quinta-feira, 12 de abril de 2012

Algumas perguntas sobre o Sábado (respondidas)

Pelo que vimos nos capítulos anteriores, o Sábado foi instituído por Deus, e sua mudança não está autorizada em nenhuma parte da Bíblia. A observância do Domingo é um preceito de origem humana e nada tem a ver com a Lei de Deus.
Agora nos surgem outras perguntas:
Pergunta 1
Foi o Sábado feito somente para o povo judeu? ou o Sábado é tambem extensivo a todos os Cristãos?
A Bíblia começa da seguinte maneira:
“No princípio, criou Deus os céus e a terra”. Quando a seqüência de fatos, que se seguiram a este verso, terminou, ou seja, após a completa criação da Terra e de todo ser vivente, Deus instituiu a ordem e as leis que regeriam este mundo.
Uma das ordens mencionadas nesse capítulo da Criação era a guarda do Sétimo Dia, o Sábado, como memorial da Criação e para o descanso das atividades físicas do homem.
Está escrito nas Sagradas Escrituras:
“E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera” Gênesis 2. 2-3
Quando Deus terminou sua criação, não havia Judeus, nem qualquer outra religião.
Havia somente Adão e Eva, seguidores do Deus vivo. Portanto, o Sábado foi dado para o homem e não para um povo determinado. Isto também é confirmado nas palavra de Jesus
em Marcos 2. 27.
O Sábado, ou descanso semanal, foi instituído por Deus junto com as outras Leis, que revelavam sua vontade e demonstraram a ordem que rege o universo. Não fosse assim, o roubo, o adultério, o assassinato e outros atos maus não seriam pecados, até Deus dar a Lei escrita em pedra para Moisés. Porém, não é isto o que nos ensina a história de Caim e Abel. Caim foi condenado por quebrar o 6º mandamento de Deus.
Leia este verso:
“Viu Deus a terra e eis que estava corrompida; porque todo o ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra.” Gênesis 6:12
Para que a terra fosse achada em falta e corrompida nos tempos de Noé, haveria necessidade de um padrão para dizer se o homem estava no caminho bom ou mau.
Veja também em Isaias

"2-Bem-aventurado o homem que fizer isto, e o filho do homem que lançar mão disto: que se abstém de profanar o sábado, e guarda a sua mão de cometer o mal.
3- E não fale o estrangeiro, que se houver unido ao Senhor, dizendo: Certamente o Senhor me separará do seu povo; nem tampouco diga o eunuco: Eis que eu sou uma árvore seca.
4- Pois assim diz o Senhor a respeito dos eunucos que guardam os meus sábados, e escolhem as coisas que me agradam, e abraçam o meu pacto:
5- Dar-lhes-ei na minha casa e dentro dos meus muros um memorial e um nome melhor do que o de filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará.6- E aos estrangeiros, que se unirem ao Senhor, para o servirem, e para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos seus, todos os que guardarem o sábado, não o profanando, e os que abraçarem o meu pacto," Isaias 56:2-6
Portanto, a Lei foi dada para o povo de Deus, independentemente de sua época ou de seu nome.
Pergunta 2
Será que o texto de Colossenses 2.16-17 aboliu o Sábado?
Eis o texto:
“Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém, o corpo é de Cristo.”
Esta é uma pergunta muito comum, porém devemos nos lembrar de que, no Sinai, além dos Dez Mandamentos, (eternos, como já vimos) Deus deu a seu povo uma série de Leis cerimoniais que visavam o bem-estar físico de cada pessoa e de toda a comunidade.
Essas Leis tratavam de assuntos diversos como sacrifícios, coisas imundas, ofertas por pecados, como assentar acampamentos e até onde enterrar os dejetos humanos.
O objetivo dessas Leis era educar o povo. Através delas, Deus também estabeleceu sete dias anuais de descanso (feriados), também chamados de sábados.
O próprio nome sábado que dizer descanso.
Esses feriados estavam relacionados com o dia da festa das trombetas, do tabernáculo, com o dia da expiação, etc. Eram sábados móveis, pois caiam, a cada ano, em um dia diferente; ao passo que o Sábado do Decálogo era comemorado sempre no sétimo dia da semana.
Ao morrer na cruz, Cristo aboliu todo o sistema de sacrifícios e de festas religiosas, os quais tinham por objetivo apontar para ele, o Cordeiro de Deus.
Todas as festas e cerimônias judaicas eram apenas uma “sombra”, uma imagem do que seria o sacrifício de Cristo por nós. Prova disto é que quando Jesus morreu, o véu do templo, que separava o lugar Santo do Santíssimo se rasgou(Mc 15:38), mostrando que o sacrifício de Cristo estava feito. O Sábado semanal não tem nada a ver com os sábados cerimoniais.
Leia o capitulo(Colossenses 2) todo com atenção e você verá que Paulo esta falando de tradições e leis cerimoniais judaicas, não dos dez mandamentos nem tampouco do Sábado semanal.
Como já vimos, o Sábado semanal foi guardado e ensinado por Jesus, e, segundo a Bíblia, terá validade até o final dos tempos.
“Porque, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante de mim, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que, de uma Festa da Lua Nova à outra e de um sábado a outro, virá toda carne a adorar perante mim, diz o Senhor.” Isaías 66.22-23
“Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.” Mateus 5.17-18
Lembre-se: A Bíblia é uma só. E o Deus que a inspirou é o mesmo desde o princípio e por toda a eternidade. Se, durante toda a História do mundo, o Sábado, ou sétimo dia, foi separado para honra, louvor e adoração a Deus, por que, de uma hora para outra,
Deus iria mudá-lo, em um único versículo, que tem interpretação duvidosa?
Não teria ele inspirado Paulo, Pedro ou Lucas
para nos fazer um sermão mais adequado sobre um mudança de tamanha importância?
Lembre-se:
O sábado faz parte de uma Lei maior.
Pergunta 3
Como posso saber se, com as mudanças de Calendário, o Sábado de hoje é o mesmo Sábado de Adão?
Primeiro, o próprio Jesus guardava o mesmo dia de Sábado dos Judeus, que já o guardavam há, pelo menos, 4.000 anos, após Adão ter saído do Paraíso.
Hoje, temos certeza que pela tradição judaica e sua fidelidade pela Lei que guardamos o mesmo Sábado que Jesus guardou. Se este era o Sábado verdadeiro para Ele, certamente o será para mim também.
Agora, será que é este o sentido de guardá-lo? Santificar um dia?

Não se esqueça de que o Sábado foi feito para o homem e não o homem para o Sábado.
Ele é um dia de descanso e para memória da criação feita por Deus.
Outro ponto importante é que, mundialmente, a semana sempre foi de sete dias e o Sábado é o único dia que não teve seu nome alterado para adorar alguma divindade pagã.
Não há realmente mérito em saber se o Sábado de hoje é realmente o múltiplo de 7 em relação com o Sábado de Adão. O importante é: Separar o sétimo dia, o Sábado para a honra e glória de Deus.
Pergunta 4
Não podemos guardar qualquer dia, ao invés do Sábado?
Se Deus é tão específico com sua ordens e mandamentos, por que não faria questão de que o dia separado para sua honra fosse o Sábado? Se pegarmos, um a um, os outros nove mandamentos veremos que Deus não aceitaria mudanças, provocadas pela consciência do homem ou pela sua conveniência.
“Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus...” 1 Coríntios 3.19
Será que poderíamos ao invés de adorar um único Deus, ter dois ou três para nos assegurarem a salvação?
Poderíamos ter uma imagem de escultura bem pequenininha para nosso culto, a fim de não nos desviarmos demais do segundo mandamento?
Será que Deus me permite roubar ou adulterar, se a minha consciência diz que posso?
Pode o homem guiar-se pela sua consciência sem medo de errar? Basta olhar ao redor e ver o mundo em que vivemos. Além disto, este foi justamente o argumento de Satanás ao enganar aos nossos primeiros pais.
“Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.” Gênesis 3.4-5
O resultado de Eva ter escolhido seguir sua própria consciência e vontade nós já conhecemos.
Por isso, pergunto a você:
Pergunta 5
Devemos seguir a nossa consciência e a tradição dos homens, em lugar de um pedido direto de Deus? Creio que você já sabe a resposta.

