quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Como funciona a Vitamina A


Falar do mundo das vitaminas pode ser complicado. Todos nós sabemos de sua importância, mas poucos realmente entendem como elas funcionam.



Introdução 
A vitamina A, ou retinol, exerce um papel importante na visão e na reprodução e ajuda as células saudáveis a criarem cópias exatas de si mesmas durante a divisão celular. Nesse artigo, discutiremos a importância da vitamina A e as fontes desse nutriente.  
O que é vitamina A? 


A vitamina A é importante para a visão. Uma deficiência dessa vitamina leva à xeroftalmia, que causa lesões irreversíveis nos olhos e cegueira. A deficiência de vitamina A é a principal causa de cegueira no mundo. A vitamina A também é importante para manter a pele saudável, além de ajudar o corpo a resistir a infecções. 


Benefícios da vitamina A 


A vitamina A é importante para o sistema imunológico e mantém as células da pele e das membranas mucosas saudáveis. Ela ajuda a combater o câncer inibindo a produção de DNA em células cancerosas. Também retarda o crescimento de cânceres já estabelecidos e pode impedir que as células da leucemia se dividam. 


Alimentos que contêm vitamina A 


A vitamina A pode ser encontrada como retinol nos alimentos animais, e como carotenóides, nos vegetais. Estes são compostos que o corpo consegue transformar em vitamina A. O fígado é a melhor fonte de vitamina A. 


Deficiência de vitamina A 


A deficiência de vitamina A causa incapacidade de enxergar bem no escuro, pele áspera e suscetibilidade a doenças infecciosas. Nos Estados Unidos, essa deficiência é mais comum entre os grupos de baixa renda. 


Suplementos de vitamina A 


A suplementação de vitamina A deve ser limitada a 5.000 Unidades Internacionais - UI (1.000 Equivalentes de Retinol - ER) para homens e 2.500 UI (500 ER) para mulheres. Deve-se tomar cuidado ao tomar suplementos de vitamina A - doses elevadas podem ser tóxicas. 


Carotenóides 


Os carotenóides, também chamados de pró-vitamina A, são os precursores da vitamina A. Esses pigmentos vegetais coloridos podem ser encontrados em frutas amarelas e laranjas, assim como nas verduras. São antioxidantes poderosos que podem ajudar a prevenir algumas formas de câncer e doença cardíaca. 



Principais fontes na natureza


A vitamina A, uma vitamina lipossolúvel, ocorre sob duas formas principais na natureza – o retinol, o qual se encontra apenas em fontes animais e certos carotenóides (provitaminas), as quais se encontram apenas em fontes vegetais. Os carotenóides são os compostos que dão a vários frutos e vegetais a sua cor amarela ou laranja. O carotenóide mais abundante e mais conhecido é o beta-caroteno. O beta-caroteno é um precursor da vitamina A ou “provitamina A”, porque a sua actividade como vitamina A ocorre apenas após a sua conversão para retinol no interior do corpo. Uma molécula de beta-caroteno pode ser clivada por uma enzima intestinal específica em duas moléculas de vitamina A.


Os alimentos ricos em beta-caroteno incluem as cenouras, os vegetais de folhas verde escuro e amarelas (p.e. espinafres e bróculos), abóboras, alperces e melões. A vitamina A pré-formada ou retinol, pode ser encontrada no fígado e gema de ovo.


Estabilidade


A vitamina A é sensível à oxidação pelo ar. A perda de actividade é acelerada pelo calor e pela exposição à luz. A oxidação das gorduras e dos óleos (p.ex. manteiga, margarina, óleos de cozinha) pode destruir as vitaminas lipossolúveis, incluindo a vitamina A. A presença de anti-oxidantes, tais como a vitamina E contribui para a protecção da vitamina A.


O beta-caroteno é uma das vitaminas mais estáveis em vegetais. Têm sido documentadas perdas pela cozedura de 25%, mas apenas após fervura por um período comparativamente longo.


Principais Interacções
O estado da vitamina A pode ser influenciado por vários factores, incluindo os seguintes:


*Doenças e infecções, especialmente o sarampo, comprometem o estado da vitamina A e, reciprocamente, um estado de pobreza em vitamina A diminui a resistência às doenças.
*A ingestão crónica e em excesso de álcool pode comprometer o armazenamento da vitamina A no fígado.
*Uma deficiência aguda de proteínas interfere com o metabolismo da vitamina A e, ao mesmo tempo, baixas quantidades de gordura na dieta interferem com a absorção tanto de vitamina A como de caratenóides.
*As alterações no metabolismo do ferro ocorrem associadas à deficiência em vitamina A, resultando, por vezes, em anemia.
*A vitamina E protege a vitamina A da oxidação; deste modo um estado adequado de vitamina E protege o estado da vitamina A.



A vitamina A é apenas um dos muitos nutrientes essenciais que precisam fazer parte de sua dieta.

A Bíblia é a Palavra de Deus


O capítulo seguinte, do precioso livro “Manual Bíblico de Henry H. Halley”, páginas 22 e 23, relacionado com inspiração e revelação, será transcrito, por sua utilidade.


Sem levar em conta qualquer teoria sobre a inspiração da Bíblia, ou qualquer idéia sobre como foi que seus livros chegaram à sua forma atual, ou até onde o texto bíblico sofreu às mãos de redatores e copistas, ao ser transmitido, abstraindo-nos da questão de saber o quanto é que se deve interpretar ao pé da letra e o quanto é que se deve aceitar como tendo sentido figurado, ou qual parte da Bíblia é história, e qual é poesia; se simplesmente admitirmos que a Bíblia é exatamente aquilo que se apresenta ser, se estudarmos seus livros para lhes conhecer o conteúdo, acharemos nela uma unidade de pensamento a indicar que uma Mente única inspirou a escrita e a compilação de toda a série dos seus livros, que ela traz em si o sinete do seu Autor, que, é, em sentido único e distintivo, A PALAVRA DE DEUS.


Há uma opinião moderna, sustentada mesmo em larga escala em certos círculos intelectuais, de que a Bíblia é uma espécie de história secular do esforço do homem por encontrar a Deus: um registro da sua experiência no esforço por alcançá-lO, melhorando gradativamente suas idéias a respeito da Divindade, baseado nas experiências das gerações precedentes. Naquelas passagens, tão abundantes na Bíblia, onde se diz que Deus falou, de acordo com esta opinião Deus não falou realmente, mas os homens expressaram suas idéias em linguagem que diziam ser a linguagem de Deus, quando na realidade isso era apenas o que imaginavam a respeito de Deus. A Bíblia, por essa forma, seria nivelada aos outros livros; apresentam-na, não como Livro divino, mas como obra humana, fingindo ser obra de Deus.


Rejeitamos de todo essa idéia e com repugnância. Cremos que a Bíblia é, não o relato do homem sobre seus esforços por encontrar a Deus, porém a narração do esforço de Deus por Se revelar ao homem: é o registro do próprio Deus, quanto ao Seu trato com os homens, na revelação que de Si mesmo fez à raça humana; é a vontade revelada do Criador do homem, transmitida ao homem pelo próprio Criador, para lhe servir de instrução e direção nos caminhos da vida.


Os livros da Bíblia foram compostos por autores humanos; nem se sabendo quais foram alguns deles. Tampouco se conhece como foi exatamente que Deus dirigiu esses autores no ato de escrever. Contudo, afirma-se que Deus os dirigiu; e os livros da Bíblia forçosamente são exatamente o que Deus quis que fossem.


Há uma diferença entre a Bíblia e todos os outros livros. Os escritores em geral podem orar a Deus que os ajude, e dirija, e Deus realmente os ajuda e dirige. Há no mundo muitos livros bons, a cujos autores, sem dúvida, Deus ajudou a escrever. Mas ainda assim, os autores mais piedosos dificilmente teriam a presunção de alegar que Deus escreveu seus livros. Pois essa autoria divina é atribuída à Bíblia. Deus mesmo supervisionou, dirigiu e ditou a escrita dos seus livros, tendo sob seu completo controle os autores humanos, e de tal modo que a redação é de Deus. A Bíblia é a PALAVRA DE DEUS num sentido em que nenhum outro livro no mundo a pode ser.


