quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Os anjos no glorioso futuro

Quando chegarmos ao céu


Vi então um inumerável exército de anjos trazerem da cidade gloriosas coroas com nomes escritos, uma para cada santo. Pedindo Jesus as coroas aos anjos, apresentaram-nas a Ele, e com Sua própria destra o adorável Jesus as colocou sobre a cabeça dos santos. Do mesmo modo, os anjos trouxeram as harpas, e Jesus as apresentou também aos santos. Os anjos dirigentes desferiram em primeiro lugar o tom, e então todas as vozes se alçaram em louvor grato e feliz, e todas as mãos deslizaram habilmente sobre as cordas da harpa, originando uma música melodiosa, com acordes abundantes e perfeitos. Vi então Jesus conduzir a multidão dos remidos à porta da cidade. Lançou mão da porta e girou-a sobre os seus resplandecentes gonzos, e mandou entrarem as nações que haviam observado a verdade. — Primeiros Escritos, 288.


Dos lábios do Rei da glória se ouvirá a bênção, que ressoará em seus ouvidos como a mais doce música: “Vinde, benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” Mateus 25:34. Assim os remidos receberão as boas-vindas às mansões que Jesus está preparando para eles. Ali não serão companheiros dos vis da Terra, mas daqueles que através do auxílio divino formaram caráter perfeito. Cada tendência pecaminosa, cada imperfeição, terá sido removida pelo sangue de Cristo; a excelência e brilho de Sua glória, muito mais intensos que o esplendoroso sol do meio-dia, lhes são imputados. A beleza moral e a perfeição do caráter de Cristo brilha através deles com um fulgor mais intenso que o esplendor externo. Acham-se imaculados diante do grande trono branco, compartilhando da dignidade e privilégios dos anjos. — The Southern Watchman, 31 de Março de 1908.


Os redimidos encontrarão e reconhecerão aqueles que, por seu intermédio, foram conduzidos ao Salvador. Que abençoada conversa terão com estas almas! “Eu era um pecador”, dirá alguém, “sem Deus e sem esperança no mundo, e você apareceu para atrair minha atenção ao precioso Salvador como minha única esperança. …” Outros dirão: “Eu era pagão em terras estranhas. Você deixou seus amigos e lar confortável, vindo para ensinar-me como conhecer a Jesus e nEle crer como único Deus verdadeiro. Destruí meus ídolos e adorei a Deus; agora posso vê-Lo face a face. Estou salvo, eternamente salvo, para contemplar Aquele a quem amo. …”


Outros expressarão gratidão para com os que nutriram o faminto e vestiram o nu. “Quando o desespero inundava minha alma de incredulidade, o Senhor enviou você para falar-me palavras de esperança e conforto. Você atendeu minhas necessidades físicas e me trouxe alimento; abriu-me a Palavra de Deus, fazendo-me despertar para as minhas necessidades espirituais. Você me tratou como a um irmão. Simpatizou comigo nas minhas tristezas, restaurando-me a alma ferida e machucada, de modo que eu pudesse alcançar a mão de Cristo estendida para salvar-me. Em minha ignorância, você teve paciência comigo, ensinando-me que eu tinha no Céu um Pai que cuida de mim. Você leu para mim as preciosas promessas da Palavra de Deus. Você inspirou-me fé em Sua capacidade para salvar-me. Meu coração foi abrandado, subjugado, quebrantado, à medida que eu contemplava o sacrifício de Cristo por mim. … Aqui estou, salvo, eternamente salvo, para viver em Sua presença, e para louvá-Lo por haver dado a Sua vida por mim.”


Quão grande regozijo será para estes remidos encontrar-se e saudar àqueles que antes tiveram preocupação pela salvação deles! — The Review and Herald, 5 de Janeiro de 1905.


Se [os jovens] receberem a Cristo e crerem nEle, serão conduzidos a íntima relação com Deus. Ele lhes dará o poder de serem filhos de Deus, de se associarem com os mais altos dignitários do reino do Céu, a unir-se com Gabriel, com os querubins e serafins, com anjos e o Arcanjo. “E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça e de uma e outra banda do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações. E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os Seus servos O servirão. E verão o Seu rosto, e na sua testa estará o Seu nome. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre.” Apocalipse 22:1-5. — Spalding and Magan Collection, 52.


Não compreenderemos o que devemos aos cuidados e interposição dos anjos antes que se vejam as providências de Deus à luz da eternidade. Seres celestiais têm tomado parte ativa nos negócios dos homens. — Educação, 304.


Na vida futura compreenderemos as coisas que aqui nos deixaram em grande perplexidade. Entenderemos quão grande Ajudador tivemos, e como os anjos de Deus foram comissionados a guardar-nos ao seguirmos o conselho da Sua Palavra. — The Signs of the Times, 3 de Janeiro de 1906.


No mundo do porvir, Cristo conduzirá os remidos ao rio da vida, ensinando-lhes maravilhosas lições de verdade. Abrirá diante deles os mistérios da Natureza. Verão que existe uma poderosa Mão a manter os mundos em seu lugar. Contemplarão as habilidades do Grande Artista em colorir as flores dos campos e compreenderão os propósitos do misericordioso Pai, que dispensa cada raio de luz. Com os santos anjos, os remidos reconhecerão em cânticos de gratidão e louvor o supremo amor de Deus para com um mundo ingrato. Compreenderão naquela oportunidade que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16. — The Review and Herald, 3 de Janeiro de 1907.


Têm [os herdeiros da graça] para com Deus uma relação ainda mais sagrada do que os anjos que jamais caíram. — Testemunhos Selectos 2:337.


Pelo poder de Seu amor, mediante obediência, o homem caído, um verme do pó, deve ser transformado, habilitado a ser um membro da família celestial, um companheiro através das eras eternas de Deus e Cristo e dos santos anjos. O Céu triunfará pois as vagas deixadas pelos anjos caídos de Satanás e seu exército serão preenchidas pelos redimidos do Senhor. — Olhando para o Alto, 55.


Deus criou o homem para Sua própria glória, para que depois de passar pela prova e aflição da família humana, pudesse ele tornar-se um com a família celestial. Era o propósito de Deus repovoar o Céu com a família humana, caso ela se demonstrasse obediente a cada palavra divina. Adão deveria ser provado a fim de demonstrar se seria obediente, tal como os anjos fiéis, ou desobediente. — The S.D.A. Bible Commentary 1:1082.


O amor e simpatias que o próprio Deus plantou na alma, encontrarão ali o mais verdadeiro e suave exercício. A comunhão pura com os seres santos, a vida social harmoniosa com os bem-aventurados anjos e com os fiéis de todos os tempos, que lavaram suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro, os sagrados laços que reúnem “toda a família nos Céus e na Terra” (Efésios 3:15) — tudo isto concorre para constituir a felicidade dos remidos. — O Grande Conflito, 677.


O julgamento durante o milênio


Durante os mil anos entre a primeira e a segunda ressurreição, ocorrerá o julgamento dos ímpios. Daniel declara que ao vir o Ancião de dias, “o juízo foi dado aos santos do Altíssimo”. Daniel 7:22. Nessa oportunidade os santos reinarão como reis e sacerdotes diante de Deus. João, em Apocalipse, diz: “Vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar.” Apocalipse 20:4. Eles “serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele mil anos.” Apocalipse 20:6. Nessa mesma ocasião, de acordo com Paulo, “os santos hão de julgar o mundo”. 1 Coríntios 6:2. Em união com Cristo eles julgam os maus, comparando suas ações, declaradas nos livros, com a Bíblia, decidindo cada caso de acordo com as obras praticadas no corpo. Também Satanás e os anjos maus serão julgados por Cristo e Seu povo. — The Southern Watchman, 14 de Março de 1905.


