quinta-feira, 5 de abril de 2012

Seguro de vida: falta de confiança em Deus?


Desde que surgiu o Movimento Adven­tista, seus membros têm discutido se devem ou não fazer qualquer tipo de seguro, especialmente seguro de vida.
Embora a Igreja não tenha tomado posi­ção oficial sobre o assunto, muitos membros entendem que o seguro de vida é incompatí­vel com o tipo de confiança que um cristão sincero deve ter em Deus. Pastores têm pre­gado sobre o tema, incentivando os membros a cancelar suas apólices.
Inicialmente as discussões entre os líde­res adventistas eram sobre seguros de todos os tipos, mas com o passar do tempo os ris­cos envolvidos os levaram a aceitar a ideia de segurar as propriedades contra incêndio, tempestade e furto. A mudança de atitude ocorreu por volta de 1860, quando a Igreja começou a incorporar propriedades em seu nome. Naquele tempo o risco de incêndio era especialmente ameaçador, pois as casas, em geral, eram de madeira, o aquecimento era fornecido por carvão ou fogões à lenha, e a luz geralmente provinha de lamparinas.
EIlen G. White concordava com os se­guros de proteção à propriedade, o que é ilustrado por suas cartas. Em 1880 ela es­creveu ao seu filho, W. C. White: "Gosta­ria que você pusesse no seguro a casa de Healdsburg. Converse com Lucinda sobre o assunto. Estou preocupada com isso." ­Carta 17, 1880.
Quatro anos mais tarde ela escreveu: "O irmão Palmer diz que lhe escreveu com respeito ao seguro. Se a casa não está se­gurada, isto deve ser feito em seguida."Carta 40, 1884.

 


Esse conselho estava em harmonia com suas repetidas instruções de que todos os passos deviam ser dados para salvaguardar a propriedade. Quando ela ainda era viva, seu filho W. C. White respondeu a uma pergun­ta sobre seguro contra incêndio, escrevendo:
"Não encontramos nos escritos de mamãe qualquer condenação à prática de segurar nossa propriedade contra incêndio. Mamãe sempre considerou isto muito diferente de seguro de vida. Ela mantém seus próprios prédios devidamente segurados, e tem in­centivado algumas de nossas instituições a fazerem o mesmo." -Carta, W. C. White, 5 de agosto de 1912.
Ellen White e os seguros de vida
Os seguros de vida, porém, eram vistos de modo diferente pela Sra. White. Em seu testemunho nº 12, intitulado "Seguros de Vida", publicado em 1867, e reproduzido na íntegra em Testemunhos Seletos, vol. 1, págs. 176 e 177, ela diz entre outras coisas:
"Foi-me mostrado que os adventistas ob­servadores do sábado não se devem meter em seguros de vida. Isto é um comércio com o mundo, que o Senhor não aprova ...
“O seguro de vida é um método mundano que leva nossos irmãos a nele se meterem a fim de se apartarem da simplicidade e pure­za do evangelho ... Deus tomou providên­cias em favor de Seu povo. Tem por eles es­pecial cuidado, e eles não devem desconfiar de Sua providência, metendo-se em um pla­no juntamente com o mundo ...
“Os que se ligam a esse método mundano, depositam meios que pertencem a Deus, que Ele lhes confiou para que empreguem em Sua causa, para promover o avançamento de Sua obra. Poucos, porém, obterão quaisquer lucros do seguro de vida, e sem a bênção de Deus mesmo esses se demonstrarão prejuízo em vez de benefício. Aqueles a quem Deus fez mordomos Seus, não têm direito de colo­car nas fileiras do inimigo os recursos que Ele lhes confiou para usar em Sua causa ...
"Satanás leva seus agentes a introduzirem várias invenções e patentes, e outros em­preendimentos, para que os adventistas do sétimo dia que estão ansiosos de enriquecer, caiam em tentação ... Por meio desses dife­rentes veículos, está Satanás drenando habil­mente a bolsa do povo de Deus, e assim pesa sobre eles o desagrado do Senhor."
Uma leitura cuidadosa nos permitirá des­cobrir cinco razões pelas quais Ellen White se opôs aos seguros de vida:
1. Os crentes se envolvem excessivamen­te com o mundo.
2. É incentivado um espírito mundano e secular, contrário à simplicidade e finalidade única do serviço cristão.
3. Diminui nossa percepção da providên­cia divina.
4. Representa uma negação da verdadeira mordomia perante Deus, por desviar os Seus fundos para negócios de risco com objetivo de lucro.
5. Manifesta ganância comparável à espe­culação em direitos a patentes e invenções.
Uma análise do raciocínio de Ellen White deixa claro que ela considerava a participa­ção nos seguros de vida como uma ameaça à experiência espiritual, e viciosa, por se tratar de um negócio de risco. Após esse artigo, em 1867, a Sra. White fez apenas referên­cias ocasionais aos seguros de vida, em seus escritos, não apresentando qualquer evolu­ção filosófica do tema.
As declarações de Ellen White nos levam à conclusão de que os seguros de vida, da maneira como eram feitos em sua época, eram contrários aos princípios cristãos, tanto do ponto de vista espiritual como do de mor­domia sobre os bens do Senhor.
Os seguros no século dezenove
O período que se seguiu à Guerra Civil americana foi apropriadamente des­crito como uma era de desenfreado oportu­nismo e especulação, praticamente não con­trolados pelo governo. Esquemas para enri­quecer rapidamente estavam na ordem do dia, mas muitas vezes terminavam em fra­casso financeiro.
A nascente indústria de seguros se achava imbuída do espírito de risco da época. Com­panhias de seguro de pouca solidez financei­ra faliam de repente, deixando suas apólices totalmente sem valor. Os clientes eram mui­tas vezes tratados com injustiça e até mesmo fraudulentamente. Apólices eram feitas em nome de pessoas estranhas, e o público era incentivado a investir na esperança de lucrar com a morte do segurado.
Os abusos desse sistema levaram o públi­co a exigir que as Companhias de Seguro fossem regulamentadas pelo governo. A par­tir de 1906, leis estaduais e federais foram emitidas com o objetivo de limitar as frau­des e exigir que as seguradoras adotassem práticas corretas.
Em nossos dias, as indústrias de seguros são regulamentadas por leis e órgãos do go­verno, e diferem em muitos aspectos das se­guradoras do final do século passado. Por­tanto, os conselhos de Ellen G. White contra os seguros de vida precisam ser entendidos à luz das práticas correntes em seus dias.
Provisão para tempos de necessidade
Tanto as Escrituras como os escritos de Ellen White consideram como ordem divina a responsabilidade cristã de proteger os seus queridos. Baseado na autoridade do quinto mandamento, “Honra a teu pai e tua mãe”, o apóstolo Paulo salienta a importân­cia desse princípio nos seguintes termos:
 “Mas, se alguma viúva tem filhos, ou ne­tos, aprendam, primeiro a exercer piedade para com a sua própria casa, e a recompen­sar a seus progenitores, pois isto é aceitável diante de Deus. Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos de sua própria casa, tem negado a fé, e é pior do que o des­crente” (I Tim. 5:4 e 8).
Repetidas vezes Ellen White encareceu a importância de fazer provisão para necessi­dades futuras. Segue um exemplo:
“Os recursos que tendes conseguido não têm sido sábia e economicamente gastos, de maneira a deixar margem para, no caso de virdes a ficar doente, não ficar vossa família privada dos meios que trazeis para o seu sustento. Vossa família deve ter algo de que lançar mão no caso de serdes levado a situa­ção de apertura.” - O Lar Adventista, págs. 395 e 396.
Ela apoiava a compra de mercadorias de qualidade e o cuidado das mesmas. Falou em favor da aquisição de casa própria, quando possível, e aprovou a acumulação de reservas razoáveis para usar em caso de necessidade. (Ver Testimonies, vol. 7, págs. 291 e 292).
Conclusão
Nas condições atuais, as perguntas que se impõem são as seguintes: Os segu­ros de vida oferecem meios, de enfrentar emergências, que são compatíveis com os princípios cristãos? Podem eles ajudar a en­frentar crises surgidas por incapacitação ou morte do assalariado, sem enfraquecer a fé ou a confiança na providência divina? Po­dem eles ajudar alguém a assumir a respon­sabilidade, dada por Deus, de proteger os inocentes sobreviventes de tragédias neste mundo perigoso?
Em 1957 foi publicado um resumo de 50 páginas, apresentando as conclusões a que chegou uma comissão de estudos, da Associação Geral e dos Depositários de EI­len White, sobre os seguros de vida. Suas propostas, baseadas em judiciosa investi­gação, proveem sólida interpretação dos princípios envolvidos, os quais incluem o seguinte:
1. O Espírito de Profecia ensina, sem hesitação, que o cristão deve preparar-se para os “maus dias”. Deve reconhecer que che­gará o dia em que os rendimentos serão par­cos ou mesmo nulos: E ao contemplarmos o futuro, devemos ter, se possível, um mon­tante razoável de bens ou reservas em di­nheiro para fazermos face a tais necessida­des, para que “não seja preciso depender da caridade alheia”.
2. É conveniente contar com a segurança de uma modesta casa própria e moderados investimentos financeiros, dinheiro no ban­co, investimento na Obra do Senhor ou ou­tro investimento sólido.
3. É conveniente beneficiar-nos da prote­ção oferecida pelo seguro contra incêndio e seguro do automóvel.
4. Os conselhos do Espírito de Profecia sobre seguros de vida, na década de 1860, foram dados numa época em que estes não eram fiscalizados, e muitas vezes atendiam a interesses suspeitos – uma espécie de jogo para enriquecer rapidamente.
5. Na maioria dos planos de seguros de vida, é mantido o princípio de colocar uma parte de lado, para os dias de necessidade e para ajudar a levar as cargas uns dos outros. O círculo se estende para além da família ou da igreja, incluindo um grande número de pessoas, igualando os encargos e minimi­zando as despesas.
6. O seguro de saúde é outro plano para nivelar o que de outro modo seria uma des­pesa muito grande. Também nesse caso um grande número de pessoas ajuda a levar as cargas uns dos outros.
7. O Fundo Mútuo para Funerais, do qual participam muitas pessoas, através de paga­mentos periódicos ou taxas pagas por oca­sião da morte de um membro, é uma manei­ra de repartir as despesas, de tal modo que um leva a carga do outro.
8. A Previdência Social é reconhecida pela Igreja como um plano, através do qual o empregador e o assalariado se unem para sistematicamente fazer uma reserva, a ser utilizada em caso de invalidez, aposentado­ria ou morte.
9. A Igreja Adventista do Sétimo Dia, embora oficialmente não procure incenti­var ou dissuadir seus membros no tocante aos vários tipos de seguros, tem, através de votos tomados no Concílio Anual da Comissão da Associação Geral, dado a sua aprovação aos planos previdenciários e de benefícios.
RUBEM M. SCHEFFEL, editor jubilado da Casa Publicadora Brasileira