Pode acontecer que algumas expressões bíblicas sejam “formas antigas de exprimir pensamentos”, para transmitir idéias que hoje expressaríamos de outro modo, porque foram vazadas em linguagem de tempos remotos. Mas ainda assim, a Bíblia encerra em si precisamente aquilo que Deus quer que a humanidade saiba, na forma exata pela qual Ele quer que nós o conheçamos. E até ao fim dos tempos o precioso velho Livro será a única resposta às indagações da humanidade na sua busca de Deus.


A Bíblia, composta por muitos autores, através de muitos séculos, sendo, contudo, UM LIVRO só, é, em si mesmo, o milagre proeminente dos séculos, que traz em relevo sua própria evidência de ser de origem sobre-humana.


TODA PESSOA deve amar a Bíblia. Toda gente deve lê-la assiduamente. Todos devem esforçar-se por viver seus ensinos. A Bíblia precisa ocupar o centro da vida e da atuação de cada igreja, e de cada púlpito.


O ÚNICO MISTER DO PÚLPITO É O ENSINO SIMPLES E EXPOSITIVO DA PALAVRA DE DEUS.


A BÍBLIA


“Este livro contém a mente de Deus, o estado espiritual do homem, o caminho da salvação, a condenação dos pecadores e a felicidade dos crentes. As suas doutrinas são santas, os seus preceitos são obrigatórios, as suas histórias são verídicas, as suas decisões são imutáveis. Lede-o porque ele apresenta a Cristo, o meio para alcançar a salvação, e praticai os seus ensinos para alcançar a santificação pela fé. Ele contém a luz para vos dirigir, o alimento para vos sustentar, e o conforto para vos alegrar. Ele é o mapa do viajante, o cajado do peregrino, a bússola do piloto, a espada do soldado e a Carta Magna do cristão. Nele o paraíso é restaurado, os céus abertos e as portas do inferno são desmascaradas. Cristo é o seu único assunto; o nosso bem, o seu desígnio; e a glória de Deus o seu fim. Ele deve encher a memória, reinar no coração, e guiar os pés. Lede-o freqüentemente, pausadamente e devocionalmente. Ele é uma mina de riqueza, um paraíso de glória e um rio de gozo. É-nos oferecido na presente vida, será o código de lei do Juízo Final e o único a permanecer na biblioteca da eternidade. Ele envolve a mais alta responsabilidade, galardoa o maior labor e condena os que tratam frivolamente o seu sagrado conteúdo.”


Texto de Pedro Apolinário, História do Texto Bíblico, Capítulo 6.

Quem é o “arcanjo Miguel” mencionado em Judas 9?


Muita especulação surgiu através dos tempos, nas tradições judaica e cristã, sobre a natureza e obra dos anjos, bem como sobre a identificação do arcanjo Miguel. Na literatura pseudo-epígrafa, por exemplo, Miguel é apresentado como um dos sete arcanjos celestiais (I Enoque 20:1-7; 81:5; 90:21-22; Tobias 12:15), e um dos quatro que se encontram mais próximos do trono de Deus (I Enoque 9:1; 40:1-10; 54:6; 71:8, 9 e 13). Essas tradições extrabíblicas têm sido usadas por muitos comentaristas contemporâneos para alegar que Miguel é apenas um anjo, criado por Deus, que exerce a função de principal líder das hostes angélicas.


Nas Escrituras, Miguel, cujo nome significa “Quem é como Deus?”, é descrito como “arcanjo” (Jd 9), o líder das hostes angélicas no conflito com Satanás e os anjos maus (Ap 12:7), “um dos primeiros príncipes” (Dn 10:13), “vosso príncipe” (Dn 10:21) e “o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo” (Dn 12:1). Uma análise detida dessas expressões dentro do contexto bíblico deixa claro que Miguel é apresentado no texto sagrado como um Ser divino, cujas características refletem a glória messiânica do Antigo Testamento.


Miguel é apresentado em Judas 9 como o “arcanjo” que, na disputa “a respeito do corpo de Moisés” (Dt 34:5 e 6), enfrentou o diabo com as palavras: “O Senhor te repreenda!” Essa alusão identifica Miguel como o “Anjo do Senhor” que, na contenda sobre o “sumo sacerdote Josué”, disse igualmente ao diabo: “O Senhor te repreenda, ó Satanás” (Zc 3:1 e 2). É interessante notarmos que, tanto em Zacarias 3 como em Gênesis 22:11-18; Juízes 6:11-24; 13:2-22 e Atos 7:30-33 e 38, o Anjo do Senhor é identificado como sendo o próprio Senhor!


Em Apocalipse 12:7, Miguel e Satanás são apresentados em direto antagonismo, num conflito cósmico que se originou no Céu, e que se estende ao longo da história humana (Ap 12:1-17; 20:1-10). O Novo Testamento esclarece que esse conflito se polariza entre Cristo e Seus seguidores e Satanás e seus adeptos (ver Mt 4:111; Jo 12:31 e 32; 14:30; Ef 6:10-20; Cl 1:13 e 14; etc.).


Já em Daniel 10:13 e 21; 12:1, Miguel é chamado de “príncipe” e “o grande príncipe”. Em todo o restante das Escrituras, quando não aplicado a seres humanos, o título “príncipe” é usado exclusivamente para Cristo (Js 5:14 e 15; Is 9:6; Dn 8:11 e 25; 9:25; At 5:31) ou para Satanás (Jo 12:31; 14:30; 16:11; Ef 2:12), mas nunca para qualquer outro ser angelical. Em Josué 5:14 e 15, o Senhor Se apresentou a Josué como o “príncipe do exército do Senhor”, aceitando adoração, o que seria uma blasfêmia se esse príncipe fosse apenas um anjo (ver Mt 4:10; Ap 22:8 e 9), e ordenando que Josué tirasse as suas sandálias porque o lugar se tornara santo (ver Êx 3:4-6; At 7:30-33). No próprio livro de Daniel, Cristo é chamado também de “príncipe do exército” (Dn 8:11) e “Princípe dos Princípes” (Dn 8:25).


Uma das características básicas do conteúdo profético do livro de Daniel é a “repetição para ampliação”. Cada uma das quatro grandes seções proféticas do livro emprega símbolos diferentes para descrever a mesma seqüência profética, culminando sempre com a manifestação gloriosa de Cristo para a implantação do Seu reino eterno. Essa manifestação de Cristo é simbolizada em Daniel 2, pela pedra cortada sem auxílio de mãos (versos 34 e 35; 44 e 45; comparar com At 4:11; Ef 2:20; I Pe 2:4-8); em Daniel 7, pelo aparecimento do Filho do Homem (verso 13; comparar com Mt 16:27; 24-27 e 30; 25:31 e 32; etc.); em Daniel 8, pelo surgimento do Príncipe dos Príncipes (verso 25; comparar com Ap 19:11-21); e, finalmente, em Daniel 10-12, pela vinda de “Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo” (capítulo 12:1; comparar com Sl 91). Alegar que Miguel seja um simples anjo significa quebrar o paralelismo estrutural do livro.


Fundamentados nas semelhanças que a Bíblia apresenta entre as características da missão do Arcanjo Miguel com as de Cristo, podemos concordar com outros comentaristas, como João Calvino e Matthew Henry, que identificam Miguel como Cristo.


Artigo de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, agosto de 1998, p. 29. Via Sétimo Dia

O Arcanjo Miguel é Deus- O Filho – Jesus Cristo



 
Imagem: Jesus ou Miguel, o Principe do Exército de Deus.
 
