domingo, 20 de novembro de 2011

Quantas Vezes Satanás foi Expulso do Céu?



O texto de Apocalipse 12:7-12, parece que fala de duas expulsões de Satanás – uma quando ele se rebelou e guerreou contra Cristo no Céu e outra quando o Cordeiro derramou Seu sangue na cruz. Seria isso assim?


O contexto do capítulo 12 de Apocalipse mostra que os versos 7-12 são um parêntese entre 12:6 e 13, que falam do dragão (Satanás) em sua obra de perseguir a igreja, representada por uma mulher. E a razão para esse texto parentético é que ele explica como um anjo criado perfeito chegou a se tornar “diabo” (acusador, caluniador) e “Satanás” (adversário).


O texto de Apocalipse 12:7-12 mostra que houve dois momentos em que Satanás foi expulso do Céu – em um, como seu lugar de habitação (v. 9) e em outro, como “acusador dos irmãos” (v. 10).


Os versos 7-9 falam da primeira expulsão de Satanás e  seus anjos do Céu como “o lugar deles” (v. 8). Ou seja, ele e seus anjos foram expulsos de sua morada celeste. Isaías 14:12 lamenta esse fato: “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva!” E Ezequiel aponta a razão para essa expulsão: “Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; lancei-te por terra…” (Ez 28:17). Foi o orgulho de Satanás, que resultou em rebelião e guerra contra Deus, que acarretou sua expulsão do Céu. Então ele e seus anjos “foram atirados para a Terra” (Ap 12:9), não por uma escolha arbitrária da parte de Deus, mas porque foi neste planeta que as mentiras desse anjo rebelde foram aceitas, em contraposição à clara ordem de Deus para que o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal não fosse comido (Gn 2:17). Fazendo nossos primeiros pais transgredirem a ordem divina, Satanás tomou de Adão o título de “Príncipe deste mundo” (Jo 14:30)


Os versos 10-12 de Apocalipse 12 falam da segunda expulsão de Satanás, dessa vez com respeito ao acesso dele ao Céu. Jesus, referindo-Se à Sua morte na cruz (Jo 12:27), exclamou: “Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso” (12:31). O Salvador não estava Se referindo à primeira expulsão de Satanás porque: (1) o verbo está no futuro passivo (“será expulso”). Ou seja, era uma expulsão a ocorrer ainda no futuro, e (2) é dito que o momento dessa expulsão seria quando chegasse a “hora” de Cristo (12:27), e quando Ele fosse “levantado da terra” – expressões inequívocas para Sua morte na cruz. Foi olhando ao futuro, ao momento de Sua morte (cf. Comentário Adventista, em inglês, v. 5, p. 781), que Cristo pôde dizer: “Eu via Satanás caindo do Céu como um relâmpago” (Lc 10:18), momento em que seu poder seria quebrado. Os versos 10-12 de Apocalipse 12 aludem a essa segunda expulsão pelas seguintes razões: (1) a expressão “Agora, veio a salvação…, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos” não pode ser aplicada à primeira expulsão de Satanás, visto que só depois dela é que ele se tornou “acusador dos irmãos” (Comentário Adventista, em inglês, v. 7, p. 810), e (2) o “agora” aponta, não à primeira expulsão de Satanás, mas para aquela que ocorreu no momento em que o “sangue do Cordeiro” foi vertido na cruz (v. 11).


Apocalipse 12:12 mostra o resultado dessa segunda expulsão de Satanás, de seu acesso, mesmo que limitado, ao Céu, bem como aos mundos que não pecaram: “Por isso, festejai, ó céus, e vós, que neles habitais. Ai da Terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta.” Anjos e seres de outros mundos que não pecaram podem festejar, pois não mais podem ser tentados nem incomodados pelo diabo. A Terra e seus habitantes devem se lamentar, visto que, após a cruz e restrito a esse planeta, Satanás e seus anjos concentram todos os seus malignos esforços na degradação deste mundo e na perdição de seus habitantes.


Expulso de sua morada celestial, Satanás não ficou restrito somente à Terra. Isso é evidenciado pelos dois concílios celestiais aos quais ele se fez presente, mencionados no livro de Jó (1:6; 2:1). Embora não saibamos onde ocorreram (e parece que não foi no Céu, visto que ele foi expulso de lá), vê-se que não foi na Terra, pois, ao ser perguntado de onde vinha, ele respondeu: “… de rodear a Terra e passear por ela” (Jó 1:7; 2:2). Tais concílios ocorreram em algum lugar do Universo, que não a Terra.


Ellen G. White menciona que, mesmo após sua expulsão do Céu, Satanás tinha acesso (limitado) a ele: “Um anjo do Céu está passando. Ele o chama e suplica uma entrevista com Cristo. Isto lhe é concedido. Então, relata ao Filho de Deus que está arrependido de sua rebelião e deseja voltar ao favor divino. [...] Cristo chorou ante o infortúnio de Satanás, mas disse-lhe, como pensamento de Deus, que ele jamais poderia ser recebido no Céu. [...] as sementes da rebelião ainda estavam nele. [...] Como não poderia ser admitido no interior dos portais celestes, aguardaria, mesmo à entrada, para escarnecer dos anjos e procurar contender com eles ao passarem” (História da Redenção, p. 26).


A verdade é que, até a morte de Cristo, ainda havia simpatia por Lúcifer entre os seres de outros mundos que não pecaram. Mas ao verem o que ele fez com Cristo na cruz, “desarraigou-se Satanás das simpatias dos seres celestiais. Daí em diante, sua obra seria restrita” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 761). E essa restrição se deu quando, na cruz, “foi expulso o acusador dos nossos irmãos” (Ap 12:10), sendo ele restrito apenas a esse mundo. É por isso
que “os céus e os que nele habitam” (Ap 12:12) podem festejar, pois estão para sempre livres do tentador.


Por Ozeas C. Moura, doutor em Teologia Bíblica e professor no SALT Unasp – Campus 2, Engenheiro Coelho. Publicado na RA de Set/2011.

Os vegetais contra o câncer


O câncer é um termo utilizado para as doenças em que as células anormais se dividem sem controle e são capazes de invadir outros tecidos. As células cancerosas podem se espalhar para outras partes do corpo através do sangue e do sistema linfático.


Podem ter origem genética, mas é causado principalmente pelo estilo de vida que a pessoa leva, entretanto, alguns hábitos como o fumo ou a ingestão de muito álcool todos os dias, pode fazer com que essa pessoa esteja muito mais susceptível de ter câncer com o passar do tempo.


Hoje muitos pesquisadores buscam a cura para o câncer, mas essa cura já existe, através de centenas, talvez milhares, de fitoquímicos. Aqui estão alguns mais amplamente estudados.


A maioria das evidências vem de estudos com animais e alguns são simplesmente o resultado de ensaios biológicos em laboratórios.


Frutas cítricas


O Limoneno é um composto capaz de produzir enzimas que podem ajudar na eliminação de potenciais substâncias cancerígenas.


Alho e cebola


Uma substancia chamada Alil-sulfeto presente nestes vegetais é capaz de aumentar a produção da glutationa S-transferase, que facilita a excreção de substâncias cancerígenas. Outros compostos podem diminuir a reprodução de células tumorais.


Brocolis


O composto Dithiolthiones desencadea a formação da glutationa S-transferase, enzimas e outros que possam bloquear o DNA de uma célula.


Uva


O ácido elágico ajuda a impedir a alteração do DNA de uma célula.


Soja


Os inibidores de protease podem suprimir a produção de enzimas nas células cancerosas, o que pode retardar o crescimento do tumor.


Os fitoesteróis diminuem a reprodução de células no intestino grosso, que pode prevenir o câncer de cólon.


As Isoflavonas bloqueam a entrada de estrógeno nas células, podem reduzir o risco de câncer de mama ou de ovário.


As Saponinas interferem com o processo pelo qual o DNA se reproduz, o que pode impedir as células cancerosas de se multiplicarem.


Frutas


O ácido cafeico aumenta a produção de enzimas que tornam as substancias cancerígenas mais solúveis em água, que pode tornar a excreção mais fácil.


O ácido ferúlico se liga aos nitratos no estômago, o que pode impedi-los de serem convertidos em nitrosaminas cancerígenas.


O ácido fítico se liga ao ferro, que pode impedir o mineral de criar radicais livres cancerígenos.