A terceira vinda de Cristo


Ao fim dos mil anos, Cristo volta novamente à Terra. É acompanhado pelo exército dos remidos, e seguido por um cortejo de anjos. Descendo com grande majestade, ordena aos ímpios mortos que ressuscitem para receber a condenação. Surgem estes como um grande exército, inumerável como a areia do mar. Que contraste com aqueles que ressurgiram na primeira ressurreição! Os justos estavam revestidos de imortal juventude e beleza. Os ímpios trazem os traços da doença e da morte.


Todos os olhares daquela vasta multidão se voltam para contemplar a glória do Filho de Deus. A uma voz, o ajuntamento dos ímpios exclama: “Bendito o que vem em nome do Senhor!” Mateus 23:39. Não é o amor para com Jesus que inspira esta declaração. É a força da verdade que faz brotar involuntariamente essas palavras de seus lábios. Os ímpios saem da sepultura tais quais a ela baixaram, com a mesma inimizade contra Cristo, e com o mesmo espírito de rebelião. Não terão um novo tempo de graça no qual remediar os defeitos da vida passada. Para nada aproveitaria isso. Uma vida inteira de pecado não lhes abrandou o coração. Um segundo tempo de graça, se lhes fosse concedido, seria ocupado, como foi o primeiro, em se esquivarem aos preceitos de Deus e contra Ele incitarem rebelião.


Cristo desce sobre o Monte das Oliveiras, donde, depois de Sua ressurreição, ascendeu, e onde anjos repetiram a promessa de Sua volta. Diz o profeta: “Virá o Senhor, meu Deus, e todos os santos contigo.” Zacarias 14:5. “E, naquele dia, estarão os Seus pés sobre o Monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o Monte das Oliveiras será fendido pelo meio, … e haverá um vale muito grande.” Zacarias 14:4. “O Senhor será Rei sobre toda a Terra; naquele dia, um será o Senhor, e um será o Seu nome.” Zacarias 14:9. — O Grande Conflito, 662, 663.


Olhamos então para cima e vimos a formosa cidade, com doze fundamentos, doze portas, três em cada lado, e um anjo em cada porta. Exclamamos então: “A Cidade! A grande Cidade! Está descendo de Deus, do Céu!” Ela desceu com todo o seu esplendor e glória resplandecente, situando-se na grande planície que Jesus preparara para ela. — Spiritual Gifts 1:213.


Agora Satanás se prepara para a última e grande luta pela supremacia. Enquanto despojado de seu poder e separado de sua obra de engano, o príncipe do mal se achava infeliz e abatido; mas, sendo ressuscitados os ímpios mortos, e vendo ele as vastas multidões a seu lado, revivem-lhe as esperanças, e decide-se a não render-se no grande conflito. … Os ímpios são cativos de Satanás. … Estão prontos para receber suas sugestões e executar-lhe as ordens. Contudo, fiel à sua astúcia original, ele não se reconhece como Satanás. Pretende ser o príncipe que é o legítimo dono do mundo, e cuja herança foi dele ilicitamente extorquida. Representa-se a si mesmo, ante seus súditos iludidos, como um redentor, assegurando-lhes que seu poder os tirou da sepultura, e que ele está prestes a resgatá-los da mais cruel tirania. … Propõe-se guiá-los contra o acampamento dos santos e tomar posse da cidade de Deus. …


Naquela vasta multidão há muitos que pertenceram à raça de grande longevidade que existiu antes do dilúvio. … Há reis e generais que venceram nações, homens valentes que nunca perderam batalha. … Satanás consulta seus anjos, e depois esses reis, vencedores e guerreiros poderosos. Olham para a força e número ao seu lado, e declaram que o exército dentro da cidade é pequeno em comparação com o seu, podendo ser vencido. Formulam seus planos para tomar posse das riquezas e glória da Nova Jerusalém. Todos imediatamente começam a preparar-se para a batalha. Hábeis artífices constroem petrechos de guerra. Chefes militares, famosos por seus êxitos, arregimentam em companhias e divisões as multidões de homens aguerridos.


Finalmente é dada a ordem de avançar, e o inumerável exército se põe em movimento. … Satanás, o mais forte dos guerreiros, toma a dianteira, e seus anjos unem as forças para esta luta final. — O Grande Conflito, 663, 664.


Agora Cristo de novo aparece à vista de Seus inimigos. Muito acima da cidade, sobre um fundamento de ouro polido, está um trono, alto e sublime. Sobre este trono assenta-Se o Filho de Deus, e em redor dEle estão os súditos de Seu reino. — O Grande Conflito, 665.


Na presença dos habitantes da Terra e do Céu, reunidos, é efetuada a coroação final do Filho de Deus. …


[Satanás] viu ser colocada a coroa sobre a cabeça de Cristo por um anjo de elevada estatura e presença majestosa, e sabe que a exaltada posição deste anjo poderia ter sido sua. — O Grande Conflito, 666, 669.


O julgamento final

Agora, investido de majestade e poder supremos, o Rei dos reis pronuncia a sentença sobre os rebeldes contra Seu governo, e executa justiça sobre aqueles que transgrediram Sua lei e oprimiram Seu povo. …


Logo que se abrem os livros de registro e o olhar de Jesus incide sobre os ímpios, eles se tornam cônscios de todo pecado cometido. Vêem exatamente onde seus pés se desviaram do caminho da pureza e santidade, precisamente até onde o orgulho e rebelião os levaram na violação da lei de Deus. …


Por sobre o trono se revela a cruz; e semelhante a uma vista panorâmica aparecem as cenas da tentação e queda de Adão, e os passos sucessivos no grande plano para redimir os homens. O humilde nascimento do Salvador; Sua infância de simplicidade e obediência; Seu batismo no Jordão; … Seu ministério público; … Sua traição…; o Filho de Deus exultantemente exibido perante Anás, citado ao palácio do sumo sacerdote, ao tribunal de Pilatos, perante o covarde e cruel Herodes… — tudo é vividamente esboçado.


E agora, perante a multidão agitada, revelam-se as cenas finais — o paciente Sofredor trilhando o caminho do Calvário, o Príncipe do Céu suspenso na cruz. …


O terrível espetáculo aparece exatamente como foi. Satanás, seus anjos e súditos não têm poder para se desviarem do quadro que é a sua própria obra. Cada ator relembra a parte que desempenhou. — O Grande Conflito, 666, 667.


Chegará o dia em que tudo será revelado em sua verdadeira luz diante dos anjos e dos homens. Assim como o artista reproduz no bronze as características do rosto humano, assim os caracteres são transferidos aos livros celestiais. … No juízo cada homem será revelado tal qual é, quer tenha sido moldado à semelhança divina, ou desfigurado pelos idólatras pecados do egoísmo e da cobiça. — Manuscript Releases 17:288.


No dia em que todos serão recompensados segundo sua obra, como os transgressores se sentirão, quando, por um momento, lhes for permitido ver o registro de sua vida e do que escolheram fazer dela. …


No dia do juízo os homens verão o que poderiam ter-se tornado mediante o poder de Cristo. … Conheciam as reivindicações de Deus, mas recusaram submeter-se às condições estabelecidas em Sua Palavra. Por sua própria escolha uniram-se com os demônios. …


No dia do juízo tudo isso é aberto perante os impenitentes. Cena após cena passa diante deles. Tão claramente quanto a luz do sol do meio-dia eles todos vêem o que poderiam ter sido caso houvessem cooperado com Deus em lugar de se oporem a Ele. O quadro não pode ser modificado. Seus casos estão decididos para sempre. …


E os anjos caídos, dotados de maior inteligência do que o homem, reconhecerão o que fizeram ao utilizar seus poderes para levar os seres humanos a preferirem o engano e a falsidade. — Olhando para o Alto, 197.


