quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Os anjos desde o Sinai até a tomada de Jericó

 
Os anjos nas peregrinações de Israel pelo deserto


Cristo foi o anjo apontado por Deus para ir adiante de Moisés no deserto, conduzindo os israelitas em suas viagens rumo à terra de Canaã. — The Review and Herald, 6 de Maio de 1875.


Durante todo o caminho, sob o comando de Deus, [os israelitas] encontraram água para saciar a sede, pão para satisfazer a fome, e paz e segurança sob a sombra da nuvem durante o dia e da coluna de fogo à noite. Anjos ministravam em seu favor enquanto escalavam as rochosas alturas ou avançavam pelos agrestes trilhos do deserto. — The Signs of the Times, 21 de Outubro de 1880.


Deus manifestou Seu grande cuidado e amor por Seu povo ao enviar-lhes pão do Céu. “Comeu cada qual o pão dos anjos” (Salmos 78:25); ou seja, o pão provido pelos anjos. — The Spirit of Prophecy 1:226.


Israel no Sinai


E agora, diante deles, com solene majestade, erguia o Monte Sinai a fronte maciça. A coluna de nuvem repousou em seu cume, e o povo, embaixo, espalhou suas tendas pela planície. Ali seria a sua morada durante quase um ano. À noite, a coluna de fogo assegurou-lhes a proteção divina; e, enquanto estavam entregues ao sono, o pão do Céu caía suavemente sobre o acampamento. …


Logo depois de se acamparem no Sinai, Moisés foi chamado à montanha a encontrar-se com Deus. Sozinho subiu o íngreme e áspero caminho, e aproximou-se da nuvem que assinalava o lugar da presença de Jeová. Israel ia ser agora tomado em uma relação íntima e peculiar para com o Altíssimo. …


Falando da espessa escuridão que O envolvia, encontrando-Se Ele sobre o monte, rodeado de um acompanhamento de anjos, o Senhor deu a conhecer a Sua lei. … Deviam agora tomar-se disposições para o amplo estabelecimento da nação escolhida, sob a orientação de Jeová como seu Rei. — Patriarcas e Profetas, 301-304, 312.


“E me farão um Santuário”


Durante sua permanência no monte, Moisés recebeu instruções para a construção de um santuário, no qual a presença divina se manifestaria de modo especial. “E Me farão um santuário, e habitarei no meio deles”, foi a ordem de Deus. Êxodo 25:8. — Patriarcas e Profetas, 313.


O edifício [tabernáculo] era dividido em dois compartimentos por uma rica e linda cortina, ou véu, suspensa de colunas chapeadas de ouro; e um véu semelhante fechava a entrada ao primeiro compartimento. Estes véus, como a cobertura interior que formava o teto, eram das mais belas cores, azul, púrpura e escarlata, lindamente dispostas, ao mesmo tempo que trabalhados a fios de ouro e prata havia neles querubins para representarem a multidão angélica, que se acha em conexão com o trabalho do santuário celestial, e são espíritos ministradores ao povo de Deus na Terra. — Patriarcas e Profetas, 347.


Depois que a construção do tabernáculo foi completada, Moisés examinou todo o trabalho, e o comparou com o modelo e com as instruções recebidas de Deus, e viu que cada parte estava de acordo com o modelo; então abençoou o povo. Deus deu o modelo da arca a Moisés, junto com instruções especiais sobre como deveria ser feita. Destinava-se ela a abrigar as tábuas de pedra, nas quais Deus gravara, com Seu próprio dedo, os Dez Mandamentos. Tinha o formato de um cofre, achando-se revestida interna e externamente de ouro puro. Era ornamentada com coroas de ouro na porção superior.


A cobertura desta sagrada caixa era o propiciatório, feito de ouro maciço. Em cada extremidade do mesmo estava fixado um querubim de ouro puro e sólido. Estavam um de frente para o outro, ambos olhando reverentemente para baixo, em direção ao propiciatório. Isto representava todos os anjos celestiais olhando com interesse e reverência para a lei de Deus depositada na arca do santuário celestial. Esses querubins possuíam asas. Uma asa de cada anjo estendia-se para o alto, enquanto com a outra cada um deles cobria o corpo. A arca do santuário terrestre era uma cópia da verdadeira arca no Céu. Ali, ao lado da mesma, permanecem anjos vivos, e em cada uma de suas extremidades estes anjos cobrem com uma das asas, estendida para o alto, o propiciatório, enquanto a outra asa é dobrada sobre seu corpo em sinal de reverência e humildade. — The Spirit of Prophecy 1:272.


Acima do propiciatório estava o shekinah, manifestação da presença divina; e dentre os querubins Deus tornava conhecida a Sua vontade. Mensagens divinas às vezes eram comunicadas ao sumo sacerdote por uma voz da nuvem. — Patriarcas e Profetas, 349.


Quando o Senhor não respondia por uma voz, permitia que os sagrados raios de luz e glória repousassem sobre o querubim à direita da arca, significando aprovação ou aceitação. Se as solicitações não fossem atendidas, uma nuvem repousava sobre o querubim da esquerda. — The Spirit of Prophecy 1:399.


Por meio de Cristo deveria cumprir-se o propósito de que era um símbolo o tabernáculo — aquela construção gloriosa, com suas paredes de ouro luzente refletindo em matizes do arco-íris as cortinas bordadas com querubins; a fragrância do incenso, sempre a queimar, a invadir tudo; os sacerdotes vestidos de branco imaculado, e no profundo mistério do compartimento interior, acima do propiciatório, entre as figuras de anjos prostrados em adoração, a glória do Santíssimo. Em tudo Deus desejava que Seu povo lesse o Seu propósito para com a alma humana. Era o mesmo propósito muito mais tarde apresentado pelo apóstolo Paulo, falando pelo Espírito Santo:


“Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” 1 Coríntios 3:16. — Educação, 36.


Junto mesmo do Sinai, Satanás começou a executar seus planos para subverter a lei de Deus, levando assim avante a mesma obra que iniciara no Céu. Durante os quarenta dias em que Moisés se achava no monte, com Deus, Satanás esteve ocupado provocando dúvida, apostasia e rebelião. Enquanto Deus escrevia a Sua lei, a fim de ser confiada ao Seu povo do concerto, os israelitas, negando sua fidelidade para com Jeová, estavam a pedir deuses de ouro! …


O Universo inteiro foi testemunha das cenas do Sinai. Nos efeitos das duas administrações viu-se o contraste entre o governo de Deus e o de Satanás. De novo os habitantes destituídos de pecado, de outros mundos, viram os resultados da apostasia de Satanás, e a espécie de governo que ele teria estabelecido no Céu, caso lhe houvesse sido permitido exercer domínio. — Patriarcas e Profetas, 335, 336.


Acaso nos maravilhamos de que a “excelente glória” (2 Coríntios 3:10) provinda do Onipotente haja brilhado na face de Moisés com tal fulgor que o povo não tenha sido capaz de contemplá-la? A impressão de Deus estava sobre ele, fazendo-o parecer um dos reluzentes anjos do trono. — Testimonies for the Church 4:533.


Por todas as suas jornadas, quando se queixavam [os israelitas] das dificuldades do caminho, e murmuravam contra seus líderes, Moisés lhes dizia: “Suas murmurações são contra Deus. Não fui eu que operei o seu livramento, mas sim Deus.” Êxodo 16:8. Mas suas precipitadas palavras diante da rocha: “Tiraremos água” (Números 20:10), eram uma admissão virtual daquilo de que eles o acusavam. … O Senhor queria remover-lhes para sempre do espírito esta impressão, proibindo Moisés de entrar na Terra Prometida. Ali estava a prova definitiva de que seu líder não era Moisés, mas o poderoso Anjo de quem o Senhor disse: “Eis que Eu envio um Anjo diante de ti, para que te guarde neste caminho e te leve ao lugar que te tenho aparelhado. Guarda-te diante dEle, e ouve a Sua voz… porque o Meu nome está nEle.” Êxodo 23:20, 21. — Patriarcas e Profetas, 419, 420.


A morte e ressurreição de Moisés


Moisés volveu da congregação, e em silêncio pôs-se, sozinho, a subir a encosta da montanha. … Naquela solitária elevação pôs-se em pé, e com vista clara olhou para o cenário que se espalhava diante dele. — Patriarcas e Profetas, 471.


Não era da vontade de Deus que alguém subisse com Moisés ao cume de Pisga. Ali estava ele na presença de Deus e dos anjos celestiais. — História da Redenção, 173.