Vegetais da família da brássicas (Brassicae)


Bok choy, brócolis, couve de bruxelas, repolho, couve-flor, couve, couve-rábano, mostarda, nabo, etc.


Produzem substancias chamadas Indóis que estimula as enzimas que deixam o hormônio estrógeno menos eficaz, e pode reduzir o risco de câncer de mama.


Os Isotiocianatos desencadeam a formação de glutationa S-transferase, enzimas e outros que possam bloquear os agentes cancerígenos de causar danos ao DNA de uma célula.
Via Cura pelas Plantas

Momentos anteriores e posteriores ao encerramento do Juízo no Santuário Celestial

O Espírito Santo e os perdidos Mas, se você analisar o que escrevi logo acima perceberá que ainda existe um probleminha para o Juiz: mesmo que Jesus conclua a lista com todos os nomes das pessoas que existiram na Terra, por quem Jesus morreu, sim, todos eles registrados no Livro da Vida, e desça ao nosso planeta para resgatar os que O escolheram como Deus, como Ele destruirá aqueles que tiveram seus nomes riscados no julgamento e continuaram com o Espírito, já que ainda não haviam cometido o “pecado eterno”? Realmente há a necessidade de uma decisão global sincrônica dos moradores da Terra vivos no período entre o fechamento da porta da graça (que é o mesmo que dizer fim do juízo pré-advento! Cf. Dn 12:1, 7:26, Ap 16:5 e 18:8,20 ) e o retorno glorioso e visível de Jesus! A Bíblia chama o clímax desse ínterim de “Armagedom”. Vamos entendê-lo.


Os Selamentos “Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma. Vi outro anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano à terra e ao mar, dizendo: Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso Deus” (Ap 7:1-3). “Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem” (Mt 24:37). “Por causa das águas do dilúvio, entrou Noé na arca, ele com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos. E aconteceu que, depois de sete dias, vieram sobre a terra as águas do dilúvio” (Gn 7:7 e 10). Noé, o “pregador da justiça” (II Pe 2:5),  tipificando o Salvador Jesus, após terminar a construção da arca para salvar os que aceitaram o convite, “entrou Noé na arca”, “na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos” (I Pe 3:20); “e JAVÉ fechou a porta após ele” (Gn 7:16). Da mesma forma o Salvador subiu ao Céu para “preparar-vos lugar” (Jo 14:2) por meio de Sua intercessão à destra de Deus Pai (Hb 8:1,2 e 9:24) e, desde 1844, por meio do julgamento pré-advento onde Ele tira para sempre “os pecados de muitos” (Hb 9:28) purificando assim Seu ambiente de trabalho, o Santuário celestial (Hb 9:23) que contém registrados todos os atos, palavras e pensamentos dos pecadores (Ap 22:12, Mt 12:36,37 e I Co 4:5), e portanto, necessita uma purificação (Dn 8:14)! “E quando eu for e vos preparar lugar, voltarei” (Jo 14:3). Antes disso, porém, JAVÉ fechará novamente a porta da graça ao encerrar o julgamento, onde todos os casos terão sido pesados na balança do Juiz (Dn 5:27) e onde o veredito a respeito do destino eterno de cada pecador terá sido dado! O selamento dos salvos vivos (os 144.000) pelos anjos (Ap 7:3) e pelo Senhor Espírito (Ef 1:13 e 4:30) e dos rebeldes vivos pela “besta” (Ap 13:16-18) e pelo “dragão” (Ap 13: 4) será o último evento na Terra antes do fim do juízo anterior à vinda do Rei ou do fechamento da porta da graça ou ainda do começo das 7 pragas do Apocalipse!


Entre o fim do Julgamento e a vinda do Rei Não ocorrerá nada de diferente na vida aqui em nosso planeta no instante do término do grande julgamento. À semelhança do que aconteceu com os selados salvos na arca de Noé e com os selados perdidos fora dela durante aqueles longos 7 dias (Gn 7:10), o mundo prosseguirá em sua rotina – os santos continuarão a santificar-se e os imundos a sujar-se (cf. Ap 22:11). “Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro” (Mt 13:30). Entretanto, lá na atual capital do universo de Deus, o destino de todos já está patente aos assistentes judiciários do Senhor Jesus, do mesmo jeito que Noé e sua família escapariam do Dilúvio prestes a cair, quando entraram na arca, e os outros seres humanos, os rebeldes e ingratos, seriam afligidos inevitável e impiedosamente pelas águas de Deus, quando deliberadamente se recusaram a descansar na arca! 
via  (Hendrickson Rogers)

Jesus: Nossa Esperança Viva

 
Quaisquer que sejam os reveses, podemos olhar para eles além de nós mesmo.“E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna. Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:14-16).


Quando os filhos de Israel estavam atravessando o deserto, rumo a Canaã, trouxeram sobre si os juízos de Deus ao murmurarem e reclamarem. Eles foram mordidos por serpentes ardentes e venenosas do deserto e foram atingidos pela morte. Um mensageiro passou pelo acampamento com a notícia de que um remédio fora provido. Pela orientação de Cristo, foi erguida uma serpente de bronze e aqueles que olhassem para ela seriam curados.


Quando essa mensagem foi anunciada, alguns dos enfermos e moribundos não a aceitaram Aqui e ali no acampamento se ouviam as palavras: “É impossível para mim ser curado porque estou em terrível condição. Aqueles que estão em melhor estado que o meu, talvez, podem olhar e viver. Outros criam ter seu próprio remédio para curá-los da picada venenosa da serpente; mas apenas aqueles que aceitaram a mensagem e olharam para a serpente de bronze foram curados. Essa serpente representava Cristo.


O homem está envenenado pelo pecado; mas foi provido um remédio para a raça caída no Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Toda esperança que temos da salvação fora de Cristo é esperança vã. Não podemos desonrar mais nosso Salvador do que duvidando de que Ele nos salvará. Qualquer que tenha sido nossa vida de transgressão, o quanto fomos manchados por nosso pecado, há Um que é capaz de salvar o pior pecador que vêm a Deus por meio dEle.


Jesus é o remédio para o pecado. Podemos ter intelecto, mas a inteligência humana não consegue divisar um meio para a salvação; podemos ter posses na terra, mas isso não proverá o resgate de nossa alma pecaminosa. A salvação é a dádiva de Deus por meio de Cristo e a promessa é: “Quem nEle crer não perecerá, mas terá a vida eterna”.


Não Basta a Fé Nominal


Não é suficiente ter uma fé nominal. Devemos ter fé que se aproprie do poder doador da vida para nossa alma. Sofremos grande perda porque não exercitamos a fé simples e viva em Cristo. Deveríamos poder dizer: “Ele é meu Salvador. Ele morreu por mim. NEle tenho meu Salvador e vida”. Devemos olhar para Cristo, a cada dia. Devemos considerá-Lo como exemplo em tudo. Isso é fé.


Honramos nosso Senhor e Mestre quando depositamos implícita confiança nEle. Se duvidarmos da mensagem que nos enviou, estaremos em posição semelhante à dos israelitas que foram picados pelas serpentes ardentes, e que não olharam e morreram. Se aceitamos a mensagem de amor vinda a nós por convites, exortações e reprovações provaremos a vida e a cura para nossa alma.


Não nos deveríamos satisfazer com nada menos que a íntima ligação com Cristo. A liberdade e a salvação nos são oferecidas e deveríamos nos apegar às preciosas promessas de Deus de vivermos pela fé. Porém, se cremos apenas parcialmente, se não mostramos em nossa experiência o poder de viver pela fé que opera pelo amor e purifica a alma, não cumpriremos a expectativa de nosso Senhor e Mestre. Jesus diz: “Sem mim nada podeis fazer”, mas se Ele habita em nós e nós nEle, podemos fazer todas as coisas mediante Seu poder. Devemos confiar nEle como a criança confia nos pais terreais. Deveríamos sentir tanto amor para com Ele que nos seria impossível trair Sua confiança em nós, ou entristecê-Lo sob quaisquer circunstâncias. Devemos ter o conhecimento da verdade como se encontra em Jesus.


Deveríamos ser como a mulher aflita que forçou sua passagem pela multidão para tocar a orla do manto de Cristo. Seu toque não foi casual; foi o toque da fé, visto que virtude saiu de Cristo e a curou. Embora a multidão estivesse pressionando e se aglomerando em torno do Salvador, Ele reconheceu o toque da fé. Virou-Se e perguntou: “Quem Me tocou?”