Mas agora chegado é o tempo em que a rebelião deve ser finalmente derrotada, e descobertos a história e caráter de Satanás. Em seu último e grande esforço para destronar a Cristo, destruir Seu povo e tomar posse da cidade de Deus, o arquienganador foi completamente desmascarado. Os que a ele se uniram, vêem o fracasso completo de sua causa. Os seguidores de Cristo e os anjos leais contemplam a extensão total de suas maquinações contra o governo de Deus. É ele objeto de aversão universal.


Satanás vê que sua rebelião voluntária o inabilitou para o Céu. … Suas acusações contra a misericórdia e justiça de Deus silenciaram agora. A acusação que se esforçou por lançar sobre Jeová repousa inteiramente sobre ele. E agora Satanás se curva e confessa a justiça de sua sentença. … Todas as questões sobre a verdade e o erro no prolongado conflito foram agora esclarecidas. …


Apesar de ter sido Satanás constrangido a reconhecer a justiça de Deus e a curvar-se à supremacia de Cristo, seu caráter permanece sem mudança. O espírito de rebelião, qual poderosa torrente, explode de novo. Quase que em delírio, decide-se a não capitular no grande conflito. Chegado é o tempo para uma última e desesperada luta contra o Rei do Céu. Arremessa-se para o meio de seus súditos e esforça-se por inspirá-los com sua fúria, incitando-os a uma batalha imediata. Mas dentre todos os incontáveis milhões que seduziu à rebelião, ninguém há agora que lhe reconheça a supremacia. Seu poder chegou ao fim. … Sua ira se acende contra Satanás e os que foram seus agentes no engano, e com furor de demônios voltam-se contra eles. …


De Deus desce fogo do céu. A terra se fende. … Chamas devoradoras irrompem de cada abismo hiante. … Vindo é o dia que arderá como um forno. Os elementos fundem-se pelo vivo calor, e também a Terra e as obras que nela há são queimadas. Malaquias 4:1; 2 Pedro 3:10. A superfície da Terra parece uma massa fundida — um vasto e fervente lago de fogo. …


Os ímpios recebem sua recompensa. … Alguns são destruídos em um momento, enquanto outros sofrem muitos dias. Todos são punidos segundo as suas ações. Tendo sido os pecados dos justos transferidos para Satanás, tem ele de sofrer não somente pela sua própria rebelião, mas por todos os pecados que fez o povo de Deus cometer. Seu castigo deve ser muito maior do que o daqueles a quem enganou. Depois que perecerem os que pelos seus enganos caíram, deve ele ainda viver e sofrer. Nas chamas purificadoras os ímpios são finalmente destruídos. — O Grande Conflito, 670-673.


Por uma vida de rebelião, Satanás e todos quantos a ele se unem colocam-se em tanta desarmonia com Deus, que Sua própria presença lhes é um fogo consumidor. A glória dAquele que é amor os destruirá. — O Desejado de Todas as Nações, 764.


O Universo todo terá sido testemunha da natureza e resultados do pecado. E seu completo extermínio, que no princípio teria acarretado o temor dos anjos, desonrando a Deus, reivindicará agora o Seu amor e estabelecerá a Sua honra perante a totalidade dos seres que se deleitam em fazer a Sua vontade, e em cujo coração está a lei divina. — O Grande Conflito, 504.


O fogo que consome os ímpios, purifica a Terra. Todo vestígio de maldição é removido. Nenhum inferno a arder eternamente conservará perante os resgatados as terríveis conseqüências do pecado.


Apenas uma lembrança permanece: nosso Redentor sempre levará os sinais de Sua crucifixão. Em Sua fronte ferida, em Seu lado, em Suas mãos e pés, estão os únicos vestígios da obra cruel que o pecado efetuou. — O Grande Conflito, 674.


O pecado é algo misterioso, inexplicável. Não houve razão para a sua existência; procurar explicá-lo seria atribuir-lhe uma razão, e isto seria justificá-lo. O pecado apareceu num Universo perfeito, algo que se demonstrou inescusável e excessivamente mau. A razão para o seu surgimento e desenvolvimento nunca foi e nem será explicada, mesmo naquele grande dia, quando o Juiz Se assentar e os livros forem abertos. … Será evidente a todos que não existe e nem jamais existiu uma causa ou razão para o surgimento do pecado. Na final condenação de Satanás, seus anjos e todos os homens que com eles se identificaram como transgressores da lei de Deus, todas as bocas permanecerão fechadas. Quando os exércitos da rebelião, do primeiro grande rebelde até o último transgressor, forem interrogados por que quebrantaram a lei de Deus, nada terão a dizer. Não haverá resposta, nenhuma razão de importância a alegar. — The Signs of the Times, 28 de Abril de 1890.


Os habitantes de todos os mundos convencer-se-ão da justiça da lei ao ser erradicado o pecado e eliminada a rebelião. … A operação do plano da redenção revelará, não apenas aos homens, como também aos anjos, o caráter de Deus, e por todos os séculos da eternidade o caráter maligno do pecado será compreendido à luz daquilo que custou ao Pai e ao Filho a redenção da raça rebelde. Em Cristo, o Cordeiro morto desde a fundação do mundo, todos os mundos contemplarão as marcas da maldição, e tanto anjos quanto homens atribuirão honra e glória ao Redentor através de quem estará assegurado para sempre o desaparecimento da apostasia.


A eficiência da cruz guardará a raça redimida dos perigos de uma segunda queda. A vida e morte de Cristo desmascararam os enganos de Satanás e refutaram seus reclamos. O sacrifício de Cristo por um mundo caído unirá homens e anjos mediante laços indestrutíveis. Por intermédio do plano da salvação, a justiça e a misericórdia de Deus são plenamente vindicadas, e por toda a eternidade a rebelião jamais tornará a erguer-se, nem a aflição voltará jamais a aparecer no Universo de Deus. — The Messenger, 7 de Junho de 1893.


A terra renovada


Quando Deus finalmente purificar a Terra, parecerá ela um lago de fogo sem limites. Assim como Deus preservou a arca em meio às comoções do Dilúvio, pois ela continha oito pessoas justas, assim preservará Ele a Nova Jerusalém, que conterá os fiéis de todas as eras. … Embora a Terra inteira, com exceção da parte em que a cidade repousa, esteja envolta num mar de fogo líquido, a cidade será poupada como o foi a arca, por um milagre do Todo-poderoso. Não sofrerá qualquer dano em meio aos elementos devoradores. — Spiritual Gifts 3:87.


A nova terra e nossa eterna herança


[Moisés] viu a Terra purificada pelo fogo e limpa de todo vestígio de pecado, de todo traço de maldição, renovada e dada em possessão eterna aos santos. — Manuscript Releases 10:158.


O plano da redenção não será amplamente penetrado, mesmo quando os resgatados virem assim como eles são vistos, e conhecerem como são conhecidos; antes, através das eras eternas, novas verdades desdobrar-se-ão de contínuo à mente cheia de admiração e deleite. — O Grande Conflito, 651.


No plano da salvação há alturas e profundezas, que a própria eternidade jamais poderá compreender completamente, maravilhas para as quais os anjos desejam atentar. Apenas os remidos, dentre todos os seres criados, conheceram em sua própria experiência o conflito com o pecado; trabalharam com Cristo e, conforme os próprios anjos não o poderiam fazer, associaram-se em Seus sofrimentos; não terão eles qualquer testemunho quanto à ciência da redenção, algo que seja de valor para seres não caídos? — Educação, 308.