Páscoa - Qual o verdadeiro significado?



Qual é a origem e significado da Páscoa? Como surgiu a idéia do coelho e ovos de chocolate? E por que na sexta-feira dizem que não se deve comer carne mas sim peixe?


A páscoa pode cair em qualquer domingo entre 22 de março e 25 de abril. Tem sido modernamente celebrada com ovos e coelhos de chocolate com muita alegria. O moderno ovo de páscoa apareceu por volta de 1828, quando a indústria de chocolate começou a desenvolver-se. Ovos gigantescos, super decorados, era a moda das décadas de 1920 e 1930. Porém, o maior ovo e o mais pesado que a história regista, ficou pronto no dia 9 de abril de 1992. É da Cidade de Vitória na Austrália. Tinha 7 metros e dez centímetros de altura e pesava 4 toneladas e 760 quilos. Mas o que é que tem a ver ovos e coelhos com a morte e ressurreição de Cristo?


A origem dos ovos e coelhos é antiga e cheia de lendas. Segundo alguns autores, os anglo-saxões teriam sido os primeiros a usar o coelho como símbolo da Páscoa. Outras fontes porém, o relacionam ao culto da fertilidade celebrado pelos babilônicos e depois transportado para o Egito. A partir do século VIII, foi introduzido nas festividades da páscoa um deus teuto-saxão, isto é, originário dos germanos e ingleses. Era um deus para representar a fertilidade e a luz. À figura do coelho juntou-se o ovo que é símbolo da própria vida. Embora aparentemente morto, o ovo contém uma vida que surge repentinamente; e este é o sentido para a Páscoa, após a morte, vem a ressurreição e a vida. A Igreja no século XVIII, adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo. Assim foi santificado um uso originalmente pagão, e pilhas de ovos coloridos começaram a ser benzidos antes de sua distribuição aos fiéis.
Em 1215 na Alsácia, França, surgiu a lenda de que um dos coelhinhos da floresta foi o animal escolhido para levar um ninho cheio de ovos ao principezinho que esta doente. E ainda hoje se tem o hábito de presentear os amigos com ovos, na Páscoa. Não mais ovos de galinha, mas de chocolate. A idéia principal ressurreição, renovação da vida foi perdida de vista, mas os chocolates não, ele continuam sendo supostamente trazidos por um coelhinho...
O Peixe, foi símbolo adotado pelos primeiros cristãos. Em grego, a palavra peixe era um símbolo da confissão da fé, e significava: "Jesus Cristo, filho de Deus e Salvador." O costume de comer peixe na sexta-feira santa, está associado ao fato de Jesus ter repartido este alimento entre o povo faminto. Assim a tradição de não se comer carne com sangue derramado por Cristo em nosso favor. 


Mas vejamos agora, qual é a verdadeira origem da Páscoa?
Não tem nada a ver com ovos nem coelhos. Sua origem remonta os tempos do Velho Testamento, por ocasião do êxodo do povo de Israel da terra do Egito. A Bíblia relata o acontecimento no capítulo 12 do livro do Êxodo. Faraó, o rei do Egito, não queria deixar o povo de Israel sair, então muitas pragas vieram sobre ele e seu povo. A décima praga porém, foi fatal : a matança dos primogênitos - o filho mais velho seria morto. Segundo as instruções Divinas, cada família hebréia, no dia 14 de Nisã, deveria sacrificar um cordeiro e espargir o seu sangue nos umbrais das portas de sua casa. Este era o sinal, para que o mensageiro de Deus, não atingisse esta casa com a décima praga. A carne do cordeiro, deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervas amargas, preparando o povo para a saída do Egito. Segundo a narrativa Bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o primogênito do Faraó foram mortos. Então Faraó, permitiu que o povo de Israel fosse embora, com medo de que todos os egípcios fossem mortos.