“Mas Jesus disse: Quem me tocou? Como todos negassem, Pedro com seus companheiros disse: Mestre, as multidões te apertam e te oprimem e dizes: Quem me tocou? Contudo, Jesus insistiu: Alguém me tocou, porque senti que de mim saiu poder. Vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se trêmula e, prostrando-se diante dele, declarou, à vista de todo o povo, a causa por que lhe havia tocado e como imediatamente fora curada. Então, lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz.” (Lucas 8:45-48)[1]


Jesus Trouxe Esperança aos Desesperançados


Houve ocasiões quando Cristo disse aos que estavam a Seu serviço e cujas energias se exauriram: “Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto.” (Marcos 6:31) Temos o registro de uma ocasião, depois de um dia de trabalho incessante, quando nosso Redentor descansou, tendo um rolo de corda como travesseiro, dormiu imediatamente no barco dos pescadores. Sua exausta natureza humana clamava por descanso e sono.


Vejam o Salvador! As necessidades eram prementes e o levaram a buscar alívio! Ensinar no templo, curar, explicar as Escrituras nas ruas, na beira do caminho para Seu lugar de retiro, os assuntos urgentes não Lhe permitiam tempo para repousar. Suas simpatias eram atraídas para os oprimidos, Ele confortava os enlutados, trazia esperança aos desesperançados, curava as feridas e os machucados criados pelo pecado. Ele seguia fazendo o bem.[2]


O cristão não deve viver para esta vida. Devemos olhar para Jesus que, na morte ignominiosa, abriu caminho para nossa fuga. Devemos nos apegar à esperança que foi posta diante de nós no evangelho, para termos a vida eterna. Você deve se perguntar: “Quanto estou disposto a me sacrificar em favor da verdade?” Antes de responder a essa pergunta, encaminho-o para a vida e para o sacrifício de Jesus por você. Ao vê-Lo, a quem seus pecados feriram, erguido na cruz do Calvário, você, em contrição de alma, se lançará a Seus pés. Quando lembramos quanto nossa salvação custou, podemos estar certos de que a vida eterna é digna de tudo.


Satanás virá de muitas formas para tentar a alma a se afastar de Cristo. Primeiro Ele lhe irá dizer que você é suficientemente bom; que você não necessita da reforma feita. Irá sugerir que se você cometeu alguns erros em sua vida, estes serão contrabalançados pelo bem que você fez. Se você viveu a vida que ele o leva a crer que viveu, será como uma corrente com elos quebradiços, totalmente sem valor. Um pecado para o qual não houve arrependimento é suficiente para fechar os portões do céu para você. Foi porque o homem não pôde salvar a si mesmo com a mancha do pecado sobre si, que Jesus veio morrer na cruz do Calvário. Sua única esperança está em olhar para Cristo e viver. Ele veio para salvar o pior pecador que O procurar; Ele é plenamente capaz de fazer tudo o que empreendeu por você. Ele nos tirará da degradação na qual caímos devido ao pecado.[3]


Jesus, Nosso Mediador


“Ao vos aproximardes da cruz do Calvário, vereis um amor sem paralelo. Ao, pela fé, aprenderdes o significado do sacrifício, ver-vos-eis como pecador, condenado por uma lei quebrantada. Isto é arrependimento. Ao vos chegardes, coração humilde, encontrareis perdão, pois Cristo Jesus é representado como estando continuamente junto ao altar, oferecendo a cada momento o sacrifício pelos pecados do mundo. É Ele ministro do verdadeiro tabernáculo, do qual o Senhor é construtor, e não o homem. As prefigurações simbólicas do tabernáculo judeu não mais possuem qualquer virtude.


“Não mais tem que ser feita a diária e anual expiação simbólica, mas o sacrifício expiatório por meio de um mediador é necessário, por causa do constante cometimento de pecado. Jesus está oficiando na presença de Deus, oferecendo Seu sangue derramado, como de um cordeiro morto. Jesus apresenta a oblação oferecida por toda ofensa e toda fraqueza do pecador.


“Cristo, nosso Mediador, e o Espírito Santo estão constantemente intercedendo em favor do homem, mas o Espírito não pleiteia por nós como faz Cristo, que apresenta Seu sangue, derramado desde a fundação do mundo; o Espírito opera em nosso coração, extraindo dele orações e penitência, louvor e ações de graças. A gratidão que dimana de nossos lábios é resultado de tocar o Espírito as cordas da alma em santas memórias, despertando a música do coração.


“Os cultos, as orações, o louvor, a penitente confissão do pecado, sobem dos crentes fiéis, qual incenso ao santuário celestial, mas passando através dos corruptos canais da humanidade, ficam tão maculados que, a menos que sejam purificados por sangue, jamais podem ser de valor perante Deus. Não ascendem em imaculada pureza, e a menos que o Intercessor, que está à mão direita de Deus, apresente e purifique tudo por Sua justiça, não será aceitável a Deus. ‘Todo o incenso dos tabernáculos terrestres têm de umedecer-se com as purificadoras gotas do sangue de Cristo. Ele segura perante o Pai o incensário de Seus próprios méritos, nos quais não há mancha de corrupção terrestre. Nesse incensário reúne Ele as orações, o louvor e as confissões de Seu povo, juntando-lhes Sua própria justiça imaculada. Então, perfumado com os méritos da propiciação de Cristo, o incenso ascende perante Deus completa e inteiramente aceitável. Voltam então graciosas respostas.”[4]


Satanás tenta se interpor entre nós e Cristo, mas devemos rechaçá-lo ao falarmos da fé, ao exaltarmos o poder de Jesus para nos salvar. Não iremos avançar sem demora? Não iremos demonstrar que não temos medo e que confiamos em nosso Salvador, nas trevas ou na luz?


Esperança na Breve Vinda de Cristo


Jesus o ama e, quando as provas vierem sobre sua alma, e certamente elas virão, você deve sempre ser encontrado com Deus em oração. O inimigo lhe pode dizer que Deus não irá ouvi-lo, mas você deve descansar em Sua promessa de que Ele ouvirá a oração da alma contrita. Mantenha continuamente suas petições ascendendo a Jesus e creia que Ele o ouve e que irá livrá-lo de toda provação e tentação. O apóstolo diz: “Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo [...]”[5]


A vinda do Senhor tem sido em todos os séculos a esperança de Seus verdadeiros seguidores. A última promessa do Salvador no Monte das Oliveiras, de que Ele viria outra vez, iluminou o futuro a Seus discípulos, encheu-lhes o coração de alegria e esperança que as tristezas não poderiam apagar nem as provações empanar. Em meio de sofrimento e perseguição, ‘o aparecimento do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo’ foi a ‘bem-aventurada esperança’.


“Na rochosa ilha de Patmos o discípulo amado ouve a promessa: ‘Certamente cedo venho’, e em sua anelante resposta sintetiza a prece da igreja em toda a sua peregrinação: ‘Amém. Ora vem, Senhor Jesus.’” Apoc. 22:20.”[6]


Perguntas para Meditação ou Discussão


1. A autora diz: “Toda esperança que temos da salvação fora de Cristo é esperança vã.” Como você vê a importância dessa declaração para a igreja, em geral, e para você pessoalmente?


2. Qual é a mensagem desta leitura para (a) aqueles que se sentem justos e autossuficientes, e (b) para os que têm um sentimento crônico de desvalor? Qual é a atitude saudável a se ter?


3. Como a mensagem da Segunda Vinda afeta sua vida como cristão? Quão pessoal é esse evento para você?


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Ellen G. White foi uma das pioneiras da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Sua obra segue sendo a voz profética entre os adventistas.


[1] Signs of the Times, 10 de março de 1890.


[2] Manuscript Releases, vol. 10, p. 349, 350.


[3] Signs of the Times, 17 de março de 1890.


[4] Mensagens Escolhidas, Vol. 1, p. 343, 344.


[5] Atos dos Apóstolos, p. 518.