Ponto 1- A palavra anjo não indica que o Ser seja uma criatura. Muitos cristãos não entendem quando ensinamos que Miguel é o Filho de Deus. Acham que estamos rebaixando Jesus ao nível de criatura. No entanto este não é o nosso ensinamento. Ensinamos que Jesus é Deus, que Miguel é Deus.
Como assim? A Palavra ANJO vem do hebraico MENSAGEIRO. Vejamos o que diz o Dicionário Houiass
Etimologia
lat.tar. angèlus,i ‘mensageiro de Deus’, der. do gr. ággelos,ou ‘o que leva uma mensagem, mensageiro’, no gr.tar. ‘mensageiro de Deus’; ver angel(i/o)-; f.hist. sXIII angeo, sXIII angio, sXIV anjo, sXIV ajmjo, sXIV angello
Assim a palavra ANJO significa apenas mensageiro. Ar ANJO denotaria o maior dos mensageiros. Um título perfeito para o Principe do Universo: Jesus Cristo!
O nome Miguel vem do hebraico Mikael que significa: “O Que é Igual a Deus”. Novamente identifica Jesus Cristo, o unico que é igual a Deus!
O ANJO DO SENHOR do Antigo Testamento é aquele que tem a FACE DE DEUS; O FILHO DELE:
(Isaías 63:9) - Em toda a angústia deles ele foi angustiado, e o anjo da sua face os salvou; pelo seu amor, e pela sua compaixão ele os remiu; e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade.
De acordo com Paulo quem os conduziu todos os dias da eternidade?
(I Corintios 10:4) - E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.
Assim chegamos a conclusão que:
1. Jesus- Miguel é o criador dos anjos.
2. A palavra “anjo” vem do hebraico MENSAGEIROS.
3. Na Biblia existe apenas um Ar-Canjo ou ‘Lider dos Mensageiros’ que é o Filho de Deus.
4. Miguel não é uma criatura.
A pergunta de muitos é:
Se Miguel é o Filho de Deus porque não repreendeu Satanás, mas disse: O SENHOR te repreenda?
Na carta de Judas lemos:
(Judas 1:9) – Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo (Cadaver) de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda!
No antigo testamento vemos uma coisa curiosa. Deus utiliza a mesma frase, mas ele mesmo não repreende Satanás!
Zacarias 3:2 Mas o SENHOR disse a Satanás: O SENHOR te repreenda, ó Satanás, sim, o SENHOR, que escolheu Jerusalém, te repreenda; não é este um tição tirado do fogo?
Comparando Zacarias com Judas percebemos que se trata da mesma pessoa! De fato muitas traduções de Zacarias 3:2 afirmam que foi o ANJO DO SENHOR quem exclamou “O Senhor te repreenda”! Vejamos:
Versão: João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
Zacarías 3:2 Mas o SENHOR disse a Satanás: O SENHOR te repreende, ó Satanás; sim, o SENHOR, que escolheu a Jerusalém, te repreende; não é este um tição tirado do fogo?
Versão: Nova Tradução na Linguagem de Hoje
Zacarías 3:2 O Anjo do SENHOR disse a Satanás: – Que Deus o condene, Satanás! Que o SENHOR, que escolheu Jerusalém, o condene! Esse homem é como um tição tirado do fogo.
Versão: João Ferreira de Almeida Atualizada
Zacarías 3:2 Mas o anjo do Senhor disse a Satanás: Que o Senhor te repreenda, ó Satanás; sim, o Senhor, que escolheu Jerusalém, te repreenda! Não é este um tição tirado do fogo?
Versão: Spanish: Reina Valera (1909)
Zacarías 3:2 Y dijo Jehová á Satán: Jehová te reprenda, oh Satán; Jehová, que ha escogido á Jerusalem, te reprenda. ¿No es éste tizón arrebatado del incendio?
Versão: Spanish: Sagradas Escrituras (1569)
Zacarías 3:2 Y dijo el SEÑOR a Satanás: El SEÑOR te reprende, oh Satanás; el SEÑOR, que ha escogido a Jerusalén, te reprende. ¿No es éste un tizón arrebatado del incendio?
Fonte: http://www.bibliaonline.net
Como podemos ver, O ANJO DO SENHOR é retratado no antigo testamento como o próprio Senhor. Porém, ele remete a condenação de Satanás a um OUTRO Senhor. Vemos que é Jesus remetendo a condenação ao Pai. De fato há 2 pessoas retratadas nas escrituras como SENHOR ou Jeová:
(Salmos 110:1) – DISSE o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.
(Mateus 22:44) – Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, Até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés?

CONCLUSÃO:

O Arcanjo Miguel ou Jesus Cristo quando disse a Satanás: “O Senhor te Repreenda!” estava se referindo a Deus Pai.


Podemos considerar o Armagedom como a terceira guerra mundial?


Muitas teorias especulativas têm sido propostas na tentativa de interpretar o Armagedom mencionado em Apocalipse 16:12-16. Hoje, uma das mais populares é a de que ele será uma guerra nuclear de grandes proporções. Como já ocorreram duas guerras mundiais, e o texto bíblico fala que nesse confronto estarão envolvidos os “reis do mundo inteiro” (verso 14), muitos imaginam que o Armagedom só poderá ser uma terceira guerra mundial. Por mais fascinante e lógica que essa idéia possa parecer, ela não passa de uma teoria especulativa, sem base bíblica.


Conflitos bélicos certamente continuarão existindo, e mesmo se intensificando, até o fim dos tempos (ver Mt 24:6-8). Mas o Armagedom é descrito no livro do Apocalipse como “a peleja do grande Dia do Deus todo-poderoso” (16:14), travada entre os poderes demoníacos da “besta” e dos “reis da terra, com os seus exércitos”, de um lado, e o “Rei dos reis e Senhor dos senhores” e “o seu exército”, do outro (19:16 e 19).


A natureza essencialmente espiritual desse conflito é confirmada pela participação nele tanto de Cristo, o “Rei dos reis e Senhor dos senhores” que monta o “cavalo branco” (Ap 19:11, 16, 20), quanto do “dragão”, que é Satanás, e de outros “espíritos de demônios” (Ap 16:13 e 14 e 12:9). Os dois grupos conflitantes serão definidos pelo seu relacionamento com os “mandamentos de Deus” e o “testemunho de Jesus” (Ap 12:17). De um lado, estarão “os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”, e que, conseqüentemente, não adoram “a besta e a sua imagem”; e, do outro, estarão os que adoram “a besta e a sua imagem”, e que, por conseguinte, não “guardam os mandamentos de Deus” e que não “têm o testemunho de Jesus” (Ap 12:17, 14:9-12).


Longe de ser um mero conflito bélico-nuclear, o Armagedom será o confronto cósmico final entre as forças do bem e os poderes do mal, no qual será decidido, para sempre, quem é digno de adoração (comparar com 1Rs 18). Embora os ímpios se prepararão belicamente para a batalha (Ap 16:14; ver também 20:7-9), cremos que os justos jamais assumirão uma postura de combatência militar (ver Mt 5:38-48, Rm 12:17-21). Nesse conflito espiritual (ver Ef 6:10-18), Cristo e os Seus anjos pelejarão em favor dos justos, triunfando definitivamente sobre Satanás e suas hostes (Ap 20:1-21:8).


Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, março/abril de 2001. p. 20. Via Sétimo Dia

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O Sinal de Jonas



Por Doug Batchelor


“Então, alguns escribas e fariseus replicaram: Mestre, queremos ver de tua parte algum sinal. Ele, porém, respondeu: Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas. Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra“ (Mateus 12:38-40).


O que é exatamente o “sinal de Jonas”? Essa é a grande questão em relação a este texto familiar. Infelizmente, a maior parte da atenção é geralmente desviada para o problema menor das “três dias e três noites”. Como resultado, esta particular passagem em Mateus conseguiu causar intensa confusão, frustração e até mesmo divisão entre leigos e estudiosos.


Três Dias e Três Noites


Jesus disse que o Filho do Homem estaria “três dias e três noites no coração da terra”. Assumindo que “no coração da terra” signifique, no túmulo, se Jesus morreu sexta-feira e levantou-se domingo, então notamos que Jesus não esteve no túmulo por três noites, embora a Escritura claramente afirme “três noites”.


Eu encontrei pessoas que, por causa desta aparente discrepância, sentiram que a Bíblia não poderia ser confiável. Conheço outras que, a fim de acomodar as três noites mencionadas neste versículo, adotaram a teoria de que Jesus morreu na quarta ou quinta-feira. Outros argumentam que Jesus realmente não quiz dizer três noites literais.


Francamente, isso me deixa triste, ver cristãos gastarem tanta energia lutando para explicar algo que a Bíblia claramente explica! O problema não está nos “três dias e três noites”. O problema está na nossa incompreensão da expressão “no coração da terra”.


Hora Certa, Lugar Errado


Isso me faz lembrar de uma experiência similar que cristãos Mileritas passaram há mais de 150 anos atrás, quando anteciparam a vinda de Cristo em 1844. Sua crença era baseada na Escritura em Daniel 8:14 que diz: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; então o santuário será purificado”. Os Mileritas localizaram o ponto de partida desta profecia (que era 457 aC), em Daniel 9:25: “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém…”. Ao adicionar 2.300 dias proféticos (um dia na profecia equivale a um ano de acordo com Ezequiel 4:6), eles calcularam que Jesus viria em 1844, porque “obviamente” a terra era para eles o santuário que seria purificado pelo fogo.