Veja o exemplo de Caim:
Deus pediu a Adão e a seu filhos que oferecessem um determinado sacrifício a fim de ser sempre lembrada a esperança da vinda do Messias e remissor de seus pecados.
Deus queria um cordeiro puro e sem mácula. Ao invés de trazer o cordeiro, como foi pedido por Deus, Caim trouxe aquilo que queria, ou seja, frutas e verduras para adorar ao Senhor.
Resultado: A sua oferta não foi aceita e isto o entristeceu grandemente.
Não porque a frutas eram feias ou estavam estragadas. Caim ofereceu o melhor que tinha, mais não o que Deus pediu. Ele colocou a sua própria vontade, o seu próprio interesse a frente do pedido de Deus.
Aqui ele quebrou o primeiro mandamento.
“Não terás outro Deus diante de mim” Exo20:3
Então, o Senhor advertiu a Caim:
“Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.” Gênesis 4.7
Infelizmente,
Caim não atendeu ao apelo de Deus, e, como sabemos, matou seu irmão.
Então respondo esta pergunta com outra pergunta:

Será que devemos então oferecer a Deus só aquilo que nosso coração deseja, que a nossa conveniência permite, ou devemos oferecer somente aquilo que Ele nos pede, sem tirar nem por?
Extraído do Livro Sábado, O Selo de Deus de autoria de Peter P. Goldschmidt no capítulo 8

O que Fazer Diante de Inimigos


Baseado no Salmo 31

Quem não possui inimigos? Parece que todos os têm. Mas se há alguém que tem mais inimigos do qualquer pessoa, se há alguém que possui muito mais adversários, esse é o cristão. O cristão tem inimigos na escola, no trabalho, na vizinhança, dentro de casa, dentro da família, e muitas vezes até dentro da sua própria igreja. O cristão tem inimigos até dentro de si mesmo. Ele tem os próprios demônios que o perseguem tentando controlar a sua mente. O cristão tem a sua própria natureza lutando contra ele mesmo!


Por isso, os Salmos são sempre muito atuais, cheios de conforto e ânimo para os cristãos que vivem em nosso tempo, em que há perigo por todos os lados. Neste salmo, podemos ver como agiram os inimigos de Davi em seu tempo, e como ele reagiu diante dos seus adversários, e como é correto agirmos nós diante de situações semelhantes.


O tom do salmo oscila entre lamento e ações de graças. Mas o salmista está procurando a proteção divina (1-8) porque chegou até a ficar doente (9-12) por causa das acusações que o pressionavam e de sua consciência de pecado (13-18). Mas finalmente, ele louva a Deus por Sua bondade pela qual ele é salvo e liberto (19-24). Portanto, o esboço natural é este: Oração (lamento) e Ações de graças, e ambos mostram um extensivo uso de repetições como um recurso literário:


I. Oração (vs. 1-18)
A. Oração pela Justiça de Jeová (vs. 1-5)
B. Expressão de Confiança (vs. 6-8)
A’. Oração pelo Favor de Jeová (vs. 9-13)
B’. Expressão de Confiança (vs. 14-18)


II. Ações de Graças (vs. 19-24)
A. Grandeza da Bondade de Deus (v. 19)
B. Razão: proteção dos fiéis (v. 19-20)
A’. Grandeza da Misericórdia de Deus (vs. 21)
B’. Razão: proteção do rei Davi (v. 21-22)


III. Apelo (v. 23-24)
A. Amai a Jeová (v. 23)
B. Sede Fortes (v. 24)


Mas, se você quiser um esboço mais didático, mais fácil de seguir para compreender e/ou pregar, então, me acompanhe nessas próximas divisões, seguidas do comentário correspondente, nos textos indicados.


I – Os Atos dos Inimigos


1. Os Inimigos Praticavam a Traição: Os ímpios armaram ciladas às ocultas contra Davi (v. 4), de tal modo que ele horrorizado pôde dizer: “Tenho ouvido a murmuração de muitos, terror por todos os lados; conspirando contra mim, tramam tirar-me a vida.” (v. 13). Pelo contexto, parece que esta era a traição de Absalão, o próprio filho de Davi que às ocultas conspirava contra o seu pai, a fim de lhe usurpar o trono. “10 Enviou Absalão emissários secretos por todas as tribos de Israel, dizendo: ‘Quando ouvirdes o som das trombetas, direis: Absalão é rei em Hebrom!’ 11 De Jerusalém foram com Absalão duzentos homens convidados, porém iam na sua simplicidade, porque nada sabiam daquele negócio. 12 Também Absalão mandou vir Aitofel, o gilonita, do conselho de Davi, da sua cidade de Gilo; enquanto ele oferecia os seus sacrifícios, tornou-se poderosa a conspirata, e crescia em número o povo que tomava o partido de Absalão.” (2Sm 15:10-12).


Geralmente, a vítima é a última a saber do que se passa. Os homens maus estavam conspirando e tramando contra o servo de Deus, buscando tirar-lhe a vida, mas ninguém lhe dizia nada diretamente, apontando os nomes principais da conspiração. Nesse momento, ninguém queria se envolver; ninguém sabia de nada; havia apenas boatos. Mas havia muita murmuração, e atrás de todo boato há um fundo de verdade. Isso tirou a paz, o sossego e a tranquilidade de Davi.


Hoje acontece o mesmo contra os filhos de Deus. Muitas vezes estamos sendo traídos, sem mesmo desconfiar do perigo que nos cerca, por causa de certas pessoas em quem confiamos. Há muita traição da parte de inimigos desconhecidos, ou de pretensos amigos. Mas nós podemos repetir confiantes as palavras do salmista, dirigindo-nos ao Protetor dos perseguidos: “Tirar-me-ás do laço que, às ocultas, me armaram, pois Tu és a minha Fortaleza” (v. 4).


2. Os Inimigos Praticavam a Idolatria. Eles eram idólatras: “adoram ídolos vãos”, disse o salmista (v. 6); eles não adoravam a Deus como Davi e todos os justos. Eles adoravam aos ídolos de pedra, madeira e ouro. Em nosso tempo, eles são mais sutis e adoram ao sexo, à tecnologia, aos artistas da televisão e do cinema, à filosofia e ao dinheiro. Eles adoram a si mesmos e a Satanás.


Mas, embora ainda exista muita sutileza na adoração de falsos ídolos, há muitos que ainda orientados pelo romanismo, adoram diretamente a ídolos em suas procissões, e exaltam à virgem Maria como sendo a “mãe de Deus”, conduzindo os seus ídolos que nada podem fazer. Multidões estão sendo enganados por falsos líderes que estimulam essa idolatria de imagens de escultura que têm boca, mas não falam; têm braços, mas estão inertes; têm ouvidos, mas nãos os ouvem, e é o nosso dever adverti-los, a fim de que sejam salvos os que temem a Deus, e O servem na ignorância.