Em comemoração a este livramento extraordinário, cada família hebréia deveria observar anualmente a festa da Páscoa, palavra hebraica que significa "passagem" "passar por cima". Esta festa, deveria lembrar não só a libertação da escravidão egípcia, mas também a libertação da escravidão do pecado, pois o sangue do cordeiro, apontava para o sacrifício de Cristo, o Cordeiro que tira o pecado do mundo.


A chamada páscoa cristã, foi estabelecida no Concílio de Nicéia, no ano de 325 de nossa era. Ao adotar a Páscoa como uma de suas festas, a Igreja Católica, inspirou-se primeiramente em motivos judaicos: a passagem pelo mar Vermelho, a viagem pelo deserto rumo a terra prometida, retirando a peregrinação ao Céu, o maná que exemplifica a Eucaristia, e muitos outros ritos, que aos poucos vão desaparecendo.


A maior parte das igreja evangélicas porém, comemora a morte e a ressurreição de Cristo através da Cerimônia da Santa Ceia. Na antiga Páscoa judaica, as famílias removiam de suas casas, todo o fermento e todo o pecado, antes da festa dos pães asmos. Da mesma forma, devem os cristãos confessar os seus pecados e deles arrepender-se, tirando o orgulho, a vaidade, inveja, rivalidades, ressentimentos, com a cerimônia do lava-pés, assim como Jesus fez com os discípulos. Jesus instituiu uma cerimônia memorial, a ceia, em substituição à comemoração festiva da páscoa. I Coríntios 11:24 a 26 relata o seguinte:
Jesus tomou o pão,"e tendo dado graças o partiu e disse: Isto é o meu corpo que á dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no Meu sangue, fazei isto todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do senhor, até que ele venha." 


Vários símbolos nesta ceia merecem nossa atenção. O ato de partir o pão, indicava os sofrimentos pelos quais Cristo havia de passar em nosso favor. Alguns pensam, que a expressão "isso é o meu corpo" signifique o pão e o vinho se transformassem realmente no corpo e no sangue de Cristo. Lembremo-nos portanto, que muitas vezes Cristo se referiu a si próprio dizendo "Eu Sou a porta" (João 10:7), "Eu sou o caminho" (João 14:6) e outros exemplos mais que a Bíblia apresenta. Isto esclarece, que o pão e o vinho não fermentado, são símbolos e representam o sacrifício de Cristo. Ao cristão participar da cerimônia da ceia, ele está proclamando ao mundo sua fé no sacrifício expiatório de Cristo e em sua segunda vinda. Jesus declarou: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino de Meu Pai." ( Mateus 26:29)


Portanto, a cerimônia da Santa-Ceia, que Jesus instituiu, que veio a substituir a cerimônia da Páscoa, traz muitos significados:


1 - O Lava-Pés, significa a humilhação de Cristo. Mostra a necessidade de purificar a nossa vida. Não é a purificação dos pés, mas de todo o ser, todo o nosso coração. Reconciliação com deus, com o nosso próximo e conosco mesmo - união - não somos mais do que ninguém. O maior é aquele que serve...


2 - A Ceia significa a libertação do Pecado através do sacrifício de Cristo. Significa também estar em comunhão com ele. E sobretudo, é um antegozo dos salvos, pois Jesus disse: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino do meu Pai. (Mateus 26:29)


Conclusão:
Advertindo a cada cristão, que tome cuidado com os costumes pagãos que tentam sempre driblar os princípios bíblicos. Não é de hoje, que se nota como os princípios bíblicos são alterados por costumes e filosofias humanas. Adoração a ídolos, a mudança do sábado para o domingo, o coelho e o chocolate, são apenas alguns exemplos das astúcias do inimigo. A Bíblia, e a Bíblia somente, deve ser única regra de nossa fé, para nos orientar, esclarecer e mostrar qual o caminho certo que nos leva a Deus e que nos apresenta os fundamentos de nossa esperança maior que é viver com Cristo e os remidos, num novo céu e numa nova terra. Devemos tomar cuidado com as crendices, tradições, fábulas, e mudanças humanas disfarçadas. Minha sugestão é examinar com oração, cuidado e com tempo as Sagradas Escrituras, para saber o que hoje é crendice ou tradição, estando atento, para saber o que realmente deus espera de cada um de nós.


Jesus foi claro "Fazei isto em memória de mim." Ele exemplificou tudo o que deve ser feito. E se queremos ser salvos, precisamos seguir o que Jesus ensina e não outras tradições ou ensinamentos. Mateus 15:9 adverte: "Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens."


Equipe Novo Tempo

Todos serão salvos, mesmo se não cumprirem a lei?

“Em Mat. 5:19 afirma que todos serão salvos, mesmo se não cumprirem a lei?”
“Por que hoje ninguém á apedrejado por não guardar o sábado?”
“Por que Jesus amaldiçoou uma figueira?”
“Qual o significado da Nova Aliança? Esse pacto só se aplica ao tempo do Antigo Testamento?”
“O que Jesus quis dizer em Mateus 19:23 e 24?”
“Como Judas não trairia Jesus se ele foi predestinado a ser o traidor?”
“Se a divindade é formada por 3 pessoas, quando Jesus morreu a divindade deixou de existir?”
“Como Samuel escreveu a historia de Davi se ele morreu antes de Davi?”
“Se Deus matou tantas pessoas no dilúvio, Ele é ou não é amor?”

E se Jesus não tivesse nascido?

Palestina no Tempo de Jesus


quarta-feira, 4 de abril de 2012

Convocado Para Uma Poderosa Missão Secreta


"Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, e, fechando a porta, orarás a teu Pai ... que vê em secreto" (Mateus 6:6). 

A raça humana foi criada para ter comunhão com Deus. Deus fez as pessoas à Sua própria imagem e semelhança para que pudessem entendê-lo e ter prazer em Sua companhia, participassem da Sua vontade e se regozijassem em Sua glória.

Por ser Deus onipresente, as pessoas poderiam ter a alegria de uma comunhão ininterrupta com Ele em meio a qualquer trabalho que tivessem de executar. Mas, infelizmente, o pecado afastou-nos de Deus e roubou-nos essa comunhão original. 

Como nada além de uma comunhão absoluta com Deus pode satisfazer a Deus e ao homem, Cristo veio para restaurar essa comunhão. Veio restituir a Deus a Sua criatura perdida, e dar a essa criatura tudo o que ela tinha ao ser criada. 

Essa comunhão com Deus pode ser nossa durante o dia todo, sejam quais forem as condições ou circunstâncias que nos rodeiem. Mas o prazer dessa comunhão depende da realidade do relacionamento no recinto secreto.

O poder de manter uma comunhão Jubilosa e íntima com Deus durante o dia todo dependerá inteiramente da intensidade com que procurarmos assegurá-la durante a hora da oração em secreto. A única coisa Importante na Vigília Matutina ou na Hora Silenciosa é a comunhão com Deus.