[6] O Grande Conflito, p. 302.
Reavivamento e Reforma

Coral de plaquinhas

sábado, 19 de novembro de 2011

Os anjos durante o batismo de Cristo e no deserto da tentação

O batismo de Cristo

Quando Jesus foi para ser batizado, João nEle reconheceu pureza de caráter que nunca divisara em homem algum. … Ao pedir Jesus o batismo, João recusou, exclamando: “Eu careço de ser batizado por Ti, e vens Tu a mim?” Mateus 3:14. Com firme, se bem que branda autoridade, Jesus respondeu: “Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça.” Mateus 3:15. E João, cedendo, desceu com o Salvador ao Jordão, sepultando-O nas águas. “E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre Ele.” Mateus 3:16. — O Desejado de Todas as Nações, 110, 111.


Anjos celestiais olhavam com interesse para as cenas do batismo do Salvador. Pudessem ser abertos os olhos dos que assistiam o evento, teriam eles visto o exército celestial circundando o Filho de Deus quando Este desceu as barrancas do Jordão. — The Youth’s Instructor, 23 de Junho de 1892.


O olhar do Salvador parece penetrar o Céu, ao derramar a alma em oração. Bem sabe como o pecado endureceu o coração dos homens, e como lhes será difícil discernir Sua missão, e aceitar o dom da salvação eterna. Suplica ao Pai poder para vencer a incredulidade deles, quebrar as cadeias com que Satanás os escravizou, a derrotar, em seu benefício, o destruidor. Pede o testemunho de que Deus aceite a humanidade na pessoa de Seu Filho.


Nunca antes haviam os anjos ouvido tal oração. Anseiam trazer a Seu amado Capitão uma mensagem de certeza e conforto. Mas não; o próprio Pai responderá à petição do Filho. Diretamente do trono são enviados os raios de Sua glória. Abrem-se os céus, e sobre a cabeça do Salvador desce a forma de uma pomba da mais pura luz — fiel emblema dEle, o Manso e Humilde. …


O povo ficou silencioso, a contemplar a Cristo. Seu vulto achava-se banhado pela luz que circunda sem cessar o trono de Deus. Seu rosto erguido estava glorificado como nunca antes tinham visto um rosto de homem. Dos céus abertos, ouviu-se uma voz, dizendo: “Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo.” Mateus 3:17. — O Desejado de Todas as Nações, 111, 112.


O Senhor havia prometido conceder a João um sinal através do qual ele saberia da chegada do Messias, e agora, ao Jesus subir das águas, foi-lhe concedido o prometido sinal. Ele viu os Céus se abrirem e o Espírito de Deus, na semelhança de uma pomba de ouro polido, sobrevoar a cabeça de Cristo, enquanto uma voz provinha do Céu, dizendo: “Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo.” Mateus 3:17. — The Youth’s Instructor, 23 de Junho de 1892.


Dentre a multidão à beira do Jordão, poucos, além de João, divisaram essa visão celeste. — O Desejado de Todas as Nações, 112.


Quando do batismo de Cristo, Satanás achava-se entre os espectadores. Viu a glória do Pai cobrir o Filho. Ouviu a voz de Jeová testificando da divindade de Jesus. Desde o pecado de Adão, estivera a raça humana cortada da direta comunhão com Deus; a comunicação entre o Céu e a Terra fizera-se por meio de Cristo; mas agora, que Jesus viera “em semelhança da carne do pecado” (Romanos 8:3), o próprio Pai falou. Antes, comunicara-Se com a humanidade por intermédio de Cristo; fazia-o agora em Cristo. Satanás esperara que, devido ao aborrecimento de Deus pelo pecado, se daria eterna separação entre o Céu e a Terra. Era, no entanto, agora manifesto que a ligação entre Deus e o homem fora restaurada. — O Desejado de Todas as Nações, 116.


Satanás conseguia discernir, por detrás da humanidade [de Cristo] a glória e pureza dAquele com quem estivera associado nas cortes celestiais. Isto fez surgir diante do tentador um quadro daquilo que ele próprio fora, um querubim cobridor cheio de beleza e santidade. — Bible Echo and Signs of the Times, 23 de Julho de 1900.


A tríplice tentação de Jesus no deserto

Satanás havia declarado aos seus anjos que haveria de vencer a Cristo na questão do apetite. Esperava obter a vitória sobre Ele em Sua fraqueza. — The Signs of the Times, 4 de Abril de 1900.


Satanás viu que, ou venceria, ou seria vencido. Os resultados do conflito envolviam demasiado para ser ele confiado aos anjos confederados. Ele próprio devia dirigir em pessoa o conflito. — O Desejado de Todas as Nações, 116.


Enquanto no deserto, Cristo jejuou, mas não sentiu fome. … Gastou o tempo em oração fervorosa, estando em plena comunhão com Deus. Era como se estivesse na presença do Pai. … O pensamento da batalha que tinha diante de Si, fazia-O esquecer-Se de tudo o mais, e Sua alma era alimentada pelo Pão da Vida. … Contemplou o quebrar-se do poder de Satanás sobre a vida de caídos e tentados. Viu a Si próprio curando os enfermos, confortando os desesperados, animando os angustiados e pregando o evangelho aos pobres — fazendo, enfim, a obra que Deus esboçara para Ele. E assim não percebeu qualquer sensação de fome até o final dos quarenta dias de jejum.


A visão dissipou-se, e então, com forte intensidade, a natureza humana de Cristo desejou alimento. Apresentara-se agora a oportunidade para o assalto de Satanás. Resolveu ele apresentar-se como se fosse um dos anjos de luz que havia aparecido a Cristo em visão. — Manuscript Releases 21:8, 9.


Repentinamente aparece um anjo diante de Cristo — aparentemente um dos anjos que Ele vira havia pouco. … As palavras celestiais: “Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo” (Mateus 3:17), soavam ainda nos ouvidos de Satanás. Ele determinou-se a fazer Cristo descrer desse testemunho. — Manuscript Releases 21:9.


Satanás apareceu a Cristo… como um formoso anjo do Céu, pretendendo haver sido comissionado por Deus para declarar que o jejum chegara ao fim. — The Review and Herald, 14 de Janeiro de 1909.


[Satanás] disse ao Redentor que não mais Lhe era necessário jejuar, que Sua longa abstinência fora aceita pelo Pai, que Ele já fora suficientemente longe, e que agora estava em liberdade para realizar um milagre em Seu próprio favor. — The Signs of the Times, 29 de Julho de 1889.


Crendo que o caráter angélico que assumira não havia sido detectado, Satanás preparou-se para levar Cristo a duvidar de Sua divindade. — The Spirit of Prophecy 2:91.


A primeira tentação


Satanás raciocinou com Cristo da seguinte maneira: Se as palavras proferidas após Seu batismo eram verdadeiramente as palavras de Deus, se Ele era o Filho de Deus, não precisava Ele suportar a sensação de fome; poderia dar provas de Sua divindade demonstrando Seu poder em transformar as pedras do desnudo deserto em pães. — Redemption or the First Advent of Christ With His Life and Ministry, 48.


Satanás disse a Cristo que Ele apenas precisava colocar os pés na trilha manchada de sangue, mas não necessitava transitar por ela. Assim como ocorrera com Abraão, Ele fora provado para demonstrar Sua fiel obediência. Declarou também que um anjo detivera a mão de Abraão quando já prestes a desferir o cutelo e matar Isaque, e que agora ele fora enviado para salvar a vida [de Cristo]; que não Lhe era necessário suportar a dolorosa fome e mesmo a morte por inanição; ele havia vindo para ajudar Cristo, desempenhando uma parte no plano da salvação. — The Review and Herald, 4 de Agosto de 1874.


[Satanás] chamou a atenção de Cristo para a sua própria aparência atraente, vestido de luz e forte em poder. Pretendeu ser um mensageiro vindo diretamente do trono do Céu, e afirmou que tinha o direito de exigir de Cristo evidências de ser Ele o Filho de Deus. — The Review and Herald, 4 de Agosto de 1874.


Foi pelas palavras… [de Satanás], e não por sua aparência, que Cristo reconheceu ser ele o inimigo. — The Review and Herald, 22 de Julho de 1909.


Ao assumir a natureza do homem, Cristo não manteve aparência semelhante à dos anjos do Céu, mas esta era uma das humilhações pelas quais necessitava passar quando voluntariamente aceitou tornar-Se o Redentor do homem. Satanás insistiu em que Ele, se realmente era o Filho de Deus, deveria prover alguma evidência de Seu exaltado caráter. Sugeriu que Deus não permitiria a Seu Filho cair em tão deplorável situação. Declarou que um dos anjos fora expulso do Céu e enviado à Terra, e que a aparência de Cristo indicava que Ele era o tal anjo caído, e não o Rei dos Céus. Chamou a atenção para a sua própria fulgurante aparência, vestido de luz e poder, e insultuosamente contrastou o deplorável estado de Cristo com a sua própria glória. — The Spirit of Prophecy 2:91.