Outros adoram os ídolos do paganismo, do budismo e do xintoísmo, talhados em pau e pedra. Eles se esquecem do Deus que os criou, e ignoram as evidências que demonstram que há um Deus de majestade e excelência, que não pode ser adorado por imagens de escultura. Eles desatendem os apelos do Espírito Santo convidando-os para a salvação.


3. Os Inimigos Praticavam a Ameaça. De acordo com o verso 21, no contexto do Salmo 31, eles sitiaram a cidade de Jerusalém, a cidade de Davi, e ele se encontrava em um grande perigo. Quando uma cidade antiga era sitiada, faltava água e alimento, que se encontravam fora da cidade. E como consequência, havia fome, crimes internos, como a morte de filhos para satisfazer aos pais que os matavam para se alimentar. Havia revoltas, e muito sofrimento, enquanto os inimigos sitiando a cidade zombavam deles e destruíam as suas cearas e tapavam os seus poços, e ameaçavam entrar, destruir a cidade e matar a todos. Mas Deus libertou a Davi e o seu reino desta situação aflitiva.


Ainda teremos de enfrentar a ameaça dos nossos inimigos antes da volta de Cristo e após o milênio. Nesse tempo, os justos estarão dentro da cidade querida, a nova Jerusalém, enquanto todos os ímpios do lado de fora estarão nos ameaçando juntamente com Satanás, sitiando “a cidade querida” com todos os preparativos de guerra para invadir a cidade de ouro e cristal. Mas então, desce fogo do céu e consome a todos. Será a mais esmagadora derrota e destruição de todos os ímpios de todos os tempos, para nunca mais se levantar a angústia por duas vezes (Ap 20:7-10).


4. Os Inimigos Praticavam a Mentira. No v. 18, o salmista revela o caráter desses homens: “Emudeçam os lábios mentirosos”; eles são mentirosos, e devem ser calados: “que se cale toda boca, e todo o mundo [de ímpios] seja culpável perante Deus.” (Rm 3:19).


Há muitos mentirosos em nosso tempo, mas você pode ter certeza de que nenhum deles é cristão. Alguém pode se dizer cristão e ainda praticar a mentira; mas isto é outra história. Pode haver um cristão professo e ser mentiroso, mas não pode haver um cristão verdadeiro e ser mentiroso, porque os mentirosos são filhos de Satanás. Disse Jesus Cristo, a uma classe de mentirosos e hipócritas: “Vós sois do Diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” (Jo 8:44). Mas a parte que cabe aos mentirosos é “o lago que arde com fogo e enxofre, a saber a segunda morte.” (Ap 21:8).


5. Os Inimigos Praticavam o Orgulho. No v. 18, o salmista continua ainda pintando o quadro do caráter dos inimigos: “Falam insolentemente contra o justo, com arrogância e desdém.” Como se não bastasse a mentira para serem punidos os ímpios, eles ainda adicionam à mentira o pecado do orgulho, da arrogância e o desprezo dos filhos de Deus. Mas, o salmista lembra que “o Senhor preserva os fiéis, mas retribui com largueza ao soberbo” (v. 23).


Não ficarão sem castigo aqueles que menosprezam os fiéis, falando insolentemente contra eles e se levantando em tribunais para condená-los, desprezando aqueles que são preciosos à vista de Deus. Esta é a promessa divina para o cristão: “Toda arma forjada contra ti não prosperará; toda língua que ousar contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é a herança dos servos do Senhor e o seu direito que de Mim procede, diz o Senhor.” (Is 54:17).


II – Os Atos de Davi


O que deveria fazer Davi diante de tantos atos detestáveis dos seus inimigos?


1. Davi confiava em Deus. “Em ti, Senhor, me refugio”. “Confio no Senhor.” “Quanto a mim, confio emTi, Senhor. Eu disse: Tu és o meu Deus.” (v. 1, 6, 14)


Para Davi, Deus é SENHOR, Jeová (Yahweh, v. 1), que significa “o Eterno”. Para Davi, Deus é o seu Refúgio (v. 1). Ele é o seu Castelo forte (v. 2), uma Cidadela fortíssima (v. 2), uma Rocha inquebrantável (v. 3), a “minha Fortaleza” (v. 3, 4). Deus é o Pastor que conduz o justo pelo caminho da justiça (v. 3). Ele é o Redentor (v. 5) que me redimiu. Ele é o “Deus da verdade” (v. 5), em quem habita a plenitude do conhecimento. Ele é Onisciente, e sabe de tudo o que se passa comigo, conhece a aflição de minha alma, as angústias que me são tão próprias (v. 7). Sua presença é o esconderijo dos justos (v. 20). Ele é a nossa única Esperança (v. 24)


Se nosso Deus possui tantas e infinitas qualidades, não é de se admirar que Davi confie tanto nEle. O que é mais de admirar é que sendo Deus como Ele é de fato e de verdade, haja tantos milhões que não podem confiar nEle, porque confiam mais em si mesmos, fracos pecadores sem noção das realidades da vida espiritual. Entretano, Deus é plenamente confiável; é Alguém que não pode falhar, fiel em todas as Suas múltiplas promessas da esperança, poderoso para cumprir tudo o que disse para o nosso bem eterno. Assim como o salmista, sempre podemos confiar em Deus.


2. Davi clamou por libertação. Ele disse: “Tirar-me-ás do laço que, às ocultas, me armaram”. “Pois tenho ouvido a murmuração de muitos, terror por todos os lados; conspirando contra mim, tramam tirar-me a vida.” (v. 4, 13). Ele era vítima de traição de seus próprios súditos e oficiais, além de ter sido traído por seu próprio filho Absalão, que procurou matá-lo para lhe usurpar o trono. Então, ele clama desse modo: “Livra-me por tua justiça. Inclina-me os ouvidos, livra-me depressa!” “Livra-me das mãos dos meus inimigos e dos meus perseguidores.” (vs. 1-2, 15úp).


“Livra-me depressa!” Davi se sentiu acossado, pressionado de todos os lados, e pediu que fosse liberto “depressa”. A pressa do pedido indica o aperto e a intensidade da aflição. Quanto maior é a dor, maior é a pressa por alívio, mais pressa por socorro. Davi pediu um “pronto socorro” numa libertação imediata e eficaz.


Entretanto, “a pressa é inimiga da perfeição”. Deus estava testando o seu servo a fim de que ele percebesse que a sua confiança ainda era fraca, e devia esperar e suportar um pouco mais a aflição, a fim de que pudesse se fortalecer. Disse Davi, reconhecendo isso mesmo: “Eu disse na minha pressa: estou excluído da Tua presença!” (v. 22). Mas mesmo quando nossos amigos, vizinhos e conhecidos nos esquecem e nos desprezam e nos alienam de sua presença (11-12), Deus nunca nos abandona. Davi vacilou em sua angústia. “Não obstante,” reconheceu ele, imediatamente: “ouviste a minha súplice voz!” (v. 22).


Quão precipitados somos muitas vezes, para julgar a Deus que é tão compassivo para conosco. Agar tinha sido despedida do seu lar, onde habitava como serva de Sara e de Abraão, com quem tivera um filho que atendia pelo nome de Ismael. Mas foram ambos, mãe e filho mandados embora pelo deserto de Berseba, porque a convivência deles não era mais suportável, visto que Ismael zombava de Isaque, o filho da promessa.


Lá estavam agora num deserto, sem água e sem alimento. Então, chegou o momento crítico, em que Agar colocou o menino Ismael, seu filho, a uma distância razoável, para que não visse morrer o menino. E chorou. “Mas Deus ouviu a voz do menino; e o Anjo de Deus chamou do céu a Agar e lhe disse: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino, daí onde está. Ergue-te, levanta o rapaz, segura-o pela mão, porque eu farei dele um grande povo.” (Gn 21:17-18).