Há no plano da redenção mistérios… que são para os anjos celestiais motivo de contínuo assombro. O apóstolo Pedro, falando das revelações dadas aos profetas, dos “sofrimentos que a Cristo haviam de vir e a glória que se lhes havia de seguir”, diz que para essas coisas “os anjos desejam bem atentar”. 1 Pedro 1:11, 12. — Testemunhos Selectos 2:307.


A multidão dos remidos viajará de mundo em mundo, e grande parte de seu tempo será aplicado à pesquisa dos mistérios da redenção. A despeito da extensão infinita da eternidade, esse tema estará continuamente aberto diante de suas mentes. — The Review and Herald, 9 de Março de 1886.


A ciência da redenção é a ciência de todas as ciências; a ciência que constitui o estudo dos anjos e de todos os seres dos mundos não caídos; a ciência que ocupa a atenção de nosso Senhor e Salvador; ciência que se acha incluída no propósito originado na mente do Infinito…; ciência, enfim, que será o estudo dos remidos de Deus através dos séculos infindáveis. — Educação, 126.


O maravilhoso desígnio de graça do Senhor, o mistério do amor que redime, é o tema para que “os anjos desejam bem atentar” (1 Pedro 1:12), e será seu estudo através dos séculos sem fim. Mas os seres remidos e os não caídos encontrarão na cruz de Cristo sua ciência e seu cântico. Ver-se-á que a glória que resplandece na face de Jesus Cristo é a glória do abnegado amor. À luz do Calvário se patenteará que a lei do amor que renuncia é a lei da vida para a Terra e o Céu; que o amor que “não busca os seus interesses” (1 Coríntios 13:5) tem sua fonte no coração de Deus; e que no manso e humilde Jesus se manifesta o caráter dAquele que habita na luz inacessível ao homem. — O Desejado de Todas as Nações, 19, 20.


E ao transcorrerem os anos da eternidade, trarão mais e mais abundantes e gloriosas revelações de Deus e de Cristo. Assim como o conhecimento é progressivo, também o amor, a reverência e a felicidade aumentarão. Quanto mais aprendem os homens acerca de Deus, mais Lhe admiram o caráter. Ao revelar-lhes Jesus as riquezas da redenção e os estupendos feitos do grande conflito com Satanás, a alma dos resgatados fremirá com mais fervorosa devoção, e com mais arrebatadora alegria dedilharão as harpas de ouro; e milhares de milhares, e milhões de milhões de vozes se unem para avolumar o potente coro de louvor.


“E ouvi a toda criatura que está no Céu, e na Terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono e ao Cordeiro sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.” Apocalipse 5:13.


O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O Universo inteiro está purificado. Uma única palpitação de harmonioso júbilo vibra por toda a vasta criação. DAquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é amor. — O Grande Conflito, 678.


O fim


O tema da redenção é algo que os anjos desejam compreender; será a ciência e cântico dos redimidos através das infindáveis eras da eternidade. Acaso não merece ele o mais atento estudo e meditação agora? — The Bible Echo, 1 de Janeiro de 1888.


Ao estudar e meditar os temas, para os quais “os anjos desejam bem atentar” (1 Pedro 1:12), [um estudante da Bíblia] pode ter a companhia destes. Pode seguir os passos do Mestre celestial, e ouvir as Suas palavras, como quando Ele ensinava nas montanhas, nas planícies e no mar. Pode neste mundo habitar em atmosfera celestial, comunicando aos tristes e tentados da Terra pensamentos de esperança e santidade, vindo ele próprio a ficar em uma associação mais e mais íntima com o Ser invisível, semelhantemente àquele da antiguidade que andou com Deus, aproximando-se mais e mais do limiar do mundo eterno, e isto até que se abram os portais e ele ali entre. Não se achará ali como estranho. As vozes que o saudarem são as daqueles seres santos que, invisíveis, foram na Terra seus companheiros, vozes que ele aqui aprendeu a distinguir e amar. Aquele que pela Palavra de Deus viveu em associação com o Céu, encontrar-se-á à vontade na companhia dos entes celestiais. — Educação, 127.


O Senhor gostaria que tivéssemos percepções aguçadas para entender que esses seres poderosos que visitam nosso mundo têm uma parte ativa em toda obra que temos considerado como nossa. Esses seres celestiais são anjos ministradores e freqüentemente se disfarçam na forma de seres humanos. Como estranhos conversam com aqueles que estão empenhados na obra de Deus. Em lugares isolados têm sido companheiros de viajantes em perigo. Em navios castigados pela tempestade, anjos em forma humana têm proferido palavras de animação para desviar o temor e inspirar confiança na hora do perigo, e os passageiros têm julgado que era um dentre eles com quem nunca antes haviam falado. — Olhando para o Alto, 78.


Mantenhamos o coração cheio das preciosas promessas de Deus, para que possamos proferir palavras de conforto e fortalecimento aos outros. Assim aprenderemos a linguagem dos anjos celestes, os quais, se formos fiéis, serão nossos companheiros ao longo das eras eternas. — The Youth’s Instructor, 10 de Janeiro de 1901.


Na vida futura compreenderemos coisas que aqui nos fazem muito perplexos. Reconheceremos então quão forte Ajudador tínhamos, e como os anjos de Deus eram comissionados para nos guardar, ao seguirmos o conselho da Palavra de Deus. — Nos Lugares Celestiais, 257.


Todo remido compreenderá o serviço dos anjos em sua própria vida. Que maravilha será entreter conversa com o anjo que o guardou desde os seus primeiros momentos, que lhe vigiou os passos e cobriu a cabeça no dia de perigo, que com ele esteve no vale da sombra da morte, que assinalou o seu lugar de repouso, que foi o primeiro a saudá-lo na manhã da ressurreição, e dele aprender a história da interposição divina na vida individual, e da cooperação celeste em toda a obra em prol da humanidade. — Educação, 305.


Ellen G.White, A Verdade sobre os Anjos, Capíotulo 21. Via Sétimo Dia

O Papado, a Marca da Besta, o Sábado e o Caráter

O Papado e os Dez Mandamentos “Nos dias de Noé” embora não existisse o papado, já havia o “dragão” e sua marca era a rebeldia estampada no estilo de vida dos ímpios ante-diluvianos, era o próprio caráter deles! Por exemplo, Caim recebeu uma marca de Deus, um “sinal” (Gn 4:15) por sua rebelião contra Deus e Suas ordens. Caim idolatrou a si, colocou-se acima de JAVÉ criando seu próprio sistema de adoração e culto, e ainda matou – transgressões prescritas na Lei dos Dez Mandamentos (Êx 20) que já vigorava mesmo centenas de anos antes do Sinai! De igual modo, os adoradores da besta ou seguidores do papado já pisam e pisarão (Dn 8:13) a autoridade de Deus por meio da transgressão de Sua lei! “Que ninguém vos seduza, de maneira alguma, porque [“o Dia do Senhor”, II Ts 2:2] não virá a menos que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem que é contra a lei, o filho da destruição. Ele se coloca em oposição e se ergue acima de todo aquele que se chame ‘deus’ ou objeto de reverência, de modo que se assenta no templo de Deus, exibindo-se publicamente como sendo deus. Verdadeiramente, o mistério daquilo que é contra lei já está operando; mas apenas até que aquele que agora mesmo age como restrição esteja fora do caminho. Então, deveras, será revelado aquele que é contra a lei, a quem o Senhor Jesus eliminará com o espírito de sua boca e reduzirá a nada pela manifestação de sua presença. Mas a presença daquele que é contra a lei é segundo a operação de Satanás, com toda obra poderosa, e sinais e portentos mentirosos” (II Ts 2:3, 4 e 6-9, Tradução do Novo Mundo). O caráter dessas pessoas (marca “sobre a fronte” ou “testa”, Ap 13:16), suas obras e seu estilo de vida (“marca sobre a mão direita”) evidenciam sua escolha pelo papado em vez da Bíblia!