Os anjos também revelaram a Moisés que, embora ele se lamentasse por haver pecado e não poder assim entrar na Terra Prometida; embora ele sentisse haver sido a causa do pecado de Israel, na verdade era o pecado deles próprios, com seu espírito queixoso e murmurador, o que havia levado a ele, Moisés, a desviar-se do correto e a cometer o pecado que agora o excluía da Terra Prometida. Os anjos lhe disseram que não era ele quem mais sofrera com o ocorrido, já que não sentia em seu coração as maiores profundezas do pecado do povo; Cristo, sim, o seu Líder invisível, era Aquele contra quem haviam pecado. …


Os mensageiros celestiais também se referiram às ofertas sacrificais que tipificavam a crucifixão de Cristo, abrindo diante da mente de Moisés os eventos que ocorreriam no futuro. … Que cena deve haver-se desenrolado no cume do Pisga quando a visão da crucifixão foi apresentada a Moisés! … As vistas panorâmicas que passaram diante dele permitiram-lhe presenciar os sofrimentos do Anjo que conduzira os israelitas através do deserto, guiando-os em suas peregrinações do Egito a Canaã. … Quando contemplou a ascensão do Salvador e pôde ver que ele próprio era um daqueles que abriam ao Senhor os portais eternos, que modificação ocorreu na expressão de seu rosto! …


Observou ele a purificação da Terra pelo fogo e a limpeza de todo vestígio de pecado, de toda marca de maldição, sendo renovada e entregue como possessão aos santos para sempre e sempre. … Enquanto Moisés contemplava esta cena, regozijo e triunfo estampavam-se em sua face. Pôde compreender o significado de tudo o que os anjos lhe haviam revelado. Sentiu-se parte de toda a cena posta diante dele. — Manuscript Releases 10:151, 152, 154, 155, 158, 159.


Depois de ter visto Canaã para sua satisfação, deitou-se, qual um guerreiro fatigado, para descansar. O sono veio sobre ele, mas foi o sono da morte. Anjos pegaram seu corpo e o sepultaram no vale. Os israelitas jamais poderiam encontrar o lugar onde fora sepultado. …


Satanás exultou que houvesse sido bem-sucedido em levar Moisés a pecar contra Deus. Por esta transgressão Moisés colocara-se sob o domínio da morte. Se tivesse continuado fiel, e sua vida não houvesse sido manchada por aquela única transgressão, deixando de dar a Deus a glória de ter tirado água da rocha, poderia ele ter entrado na Terra Prometida e haver sido trasladado ao Céu sem ver a morte. Miguel, ou Cristo, com os anjos que sepultaram a Moisés, desceram do Céu, depois de haver ele permanecido na sepultura um breve tempo, e o ressuscitaram. — Spiritual Gifts 4a:57, 58.


O poder da sepultura nunca havia sido quebrado, e todos os que se achavam no túmulo [Satanás] reivindicava como cativos seus, para jamais serem libertos da tenebrosa prisão.


Pela primeira vez estava Cristo para dar vida aos mortos. Como o Príncipe da vida e os seres resplandecentes se aproximassem da sepultura, Satanás ficou apreensivo pela sua supremacia. Com seus anjos maus levantou-se para contestar a invasão do território que alegava ser de sua posse. — Patriarcas e Profetas, 478.


Quando Cristo e os anjos se aproximaram da sepultura, Satanás e seus anjos surgiram junto dela e ficaram a guardar o corpo de Moisés, para que não fosse removido. Quando Cristo e Seus anjos chegaram perto, Satanás resistiu à aproximação, mas foi compelido, pela glória e poder de Cristo e Seus anjos, a recuar. Reclamou o corpo de Moisés por causa de sua única transgressão; Cristo, porém, mansamente o remeteu ao Pai, dizendo: “O Senhor te repreenda.” Judas 9. Cristo disse a Satanás que sabia ter Moisés humildemente se arrependido de seu único erro, e que mancha nenhuma repousava sobre seu caráter, e que seu nome permanecia no livro celestial sem contaminação. Então Cristo ressuscitou o corpo de Moisés. — Spiritual Gifts 4a:58.


Balaão, o profeta apostatado


Mediante um de Seus anjos Deus apareceu de noite a Balaão, perguntando-lhe: “Quem são estes homens que estão contigo? E Balaão disse a Deus: Balaque, filho de Zipor, rei dos moabitas, mos enviou, dizendo: Eis que o povo que saiu do Egito cobriu a face da terra; vem, agora, amaldiçoa-mo. … Então, disse Deus a Balaão: Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, porquanto bendito é.” Números 22:9-12. O anjo contou a Balaão que os filhos de Israel eram conduzidos sob a bandeira do Deus do Céu; nenhuma maldição humana poderia retardar seu progresso.


Pela manhã [Balaão] ergueu-se e relutantemente disse aos homens que retornassem a Balaque, pois o Senhor não lhe permitira acompanhá-los. Então Balaque enviou outros príncipes… que ocupavam posição mais elevada que os mensageiros anteriores; desta vez o chamado de Balaque era mais urgente: “Rogo-te que não te demores em vir a mim, porque grandemente te honrarei. … Então, Balaão respondeu…: Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia traspassar o mandado do Senhor, meu Deus, para fazer coisa pequena ou grande.” Números 22:16-18. — Spiritual Gifts 4a:44.


Segunda vez foi Balaão provado. … [Ele] anelava condescender com o pedido do rei; e, se bem que a vontade de Deus já se lhe houvesse tornado definidamente conhecida, insistiu com os mensageiros para que ficassem, a fim de que pudesse consultar outra vez a Deus; e isto como se o Ser infinito fosse um homem, para ser persuadido. — Patriarcas e Profetas, 440.


Um anjo foi enviado a Balaão para dizer-lhe: “Se aqueles homens te vierem chamar, levanta-te, vai com eles; todavia, farás o que Eu te disser.” Números 22:20. — The Spirit of Prophecy 1:321.


Balaão recebera permissão de ir com os mensageiros de Moabe, se viessem pela manhã chamá-lo. Mas, contrariados com sua demora, e esperando nova recusa, partiram em viagem para seu país sem mais consulta com ele. Toda a desculpa para condescender com o pedido de Balaque fora agora removida. Mas Balaão estava decidido a obter a recompensa; e, tomando o animal em que estava habituado a viajar, pôs-se a caminho. Temia que mesmo agora a permissão divina fosse retirada, e avançou ansiosamente, inquieto e receoso de que de alguma maneira deixasse de ganhar a cobiçada recompensa. — Patriarcas e Profetas, 441.


A ira de Deus acendeu-se contra Balaão por seu atrevido jogo com o Céu. Então “o Anjo do Senhor pôs-se-lhe no caminho por adversário”. Números 22:22. O animal viu o mensageiro divino, que não era, contudo, percebido pelo homem, e desviou-se da estrada para o campo. Com pancadas cruéis, Balaão o trouxe novamente para o caminho; outra vez, porém, em um lugar estreito, entre duas paredes, o anjo apareceu, e o animal, procurando evitar a figura ameaçadora, apertou o pé de seu dono contra a parede. — The Signs of the Times, 25 de Novembro de 1880.


A raiva de Balaão não teve limites, e com o bordão espancou mais cruelmente do que antes o animal. Deus abriu então a boca deste, e, pelo “mudo jumento, falando com voz humana, impediu a loucura do profeta”. 2 Pedro 2:16. “Que te fiz eu”, disse o animal, “que me espancaste estas três vezes?” Números 22:28.


Furioso por ser assim estorvado em sua viagem, Balaão respondeu ao animal como se teria dirigido a um ser racional: “Porque zombaste de mim; tomara que tivera eu uma espada na mão, porque agora te mataria.” Números 22:29. …


Abrem-se agora os olhos de Balaão, e ele vê em pé o anjo de Deus com a espada desembainhada pronto para o matar. Aterrorizado, “inclinou a cabeça e prostrou-se sobre a sua face”. O anjo lhe disse: “Por que já três vezes espancaste a tua jumenta? Eis que eu saí para ser teu adversário, porquanto o teu caminho é perverso diante de mim; porém a jumenta me viu e já três vezes se desviou de diante de mim; se ela se não desviara de diante de mim, na verdade que eu agora te mataria.” Números 22:31-33. …


Quando viu o mensageiro de Deus, Balaão exclamou aterrorizado: “Pequei, que não soube que estavas neste caminho para te opores a mim; e, agora, se parece mal aos teus olhos, tornar-me-ei.” Números 22:34. — Patriarcas e Profetas, 442, 443.