Agar chegara a um ponto em que não podia fazer nada mais, senão chorar. Não havia recursos naquele deserto, não havia possibilidade de sobrevivência. Somente um milagre poderia salvar o seu filho. E ela, em profunda angústia, desesperando até da vida, chorou, sem se lembrar de que no Céu há um Deus de amor que cuida dos Seus filhos. Quão apressados somos muitas vezes para nos considerar alienados dos planos de Deus.


3. Davi orou a Deus. Davi era um homem de oração. Ele orava muitas vezes, clamando, invocando, suplicando, adorando, externando suas aflições, derramando a sua alma diante de Deus, em Quem ele tanto confiava e esperava respostas para as sua preces, dizendo: “Inclina para mim os Teus ouvidos (v. 2). Ele tinha a certeza de que Deus ouvia as sua preces: “Ouviste a minha súplice voz, quando clamei por teu socorro” (v. 22).”


(1) Davi orou pela vitória. Esta parecia ser a situação mais embaraçosa que poderia ter vindo a Davi. Ele estava sendo humilhado por seu próprio filho Absalão (2Sm 15:10-12). Quando dois exércitos se enfrentam, a vergonha virá certamente ou para um ou para outro. Mas Davi se apega a Deus e Lhe diz, iniciando o salmo com estas palavras: “Não seja eu jamais envergonhado” “Não seja eu envergonhado, Senhor, pois te invoquei” (v. 1,17).


É uma situação muito embaraçosa ser envergonhado ou confundido, mas ele argumenta com Deus e Lhe diz por que Ele devia atender à sua prece: “pois Te invoquei!” Esta é a maior razão, este é o maior argumento que temos a nosso favor para dizer a Deus que nos atenda – porque O invocamos, a Ele o Soberano dos reis da terra, o Salvador dos aflitos, Aquele que morreu por nós na Cruz do Calvário, e está disposto a socorrer a todos os que O invocam. Disse Ele: “Invoca-me no dia da angústia; Eu te livrarei, e tu me glorificarás.” (Sl 50:15). “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes.” (Jr 33:3). “Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Rm 10:13).


Davi coloca a vergonha nos ombros merecidos dos ímpios: “Envergonhados sejam os perversos, emudecidos na morte. Emudeçam os lábios mentirosos, que falam insolentemente contra o justo, com arrogância e desdém” (v. 17-18). Vergonha era o vexame dos derrotados. Davi ora contra aqueles que eram não só os seus inimigos, mas eram também adversários de Deus, porque eram idólatras (v. 6) e perseguidores dos Seus filhos (v. 15). E Davi faz uma prece clamando pela vitória esmagadora contra os inimigos de Deus, a fim de que a vergonha seja o seu manto e o opróbrio o seu vestido.


(2) Davi orou por compaixão, e dá as razões: “Compadece-te de mim, Senhor, porque me sinto atribulado; de tristeza os meus olhos se consomem, e a minha alma e o meu corpo. Gasta-se a minha vida na tristeza, e os meus anos, em gemidos; debilita-se a minha força, por causa da minha iniqüidade, e os meus ossos se consomem. Tornei-me opróbrio para todos os meus adversários, espanto para os meus vizinhos e horror para os meus conhecidos; os que me vêem na rua fogem de mim. Estou esquecido no coração deles, como morto; sou como vaso quebrado.” (v. 9-12).


Davi se sentia atribulado e triste; passava por um momento de profunda melancolia, sentida no mais íntimo de sua alma, perdendo suas forças físicas. Sua vida se consumia em gemidos e na fraqueza de seus ossos, sofria as dores mais lancinates. Ele estava doente. Era um momento de intensa depressão. E para aumentar os seus sofrimentos, os seus conhecidos, amigos e vizinhos o alienaram, o abandonaram, além de ser ridicularizado e considerado como opróbrio perante os seus adversários.


E ele dá a razão para todo esse estado de coisas: “por causa da minha iniquidade” (v. 10). Compaixão é para quem peca. Porque o pecado nos leva à miséria, e precisamos de compaixão para sermos restaurados e perdoados. Se Deus nos dá a compaixão, nos perdoa e nos restaura, então teremos muita força contra os inimigos. Então, Davi pediu a compaixão amorosa de Deus, o perdão completo dos seus pecados e foi atendido (v. 22), porque Deus nunca desampara os Seus filhos que Lhe pedem a compaixão e o perdão. Se nos aproximarmos dEle com nosso humilde pedido de compaixão, Ele Se aproximará de nós com o Seu grande e exorbitado amor.


(3) Davi orou por salvação. Deus era para Davi “cidadela fortíssima que me salve” (v. 2). “Salva-me por Tua misericórdia.” (v. 16). Há os que pregam hoje que a salvação no Antigo Testamento era pelas obras, e que a salvação no Novo Testamento é pela graça. Mas o salmista diz: “Salva-me por Tua misericórdia.” Misericórdia é compaixão despertada pela miséria alheia. Misericórdia é a graça de Deus se manifestando pela miséria do homem. Mas o mesmo salmista já dizia no Salmo 6:4: “Salva-me por Tua graça.” Davi conhecia o plano de Deus e não confiava em suas obras para obter a salvação. De fato, “porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” (Ef 2:8-9).


A doutrina da salvação pelas obras é uma doutrina estranha que não é ensinada pela Bíblia. Desde que o pecado entrou no mundo, a salvação foi oferecida pela graça de Deus que desdobrou o plano da salvação logo aos nossos primeiros pais. Falando no Jardim do Éden, onde aconteceu para primeiro e principal pecado, porque decisivo, disse Deus: “Porei inimizade entre ti [Satanás] e a mulher [a igreja], entre a tua descendência [os filhos do Diabo (Jo 8:44)] e o seu descendente [Jesus Cristo, Filho da igreja (Gl 3:16)]. Este [Jesus] te ferirá a cabeça [após o milênio], e tu lhe ferirás o calcanhar [na Cruz].” (Gn 3:15). Estas palavras dirigidas à serpente, contém o princípio do concerto da graça, pela qual todos os homens poderiam obter a salvação.


4. Davi se entregou a Deus. “Nas tuas mãos, entrego o meu espírito.” “Não me entregaste nas mãos do inimigo.” “Nas tuas mãos, estão os meus dias.” (v. 5, 8, 15pp). Davi se entregou nas nas mãos de Deus, inteiramente. Ele temia as mãos assassinas dos ímpios e perversos. Ele reconhece a libertação das mãos dos inimigos do passado, e confia presentemente que Deus o livrará das mãos dos inimigos no futuro.


Cristo mesmo usou as palavras proféticas de Davi. Quando o Salvador do mundo pendia na Cruz do Calvário, quando havia trevas espessas, relâmpagos e trovões, quando Jesus Cristo sentiu a angústia suportada pelos nossos pecados, quando fora abandonado por todos, sentindo a ira divina sobre Si mesmo, e sentindo que a morte estava chegando, Ele ainda pôde Se entregar a Deus: “Então, Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou.” (Lc 23:46).


Tal exemplo de renúncia, desprendimento e abnegação deve ser seguido por todos. Davi, quando foi ameaçado por seus inimigos, ele entregou o seu espírito a Deus, entregou todos os seus dias, e estava pronto a morrer se isso fosse a vontade de Deus. Mesmo Cristo, o Filho amado de Deus Se entregava diariamente a Deus para que se cumprisse a Sua vontade nEle. Mas ao chegar a hora da morte, mesmo sofrendo a ira divina sobre Si mesmo, Ele foi pronto a Se entregar a Deus, e confiar em Sua eterna justiça. E quanto a nós? Estamos dispostos a nos entregar inteiramente ao nosso amorável Criador e Redentor? Já fizemos uma entrega sem reservas ao nosso Deus?


