quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Sem Temor do Além-Túmulo



Em todos os tempos, o homem tem especulado o profundo mistério da morte, porque a cessação da vida e a condição do além-túmulo lhe proporcionam um dos mais apaixonados problemas, que a filosofia, a Ciência e a teologia, respectivamente, tem procurado resolver.

Em que pesem os esforços realizados por estas disciplinas, porém, e as doutrinas sustentadas pelas diversas modalidades do cristianismo popular, não se tem conseguido trazer paz aos espíritos perturbados de milhares de pessoas, que vivem na incerteza ou experimentam grande sensação de angústia pelo temor da morte e do além-túmulo.

Não obstante, o plano divino para a família humana é que seus membros vivam felizes e tranquilos. A tônica do cristianismo verdadeiro, tal como desponta nas Sagradas Escrituras, é uma vida de gôzo e paz, muito embora os problemas comuns a todos os homens. S.Paulo descreve a condição do homem que se acha em harmonia com Deus e que abraça o evangelho, com estas palavras: “Quanto ao mais, irmãos meus, alegrai-vos sempre no Senhor.” (Filipenses 3:1). E reitera mais adiante este simpático conceito:”Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, alegrai-vos…Não andeis anciosos de coisa alguma…E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus.” (Filipenses 4:4-7).

Tanto estes parágrafos, como dezenas de outros que os escritores bíblicos deixaram registrados, falam de uma paz abundante, de uma confiança sem limite na bondosa direção e no amor de Deus, de um gôzo autêntico, que somente conhece aquele que tenha feito de Jesus o pensamento orientador de sua vida.

Assim pois, o temor do além-túmulo se torna irrazoável para o cristão, e obedece a um desconhecimento da verdade evangélica e das múltiplas provisões divinas para o bem do homem. Na realidade, as dúvidas, a confusão e a ignorância popular sobre um assunto tão ligado à vida, como é a morte e a condição do além-túmulo, estão muito generalizadas.

Ante a Incerteza do Desconhecido

Quantas vezes, ante o rosto hirto de um amigo ou ente querido, jazente nos braços da fria noite, talvez arrebatado de forma repentina de nossa companhia, tenhamos formulado as seguintes perguntas: – Que será dele? Teminou tudo? Se não, para onde vão os mortos? Podemos comunicar-nos com eles? Voltarão a viver algum dia?

O poeta também expôs esse mesmo problema em versos que nos deixam pensativos com sua dúvida cadenciosa:

“Volta o pó ao pó?
Volta a alma ao Céu?
Tudo é vil matéria,
podridão e lodo?
Não sei, porém há algo
que explicar não posso,
que tanto me infunde,
repugnância e nojo…”

Nos remotos albores da história, Jó, um dos primeiros e mais notáveis patriarcas bíblicos, formulava a si mesmo esta pergunta no formoso poema que constitui seu livro: “O homem, porém, morre, – afirmava ele, e fica prostrado; expira o homem, e onde está?…Morrendo o homem, porventura tornará a viver?” (Jó 14:10 e 14).

O apogeu extraordinário que está conseguindo em nossos dias o espiritismo, com sua dourada promessa de resolver este grave problema e pôr em comunicação o mundo dos vivos com o dos mortos, revela a magnitude do temor ao além; ao mesmo tempo, demonstra quão sedutor e quão profundamente arraigado está na alma o anelo de desvendar o mistério da morte.

E sendo assim, em torno da condição do ser humano no além-túmulo e a possibilidade de que a porta deste mistério seja franqueada aos vivos, assim como em torno da idéia de que os mortos voltam a viver, tem-se tecido uma série de conceitos e hipóteses que se foram evoluindo com o correr do tempo, daí resultando posições matafísicas, dogmas teológicos, teorias pseudo-científicas e doutrinas espiriritualistas, não obstante as quais, a humanidade ficou tão na penumbra como se encontrava em suas origens.

Após as grandes guerras do século passado, este afã dos homens de comunicar-se com seus mortos, intensificou-se muito, dando lugar a esforços sinceros por consegui-lo, até mesmo por parte de homens de ciência e inventores, como T.A.Edison, que tentou construir um receptor suficientemente poderoso e sensível, para poder captar as mensagens dos supostos espíritos humanos desprendidos de seus corpos por ocasião da morte.

O certo é que, seja pela influência do espiritismo e demais correntes espiritualistas que ensinam a transmigração das almas e sua reencarnação, seja pela do cristianismo popular que fala da existência de um Céu, um purgatório ou inferno para onde vão as almas assim que morrem os humanos, tem-se generalizado o conceito de que a alma é imortal. Não é nosso propósito estender-nos aqui na evolução histórico-filosófica do conceito e natureza da “alma imortal”, conceito este pelo qual concluiram os diferentes sistemas espiritualistas e o cristianismo popular. Forçosos é reconhecer que não ganharíamos muito com isso.

Um problema de tal transcendência como o que nos ocupa, nem o estudo histórico e filosófico, nem a investigação científica são capazes de trazer luz. A inteligência e o raciocínio humanos, deixados com seus únicos recursos, podem dar ao assunto as mais díspares soluções, sem chegar nunca à absoluta certeza de haver alcançado a verdade de forma fidedigna e incontrovertível.

Num tema tão debatido e que de forma tão genérica foge à experiência do homem, o critério de autoridade humana é de todo insuficiente. A solução definitiva não se poderá conseguir recorrendo à opinião dos filósofos, às hipóteses dos homens de ciência, e tampouco, às declarações dos teólogos das mais altas esferas do espiritualismo.

Uma Fonte mais que Humana

Torna-se indispensável recorrer a uma fonte mais que humana: A Palavra de Deus, as Sagradas Escrituras, que contém de forma pura nada menos que a revelação da verdade divina, e que portanto, nos oferece a solução para os grandes mistérios da vida.

Sim, essa fonte inspirada, que tem demonstrado ser digna de nossa mais absoluta confiança, devido ao admirável e preciso cumprimento de suas maravilhosas profecias que prediziam o curso da história com milhares de anos de antecipação; esse livro extraordinário e fundamental do cristianismo que, por haver sido divinamente inspirado, resolve os enigmas cardinais da alma, aclara também esta grande dúvida do coração, e desanuvia esta tremenda incógnita, infundindo-nos paz, confiança, consolo e segurança.

Somente o criador da vida se acha capacitado para aclarar todos os mistérios do coração, e o fez com clareza através de Sua Palavra. Portanto, passemos a analisar o que a própria Bíblia ensina acerca do estado dos mortos e das possibilidades que temos de obter a imortalidade.

Alma e Espírito

Em primeiro lugar, temos que elucidar uma questão fundamental. Que é alma, e que é espírito, segundo as Escrituras Sagradas?

Para responder a estas perguntas necessitamos desembaraçar-nos de um conceito que se tem arraigado profundamente na consciência popular e que, herdado do paganismo, e transmitido pela filosofia grega ao cristianismo decadente, que rapidamente se vai distanciando dos ensinamentos originais revelados na Sagrada Escritura, plasmou na mente do povo a idéia de que a alma ou espírito é uma entidade consciente, pensante, indestrutível e eterna que se desprende do corpo e continua vivendo, gozando, sofrendo, após a morte.