Quando Jesus não veio, os Mileritas tentaram encontrar o erro na contagem do tempo. Muitos continuaram reconfigurando as datas, quando na realidade o problema não era com o tempo, mas com o lugar. Em nenhum lugar da Bíblia é a Terra chamada de santuário. O problema não estava no cálculo do tempo, mas no sentido da palavra “santuário”. Jesus não estava vindo para limpar a terra com fogo em 1844. Ele, no entanto, começou um trabalho especial como nosso Sumo Sacerdote para purificar o santuário celestial dos pecados de Seu povo (Daniel 8:12-14, Hebreus 8:1-6, Levítico 16:1-17). Foi também nessa época que Cristo começou a limpar na Terra, o seu santuário, ou igreja, das falsas doutrinas que tomaram conta dela durante a Idade das Trevas.


No Coração da Terra


Sempre que questionamos o significado de uma passagem da Escritura, devemos compará-la com outras passagens relacionadas para permitir que a Bíblia interprete a si mesma. Uma vez que o termo “coração da terra” é encontrado apenas em Mateus capítulo 12 e em nenhum outro lugar nas Escrituras, precisamos olhar para versos semelhantes ou relacionados.


A frase “na terra” aparece 66 vezes na versão King James. Nenhuma dessas referências se referem à sepultura.


Na Oração do Senhor quando oramos “Seja feita vossa vontade assim na terra como no céu”, isso significa que nós estamos orando para que a vontade de Deus seja feita no sepulcro, ou túmulo, como é feita no céu? Não, claro que não! Mas significa que a vontade de Deus seja feita entre os povos da terra, entre as nações da terra, como é feita entre os anjos no céu.


No segundo mandamento, lemos: “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra” Êxodo 20:4. Podemos facilmente reconhecer que “embaixo na terra” não significa na sepultura, ou túmulo, mas sim no mundo.
Novamente Jesus disse: “Bem-aventurados os mansos porque eles herdarão a terra” Mateus 5:5. Isso significa que eles vão herdar o túmulo ou sepultura? Acho que você começa a entender meu raciocínio.
Em Mateus 12:40, a palavra “coração” vem da palavra grega “kardia”, que é de onde nós temos a palavra “cardíacos”.
De acordo com a Concordância exaustiva de Strong, a palavra “kardia” significa: coração, os pensamentos ou sentimentos [mente] e também o centro e lugar da vida espiritual .
A palavra grega para a Terra é “ge”. Que significa: solo, uma região ou a parte sólida ou a totalidade do globo terrestre (incluindo os ocupantes em cada aplicação), país, terreno, terra, mundo.
Assim, a frase “no coração da terra” pode ser facilmente traduzida por “no centro do mundo”, ou no aperto do perdido planeta que Jesus veio para salvar.
Em outras palavras, o Senhor estava dizendo a Seus discípulos em Mateus 12:40 que, como Jonas esteve no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estaria no coração da terra. Observe que Jonas não ficou parado no grande peixe, como acontece com uma pessoa morta em um túmulo. Em vez disso, ele se movia, vivendo cativo e indo onde o peixe o levava. Quando o peixe subia, ele subia, e quando o peixe descia, ele descia. Da mesma maneira, Jesus era um cativo do diabo. Ele estava completamente sob controle de uma multidão inspirada pelo demônio que o levava de um lugar para outro, amontoando abusos, insultos, e castigos físicos sobre nosso Redentor. Quando sofreu o castigo e punição por nossos pecados, Ele estava “no coração”, ou no meio deste mundo perdido.


A Hora da Verdade


A vida de Jesus foi marcada por vários momentos cruciais. Aos 12 anos em Jerusalém, ele tomou consciência da sua vocação de vida e da relação especial com o Pai. No Seu batismo, Jesus começou a Sua vida de ministério público e pregação.
Mas quando exatamente foram os pecados do mundo, colocados sobre o Cordeiro de Deus? Foi quando Ele morreu sobre a cruz, ou quando eles colocaram o seu corpo na sepultura? Não. Isso era parte do pagamento da pena pelo pecado, mas naquele momento seu sofrimento tinha terminado. Foi, talvez, quando pregavam os cravos em suas mãos? Isso foi certamente parte, mas o ponto de partida foi antes da crucificação.
Jesus começou a carregar nossa culpa, nossa vergonha e nossa pena depois de orar a oração de entrega, pela terceira vez no jardim do Getsêmani. Naquela noite de quinta-feira, Jesus orou em agonia, suando grandes gotas de sangue. Ele disse: “não seja feita a minha vontade, mas a tua” Lucas 22:42-44. A partir desse momento, Cristo estava cumprindo seu destino como o portador da culpa para a raça caída. A multidão veio e o levou. Jesus era um cativo do diabo. Sua comunhão com o céu fora cortada. O cordão que sempre o ligou a seu Pai foi cortado com a tesoura do pecado. Ele estava “nas profundezas do mundo.”
Há cinco versículos da Bíblia em que Jesus se refere a quinta-feira à noite como “a hora”.


“Então voltou para os discípulos e disse-lhes: Dormi agora e descansai. Eis que é chegada a hora, e o Filho do homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores” Mateus 26:45.


“Ao voltar pela terceira vez, disse-lhes: Dormi agora e descansai. – Basta; é chegada a hora. Eis que o Filho do homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores” (Marcos 14:41).


“E, chegada a hora, pôs-se Jesus à mesa, e com ele os apóstolos” Lucas 22:14.


“Eis que vem a hora, e já é chegada, em que vós sereis dispersos cada um para o seu lado, e me deixareis só; mas não estou só, porque o Pai está comigo” João 16:32.


“Depois de assim falar, Jesus, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o Filho te glorifique” João 17:1.


Segundo a lei hebraica, os pecados do povo eram colocados sobre o cordeiro pascal antes de ser morto. Durante a Última Ceia, com pão e suco de uva, Jesus selou sua nova aliança para ser o Cordeiro que tira o pecado do mundo.
Uma mudança marcante ocorreu na hora em que Cristo foi entregue nas mãos “dos pecadores”, ou poderíamos melhor dizer nas mãos do diabo. Algo diferente começou a acontecer. Você vê, até este ponto do ministério de Jesus, que toda vez que uma multidão tentou capturar ou apedrejá-lo ou expulsá-lo de um penhasco, ele passou incólume à direita através de seus dedos. Isso porque ele era inocente diante do Pai e estava sob a divina proteção angelical. Sua hora ainda não havia chegado. Ainda não era sua hora de sofrer pelos pecados do mundo. Mas, depois dessa hora de quinta-feira à noite, quando os pecados passados, presentes e futuros do mundo foram colocados em cima do Cordeiro de Deus, chegou então o tempo.
A partir do momento em que Ele começou a carregar a penalidade por nossos pecados, Jesus esteve no coração da terra. A multidão batia nele. Cuspiram nEle. Ele foi arrastado de um julgamento para outro. Do sumo sacerdote para Pilatos, em seguida, a Herodes e novamente a Pilatos. Ele estava nas garras deste mundo cruel, nas garras do diabo, que é o príncipe deste mundo.
Imagine como Jonas deve ter sofrido durante a sua provação como um cativo no meio do grande peixe. Três dias em que escuridão e viscosidades fétidas devem ter parecido uma eternidade. (Você já parou para pensar que, se Jonas sobreviveu nesse abismo digestivo do grande peixe, ele pode não ter sido a única criatura viva e se mexendo lá dentro?) No entanto, o sofrimento de nosso Senhor era infinitamente maior do que o do profeta desobediente. Quanto Jesus deve nos amar por ter suportado tanto sofrimento, a fim de nos poupar do destino miserável dos perdidos!
Assim quando olhamos novamente o nosso texto da Bíblia, entendemos que Jesus estava “no coração da terra”, em poder do inimigo, durante um período de três dias e três noites – na noite de quinta, na noite de sexta-feira e na noite de sábado. Jesus nunca disse que seriam três segmentos de 24 horas, mas sim um longo período de três dias e três noites.


O Sacrifício de Jonas


Existem muitas outras situações em que Jonas foi um tipo de Cristo. Você se lembra, é claro, que assim como Jesus, Jonas estava dormindo em um barco no meio de uma tempestade. Jonas instruíu os marinheiros para jogá-lo ao mar, se eles quisessem sobreviver e ter paz. Muitas vezes me perguntei por que Jonas não apenas pulou para fora do barco. Se ele tivesse pulado, os marinheiros não teriam de pessoalmente assumir a responsabilidade de oferecer-lhe. Como Jesus, Jonas também foi um sacrifício voluntário. A ira de Deus estava sobre todos os marinheiros condenados, e Jonas tomou a ira, através da oferta de si mesmo. Da mesma forma, devemos pessoalmente tomar a Jesus e oferecer o seu sangue como nosso sacrifício, a fim de passarmos da morte à vida e termos a paz que excede todo o entendimento.