5. Davi se regozijava. “Eu me alegrarei e regozijarei na tua benignidade, pois tens visto a minha aflição, conheceste as angústias de minha alma e não me entregaste nas mãos do inimigo; firmaste os meus pés em lugar espaçoso.” (v. 7-8). Davi se alegra na bondade de Deus porque tinha visto a sua aflição frente aos seus inimigos e o livrou deles. A vida dos cristãos é cheia de alegria, não por algum divertimento banal, não por causa das ilusões do mundo, mas porque Deus está sempre nos livrando de nossos inimigos espirituais. Ele firma os nossos pés em terreno seguro, de tal modo que podemos andar confiantes.


6. Davi louvava a Deus. “Bendito seja o Senhor, que engrandeceu a Sua misericórdia para comigo” (v. 21). Ele não só se alegrou na bondade, mas louvou a misericórdia de Deus, porque esta se engrandecera sobremaneira. Mas em que circunstâncias Davi pôde contemplar a misericórdia de Deus engrandecida? “Numa cidade sitiada!” Quando Jerusalém foi sitiada e cercada, quando Davi estava sendo ameaçado por seus inimigos, ele viu a misericórdia divina, salvando a si mesmo e a todo o povo da aliança divina.


Quando Jerusalém mais tarde foi sitiada pelo exército romano, no ano 70 DC, os cristãos puderam ver a misericórdia de engrandecida sobremaneira, porque todos eles foram preservados e salvos. E quando a cidade da nova Jerusalém for novamente sitiada pelo mais numeroso exército de todos os tempos, sitiada por um número de inmigos tão numeroso como a areia do mar, então, os justos novamente poderão louvar a misericórdia de Deus que será infinitamente engrandecida numa vitória esmagadora contra Satanás, seus demônios e todos os ímpios.


7. Davi apelou aos justos. No verso 23, Davi faz um apelo veemente a todos os que temem a Deus: “Amai o Senhor, vós todos os seus santos.” Este é o maior apelo encontrado na Bíblia: Temos que amar Aquele que nos amou antes da fundação do mundo, porque nos amou primeiro. E amor desperta amor. Se Deus nos amou, Ele espera que nós O amemos também, embora não exija isso. Mas para o nosso bem eterno, Ele nos aconselha que O amemos também.


Como devemos amar a Deus? João nos deixou claro esse ponto, quando disse: “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os Seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos.” (1Jo 5:3). Cristo repetiu as palavras que Ele mesmo havia dito no passado a Moisés: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.” (Mt 22:37). Mas, para não nos deixar nenhuma dúvida, Deus relacionou o amor à adoração em forma de mandamentos. Os Dez Mandamentos foram dados para que soubéssemos como amar e adorar a Deus.


Mas apesar de termos muitas razões para amar a Deus, o salmista enfatiza também a nossa esperança: “Amai o Senhor…”, e logo dá a razão: ”O Senhor preserva os fiéis, mas retribui com largueza ao soberbo.” (v. 23). Estas palavras podem ser entendidas num contexto imediato para quem está sofrendo a perseguição de algum inimigo. Mas também podem ser entendidas de modo mais amplo, ou seja: Deus nos preserva para o seu Reino eterno, e fará isso de modo especial na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, quando virá para levar os fiéis ao Céu, e para retribuir aos injustos toda a injustiça feita por eles contra os justos, e então, serão destruídos todos os ímpios.


8. Davi encorajou aos cristãos, no v. 24: “Sede fortes, e revigore-se o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor.” Estamos vivendo nos últimos dias da história deste mundo agitado. Nunca a igreja se viu tão ansiosa pelo retorno de Cristo; jamais esteve tão empenhada em trabalho missionário para proclamar a volta do Senhor Jesus Cristo. Jamais se falou tanto de esperança como agora, quando até os tímidos estão pregando que a nossa esperança está por se concretizar, em breve. Mas também enfrentamos muita oposição da parte de muitos falsos cristãos que dizem estudar a Bíblia, mas negam os seus ensinos. Sabemos que a ira de Satanás contra a igreja remanescente há de se intensificar.


Portanto, as palavras de encorajamento escritas 1.000 anos AC nos chegam como um bálsamo: “Sede fortes, e revigore-se o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor.” (v. 24). Você espera no Senhor? Então, deve ser forte, confiando na força do Seu poder. Você espera mesmo no Senhor? Então, deve revigorar o seu coração num grande reavivamento da alma. Como? Basta confiar e buscar a Jesus Cristo que derramou o Seu precioso sangue em seu lugar, e enviou o Seu Espírito para produzir esse reavivamento.


Pr. Roberto Biagini, via Sétimo Dia

Micro Império, minúsculos organismos vistos em microscópio

No curta-metragem "Império Micro" pelo austríaco cineasta Clemens Wirth , minúsculos organismos são reveladas através de fotografia microscópica.

Desenho para Colorir- Assim que Jesus foi batizado, saiu da água... (Mateus 3:16-17)

Assim que Jesus foi batizado, saiu da água. Naquele momento os céus se abriram, e ele viu o Espírito de Deus descendo como pomba e pousando sobre ele. Então uma voz dos céus disse: 'Este é o meu Filho amado em quem me agrado'. Mateus 3:16-17
Assim que Jesus foi batizado, saiu da água. Naquele momento os céus se abriram, e ele viu o Espírito de Deus descendo como pomba e pousando sobre ele. Então uma voz dos céus disse: 'Este é o meu Filho amado em quem me agrado.'"   —Mateus 3:16-17

Jerusalém do Velho Testamento

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Desenho para Colorir- Porque Deus amou o mundo... (Jo 3:16)

Pois Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito* para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16

"Porque Deus amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna."
   —João 3:16

Encontraram removida a pedra do sepulcro... (Lucas 24:1-3)

No primeiro dia da semana, de manhã bem cedo, as mulheres tomaram as especiarias aromáticas que haviam preparado e foram ao sepulcro. Encontraram removida a pedra do sepulcro, mas, quando entraram, não encontraram o corpo do Senhor Jesus. Lucas 24:1-3
"No primeiro dia da semana, de manhã bem cedo, as mulheres tomaram as especiarias aromáticas que haviam preparado e foram ao sepulcro. Encontraram removida a pedra do sepulcro, mas, quando entraram, não encontraram o corpo do Senhor Jesus."   —Lucas 24:1-3

Disse-lhe Tomé: 'Senhor meu e Deus meu!'... (Jo 20:27-28)

Então disse a Tomé: 'Coloque o seu dedo aqui; veja as minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no meu lado. Pare de duvidar e creia'. Disse-lhe Tomé: 'Senhor meu e Deus meu!' João 20:27-28
"Então disse a Tomé: 'Coloque o seu dedo aqui; veja as minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no meu lado. Pare de duvidar e creia'. Disse-lhe Tomé: 'Senhor meu e Deus meu!'"   —João 20:27-28

O Vaso Quebrado

Esse vídeo conta a história de um vaso quebrado, que achava que não servia para nada, mas um dia ele se surpreendeu ao descobrir que seu dono podia lhe usar mesmo com seu defeito para fazer uma coisa muito especial.


Assim que Deus faz conosco também. As vezes temos problemas, sentimos que não servimos para nada ou nos sentimos muito pequenos para fazer alguma coisa especial para os outros, mas se deixar-mos, Deus pode transformar nossa vida em uma bênção para os que estão ao nosso redor.Você é importante para Deus, Ele precisa de você!Reflita nesse vídeo!

