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Por favor, amado, isso é transgredir o Sábado?
– Que mal existe em que alguém no Sábado, com fome, arranque uma espiga de milho ou uma fruta para comer? Só uma mente farisaica pode assim pensar. E, de fato, foram os fariseus os seus acusadores. Jesus disse aos fariseus: “...é lícito fazer bem no Sábado.” Mateus 12:12.
Por exemplo: Quem é que hoje, indo para a igreja, enguiçando o carro na rua, no Sábado, não irá tentar consertá-lo? – Abandoná-lo ali, seguir a pé, tomar um ônibus, chamar um táxi – o que seria mais racional?
Meu irmão, o Sábado do qual Jesus é Senhor (Mat. 12:8) é um dia deleitoso, aprazível, sem jugos ou fardos. É um dia alegre, que dá prazer e não enfado. O Sábado dos fariseus é que é frio e escudado na letra que mata.
Jesus comparou o ato de Davi (com fome entrou no templo e comeu os pães do altar, o que só aos sacerdotes era permitido) com a atitude dos fariseus. E depois arrematou categoricamente: “Está aqui quem é maior que o templo.” Mateus 12: 3-6.
Por que Jesus não disse: “Está aqui quem é maior do que o Sábado?” Sim, por que não afirmou isso? Jesus não pode Se contradizer. Se Ele tivesse declinado ser maior que o Sábado, seria forte argumento para o seu cancelamento. Mas o não afirmar é a segura guia de que jamais o Sábado seria abolido ou transferido para qualquer outro dia. Ouça: “E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado” (Mateus 24:20). Isto foi dito por Cristo antes de morrer e focalizava um fato a ocorrer 39 anos após Sua ascensão ao Céu. Não é, por conseguinte, prova insofismável a favor do Sábado, depois de Sua morte?
Extraído do Livro Assim diz o Senhor, pelo site Bíblia e a Ciência
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Um jovem e bem sucedido executivo dirigia, em alta velocidade, sua nova Ferrari. De repente um tijolo surgiu e espatifou-se na porta lateral do carro.
Freou bruscamente e deu ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo.
Saltou do carro e pegou bruscamente uma criança, empurrando-a contra um veículo estacionado e gritou:
- Por que isso? Quem é você? Que besteira você pensa que está fazendo? Este é um carro novo e caro. Aquele tijolo que você jogou vai me custar muito dinheiro!
Por que você fez isto?
Respondeu a criança:
- Por favor, senhor me desculpe, eu não sabia mais o que fazer! Implorou o pequeno menino.
- Ninguém estava disposto a parar e me atender neste local!
Lágrimas corriam do rosto do garoto, enquanto apontava na direção dos carros estacionados dizendo:
- É meu irmão, ele desceu sem freio e caiu de sua cadeira de rodas e não consigo levantá-lo.
Soluçando, o menino perguntou ao executivo:
- O senhor poderia me ajudar a recolocá-lo em sua cadeira de rodas?
Ele está machucado e é muito pesado para mim.
Movido internamente para muito além das palavras, o jovem motorista, engolindo um imenso nó, dirigiu-se ao jovenzinho, colocando-o em sua cadeira de rodas.Tirou seu lenço, limpou as feridas e arranhões, verificando se tudo estava bem.
A criança então agradeceu:
- Obrigado! E que Deus possa abençoá-lo!
O homem viu então o menino distanciar-se...
Empurrando o irmão em direção à casa...
Foi um longo caminho até a sua Ferrari...
Um longo e lento caminho de volta...
Ele nunca mais consertou a porta amassada.
Deixou-a assim para lembrar-se de não ir tão rápido pela vida, que alguém precisasse atirar um tijolo para obter a sua atenção...
Moral: ..."preste atenção para os lados, sempre tem alguém que precisa de ajuda!"