O fato é, sem dúvida, que em nenhuma parte das Sagradas Letras achamos o mais leve pretexto para essa crença tão identificada com esta maneira de pensar. A palavra alma é traduzida dos vocábulos hebraicos no Antigo Testamento: NEPHESH e N`SHAHMAH, e de um vocábulo grego no Novo Testamento> PSUCHê. Todos estes vocábulos são traduzidos de diferentes maneiras numa multidão de passagens bíblicas, porém através dessas versões revela o sentimento mais fundamental e primário de CRIATURA, PESSOA, VIDA.

Por outro lado, é notável que nenhuma passagem da Escritura fale da alma como imortal ou eterna; antes pelo contrário, numa grande quantidade de textos da Bíblia achamos referência à morte e à mortalidade da alma. Para ilustração citaremos apenas três:

a) “A alma que pecar, essa morrerá” (Ezeq 18:4)

b) “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mateus 10:28)

c) “A sua alma morrerá na tempestade” (Jó 36:14 -Trad. de Matos Soares).

De maneira que é categórica a conclusão de que, na revelação divina, não se estabelece a existência de uma alma imortal.

Por outro lado, a palavra ESPÍRITO traduz-se no Antigo Testamento do vocábulo hebraico RUAHH, e no Novo Testamento da palavra grega PNEUMA, e o sentido primário e fundamental de ambos os termos é ALENTO, SOPRO, RESPIRAÇÃO.

Nem a palavra alma nem o vocábulo espírito, tais como são usados na Bíblia, dão margem a entender que se refiram a alguma entidade que se pode desprender do corpo na morte, continuando a viver, pensando, sofrendo, reencarnando-se etc.

O Processo de Formação do Ser Humano e sua Desintegração

Para que possamos captar o sentido preciso destes dois vocábulos chaves, para a solução do problema que nos ocupa, vejamos como são empregados numa passagem bíblica clássica, muito interessante porquanto descreve o processo de formação do ser humano: “Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego [original N´SHAHMAH: ESPÍRITO] de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gênesis 2:7).

Daqui se depreende com clareza que o espírito é o fôlego, alento ou sopro de vida que o criador fez desprender de Si mesmo para infundi-lo no corpo, o soma, a matéria cósmica modelada por Suas mãos, o que resultou numa alma vivente, um ser vivo, ou seja uma pessoa.

Ao descreveras Sagradas Escrituras o processo inverso da criação do homem, querdizer, o processo da morte, confirma a correta compreensão desta verdade, pois fala que “o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Ecles. 12:7). E o Salmo 104 (verso 29) diz: “Se lhes cortas a respiração, morrem, e voltam ao seu pó”.

Efetivamente, assim como ao criar o homem Deus infundiu o espírito de vida ou alento vital na matéria inerte, feita de pó e de terra, e poresse espírito o corpo, composto de matéria organizada, porém hirta, se converte em pessoa viva ou alma vivente, quando o homem morre, o corpo (pó) volta para a terra, se decompõe e se transforma em terra. A morte ocorre, por seu turno, porque o espírito, ou seja o sopro de vida que procede de Deus, volta a Deus que o deu.

Este duplo processo é perfeitamente ilustrado pelo que ocorre com a luz elétrica. A luz ou lâmpada apagada é o corpo hirto. A corrente é o espírito ou alento de vida que procede de Deus. A lâmpada ligada, que desprende luz, é a alma vivente. Movemos a chave, dando passagem à corrente que chega à lâmpada, e esta se liga. Deus move a chave do Seu poder enviando a corrente vital, e o corpo se converte num ser vivo, uma alma vivente. Voltamos a fechar a chave cortando a corrente, e a luz se apaga. Deus retirado organismo Sua corrente vital, o espírito ou sôpro de vida que volta à grande central, e o homem morre, deixa de ser, e seu corpo volta para o pó.

Se isto é certo, depois da morte não há nenhuma parte do ser humano que continue vivendo, e portanto a condição do além-túmulo é de absoluta inconsciência, semelhante ao sono são e profundo.

Condição do Além-Túmulo

Quando o Senhor Jesus falou da morte de Lázaro, enquanto se achava a caminho para ressuscitá-lo, disse a Seus discípulos: “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo” (João 11:11). E em Eclesiastes (capítulo 9, versos 5 e 6) Lê-se: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não tem eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol”.

De acordo com esta doutrina de absoluta inconsciência do homem após a morte, o Salmo 146, verso 4, declara: ” Sai-lhes o espírito e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia perecem todos os seus desígnios”.

Em nenhuma parte da revelação divina se fala de um purgatório, nem de um inferno para o qual os homens vão logo após a sua morte, nem de um Céu em que já atualmente estejam os seres santos louvando a Deus. Oportunamente analisaremos o que a Bíblia ensina referente ao Céu e ao inferno, embora já antecipamos que a doutrina de um inferno onde ardem perpetuamente por todos os séculos da eternidade homens que pecaram por setenta ou mesmo cem anos é antibíblica, contrária a toda noção elementar de justiça e converte a deus – cuja característica suprema é o amor – num Deus de crueldade infinita.

Uma verdade Consoladora

O simples ensinamento bíblico da inconsciência absoluta do homem durante o sono profundo da morte, é mais consolador e bem-aventurado que a idéia de que alguns de nossos amados estão sofrendo tormentos inenárraveis, num fogo que arde perpetuamente, com a horrenda perspectiva de que arderá, para continuar queimando-os, por todos os séculos da eternidade.

Termina então tudo com a morte? De maneira alguma. A insconsciência perfeita dos mortos continua só até o dia da ressurreição. Entre os imortais ensinamentos de N.S.Jesus, o apóstolo João registra o seguinte: “Vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição e a vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” (João 5:28-29).

Uma das verdades mais estimulantes que encontramos nas sagradas páginas é a de que esta vida é só uma oportunidade de preparo para uma eternidade feliz, numa pátria nova onde não haverá mais dor nem tristeza. Todas as profecias bíblicas culminam com a predição de um sucesso glorioso, que assinalará o fim do reino do mal e da injustiça, e a inauguração de uma ordem perfeita, numa terra transformada por Deus, para que nela habitem os seres humanos felizes que se tenham preparado para a eternidade. Esse acontecimento será o retorno majestoso de Cristo à Terra para terminar com a maldade e instaurar um reino de justiça, paz e felicidade perfeita e permanente.

Quando o apóstolo Paulo se refere a este grandioso evento escreve: “Nós os vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos Céus” (1Tess 4:15-16). Eis aí a magnífica descrição da segunda vinda de Cristo à Terra, fato iminente na época em que vivemos.

Porém, na linha seguinte, a apóstolo fala dos fatos culminantes que ocorrerão como resultado desse magno episódio da História, que é o retorno majestosos do Senhor: “E os mortos em Cristo, ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos pois” – finaliza Paulo – “uns aos outros com estas palavras” (1 Tess 16-18).