A segunda tentação


“Então o diabo O transportou à cidade santa, e colocou-O sobre o pináculo do templo, e disse-Lhe: Se Tu és o Filho de Deus, lança-Te daqui abaixo; porque está escrito: Aos Seus anjos dará ordens a Teu respeito, e tomar-Te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra.” Mateus 4:5, 6. — O Desejado de Todas as Nações, 124.


Para demonstrar sua força, Satanás levou Jesus a Jerusalém e O colocou no pináculo do templo. — Spiritual Gifts 1:32.


[Satanás] exigiu novamente de Cristo, como prova de ser o Filho de Deus, que o demonstrasse lançando-Se da impressionante altura em que O havia colocado. Insistiu em que Cristo revelasse Sua confiança no preservador cuidado do Pai ao lançar-Se do templo. Na primeira tentação, envolvendo a questão do apetite, Satanás tentara insinuar dúvidas quanto ao amor e cuidado de Deus por Seu Filho. Apresentou o ambiente ao redor e a fome de Cristo como evidências de que não Se achava sob o favor divino. Não foi bem-sucedido naquela tentativa. Agora tentou obter vantagem da perfeita fé e confiança que Jesus demonstrara em relação ao Pai, levando-O a apelar à presunção: “Se Tu és o Filho de Deus, lança-Te daqui abaixo; porque está escrito: Aos Seus anjos dará ordens a Teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra.” Mateus 4:6. — The Review and Herald, 18 de Agosto de 1874.


O próprio astuto inimigo apresenta palavras procedentes da boca de Deus. Parece ainda um anjo de luz, e mostra claramente estar familiarizado com as Escrituras, entendendo a significação do que está escrito. Como Jesus usara anteriormente a Palavra de Deus para apoiar Sua fé, o tentador agora a emprega para dar força a seu engano. Pretende ter estado apenas provando a fidelidade de Jesus, louvando-Lhe agora a firmeza. Como o Salvador manifestou confiança em Deus, Satanás insiste com Ele para que dê outro testemunho de Sua fé.


Mas novamente a tentação é introduzida com a insinuação de desconfiança: “Se Tu és o Filho de Deus.” Mateus 4:6. Cristo foi tentado a responder ao “se”; absteve-Se, porém, da mais leve aceitação da dúvida. Não poria em risco Sua vida para dar a Satanás uma prova. — O Desejado de Todas as Nações, 124.


Quando Satanás citou a promessa: “Aos Seus anjos dará ordens a Teu respeito” (Mateus 4:6), omitiu as palavras: “Para Te guardarem em todos os Teus caminhos” (Salmos 91:11), isto é, os caminhos escolhidos por Deus. Jesus recusou afastar-Se do caminho da obediência. Embora manifestando perfeita confiança no Pai, não Se colocaria numa posição em que o Pai fosse obrigado a interpor-Se para salvá-Lo da morte. Não forçaria a Providência a vir em Seu resgate, pois fracassaria assim em oferecer ao homem um perfeito exemplo de confiança e submissão. — The Signs of the Times, 10 de Dezembro de 1902.


Houvesse Cristo Se atirado do pináculo do templo, não teria glorificado o Pai; ninguém haveria presenciado Sua ação, exceto Satanás e os anjos de Deus. Haveria levado o Senhor a revelar Seu poder diante do mais acérrimo inimigo. Haveria sido uma condescendência para com aquele a quem Jesus viera derrotar. — Spiritual Gifts 1:33.


A terceira tentação


Jesus saiu vitorioso da segunda tentação, e então Satanás se manifesta em seu verdadeiro caráter. Não se apresenta, todavia, como aquele horrível monstro de pés de cabra e asas de morcego. Embora decaído, é um poderoso anjo. Declara-se o líder da rebelião, e o deus deste mundo.


Colocando Jesus sobre uma alta montanha, fez com que todos os reinos do mundo, em toda a sua glória, passassem, em vista panorâmica, diante dEle. — O Desejado de Todas as Nações, 129.


Nas duas primeiras tentações, Satanás havia encoberto seu verdadeiro caráter e propósito, declarando ser um exaltado mensageiro enviado pelas cortes celestiais. Agora, porém, lança fora todo disfarce e se apresenta como o Príncipe das Trevas, requerendo a Terra como seu domínio. — The Spirit of Prophecy 2:95.


O grande enganador tentou cegar os olhos de Cristo com o brilho e resplendor do mundo, apresentando diante dEle os reinos deste mundo e sua glória. Aquele que caíra do Céu retratou este mundo como possuindo o resplendor do reino celestial, de modo a induzir Cristo a aceitar o suborno, prostrar-Se diante dele e o adorar. — The Signs of the Times, 28 de Março de 1895.


A luz do Sol projeta-se sobre cidades cheias de templos, palácios de mármore, campos férteis e vinhas carregadas de frutos. Os vestígios do mal estavam ocultos. Os olhos de Jesus, cercados ultimamente de tanta tristeza e desolação, contemplam agora uma cena de inexcedível beleza e prosperidade. Ouve então a voz do tentador: “Dar-Te-ei a Ti todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero. Portanto, se Tu me adorares, tudo será Teu.” Lucas 4:6, 7. …


Ora, o tentador oferecia entregar-Lhe o poder que usurpara. Cristo poderia livrar-Se do terrível futuro mediante o reconhecimento da supremacia de Satanás. Fazer isso, porém, era renunciar à vitória no grande conflito. — O Desejado de Todas as Nações, 129.


Chamando-o por seu verdadeiro nome, Jesus repreendeu o tentador. A divindade irradiou através da humanidade sofredora, e por Sua palavra Ele manifestou a autoridade do Céu. Revelou ao enganador que, embora este se houvesse revestido da luz de um anjo, seu verdadeiro caráter não podia ser oculto ao Salvador do mundo. Chamou-o Satanás, o anjo das trevas, aquele que deixara seu primeiro estado e se recusara a manter-se fiel a Deus. — The Signs of the Times, 28 de Março de 1895.


Satanás deixou o campo de batalha como inimigo vencido, terminantemente mandado embora. Às palavras de Cristo, “Vai-te, Satanás” (Lucas 4:8), o poderoso anjo caído não teve escolha, senão obedecer. Anjos excelentes em poder achavam-se no campo de batalha para proteger a alma tentada, prontos para resistir ao inimigo. — The Review and Herald, 24 de Abril de 1894.


Anjos do céu presenciaram as tentações de Cristo


Aparentemente Cristo Se achava sozinho com Satanás no deserto da tentação. Contudo não era assim, pois os anjos estavam à Sua volta exatamente do modo como são comissionados por Deus para ministrar em favor dos que se encontram sob os temíveis assaltos do inimigo. — Manuscript Releases 16:180.


Todo o Céu presenciou o conflito entre o Príncipe da luz e o príncipe das trevas. Anjos estavam prontos a interpor-se em favor de Cristo, caso Satanás houvesse transposto os limites estabelecidos. — Bible Echo and Signs of the Times, 3 de Setembro de 1900.


Essas foram tentações reais, não aparentes. Cristo “sendo tentado, padeceu”. Hebreus 2:18. Anjos do Céu se achavam na cena naquela ocasião, e mantiveram erguido o estandarte, para que Satanás não ultrapassasse seus limites e sobrepujasse a natureza humana de Cristo. — Mensagens Escolhidas 1:94, 95.


O tremendo esforço deixara Cristo como morto. “Eis que chegaram os anjos e O serviram.” Mateus 4:11. Seus braços O ampararam. Sobre o peito do mais exaltado anjo do Céu repousou Ele a cabeça. … O inimigo fora vencido. — Bible Echo and Signs of the Times, 3 de Setembro de 1900.


Depois que Satanás terminara suas tentações, afastara-se de Jesus por algum tempo, e os anjos Lhe prepararam alimento no deserto. — Primeiros Escritos, 158.