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Existem duas correntes de interpretação sobre Juízes capítulo 11:
I - Jefté não matou em sacrifício sua filha, porque:
a - este ato estaria indo contra todos os princípios bíblicos. "Não matarás" e Deuterônomio 12:31 diz: "Não farás assim para com o Senhor teu Deus; porque tudo o que é abominável ao Senhor, e que ele detesta, fizeram elas para com os seus deuses; pois até seus filhos e suas filhas queimam no fogo aos seus deuses";
b - de acordo com os originais em hebraico, poderia ser traduzido assim o verso 31 de Juízes 11: "será do Senhor, e lhe oferecerei um holocausto";
c - Jefté não sacrificaria sua filha, pois sabia que Deus não aceitava isto, se tivesse feito tal ato, seu nome não poderia ter aparecido em Hebreus capítulo onze;
d - se Jefté tivesse realmente sacrificado sua filha, teríamos de encontrar na Bíblia alguma reprovação de Deus a Jefté;
e - entende-se então que a filha de Jefté foi dedicada ao Senhor, devotada a perpétua virgindade, como se pode inferir das declarações bíblicas: "chorou por sua virgindade" "ela jamais foi possuída por varão." Ela lamentou não por morrer virgem, mas por passar o resto de sua vida, sem poder conhecer um varão, pois naquela época, a virgindade por toda a vida e a falta de filhos era considerada como desgraças máximas.
Logo, concluímos que a filha de Jefté foi dedicada a Deus, ficando virgem por toda a sua vida, não podendo se casar, nem ter filhos.
II - Jefté realmente sacrificou sua filha, porque:
a - era comum as moabitas e ao povo pagão daquela época sacrificar filhos aos deuses;
b - Jefté fez este voto sem a aprovação do Senhor, foi num momento de crise, pressão emocional, fraqueza e desespero, que levou a tomar atitude muito precipitada;
c - Abraão também ia fazer isto com seu filho Isaque, ficando fácil entender que Jefté também cumpriu a promessa de sacrifício de sua filha;
d - o Rei Moabe, Mesa, sacrificou seu filho primogênito, conforme relatado em II Reis 3:27, era algo relativamente comum para a época;
e - o fato de Jefté ter feito este voto de sacrificar algo, e ter oferecido a sua filha, está relatado na Bíblia não como um exemplo a ser seguido, mas sim como um fato ocorrido, que não nos leva a concluir que isto é algo a ser praticado pelos cristãos que seguem a Deus. Outros fatos negativos a Bíblia menciona, que não significa que pelo simples fato de estar na Bíblia é algo que deva ser praticado. Exemplo: o apedrejamento de Estevão, isto não significa que devemos apedrejar os cristãos, tem que se olhar o contexto. E o contexto da Bíblia é claro em afirmar que "Não matarás" é um mandamento escrito pelo dedo de Deus, que deve ser sempre respeitado.
Concluímos portanto, nesta segundo hipótese, que Jefté realmente ofereceu sua filha em sacrifício a Deus, e que isto não significa que tenha agido certo, mas sim a Bíblia registrou este detalhe de fraqueza de sua vida, assim como registrou a fraqueza de outros personagens como no caso de Abraão que certa feita, mentiu dizendo que sua esposa era sua irmã.
CONCLUSÃO FINAL
Se Jefté ofereceu sua filha em sacrifício em sistema de celibato ou realmente a matou, não podemos com certeza caracterizar, mas uma coisa podemos ter total certeza: que o ato de oferecer filhos ou filhas em sacrifício a Deus, tirando a vida deles, é totalmente condenado pela Bíblia, e jamais será isto ingrediente para a salvação de qualquer pessoa. Leia Lev. 18:21. Deuf. 12:31, etc.