Efetivamente, não existe uma fonte maior de consolo, de esperança e de paz para o coração angustiado pelo medo do além-túmulo, que esta formosa e dupla segurança: a de que nossos mortos descansam em paz sem sofrimento algum, e que logo, quando se ouvir a trombeta do arcanjo, os que baixaram à tumba com a fé posta em Jesus, ressuscitarão gloriosos para participar de uma vida feliz e imortal.

Extraído do Livro Paz na Angústia (CPB 1967) de Fernando Chaij. 
Via Sétimo Dia

Os Três Convites da Salvação



Jesus Cristo é o autor da salvação (Hebreus 5:9), e Ele veio a este mundo para “buscar e salvar o perdido” (Lucas 19:10). Sua vida e obra tinham por objetivo chamar os pecadores ao arrependimento e estender-lhes Sua graça salvadora.

Durante o Seu ministério terrestre, Cristo convidou homens e mulheres a se tornarem súditos do Seu reino. Porém, dentre todos os convites que Ele fez aos pecadores seres humanos, talvez não haja outros tão significativos como os que o evangelista Mateus registrou no seu evangelho, e que representam o chamado ao ingresso nas três fases do processo de salvação.

“Vinde após Mim” (Mateus 4:19).

Pedro e André, seu irmão, seguiam seus labores quotidianos, como pescadores no mar da Galiléia, quando Cristo deles se aproximou e os convidou para serem Seus seguidores. “Vinde após Mim…” – eis o Seu misericordioso convite! “Então eles deixaram imediatamente as redes, e O seguiram” (Mateus 4:20).

De igual forma, o pecador que segue sua própria vontade é convidado a deixar essa direção centralizada no “eu”, para tornar-se um seguidor de Cristo. (ver Mateus 16:24, 10:38).

Quando, contritos e arrependidos, submetemos nossa vontade ao divino Mestre, nossos pecados são perdoados, somos salvos da culpa do pecado, e Deus nos justifica através de Cristo; porque “perdão e justificação são uma e a mesma coisa” [1].

Somos então promovidos do império das trevas para sermos cidadãos do reino de Cristo (Colossenses 1:13-14). Isto não envolve apenas uma troca de cidadania, mas também de filiação. Sendo “por natureza filhos da ira” (Efésios 2:3), tornamo-nos agora filhos do celeste Pai, por adoção (Gálatas 4:4-7), o que resulta em profunda e genuína paz interior (Romanos 5:1).

Esta experiência, a Justificação, ocorre num instante apenas, quando aceitamos a Cristo como nosso Salvador e somos colocados num correto relacionamento com Deus, no caminho da salvação.

“Vinde a Mim…e aprendei de Mim” (Mateus 11:28-29)

Cristo, porém, não nos chama para um mero contato esporádico, mas para uma vida de discipulado e de constante comunhão com Ele. “Vinde a Mim…e aprendei de Mim” eis o Seu gracioso convite ! E o apóstolo Paulo acrescenta: “Ora, como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nEle” (Colossenses 2:6).

É exatamente neste aspecto da salvação que milhares de cristãos têm falhado – aceitaram a Cristo com sinceridade de coração, mas não mais permanecem nEle. Sua experiência cristã é resumida apenas ao primeiro e único encontro com Cristo; entretanto, a Santificação “não é obra de um momento, de uma hora, de um dia, mas da vida toda. Não se alcança com um feliz vôo dos sentimentos, mas é o resultado de morrer constantemente para o pecado, e viver constantemento para Cristo” [2]. Na verdade, “santificação é a obra de uma existência, seja ela longa ou curta” [3]. Para o ladrão na cruz foram apenas algumas horas; para Enoque, mais de três séculos. Não importa qual seja o período de duração, uma coisa é certa: sem a santificação “ninguém verá a Deus” (Hebreus 12:14).

Santificação é comunhão com Deus. “Temos apenas uma fotografia perfeita de Deus, e esta é Jesus Cristo” [4]. Em constante comunhão com Cristo, somos salvos do poder do pecado. Contemplando o Seu amorável semblante e ouvindo Sua terna voz “de fé em fé” (Romanos 1:17), recebemos “graça sobre graça” (João 1:16) e vamos sendo transformados “de glória em glória na Sua própria imagem” (2 Coríntios 3:18), “até que a graça se perca na glória” e sejamos tais quais o nosso Mestre.

Não ! A vida cristã não é uma vida de incerteza e insegurança. “Aquele que tem o Filho tem a vida”, vida eterna ! (1 João 5:12).

“Vinde Benditos de Meu Pai” (Mateus 25:34).

Dentro em breve Jesus Cristo se manifestará nas nuvens do céu com poder e glória para a salvação dos Seus filhos. “Vinde benditos de meu Pai ! entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” – eis então o Seu glorioso convite ! E “transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar dos olhos” (1 Coríntios 15:51-52), para sermos salvos da presença do pecado.

Esta experiência, a Glorificação, ocorrerá “num momento”, mas suas consequências serão tão vastas como a própria eternidade. Será uma gloriosa cena ! Um glorioso reino, com gloriosos súditos – os vencedores eternos amigos de Cristo ! “A rebelião não se levantará segunda vez. Jamais poderá entrar o pecado no Universo. Todos estarão por todos os séculos garantidos contra a apostasia” [5].

Porém os convites de Cristo para a salvação são sequenciais – a Glorificação será a consequência da Santificação, e esta, por sua vez, é precedida pela Justificação. Portanto, só ouvirão o convite final da salvação aqueles que aceitaram os dois primeiros que o antecedem. Mas para aqueles que hoje abrirem a porta do seu coração para Cristo, aceitando-O como Salvador e Senhor de sua vida, vivendo em constante comunhão com Ele, dentro em breve os portais de pérola da Nova Jerusalém se abrirão de par em par, e ouvirão então as inefáveis palavras do Salvador, convidando-os para o Lar Eterno: “Vinde Benditos de Meu Pai…”.

“Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque havemos de vê-Lo como Ele é. E a si mesmo se purifica todo o que nEle tem esta esperança, assim como Ele é puro” (1 João 3:2-3).

Referências

1. Comentários de Ellen G.White, SDA Bible Commentary, vol 06, pág 1070.
2. Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, pág 560.
3. Leola Rosenvold, Ministry, Junho de 1976, pág 42.
4. Comentários de Ellen G.White, SDA Bible Commentary, vol 07, pág 906.
5. Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, (Ed. pOpular, pág 22).

Texto de autoria de Alberto Ronald Timm, publicado na Revista Adventista brasileira de Maio de 1983.