Depois que o anjo advertiu fortemente a Balaão contra a satisfação dos desejos dos moabitas, permitiu-lhe seguir seu caminho. …


Balaque encontrou Balaão e perguntou por que tardara tanto em vir ao ser solicitado; … Balaão respondeu: “Eis-me perante ti.” Números 22:38. Explicou-lhe então que não tinha autoridade para dizer coisa alguma. Falaria aquilo que Deus pusesse em sua boca, e nada além disso. Balaão encomendou os sacrifícios de acordo com os ritos religiosos. Deus enviou Seu anjo para encontrar-se com Balaão, para dar-lhe as palavras que deveria proferir, tal qual fizera anteriormente, quando Balaão se achava inteiramente a serviço do Senhor. “Então, o Senhor pôs a palavra na boca de Balaão. … Alçou a sua parábola e disse: De Arã me mandou trazer Balaque, rei dos moabitas, das montanhas do oriente, dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacó; e vem, detesta a Israel. Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? E como detestarei, quando o Senhor não detesta?” Números 23:5, 7, 8.


Balaque achava-se desapontado e irado. Exclamou: “Que me fizeste? Chamei-te para amaldiçoar os meus inimigos, mas eis que inteiramente os abençoaste.” Números 23:11. Pensou que a impressionante aparência do acampamento de Israel… impedira que Balaão proferisse a maldição. Imaginou que se levasse o profeta… a um ponto em que a visão de Israel não fosse tão vantajosa, seria possível obter a maldição. Uma vez mais, em Zofim, … Balaão ofereceu sacrifícios queimados e pôs-se em comunicação com o anjo de Deus. Novamente o anjo lhe ordenou o que deveria dizer. — The Spirit of Prophecy 1:322-324.


Josué conduz Israel a Canaã


Os israelitas prantearam sentidamente seu finado líder [Moisés], e trinta dias foram dedicados a cerimônias especiais em honra à sua memória. … Josué era agora o reconhecido líder de Israel. …


Expediram-se agora ordens a fim de se aprontarem para o avanço. … Partindo de seu acampamento… o povo desceu à margem do Jordão. — Patriarcas e Profetas, 481, 483.


Quatro anjos celestiais sempre acompanhavam a arca de Deus em todas as suas peregrinações, para guardá-la do perigo e cumprir toda missão que deles se requerera em relação à arca. Jesus, o Filho de Deus, seguido de anjos celestes, colocou-Se à frente da arca quando esta desceu ao Jordão; as águas se dividiram em Sua presença. Cristo e os anjos permaneceram junto à arca e os sacerdotes no leito do rio, até que todo Israel passou pelo Jordão. — The Spirit of Prophecy 1:399.


Se os olhos de Josué houvessem sido abertos… e ele tivesse suportado a visão, teria contemplado os anjos do Senhor acampados em torno dos filhos de Israel. O treinado exército do Céu viera para combater em favor do povo de Deus, e o Capitão do exército do Senhor achava-Se ali para comandar. — The Review and Herald, 19 de Julho de 1892.


Quando Josué se separou dos exércitos de Israel, tendo em vista meditar e orar pela especial presença de Deus para assisti-lo, viu um homem de notável estatura, revestido de aparatos militares, com uma espada na mão. … Este não era um anjo comum. Era o Senhor Jesus Cristo. Aquele que conduzira os hebreus através do deserto, envolvera-Se na coluna de fogo à noite e na coluna de nuvem durante o dia. O lugar tornara-se sagrado em virtude de Sua presença, pelo que Josué recebeu a ordem de descalçar-se. — Spiritual Gifts 4a:61.


Tomado de assombro Josué caiu sobre seu rosto e adorou; e ouviu esta segurança: “Tenho dado na tua mão a Jericó, e ao seu rei, e aos seus valentes e valorosos” (Josué 6:2); e recebeu instruções para a tomada da cidade. — Patriarcas e Profetas, 488.


O Comandante do exército do Senhor não Se revelou a toda a congregação. Comunicou-Se apenas com Josué, que por sua vez relatou a história da entrevista aos hebreus. Competia agora a estes crer ou não nas palavras de Josué, seguir as instruções apresentadas por este em nome do Capitão do exército do Senhor, ou rebelar-se contra as suas instruções e negar sua autoridade. Eles não podiam ver o exército de anjos dirigidos pelo Filho de Deus. — Testimonies for the Church 4:162, 163.


A tomada de Jericó
O Capitão do exército do Senhor veio do Céu para conduzir os celestiais exércitos no ataque à cidade [de Jericó]. Anjos de Deus tomaram as maciças muralhas e as puseram por terra. — Testimonies for the Church 3:264.


Cristo e os anjos acompanharam a arca em seu trajeto em volta de Jericó, e finalmente derrubaram as maciças muralhas da cidade, entregando-a nas mãos dos israelitas. — The Spirit of Prophecy 1:399.


Quando Jericó caiu, nem uma única mão humana tocou nos muros da cidade, pois os anjos do Senhor destruíram as fortificações e penetraram na fortaleza do inimigo. Não foi Israel, senão o Capitão do exército do Senhor quem tomou a cidade. Mas Israel teve uma parte a desempenhar, demonstrando fé no Capitão de sua salvação. — The Review and Herald, 19 de Julho de 1892.


Se um único guerreiro houvesse aplicado sua força contra as muralhas, a glória de Deus teria sido diminuída e Sua vontade frustrada. O trabalho foi deixado a cargo do Todo-poderoso. Se os alicerces da muralha se estendesse até o centro da Terra, e sua altura houvesse chegado até a abóbada celeste, o resultado haveria sido exatamente o mesmo, quando o Capitão do exército do Senhor conduziu Suas legiões de anjos no ataque. — The Signs of the Times, 14 de Abril de 1881.


Ellen G.White, A Verdade sobre os Anjos, Capítulo 9. Via Sétimo Dia

Plantas mencionadas na Bíblia

Muitas plantas foram mencionadas na Bíblia, desde aquela época as pessoas usavam as plantas não somente como o alimento, mas também como aromatizante e para uso medicinal. O hissopo era utilizado frequentemente para a purificação (Salmos 51:7), foi usada também para impedir que o sangue coagulasse (EXODUS 12:22). O uso medicinal do hissopo pode ser encontrado em JOÃO (19:29 – 30).


O hissopo bíblico - a planta que é chamada Hyssopus officinalis, é nativa do sul da Europa, mas não ao Oriente Médio antigo ou ao Egito, conseqüentemente o hissopo que nós conhecemos não é o mesmo da Bíblia. Esse poderia ter sido confundido com a manjerona pelos estudiosos da Bíblia, ou a planta alcaparra, ao sorgo, ao broto da samambaia ou ao asplênio. A menta era bem conhecida sendo usada como alimento ou aromatizante, assim como ainda é hoje.


Alguns peritos da Bíblia dizem que a menta estava entre “as ervas amargas” mencionadas no Exodus 12:8, Números 9:11, junto com as folhas da endivia, da chicória, da alface, do agrião da água, do espinafre, e do dente-de-leão. Todas essas ervas eram comidas como salada. A menta era ingerida após as refeições para ajudar o sistema digestivo. A salsinha embora não mencionado na Biblia era abundante e foi usado no passado como um símbolo de uma nova era porque era uma das primeiras ervas a surgir acima do solo. Os romanos serviam-lhe em banquetes como um refrescante da respiração.


Uma outra passagem que refere às ervas amargas é EXODUS 12:8. O anis é mencionado na versão da Biblia do Rei James em MATTHEW 23:23. A palavra anis é considerada um erro na tradução para a maioria das citações modernas dos tradutores que o traduziram como “menta, o dill e o cominho”. O alho ainda é o mesmo que nós usamos hoje, era a erva favorita pelos reis. A cabaça de JONAH 4:6 foi confundida pelos estudiosos com sendo a mamona. A malva era cortada inteira e usada como alimento. Outra planta é a salsola, que é uma planta salina parecida com o espinafre e comido pelos pobres. A mandrágora é mencionado no GÊNESIS 30:14 – 16, a história diz de Raquel convoca os poderes das mandrágoras de Rueben, mas não diz se acreditava em suas qualidades mágicas, naquela época era conhecida a como a maçã do amor.