Isaías 53:10 diz: “Todavia, foi da vontade do Senhor esmagá-lo, fazendo-o enfermar; quando ele se puser como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos”


Agora, observe as semelhanças entre a oração de Jonas de dentro do peixe e a oração profética do Messias na cruz.


Jonas 2:3 – “Pois me lançaste no profundo, no coração dos mares, e a corrente das águas me cercou; todas as tuas ondas e as tuas vagas passaram por cima de mim”.


Salmo 69:2 – “Atolei-me em profundo lamaçal, onde não se pode firmar o pé; entrei na profundeza das águas, onde a corrente me submerge”.


Jonas orou pela fé das entranhas do monstro marinho, e acreditava que o Senhor podia ouvi-lo, apesar da evidência de seus sentidos de que ele estava irremediavelmente separado de Deus. “Então, eu disse: lançado estou de diante dos teus olhos; tornarei, porventura, a ver o teu santo templo?” Jonas 2:4.
Da mesma forma, quando Jesus sentiu a terrível separação de seu pai durante a provação na cruz, Ele clamou: “Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?” Marcos 15:34. Então antes de expirar orou: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” Lucas 23:46. Este foi um grande ato de fé, Cristo estava levando a culpa e pecados de um mundo perdido e sentiu a separação eterna de seu pai.


O Sinal de Jonas Hoje


Muitos pensam que o “sinal de Jonas”, foram os três dias e três noites, mas observe que no evangelho de Lucas, quando referindo-se ao sinal de Jonas, Jesus nunca menciona o período de tempo. A ênfase de Cristo é, sim, na maneira como seu povo rejeitou o Seu ministério, pregação e profecia em comparação com os ninivitas, que receberam e se arrependeram com a pregação de Jonas.


Lucas 11:29-32 registra: “Como afluíssem as multidões, começou ele a dizer: Geração perversa é esta; ela pede um sinal; e nenhum sinal se lhe dará, senão o de Jonas; porquanto, assim como Jonas foi sinal para os ninivitas, também o Filho do homem o será para esta geração. A rainha do sul se levantará no juízo com os homens desta geração, e os condenará; porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e eis, aqui quem é maior do que Salomão. Os homens de Nínive se levantarão no juízo com esta geração, e a condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas; e eis aqui quem é maior do que Jonas”.


Depois que Jonas saiu da água, ele levou três dias para chegar à cidade de Nínive. Ele então entrou na cidade fazendo a jornada dum dia, ou 12 horas, e pregou que, depois de 40 dias a cidade seria destruída (Jonas 3:3-4).
Esta mesma seqüência de tempo de três e meio seguido de 40 também é encontrada em outro lugar nas Escrituras. Por exemplo, Elias, ministrou por três anos e meio durante a fome e, em seguida, fugiu por 40 dias de Jezabel (1 Reis 19:1-8).
Da mesma forma, Jesus subiu das águas do batismo e pregou aos judeus durante três anos e meio, alertando que em uma geração (ou 40 anos), a cidade e o templo seriam destruídos (Mateus 12:41). Porque a nação de Israel não deu ouvidos e se arrependeu, foi destruída. Apenas uma pequena percentagem do povo judeu aceitou-o e estava pronto. Isso pode acontecer de novo com a igreja no momento da Sua segunda vinda?
Muitas são as maneiras em que Jonas foi um sinal, ou tipo de Cristo. O princípio do sinal de Jesus a Seu povo foi a sua ressurreição. “Que sinal de autoridade nos mostras, uma vez que fazes isto? Respondeu-lhes Jesus: Derribai este santuário, e em três dias o levantarei. Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu o levantarás em três dias? Mas ele falava do santuário do seu corpo” João 2:18-21.
Da mesma forma, o “sinal de Jonas” para os ninivitas foi que Deus tinha o ressuscitado da morte certa. Sem dúvida, Jonas, como Jesus, sofreu cicatrizes de seu calvário. Quando Jonas desceu as ruas de Nínive pregando, sua pele poderia muito bem estar esbranquiçada e coberta com pedaços de algas secas. Houve pelo menos três exemplos nos tempos modernos, onde pessoas foram engolidas por algum tipo de peixe grande e foram mais tarde resgatadas com vida. Os relatos foram de que suas peles estavam “queimadas e pálidas”. Estou certo de que Jonas compartilhou com seu público os destaques de sua aventura e sua real ressurreição da morte certa.
Hoje, todo o cristão de verdadel tem, como Jonas, experimentado um tipo de ressurreição e vida nova (Romanos 6:4). Estamos cada um de nós sendo chamados para ir onde Deus nos enviar, sem consultar os nossos medos e para pregarmos uma mensagem de misericórdia e de advertência. No entanto, grande parte da igreja cristã está se afastando dos Jonas modernos. Ainda hoje, há aqueles que não acreditam a menos que vejam sinais e prodígios, curas e milagres.
O sinal que Jesus deu a Sua geração é válido até hoje. Durante três dias e noites Ele levou o castigo por meio do sofrimento até a morte. Depois levantou-se novamente das garras da sepultura. E o mais importante de tudo, Jesus nos deu Sua palavra eterna para nos guiar para o reino. Cristo disse: “Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos” Lucas 16:31.
Pode haver alguns Jonas lendo este artigo agora. Deus chamou você para fazer evangelismo, mas você pode estar fugindo para Társis em um mar tempestuoso. Procure se informar na igreja sobre programas de treinamento para evangelismo. Envolva-se !

Artigo escrito pelo Pastor Doug Batchelor do Ministério Amazing Facts. Traduzido do original “Sign of Jonah” pelo blog www.setimodia.wordpress.com .

Imagens submarinas tiradas de mergulho nas ilhas Fiji e Tonga

Foram o Universo e a Terra criados ao mesmo tempo?


Segundo o relato da Criação, com que a Bíblia se inicia, “no princípio, criou Deus os céus e a terra.” (Génesis 1:1).
Mas, pergunta fundamental: que “princípio” foi este? À primeira vista, esta pergunta poderá parecer desnecessária e, por conseguinte, até ridícula! A resposta mais óbvia parece ser uma simples redundância: o princípio é o princípio, ponto final!


Certamente que deveria ser por aqui que deveríamos ficar, se a própria Bíblia não nos falasse de outros “princípios”! De fato, esses outros “princípios” parecem não ter nada a ver com este “princípio” mencionado em Génesis 1:1. Senão vejamos:


Disse Jesus: “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” (João 8:44; meu negrito).


“Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.” (1 João 3:8; meu negrito).


Segundo o relato da Criação (em Génesis 2), assim que Deus criou Adão e Eva, deu-lhes imediatamente uma ordem para não comerem do fruto de uma determinada árvore que havia no jardim do Éden: “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. E o Senhor Deus lhe deu esta ordem(1): De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (Gênesis 2:15-17). Fácil nos é compreender que, se Deus deu esta ordem a Adão e Eva, é porque o diabo já era um inimigo declarado de Deus e, se estava presente no jardim do Éden, é porque já tinha sido “atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos” (Apocalipse 12:9)!


Ou seja, os acontecimentos que rodearam a criação deste mundo e de Adão e Eva, tiveram claramente lugar num tempo posterior à expulsão de satanás e dos seus anjos do céu. Ora, se a criação deste mundo e de Adão e Eva ocorreram após a expulsão de satanás do céu, com muito maior legitimidade podemos afirmar que a criação da terra e da raça humana ocorreram muito depois da criação de Lúcifer, uma vez que, também ele, foi criado por Deus (o texto de Ezequiel 28:15, referindo-se a satanás, afirma: “Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniquidade em ti.” - meu negrito). Ou seja, uma primeira conclusão podemos já retirar: o Deus Criador trouxe à existência seres criados em diferentes momentos, no tempo! Mas há mais…


Não só foram satanás, e provavelmente outros anjos, criados muito antes de Deus ter criado este planeta Terra e os seus habitantes, mas outros seres (não angélicos) foram também criados bem antes desta terra e dos seus habitantes terem vindo à existência! É o que nos diz o próprio Deus, numa série de perguntas que colocou ao Seu servo Jó para levar este a cair em si e a reconhecer a Sua autoridade suprema sobre todas as coisas: “Onde estavas tu, quando Eu lançava os fundamentos da terra(2)? Diz-mo, se tens entendimento. Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? Sobre que estão fundadas as suas bases ou quem lhe assentou a pedra angular, quando as estrelas da alva [entenda-se: anjos], juntas, alegremente cantavam e rejubilavam todos os filhos de Deus?” (Jó 38:4-7).