Ver a Deus

Um fato surpreendente: o primeiro “óculos de sol” foi desenvolvido na China aproximadamente em 1430 dC, usando fumaça para tingir as lentes. Ironicamente, a principal função desses vidros escurecidos não era reduzir o brilho solar! Em vez disso, os juízes chineses rotineiramente os usavam para esconder as expressões dos olhos no tribunal. Sua avaliação das provas seria credível apenas se mantidas em segredo até a conclusão do julgamento! Óculos de sol eram ainda usados pela polícia para esconder seus olhos dos suspeitos enquanto examinavam as provas. A Bíblia ensina que temos um juíz celestial que tudo vê, incluindo os pensamentos de nossos corações. Precisamos vê-lo claramente também!
Um novo ponto de vista
Quando eu estava crescendo em Nova Iorque, era uma coisa “legal” zombar da polícia com os meus amigos. Nós os chamavámos de “porcos”. Tínhamos grande orgulho em compartilhar histórias de como havíamos insultado um policial sem sermos apanhados. Uma vez, enquanto eu estava dirigindo um carro roubado, Eu fui até ao lado de um policial e perguntei-lhe sobre como chegar em certo lugar, apenas para que mais tarde um amigo e eu pudéssemos zombar de sua estupidez. Policiais eram o “inimigo”.
Mas minha atitude sobre a polícia mudou numa noite quando, folheando os canais de televisão, aconteceu de eu ver uma notícia muito gráfica.
Um edifício estava em chamas. A câmera capturava todo o drama dos bombeiros saindo correndo para salvar vidas e pulverizando água sobre o edifício. As pessoas estavam tentando subir ao telhado em uma escada. Em seguida, outra câmera focava a entrada principal do edifício que estava condenada, envolvida em chamas com a fumaça se erguendo para fora das janelas e portas.
De repente, um policial saiu correndo pela porta com um cobertor em seus braços. Fumaça estava saindo de sua roupa chamuscada. O bombeiro ferido correu entre a multidão até uma clareira, onde colocou o pacote na grama e o desembrulhou. Dentro havia um bebê inconsciente. Ignorando a dor de suas queimaduras, o bombeiro administrou respiração artificial, buscando reavivar a criança.
Meu conceito sobre os policiais como inimigos mudou radicalmente quando eu vi o homem disposto a arriscar sua vida para salvar o povo que servia. Logo percebi que talvez eu era o bandido e os policiais eram os mocinhos.
A mesma coisa acontecia em relação a Deus. Por muitos anos, eu pensei que Deus estava contra mim – um grande policial em cima no Céu, observando e esperando para me ver fazendo algo de errado para que pudesse baquear-me com Seu cassetete! Ele estava lá apenas para restringir a minha felicidade. Mas então eu vi uma nova imagem de Jesus morrendo para me salvar. João 10:10 diz: “Eu vim para que [vocês] tenham vida, e … tenham em abundância”, e percebi que Jesus quer nos fazer desistir somente das coisas que nos machucam!
Está nos Olhos
Simular um centésimo de segundo do processamento completo de uma única célula nervosa do olho humano requer vários minutos de tempo de processamento em um supercomputador. O olho humano tem 10 milhões ou mais de tais células em constante interação umas com as outras de maneiras complexas. Isso significa que seria necessário um mínimo de 100 anos de processamento em supercomputadores para simular o que acontece no seu olho diversas vezes a cada segundo. (Fonte: Associação Missouri para a Criação).
Noventa por cento de toda a informação que entra em nossos cérebros vem através de nossos olhos. A maioria de nós considera a visão o mais importante dos nossos cinco sentidos. Mesmo Jesus compara os nossos olhos a compreensão e discernimento espiritual, dizendo que, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova” (Mateus 15:14). Um dos milagres freqüentes de Jesus era restituir a visão aos cegos.
Eu acho que a razão pela qual muitas pessoas têm problemas em serem cristãs e permanecerem cristãs é que elas não sabem por onde começar. Onde quer que eu vá, eu pergunto às pessoas o que elas acham que é o primeiro passo para a salvação. Mesmo as pessoas que tem sido membros da igreja por 50 anos geralmente dizem que os passos são: se arrepender, crer, aceitar e confessar que você é um pecador. Mas eu não acredito que qualquer um destes sejam o passo número um! O primeiro passo no processo de salvação sempre começa com a visão do Senhor, em Sua santidade e de nosso Salvador na cruz.
Vendo a Cristo
João 1:29 nos diz que um dia, quando João Batista avistou Jesus caminhando pelo rio Jordão, apontou para ele e disse: “Eis! O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Mais tarde, dois dos discípulos de João, disseram a Jesus: “Mestre, onde moras?” (V. 38). E Jesus disse-lhes: “Vinde e vede”. Nesse mesmo capítulo de João, quando Felipe veio ao encontro de Natanael, ele disse: “Encontramos o Messias, Jesus de Nazaré” (parafraseado).
Natanael não discutiu. Felipe então o chamou: “Vinde e vede” (v. 46). Na verdade, apenas no primeiro capítulo de João, há mais de 26 referências à luz e a vista! Até quando vamos ao final dos Evangelhos e olhamos para o ladrão que morreu na cruz ao lado de Jesus, encontramos todas as etapas da salvação. Ele viu Jesus pendurado na cruz. Ele provavelmente ouviu Jesus dizer: “Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem.” (Lucas 23:34-42).
O ladrão viu todos esses atos de bondade sem hostilidade ou agressividade, e viu a bondade de Deus ajudar-lhe a se tornar consciente de sua própria maldade. Você vê, a Bíblia nos diz que é a bondade de Deus que nos conduz ao arrependimento. “Com os ouvidos eu ouvira falar de ti; mas agora te vêem os meus olhos. Pelo que me abomino, e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42:5-6).
Mesmo o apóstolo Paulo foi convertido em conseqüência de ver Jesus na estrada para Damasco (Atos 9:1-9).
Agora você pode estar pensando: Será que Jesus não disse claramente: “Felizes são aqueles que não viram e creram? “(João 20:29). Sim, Ele disse. Mas ele falava de pessoas que continuam exigindo algum sinal físico ou uma visão 3-D. Mas quando eu falo da visão de Deus aqui, Eu não estou sugerindo que você jejue e ore até que você tenha alguma visitação angelical ou uma revelação pessoal do Todo-Poderoso, em Technicolor.
Eu estou falando sobre os olhos da fé que O vêem em Sua Palavra.
Claro que, quando Jesus ressuscitou dos mortos, a Bíblia diz que os discípulos ficaram radiantes quando O viram (veja João 20:20).
Da mesma forma, como cristãos, nossa maior alegria vem de ver que o Senhor está vivo e sempre conosco!
Escalando uma árvore
A Bíblia nos diz que Zaqueu queria tanto ver Jesus, quem Ele era, que subiu em uma árvore (cf. Lc 19:1-10). Quando ele viu a bondade de Jesus, e quando viu que Jesus o aceitava, então ele viu seus próprios pecados. Ele se arrependeu, confessou, e estava disposto a pagar de volta com juros. E Jesus disse que a salvação viera a ele. Tudo isso aconteceu muito rapidamente depois que ele viu o Senhor. No entanto, acredito que apesar de Zaqueu ter visto pela primeira vez o Senhor depois que ele subiu em uma árvore, sua visão mais clara do Senhor veio quando Jesus subiu na cruz e morreu por ele! Aliás, o nome Zaqueu significa “puro”, e Jesus não disse: “Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus”? (Mateus 5:8). Quando vemos Deus na cruz, então estamos mais dispostos a amá-Lo e servi-Lo. Este é o primeiro passo – ver à Deus!