O Dízimo e o Sábado

Estes dois assuntos, aparentemente diferentes e desconexos, são na realidade frutos da mesma razão e lógica. O princípio básico, logo que compreendido, não deixa dúvidas sobre a importância da devolução da décima parte do que recebemos, e sobre a observância do sétimo dia como especial e santo. Para podermos entender melhor cada um desses princípios, vamos começar falando sobre o dízimo, pois este tem gerado menos controvérsias e é geralmente aceito por todos os cristão, embora, muitas vezes, de maneira automática.
O dízimo, às vezes, é encarado como uma obrigação, o que nos faz lembrar antigos rituais pagãos, onde se ofereciam de tudo para apaziquar a ira seus deuses.
Muito cristãos tem oferecido o dízimo com o objetivo de satisfazer a Deus ou garantir para si e sua família conforto e prosperidade.
O principio bíblico para o dízimo muitas vezes é mal interpretado e leva muitos a crer na necessidade de “pagar” ao Senhor.
Por que devolvemos os dízimos?
A própria Bíblia nos responde nos seguintes versos:
“ Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contêm, o mundo e os que nele habitam. Fundou-a Ele sobre os mares e sobre suas correntes os estabeleceu.”
Salmos 24:1,2
“...porque do Senhor é a terra e a sua plenitude.” I Corintos 10.26
“Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai. E, quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados. Não temais, pois! Bem mais vaLeis vós do que muitos pardais.”
Mateus 10.29-31
Nesses versos, podemos ver que Deus é o criador e o mantenedor de todas as coisas e seres viventes. Se cremos na Bíblia e na criação, sabemos que todo ouro, toda prata, todas as riquezas da terra, enfim, tudo foi criado segundo a vontade do Pai.
Por esses versos também chegamos à conclusão de que vêm do Criador a saúde, o trabalho, e todas as oportunidades que temos para enriquecer. Consequentemente, não só nosso corpo, mas também nossas vidas e tudo o que temos devemos a Ele. Teoricamente, como mordomos fiéis e súditos leais de Deus, deveríamos devolver tudo ao legítimo proprietário. Mas não é isto que Ele nos pede.

“Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida.” Mal. 3.10
“Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho.” 1 Coríntos 9.14
Interessante! Deus não pede tudo. Ele pede de volta somente a décima parte do que recebemos a fim de que as pessoas, que vivem totalmente da pregação do evangelho, tenham sustento.
Nada mais justo!
Mas será que Deus não poderia, de alguma outra forma, sustentar Seus servos que pregam o evangelho? A resposta é “sim”. Mas acontece que esta não é a única razão do dízimo.
Como em tudo o que Deus ordena, o principal objetivo deste mandamento é o beneficio do próprio homem. Como? Veja este verso:
“Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos.” Ageu 2.8
Através da devolução voluntária da décima parte dos nosso lucros, nos nunca nos esqueceremos de nossa total dependência do Criador. Nunca nos esqueceremos de que quem é toda prata e todo ouro. Nunca nos esqueceremos de que nossa vida e nossa saúde dependem de Deus.
Enfim, nunca seremos ingratos. Em tudo daremos graças a Deus. Este é o principal objetivo.
Outro beneficio do dízimo é na luta contra nosso próprio egoísmo. A tendência do ser humano, desde a mais tenra idade, é a de manter tudo o que puder para si.
Para comprovar este fato, basta observar a atitude de qualquer criancinha brincando com outra. O Eu, pelo próprio instinto de sobrevivência, está sempre em primeiro lugar.
A devolução do dízimo nos ajuda a colocar o Eu em seu devido lugar. Assim, estaremos sempre mais dispostos a ajudar o semelhante, não importa a situação em que nos encontremos.
O dar é a melhor maneira de aprender a amar.
Então você me pergunta:
O que o Dízimo e o Sábado têm em comum?
E eu respondo:
O Sábado e o dízimo têm o mesmo principio.
Apesar de o Sábado representar 1/7 (um sétimo) das horas semanais, ele também foi criado para que os homens possam se lembrar de quem foi o Criador de todas as coisas.
Vamos reler o quarto mandamento:
“Lembra-te do dia do Sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de Sábado e o santificou”. Êxodo 20. 8-11
Deus relembra aqui qual é a origem do sábado. Em seis dias, Ele criou tudo o que temos em redor, mas, no sétimo dia, Ele nada fez; e o separou para o descanso do homem e para que este medite nas obras e no poder de Deus. Foi Ele que nos criou. Por isso, separando um dia para a sua adoração, e abdicando de fazer a nossa própria vontade, nesse dia em especial, o Sábado, estamos dizendo a Deus que reconhecemos Sua soberania e a necessidade de sua presença protetora em nossas vidas.
Não é um fardo, é uma bênção especialmente se amamos a Deus. É mais uma vez a luta contra o Eu e contra o egoísmo, que pretendem utilizar todo o tempo que nos resta para nosso próprio proveito e alegria.
E o nosso semelhante?
E aquele que necessita de uma visita especial?
Que tempo dedicaremos aos desafortunados, se estamos somente interessados no trabalho e no acúmulo de dinheiro? O sábado não é para nós e, sim, para os outros.
Jesus disse:
“Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é licito, nos sábados, fazer o bem.” Mateus 12.12
Devemos nos lembrar de que, da mesma forma que o dízimo, o sábado também foi criado para o nosso próprio bem.

Não duvide. Creia nisso.

Reveja a promessa de Deus:

“Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao Sábado deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no Senhor. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do Senhor o disse.” Isaías 58.13-14
Deus nos dá uma promessa.
Ele nos diz que, se guardarmos o seu dia, nos dará alegria sem par. Mas será que faz mesmo diferença guardar ou não o Sábado, e deixar de fazer nele as nossas próprias coisas? Então olhe ao seu redor e veja quantos estão hoje enfermos ou morrendo por excesso de trabalho ou preocupação; quantos não sofrem de doenças cardíacas originadas no stress e na fadiga;
Quantas famílias não estão sendo destruídas pela falta de dialogo ou pela falta de tempo juntos sem ser na frente da televisão; Quantos filhos não estão crescendo sem um contato real com seus pais, a não ser na hora de acordar ou dormir.
Preste atenção!
Mais um vez, Deus promove um mandamento que tem como objetivo beneficiar o próprio homem.
Jesus disse:
“O Sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado.”
Marcos 2.27
É evidente que o sábado foi feito para beneficiar o homem. Se, durante 24 horas, o ser humano deixar de lado todas as suas atividades normais, todas as suas preocupações diárias, toda sua correria atrás de compromissos e dedicar o seu pensamento para a sua família, para o seu semelhante e para louvor de seu Deus, é evidente que sua saúde será recompensada.
Nosso Deus é um Deus de razão, e tudo o que faz tem um objetivo claro e prático.
Quando deixamos de separar o seu Santo Dia, privamo-nos a nós mesmos da saúde,
do companheirismo e do amor que Ele planejou para nós.
E qual de nós é tolo o suficiente, para deixar de lado algo que nos faz bem, e vai nos produzir uma vida mais feliz?
Experimente separar o próximo Sábado para meditação sobre as obras de Deus,
para o convívio com a sua família e para ajudar aos que precisam de você.
Tenho certeza de que sua vida será outra, desse dia em diante. 
Extraído do Livro Sábado, O Selo de Deus de autoria de Peter P. Goldschmidt no capítulo 7