Nosso Senhor ensina que o segredo da oração privada é: "Fecha a porta, ora a teu Pai, que vê em secreto". Mais importante é você se certificar de que lá, em secreto, você tem a presença e a atenção do Pai. Saiba que Ele o vê e o ouve.

Mais importante do que todos os pedidos, por mais urgentes que estes sejam; mais importante do que todo o fervor e empenho em orar corretamente, é a certeza vivificante de que o Pai o vê, de que agora você O encontrou, e de que você está desfrutando um diálogo face a face com Ele.

Cristão, você se expõe a um grande perigo no seu recinto fechado. Explico: Você está em perigo de substituir a vivificante comunhão com Deus por oração e estudo bíblico. Você está em perigo de perder a oportunidade de lhe dar seu amor, seu coração e sua vida, e dele receber o amor, o Espírito e a vida.

As suas necessidades e a maneira de expressá-las - o desejo de orar humilde, fervorosa e confiantemente - podem se apossar de você de tal maneira que a luz da presença de Deus e a alegria do Seu amor não possam penetrar-lhe o coração.

O estudo bíblico pode interessar-lhe tanto e despertar-lhe os sentimentos religiosos de tal forma que - sim - a própria Palavra de Deus pode tomar-se um substituto do próprio Deus. Esse seria o maior obstáculo à comunhão, pois manteria a alma ocupada em vez de levá-la ao próprio Deus.

Nesse caso, enfrentaríamos um dia de trabalho sem o poder de uma comunhão permanente em virtude de não havermos recebido as bênçãos nas nossas devoções matinais.

Que diferença haveria na vida de muitos se, na oração, subordinassem tudo a um único ponto: Quero andar com Deus o dia todo, pois é na hora devocional matutina que meu Pai entra num acordo definitivo comigo e eu com Ele para que assim seja.

Que força seria transmitida pela conscientização de que Deus toma conta de mim; de que Ele próprio estará comigo; de que durante o dia todo farei a sua vontade pelo seu poder, e de que estou pronto(a) para tudo que possa acontecer! Sim, que grandiosidade permearia a vida, se a oração secreta não fosse apenas o pedido de um novo sentido de conforto, luz ou poder, mas a dádiva da vida para um dia na segurança e proteção de um Deus poderoso e fiel! 

"Orarás a teu Pai que está em secreto; e teu Pai que vê em secreto, te recompensará". Quando a secreta comunhão com o Pai é mantida em espírito e em verdade, a vida pública perante os outros apresentará sua própria recompensa. O Pai que vê em secreto toma conta e recompensa publicamente. Afastamento das outras pessoas, quando a sós com Deus - é este o único modo, o modo infalível de conviver com as pessoas no poder da bênção de Deus. - Extraído e adaptado de "A Vida Interior", de Andrew Murray.

Os dez maiores mistérios da evolução humana


Teóricos antigos, Charles Darwin, a genética e a ciência moderna ainda não foram capazes de solucionar completamente os mistérios relacionados à nossa evolução. Existe sólido conhecimento produzido sobre os conceitos de evolução [quando se trata de microevolução e seleção natural, por exemplo], mas o senso comum ainda desconhece a maior parte deles. Confira uma lista com dez desses pontos obscuros:


10. Por que não somos mais parecidos com os macacos? Coloque lado a lado o DNA do homem e o do chimpanzé e você descobrirá que existe uma diferença de pouco mais de 1% entre nós e eles. Até as cadeias de cromossomos de ratos e camundongos, por exemplo, têm menos em comum entre si do que nós e os outros primatas. Apesar disso, somos muito diferentes. A principal razão para isso é a própria genética. Quando se trata de cadeias de DNA, uma ínfima mudança de ordem pode incorrer em uma grande alteração no fenótipo. Apenas 1% difere entre chimpanzés e humanos, mas essas alterações se espalham por 80% dos nossos cerca de 30 mil genes. Dessa maneira, fica fácil haver duas espécies completamente distintas. [É bom lembrar que temos 50% de semelhança genéticas com as bananas, mas ninguém sugere parentesco, nesse caso.]


9. Por que nos tornamos bípedes? Os ancestrais do homem são bípedes há muito mais tempo do que se imagina. Darwin sugeriu que o ser humano passou a caminhar sobre duas pernas com o intuito biológico de deixar as mãos livres para a confecção de ferramentas. Cientistas posteriores, no entanto, derrubaram essa tese ao afirmar que o bipedalismo é quatro milhões de anos mais antigo que as primeiras ferramentas, logo, uma coisa está desvinculada da outra. Um exame evolutivo mais apurado, feito por vários pesquisadores, mostra que há várias razões para que nós tenhamos deixado de ser quadrúpedes. Em parte, pode haver vínculo com a velha seleção natural, em que os bípedes levavam vantagem entre brigar melhor, economia de energia ao se movimentar, etc. O bipedalismo teria começado em árvores ou outros ambientes em que os quadrúpedes precisam de maior habilidade de locomoção. [Convencido?]


8. Por que o desenvolvimento tecnológico foi tão lento? Uma descoberta relativamente recente (há cerca de duas décadas), em Afar, na Etiópia, mudou o modo como os cientistas enxergam a evolução dos instrumentos manuais. Lascas de pedra nesse local foram datadas de 2,6 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista], muito mais antigamente do que se imaginava. A nova questão a intrigar os pesquisadores passou a ser o motivo de a revolução tecnológica seguinte levar tanto tempo para acontecer [será que o problema, na verdade, não estaria com os métodos de datação?]. Uma das razões foi o lento amadurecimento do sistema nervoso central. Nos dois milhões de anos posteriores ao aparecimento das primeiras ferramentas, o cérebro humano dobrou de volume, atingindo 900 centímetros cúbicos. Entre os ganhos nesse aumento, incluem-se as capacidades motoras, o que propiciou a evolução. [E o que dizer de descobertas “anômalas” para a hipótese evolutiva, que apontam tecnologia e inteligência em nossos ancestrais?]


7. Quando desenvolvemos a linguagem? Anatomicamente falando, o Homo sapiens não foi a única espécie do mundo a ter habilidade para a fala. Os Neandertais tinham língua e estruturas vocais e respiratórias próprias para a função de se comunicar [mas isso é claro, porque os neandertais eram, muito provavelmente, humanos; digite a palavra “neandertais” no buscador do blog, lá em cima, e leia as postagens que forem apontadas], e indícios apontam para a existência de fala na espécie há cerca de [supostos] 500 mil anos. O pontapé inicial da comunicação pode estar por volta dessa época. Apesar de não propriamente falarem, no entanto, hominídeos que teriam vivido na Terra algumas centenas de milhares de anos antes já gesticulavam. Ainda antes da fala em si, seu corpo já apresentava um órgão primitivo que se assemelhava a uma “caixa de voz”, e permitia a emissão de sons altos. [Como sabem tanta coisa a partir de fragmentos de ossos fossilizados? E o que dizer das complexas e específicas estruturas cerebrais que agem em sintonia fina com os órgãos fonadores a fim de que exista a fala? Quem “surgiu” primeiro: os órgãos da fala ou os neurônios especializados? E se surgiu tudo junto, o que diferenciaria um evento desses de um milagre?]