O espinho-de-Cristo se originou do espinho de Jerusalém Paliurus spina-christi. Outras plantas, usados em perfumes e banhos e as madeiras nobres, mencionadas são, bálsamo, incenso, cânfora, canela, cássia e açafrão. Os cereais, o milho, trigo, lentilha, milheto, feijão e cevada.


As flores mencionadas na Bíblia são salgueiro, lírio da água, violeta, tulipa, sálvia, rosa, ranúnculo, peoni, nigela, narciso, açafrão-da-pradaria, malva, lupina, litrium, lírio, consolida, narciso, hiacinto, galium, açafrão, mostarda, menta, melancia, mandrágora, malva, hissopo, alho, alho porró, cebola, coriandro, anis, cominho, linho, abóbora e cerefólio.


Árvores, canela, salgueiro, pinho, bálsamo, carvalho, amora, mirto, junipero, elmo, castanha, cipestre e cedro. Frutas mencionadas, pomegranate, palma, castanha, maçã e azeitonas.


Duas ervas estão entre as favoritas, o incenso chamado também olibanum foi usado em rituais religiosos por séculos. Mencionado frequentemente nos primeiros 5 livros. Foi usado para tratar dores internas e externas. É usada uma resina gomosa encontrada nas árvores espinhosas pequenas chamadas Boswellia thurifera, crescendo na África, no Yêmen, e nos países do mar vermelho.


Mirra era usada para fazer lavagem para infecções, foi usada pelos egípcios e pelos hebreus como incenso, em cosméticos, em perfumes e como medicinal, muito usado também naquele tempo para embalsamar os corpos. O incenso era considerado um tesouro raro e foi dado como um grande presente para o bebê Jesus!


Commiphora é encontrada na Arábia e na Abissínia, hoje em dia, é usado para tratar as dores de gargantas, infecções e pé-de-atleta. Contem substancias que limpam o organismo e estimula o sistema circulatório e é expectorante.


As dores e as feridas eram tratadas com cataplasma feitos da culatra do urso, ou mel , a resina da hera, o óleo de agrimônia, de sementes de linhaça e a casca do mamão. As torceduras foram envolvidas com uma cataplasma feito das folhas esmagadas da planta consolida. O reumatismo era tratado embebendo o balsamo no óleo verde de oliva e aplicado na parte afetada como linimento. Fazendo massagem com sal seguido por um xampu por todo o corpo, fazia as pessoas sentirem como se estivesse saído de um spa, isto ajudava na circulação do sangue. Os problemas de estômago eram curados com água de alecrim. A raiz do gengibre também era usada mastigada. As dores de cabeça também eram curadas com o chá do alecrim, ou as folhas da hortelã que eram colocadas na testa. O óleo de manjerona era friccionado em cima da região que sofria a dor de cabeça. Os galhos de alecrim eram fervidos em água e usados para lavar o corpo contra as febres.
Via Cura pelas Plantas

Como está seu casamento?


Muitas vezes um casamento vai bem e acaba abalado por causa de uma terceira pessoa. Começa de maneira inocente e agradável, torna-se cada vez mais envolvente. Por fim, traz complicações e desgraças para muita gente. Não foi um acidente ou “um grande amor que surgiu”. Foi um relacionamento do qual o casamento deveria ter sido protegido. Não seja ingênuo, pensando que isso só acontece com os outros. Muita gente boa já caiu exatamente por ser ingênua assim. Lembre-se de 1 Coríntios 10:12. Por isso, proteja seu casamento. Eis algumas dicas.


TENHA BOM SENSO COM SUAS COMPANHIAS. Evite gastar tempo desnecessário com alguém do sexo oposto. Muitos casos surgem por não se agir assim. Um executivo precisa de aulas particulares de inglês e contrata uma jovem professora. Contrate um homem. Não significa que cada contato com alguém do sexo oposto seja porta para adultério. Significa evitar oportunidades para cair. Companhia contínua cria intimidade. Intimidade com o sexo oposto traz problemas.


TOME CUIDADO COM CONFIDÊNCIAS. A pessoa mais íntima de alguém deve ser seu cônjuge. Segundo a Bíblia, são “uma só carne”, isto é, uma só pessoa. Se há aspectos de seu relacionamento que você não pode compartilhar com a(o) esposa(o) e compartilha com alguém do sexo oposto, a coisa está ruim. As pessoas tendem a se solidarizar com quem sofre, e a proximidade emocional se torna perigosa. Um homem que se queixa de sua esposa para outra mulher está traçando um caminho perigoso. Isso vale para quem faz e para quem ouve confidências.
EVITE MOMENTOS A SÓS. Decida não ter momentos privados com alguém do sexo oposto. Se um(a) colega de trabalho pedir para ter um almoço com você, convide uma terceira pessoa. Se necessário, não se constranja em compartilhar os limites que você e seu cônjuge concordaram ter no seu casamento. É melhor ser visto como rude que vir a cair em pecado.
VIGIE SEUS PENSAMENTOS. Cuidado com o que pensa. Se você só se detém nos defeitos de seu cônjuge, qualquer outro homem ou mulher parecerá melhor. Faça uma lista das coisas que inicialmente lhe atraíram em seu cônjuge. Aumente o positivo e diminua o negativo. Evite filmes, conversas, sites e literatura que apologizam o adultério. Lembre-se de Colossenses 3:2.
EVITE COMPARAÇÕES. Um homem trabalha com uma mulher perfumada, maquiada, bem vestida. Em casa encontra a esposa, com criança no colo, cabelo desfeito, banho por tomar. Uma mulher encontra um homem compreensivo com quem pode se abrir, e se sente mais à vontade com ele do que com o esposo. Ignoraram situações e contextos diferentes. Foram iludidos pelo irreal. Lembre-se do pródigo: o mundo lhe era fascinante, mas terminou num chiqueiro. As aparências iludem, porque o mundo em que vivemos em casa é o real. O mundo de relacionamentos fora de casa é sempre artificial.


EVITE A SÍNDROME DO RETORNO. É a ideia de que a vida sentimental e sexual caiu na rotina, e agora a pessoa “renasceu”. Já vi inúmeros casos assim: “Eu renasci”, ou: “Eu me senti jovem, de novo”. Não banque o adolescente. Você é um adulto com responsabilidades e com uma pessoa com quem partilha a vida. Construa sua vida com seu cônjuge. Se sua vida conjugal “fossilizou”, há outros caminhos. Revigore-a com seu cônjuge. Há pessoas que sempre se fossilizam e pulam de relacionamento em relacionamento, procurando o que não produzem. Temos o que produzimos.


PONHA SEU CORAÇÃO NO SEU LAR. A solidez do casamento vem pelo tempo que os cônjuges gastam juntos. Conversas, risos, passeios, programas comuns. Se você não sai com seu cônjuge, marque datas para os próximos meses. Vocês devem ter um ao outro como o melhor companheiro. Mantenham o clima de namoro: querer estar junto com a pessoa. Orem juntos. Dificilmente duas pessoas que oram juntas brigarão entre si. Sejam parceiros espirituais.


INVISTA EM SEU CÔNJUGE. O marido da mulher virtuosa é conhecido quando se levanta em público (Pv 31:23). A ideia é que ele está bem vestido e se vê o caráter dela pela roupa dele. Uma boa esposa é um bom tesouro (Pv 18:22). De bom tesouro, cuida-se, e evita-se perdê-lo. Marido: mulher bem tratada é um grande investimento. O retorno emocional é garantido. Mulher: marido bem tratado é um grande investimento. O retorno emocional é garantido.

BUSQUE AJUDA. Havendo problemas, busque ajuda. Primeiro em Deus. Lembre-se de Tiago 1:5. Busque orientação de pessoas mais experientes ou de seu pastor. Evite que o problema se avolume. Evite conselhos de gente que não tem o que dizer. Os amigos de Roboão lhe deram maus conselhos (1Rs 12:6-12). Nessa busca de ajuda, evite pôr mais lenha na fogueira. E evite também a raiz de amargura (Hb 12:15). Busque ajuda e não um juiz a seu favor.


Fonte : Novo Tempo

Eventos Finais- Excelente Vídeo do Ministério Crer e Obedecer


Eis que eu vo-lo tenho predito. Mateus 24:25
Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. 
Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas
Mateus 24:32-33
Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. 
Mateus 24:36
E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.
Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, 
E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.
Mateus 24:37-39

Você já viu algo assim?

Argumentos que o criacionista NÃO deve usar

 “Darwin se converteu antes de morrer.” Muitos usam essa história, entretanto, provavelmente ela não seja verdadeira, e não há corroboração daqueles que eram próximos a ele – nem mesmo de sua mulher Emma, que era contrária à idéia evolucionária. E também o fato de alguém abandonar uma filosofia não serve para desprovar tal filosofia. Muitos abandonam o cristianismo, mas isso não invalida sua exatidão.