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O texto diz: “Porque a Lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.” João certamente não quer dizer que a graça ou a verdade não existiram antes de Cristo vir, mas a ‘plenitude’ da graça foi revelada em Cristo. Em contraste ao sistema da Antiga Aliança refletido na Lei de Moisés, a vida e o ministério de Cristo ofuscou-a completamente. João usa expressões superlativas como essas para descrever a vinda de Cristo ao mundo: ‘Glória’, ‘cheio de graça e de verdade? (verso 14), ‘sua plenitude’, ‘graça sobre graça’ (verso 16). Era como a madrugada estrelada dando lugar à luz dos brilhantes raios do Sol.
Mas observe que a graça já existia no mundo desde o início. Paulo fala da ‘graça’ que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos’. II Timóteo 1:9. Jeremias falou da ‘graça no deserto’. Jeremias 31:2. Noé encontrou graça, e assim muitos outros personagens do Antigo Testamento. Mas a plenitude da graça apareceu na pessoa de Jesus. A lei revelou a vontade de Deus, mas a graça deu o poder para guarda-la. Como diz Romanos 5:20 ‘Onde abundou o pecado, superabundou a graça’. Romanos 5:20
Via Rádio NT
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Para auxiliar a sua leitura os manuscritos foram dispostos em grupos ou famílias, considerando-se as características semelhantes ou diferentes que apresentavam.
Esta classificação foi feita após uma cuidadosa comparação de centenas de manuscritos. Hoje sabemos que cada uma dessas famílias é representada por um manuscrito “padrão”, preparado numa sede eclesiástica importante da antiguidade, como Alexandria, Cesaréia, Antioquia e Roma.
O procedimento seguido era este: os bispos dirigentes das sedes reuniam os manuscritos à sua disposição, pediam emprestados todos os manuscritos que pudessem conseguir, estudavam-nos minuciosamente, resultando daí o manuscrito padrão.
O termo técnico para o exame do material de que dispunham e o conseqüente agrupamento em famílias é recensão.
O objetivo primordial desta classificação era descobrir os manuscritos mais antigos, porque mais se deveriam assemelhar aos originais. O precursor da classificação em famílias, ou do método genealógico foi o erudito alemão Karl Lachmann (1793-1851), que nos ensinou o seguinte princípio: o melhor método para descobrir o texto bíblico é traçar sua árvore genealógica através da qual atingiremos seu arquétipo.
Destas classificações em famílias, a de Westcott e Hort é uma das mais conhecidas e discutidas. A classificação destes eruditos é a seguinte:
a) Texto Siríaco
O nome siríaco deriva-se da conclusão de que na Síria, provavelmente em Antioquia, uma revisão textual se processou durante a primeira metade do 4º século. Esta revisão se fez necessária, porque o texto já apresentava muitas variantes e a Igreja ardentemente almejava uniformidade nas Escrituras.
Neste grupo está a maioria dos manuscritos gregos do Novo Testamento, sendo muitos unciais do V século e quase todos os minúsculos.
b) Texto Ocidental
Assim denominado porque suas mais influentes evidências são predominantemente latinas. Tem como característica preponderante divergir das outras famílias.
Ao contrário do siríaco, neste grupo se encontra um pequeno grupo de manuscritos, sendo liderado pelo Códice Beza ou D. Fazem também parte dele antigas traduções latinas e Pais da Igreja latinos, como Cipriano, Irineu e Tertuliano.
c) Texto Alexandrino
Também formado por pequeno grupo de manuscritos que não puderam ser colocados nas outras classes por eles apresentadas.
d) Texto Neutro
Para Westcott e Hort sob este nome se encontram os dois principais manuscritos, isto é, o a = alef e o B.
De acordo com o conceito destes eruditos, era o melhor texto por ser o mais primitivo e ter sido transmitido com pureza de forma. Denominaram-no de Neutro por não se desviar na direção seguida pelos outros grupos.
As idéias de W. H. marcaram época, e os princípios por eles defendidos ainda são válidos, mas o progresso da Crítica Textual e a descoberta de novos manuscritos mostraram a necessidade de revisão em seus métodos.