Após a terceira tentação


Depois de haver fracassado em seu desígnio de vencer a Cristo no deserto, arregimentara Satanás suas forças para se Lhe opor ao ministério, obstando, se possível Sua obra. Aquilo que não conseguira realizar por esforço pessoal, direto, decidira efetuar por meio de estratégia. Tão depressa se retirara do conflito no deserto, em concílio com os anjos seus confederados amadureceu os planos para cegar ainda mais o espírito do povo judeu, a fim de não reconhecerem seu Redentor. Planejou operar por meio de seus agentes humanos do mundo religioso, imbuindo-os de sua própria inimizade contra o Campeão da verdade. Levá-los-ia a rejeitar a Cristo e a tornar-Lhe a vida o mais amarga possível, esperando desanimá-Lo em Sua missão. — O Desejado de Todas as Nações, 205, 206.


Ellen G. White, A Verdade sobre os Anjos, Capítulo 14. Via Sétimo Dia

Os anjos durante a encarnação e infância de Cristo

O profundo mistério da encarnação

Ao contemplarmos a encarnação de Cristo, sentimo-nos desconcertados diante de um insondável mistério que a mente humana é incapaz de compreender. Quanto mais refletimos sobre isto, mais surpreendente nos parece o tema. Quão imenso é o contraste entre a divindade de Cristo e a indefesa criancinha na manjedoura de Belém! Como entender a distância entre o poderoso Deus e a desajudada criança? Pois ainda assim o Criador dos mundos, Aquele em quem habitava a plenitude da divindade, manifestou-Se como indefeso bebê na manjedoura. Mais excelso que qualquer dos anjos, igual ao Pai em dignidade e glória, vestido agora do manto da humanidade! Divindade e humanidade combinaram-se misteriosamente, pois o homem e Deus tornaram-se um. É nessa união que encontramos a esperança para nossa decaída raça. — The Signs of the Times, 30 de Julho de 1896.

O universo expectante

A vinda de Cristo a nosso mundo constituiu um grande evento, não apenas para a Terra, mas para todos os mundos do Universo de Deus. Diante das inteligências celestiais deveria Ele assumir a nossa natureza e ser tentado em todas coisas, assim como o somos. — The Signs of the Times, 20 de Fevereiro de 1893.

Vindo habitar conosco, Jesus devia revelar Deus tanto aos homens como aos anjos. … Mas não somente a Seus filhos nascidos na Terra era feita essa revelação. Nosso pequenino mundo é o livro de estudo do Universo. O maravilhoso desígnio de graça do Senhor, o mistério do amor que redime, é o tema para que “os anjos desejam bem atentar” (1 Pedro 1:12), e será seu estudo através dos séculos sem fim. — O Desejado de Todas as Nações, 19.

Por que assumiu Cristo a natureza humana?

[Satanás] havia-se gabado diante dos anjos celestiais de que se Cristo assumisse a natureza humana, tornar-Se-ia mais fraco que o próprio Satanás, e que assim ele O venceria com seu poder. Vangloriava-se de que Adão e Eva não haviam conseguido resistir às suas insinuações quando ele lhes apelara ao apetite. — The Review and Herald, 28 de Julho de 1874.

O Filho Unigênito de Deus veio a nosso mundo como homem, para revelar-nos que o homem pode observar a lei de Deus. Satanás, o anjo caído, declarara que nenhum homem seria capaz de guardar a lei de Deus após a desobediência de Adão. — Manuscript Releases 6:334.

Satanás alegava ser impossível para os seres humanos guardarem a lei de Deus. A fim de provar a falsidade dessa alegação, Cristo deixou Seu elevado comando, tomou sobre Si a natureza do homem e veio à Terra para colocar-Se à testa da raça caída, com o objetivo de demonstrar que a humanidade poderia enfrentar as tentações de Satanás. — Olhando para o Alto, 166.

A natureza humana de Cristo

Sua [de Cristo] natureza humana foi criada; ela nem sequer possuía os poderes angélicos. Era humana, idêntica à nossa. — Mensagens Escolhidas 3:129.

Cristo, na debilidade humana, deveria suportar as tentações daquele que possuía os poderes de uma natureza mais elevada, a natureza que Deus outorgara à família angelical. — The Review and Herald, 28 de Janeiro de 1909.

A história de Belém é inexaurível. Nela se acham ocultas a “profundidade das riquezas, tanto da sabedoria como da ciência de Deus”. Romanos 11:33. Maravilhamo-nos do sacrifício do Salvador em trocar o trono do Céu pela manjedoura, e a companhia dos anjos que O adoravam pela dos animais da estrebaria. O orgulho e presunção humanos ficam repreendidos em Sua presença. Todavia, esse passo não era senão o princípio de Sua maravilhosa condescendência. Teria sido uma quase infinita humilhação para o Filho de Deus, revestir-Se da natureza humana mesmo quando Adão permanecia em seu estado de inocência, no Éden. Mas Jesus aceitou a humanidade quando a raça havia sido enfraquecida por quatro mil anos de pecado. Como qualquer filho de Adão, aceitou os resultados da operação da grande lei da hereditariedade. O que estes resultados foram, manifesta-se na história de Seus ancestrais terrestres. Veio com essa hereditariedade para partilhar de nossas dores e tentações, e dar-nos o exemplo de uma vida impecável. — O Desejado de Todas as Nações, 48, 49.

Como Deus, Cristo não poderia ser tentado a pecar, assim como não fora tentado a quebrar Seu concerto no Céu. Quando, porém, Cristo humilhou-Se e assumiu a natureza humana, colocou-Se sob a tentação. Ele não assumira nem mesmo a natureza dos anjos, e sim a humanidade, perfeitamente idêntica à nossa, exceto pela mancha do pecado. Um corpo humano, uma mente humana, com todas as suas características peculiares — Ele era constituído de ossos, cérebro e músculos. Sendo de nossa própria carne, compartilhava das fraquezas da humanidade. As circunstâncias de Sua vida foram de ordem a expor-Se Ele a todas as inconveniências de pertencer ao gênero humano, não em riqueza e facilidades, e sim em pobreza, carência e humilhação. Ele respirou o mesmo ar que inspiramos. Caminhou sobre o solo como o fazemos. Tinha raciocínio, consciência, memória, vontade e afeições de uma alma humana, tudo isso unido à Sua natureza divina. — Manuscript Releases 16:181, 182.

No Menino de Belém encontrava-se, encoberta, a glória ante a qual se curvam os anjos. Essa inconsciente criancinha era a Semente prometida, a quem apontava o primeiro altar, construído à porta do Éden. — O Desejado de Todas as Nações, 52.

A anunciação
Antes de Seu nascimento [de Cristo] o anjo dissera a Maria: “Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus Lhe dará o trono de Davi, Seu pai, e reinará eternamente na casa de Jacó.” Lucas 1:32, 33. Aquelas palavras, Maria ponderara em seu coração; no entanto, ao passo que acreditava que Seu filho havia de ser o Salvador de Israel, não Lhe compreendia a missão. — O Desejado de Todas as Nações, 81, 82.

Anjos contemplavam os cansados viajantes, acompanhando José e Maria enquanto estes se dirigiam à cidade de Davi para serem registrados, segundo o decreto de César Augusto. Eles vieram a esta cidade pela providência de Deus, pois, de acordo com a profecia, era nesse lugar que Cristo deveria nascer. Procuraram lugar nas hospedagens, mas não houve lugar para eles. Os ricos e nobres haviam sido recebidos com alegria, haviam encontrado abrigo e refrigério, ao passo que os exaustos viajantes foram compelidos a procurar refúgio num rústico estábulo, que abrigava mudos animais. — The Review and Herald, 17 de Dezembro de 1872.

Antes do nascimento de Cristo

Compreendeu-se no Céu que chegara o tempo para o advento de Cristo ao mundo, e os anjos deixaram a glória para testemunhar a Sua recepção por parte daqueles a quem viera abençoar e salvar. Haviam presenciado a Sua glória no Céu, e agora esperavam que Ele fosse recebido com honras e de acordo com Seu caráter e dignidade de Sua missão. Chegando à Terra, os anjos se aproximaram em primeiro lugar do povo que Deus havia separado dentre as nações do mundo como Seu peculiar tesouro. Não observaram qualquer interesse especial entre os judeus, nenhuma ansiosa espera por serem os primeiros a receber o Redentor e reconhecer Seu advento. — The Review and Herald, 17 de Dezembro de 1872.