“Os computadores da Nasa, ao calcular as posições dos planetas, descobriram o dia perdido de Josué e mais 40 minutos do relógio de Acaz.” Essa história é uma fabricação. A mesma história apareceu num livro não muito confiável chamado The Harmony of Science and Scripture (1936), por Harry Rimmer. Atribuir tal feito a um computador da Nasa está além da sua capacidade. Nenhuma autoridade da Nasa jamais confirmou essa história. Ela é mais uma lenda urbana. (O que aconteceu nesses dois casos foi que Deus provavelmente retardou o movimento de rotação da terra. O ponto de referência do escritor é a Terra, por isso que ele diz que o Sol “parou”.)


“Mamutes foram congelados vivos no Dilúvio.” Isso contradiz a formação geológica em que os mamutes são descobertos. Provavelmente eles pereceram no fim da Idade do Gelo, possivelmente numa catastrófica tempestade de gelo/neve. Comida parcialmente digerida no estômago não é prova de um rápido congelamento. Um mastodonte com conteúdo estomacal parcialmente preservado foi descoberto no oeste dos EUA, onde o solo não estava congelado.


“A Segunda Lei da Termodinâmica começou na Queda.” A lei afirma que a entropia aumenta com o tempo. Entretanto, a entropia (desordem) nem sempre é ruim. Digestão e fricção são formas de entropia. Se a Segunta Lei não estivesse em efeito na criação, Adão e Eva teriam resvalado ao caminhar sobre o Jardim do Éden. Respiração também é uma forma de entropia, até mesmo o desenvolvimento de um embrião em um adulto aumenta a desordem do Universo, mostrando que a Segunda Lei da Termodinâmica não é sempre uma maldição. Provavelmente, Deus recuou alguns dos seus poderes de manutenção e sustentação na Queda; assim, o efeito degenerativo da Segunda Lei não foi mais balanceado.


“Se nós evoluímos do macaco, os macacos não deveriam existir hoje.” O evolucionista certamente responderia que ele não acredita que o homem evoluiu do macaco, mas que ambos evoluíram de um ancestral comum. Muitos evolucionistas acreditam que um pequeno grupo de criaturas se afastou do grupo principal e tornou-se isolado, o que os levou a formar uma nova espécie.


“As mulheres tem uma costela a mais que o homem.” Na verdade, isso é uma falácia. Ambos têm 12 pares de costelas. A remoção da costela de Adão não iria afetar a instrução genética passada para os filhos. Se eu perder um braço, meu filho não nascerá sem braço. Adão também não teria uma deficiência permanente, porque o osso da costela pode crescer novamente, se a membrana que o envolve permanecer intacta.


“Archaeopteryx é uma fraude.” O Archaeopteryx era genuíno. Era um pássaro verdadeiro, não um elo perdido entre dinossauros e pássaros.


“Não há mutações benéficas.” Há, na verdade, mutações benéficas que conferem vantagem em algumas situações. Mas até agora nunca foi descoberta uma mutação que aumentasse a informação genética, mesmo quando ela raramente confere alguma vantagem.


“Nenhuma nova espécie tem sido produzida.” Formação de novas espécies tem sido observada. Especiação rápida é, na verdade, uma parte importante do modelo criacionista. Mas essa especiação acontece somente dentro de um tipo ou família e não envolve nova informação genética.


“O eixo de inclinação da Terra era vertical antes do Dilúvio.” Não há base para essa afirmação. Estações são mencionadas em Gênesis 1:14, o que sugere que o eixo da Terra já estava inclinado desde a Criação.


“Darwin mencionou o aspecto absurdo da evolução do olho em Origem das Espécies.” Isso é uma citação fora de contexto. Darwin estava falando que embora parecesse absurdo (e que isso o deixava desconfortável), era possível imaginar que o olho fosse construído passo a passo.


“A frase ‘falsamente chamada ciência’ em 1 Timóteo 6:20 refere-se à evolução.” É necessário compreender o contexto histórico e lingüístico do Novo Testamento. A palavra “ciência” é gnosis em grego, e nesse contexto se refere a uma elite esotérica cuja ciência ou conhecimento era a chave para as religiões de mistério. Mais tarde isso se desenvolveu na heresia do gnosticismo. Uma tradução mais atual dessa frase seria: “falsamente chamado de conhecimento”.


“Geocentrismo (a idéia clássica de que a Terra é um ponto de referência absoluto) é ensinado pelas Escrituras e o heliocentrismo é antibíblico.” Passagens bíblicas como “o nascer e o pôr-do-sol” devem ser entendidas como alguém que toma a Terra como ponto de referência, o qual é um dos muitos pontos de referência fisicamente válidos. [Mesmo os astrônomos de hoje usam a expressão “pôr-do-sol”.]


“Einstein, apesar da grande pressão que sofria, acreditava em um Criador.” Não, Einstein não acreditava nisso. Suas idéias de Deus eram evolucionárias e panteístas. 


“Evolução é só uma teoria.” Quando as pessoas usam esse “argumento”, querem dizer que pelo fato de tal coisa ser uma teoria, ela não deve ser enfatizada dogmaticamente. Mas os cientistas usam a palavra “teoria” como uma explicação substanciada dos dados. Isso inclui a Teoria da Relatividade de Einstein e a Teoria da Gravitação Universal de Newton. É melhor dizer que a evolução de partículas para o homem é uma hipótese ou conjectura não substanciada.


“Os criacionistas acreditam em microevolução mas não em macroevolução.” Esses termos que focalizam em pequenas versus grandes mudanças distraem nossa atenção do importante e crucial assunto da informação. Isto é, a evolução de partículas para o ser humano requer mudanças que aumentem a informação genética, mas observamos apenas seleção e perda de informação.


(Fonte: Answers In Genesis; tradução e resumo: Tony Pasquel), Via Criacionismo

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Os anjos no tempo do êxodo

O nascimento de Moisés


Passando-se o tempo, o grande homem [José] a quem o Egito tanto devia… [desceu] ao túmulo. E “levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José”. … E ele disse: “Eis que o povo dos filhos de Israel é muito e mais poderoso do que nós.” Êxodo 1:8, 9. Foram expedidas ordens… a fim de destruírem as crianças hebréias do sexo masculino ao nascerem. Satanás foi o instigador disto. Sabia que um libertador deveria levantar-se entre os israelitas; e, levando o rei a destruir seus filhos, esperava frustrar o propósito divino.


Enquanto este decreto estava em pleno vigor, um filho foi nascido a Anrão e Joquebede. … A mãe conseguiu esconder a criança [Moisés] durante três meses. Então, achando que não mais a poderia conservar sem perigo, preparou uma pequena arca de junco, tornando-a impermeável por meio de betume e piche; e, pondo nela a criança, colocou-a entre os juncos, à margem do rio. Não ousou ficar para vigiá-la, com receio de que a vida da criança e a sua própria vida se perdessem; mas Miriã, deteve-se perto, … observando ansiosa para ver o que seria de seu irmãozinho. E havia outros vigias. As orações fervorosas da mãe haviam confiado seu filho ao cuidado de Deus; e anjos, invisíveis, pairavam por sobre o seu humilde lugar de descanso. Os anjos encaminharam a filha de Faraó para ali. Sua curiosidade foi provocada pela pequena cesta, e, ao olhar para a linda criança que dentro estava, leu a história num relance. As lágrimas do bebê despertaram-lhe a compaixão, e… resolveu que ele deveria ser salvo; ela o adotaria como seu. — Patriarcas e Profetas, 241-243.


Os anciãos de Israel foram instruídos pelos anjos de que o tempo para o seu libertamento estava próximo, e que Moisés era o homem que Deus empregaria para realizar esta obra. Os anjos também instruíam a Moisés quanto a havê-lo Jeová escolhido para quebrar o cativeiro de Seu povo. Supondo que deveriam obter sua liberdade, pela força das armas, tinha ele a expectativa de levar o exército hebreu contra os exércitos do Egito. — Patriarcas e Profetas, 24:5.


Moisés ficou na corte até a idade de quarenta anos. … Um dia, vendo um egípcio ferir um israelita, lançou-se para a frente, e matou o egípcio. … Moisés imediatamente sepultou o corpo na areia. [Ele] escapou, e fugiu rumo da Arábia. … Depois de algum tempo, Moisés desposou uma das filhas de Jetro; e ali, ao serviço de seu sogro, como guardador de seus rebanhos, permaneceu quarenta anos. — Patriarcas e Profetas, 246, 247.