Quem eram estes “filhos de Deus”, aqui mencionados, que “rejubilavam”, se os próprios “fundamentos da terra” estavam a ser lançados? Seres humanos? De forma alguma, uma vez que estes só foram criados depois da terra ter sido fundada! A única resposta plausível é que se tratavam de seres, também eles, obviamente, criados por Deus, mas que já existiam aquando da criação desta terra e dos seus habitantes! Foi tudo criado por Deus ao mesmo tempo? A resposta a esta pergunta agora parece-nos óbvia: Não! Mas ainda há mais…


Um fabuloso texto que encontramos no livro de Provérbios vem, de forma clara e definitiva, encerrar este assunto e esclarecer, uma vez por todas, a nossa questão inicial (os negritos por mim acrescentados têm a função de realçar o assunto que estamos a tentar compreender):


“O Senhor me possuía no início da Sua obra, antes das suas obras mais antigas. Desde a eternidade fui estabelecida(3), desde o princípio, antes do começo da terra. Antes de haver abismos, eu nasci, e antes ainda de haver fontes carregadas de águas. Antes que os montes fossem firmados, antes de haver outeiros, eu nasci. Ainda Ele não tinha feito a terra, nem as amplidões, nem sequer o princípio do pó do mundo. Quando Ele preparava os céus, aí estava eu;” (Provérbios 8:22-27).


Conclusões óbvias a retirar deste texto:


1ª) Há “obras mais antigas” do que outras, o que significa claramente que Deus não criou tudo ao mesmo tempo, mas foi antes criando diferentes obras em diferentes épocas, no tempo;


2ª) O “princípio” aqui referido nesta passagem bíblica refere-se claramente a uma época que existiu “antes do começo da terra”. Daí que possamos inferir que o “princípio” mencionado em Génesis 1:1 pode não se referir, necessariamente, ao “começo [desta] terra”;


3ª) O texto refere ainda que “ainda Ele não tinha feito a terra” quando já “preparava os céus”. Pelo paralelismo típico da literatura hebraica (sobretudo na chamada literatura poética e sapiencial, de que o livro de Provérbios é um exemplo), podemos colocar em paralelo as seguintes expressões: “antes do começo da terra” = “ainda Ele não tinha feito a terra” e “[as] suas obras mais antigas” = “quando Ele preparava os céus” e concluir que a criação dos céus ocorreu antes da criação da terra, uma vez que a criação dos “céus” aparece na categoria das “Suas obras mais antigas”.


Conclusão final: O texto de Gênesis 1:1, à luz de outros textos bíblicos, pode assim ser facilmente compreendido como sendo uma referência genérica à criação do universo, assim como à criação de um primeiro “esboço” da terra (“esboço” esse que corresponde à “terra… sem forma e vazia”, mencionado no versículo 2). O universo foi, todo ele, criado por Deus (ver Hebreus 11:3), mas numa época anterior à criação deste planeta Terra em que habitamos. E tal conclusão, longe de pôr em causa qualquer princípio de fé bíblico, reforça antes a nossa compreensão do Deus que a Bíblia nos apresenta.


Pensemos no seguinte: acreditamos nós que Deus é simultaneamente um Deus eterno e um Deus criador? Para qualquer cristão bíblico, a resposta é clara e óbvia: sim! Então, se Deus é um Deus criador e ao mesmo tempo um Deus eterno, não faz muito mais sentido acreditar que Ele foi manifestando o Seu poder criador ao longo dos séculos e milênios da Eternidade? Certamente que sim! Caso não acreditássemos nesta premissa básica, e pensássemos que Deus criou tudo num determinado momento, então surgiria uma pergunta, cuja resposta certamente ridicularizaria a pessoa de Deus: se Deus criou tudo ao mesmo tempo, então o que é que Ele esteve fazendo durante os restantes séculos da Eternidade? Nada? Não faz muito sentido ir por essa via!


Uma última pergunta: faz algum sentido aceitar que possam existir estrelas que emitem a sua luz há milhares ou mesmo biliões de anos? Respondo com outra pergunta: o que é que são esses milhares ou biliões de anos, comparados com a eternidade de Deus? Daí que a expressão contida em Gênesis 1:16 “e fez também as estrelas” não faça muito sentido no contexto da criação desta terra! De facto, essa expressão não aparece nos manuscritos mais antigos e terá sido, por isso, adicionada por um escriba no decorrer de um trabalho de cópia, talvez por esse escriba achar que, nesse texto, seria provavelmente o melhor local para se falar da criação das estrelas, cuja referência lhe parecia estar omissa (e estava mesmo).


“Foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem”? Sem dúvida nenhuma que sim! Mas o autor da epístola aos Hebreus diz-nos (em Hebreus 11:3) que é “pela fé” que “entendemos” essa realidade, o que pressupõe que tal conhecimento ultrapassa qualquer paradigma meramente racional e/ou científico(4). É pela fé que entendemos, e não apenas pela razão, porque a razão aqui torna-se claramente insuficiente para apreendermos a globalidade das obras criadas por um Deus onipotente! Mas uma coisa podemos saber, com base na Bíblia, e compreender de forma racional: Deus não criou tudo ao mesmo tempo, porque sendo Ele simultaneamente eterno e criador, foi manifestando em diferentes épocas sucessivas o Seu Poder criador.


(1) “Esta ordem” mostra como Deus os tinha feito seres moralmente livres. Afinal de contas, se não tivessem a possibilidade de desobedecer, porquê adverti-los?


(2) Certamente que a “terra” aqui mencionada se refere ao nosso planeta Terra!


(3) Referência à Sabedoria, que Ellen White afirmou tratar-se da pessoa de Jesus Cristo (Ver: Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 247-248 ou Patriarcas e Profetas, nova edição da Publicadora Servir, pág. 12).


(4) Isto tendo em conta que, de uma maneira geral, o paradigma científico atual não aceita nada da ordem do sobrenatural, apenas factos do mundo natural. Por conseguinte, é rejeitada liminarmente à partida qualquer intervenção da fé! Contudo, não deixa de ser estranha tal assunção, pois, na prática, na base de qualquer paradigma científico a fé ou a crença em algo está presente!
Autor: Pastor Adventista Paulo Cordeiro

Pecado Imperdoável: O Ponto de Não Retorno !

Quando um pára-quedista caminha à beira da porta do avião e pula para fora, ele sabe que não há como voltar atrás. Ele foi longe demais, e se ele se esquecer de puxar a corda de seu pára-quedas, nada poderá salvá-lo e ele certamente irá despencar para a morte. Que tragédia! Mas há algo ainda pior que pode acontecer a uma pessoa. Na verdade, muito pior é chegar num ponto de não retorno no seu relacionamento com Deus. Ainda assim, milhões estão se aproximando deste ponto e não fazem idéia disso! É possível que você seja um deles? Qual seria o pecado terrível que poderia levar a tal destino? Por que Deus não pode perdoá-lo? Para obter uma resposta clara e penetrante, mas também cheia de esperança, reserve alguns minutos com a leitura deste fascinante Guia de Estudo.

1. Qual é o pecado que Deus não pode perdoar?

“Portanto vos digo: Todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada” (Mateus 12:31).
R: O pecado, que Deus não pode perdoar é a “blasfêmia contra o Espírito Santo”. Mas o que é “blasfêmia contra o Espírito Santo”? As pessoas têm muitas crenças diferentes sobre este pecado. Algumas crêem que seja o assassinato; outras que seja o amaldiçoar o Espírito Santo; outras crêem que seja o cometer suicídio, outras crêem que seja matar um feto, outras crêem que seja negar a Cristo, outras que seja um ato horrível e hediondo, ou ainda a adoração a um falso deus! A pergunta seguinte irá lançar alguma luz útil sobre esta questão crucial.