6. Por que nosso cérebro é tão grande? Alguns primatas, durante sua linha evolutiva, desenvolveram fortes músculos na mandíbula. Isso amplia a pressão sobre o crânio, inibindo o desenvolvimento físico do cérebro. O ancestral do ser humano, há cerca de dois milhões de anos, tomou o sentido contrário: uma mutação genética favoreceu o crescimento do cérebro [humm... simples assim]. Pouca gente imagina, mas um cérebro bem desenvolvido é literalmente faminto, ou seja, foi preciso que os hominídeos desenvolvessem uma dieta mais rica em vários nutrientes (derivados da carne, inclusive) para ampliar o próprio potencial. [Então as mutações, geralmente deletérias, como mostra a ciência experimental, foram responsáveis pelo desenvolvimento do quilo e meio de matéria mais complexa do Universo? Mutações são incapazes de criar nova informação complexa e específica, mas querem que acreditemos que essa máquina maravilhosa chamada cérebro teria sido resultado de mutações ocasionais? Minha fé não chega a tanto.]


5. Por que somos pelados? Uma ideia já levantada para o fato de os hominídeos terem perdido os pelos foi o fato de entrarem mais na água (em rios e lagos). Com a mudança de adaptação à temperatura externa, teríamos perdido a necessidade de tanta “cobertura”. A teoria mais aceita, no entanto, defende que nos livramos dos pelos porque estávamos superaquecendo, e não nos resfriando. Enquanto nos restringimos a florestas tropicais, onde a temperatura é amena devido à cobertura vegetal, ser peludo não era problema. Mas a partir do momento em que nossos ancestrais passaram a habitar áreas abertas e com a mesma alta temperatura, o único artifício para resfriamento corporal era o suor. Nessa etapa, os pelos se tornaram um entrave evolutivo, e foram pouco a pouco descartados. [Somente para, depois, os seres humanos que vivem em regiões muito quentes como os desertos terem que usar cobertura para se proteger dos raios solares e da perda excessiva de líquido. A evolução – na verdade, os evolucionistas – precisa decidir o que é bom ou não para o ser humano. O que eles querem, na verdade, é apenas nos convencer de que somos macacos pelados.]


4. Como aconteceu nossa diáspora? Já é famosa a postulação de que os hominídeos partiram da África em direção a outras regiões do planeta. Há cerca de 1,8 milhão de anos [sic] houve ancestrais na Ásia e há uns 800 mil, na Europa, mas essas espécies primitivas foram extintas. O ser humano se expandiu a partir do continente africano há cerca de 65 mil anos, um feito inédito para qualquer espécie animal. Uma das explicações para a diáspora foi a instabilidade climática que a África vivenciava naquela época. O que estimulou o crescimento populacional foram as conquistas materiais dos hominídeos, tais como o domínio do fogo e tecnologias rudimentares de defesa, transporte e obtenção de alimento. O fato de andar, conforme explicam os cientistas, não era suficiente. Era preciso saber transformar os novos ambientes conquistados. [Quando os historiadores estudam a história antiga, percebem quantas dificuldades há em se conhecerem todos os fatos, ainda que existam documentos escritos, achados arqueológicos e evidências importantes. No entanto, quando estudam a tal “pré-história”, baseados apenas em evidências mínimas e questionáveis, os darwinistas querem que aceitemos a interpretação “bonitinha” que eles inventam.]


3. Alguns humanos podem ser “híbridos”. A ideia de que todos os humanos de hoje possuem uma genética descendente de um ancestral único parece ser um erro. Estudos recentes mostram que os melanésios (etnia que habita ilhas no Pacífico Sul) têm 7% dos genes derivados do Hominídeo de Denisova, espécie primitiva descoberta recentemente, que teria sido extinta na região onde hoje está a Sibéria, na Rússia. Isso significa que diferentes espécies ancestrais do homem teriam acasalado entre si, e algumas diferenças de DNA permanecem até hoje. Dessa maneira, a grosso modo, nem todos seríamos completamente Homo sapiens. Mas essas teorias nunca foram completamente confirmadas e ainda enfrentam grande contestação da comunidade científica. [Na verdade, muitas das teorias que têm que ver com nossas origens jamais foram “completamente confirmadas” e vivem mudando com o tempo.]


2. Ainda há outros hominídeos vivos hoje? Provavelmente não. Embora haja lendas tais como o “Pé Grande” ou o Iéti (abominável homem das neves), de criaturas que lembram humanos, nada passou perto de ser comprovado. As supostas pegadas do Pé Grande (que habitaria a América do Norte), por exemplo, parecem ter sido simplesmente impressas por ursos, de acordo com pesquisas recentes. Apesar disso, alguns sinais apontam para a ideia de que certas espécies coexistiram com o Homo sapiens mesmo depois que ele já havia superado os estágios evolutivos e as espécies primitivas “clássicas”, como o Homo erectus, já estavam extintas há muito tempo. Uma delas, o Homo florensis, foi descoberta da Ilha de Flores, na Indonésia, e teria vivido há até 18 mil anos atrás. [Pergunte a um darwinista quantos esqueletos completos foram descobertos desses supostos hominídeos. Um evolucionista admitiu, certa vez, que se fossem reunidos todos os fragmentos fósseis desses tais ancestrais evolutivos, mal daria para encher um único caixão. Essas são as evidências da “historinha”.]


1. Nós matamos os Neandertais? Aparentemente, a culpa para a extinção dos Neandertais recai justamente sobre os ancestrais do Homo sapiens moderno [eu não tenho nada a ver com isso!]. Os Neandertais teriam se instalado há mais de cem mil anos em cavernas da Rocha de Gibraltar, na Espanha, e de lá se espalharam pela Europa e Ásia. Quando chegou a nossa vez de nos expandirmos a partir da África, no entanto, teríamos levado doenças que dizimaram pouco a pouco os Neandertais, até sua extinção há cerca de 24 mil anos [sic]. O cérebro deles, conforme apontam os estudos, era de tamanho semelhante ao nosso [tudo neles era semelhante a nós]. O que determinou nossa “vitória” sobre eles na face da Terra, no entanto, teriam sido diferentes atribuições da massa cerebral: enquanto eles dedicavam boa parte a habilidades como a visão noturna, nosso cérebro foi programado para tarefas mais versáteis em termos de adaptação. Dessa maneira, eles sucumbiram. [Volto a perguntar: Como sabem tanta coisa sobre os neandertais e “ancestrais humanos” baseados apenas em fósseis? Conhecem detalhes do desenho e do funcionamento cerebral deles, quando ainda hoje os neurocientistas se debatem para entender o cérebro humano que pode ser dissecado e investigado em minúcias. Pelo visto, a evolução continuará sendo um grande mistério não revelado. Dizer que são apenas dez os maiores mistérios dessa grande ficção científica é ser muito complacente com seus defensores. – MB]


(NewScientist, via Hypescience)

Conte tudo para Ele

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1 hora em 168 definitivamente não é suficiente! (Vídeo)

Vivemos num mundo em rápida transformação, uma era de avanços tecnológicos impactantes em que nossos filhos são denominados “a geração digital”. De 1998 a 2004, o uso da Internet cresceu mais de 1.400% em comparação aos 555% da população total com acesso a esse meio no mundo desenvolvido. Isso demonstra que a aceitação dessa mídia entre a população infanto-juvenil é dramática. Além dessa realidade, acrescentamos o fato de que uma criança passa, em média, de 24 a 30 horas por semana diante da televisão.