Moisés em Midiã


Pudessem os seus olhos [de Moisés] ser abertos, haveriam visto mensageiros de Deus, puros e santos anjos, inclinando-se amoravelmente sobre ele, lançando luz à sua volta. — The Signs of the Times, 19 de Fevereiro de 1880.


Enquanto dedicado a seus deveres, [Moisés] viu um arbusto cujo tronco, ramos e folhas ardiam, mas não eram consumidos. Aproximou-se para observar a maravilhosa cena, quando ouviu uma voz dirigida a ele, provindo do interior da chama. Era a voz de Deus. Havia sido Ele, na qualidade de Anjo do concerto, quem Se revelara aos patriarcas em outras eras. Moisés estremeceu, enchendo-se de terror quando o Senhor o chamou pelo nome. Com lábios trementes, respondeu: “Eis-me aqui.” Foi advertido quanto a não aproximar-se do Criador com indevida familiaridade: “Tira os teus sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.” “Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus.” Êxodo 3:4-6. — The Signs of the Times, 26 de Fevereiro de 1880.


Com a esposa e os filhos, Moisés pôs-se em caminho [para o Egito]. Em caminho, quando vinha de Midiã, Moisés recebeu uma advertência assustadora e terrível, a respeito do desagrado do Senhor. Um anjo apareceu-lhe de maneira ameaçadora, como se o fosse imediatamente destruir. Explicação alguma se dera; Moisés, porém, lembrou-se de que havia desatendido um dos mandos de Deus; cedendo à persuasão de sua esposa, negligenciara efetuar o rito da circuncisão em seu filho mais jovem. Deixara de satisfazer a condição pela qual seu filho poderia ter direito às bênçãos do concerto de Deus com Israel. … Zípora, temendo que seu marido fosse morto, efetuou ela mesma o rito, e o anjo então permitiu a Moisés que prosseguisse a jornada. Em sua missão junto a Faraó, devia Moisés ser colocado em posição de grande perigo; sua vida unicamente podia preservar-se pela proteção de santos anjos. Enquanto vivesse, porém, na negligência de um dever conhecido, não estaria livre de perigo; pois que não poderia estar protegido pelos anjos de Deus. — Patriarcas e Profetas, 255, 256.


Arão, sendo instruído pelos anjos, saiu ao encontro de seu irmão, de quem estivera tanto tempo separado; e encontraram-se em meio da solidão do deserto, perto de Horebe. … Juntos viajaram para o Egito; e, tendo chegado à terra de Gósen, puseram-se a congregar os anciãos de Israel. — Patriarcas e Profetas, 257.


As pragas do Egito


Moisés e Arão foram os representantes de Deus perante um rei atrevido e desafiante, e diante de sacerdotes impenitentes e endurecidos na rebelião, que se haviam aliado aos anjos maus. Faraó e os grandes do Egito não eram ignorantes em relação ao sábio governo de Deus. Uma grande luz estivera a brilhar através dos tempos, apontando a Deus e Seu justo governo, bem como aos reclamos de Sua lei. José e os filhos de Israel haviam difundido no Egito o conhecimento de Deus. Embora os israelitas houvessem sido submetidos em cativeiro aos egípcios, nem todos eram considerados como escravos. Muitos ocupavam posições importantes e haviam testemunhado de Deus. — The Youth’s Instructor, 8 de Abril de 1897.


Satanás… sabia muito bem que Moisés fora escolhido por Deus para quebrar o jugo da escravidão dos filhos de Israel. … Consultou seus anjos para decidir como agir para obter solução diante de um duplo propósito: 1. Destruir a influência da obra que Deus realizaria através de Seu servo Moisés, operando por intermédio de seus próprios agentes em contrafação à verdadeira obra de Deus; 2. Exercer poder por sua obra através dos magos para criar uma influência que persistisse por todas as eras e destruísse na mente de muitos a genuína fé nos poderosos milagres e obras que Cristo executaria ao chegar a este mundo. — Testimonies for the Church 1:291.


Moisés e Arão entravam nos nobres salões do rei do Egito. Ali, … perante o governador do reino mais poderoso então existente, achavam-se os dois representantes da raça escravizada, a fim de repetirem a ordem de Deus para o livramento de Israel. O rei pediu um milagre como prova de sua missão divina. … Arão tomou agora a vara, e lançou-a perante Faraó. Ela se tornou serpente. O rei mandou chamar seus “sábios e encantadores” (Êxodo 7:11), dos quais “cada um lançou sua vara, e tornaram-se em serpentes; mas a vara de Arão tragou as varas deles”. Êxodo 7:12. …


Os magos não fizeram realmente suas varas transformar-se em serpentes; mas, pela mágica, auxiliados pelo grande enganador, foram capazes de produzir esta aparência. Estava além do poder de Satanás transformar as varas em serpentes vivas. O príncipe do mal, possuindo embora toda a sabedoria e poder de um anjo decaído, não tem o poder de criar ou dar vida; isto é prerrogativa de Deus somente. Mas tudo que estava no poder de Satanás fazer, ele o fez; produziu uma contrafação. À vista humana as varas tinham sido transformadas em cobras. … Nada havia em sua aparência para distingui-las da serpente produzida por Moisés. Se bem que o Senhor fizesse com que a serpente verdadeira tragasse as falsas serpentes, contudo mesmo isto foi considerado por Faraó, não como uma obra do poder de Deus, mas como o resultado de uma espécie de mágica superior à de seus servos.


Faraó desejava justificar sua obstinação em resistir à ordem divina, e daí procurava ele algum pretexto para não tomar em consideração os milagres que Deus operara por meio de Moisés. Satanás deu-lhe exatamente o que ele desejava. Pela obra que operara por intermédio dos magos, fez parecer aos egípcios que Moisés e Arão eram apenas magos e encantadores, e que a mensagem que traziam não podia impor respeito como provinda de um Ser superior. Assim a falsificação de Satanás cumpriu o seu objetivo de tornar ousados os egípcios em sua rebelião, e fazer com que Faraó endurecesse o coração contra a convicção. Satanás esperava também abalar a fé de Moisés e Arão na origem divina de sua missão. — Patriarcas e Profetas, 263, 264.


Quando se operaram os milagres perante o rei, Satanás estava a postos para contrariar a sua influência, e impedir Faraó de reconhecer a supremacia de Deus, e obedecer à Sua ordem. Satanás fez tudo ao seu alcance para contrafazer a obra de Deus e resistir à Sua vontade. O único resultado foi preparar o caminho para maiores exibições de poder e glória divinos, e tornar mais visíveis, tanto para israelitas como para todo o Egito, a existência e soberania do Deus verdadeiro e vivo. — Patriarcas e Profetas, 334.


A tormenta [a sétima praga] chegou pela manhã, conforme predito. Trovões e granizo, com fogo misturado a eles, destruíram todas as plantas, abateram árvores e feriram homens e animais. Até então, nenhuma vida dos egípcios fora ceifada, mas agora a morte e a desolação ocorreram na trilha do anjo destruidor. Somente a terra de Gósen foi protegida. — The Signs of the Times, 18 de Março de 1880.


O Senhor por meio de Moisés deu instruções aos filhos de Israel relativas à partida do Egito, e especialmente para a sua preservação no juízo por vir. Cada família, sozinha ou ligada com outras, deveria matar um cordeiro ou cabrito “sem mácula”, e com um molho de hissopo espargir seu sangue “em ambas as ombreiras e na verga da porta” da casa, para que o anjo destruidor, vindo à meia-noite, não entrasse naquela habitação. Êxodo 12:5, 7. …


O Senhor declarou: “Passarei pela terra do Egito esta noite e ferirei todo primogênito na terra do Egito. … E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo Eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando Eu ferir a terra do Egito.” Êxodo 12:12, 13. — Patriarcas e Profetas, 274.


Os filhos de Israel haviam seguido as orientações dadas por Deus; enquanto o anjo da morte passava de casa em casa entre os egípcios, aqueles estavam prontos para a viagem. — The Spirit of Prophecy 1:204.