A Marca da Besta e o Caráter Veja também que nesse tempo pós-juízo, “a todos” (Ap 13:16), independente da religião (inclusive os muçulmanos) o papado e os EUA carimbam com sua “marca” ou “sinal”, obviamente com exceção dos selados com o “selo do Deus vivo” (Ap 7:2). Como “nos dias de Noé”, salvos e condenados embora estejam “juntos” (Mt 13:30; cf. Mt 24:40,41), seus caracteres e estilos de vida são antônimos como o dia e a noite! O Espírito Santo terá concluído Sua obra terrena de selar (Ef 4:30) os salvos vivos após o fim do julgamento no Céu, ou seja, fazê-los produzir Seu fruto (Gl 5:22,23), tornar seus caracteres resplendentes e puros (cf. Ap 19:7,8 e Ef 5:26,27) e torná-los “primícias para Deus e para o Cordeiro” (Ap 14:4)! Assim sendo, mesmo que o Senhor Espírito ainda esteja atuando sobre os selados pelo papado, pelos EUA e pelo dragão, seus caracteres estão programados para a rebeldia contumaz e imutável, programados por escolha deles mesmos, obviamente, pois, assim como os salvos escolheram Deus e lutaram contra suas tendências pecaminosas com a força da Palavra, da oração e da presença do Espírito Santo, os adoradores do dragão (Ap 13:4) escolheram voluntariamente seu presente e futuro, as mentiras de Satanás e do papado e os resultados previstos pela Bíblia! “Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça” (II Ts 2:9-12). Portanto, mesmo com seus nomes riscados já há dias, semanas, meses, mesmo com o fim do julgamento no Céu, mesmo com a presença atuante dAquele que convence do pecado (os que permitem), os que estiverem sofrendo as pragas, os selados pelo dragão, jamais se converterão de suas práticas e confirmarão o veredito divino de “pecado eterno”.


O Sábado e o Caráter Deus permitirá que Satanás os use um pouco mais, talvez a partir da sexta praga, quando ocorrerá o “Armagedom” ou a global concentração político, religiosa e militar contra os selados pelo Espírito Santo. E aí se cumpre completamente algumas passagens bíblicas concernentes a santificação do ser humano e do sábado! “Tu, pois, falarás aos filhos de Israel e lhes dirás: Certamente, guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou JAVÉ, que vos santifica” (Êx 31:13). “Porque assim diz JAVÉ: Aos eunucos que guardam os meus sábados, escolhem aquilo que me agrada e abraçam a minha aliança, darei na minha casa e dentro dos meus muros, um memorial e um nome melhor do que filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará. Aos estrangeiros que se chegam a JAVÉ, para o servirem e para amarem o nome de JAVÉ, sendo deste modo servos seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam a minha aliança, também os levarei ao meu santo monte e os alegrarei na minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos. Assim diz JAVÉ Deus, que congrega os dispersos de Israel: Ainda congregarei outros aos que já se acham reunidos” (Is 56: 4-8). “Dei-lhes os meus estatutos e lhes fiz conhecer os meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles. Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou JAVÉ que os santifica. Eu sou JAVÉ, vosso Deus; andai nos meus estatutos, e guardai os meus juízos, e praticai-os; santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou JAVÉ, vosso Deus” (Ez 20:11,12,19 e 20). Nesse tempo, o sábado será como a terra de Gósen e como a arca de Noé em nosso planeta! 
por (Hendrickson Rogers) 

Muita vitamina D pode fazer mal ao coração


Cientistas sabem a algum tempo que níveis baixos do nutriente podem fazer mal ao coração. Mas uma nova pesquisa revela que níveis além do normal o fazem bater rápido e fora de ritmo, uma condição chamada de fibrilação atrial.
O estudo, da Associação Americana do Coração, seguiu 132 mil pacientes em um centro médico de Utah, e descobriu que o risco de uma primeira fibrilação atrial quase triplicou quando os níveis de vitamina D estavam altos.
A maioria das pessoas consegue pelo menos um pouco das necessidades diárias de vitamina D com a luz solar. Mas nos países frios do norte, onde todos se “escondem” para o inverno, as pessoas geralmente são encorajadas a tomar suplementos e aumentar os níveis do nutriente, para proteger os ossos e o coração.
“Entretanto, como cada um absorve os suplementos de maneira diferente, os níveis sanguíneos precisam ser testados para garantir uma faixa de segurança”, explica o líder do estudo, Jared Bunch.
Ele comenta que níveis altos de vitamina D só ocorrem quando as pessoas tomam suplementos.
“As pessoas estão procurando por terapias consideradas naturais para tratar uma grande variedade de doenças, e isso significa prevenção”, afirma Bunch. “Nós vemos pacientes que tomam uma quantidade tremenda de suplementos de vitaminas”.
Ele afirma que a faixa normal da vitamina D no estudo era de 41 a 80 nanogramas por decilitro. Pacientes considerados excessivos tiveram registros acima de 100 ng/dl.
Há poucas fontes naturais de comida com vitamina D, mais peixes oleosos como atum ou salmão estão entre os melhores. Pequenas quantidades também estão nos queijos e gemas de ovos.
Bunch aconselha pessoas diagnosticadas com fibrilação atrial e que tomam suplementos de vitamina D chequem sempre com médicos os níveis sanguíneos do nutriente.
Ele suspeita que os efeitos no batimento cardíaco, decorrentes da alta concentração da vitamina, sejam reversíveis. [MSN]

Focas podem achar seu local de nascimento através de seu “GPS”



Talvez você conheça uma história assim: o cachorro de estimação fugiu de casa, rodou dezenas de quilômetros pela cidade a esmo, mas de algum jeito sobrenatural, achou o caminho de volta. Se isso parece uma façanha no mundo canino, é habilidade natural entre algumas focas. Pesquisadores britânicos descobriram que certas espécies podem localizar exatamente o local em que nasceram depois de cinco anos perambulando pelo mar.
O estudo que fez essa descoberta foi conduzido por cientistas do Centro de Pesquisas Britânico na Antártica (BAS, na sigla em inglês). Eles se instalaram nas proximidades de um local onde o lobo-marinho-antárico (uma espécie de foca) costuma dar à luz seus filhotes. Durante o tempo de pesquisa, instalaram pequenos rádios transmissores nos corpos de 335 lobos marinhos recém nascidos.
Com o rastreamento garantido, os cientistas passaram a observar o itinerário das focas pelo mar. Descobriram que elas passam cinco anos sem se fixar em um lugar, período no qual se alimentam, crescem e atingem a fase adulta. Em certo momento, quando às vezes já se afastaram tanto do Pólo Sul que estão quase no Uruguai, elas dão meia volta para dar à luz.
As focas têm o hábito de retornar ao lugar em que nasceram para ter seus filhotes. Mas não estamos falando de voltar para uma vasta região, onde elas nasceram nas proximidades: a foca dá à luz a menos de dez metros do exato local onde foi gerada. Algumas delas, conforme mediram os cientistas, puderam voltar a um corpo de distância do local onde foram originadas.
Ainda não se sabe explicar, exatamente, qual a razão dessa capacidade superior à de um potente GPS (que indica um local com margem de erro de cinco metros, precisão que foi superada pela maioria dos animais testados). Além de encontrar o caminho certo para parir, os lobos marinhos usam esse engenhoso sistema de localização para demarcar territórios e se comunicar.
Alguns outros animais aquáticos, além das focas, também possuem impressionantes habilidades de navegação, mas boa parte do funcionamento desse mecanismo permanece um mistério. [Telegraph]