Um anjo visita a Terra a fim de ver quais os que se acham preparados para receber a Jesus. Não pode, porém, distinguir sinal algum de expectação. Não ouve voz alguma de louvor e triunfo, anunciando que o tempo da vinda do Messias está às portas. O anjo paira por algum tempo sobre a cidade escolhida e o templo onde a presença divina tinha sido manifestada durante séculos; mas, mesmo ali, há idêntica indiferença. …

Com espanto está o mensageiro celestial prestes a voltar para o Céu com a desonrosa notícia, quando descobre alguns pastores que, à noite, vigiam seus rebanhos e, mirando o céu bordado de estrelas, meditam na profecia do Messias a vir à Terra, anelando o advento do Redentor do mundo. Ali se encontra um grupo que está preparado para receber a mensagem celestial. E subitamente o anjo do Senhor aparece anunciando as boas novas de grande alegria. — O Grande Conflito, 314.

Os anjos passaram por alto as escolas dos profetas, e os palácios dos reis e apareceram a humildes pastores que à noite guardavam seus rebanhos nas colinas de Belém. Primeiro apareceu um anjo, vestido com a armadura celestial. Tão surpresos e aterrorizados se sentiram os pastores, que mal podiam espiar, com indescritível assombro, a glória do visitante que chegara do Céu. O anjo do Senhor pôs-se diante deles e lhes disse: “Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo, pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: achareis o menino envolto em panos e deitado numa manjedoura.” Lucas 2:10-12.

Tão pronto seus olhos se haviam acostumado com a gloriosa presença do anjo, eis que toda a colina encheu-se de luz pela presença da maravilhosa glória de uma multidão de anjos que ocupavam as cercanias. O anjo acalmou os temores dos guardiões de ovelhas, abrindo seus olhos para que contemplassem a multidão de seres celestes, todos louvando a Deus e dizendo: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na Terra entre os homens, a quem Ele quer bem.” Lucas 2:14. — The Review and Herald, 9 de Dezembro de 1884.

Os pastores encheram-se de alegria e, assim que a radiante glória desapareceu e os anjos retornaram ao Céu, apressaram-se em compartilhar as alegres novas, partindo em busca do Salvador. Encontraram-nO, conforme testificara o mensageiro celestial, envolto em panos e deitado numa estreita manjedoura. — The Review and Herald, 17 de Dezembro de 1872.

Satanás observou as planícies de Belém iluminadas pela radiante glória de uma multidão de anjos celestes. Ouviu seus cânticos: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na Terra entre os homens.” Lucas 2:14. O príncipe das trevas percebeu os surpresos pastores encherem-se de temor enquanto contemplavam as colinas iluminadas. Eles tremeram diante das exibições de excelsa glória que parecia dominar seus sentidos. Até mesmo o líder rebelde tremeu diante da proclamação do anjo aos pastores: “Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo, pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” Lucas 2:10, 11. …

Satanás sabia que o cântico dos mensageiros celestiais proclamando o advento do Salvador ao mundo decaído, e a alegria expressa diante desse grande evento, não significavam nada de bom para ele. Tenebrosos pressentimentos despertaram-se em sua mente, quanto à influência que teria este advento ao mundo sobre o seu reino. — The Review and Herald, 3 de Março de 1874.

Os magos

Não foi somente nas colinas da Judéia, nem apenas entre os humildes pastores, que os anjos encontraram os que se achavam vigilantes pela vinda do Messias. Na terra dos gentios havia também os que por Ele esperavam; eram homens sábios, ricos e nobres filósofos do Oriente. Estudiosos da Natureza, haviam os magos visto a Deus em Sua obra. Pelas Escrituras hebraicas tinham aprendido acerca da Estrela que deveria surgir de Jacó, e com ardente desejo esperavam a vinda dAquele que seria não somente a “Consolação de Israel” (Lucas 2:25), mas uma “luz para alumiar as nações” (Lucas 2:32), e “salvação até aos confins da Terra”. Atos dos Apóstolos 13:47. — O Grande Conflito, 315.

Os sábios… haviam estudado as profecias e sabiam que se achava às portas o tempo em que Cristo deveria vir. Achavam-se ansiosamente aguardando por algum notável sinal deste grande evento, para que pudessem encontrar-se entre os primeiros a dar as boas-vindas ao Rei celestial e adorá-Lo. Estes sábios haviam contemplado os céus iluminados com a luz que irradiara dos mensageiros celestiais que anunciaram o nascimento de Cristo aos pastores de Israel. Depois que a multidão angélica retornara ao Céu, uma brilhante estrela aparecera. A aparência incomum da grande e luminosa estrela, que nunca antes haviam observado, pendente no Céu como que significando um sinal, atraiu a atenção dos magos, e o Espírito de Deus moveu-os a saírem à procura dAquele que viera do Céu para visitar o mundo caído. — Redemption or the First Advent of Christ With His Life and Ministry, 16.

Ao dissipar-se a luz [dos anjos sobre Belém], surgiu uma luminosa estrela que permaneceu no céu. Não era uma estrela fixa, nem um planeta, e o fenômeno despertou o mais vivo interesse. Aquela estrela era um longínquo grupo de anjos resplandecentes, mas isso os sábios ignoravam. Tiveram, todavia, a impressão de que aquela estrela tinha para eles significado especial. Consultaram sacerdotes e filósofos, e examinaram os rolos dos antigos registros. A profecia de Balaão declarara: “Uma Estrela procederá de Jacó, e um cetro subirá de Israel.” Números 24:17. Teria acaso sido enviada essa singular estrela como precursora do Prometido? Os magos acolheram com agrado a luz da verdade enviada pelo Céu; agora era sobre eles derramada em mais luminosos raios. Foram instruídos em sonhos a ir em busca do recém-nascido Príncipe. — O Desejado de Todas as Nações, 60.

Anjos de Deus, com a aparência de uma estrela, conduziram os sábios em sua missão de procura a Jesus. Estes vieram com presentes custosos e ofertas de incenso e mirra, para entregar sua oferenda ao menino Rei predito pela profecia. Seguiram os brilhantes mensageiros com segurança e grande alegria. — The Review and Herald, 9 de Dezembro de 1884.

Os homens sábios conduziram seu caminho para onde a estrela parecia guiá-los. À medida que se aproximavam da cidade de Jerusalém, a estrela foi-se apagando, e deixou de guiá-los. Raciocinaram que os judeus em Jerusalém não ignorariam o grande evento da chegada do Messias, de modo que fizeram perguntas na vizinhança da cidade. Expuseram claramente seu objetivo. Estavam à procura de Jesus, o rei dos judeus, pois haviam visto Sua estrela no oriente, e haviam vindo para adorá-Lo. — Redemption or the First Advent of Christ With His Life and Ministry, 16.

A chegada dos magos foi prontamente divulgada por toda Jerusalém. Sua estranha mensagem criou entre o povo um despertamento que penetrou no palácio do rei Herodes. O astuto edomita foi despertado ante a notícia de um possível rival. …

Herodes suspeitou que os sacerdotes estivessem tramando com os estrangeiros para despertar um tumulto popular, destronando-o. Ocultou, no entanto, sua desconfiança, decidido a malograr-lhes os planos por maior astúcia. Convocando os principais dos sacerdotes e os escribas, interrogou-os quanto aos ensinos dos livros sagrados com relação ao lugar do nascimento do Messias.

Essa indagação do usurpador do trono, e o ser feita a instâncias de estrangeiros, incitou o orgulho dos mestres judeus. A indiferença com que se voltaram para os rolos da profecia, irritou o ciumento tirano. Julgou que estavam buscando ocultar seu conhecimento do assunto. Com uma autoridade que não ousaram desatender, ordenou-lhes que fizessem atenta busca e declarassem o lugar do nascimento do esperado Rei. “E eles lhe disseram: Em Belém da Judéia, porque assim está escrito pelo profeta.” Mateus 2:5. …

Os sacerdotes e anciãos de Jerusalém não eram tão ignorantes a respeito do nascimento de Cristo como simulavam. A notícia da visita dos anjos aos pastores fora levada a Jerusalém, mas os rabis a haviam recebido como pouco digna de atenção. Eles próprios poderiam haver encontrado Jesus, e estado preparados para conduzir os magos ao lugar em que nascera; ao invés disso, porém, foram eles que lhes vieram chamar a atenção para o nascimento do Messias. “Onde está Aquele que é nascido Rei dos judeus?” perguntaram; “porque vimos a Sua estrela no Oriente e viemos a adorá-Lo.” Mateus 2:2.