Você é o que você vê
Eu realmente me preocupo com as pessoas jovens de hoje. Ao longo da minha infância, tive o que eu considero normal, heróis americanos. Eu sempre me imaginei sendo como Daniel Boone e Davy Crockett. (Confesso, porém, houve um período em minha vida quando eu esperava que eu pudesse ser como o Superman!)
Hoje, os heróis dos jovens são muitas vezes personagens de desenhos animados ou mutantes diabólicos. Ou pior ainda, estrelas do rock drogadas, cheias de tachas de metal e tatuagem. O provérbio popular: “Você é o que você come”, é também verdade em relação a sua ingestão mental.
Há um princípio bíblico de que nós nos tornamos como o que nós adoramos ou contemplamos. “Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (2 Coríntios 3:18). Acho que essa é a razão principal para todo o comportamento violento e instável em nossos jovens. Eles passam muito tempo assistindo à violência, engano e sexo na televisão, o que não pode ajudá-los, mas tem algum efeito definitivo em suas vidas. Você é o que você vê.
Ser ou Não Ser, Elvis?
Nascido em uma casa modesta, de dois quartos, Elvis Presley se tornaria o artista mais famoso do mundo. Ele vendeu tantos álbuns que você poderia colocar cada um deles, lado a lado na linha do equador e dar a volta ao mundo quatro vezes.
Com fortes raízes cristãs, Elvis freqüentemente citava seu livro favorito, a Bíblia. Seu verso favorito era 1 Coríntios 13:1. Mas a ascensão meteórica de Elvis para a fama foi muito menos impressionante do que seu último mergulho nas trevas.
O outrora enérgico e saudável Presley sofreu uma parada cardíaca relacionada à drogas em sua casa em Memphis, onde o comer em excesso,  o uso de drogas, e outros auto-abusos eram galopantes. Quando ele morreu, Elvis tinha ganhado cerca de US $ 250 milhões, mas seus bens foram avaliados  em menos de US $ 10 milhões. Outro famoso verso que supostamente o assombrou mais tarde em sua vida foi Mateus 19:24. Seu extravagante e idolatrado estilo de vida ainda hoje é celebrado. Elvis Presley Enterprises Inc. faz mais de US $ 50 milhões por ano a partir de licenciamento de imagens “do rei”.
Algum tempo atrás, eu estava pregando em uma pequena igreja no norte da Califórnia. Após o serviço, minha esposa e eu fomos convidados para casa de um membro para o jantar. Outro convidado, chamado Joe, era muito interessante, e logo relatou um testemunho trágico.
Quando Elvis Presley estava no início de sua carreira, Joe foi a um concerto e se impressionou com a forma como todas as mulheres respondiam, Elas caíam, tiravam suas roupas, e desmaiavam quando Elvis girava sua pélvis e cantava. Alguma coisa estalou na mente de Joe, e ele pensou: “Eu gostaria de ser como Elvis Presley.”
(Quando eu era criança, minha mãe costumava escrever canções para Elvis Presley, então eu o vi um par de vezes em pessoa. Felizmente, eu não fiquei tão impressionado!)
Não muito tempo depois de ver Elvis, Joe foi para casa e comprou todos os seus discos. Colou nas paredes de seu quarto pôsteres de Elvis. Pintou o cabelo de preto e comprou uma guitarra. Ele ficava horas na frente do espelho tentando parecer e cantar como Elvis. Ele escutava os discos de novo e de novo, e nunca se cansava de ouvir seu ídolo.
Toda vez que Elvis tinha um show dentro de 400 milhas, Joe estava lá! Ele assistiu todos os filmes do cantor, encheu sua casa com a parafernália de Elvis, e o que é ainda mais patético, ele fez isso durante 20 anos. Pense nisso, 20 anos idolatrando, imitando, e adorando Elvis Presley!
No momento em que Elvis morreu, Joe tornou-se tão bom em imitar-lhe que começou a trabalhar em casas noturnas de todo o país. Ele começou a fazer milhares de dólares por semana com sua imitação de Elvis. Pessoas que o viram disseram que era estranho, porque ele cantava e tocava violão como Elvis, andava como Elvis, e se parecia com Elvis.
Quando me encontrei com Joe, ele estava se aproximando dos 50 anos de idade, e Elvis estava morto há mais de 10 anos. No entanto, Joe ainda estava fazendo até $ 10.000 por shows no Oriente imitando Elvis Presley.
Joe tinha vindo para a igreja nesta pequena cidade com a esperança de romper com sua antiga vida. Ele tinha raízes cristãs quando criança. Ele me disse: “Eu nem mesmo tenho a minha própria identidade. Eu tenho vivido como outra pessoa por tanto tempo que eu não sei quem eu sou.” Assim, após um curto período de tempo tentando ir à igreja, Joe sentiu que não tinha mais nada para voltar a cair e voltou a imitar Elvis.
Eu não o pude ajudar mas pergunto que tipo de igreja teríamos se todos nós “idolatrássemos” Jesus Cristo da forma como Joe idolatrava Elvis Presley. Ele é a única pessoa na Bíblia, que somos incentivados a adorar e imitar. Se gastarmos todo nosso tempo contemplando melancolicamente ídolos de Hollywood ou assistindo a novelas, vamos ter uma confusão mental. Mas se nós gastarmos o nosso tempo olhando para Jesus a cada dia, não podemos deixar de ser como Ele!
Nós precisamos ver a Deus.
Arroto Biológico
Há muitas maneiras de ver a Deus. Sua Palavra, é claro, é a mais confiável. Mas Deus também se revela a nós através de outras pessoas e pelas coisas que Ele fez. Isaías 6:3 nos diz que as criaturas angelicais na presença de Deus clamam: “Toda a terra está cheia da Sua glória!”
Mas muitas pessoas não conseguem ver o Senhor pelas coisas que Ele fez, porque sua visão foi obscurecida pela catarata da evolução.
Uma das grandes lutas que tive em aceitar a Cristo, e a Bíblia em particular, foi que eu cresci acreditando na evolução. Praticamente todas as escolas que participei ensinavam que as pessoas são nada mais do que uma estirpe altamente desenvolvida do macaco. Isso não oferece muita finalidade para a vida, não é? Se nós apenas evoluimos a partir de uma poça primordial de lama em algum lugar, e se, quando as pessoas morrem, elas apenas se tornam em adubo, então realmente não há propósito para a vida. Eu acredito que este falso ensino da evolução seja o grande responsável pela alta taxa de suicídio entre adolescentes. O que podemos esperar se dizemos a eles que a vida é nada mais do que um arroto biológico? Estou convencido de que a filosofia de todos é afetada pelo nosso meio ambiente e pelas coisas que nos cercam.
Evidências de Deus
Crescendo em uma cidade grande, eu estava sempre cercado por coisas que o homem fez. Eu ouvia o barulho de freios e o barulho do trânsito. Onde quer que eu olhasse, eu via concreto e vidro, luzes piscando, e mais coisas feitas pelo homem. Eu ia para o lugar onde eu depositava minha confiança nas pessoas. E já que as pessoas estavam me dizendo que apenas evoluimos, eu acreditava nisso.