Viagem de Paulo a Roma

terça-feira, 10 de abril de 2012

Sábado, O Selo de Deus

Há poucas coisas mais difíceis do que ser cristão em um país cristão como o Brasil.
Segundo as pesquisas, nosso país é de maioria católica, mais de 90%, enquanto os outros 10% se dividem entre dezenas de religiões, principalmente religiões protestantes.
Era então de se esperar, que sendo o Brasil um país predominantemente cristão, os seus habitantes defendessem e propagassem os ensinos do cristianismo. A religião católica, bem como a maioria dos protestantes possuem a crença em comum de que a Bíblia, com um todo, foi inspirada por Deus para que o homem pudesse conhece-lo, saber da onde veio, para onde vai e como deve agir. Discussões doutrinárias a parte, é de se esperar que os cristãos creiam no mínimo, em Cristo e na criação do homem pelas mãos de Deus. Era de se esperar que todo o cristão fosse Criacionista, pois é isto que Bíblia e as religiões cristãs ensinam.
Mas o que se vê é outra realidade.
Apesar de haver missa na posse dos governantes, cultos e bençãos na inauguração de edificios e obras, ensino religiosos na escola, nós e nossos filhos somos constantemente bombardeados por afirmações de que o homem veio do macaco, de um dinossauro ou de uma bactéria desenvolvida no mar primordial. Nada contra os Evolucionistas defenderem suas teses. Acho isto justo em um país democrático com o Brasil. O que eu não acho justo em um país democrático e “cristão” com o Brasil, é o tratamento que o Evolucionismo tem como fato líquido e certo, enquanto o Criacionismo é ensinado em nossas escolas como se fosse uma lenda. Vale lembrar que nenhuma das duas “teorias” possuem hoje qualquer prova conclusiva de sua veracidade. Em verdade, elas são muito parecidas no que concerne a provas e a necessidade de fé para se crer nelas.
Veja estes três pontos que devem ser ressaltados:
1. A teoria da evolução também carece de provas científicas, uma vez que as poucas existentes não passam de mera especulação. Para os cientistas, cada pedaço de maxilar encontrado se torna a descoberta de uma nova fase de evolução do homem. Só que anos depois esta “nova”fase tem que ser revista e repensada pois com o surgimento de novas provas que contradizem as primeiras, a necessidade de “ajeitar” a teoria às novas descobertas. Há dezenas de especulações de como surgiram as primeiras bactérias, todas elas fantasiosas e sem nenhuma prova confirmatória.
No cristianismo porém, todas as provas que surgem, seja sobre o dilúvio ou sobre fatos mencionados na bíblia, são comprovatórias de uma teoria firme e consistente.

2. A teoria da evolução também necessita de um boa dose de fé, tal qual a criacionista. Sem fé não há como preencher as lacunas deixadas pelos “ditos” ancestrais do homem. Não há como organizar crânios iguais com datas de carbono-14 diferentes.
Sem fé, o evolucionismo não é nada. Sem fé o criacionismo também não é nada.
Sem fé, nada do que você leu ou ainda lerá sobre a Bíblia, não terá qualquer validade.
Se você é Cristão, vale lembrar que você o é pela fé, uma vez que não existe nenhuma prova científica da existência de Deus e de Jesus como seu filho.
Em outras palavras, ou você crê na Bíblia como um todo, ou não crê em nada.
Ou tem fé em Deus, ou passa a não acreditar em nada mesmo.


3. A teoria da evolução é contra nosso Deus como o Deus Criador de todas as coisas.
É contra a queda de Adão pela tentação de Satanás. E, consequentemente, é contra a necessidade de um Salvador para o homem. Afinal, se ele não pecou no Éden, para que precisa ser redimido pelo sangue de Cristo?
E, se não há necessidade de ser redimido, pelo sangue de Jesus, tudo o que há na Bíblia, não tem qualquer validade, desde os sacrifícios dos Judeus confiando no Messias, até as histórias de Pedro, Paulo e João.
É interessante notar que um dos ensinos bíblicos mais combatidos, neste século, foi justamente o criacionismo.

Por que?
Preste atenção neste dois pontos:
1- Dentro e fora da igreja, Satanás tem obtido grande sucesso, transformando a história da criação, contada por Moisés, em “contos da carochinha”.
2- Na Lei de Deus o único realmente polêmico é o quarto mandamento, o Sábado.
Destruindo a Lei de Deus, através do descrédito de um só dos seus mandamentos, o inimigo das almas, cria uma brecha na perfeição do caráter de Deus. Com a destruição do quarto mandamento, Sátanas destroí a principal lembrança que o homem tem de Deus como soberano, criador e mantenedor de todas as coisas.
Para você entender esta afirmação há necessidade de se abrir um parenteses e comentar o título deste capítulo.
Sábado, o selo de Deus
Na antigüidade, para se autenticar um documento ou Lei, era necessário que o governante utilizasse um selo, ou anel de selar, e, com ele, legitimasse ser aquela a sua vontade. Isto aconteceu em diversos episódios bíblicos como:
- Quando Jezabel escreveu cartas, em nome do rei Acabe, ela selou-as com seu selo. I Reis 21:8
- Quando o rei Assuero editou a Lei para morte dos Judeus, ele a selou também com seu sinete. Ester 8:8
- Também nas ruínas de Babilônia, foram encontrados tijolos com o nome do seu construtor, Nabucodonosor.
Enfim, em qualquer documento importante havia a prova de sua autenticidade e legitimidade. No sinete ou selo, deveria sempre haver três coisas:
1. O nome do governante.
2. O seu cargo, ou título.
3. Sua area de domínio ou país.
Nos dez mandamentos de Deus, somente em um deles há estas identificações por completo, veja só:

“Lembra-te do dia do Sábado para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nele nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus a terra, o mar e tudo o que neles há, e, no sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de Sábado e o santificou”. Êxodo 20: 8-11
Note que este mandamento traz as três coisas necessárias em um selo, ou sinete:
1. O nome do governante:
SENHOR-JEOVÁ,
Aquele que existe por si mesmo.
2. Seu cargo:
CRIADOR DO UNIVERSO,
Ele Fez.
3. O seu domínio:
O CÉUS, A TERRA E TUDO O QUE NELES HÁ.
Não nos admira ser este o mandamento, juntamente com o criacionismo que ele sustenta, o mais combatido neste último século.

Destruindo o crédito na criação como a Bíblia nos conta, se destroí também a necessidade de guardar o quarto mandamento, pois como já vimos, a guarda do Sábado começou na criação. Não que ele seja o mais importante, pois sabemos que todos os dez têm igual valor. A sua importância vem justamente do fato de ser ele o ponto de diferença entre os que crêem em um Deus Criador e daqueles que crêem ser o homem fruto de um acaso intergalático.
No século passado, a teoria da evolução (descendente do pensamento Grego) tomou um grande impulso pelas teorias de Charles Darwin. Para a mesma época, Deus providenciou uma advertência ao mundo, através de uma profecia, a fim de lembrar o homem quem ele é e de onde veio:
“Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e a fonte das águas.” Apocalipse 14.7 (profecia referente ao tempo do fim.)
Notem que isto não acontece por acaso. Isto já foi predito há muito tempo atrás por Daniel e pelo apóstolo João.
Veja só:
“ e proferirá palavras contra os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a Lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo” Daniel 7:25
Sobre o anti-cristo.
“ e irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com o restante da sua decendência, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.” Apoc. 12:17
Sobre a perseguição do anti-cristo aos santos.
É neste final dos tempos, quando é chegada a hora do Seu juízo, que Satanás procurará levar o homem, através de erros muito sutís, a negar a autoridade de Deus sobre a terra e sobre aqueles que nela habitam.
Não caia você também neste engano. 
Extraído do Livro Sábado, O Selo de Deus de autoria de Peter P. Goldschmidt no capítulo 6

Os perigos do consumo de manteiga e margarina


Muitas pessoas trocam a manteiga, de origem animal, pela margarina. Buscam uma alternativa vegetal mais saudável. Mas, será que isso é verdade? Qual a composição dos dois produtos e quais as consequências desse consumo para a saúde?