Por volta da meia-noite todas as casas dos egípcios despertaram de seu sono pelo grito de dor. Temeram que todos viessem a morrer. Lembraram-se do clamor de angústia e lamentação que haviam ouvido dos hebreus quando o desumano decreto de um rei cruel fizera matar a todos os bebês do sexo masculino tão logo estes nasciam. Os egípcios não podiam ver o anjo vingador, que entrava em cada casa e operava a morte, mas eles sabiam que era o Deus dos hebreus que os estava levando a enfrentar o mesmo sofrimento que haviam infligido aos israelitas. — The Youth’s Instructor, 1 de Maio de 1873.


Cristo, o líder invisível de Israel


No Egito espalhou-se a notícia de que os filhos de Israel… iam avante em direção ao Mar Vermelho. … Faraó reuniu suas forças… [e] acompanhado pelos grandes homens de seu reino, encabeçava o exército de ataque. …


Os hebreus estavam acampados ao lado do mar. … Subitamente viram a distância a armadura luzente e os carros a moverem-se, pressagiando a guarda avançada de um grande exército. … O terror encheu o coração do povo de Israel. Alguns clamavam ao Senhor, mas a grande maioria ia apressadamente a Moisés com suas queixas. … Sua resposta calma e afirmativa ao povo foi: “Não temais; estai quietos e vede o livramento do Senhor.” Êxodo 14:13. …


A maravilhosa coluna de nuvem tinha sido seguida como sinal de Deus, para prosseguirem; mas agora entre si discutiam se acaso não poderia ela prefigurar alguma grande calamidade; pois que não os havia a mesma conduzido pelo lado errado da montanha, para um caminho intransitável? Assim o anjo de Deus pareceu à sua iludida mente como o prenúncio da desgraça.


Agora, porém, que o exército egípcio se aproximava, esperando deles fazer fácil presa, a coluna de nuvem levantou-se majestosamente para o céu, passou sobre os israelitas, e desceu entre eles e os exércitos do Egito. Um muro de trevas se interpôs entre perseguidos e perseguidores. Os egípcios não mais puderam divisar o acampamento dos hebreus, e foram obrigados a parar. Mas, intensificando-se as trevas da noite, o muro de nuvem se tornou uma grande luz para os hebreus, inundando o acampamento todo de claridade.


Então a esperança voltou ao coração de Israel. E Moisés alçou a voz ao Senhor. “Então, disse o Senhor a Moisés: … Dize aos filhos de Israel que marchem. E tu, levanta a tua vara, e estende a tua mão sobre o mar, e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco.” Êxodo 14:15, 16.


“Os egípcios seguiram-nos, e entraram atrás deles todos os cavalos de Faraó, os seus carros e os seus cavaleiros, até ao meio do mar. E aconteceu que, na vigília daquela manhã, o Senhor, na coluna do fogo e de nuvem, viu o campo dos egípcios; e alvoroçou o campo dos egípcios.” Êxodo 14:23, 24. — Patriarcas e Profetas, 283-287.


Anjos de Deus passaram pelo meio do exército egípcio e removeram as rodas de seus carros. — The Spirit of Prophecy 1:209.


Os egípcios ficaram tomados de confusão e espanto. … Esforçaram-se por voltar pelo mesmo caminho, e fugir para a praia que haviam deixado. Moisés, porém, estendeu a vara, e as águas acumuladas, sibilando, rugindo, e ávidas de sua presa, uniram-se violentamente, e tragaram o exército egípcio em suas negras profundidades. — Patriarcas e Profetas, 287.


O Líder [dos israelitas] era o poderoso General dos exércitos. Seus anjos, que cumprem a Sua vontade, caminharam lado a lado com os grandes exércitos de Israel, de modo que nada lhes pôde causar dano. Israel estava seguro. … Entoaram então a sagrada canção de triunfo, liderados por Miriã. — The Review and Herald, 1 de Junho de 1897.


Jesus era o anjo envolto na coluna de nuvem durante o dia e na coluna de fogo durante a noite. — The Review and Herald, 17 de Junho de 1890.


Ellen G.White, A Verdade sobre os Anjos, Capítulo 8. Via Sétimo Dia

Os anjos na era patriarcal

Abraão


Deus conferiu grande honra a Abraão. Anjos do Céu andavam e falavam com ele como faz um amigo a outro. — Patriarcas e Profetas, 138.


O Senhor comunicou Sua vontade a Abraão mediante os anjos. Cristo apareceu diante dele e deu-lhe um distinto conhecimento dos requisitos da lei moral, e da grande salvação que seria levada a cabo por Seu intermédio. — The Review and Herald, 29 de Abril de 1875.


Depois do nascimento de Ismael, o Senhor manifestou-Se outra vez a Abraão e disse: “Estabelecerei o Meu concerto entre Mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo.” Gênesis 17:7. Outra vez o Senhor repetiu por intermédio de Seu anjo a promessa de dar um filho a Sara, e que ela seria mãe de muitas nações. — The Spirit of Prophecy 1:96.


Quando juízos estavam para cair sobre Sodoma, este fato não lhe foi oculto e ele se tornou intercessor junto a Deus pelos pecadores. Sua entrevista com os anjos apresenta também um belo exemplo de hospitalidade.


Na hora de maior calor de um dia de verão, o patriarca estava assentado à porta de sua tenda, olhando para a silenciosa paisagem, quando viu a distância três viajantes aproximando-se. Antes que chegassem à sua tenda, os estranhos pararam, como que consultando a respeito de seu caminho. Sem esperar que pedissem qualquer favor, Abraão levantou-se rápido e, quando aparentemente estavam a tomar outra direção, foi apressado após eles, e com a maior cortesia insistiu que o honrassem, detendo-se um pouco para revigorar as forças. Com as próprias mãos trouxe água para que lavassem de seus pés o pó da viagem. Ele mesmo escolheu o alimento, e, enquanto estavam a descansar à fresca sombra, preparou-se a refeição, e respeitosamente permaneceu-lhes ao lado enquanto participavam de sua hospitalidade. …


Abraão vira em seus hóspedes apenas três viajantes cansados, mal supondo que entre eles estava Um, a quem poderia adorar sem pecado. Mas o verdadeiro caráter dos mensageiros celestiais foi agora revelado. Se bem que estivessem a caminho como ministros da ira, contudo a Abraão, o homem da fé, falaram a princípio de bênçãos. …


Abraão tinha honrado a Deus, e o Senhor o honrou, dando-lhe parte em Seus conselhos e revelando-lhe Seus propósitos. … O Senhor bem sabia a medida do delito de Sodoma; exprimiu-Se, porém, segundo a maneira dos homens, para que a justiça de Seu trato pudesse ser compreendida. Antes de trazer o juízo sobre os transgressores, Ele próprio iria proceder a um exame de sua conduta; se não houvessem passado os limites da misericórdia divina, conceder-lhes-ia tempo para se arrependerem. — Patriarcas e Profetas, 138, 139.


A destruição de Sodoma e Gomorra


Dois dos mensageiros celestes partiram, deixando Abraão só com Aquele que agora soube ser o Filho de Deus. … Com profunda reverência e humildade insistiu em seu rogo: “Eis que, agora, me atrevi a falar ao Senhor, ainda que sou pó e cinza.” Gênesis 18:27. … Achegou-se ao mensageiro celeste, e instou fervorosamente com a sua petição. Conquanto Ló se tornasse morador em Sodoma, não participava da iniqüidade de seus habitantes. Abraão julgava que naquela populosa cidade deveria haver outros adoradores do verdadeiro Deus. E em vista disto rogou ele: “Longe de Ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; … longe de Ti seja. Não faria justiça o Juiz de toda a Terra?” Gênesis 18:25. Abraão não pediu simplesmente uma vez, mas muitas vezes. Tornando-se mais ousado, ao serem satisfeitos os seus pedidos, continuou até obter certeza de que, se mesmo dez pessoas justas pudessem achar-se nela, a cidade seria poupada. — Patriarcas e Profetas, 139, 140.


Dois anjos visitam Ló


Ao entardecer, dois estrangeiros se aproximaram da porta da cidade. Eram aparentemente viajantes, vindo para pernoitarem. Ninguém poderia discernir naqueles humildes viajantes os poderosos arautos do juízo divino, e mal sonhava a multidão alegre e descuidada que, em seu tratamento a esses mensageiros celestiais naquela mesma noite, atingiriam o auge do crime que condenou sua orgulhosa cidade. Houve, porém, um homem que manifestou amável atenção para com os estranhos, e os convidou para sua casa. Ló não sabia do verdadeiro caráter deles, mas a polidez e a hospitalidade eram nele habituais. — Patriarcas e Profetas, 158.