Honrar pai e mãe não é questão de sentimento, é dever



Honrar pai e mãe não é questão de sentimento, é dever
Para se viver em sociedade de forma harmoniosa, só é possível mediante a existência de normas e de regras que garantam direitos, deixando claras também as obrigações de cada pessoa no contexto social. Por outro lado, de nada valeria tais preceitos se eles não fossem aceitos, internalizados e observados.
Deus, o arquiteto do universo e seu Criador Supremo, em sua sabedoria infinita, também criou normas para orientar nosso relacionamento com Ele e com as demais pessoas, explicitados no decálogo divino, em Êxodo 20.1 a 17. Falar sobre regra, norma ou regulamento, sei que não cai na simpatia de vocês jovens, em função da fase da vida que vocês atravessam. Nem por isso devemos ou podemos deixar de falar-lhes a respeito delas, vez que elas fazem e farão parte da existência de vocês por toda vida. Seria omissão de nossa parte e soaria como irresponsabilidade para com vocês. Então, vamos lá.
Você já foi traído pela memória? Já foi vítima de algum tipo de esquecimento? Se isso já aconteceu com você, acalme-se. Já aconteceu comigo também e acontece com todas as pessoas, onde quer que elas estejam. Pessoas esquecem a chave na porta..., do lado de fora! Esquecem o ferro de passar roupa ligado. Há quem esqueça a mulher no shopping, na igreja, no cabeleireiro. Os que tiveram a infelicidade de esquecer o filho no carro. Os que esquecem de pagar uma dívida, e por aí vai. Querendo ou não, trata-se de um fenômeno comum que, em maior ou menor grau, ocorre com qualquer pessoa. E é frequente o número de pessoas que se sente incomodado com o problema, saindo à procura de solução. Pesquisas dão conta de que uma alimentação saudável, associada à prática de exercícios físicos regulares, contribui para a ativação da memória.
Chamo sua atenção, agora, meu jovem, para alguns valores ou formas de tratamento que vão se perdendo no tempo: Não faz muito tempo, era hábito os filhos pedirem a bênção aos pais ao se deitarem, ao se levantarem ou ao chegarem em casa. - Sua bênção, meu pai; sua bênção mãe! E os filhos ouviam dos pais a doce correspondência: Deus te abençoe, meu filho! Deus te abençoe, minha filha!


Hoje em dia, são raros os filhos e pais que ainda conservam esse saudável tratamento. Se você é um deles, meus parabéns! Veja só outro detalhe: um abraço, um beijo entre pais e filhos, como demonstração de afeto, era, de certo modo comum em muitas famílias. Lamentavelmente, essa forma de tratamento vem sendo esquecida e abandonada por muitos de nós, como se fosse algo sem importância. Com isso, os relacionamentos vão se tornando frios, mecânicos, circunstanciais e impessoais. Assim, as relações humanas acabam sendo substituídas por relações utilitárias, ou seja, apenas baseadas em interesses pessoais secundários.
Convido a você, agora, a observarmos o que a Bíblia diz sobre o respeito aos pais tanto no Antigo como em o Novo Testamento:
Antigo Testamento: Êx 21.17 - "Quem amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, será morto".
Lv 20.9 - "Se um homem amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, será morto: amaldiçoou a seu pai ou a sua mãe; o seu sangue cairá sobre ele".
Pv 20.20 - "A quem amaldiçoa a seu pai ou a sua mãe, apagar-se-lhe-á a lâmpada nas mais densas trevas".
Pv 23.22 - "Ouve a teu pai, que te gerou e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer".
Pv 30.17 -"O olho que desdenha um pai e despreza a obediência à mãe, que os corvos o arranquem, e as águias o devorem" (Bíblia de Jerusalém).
Veja como era tratado o filho rebelde, em Dt 21.18-21: "Se alguém tiver um filho contumaz e rebelde, que não obedece à voz de seu pai e à de sua mãe e, ainda castigado, não lhes dá ouvidos, pegarão nele seu pai e sua mãe e o levarão aos anciãos da cidade, à sua porta, e lhes dirão: Este nosso filho é rebelde e contumaz, não dá ouvidos à nossa voz: é dissoluto e beberrão. Então todos os homens da sua cidade o apedrejarão, até que morra; assim eliminarás o mal no meio de ti: todo o Israel ouvirá e temerá".
Note que a coisa era feia, não havia moleza para o filho desobediente a pai e mãe.
Vamos ao Novo Testamento: Ef 6.1-3 - "Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isso é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), PA\ra que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra".
Cl 3.20 - "Filhos, em tudo obedecei a vossos pais; pois fazê-lo é grato diante do Senhor".
I Tm 5.3-4 - "Honra as viúvas verdadeiramente viúvas. Mas, se alguma viúva tem filhos, ou netos, aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria casa, e a recompensar os seus progenitores; pois isto é aceitável diante de Deus".
I Tm 5.8 - "Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos de sua própria casa, tem negado a fé, e é pior do que o descrente".
OBSERVE O EXEMPLO PESSOAL DE JESUS, em Lc 2.51-52: - "E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração. E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens". Em sua natureza humana, Jesus foi modelo de submissão e de obediência a seus pais, José e Maria.
Ainda nos dias de Jesus, no tempo de seu ministério aqui na terra, alguns filhos fugiam da responsabilidade de honrar os pais e de cuidar deles, mediante um voto que não passava de um truque. Esses filhos diziam: O que eu poderia dar a vocês é Corbã; uma oferta ao Senhor. Assim, procuravam isentar-se do dever moral de cuidar dos pais. Desse modo, após a morte deles, viam a possibilidade de quebrar esse voto, negociando com os sacerdotes a recuperação desse valor ou de parte dele, para suas mãos. Por essa razão, eles foram censurados por Jesus ao substituírem o mandamento de honrar pai e mãe, por uma tradição humana - corbã.
Caríssimos filhos. Honrar pai e mãe não é questão de sentimento - é dever, é obrigação. Seus pais são um presente de Deus para sua vida.
E ATENÇÃO, jovem. Alguém disse assim: Quando você iniciar um namoro, procure observar como o seu namorado(a) trata os pais dele(a)..., (será que isso lhe diz alguma coisa?).
Saiba você, filho(a), mais cedo ou mais tarde seus pais serão tirados de você. Inevitavelmente, ELES IRÃO MORRER! E memórias póstumas não produzem nenhum efeito para quem já morreu. No máximo, pode aliviar o peso da consciência de algum filho com sentimento de culpa.


É triste dizer, mas existe um número considerável de pais institucionalizados, ou seja, que foram segregados ou colocados em asilos, involuntariamente, sob a alegação de que lá eles serão melhores cuidados, etc. Por conta disso, muitos sofrem de transtornos depressivos, sensação de solidão pela exclusão social e sentimento de rejeição decorrente do abandono familiar. Alguém pode dizer: Dá trabalho cuidar de pais idosos, pastor! Eu Contraargumento: Por acaso você não deu trabalho a eles? Devo ressaltar que há casos difíceis nalgumas famílias, pois cada uma tem o seu histórico e sua dinâmica própria, de modo que não tenho a pretensão, nem o direito de fazer juízo sobre o comportamento de ninguém. O que quero, isso sim, é provocar uma séria reflexão nos filhos, entre os quais eu me incluo, à luz do que ensina a Bíblia Sagrada.