MANTEIGA


Composição: creme pasteurizado obtido a partir do leite da vaca, cloreto de sódio, fermentos lácteos selecionados. A manteiga é um produto derivado do leite, obtida por meio do batimento do creme de leite (nata), rica em gorduras saturadas e colesterol, que são altamente prejudiciais à saúde. Quando consumida, aumenta os níveis de colesterol, o risco de obesidade, câncer e doenças cardiovasculares.


MARGARINA


Composição química: gorduras vegetais hidrogenadas, sebo animal, ácido sulfúrico, leite de vaca, soda cáustica, ácido benzoico, ácido butil hidroxitolueno (explosivo), galato propila, corante artificial (CI, CII, etc.), aromatizantes artificiais (PI, PIV), antioxidantes artificiais (AV, AVI e AVIII), estabilizantes artificiais, vitamina “A” sintética ou acetato de vitamina A2,20.COC Co).


A margarina contém componentes altamente nocivos à saúde, como óleos vegetais saturados e sebo bovino. Também recebe átomos de hidrogênio na sua industrialização e os fabricantes ainda usam quinze diferentes produtos químicos.


Um desses produtos é explosivo – ácido butil hidroxitolueno – que quebra as estruturas de sebo de boi e conserva a mistura.


Dificilmente você verá uma margarina apodrecida nas prateleiras dos supermercados, isso acontece porque as substâncias químicas não permitem que a deterioração aconteça, imagine o que essas substâncias causam no organismo humano.


Muitas margarinas contêm gorduras vegetais hidrogenadas. Esse tipo de gordura foi criada pela indústria para ser uma alternativa à gordura saturada. Como não existe gordura no mundo vegetal – somente óleos – foi criado, então, um processo de transformação desses óleos vegetais em gordura sólida.


Os cientistas relacionaram o consumo dessa gordura vegetal a doenças metabólicas, como o aumento da cintura abdominal, diabetes tipo 2, alterações dos lipídeos sanguíneos, hipertensão arterial e esteatose hepática (fígado gorduroso).


Outro fator preocupante é que a margarina pode aumentar em 53% a incidência de doenças cardíacas em mulheres quando consumida na mesma quantidade que a manteiga, segundo pesquisas. O consumo desse produto também propicia o aumento dos níveis de colesterol e triglicerídeos e a diminuição do HDL (bom colesterol), por mecanismos indiretos.


A dica para você que gosta muito de ter opções para passar no pão, é ter alternativas saudáveis. Troque a manteiga e a margarina por uma deliciosa maionese de soja, patês de tofu ou geleias com frutas secas. Todas essas alternativas são saudáveis e totalmente naturais.


Por Juliana C. Oliveira – Tudo para Vegetarianos

Não é o Plano de Deus que Moremos na Cidade


Em todo o mundo as cidades estão se tornando viveiros de vícios. Por toda parte se vê e ouve o que é mau, e encontram-se estimulantes à sensualidade e ao desregramento. Avoluma-se incessantemente a onda de corrupção e de crime. Cada dia oferece um registro de violência: roubos, assassínios, suicídios e crimes revoltantes.
A vida nas cidades é falsa e artificial. A intensa paixão de ganhar dinheiro, o redemoinho da exaltação e da corrida aos prazeres, a sede de ostentação, de luxo e extravagância, tudo são forças que, no que respeita à maioria da humanidade, desviam o espírito do verdadeiro desígnio da vida. Abrem a porta para milhares de males. Essas coisas exercem sobre a juventude uma força quase irresistível.
Uma das mais sutis e perigosas tentações que assaltam as crianças e jovens nas cidades é o amor dos prazeres. Numerosos são os dias feriados; jogos e corridas de cavalos arrastam milhares, e a onda de agitação e prazer atrai-os para longe dos sóbrios deveres da vida. O dinheiro, que deveria haver sido economizado para melhores fins, é desperdiçado em divertimentos.
Em razão de monopólios, sindicatos e greves, as condições da vida nas cidades estão-se tornando cada vez mais difíceis. Sérias aflições encontram-se diante de nós; e sair das cidades tornar-se-á uma necessidade para muitas famílias.
O ambiente material das cidades constitui muitas vezes um perigo para a saúde. Estar constantemente sujeito ao contato com doenças, a prevalência de ar poluído, água e alimento impuros, as habitações apinhadas, obscuras e  insalubres, são alguns dos males a enfrentar.
Não era desígnio de Deus que o povo se aglomerasse nas cidades, se apinhasse em cortiços. Ele pôs, no princípio, nossos primeiros pais entre os belos quadros e sons em que se deseja que nos alegremos ainda hoje. Quanto mais estivermos em harmonia com o plano original de Deus, mais favorável será nossa posição para assegurar saúde ao corpo, espírito e alma. A Ciência do Bom Viver, págs. 363-365.
Ellen G. White – Vida no Campo, 10-11

Terceira viagem de Paulo

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Há dois mil anos houve um homem…

Há dois mil anos houve um Homem que nasceu contra todas as leis da vida. Esse Homem viveu na pobreza e foi criado na obscuridade. Não viajou muito. Só uma vez cruzou os limites do país no qual viveu; foi durante o seu exílio na infância.
Não possuía nem riquezas nem influência. Seus parentes eram gente obscura, sem instrução, sem uma educação regular.
Na sua infância, Ele sobressaltou um rei; na meninice, confundiu doutores; na idade adulta, subjugou o curso da natureza, andou sobre as ondas encapeladas como se fossem uma calçada, e aquietou o mar.
Curou multidões sem o uso de remédios e não cobrou pelos seus serviços.
Nunca escreveu um livro e, mesmo assim, todas as bibliotecas do país não podem comportar os livros que tem sido escritos a respeito dEle.
Jamais escreveu um hino, mas Ele tem fornecido o tema para mais músicas do que o de todos os músicos somados.
Nunca fundou um colégio, mas todas as escolas juntas não poderiam se vangloriar de terem tantos alunos.
Jamais formou um exército, destacou um soldado, manejou uma arma, mas nenhum outro líder teve um maior número de voluntários que, sob as suas ordens, tenha feito mais rebeldes deporem suas armas e se renderem sem o detonar de um tiro.
Nunca praticou a psiquiatria, mas curou um maior número de corações quebrantados que todos os médicos daqui e de lá.
Uma vez por semana as rodas do comércio cessam de girar e as multidões se põem a caminho das reuniões de adoração para lhe prestar homenagem e demonstrar-lhe o seu respeito. É o aniversário da Criação do mundo.
Os nomes de orgulhosos estadistas gregos e romanos apareceram e desapareceram. Os nomes dos cientistas, filósofos e teólogos do passado apareceram e desapareceram.  Mas o nome deste Homem firma-se cada vez mais. Apesar do tempo ter colocado quase dois mil anos entre as pessoas desta geração e a cena da sua crucificação, Ele continua vivo. Herodes não pôde destruí-Lo, e a sepultura não pôde prendê-Lo.
Ele permanece no mais alto pináculo da glória celeste, proclamado por Deus, reconhecido pelos anjos, adorado pelos cristãos, temido pelos demônios, como o Cristo vivo e pessoal, o Messias e Salvador. 
Autor Desconhecido.

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