Você consegue imaginar que, das 168 horas semanais, nossos filhos passam, em média, apenas uma hora na igreja aprendendo sobre Jesus e realizando alguma atividade religiosa? Nas 167 horas restantes, eles realizam múltiplas atividades que muitas vezes os distanciam de Deus e da Sua Palavra.


Em muitos lares adventistas, durante a semana, a Palavra de Deus não é aberta para o culto familiar. Sob a desculpa de “não ter tempo”, passamos por alto o que realmente é essencial para o desenvolvimento da vida espiritual das crianças. Será que uma hora das 168 horas semanais é suficiente? Diante dessa realidade, o que devemos fazer? O Departamento do Ministério da Criança da Divisão Sul-Americana preparou um vídeo intitulado Um em 168 não é suficiente! Esse vídeo apresenta aos pais, professores e líderes a necessidade urgente de despertar para essa realidade e otimizar os recursos de que dispõem para preparar esta nova geração para o encontro real com Deus.


Se os pais não concordarem, lembrem-se de que o Senhor lhes deu, em primeiro lugar, a responsabilidade de ensinar a seus filhos o amor a Deus. Sua ordem é clara e específica: “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas” (Dt 6:6-9).


Pais, criem um ambiente propício à adoração no lar. Em casa, repassem a lição da Escola Sabatina e ajudem os filhos a realizar as atividades nela sugeridas. Provejam para seu lar música de adoração a Deus, conforme a idade de seus filhos. Acima de tudo, procurem chegar cedo à igreja a cada sábado. Com o passar do tempo, vocês verão como essa atitude fará grande diferença nelas.


Se você é professor ou professora das crianças, a cada sábado tem a sublime responsabilidade que os anjos gostariam de ter: conduzir, com amor, os pequenos aos pés de Jesus. Com cuidado e carinho, prepare cada material, cada detalhe, cada lição bíblica. Seja exemplo de pontualidade. Isso marcará a vida de seus alunos. Estude o auxiliar com antecedência, pois os ensinamentos de Deus não devem ser improvisados.


O tempo que você passa com seus alunos na Escola Sabatina pode ser a única hora da semana em que eles ouvirão do amor de Jesus. Por isso, essa hora deve ser a melhor da semana. Ela poderá mudar a vida deles.


A oração e o preparo espiritual são fundamentais para que você esteja diante de seus alunos e lhes ensine o que é certo. Lembre-se de que você não pode dar o que não tem.


Qual é a responsabilidade dos líderes da igreja? Eles devem se certificar de que tudo funcione no âmbito do Ministério da Criança. A direção desse departamento deve ter competência em suprir as necessidades de cada faixa etária. Cada igreja deve ter um orçamento designado à aquisição dos materiais essenciais para o trabalho com as crianças.


Quando foi a última vez em que você visitou as salas do departamento infantil da sua igreja? Elas são adequadas e o espaço é suficiente para a realização das atividades da Escola Sabatina? Os móveis são apropriados para as diferentes faixas etárias? Há música adequada para cada classe?


A atitude de constante preocupação com o bem-estar das crianças transmite a elas a clara mensagem de que elas são importantes e a igreja realmente as ama. Contribua para que o período que as crianças passam na igreja seja a melhor hora da semana.


O tempo passa rapidamente, a grande crise se aproxima. O mundo que nossas crianças terão de enfrentar será mais violento e corrupto do que o de hoje. Faça sua parte na formação de uma geração com esperança, uma geração conforme o coração de Deus.


E lembre-se: 1 hora em 168 definitivamente não é suficiente!


Departamento do Ministério da Criança e do Adolescente da Divisão Sul-Americana.

Via Sétimo Dia

O Relevo da Palestina

terça-feira, 3 de abril de 2012

A Única Coisa Que Consegue Parar Deus


"Certa mulher que, havia doze anos, vinha sofrendo de uma hemorragia, veio por trás dele e lhe tocou na orla da veste, logo se lhe estancou a hemorragia. Mas Jesus disse: Quem me tocou? Como todos negassem, Pedro [com seus companheiros] disse: Mestre, as multidões te apertam e te oprimem [e dizes: Quem me tocou?]. Contudo, Jesus insistiu:

Alguém Me tocou, porque senti que de Mim saiu poder. Vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se trêmula e, prostrando-se diante dEle, declarou, à vista de todo o povo, a causa por que lhe havia tocado e como imediatamente fora curada. Então, lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz" (Lucas 8:43-48). 

O toque humano tem o poder de conter Deus.
Sim, de fazê-lO parar.
de detê-lO.
de fazê-lo consciente de seus problemas,
sua dor,
sua petição.

"Oh", diz você, "não é possível. Deus não Se importa comigo. Ele não se interessa pelo que acontece comigo, um indivíduo tão pequeno em meio à Sua enorme criação.
Quem sou eu, ou o que sou eu para que Deus repare em mim?"
Bem, está registrado.
Está escrito, preto no branco
que, detido pelo toque de uma mulher doente, Ele
Se virou

Aquele que conquistou a morte
Aquele que derrotou Satanás
Aquele a quem todas as legiões do inferno não conseguem deter
Aquele que é o Rei dos reis.
Ele se deteve, apenas por uma mulher doente,
e sem nome, que tocou a barra de Sua veste. - Peter Marshall. 

Prece ao Médico dos médicos

Ó mais bondoso dos Médicos,
Ajuda-me a entender que os sãos não se esforçaram para chegar a Ti.
Juntaram-se, formando multidões,
mas os que sofriam muito é que estenderam a mão para Te segurar...

Ajuda-me a compreender, Senhor Jesus,
que a fé da mulher que sofria de hemorragia foi forjada na bigorna do sofrimento,
durante doze longos anos.
Anos de decepções, de sonhos despedaçados.

Obrigado, Senhor Jesus, por olhares para todas as hemorragias de minha vida com olhos de miseric6rdia,
olhos que entendem, que enxergam toda a minha história.
Obrigado por Tua disposição para estancar meu sofrimento.
E obrigado porque posso depositar meus problemas a Teus pés
e seguir meu caminho em paz... - Ken Gire.

Por que a igreja disciplina?