Na prática, quando chega a hora de acolher o idoso, que pode ser sua mãe, seu pai, sua sogra, seu sogro, fique atento e observe se a preocupação primeira será com a pessoa do idoso ou com as dificuldades que isso trará. Estamos falando a respeito de Um Mandamento Esquecido: "Honra a teu pai e a tua mãe...". É importante frisar que não é um preceito condicional e também não é meritório. Para obedecê-lo, você não precisa concordar com as idéias de seus pais, nem com seus comportamentos, distanciamentos ou insensibilidades. A Bíblia diz: "Honra a teu pai e atua mãe!".
A Bíblia Sagrada nos apresenta um princípio divino extraído de uma lei natural; A Lei da Semeadura. Paulo, diz assim aos Gálatas 6.7: "Não vos enganeis; de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear; isso também ceifará". O que você, jovem, filho(a), deseja colher no futuro da sua existência? - Depende do que você está plantando, hoje! Pra você que é casado e tem filhos pequenos ou já crescidos, saiba que eles estão vendo como você trata seus pais, os avós deles. Você está servindo de modelo para eles, e é assim que eles irão tratar a você amanhã. Pense nisso!
É preciso resgatar o Pacto Entre as Gerações; os pais cuidam dos filhos - os filhos cuidam dos pais. Existe uma música cantada décadas atrás, pela dupla serteneja Tunico e Tinoco, e Sérgio Reis, entre outros, cuja letra retrata fielmente o que quero dizer a você, observe:
Conheço um velho ditado, que é do tempo dos atrás,
Diz que um pai trata dez filhos, dez filhos não tratam um pai.
Sentindo o peso dos anos, sem poder mais trabalhar,
O velho, peão estradeiro, com seu filho foi morar.
O rapaz era casado e a mulher deu de implicar.
"Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá".
E o rapaz, de coração duro, com o velhinho foi falar:
Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir,
Hoje aqui da minha casa o senhor tem que sair.
Leve este couro de boi que eu acabei de curtir,
Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir.
O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu.
Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu
Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu,
Metade daquele couro, chorando ele pediu.
O velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando
Partiu o coro no meio e pro netinho foi dando.
O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando;
Pra que você quer este couro que seu avô ia levando?
Disse o menino ao pai: Um dia vou me casar,
O senhor vai ficar velho e comigo vem morar.
Pode ser que aconteça de nós não se combinar,
Essa metade do couro, vou dar pro senhor levar!
Que Deus nos livre de tamanha desgraça!
Para aqueles que já não tem os pais vivos, convivam com as boas lembranças que a vida guardou. Se, todavia, a consciência lhe acusar a ponto de instalar um sentimento de culpa pelo que deveria ter feito e não o fez, peça perdão e misericórdia a Deus. Agora, para todos vocês que ainda têm os pais vivos, não percam tempo. Celebre a vida com eles, dedicando-lhes tempo, atenção e amor. Ore com eles e declare sua gratidão e admiração. Agindo de forma concreta para honrar aos pais, você será instrumento da bênção de Deus na vida deles. E o Deus fiel, que não pode negar-se a si mesmo, certamente cumprirá em sua vida a bela promessa contida no 5º mandamento: Dará a você vida longa e abençoada. Amém!


Fonte: guiame

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O Poder da Graça de Deus

1- Quero falar, hoje, sobre o maior poder do Universo.


2- Não é sobre a bomba de Hidrogênio.


3- Sabe qual é o maior poder que existe em todo o Universo?


Vamos ler sobre esse poder em Tito 2:11-14: “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras.”


I – A GRAÇA DE DEUS É UM PODER SALVADOR


A graça “se manifestou”. Foi revelada.


Antes, ela estava oculta: nem os anjos do Céu conheciam essa graça. Isso era um mistério desconhecido, sem ser necessitada.


Agora, ela se manifestou na plenitude dos tempos, exatamente como foi previsto por Deus.


De que modo ela se manifestou? Note a próxima expressão:


A graça se manifestou “salvadora”.


A graça nos salva do pecado: Pecado é violação da Lei de Deus.


A graça nos salva da iniqüidade: Falta de justiça, de eqüidade.


A graça nos salva da transgressão: Desobediência.


A graça nos salva de toda sorte de pecado: maldade, vício, perversidade, rebelião, concupiscência, lascívia, impiedade e incredulidade. Não existe pecado do qual a graça não nos salve.


A graça se manifestou salvadora “a todos os homens”.


[1] Como pode ser isso? Será que todos os homens já estão salvos? Não é Universalismo? Universalismo é a doutrina que ensina que Deus é tão bom que no final Ele salvará a toda a humanidade, e que ninguém precisa se preocupar com tudo isto.


[2] Paulo não é universalista. Ele diz que todos os homens já estão salvos pelo que Cristo fez na Cruz do Calvário. Na Cruz, Ele salvou a toda a humanidade, Ele garantiu a libertação para todos. Na cruz, “a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens”. Todos os homens foram considerados livres naquele momento. Mas como?


[3] Judicialmente. No passado, Deus em Cristo salvou a toda a humanidade na Cruz. Era uma libertação judicial, um decreto.


[4] Isto significa que todos estão livres do pecado, mas apenas judicialmente. JC pagou o preço e libertou a todos. Mas embora houvesse uma declaração judicial de libertação na Cruz, nem todos estão salvos.


[5] Por ex.: A 13 maio de 1888, o governo baixou um decreto, abolindo a Escravatura, libertando a todos os escravos no Brasil. Todos eram livres a partir de então, mas muitos não se sentiam livres e continuaram ligados aos seus donos, e continuaram escravos, embora já fossem livres.


[6] Não é maravilhoso isto? A graça de Deus fez isto!


[7] Portanto, “a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens.” E isso explica a predestinação: – Todos os que aceitarem a graça, são predestinados para a salvação.


Portanto, você já está salvo.


[1] Como posso dizer isso? É a verdade do texto.


[2] “Todos os homens” – Todos já foram salvos. Toda a humanidade. Salvos pela Cruz.


[3] Inclusive você.


Se você ainda não se sente salvo:


[1] Aqui está a maior notícia: a graça de Deus é um poder salvador.


[2] As obras humanas não salvam: – por mais que nos esforcemos em guardar leis e regulamentos, não poderemos nos salvar através de nossas obras humanas.


[3] Não temos méritos em nós para a salvação: – dentro de nós não existe nada que nos possa ajudar. Estamos completamente desamparados neste sentido. Os livros espíritas de auto-ajuda querem nos convencer de que dentro de nós temos poderes infinitos. Não acredite; é mentira.


[4] Unicamente a graça pode salvar:


Certa vez, um pastor dirigiu uma reunião em determinado local nos Estados Unidos, e se aproximou um jovem e lhe fez a seguinte pergunta:


“- Pastor, o que eu devo fazer para me salvar?” “- Tarde demais!’, disse o ministro. “- Mas como? Deve haver ainda alguma esperança para mim!” “- Tarde demais!”, respondeu o ministro. “- Pastor, eu sei que eu fui um grande pecador. Mas será que eu estou perdido mesmo? Eu só queria saber o que eu devo fazer para me salvar!” “- Tarde demais! Você não pode fazer mais nada, porque tudo o que era preciso para você se salvar, Jesus Cristo já fez na Cruz do Calvário!”, disse o pastor com toda a sabedoria. “- Você só tem que aceitar o que Cristo fez”.


II – A GRAÇA DE DEUS É UM PODER EDUCADOR


Há aqui 3 verbos importantes:


1- Renegar (Renunciar)


[1] Temos que Renegar a Impiedade. O que significa isto?