2. O que a Bíblia diz sobre o pecado e blasfêmia?

“Todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens” (Mateus 12:31).
R: A Bíblia diz claramente que todos os tipos de pecado e blasfêmia serão perdoados. Assim, nenhum dos pecados listados na resposta anterior é o pecado que Deus não pode perdoar. Nenhum ato único de qualquer tipo é o pecado imperdoável.
Parece contraditório
Sim, soa contraditório, mas ambas as instruções a seguir são verdadeiras:
A. Todo e qualquer tipo de pecado e blasfêmia serão perdoados.
B. A blasfêmia ou o pecado contra o Espírito Santo não será perdoada.
Jesus fez ambas as declarações
Jesus fez ambas as afirmações em Mateus 12:31, então não há nenhum erro aqui. Para harmonizar as declarações devemos descobrir a obra do Espírito Santo.

3. Qual é a obra do Espírito Santo, ou Espírito?

“Ele [Espírito Santo] convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” “Ele vos guiará a toda a verdade” (João 16:8, 13).
R: A obra do Espírito Santo é convencer-me do pecado e me guiar a toda verdade. O Espírito Santo é a agenda de Deus para a conversão. Sem o Espírito Santo, ninguém sentiria tristeza pelo pecado, nem se converteria.

4. Quando o Espírito Santo me convence do pecado, o que devo fazer para ser perdoado?

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).
R: Quando convencido do pecado pelo Espírito Santo, confesso meus pecados, a fim de ser perdoado. Quando eu os confesso, Deus não só me perdoa, mas Ele também milagrosamente me purifica de toda injustiça. Deus está pronto e esperando para me perdoar por todo e qualquer pecado que eu tenha cometido (Salmos 86:5), mas somente se eu confessá-lo e abandoná-lo.

5. O que acontece se eu não confessar os meus pecados quando convencido pelo Espírito Santo?

“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia” (Provérbios 28:13).
R: Se eu não confessar os meus pecados, Jesus não pode perdoá-los. Assim, qualquer pecado que eu não confessar é imperdoável até que eu o confesse, porque o perdão sempre segue a confissão. Ele nunca a precede.
O terrível perigo de resistir ao Espírito Santo
Resistir ao Espírito Santo é terrivelmente perigoso, porque isso facilmente conduz à rejeição do Espírito Santo, que é o pecado, o qual Deus não pode perdoar. Trata-se de passar do ponto de não retorno. Desde que o Espírito Santo é a única agência dada para trazer-me a convicção, se eu permanentemente rejeitá-lo, meu caso está posteriormente perdido. Este assunto é tão importante que Deus o ilustra e explica de muitas formas diferentes nas Escrituras. Preste atenção a essas diferentes explicações ao continuar explorando este Guia de Estudo.

6. Quando o Espírito Santo me convence do pecado ou me conduz a uma nova verdade, quando eu devo agir?

R: A Bíblia diz:
A. “Ao ouvirem de mim, logo me obedecem” (Salmo 18:44).
B. “Apressei-me, e não me detive, a observar os teus mandamentos”(Salmo 119:60).
C. “eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação” (2 Coríntios 6:2).
D. “E agora por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor” (Atos 22:16).
A Bíblia afirma repetidamente que quando eu estou convicto do pecado, devo confessá-lo de uma vez. E quando eu aprender uma nova verdade, devo aceitá-la sem demora.

7. Que aviso solene Deus dá sobre Seu Espírito Santo?

“Meu espírito não permanecerá para sempre com o homem” (Gênesis 6:3).
R: Deus solenemente adverte que o Espírito Santo não continuará indefinidamente convencendo uma pessoa a abandonar o pecado e obedecer a Deus.

8. Em que ponto o Espírito Santo para de trabalhar com uma pessoa?

“Por isso lhes falo por parábolas; porque eles…ouvindo, não ouvem nem entendem” (Mateus 13:13).
R: O Espírito Santo deixa de falar com uma pessoa quando essa pessoa torna-se surda à Sua voz. A Bíblia descreve isso como ouvir e não escutar. Não há nenhuma vantagem em ajustar o alarme de um relógio no quarto de uma pessoa surda. Ela não irá ouvi-lo. Da mesma forma, uma pessoa pode condicionar-se a não ouvir um toque do despertador ao repetidamente desligá-lo e não se levantar. Finalmente chega o dia, quando o alarme dispara e ela não o escuta.
Não desligue o Espírito Santo
Assim é com o Espírito Santo. Se eu continuar a ignorá-Lo, um dia Ele vai falar comigo e eu não vou ouvi-Lo. Quando esse dia chegar, o Espírito, infelizmente, se afastará de mim, porque me tornei surdo à Sua voz. Neste dia terei então passado o ponto de não retorno. Que solene e inquietante alerta é dado, aos que resistem a voz do Espírito!

9. Deus, através do Espírito Santo, traz luz (João 1:9) e convicção (João 16:8) para cada pessoa na Terra. O que devo fazer quando eu recebo luz do Espírito Santo?

“Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. O caminho dos ímpios é como a escuridão: não sabem eles em que tropeçam” (Provérbios 4:18-19). “Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem” (João 12:35).
R: A regra da Bíblia é que quando o Espírito Santo me traz uma nova luz ou a convicção do pecado, devo agir de uma vez – obedecer sem demora. Se eu obedecer e andar na luz, quando eu a receber, Deus continuará me dando a luz. Se eu me recusar, até a luz que eu tenho se extinguirá, e serei deixado na escuridão. A escuridão que vem de uma recusa persistente e definitiva em seguir a luz é resultado da rejeição do Espírito, e isso me deixará sem esperança.

10. Pode qualquer pecado tornar-se o pecado contra o Espírito Santo?

R: Sim, se eu prontamente me recusar a confessar e abandonar qualquer pecado, acabarei por me tornar surdo para o que o Espírito Santo está pedindo e, assim, passar do ponto de não retorno. Acompanhe alguns exemplos da Bíblia:
A. O pecado imperdoável de Judas foi a cobiça (João 12:6). Por quê? Foi porque Deus não poderia perdoá-lo? Não! Este pecado tornou-se imperdoável somente porque Judas se recusou a ouvir o Espírito Santo e a confessar o seu pecado de avareza. Assim, ele tornou-se surdo à voz do Espírito.
B. Os pecados imperdoáveis de lúcifer foram o orgulho e a auto-exaltação (Isaías 14:12-14). Deus poderia perdoar tais pecados. Lúcifer poderia ter sido perdoado e purificado, mas ele se recusou a ouvir até que ele não podia mais escutar a voz do Espírito.
C. O pecado imperdoável dos fariseus foi a recusa em aceitar a Jesus como o Messias (Marcos 3:22-30). Eles foram convencidos repetidamente com profunda e sincera convicção, que Jesus era o Messias – o Filho do Deus vivo do céu. Mas eles endureceram o coração e teimosamente se recusaram a aceitá-Lo como Salvador e Senhor. Finalmente, eles tornaram-se surdos à voz do Espírito. Então um dia, após outro grande milagre de Jesus, os fariseus disseram a multidão que Jesus recebia o Seu poder do diabo. Cristo uma vez lhes disse que ao atribuirem Seu poder milagroso ao diabo, indicavam que já tinham passado o ponto de não retorno e haviam blasfemado contra o Espírito Santo. Deus poderia tê-los alegremente perdoado. Mas eles se recusaram, até que ficaram completamente surdos ao Espírito Santo e não podiam mais ser alcançados.
Eu não posso escolher as conseqüências
Quando o Espírito Santo faz seu apelo, Eu posso escolher responder ou recusar, mas eu não posso escolher as conseqüências. Elas são fixas. Se eu responder de forma consistente, eu vou ser como Jesus. O Espírito Santo me selará ou marcará na testa como um filho de Deus (Apocalipse 7:2, 3) e, assim, me assegurar um lugar no reino celestial de Deus. Se eu persistentemente me recusar a responder, vou entristecer o Espírito Santo, Ele irá embora e me deixará para sempre, selando meu destino. Que solene advertência é feita aos que estão a ignorar o Espírito Santo!

11. Depois que o rei Davi cometeu o terrível duplo pecado de adultério e assassinato, que oração angustiada Ele fez?

“Não retires o teu Espírito Santo de mim” (Salmo 51:11).
R: Ele pediu a Deus para não tirar o Espírito Santo dele. Por quê? Porque Davi sabia que se o Espírito Santo o deixasse, ele estaria condenado a partir daquele momento. Ele sabia que somente o Espírito Santo poderia levá-lo ao arrependimento e à restauração, e ele tremeu com o pensamento de tornar-se surdo à sua voz. A Bíblia nos diz em outro lugar que Deus finalmente deixou Efraim sozinho, porque ele se juntou aos seus ídolos (Oséias 4:17) e não ouviu o Espírito. Ele tinha se tornado espiritualmente surdo. A coisa mais trágica que pode acontecer a qualquer pessoa é Deus ter que se afastar e deixá-lo sozinho. Não deixe isso acontecer com você!