Quem se interessar por um conhecimento mais completo da teoria de Westcott e Hort deve estudar nas obras especializadas em Crítica Textual ou em Introduções ao Novo Testamento, como a de Everett F. Harrison, páginas 71 a 74.
A classificação mais usada e aceita por todos hoje pouco difere da de W. H. Ao estudá-la observe seus pontos afins e suas divergências.
a) Texto Bizantino
É conhecido como Asiático por Bengel, Constantinopolitano por Griesbach, Siríaco, por W. H., oriental por Semler e K por Von Soden.
O chefe da recensão deste tipo de texto foi Luciano. Trabalho feito nos últimos anos do século terceiro, levando-se em conta que foi martirizado em 312, por ordem do imperador Maximino. O principal objetivo desta recensão foi fundir passagens paralelas para que nada se perdesse do texto sagrado e aclarar o texto, fazendo com que passagens difíceis se tornassem mais fáceis. Como um exemplo da fusão de variantes pode ser citado Lucas 24:53, que aparece em alguns manuscritos – “e estavam sempre no templo louvando a Deus”, mas em outros se encontra – “orando a Deus”. O texto bizantino reuniu as duas expressões, aparecendo: “e estavam sempre no templo louvando e orando a Deus”.
Este é o texto da grande quantidade de unciais e cursivos. Nele está baseado o Novo Testamento de Erasmo, o Textual Receptus e todas as edições do Novo Testamento anteriores à de W. H. em 1881. Dentre seus unciais destacam-se A, E, L, F e o W.
O Bizantino tem sido classificado pelos entendidos como bastante deficiente.
b) Texto Ocidental
Recebe este nome por ser representado pelo códice Beza, Greco-latino D, e pela velha Versão Latina.
A característica deste texto, é a divergência sensível que se nota ao compará-lo com outros grupos.
São seus principais representantes: D, DP, F, P29, P48, 171, Velha Latina.
Preeminentes vultos da Crítica Textual considerando a falta de homogeneidade do Texto Ocidental afirmam que nele não se processou nenhuma recensão, embora Ropes e Hatch afirmam ser ele o resultado de uma recensão.
c) Texto Alexandrino
Westcott e Hort o denominaram de Neutro, e Von Soden de H (Hesiquiano). O grupo consta especialmente dos manuscritos: alef, B, P 75 e 33.
Como o nome indica, teve a sua origem no Egito, na famosa cidade de Alexandria, um dos principais centros de cultura na antiguidade. É o produto da mais aprimorada e minuciosa recensão já efetuada no texto bíblico. Este trabalho foi dirigido por Hesíquio, com uma técnica bastante adiantada.
d) Texto Cesareense
O nome cesareense não indica que teve sua origem em Cesaréia, pois a crítica textual comprova sua origem no Egito. Cesareense vem da circunstância de ser o tipo de texto usado em Cesaréia.
O manuscrito padrão deste grupo é o Coridete ou B. Apresentam características semelhantes ao Coridete as Famílias 1 e 13 dos minúsculos.
A recensão do tipo cesareense de texto tem sido atribuída a Panfílio, grande admirador de Orígenes, que por defender a multiplicação das cópias das Escrituras foi martirizado em 309.
Este estudo é difícil, complexo, e mesmo as idéias apresentadas foram simplificadas, para que até pessoas não muito relacionadas com a Crítica Textual o pudessem compreender razoavelmente.
O agrupamento de manuscritos em famílias simplificou bastante o trabalho da Crítica Textual, que não se baseia mais no número de manuscritos, mas no número de famílias e suas características predominantes. É muito mais fácil e apresenta melhores resultados consultar cinco manuscritos de famílias diferentes do que uma centena pertencentes à mesma família.
O texto perfeito, ideal, ainda não foi encontrado, os problemas vão sendo superados e os esforços de muitos denodados trabalhadores, neste campo, merecem nosso respeito e consideração.
Texto de Pedro Apolinário, História do Texto Bíblico, Capítulo 11.
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