Então o orgulho e a inveja cerraram a porta à luz. Fossem acreditadas as notícias trazidas pelos pastores e os magos, e teriam colocado os sacerdotes e rabinos numa posição nada invejável, destituindo-os de suas pretensões a exponentes da verdade de Deus. Estes doutos mestres não desceriam a ser instruídos por aqueles a quem classificavam de gentios. Não poderia ser, diziam, que Deus os passasse por alto, para Se comunicar com pastores ignorantes ou incircuncisos pagãos. Resolveram mostrar desprezo pelas notícias que estavam agitando o rei Herodes e toda Jerusalém. Nem mesmo iriam a Belém, a ver se estas coisas eram assim. …

Sozinhos partiram os magos de Jerusalém. Caíam as sombras da noite quando saíram das portas, mas, para sua grande alegria viram novamente a estrela, e foram guiados a Belém. Não tinham, como os pastores, recebido comunicação quanto ao humilde estado da Criança. … Em Belém, não encontraram nenhuma guarda real a proteger o recém-nascido Rei. Não havia a assisti-Lo nenhum dos grandes da Terra. Jesus estava deitado numa manjedoura. Os pais, iletrados camponeses, eram Seus únicos guardas. …

“E, entrando na casa, acharam o Menino com Maria, Sua mãe, e, prostrando-se, O adoraram.” Mateus 2:11. Através da humilde aparência exterior de Jesus, reconheceram a presença da Divindade. — O Desejado de Todas as Nações, 61-63.

Depois que a missão dos sábios fora completada, era seu propósito retornar e levar a Herodes as alegres novas de seu sucesso na jornada. Deus, contudo, enviou Seus anjos durante a noite para modificar o trajeto dos magos. Em visão noturna foram eles claramente orientados quanto a não retornar a Herodes. Eles obedeceram aos mensageiros celestiais e retornaram para casa por outro caminho. — Redemption or the First Advent of Christ With His Life and Ministry, 19.

De igual maneira, recebeu José aviso de fugir para o Egito com Maria e a criança. E o anjo disse: “E demora-te lá até que eu te diga, porque Herodes há de procurar o Menino para O matar.” Mateus 2:13. José obedeceu sem demora, pondo-se de viagem à noite, para maior segurança. …

Em Jerusalém, Herodes aguardava impaciente a volta dos magos. Como passasse o tempo, e não aparecessem, despertaram-se nele suspeitas. … Imediatamente foram enviados soldados a Belém, com ordem de matar todas as crianças de dois anos e para baixo. — O Desejado de Todas as Nações, 64, 65.

Mas um poder mais elevado achava-se operando contra os planos do príncipe das trevas. Anjos de Deus frustraram seus desígnios e protegeram a vida do menino Redentor. — The Signs of the Times, 4 de Agosto de 1887.

José, que ainda se achava no Egito, foi então solicitado por um anjo de Deus a voltar para a terra de Israel. … Ouvindo, porém, que Arquelau reinava na Judéia em lugar de seu pai, receou que o desígnio do pai contra Cristo pudesse ser executado pelo filho. …

Novamente foi José encaminhado para um lugar de segurança. Voltou para Nazaré, sua residência anterior, e ali, por cerca de trinta anos viveu Jesus. … Deus… comissionou anjos para assisti-Lo e protegê-Lo até que cumprisse Sua missão na Terra, e morresse às mãos daqueles a quem viera salvar. — O Desejado de Todas as Nações, 66, 67.

Os anos silenciosos

Desde Seus primeiros anos, [Cristo] viveu uma vida de trabalho. A maior parte de Sua vida terrestre foi gasta em paciente trabalho na oficina de carpintaria de Nazaré. Sob a aparência de um operário comum, o Senhor da vida pisou as ruas da pequena cidade na qual vivia, indo e vindo de Seu humilde trabalho. Anjos ministradores O assistiam enquanto caminhava lado a lado com agricultores e operários, sem ser reconhecido nem honrado. — The Review and Herald, 3 de Outubro de 1912.

Ao longo de Sua infância e juventude, manifestou Ele a perfeição de caráter que marcou Sua vida posterior. Cresceu em sabedoria e conhecimento. Enquanto testemunhava as ofertas sacrificais, o Espírito Santo mostrou-Lhe que Sua vida seria sacrificada para a vida do mundo. Cresceu como uma tenra planta, não em grande e ruidosa cidade, cheia de confusão e problemas, mas nos retirados vales entre montanhas. Desde os primeiros anos foi protegido por anjos celestes, mas ainda assim foi Sua vida uma longa batalha contra os poderes das trevas. Agentes satânicos combinaram-se com instrumentos humanos para encher Sua vida de tentações e provas. Por intermédio de agentes sobrenaturais, Suas palavras, que eram vida e salvação para todos os que as recebiam e praticavam, foram pervertidas e mal-interpretadas. — The Signs of the Times, 6 de Agosto de 1896.

Por Seu exemplo Jesus santificou a humilde senda da vida humana. Durante trinta anos foi habitante de Nazaré. Sua vida foi marcada por diligente trabalho. Ele, a Majestade do Céu, andou pelas ruas revestido da aparência de um humilde trabalhador. Subiu e desceu os caminhos das montanhas para ir e vir de seu trabalho. Não foram enviados anjos para outorgar-Lhe forças sobrenaturais, que Lhe facilitassem o trabalho ou evitassem o cansaço. Entretanto, ao prosseguir em Seus esforços para contribuir com o sustento da família através das lides diárias, possuía Ele o mesmo poder revelado na realização do milagre da multiplicação dos pães para saciar a fome de milhares, nas praias da Galiléia. — The Review and Herald, 1 de Outubro de 1876.

Ellen G.White, A Verdade sobre os Anjos, Capítulo 13. Via Sétimo Dia

Brócolis, proteção contra o câncer

O brócolis é um membro da família das Brassicas (Cruciferae), e está intimamente relacionado com couve-flor. Seu cultivo teve origem na Itália. Broccolo, seu nome italiano, significa "broto de repolho". Por causa de seus diferentes componentes, brócolis fornece uma variedade de sabores e texturas, do macio e florido (florete) para o fibros e crocante (tronco e caule). O cheiro dos compostos de enxofre são liberados ao ser cozido.


Como outros vegetais crucíferos, brócolis contém o fitonutriente sulforafano e o indól, que têm efeitos significativos anti-câncer. Pesquisas sobre indol-3-carbinol mostra que este composto ajuda a desativar um metabólito potente, o estrogênio que promove o crescimento do tumor, especialmente em células mamárias. Aumenta o nível de 2-hidroxiestrone, uma forma de estrógeno, que pode ser efeito protetor contra o câncer. Indol-3-carbinol reprimiu, não só o crescimento das células tumorais, mas também a metástase de células cancerígenas (o movimento de células cancerosas para outras partes do corpo).


Os cientistas descobriram que o sulforafano estimula as enzimas de desintoxicação do corpo, potencialmente alterando a expressão gênica, contribuindo assim para limpar as substâncias potencialmente cancerígenas mais rapidamente. Quando os pesquisadores da Universidade Johns Hopkins estudou o efeito do sulforafano em formação de tumores em animais de laboratório, os animais que receberam sulforafano tiveram tumores menores, e os que não desenvolveram tumores cresceram mais lentamente e menos pesado, o que significa que eles eram menores.


 Via Cura pelas Plantas

Carícias no Namoro - Sem Tabus



Suposta "Unção do riso" e "cair no espírito"

Onde está o culto racional? Isso é de Deus?
Imagine levar um visitante nesses dias... Lamentável.
Cenas do retiro do ministério "Tabernacle of David Ministries International" fundado pelo "Revivalist David Da-chung Lin" da China. Não sei não... mas está meio parecido com cenas da vida real num hospício onde os loucos estão agindo semelhantemente...
A pergunta que não quer calar é: Onde está a base bíblica para o cair e o rir no “espírito” descontroladamente?? E mais: Para que serve isso???

O homem de vidro

Nem mesmo as limitações físicas impediram Marcelinho de pregar o evangelho de Deus. Assista esta impressionante história.