Então, quando adolescente, passei cerca de um ano vivendo em uma caverna fora de Palm Springs, Califórnia, e lá eu comecei a ter uma perspectiva completamente diferente da vida. Eu agora estava cercado por todas as coisas que Deus criou, e isso teve uma profunda influência sobre mim.
Sempre que você olhar através de um microscópio para as coisas que os seres humanos fazem, você pode ver as falhas e erros. Mas quando você olha através do mesmo  microscópio, para as coisas que Deus fez, você vê a perfeição infinita. Nós temos duas escolhas. Mesmo os cientistas sabem disso. Ou estamos aqui por acidente – por coisas explodindo – ou estamos aqui por causa de um design inteligente e um plano.
Raciocínio circular e então algo
Quando ia para a escola, eu lembro de um dia perguntar a minha professora de ciências, “De onde a Terra surgiu?” Ela me disse, em essência, que a Terra surgiu do sol, quando ele explodiu e se desenvolveu em nosso sistema solar.
“Bem”, eu perguntei, “De onde o sol surgiu?” Ela disse que o sol nasceu de outra galáxia. Quando a Via Láctea foi formada, houve uma explosão fora dela de duas massas de gases que correram em direção uma à outra e explodiram.
Mas então me perguntei: “De onde foi que as massas de gases vieram?”
Eu sei que não soa científico dizer que a matéria pode criar a si mesma, mas em última análise, mesmo os cientistas têm de reconhecer que algo sempre existiu. Podemos olhar para toda a organização e design que vemos ao nosso redor e crer que tudo surgiu a partir de partículas de gases que sempre existiram, e começaram a explodir, ou podemos crer que existe um Deus inteligente, um Criador, e que Ele sempre existiu. Eu acho que é mais lógico acreditar que minhas raízes remontam a um Pai Celestial amoroso - e não a duas massas de gases e partículas flutuando por aí no universo que colidiram acidentalmente um dia e explodiram.
Uma flor, uma única célula, e a cidade de Nova York
Quando você olha para todos os elementos da natureza, mesmo as pessoas inteligentes precisam concordar que existe um Plano Mestre. Uma amiga minha, a Dra. Lolita Simpson, se aproximou de mim um dia para mostrar-me uma flor. Ela disse, “Doug, eu quero lhe mostrar uma coisa. Vê esta flor?
Eu pensei: “Isso não é doce, esta querida senhora vai me mostrar uma flor”. Mas ela mostrou-me através dos olhos de uma cientista. Ela disse: ”Agora aqui você vê cinco pétalas, e elas estão cercadas por cinco folhas, e no interior estão cinco pequenas hastes, e tudo isso é perfeitamente simétrico. Existe organização, projeto, e fragrâncias também. Isso nunca poderia acontecer por acaso.”
Design, organização e plano não surgem do caos. Isso seria como sugerir que você poderia jogar uma bomba em um ferro-velho e obter um ônibus espacial, quando a poeira assentasse, ou que você poderia atirar uma granada em uma loja de impressão e obter uma Enciclopédia Britânica! A forma mais simples da vida de uma única célula, quando cuidadosamente estudada, revela uma maior complexidade do que a cidade de Nova York na hora do rush!
Deus na Família
Mesmo que pudéssemos chegar ao lugar onde nós acreditamos que tudo evoluiu, e se micro-organismos apenas começam a se dividir, dividindo-se e crescendo em grandes formas de vida, então eu me pergunto de onde surgiu a necessidade do masculino e feminino? Quando as pessoas se preparam para começar uma família, porque elas apenas não começam a se dividir e dividir? Não é assim que eles dizem que tudo aconteceu? Por que haveria sempre a necessidade de dois sexos totalmente diferentes, masculino e feminino, que não poderiam se reproduzir sem um ato de amor e de cooperação?
E sobre os pássaros? Eu sou piloto, e conheço um pouco sobre design aerodinâmico. Voltando para quando eu acreditava na evolução, eu era de alguma forma capaz de imaginar essas criaturas do mar desenvolvendo lentamente os braços e pernas e rastejando cada vez mais para fora da água por longos períodos de tempo. Mas eu sempre tive um problema imaginando lagartos correndo para fora dos penhascos, tentando desenvolver um design aerodinâmico com penas e ossos ocos, antes de bater no chão. E então, se tivessem batido no chão e sobrevivido, como eles poderiam passar isso aos seus descendentes?
Depois de serem chocados, muitos pássaros desenvolvem penas e saltam para fora do ninho. Então, bingo, eles sabem como voar e se jogar nas correntes de ar sem terem nenhuma aula disso.  A minúscula lagarta tece um casulo em torno de si, e dentro de poucas horas depois ela emerge, bombeia o sangue em suas asas novas, faz isso algumas vezes, e sai para se jogar ao ar. A sugestão de que todas estas coisas acontecem por acaso parece ainda mais absurda e ultrajante.
Uma poça de óleo
Dois amigos estavam caminhando num estacionamento juntos. Um deles acreditava na criação e em Deus, e o outro acreditava na evolução. O evolucionista disse ao seu amigo criacionista, “Oh, eu vejo que você tem um carro novo! Onde você o conseguiu?”
Seu amigo Cristão astutamente respondeu: “Bem, eu saí na minha garagem um dia e lá estava aquela poça de óleo. Deixei-a sozinha. Durante um período de semanas, enquanto eu observava, gradualmente, um skate escorreu para fora da calçada, então ele lentamente evoluiu para um Fusca. Eu o dirigi por um tempo e logo se transformou em um Honda Accord e, finalmente, desenvolveu-se nesta Ferrari! “
É claro que o evolucionista respondeu: “Pára com isso! De onde você tirou seu carro?”
Seu amigo criacionista disse: “Agora espere um segundo. Você não acredita que o meu carro escorreu para fora da calçada, porque você sabe que quando vê um carro com a organização, design, planejamento e sistemas de trabalho, em algum lugar há uma montadora. Só porque todos os carros diferentes e todos os diferentes veículos viajando na estrada tem pneus, faróis e limpa pára-brisas não significa que um evoluiu do outro. Um Ford não evoluiu de um Chevy, e um Chevy não evoluiu de um Chrysler. Todos eles compartilham coisas em comum porque operam em um ambiente comum. Da mesma forma, pode haver semelhanças entre homens e macacos e outras criaturas, mas isso não significa que todos evoluíram uns dos outros. Isso significa que todos nós compartilhamos o mesmo ambiente, e assim Deus nos deu certas coisas em comum.
Ter tempo para ver a Deus
Quando você vê um carro, você sabe imediatamente que em algum lugar, existe uma montadora. O ser humano é uma máquina muito mais complexa do que qualquer automóvel, por isso do mesmo modo, sabemos que em algum lugar há um “criador de pessoas.” A Bíblia é o lugar onde Ele se revela a nós.
Em muitas de suas parábolas, Jesus volta nossa atenção para as coisas que Deus fez (Mateus 6:26). Mesmo neste mundo contaminado pelo pecado, podemos ver evidências abundantes do poder, sabedoria e amor de Deus pelas coisas que Ele criou.
Toda a terra está cheia da sua glória, e podemos ver a Deus pelas coisas que Ele fez, mas precisamos ter tempo para olhar.
Jesus diz: “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim” (João 12:32).
Quando vemos Jesus, levantado por nossos pecados, a bondade de Deus vai nos levar ao arrependimento, e nós iremos amá-Lo quando vermos como Ele nos amou primeiro (Rm 2:4; 1 João 4:19).