12. Que grave e pesada advertência Paulo deu à igreja em Tessalônica?

“Não extingais o Espírito” (1 Tessalonicenses 5:19).
R: A persuassão do Espírito Santo é como um fogo que queima na mente e no coração de uma pessoa. O pecado tem o mesmo efeito sobre o Espírito Santo como água sobre o fogo. Quando passo a ignorar o Espírito Santo e continuo no pecado, eu derramo água sobre o fogo do Espírito Santo. As palavras de Paulo aos Tessalonicenses também se aplicam a nós hoje. Não extingua o fogo do Espírito Santo, repetidamente recusando atender a voz do Espírito. Se o fogo se apagar, você terá passado o ponto de não retorno.
Qualquer pecado pode apagar o fogo
Qualquer pecado não confessado ou não abandonado pode em última instância, extinguir o fogo do Espírito Santo. Pode ser a recusa de guardar o sábado santo de Deus do sétimo dia. Pode ser o uso do tabaco. Pode ser a falta de perdoar alguém que o tenha traído e ferido. Pode ser a imoralidade. Pode ser reter o dízimo de Deus. A recusa em obedecer a voz do Espírito Santo em qualquer área derrama água sobre o fogo do Espírito Santo. Não apague o fogo. Tragédia maior não poderia ocorrer.

13. Que outra chocante, quase inconcebível declaração Paulo fez aos cristãos de Tessalônica?

“E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na injustiça” (2 Tessalonicenses 2:10-12).
R: Que poderosas e chocantes palavras! Deus diz que aqueles que se recusam a receber a verdade e convicção trazida pelo Espírito Santo (depois que o Espírito os abandona) recebem uma forte ilusão em acreditar que o erro é a verdade.

14. Que experiência dolorosa alguns dos que receberam esta operação do erro enfrentarão no dia do julgamento?

“Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramemnte: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mateus 7:22-23).
R: Aqueles que estão chorando: “Senhor, Senhor!” ficarão chocados e surpresos por terem sido excluídos. Eles tinham absoluta certeza de que estavam salvos. Jesus em seguida, sem dúvida, os lembrará dos momentos cruciais em suas vidas quando o Espírito Santo lhes trouxe uma nova e verdadeira convicção. A qual era clara e obviamente verdadeira. Ela os mantinha de noite acordados, incomodando-os a tomarem uma decisão. Como o coração ardia dentro deles! Finalmente, eles disseram: “Não!” E se recusaram a ouvir o Espírito Santo. Depois, lhes sobreveio uma forte ilusão que lhes fez pensar que estavam salvos quando na verdade estavam perdidos. Poderia haver tragédia maior do que esta?

15. Que palavras especiais de advertência Jesus dá para nos ajudar a evitar de acreditar que somos salvos, quando na verdade estamos perdidos?

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mateus 7:21).
R: Jesus advertiu solenemente que nem todos os que têm o sentimento de segurança entrarão no Seu reino, mas sim, somente aqueles que fazem Sua vontade. Todos nós desejamos a certeza da salvação. É um imperativo divino. No entanto, há uma oferta falsa de garantia varrendo a cristandade hoje que promete salvação enquanto as pessoas continuam vivendo em pecado e não manifestando qualquer mudança em seus estilos de vida.
Pastores Alarmados
Mais e mais proeminentes líderes da igreja estão alarmados que os edifícios de tantas igrejas estejam cheios de pessoas que têm o sentimento de “garantia”, embora ainda não tenham sido verdadeiramente transformadas por Jesus Cristo. Nem a Ele obedecem.
Jesus purifica o ar
Jesus diz que a verdadeira certeza de salvação é apenas para aqueles que fazem a vontade do Pai. Quando eu aceito a Jesus como Senhor e Rei da minha vida, minha vida muda radicalmente. Eu me torno uma criatura completamente nova (2 Coríntios 5:17). Tenho prazer em guardar os Seus mandamentos, e fazer a Sua vontade (João 14:15), e alegremente sigo por onde Ele me conduz (1 Pedro 2:21). Seu fantástico poder de ressurreição (Filipenses 3:10) transforma-me à sua imagem (2 Coríntios 3:18). Sua gloriosa paz inunda a minha vida (João 14:27). Quando Jesus habita em mim através do Seu Espírito (Efésios 3:16, 17), “Eu posso fazer todas as coisas” (Filipenses 4:13) e “nada será impossível” (Mateus 17:20).
Fabulosa e verdadeira garantia versus garantia falsificada
Quando eu sigo, por onde o Salvador me conduz, Ele promete que ninguém pode me arrebatar de Sua mão (João 10:28) e que a coroa da vida me espera (Apocalipse 2:10). Que incrível, gloriosa e verdadeira segurança Jesus dá aos Seus seguidores! Garantia prometida em quaisquer outras condições é falsificada. Ela levará as pessoas para o julgamento do Céu, sentindo que são salvas quando estão, de fato, perdidas (Provérbios 16:25).

16. Qual é a bendita promessa de Deus aos seus fiéis seguidores que O coroam como o Senhor de suas vidas?

“Aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo” (Filipenses 1:6). “Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade” (Filipenses 2:13).
R: Louvado seja Deus! Àqueles que fazem de Jesus, o Senhor e Rei de suas vidas, Jesus promete que irá vê-los em segurança através de Seu reino eterno. Nada poderia ser melhor do que isso!

17. Que promessa gloriosa adicional Jesus faz a todos nós?

Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Apocalipse 3:20).
R: Jesus promete entrar em nossas vidas quando nós abrimos a porta de nossos corações para ele. É Jesus quem bate na porta do seu e do meu coração por meio de Seu Espírito Santo. O Salvador do mundo, toma tempo das suas funções como governante do universo para nos visitar regularmente de forma amorosa e amigável, olhando por nós e nos aconselhando. Que ignorância, que calamidade terrível é estarmos sempre muito ocupados ou muito desinteressados em estabelecer uma amizade cordial, amorosa e duradoura com Jesus! Aqueles que são amigos íntimos de Jesus não correm o risco de serem rejeitados no Dia do Juízo. Jesus pessoalmente lhes dará as boas-vindas ao seu reino (Mateus 25:34).

18. Você está decidido a sempre abrir a porta de seu coração quando Jesus bater nela e segui-lo com disposição para onde Ele te levar?

Uma palavra de despedida
Este é o Guia de Estudo final de nossa série de 27. Nosso desejo amoroso é que você seja conduzido a presença de Jesus e tenha um novo e fantástico relacionamento com Ele. Desejamos que você ande mais perto do Mestre a cada dia e em breve se junte ao alegre grupo, que será transladado para Seu abençoado reino em sua vinda. Se nós não nos conhecermos nesta Terra, vamos concordar em nos conhecer nas nuvens naquele grande e glorioso dia.
Guia de Estudos nr 27, extraído do site amazing Facts. Crédito da tradução: Blog Sétimo Dia http://setimodia.wordpress.com/

Deus cria o mal? Como o “espírito maligno” que se apossou de Saul poderia vir “da parte de Deus”? (1Sm 18:10)


Saul se afastara completamente dos propósitos divinos para a sua vida, e acabou sendo rejeitado por Deus (ver 1Sm 15:1-29). Não permitindo mais que o poder santificador do Espírito Santo fizesse nele morada (ver Ap 3:20), Saul acabou se colocando voluntariamente sob a influência satânica (ver Lc 11:24-26). O texto bíblico é claro em afirmar que ele foi possuído por um “espírito maligno” (1Sm 16:14; 18:10; 19:9).
Esse “espírito maligno” é mencionado no livro de I Samuel como vindo “da parte de Deus” (1Sm 18:10) e “da parte do Senhor” (1Sm 19:9; ver também 16:14). Descrevendo esse espírito satânico como de procedência divina, o texto bíblico emprega mais uma vez o idiomatismo semítico em que Deus é tido como causando aquilo que Ele apenas permite que aconteça. Deus, portanto, não pode ser responsabilizado pela possessão demoníaca de Saul.
Fonte: Sinais dos Tempos, setembro/outubro de 2001. p. 30

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