Impiedade é falta de religião e de relacionamento com Deus.


Impiedade é a base de todo os pecados.


A humanidade está perdida por causa da impiedade.


Impiedade é desprezo de Deus. É ignorar ao Senhor.


É completa indiferença para com o Criador.


É o maior pecado de omissão e negligência que pode ser cometido para a própria perdição humana.


Os cristãos renegam, renunciam a impiedade.


[2] Temos que Renegar as Paixões. O que são Paixões? Paixão é um desejo forte.


Todos temos paixões, impulsos, porque fomos criados assim. Mas aqui são mencionadas ‘paixões mundanas”, ou seja as paixões pecaminosas que são praticadas pelo mundo de ímpios.


Estas são todas as obras da carne que começam nos pensamentos da natureza pecaminosa do homem.


Este é o resultado da impiedade. Quando homens e mulheres praticam a impiedade, fatalmente caem nos seus desejos pecaminosos das paixões mundanas.


Os cristãos sinceros renegam, renunciam as paixões mundanas. A graça nos educa a renunciar as paixões.


2- Viver – é o outro verbo


De que modo? Há aqui 3 características do nosso modo de viver:


[1] sensatamente. Precisamos de sensatez, sabedoria. “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria”. Se precisamos de sabedoria para viver, então, devemos possuir o temor de Deus diante dos nossos olhos.


[2] justamente. A nossa vida deve ser justa, devemos praticar a justiça. Não basta fazermos profissão; temos que ser justos.


[3] piedosamente. A 3º característica de nossa vida, como salvos pela graça de Deus, é a piedade; vivemos piedosamente. Agora, se impiedade significa viver sem religião, piedade significa o contrário: vamos viver à luz da presença de Deus, vamos estar sempre em comunhão com Deus, vamos ser verdadeiros e sinceros com o nosso Deus.


3- Aguardar – é o 3º verbo do poder educador da graça


Como podemos viver esta vida sensata, justa e piedosamente? Aguardando a Vinda de Jesus. Quando fazemos isto, não temos razões para nos desviar.


Como é chamada a Volta de Jesus?


[1] bendita esperança – Temos muitas esperanças como cristãos. Mas esta é a suprema esperança, a esperança das esperanças, a bem-aventurada esperança, a esperança que consuma todas as outras.


[2] manifestação da glória – a graça nos indica a glória.


Nós estamos aguardando aquele dia de glória quando veremos a glória de Jesus Cristo.


Será o maior acontecimento da História.


Ele não somente manifestou a sua graça, mas ainda manifestará a Sua glória.


A glória será dada a todos os que aceitaram a graça.


Como é chamado Aquele que está vindo em glória?


[3] grande Deus e Salvador – esta é uma das mais importantes declarações do apóstolo Paulo, porque afirma plenamente a Divindade de Jesus Cristo, a Sua grandeza e majestade.


Precisamos nos firmar nesta doutrina, porque justamente nestes últimos dias muitos estão negando que Jesus é Deus em seu sentido absoluto e pleno. Anote este verso.


Mas o apóstolo não deixa margem para dúvidas: Jesus Cristo é o grande Deus que nos tem dado a Sua graça maravilhosa.


Ele é o grande Deus e Salvador que virá para nos buscar em sua 2ª vinda.


Aqui temos 2 tremendas afirmações: (1)- Ele é Deus no mais pleno sentido, e (2)- Seu retorno a este planeta será o grande clímax da História.


III – A GRAÇA DE DEUS É UM PODER REDENTOR


1- A graça indica o tipo do Sacrifício de Jesus.


[1] Ele Se deu a Si mesmo por nós. O sacrifício de Cristo não foi um ato arbitrário do Pai. Cristo deu-se a Si mesmo por nós, como um sacrifício voluntário para ser o nosso Salvador. Ele Se entregou voluntariamente para morrer por nós.


[2] Ele fez um Sacrifício Vicário. A morte de Cristo foi vicária ou substitutiva, ou seja, Ele nos substituiu na morte: nós deveríamos morrer, mas Ele morreu em nosso lugar.


2- A graça indica o Propósito do Sacrifício:


[1] Remir-nos de toda a iniqüidade.


Isto significa libertar-nos de toda a iniqüidade ou pecado.


Você ainda se acha preso ou escravizado por algum pecado? O sacrifício de Jesus tem o objetivo de libertar-nos. O sangue de Cristo nos liberta de todo o pecado.


Ademais, o Espírito Santo completa a obra de Cristo, purificando a nossa natureza pecaminosa, quando nós consentimos nisso. Você consente em que o Espírito Santo faça isso? Ou você resiste aos Seus apelos?


[2] Purificar um povo especial (pelo Sangue de Jesus)


Exclusivamente Seu. Somos de Deus. Pertencemos a Deus. Ele nos criou, Ele nos redimiu, Ele nos purificou, Ele nos sustenta. Portanto, somos Seus, de modo exclusivo. Satanás não tem nada mais a dizer.


Zeloso de boas obras. Aqui está o equilíbrio exato da mensagem de Paulo: Embora as obras não tem poder de nos salvar, somos purificados a fim de produzir boas obras como o fruto da salvação pela graça.


APELO


[1] Um pastor caminhava pelas avenidas de um grande cemitério contemplando os formosos jardins e tumbas com seus epitáfios e esculturas, quando de repente se encontrou com um homem de joelhos diante duma tumba e chorando emocionadamente.


Querendo consolar o homem que ali se encontrava, aproximou-se e lhe perguntou:


É sua esposa que jaz aqui? – Não senhor – respondeu.


Sua filha? – Não senhor.


Por acaso será um de seus filhos? – Não senhor, foi ainda a resposta.


De quem então são os restos que aqui descansam? – insistiu o ministro. O homem se levantou e respondeu:


Aqui jazem os restos do homem que morreu por mim.


Como sucedeu isso?


– Quando a guerra civil estava em seu auge, fui chamado às fileiras. Na noite anterior à minha partida, estava assentado com minha esposa que chorava e meus 4 filhos pequenos ao redor da mesa. Aconselhava-lhes como deviam viver se eu caísse morto nos campos de batalha. Suplicava aos meus filhos que fossem respeitosos com sua mãe, portando-se como filhos dignos do nome de seu pai.


Assim, enquanto todos chorávamos de emoção, entristecidos pela partida que se aproximava, alguém chamou à porta. Era meu vizinho, que ao entrar nos disse o seguinte:


– Amigo, soube que amanhã você deve se alistar no exército para participar da guerra civil. Pensando nisto cheguei à conclusão de que sua esposa e seus filhos necessitam de você.


Eu não fui chamado, porém sou solteiro; a única pessoa que depende de mim, é minha mãe idosa. Irei em seu lugar e sob o seu nome. Somente lhe peço que você cuide de minha mãe como se fora a sua própria, e que se eu cair para sempre nos campos de luta, você cuide dela até o fim de seus dias.


– Eu aceitei a proposta. No dia seguinte este meu vizinho se apresentou no exército como meu substituto, e duas semanas depois caiu mortalmente ferido num combate. Aqui está sepultado o homem que morreu em meu lugar, e por isto estou chorando agradecido em sua tumba. Ele morreu em meu lugar.


Você também gostaria de ser mais agradecido pelo sacrifício de Jesus Cristo e por Sua graça?


[2] Não deixe a sua salvação para amanhã.


[3] Busque a graça de Deus, através de Jesus Cristo.


[4] Prepare-se para a Volta do nosso Senhor Jesus.


Pr. Roberto Biagini.Via Sétimo Dia

▲ TOPO DA PÁGINA