Fonte: Sétimo Dia

A causa primária do câncer



Sabiam que no ano de 1931 um cientista recebeu o prêmio Nobel por descobrir a CAUSA PRIMÁRIA DO CÂNCER?

Foi o senhor Otto Heinrich Warburg (1883-1970). Prêmio Nobel em 1931 por sua tese “A causa primária e a prevenção do câncer”.

Segundo este cientista, o câncer é a consequência de uma alimentação antifisiológica e um estilo de vida antifisiológico.

Por que? Porque uma alimentação antifisiológica – dieta baseada em alimentos acidificantes + sedentarismo, cria em nosso organismo um ambiente de ACIDEZ.

A ACIDEZ por sua vez EXPULSA o OXIGÊNIO das células!

Ele afirmou: “A falta de oxigênio e a acidez são as duas caras de uma mesma moeda: quando você tem um, você tem o outro.”

Outra afirmação interessante: “As substâncias ácidas repelem o oxigênio; em oposto, as substâncias alcalinas atraem o oxigênio.”

Ou seja, um ambiente ácido, sim ou sim, é um ambiente sem oxigênio.

E ele afirmava que: “Privar uma célula de 35% de seu oxigênio durante 48 horas, pode convertê-la em cancerígena.”

Ainda segundo Warburg: “Todas as células normais tem como regra absoluta o oxigênio, porém as células cancerosas podem viver sem oxigênio – uma regra sem exceção.”

E também: “Os tecidos cancerosos são tecidos ácidos, enquanto que os saudáveis são tecidos alcalinos.”

Em sua obra “O metabolismo dos tumores”, Warburg demonstrou que todas as formas de câncer se caracterizamn por duas condições básicas: a acidose (acidez do sangue) e a hipoxia (falta de oxigênio). Também descobriu que as células cancerosas são anaeróbias (não respiram oxigênio) e NÃO PODEM sobreviver na presença de altos níveis de oxigênio; em troca, sobrevivem graças a GLICOSE sempre que o ambiente está livre de oxigênio… Portanto, o câncer não seria nada mais que um mecanismo de defesa que tem certas células do organismo para continuar com vida em um ambiente ácido e carente de oxigênio.

Resumindo:

Células sadias vivem em um ambiente alcalino e oxigenado, o qual permite seu normal funcionamento:

Células cancerosas vivem em um ambiente extremamente ácido e carente de oxigênio:

IMPORTANTE:

Uma vez finalizado o processo da digestão, os alimentos de acordo com a qualidade de proteína, hidrato de carbono, gordura, minerais e vitaminas que fornecem, gerarão uma condição de acidez ou alcalinidade no organismo.

O resultado acidificante ou alcalinizante se mede através de uma escala chamada PH, cujos valores se encontram em um nível de 0 a 14, sendo PH 7, um PH neutro.

É importante saber como os alimentos ácidos e alcalinos afetam a saúde, já que para que as células funcionem de forma correta e adequada, seu PH deve ser ligeiramente alcalino. Em uma pessoa saudável, o PH do sangue se encontra entre 7,40 e 7,45. Leve em conta que se o PH sanguíneo caísse abaixo de 7, entraríamos em estado de coma próximo a morte.

Então, que temos a ver com tudo isto?

Alimentos que acidificam o organismo:

* Açúcar refinado e todos os seus subprodutos – o pior de tudo: não tem proteínas, nem gorduras, nem minerais, nem vitaminas, só hidrato de carbono refinado que estressa o pancreas. Seu PH é 2,1, ou seja, altamente acidificante

* Carnes – todas

* Leite de vaca e todos os seus derivados – queijos, requeijão, iogurtes, etc.

* Farinha refinada e todos os seus derivados – massas, bolos, biscoitos, etc.

* Produtos de padaria – a maioria contém gordura saturada, margarina, sal, açúcar e conservantes

* Margarinas

* Refrigerantes

* Cafeína – café, chás pretos, chocolate

* Álcool

* Tabaco

* Remédios, antibióticos

* Qualquer alimento cozido – o cozimento elimina o oxigênio e o transforma em ácido – inclusive as verduras cozidas.

* Tudo que contenha conservantes, corantes, aromatizantes, estabilizantes, etc.

Enfim: todos os alimentos enlatados e industrializados. Constantemente o sangue se encontra autorregulando-se para não cair em acidez metabólica, desta forma garantindo o bom funcionamento celular, otimizando o metabolismo. O organismo DEVERIA obter dos alimentos, as bases (minerais) para neutralizar a acidez do sangue da metabolização, porém todos os alimentos já citados, contribuem muito pouco, e em contrapartida, desmineralizam o organismo (sobretudo os refinados). Há que se levar em conta que no estilo de vida moderno, estes alimentos são consumidos pelo menos 3 vezes por dia, os 365 dias do ano!!! Curiosamente, todos estes alimentos citados, são ANTIFISIOLÓGICOS!!…Nosso organismo não foi projetado para digerir toda essa porcaria!!!

Alimentos Alcalinizantes

* Todas as verduras cruas (algumas são ácidas ao paladar, porém dentro do organismo tem reação alcalinizante, outras são levemente acidificantes porém trazem consigo as bases necessárias para seu correto equilíbrio); cruas produzem oxigênio, cozidas não.

* Frutas, igualmente as verduras, por exemplo o limão tem um PH aproximado de 2.2, porém dentro do organismo tem um efeito altamente alcalinizante (quem sabe o mais poderoso de todos). As frutas produzem quantidades saudáveis de oxigênio!

* Sementes: além de todos os seus benefícios, são altamente alcalinizantes, como por exemplo as amêndoas.

* Cereais integrais: O único cereal integral alcalinizante é o milho, todos os demais são ligeiramente acidificantes, porém muito saudáveis!.. Todos os cereais devem ser consumidos cozidos.

* O mel é altamente alcalinizante.

* A clorofila das plantas (de qualquer planta) é altamente alcalinizante (sobretudo a aloe vera, mais conhecida como babosa).