Tenho percebido em minha igreja que, quase sempre que uma pessoa recebe disciplina da igreja, fica revoltada e faz muitas queixas à liderança. Será que, em uma socie­dade moderna e aberta como a nossa, a disciplina ainda cumpre seus objetivos? Será que continua sendo a melhor forma de lidar com os pecados e pecadores na igreja?
Em primeiro lugar, quero admitir que a disciplina ecle­siástica é um procedimento delicado, complexo e cheio de implicações. É necessário equilíbrio, paciência e amor para que seja aplicada adequadamente. Mas gostaria de fazer al­gumas ponderações:
A disciplina da igreja (censura ou remoção do rol de mem­bros) é bíblica. 0 próprio Senhor Jesus deu as orientações so­bre o assunto em Mateus 18:15-18. Portanto, os líderes da igreja têm a responsabilidade de administrá-la, conforme orienta a Palavra de Deus e o Espírito de Profecia. Eilen G. White faz a seguinte declaração:
"À igreja foi conferido o poder de agir em lugar de Cristo. É a agência de Deus para a conservação da ordem e disciplina entre Seu povo. A ela o Senhor delegou poderes para dirimir todas as questões concernentes à sua prosperidade, pureza e ordem" {Testemunhos Seletos, v. 3, p. 203).
Os objetivos desse procedimento são pelo menos três:
a) Salvaguardar a honra da igreja. Comentando a respeito da disciplina por censura, o Manual da Igreja esclarece uma das razões para esse procedimento: "Permitir à igreja o pronuncia­mento de sua desaprovação de uma ofensa grave que trouxe desonra para a causa de Deus" [Manual da Igreja, p. 193).
b) Despertar a pessoa que cometeu o erro para a gravi­dade e o perigo de sua conduta. Assim, a disciplina é um instrumento para redimir e resgatar o pecador.
c) A disciplina ajuda os outros membros da igreja a per­ceber a gravidade do pecado e evitar cometerem erro se­melhante. Se um membro comete um erro de repercussão pública e nada é feito, a mensagem que é transmitida para os outros, especialmente os jovens, é que o pecado não é realmente grave e a igreja não sofre nada com isso.
Assim, os líderes da igreja precisam seguir a orientação inspirada. É como um pai quando disciplina um filho que está em um caminho perigoso. O pai não precisa ser santo para aplicar a disciplina, ele o faz porque ama e quer prote­ger o filho.
É possível corrigir eventuais injustiças. Se uma pessoa recebeu injustamente uma disciplina, pode solicitar reconsi­deração do voto tomado. Os líderes da igreja devem sempre ter uma atitude humilde e respeitar esse tipo de solicitação. Se, após séria consideração, se percebe que houve de fato injustiça, o reconhecimento do erro é uma atitude de gran­deza por parte da liderança e da própria igreja. Caso não se identifique a eventual injustiça, de igual forma, o membro disciplinado deve ter humildade em reconhecer seu erro e aceitar a decisão da igreja.
Por fim, cabe ressaltar que, estar sob disciplina eclesiásti­ca não é sinônimo de estar perdido. Deus conhece o coração de cada um e só Ele pode julgar o arrependimento e a since­ridade de uma pessoa.
Finalmente, reiteramos a verdade de que o amor de Deus é incondicional. Ele odeia o pecado, mas ama o pecador. To­dos nós temos falhas e estamos sujeitos ao erro. E o maior conforto que podemos ter é o fato de que sempre somos "aceitos no Amado".

Ranieri Sales

O que fazer ao pedir a proteção divina


Clamar ao Senhor. “Clamo ao Senhor, que é digno de louvor; e estou salvo de meus inimigos” (Salmo 18:3).


Crer na palavra de Deus e em Suas promessas de me manter em segurança. “Em paz me deito e logo adormeço, pois só Tu, Senhor, me fazes viver em segurança” (Salmo 4:8).


Esconder-me no Senhor. “Protege-me como à menina dos Teus olhos; esconde-me à sombra de Tuas asas, dos ímpios que me atacam com violência, dos inimigos mortais que me cercam” (Salmo 17:8-09).


Obedecer a Deus. “Saibam que o Senhor escolheu o piedoso; o Senhor ouvirá quando eu O invocar. Quando vocês ficarem irados, não pequem; ao deitar-se reflitam nisso, e aquietem-se” (Salmo 4:3-4).


Orar pedindo proteção. “Responde-me quando clamo, ó Deus que me fazes justiça! Dá-me alívio da minha angústia; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Salmo 4:1).


Viver no temor do Senhor. “Aquele que teme o Senhor possui uma fortaleza segura, refúgio para os Seus filhos. O temor do Senhor é a fonte de vida, e afasta das armadilhas da morte” (Provérbios 14:16-27).


Render graças ao Senhor. “Os Teus votos estão sobre mim, Ó Deus; eu te renderei ações de graças. Pois Tu livraste a minha alma da morte, como também os meus pés de tropeçarem, para andar diante de Deus na luz dos viventes” (Salmo 56:12-13).


Confiar no Senhor. “Mas alegrem-se todos os que confiam em Ti; exultem eternamente, porquanto Tu os defendes; e em Ti se gloriem os que amam o Teu nome. Pois Tu, Senhor, abençoarás ai justo, circundá-lo-ás da Tua benevolência, como de um escudo” (Salmo 5:11-12).


Não tome por certo o cuidado de Deus ao deixar de orar pela proteção que Ele tem para você. Peça ao Senhor que o ajude a invocar o nome dEle, viver em obediência aos caminhos dEle, crer nas promessas de proteção da Palavra e ter o temor divino no coração.


(Stormie Omartian) Via Amilton Menezes

Jesus e o Sábado


Muitos crêem que, quando Jesus veio à terra, tudo mudou:
a vontade de Deus,
o caráter de Deus,
e seu plano de Salvação.
Mas, se você leu a primeira parte deste livro, você já sabe que não mudou; que nosso Deus é imutável, seu caráter é perfeito, que seu plano é completo.
As mesmas oportunidades são dadas a todos os homens, não importa a época em que tenham nascido.
Veja o que Jesus disse:
“Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.”
S. Mateus 5:17-18
“Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos do meu Pai e no seu amor permaneço.”
S. João 15:10

Jesus não só confirmou que seu Pai em nada muda, como também se esforçou em fazer a Sua vontade, guardando os Seus mandamentos.
Em sua exortações, tanto em referência ao presente como ao futuro (após a sua morte), Jesus apoiava a guarda do Sábado.
“ Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num Sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.”
Lucas 4:16
“Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é licito, nos sábados, fazer o bem.” Mateus 12:12
“Orai para que vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado”
Mat. 24:20 (Referindo-se à destruição de Jerusalém em 70 d. C)
Pense comigo:
Se Jesus tivesse qualquer intenção de modificar algum dos mandamentos, especialmente o que se refere ao Sábado, você acha mesmo que Ele daria tanta ênfase à sua guarda?
Se Jesus veio para ensinar o verdadeiro caráter de Deus, e estabelecer uma nova religião, não deveria Ele viver de acordo com seus “novos” ensinamentos?
Se nós nos chamamos de Cristãos, não deveríamos agir como Cristo agiu?
Então, saiba voce que Cristo não veio trazer nada de novo. O seu concerto com o homem é eterno.
Ele veio, isto sim, restaurar a compreensão daquilo que ele já havia ordenado.
O homem, através dos séculos, havia deturpado a sua santa Lei, acrescentando a ela regras e mais regras.
O que Jesus fez foi tirar da Lei todas as coisas colocadas pelo homem e mostrar como Deus queria as coisas.
Hoje, o Sábado não é diferente:
é o mesmo Sábado guardado por Jesus.
Seu mandamento é tão eterno como os outros mandamentos de Deus e Seu caráter.
Pág. 44
Repare que até nas profecias sobre a Nova Terra, o Sábado está presente como dia especial, como dia de honra dentre os outros da semana.
“Porque, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante de mim, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que, de uma Festa da Lua Nova à outra e de um sábado a outro, virá toda carne a adorar perante mim, diz o Senhor.”
Isaías 66:22-23
Neste ponto, você me pergunta:
Então, por que a maioria das religiões Cristãs tem o Domingo como dia de guarda?
A resposta está em seguida, no próximo capítulo. 
Extraído do Livro Sábado, O Selo de Deus de autoria de Peter P. Goldschmidt no capítulo 4

O Império Romano nos Tempos de Cristo

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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Páscoa - Seu Início e Significado Hoje




Estamos nos aproximando de um dos feriados mais importantes do ano: a PÁSCOA! Você já parou pra pensar sobre o significado desta data? Será que a páscoa se limita a um feriado em que as famílias trocam ovos de chocolate? Com certeza não! Existe um motivo mais especial para se comemorar esta data, e esse motivo está na Bíblia.