* Á água é importantíssima para a produção de oxigênio. “A desidratação crônica é o estressante principal do corpo e a raiz da maior parte de todas as enfermidades degenerativas”, afirma o Dr. Fereydoon Batmanghelidj.

* O exercício oxigena todo teu organismo, o sedentarismo o desgasta.

O Doutor George W. Crile, de Cleverand, um dos cirurgiões mais importantes do mundo declara abertamente:

“Todas as mortes mal chamadas “naturais”, não são mais que o ponto terminal de uma saturação de ácidos no organismo.”

Como dito anteriormente, é totalmente impossível que um câncer prolifere em uma pessoa que libera seu corpo da acidez, nutrindo-se com alimentos que produzam reações metabólicas alcalinas e aumentando o consumo de água pura; e que por sua vez, evita os alimentos que produzem acidez, e se abstém de elementos tóxicos. Em geral o câncer não se contrai nem se herda… o que se herda são os costumes alimentícios, ambientais e o estilo de vida que produz o câncer.

Mencken escreveu:

“A luta da vida é contra a retenção de ácido”.

“O envelhecimento, a falta de energia, o nervosismo, as dores de cabeça, enfermidades do coração, alergias, eczemas, urticária, asma, cálculos renais e arterioscleroses entre outros, não são nada mais que a acumulação de ácidos.”

O Dr. Theodore A. Baroody disse em seu livro “Alkalize or Die” (Alcalinizar ou Morrer):

“Na realidade não importa o sem-número de nomes de enfermidades. O que importa sim é que todas elas provém da mesma causa básica: muito lixo ácido no corpo!”

O Dr. Robert O. Young disse:

“O excesso de acidificação no organismo é a causa de todas as enfermidades degenerativas. Quando se rompe o equilíbrio e o organismo começa a produzir e armazenar mais acidez e lixo tóxico do que pode eliminar, então se manifestam diversas doenças.”

E a quimioterapia?

Não vou entrar em detalhes, somente me limito a enfatizar o óbvio: a quimioterapia acidifica o organismo a tal extremo, que este recorre às reservas alcalinas do corpo de forma imediata para neutralizar tanta acidez, sacrificando assim bases minerais (Cálcio, Magnésio, Potássio) depositadas nos ossos, dentes, articulações, unhas e cabelos. É por esse motivo que se observa semelhante degradação nas pessoas que recebem este tratamento, e entre tantas outras coisas, se lhes cai rapidamente o cabelo. Para o organismo não significa nada ficar sem cabelo, porém um PH ácido significaria a morte.

É necessário dizer que isto não é divulgado porque a indústria farmacêutica e da quimioterapia são alguns dos negócios mais multimilionários que existem hoje em dia?

É necessário dizer que a indústria farmacêutica e a indústria alimentícia são uma só entidade?

Você se dá conta do que significa isto?

Quantos de nós temos escutado a notícia de alguém que tem câncer e sempre se diz: “É…. poderia acontecer com qualquer um…”

Com qualquer um?

A ignorância justifica, o saber condena.

“Que teu alimento seja teu remédio, que teu remédio seja teu alimento.” Hipócrates

Via Minuto Profético

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Uma Reflexão Bíblica Sobre o Dia de Finados


Segundo a Enciclopédia Online Wikipédia, o Dia dos Fiéis Defuntos, Dia dos Mortos ou Dia de Finados é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de Novembro, logo a seguir ao Dia de Todos-os-Santos.
Desde o século II, os cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade de Cluny, santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos.
No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos.
O Brasil por ser um país predominantemente católico, adotou essa data como feriado nacional segundo as leis n°10.607/02 e n° 662/49.
Os protestantes e evangélicos não recomendam a oração pelos mortos por que essa doutrina é desprovida de apoio Bíblico. Já os católicos afirmam haver respaldo no Livro de II Macabeus 12,43-46, mas a canonicidade desse livro não é reconhecida pela maioria das religiões cristãs.
É durante o estado de vida, que o ser humano é convidado a aceitar a salvação pela fé em Cristo Jesus (Gal 2:16; Atos 4:12; I João 5:11-12) e aguardar o dia da gloriosa ressurreição onde Deus chamará os que dormem para devolver-lhes a vida (I Tess 4:16-17, I Cor 15:51-54). Mas não há nada que se possa fazer para ajudar alguém a aceitar essa verdade, depois de descer a sepultura.
O motivo é que para alguém ser salvo, é necessário crer em Jesus, pois sem Jesus somos pecadores perdidos (Rom 3:23; 6:23); confessar sua condição pecaminosa (I João 1:9; Miq 7:18,19) e arrepender-se dos seus pecados (Atos 3:19; I João 1:9). Porém os mortos estão inconscientes, “não sabem coisa alguma”, não pensam, nem agem (Eclesiastes 9:5, 6 e 10; Salmo 146:4). Como pode então, um morto, crer, confessar e arrepender-se em seu estado mortal?
O apóstolo João declarou em Apocalipse 14:13 – Felizes (Bem Aventurados) são os mortos que descansaram no Senhor… ou seja; durante o estado “vivo” (Racional), tomaram a decisão por aceitar o plano da salvação. A felicidade é creditada pelo fato de que um dia Deus devolverá a vida a estas pessoas e por isso, a morte é comparada para estes, como um sono.
Embora muitos no dia 02 de novembro, tenham vertido lágrimas diante dos túmulos pela ausência afetiva e pessoal de um familiar ou amigo falecido, a Bíblia não nos deixou sem esperança. A morte não será um fim em si mesma para aqueles que morreram em Cristo. Resta uma esperança a estas pessoas e a todos que crêem.
“Eis que vos digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e o que é mortal se revista da imortalidade… Então se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (I Corintios 15:51-55)
É preciso valorizar mais os vivos e não os mortos. Os vivos podem tomar a decisão por Jesus enquanto são vivos, mas os mortos já estão com o destino selados pelas escolhas que fizeram em vida. Isso não que dizer que que as boas lembranças de um falecido devam ser esquecidas. Assim como contamos lindas histórias de personagens bíblicos já falecidos, creio que existam milhares de pessoas que deixaram um bom legado e cujo testemunho ainda soa como exemplo de vida.
Certa vez uma mulher me contou que o seu esposo nunca a presenteou com flores e rosas, mas que no dia de finados, os parentes já falecidos, recebiam homenagens que ela nunca recebera durante os longos anos de vida conjugal. Essa mulher clamava por socorro: “Eu estou viva e preciso de atenção”.
Olhe ao seu redor e verás pessoas carentes de bons relacionamentos, apoio, carinho, amor, atenção, mas principalmente, de encorajamento, para “Buscarem o Senhor enquanto se pode achar…” (Isa 55:6).
Concentre os seus esforços por aqueles que ainda estão debaixo do sol (os vivos) e que almejamos encontrá-los um dia no céu. Hoje mesmo, leve a estas pessoas um presente. Pode até ser uma flor, uma rosa, mas não se esqueça do principal, o melhor presente, Aquele que é a ressurreição e a vida – Cristo Jesus.
Fonte: Nisto Cremos

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