Houve um tempo em que o povo escolhido de Deus (os israelitas) estava sendo escravizado no Egito. Esse foi um período de aproximadamente 450 anos. Os israelitas estavam sofrendo muito com essa situação, e Deus interveio de forma maravilhosa. O livro de Êxodo, na Bíblia, registra com detalhes esse evento (Êxodo 1 a 13).

Deus envia Moisés ao Egito com a finalidade de convencer Faraó a libertar os israelitas da escravidão, mas Faraó resistiu e não deixou o povo sair. A partir dessa resistência de Faraó e seu descaso com o Deus soberano Criador do céu e da Terra, algumas pragas começaram a cair no Egito. Tais sinais deviam evidenciar que Faraó (que era considerado por seu povo um deus vivo) não tinha o controle sobre a natureza ou sobre o mundo espiritual, e sim o Deus Criador, adorado pelos israelitas. O curioso é que as pragas não eram apenas meras coincidências da natureza, ou efeitos do clima da época, pois atingiam apenas os egípcios, enquanto nada acontecia aos israelitas escravizados...

Foram enviadas 10 pragas sucessivamente:
1. As águas tornam-se em sangue;
2. Aparecem muitas rãs, que contaminam toda a comida e empesteiam as casas;
3. Piolhos em grande escala atingem a todos os egípcios e seus animais – nem mesmo a elite da corte escapo ao infortúnio!
4. Enxames de moscas contaminam tudo o que havia ao redor;
5. Peste que causava mortandade nos animais;
6. Úlceras malignas que causavam dores horríveis aos egípcios;
7. Chuva de pedras que destruiu casas e plantações egípcias;
8. Gafanhotos que consumiram o pouco que havia restado das plantações;
9. Trevas e escuridão total por três dias consecutivos;
10. Morte dos primogênitos – desde os animais até aos filhos egípcios, nem mesmo o filho primogênito de Faraó escapou dessa calamidade...

Talvez o leitor desatento possa imaginar que essa sequência de eventos tenha acontecido sem que ninguém soubesse, pegando os egípcios de surpresa, mas não foi esse o caso... Deus enviava Moisés para falar com Faraó, e cada vez que o monarca impedia os israelitas de saírem do Egito, Moisés era incumbido de alertar que essa desobediente resistência causaria uma calamidade em sua nação, e avisava especificamente o que aconteceria. Mesmo assim Faraó não deixava o povo sair, e todos os egípcios sofriam a praga anunciada.

Ao término das nove pragas Faraó se mostrava tão inflexível como no início. Por isso o Senhor manda uma décima praga, a mais terrível de todas – a morte dos primogênitos. Isso era tão assombroso que Deus deu ordens expressas a seu povo para que seguissem uma cerimônia a fim de que seus filhos primogênitos não fossem mortos. Essa cerimônia está registrada nos capítulos 11 e 12 de Êxodo.

Um anjo destruidor passaria pelo Egito por volta da meia noite e tiraria a vida de cada primogênito, tanto dos animais como dos seres humanos. Para que os israelitas não sofressem essa calamidade, eles deveriam, na noite que antecederia a matança, se reunir em família e cearem juntos, mas de uma forma diferente: Deveriam sacrificar um cordeirinho de um ano, sem defeito, assar sua carne e comê-la com pães sem fermento e ervas amargas. Contudo, antes de participarem desse jantar, eles deveriam recolher um pouco do sangue do cordeiro que havia sido morto e passar esse sangue nos batentes das portas de suas casas. O sangue do cordeiro nos umbrais das portas seria um sinal para o anjo destruidor passar por alto aquela casa e não ferir o primogênito dali.

As ervas amargas eram um símbolo do período em que os israelitas serviram aos egípcios como escravos – tempo de sofrimento e amarguras... O pão sem fermento significava o estilo de vida que cada israelita deveria ter – sem o fermento do pecado. E o cordeiro representava a Cristo, que um dia viria a este mundo e verteria Seu Sangue para nos salvar!

Todos os israelitas obedeceram ao Senhor e realizaram a cerimônia indicada, e nenhum mau lhes sucedeu. Mas nas casas dos egípcios houve a morte do filho primogênito. Até mesmo o príncipe herdeiro morreu! Essa foi uma das noites mais tristes e desesperadoras na história do Egito.

Depois desse último incidente Faraó entendeu que o Deus YHWH (IAVÉ ou JAVÉ) é o único Soberano do Universo, e permitiu que os israelitas partissem do Egito em liberdade, rumo a Canaã, a terra prometida.

A atitude do anjo destruidor de passar por alto a casa dos israelitas fiéis seria celebrada em todos os anos seguintes com uma festa específica, a festa doPESAH (do hebraico, que significa, literalmente, “passar por cima” ou “passar por alto”). Essa seria a festa mais importante do calendário judeu, e tinha como objetivo relembrar a libertação que Deus providenciou aos israelitas. Uma curiosidade: a tradução para o português da palavra pesah é “páscoa”.

No Novo Testamento a páscoa adquire um significado especial para os cristãos, já que é interpretada como figura da obra redentora de Cristo, o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29).


Logo após ter ceado a páscoa com seus discípulos, Jesus Cristo foi ao monte das Oliveiras para orar. Em seguida foi preso, torturado e morto no dia seguinte... Naquele final de semana se comemorava a páscoa judaica, algo a indicar que naquele ano o verdadeiro Cordeiro de Deus estava morrendo em lugar não apenas dos primogênitos, mas de toda a humanidade.

Portanto, a Páscoa representa muito mais que ovos de chocolate, ou um mero feriado para reunião familiar. A cada ano esta data deveria nos lembrar de que Cristo morreu por nossos pecados para que pudéssemos viver por Sua justiça. Esta é uma data que representa salvação a todos os seres humanos (não apenas aos israelitas, pois em Cristo, a salvação está disponível a todas as pessoas, independentemente de cidadania, idade, sexo ou condição social).


O Cordeiro de Deus (Jesus Cristo) já derramou Seu Sangue para nos libertar. Já suportou sofrimento e desgraça por nós, oferece-nos agora Sua misericórdia e graça, e com ternura nos convida: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei” (Mateus 11:28).

Autor: Pastor Moisés Móra, Distrital de Chapecó-SC

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