Os anjos revelaram a Ló o objetivo de sua missão: “Nós vamos destruir este lugar, porque o seu clamor tem engrossado diante da face do Senhor, e o Senhor nos enviou a destruí-lo.” Gênesis 19:13. Os estranhos que Ló se esforçara por proteger, prometeram agora protegê-lo, e salvar também todos os membros de sua família que com ele fugissem da ímpia cidade. … Ló foi avisar seus filhos. Repetiu as palavras dos anjos: “Levantai-vos; saí deste lugar, porque o Senhor há de destruir a cidade.” Gênesis 19:14. Mas ele lhes pareceu como quem zombava. …


Ló voltou triste para casa, e contou a história de seu insucesso. Então os anjos o mandaram levantar-se, e tomar a esposa e duas filhas que ainda estavam em casa, e deixar a cidade. … Pasmo pela tristeza, demorava-se, relutante em partir. Não fossem os anjos de Deus, todos teriam perecido na ruína de Sodoma. Os mensageiros celestiais tomaram pela mão a ele, sua esposa e filhas, e os levaram fora da cidade.


Ali os anjos os deixaram, e voltaram a Sodoma para cumprirem sua obra de destruição. Um outro — Aquele com quem Abraão estivera a pleitear — aproximou-Se de Ló. …


O Príncipe do Céu estava a seu lado, contudo rogava ele pela sua vida como se Deus, que manifestara tal cuidado e amor para com ele, não mais o guardasse. Deveria ter-se confiado inteiramente ao Mensageiro divino, entregando sua vontade e sua vida nas mãos do Senhor, sem duvidar ou discutir. Mas, semelhante a tantos outros, esforçou-se por fazer planos por si. …


De novo foi dada a ordem solene de apressar-se, pois a terrível tormenta demorar-se-ia apenas um pouco mais. Mas um dos fugitivos [a esposa de Ló] aventurou-se a lançar um olhar para trás, para a cidade condenada, e se tornou um monumento do juízo de Deus. — Patriarcas e Profetas, 159-161.
Abraão é provado


Quando Abraão tinha quase cem anos de idade, a promessa de um filho foi-lhe repetida, com a informação de que o futuro herdeiro seria filho de Sara. … O nascimento de Isaque, trazendo a realização de suas mais caras esperanças, após uma espera da duração de uma vida, encheu de alegria as tendas de Abraão e Sara. …


Sara viu na disposição turbulenta de Ismael uma fonte perpétua de discórdias, e apelou para Abraão, insistindo que Hagar e Ismael fossem despedidos do acampamento. O patriarca foi lançado em grande angústia. Como poderia banir a Ismael, seu filho, ainda ternamente amado? Em sua perplexidade rogou a orientação divina. O Senhor, por meio de um santo anjo, determinou-lhe satisfazer o desejo de Sara. … E o anjo lhe fez a promessa consoladora de que, ainda que separado do lar de seu pai, Ismael não seria abandonado por Deus; sua vida seria preservada, e ele se tornaria o pai de uma grande nação. Abraão obedeceu à palavra do anjo, mas não sem uma dor aguda. — Patriarcas e Profetas, 146, 147.


Deus havia chamado Abraão para ser o pai dos fiéis, e sua vida devia ser um exemplo de fé para as gerações subseqüentes. Mas sua fé não tinha sido perfeita. … Para que atingisse a mais elevada norma, Deus o sujeitou a outra prova, a mais severa que o homem jamais foi chamado a suportar. Em uma visão da noite foi-lhe determinado que se dirigisse à terra de Moriá, e ali oferecesse seu filho em holocausto sobre um monte que lhe seria mostrado. …


A ordem foi expressa em palavras que deveriam ter contorcido angustiosamente aquele coração de pai: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, … e oferece-o ali em holocausto.” Gênesis 22:2. Isaque era-lhe a luz do lar, a consolação da velhice, e acima de tudo o herdeiro da bênção prometida. …


Satanás estava a postos para sugerir que ele devia estar enganado, pois que a lei divina ordena: “Não matarás” (Êxodo 20:13), e Deus não exigiria o que uma vez proibira. Saindo ao lado de sua tenda, Abraão olhou para o calmo resplendor do céu sem nuvens, e lembrou-se da promessa feita quase cinquenta anos antes, de que sua semente seria numerosa como as estrelas. Se esta promessa devia cumprir-se por meio de Isaque, como poderia ele ser morto? Abraão foi tentado a crer que poderia estar iludido. … Lembrou-se dos anjos enviados para revelar-lhe o propósito de Deus de destruir Sodoma, e que lhe trouxeram a promessa deste mesmo filho Isaque, e foi para o lugar em que várias vezes encontrara os mensageiros celestiais, esperando encontrá-los outra vez, e receber algumas instruções mais; mas nenhum veio em seu socorro. — Patriarcas e Profetas, 147, 148.


Durante todo o dia esperou que um anjo viesse abençoá-lo e confortá-lo ou, talvez, revogar o mandado divino, mas nenhum mensageiro de misericórdia apareceu. … Um segundo longo dia encerrou-se, outra noite sem dormir é gasta em humilhação e prece, e começa a jornada do terceiro dia. — The Signs of the Times, 1 de Abril de 1875.


No lugar indicado construíram o altar, e sobre o mesmo colocaram a lenha. Então, com voz trêmula, Abraão desvendou a seu filho a mensagem divina. Foi com terror e espanto que Isaque soube de sua sorte; mas não opôs resistência. … Era participante da fé de Abraão, e sentia-se honrado sendo chamado a dar a vida em oferta a Deus. …


E agora as últimas palavras de amor são proferidas, as últimas lágrimas derramadas, o último abraço dado. O pai levanta o cutelo para matar o filho, quando o braço subitamente lhe é detido. Um anjo de Deus chama do Céu o patriarca: “Abraão, Abraão!” Ele rapidamente responde: “Eis-me aqui.” Gênesis 22:11. E de novo se ouve a voz: “Não estendas a tua mão sobre o moço e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus e não Me negaste o teu filho, o teu único.” Gênesis 22:12. …


Deus deu Seu Filho a uma morte de angústia e ignomínia. Aos anjos que testemunharam a humilhação e angústia de alma do Filho de Deus, não foi permitido intervirem, como no caso de Isaque. Não houve nenhuma voz a clamar: “Basta.” A fim de salvar a raça decaída, o Rei da glória rendeu a vida. …


Seres celestiais foram testemunhas daquela cena em que a fé de Abraão e a submissão de Isaque foram provadas. … O Céu inteiro contemplava com espanto e admiração a estrita obediência de Abraão. O Céu todo aplaudiu sua fidelidade. As acusações de Satanás demonstraram-se falsas. …


Tinha sido difícil, mesmo para os anjos, apreender o mistério da redenção, isto é, compreender que o Comandante do Céu, o Filho de Deus, devia morrer pelo homem culposo. Quando foi dada a Abraão a ordem para oferecer seu filho, isto assegurou o interesse de todos os entes celestiais. Com ânsia intensa, observavam cada passo no cumprimento daquela ordem. Quando à pergunta de Isaque — “Onde está o cordeiro para o holocausto?” Abraão respondeu: “Deus proverá para Si o cordeiro” (Gênesis 22:7, 8), e quando a mão do pai foi detida estando a ponto de matar seu filho, e fora oferecido o cordeiro que Deus provera em lugar de Isaque, derramou-se então luz sobre o mistério da redenção, e mesmo os anjos compreenderam mais claramente a maravilhosa providência que Deus tomara para a salvação do homem. — Patriarcas e Profetas, 152, 154, 155.


O casamento de Isaque


No espírito de Abraão, a escolha de uma esposa para seu filho era assunto de muita importância; estava desejoso de que ele se casasse com uma que não o afastasse de Deus. …


Isaque, confiando na sabedoria e afeição de seu pai, estava satisfeito com a entrega desta questão a ele, crendo também que o próprio Deus dirigiria na escolha a fazer-se. Os pensamentos do patriarca volveram para os parentes de seu pai, na terra de Mesopotâmia. … Abraão confiou este importante assunto “ao seu servo, o mais velho” [Eliézer] (Gênesis 24:2), homem de piedade, experiência, e juízo são, que lhe havia prestado prolongado e fiel serviço. … “O Senhor, Deus dos Céus”, disse ele, “que me tomou da casa de meu pai e da terra da minha parentela, … enviará o Seu anjo adiante da tua face.” Gênesis 24:7.


O mensageiro partiu sem demora. … Chegando a Harã, “a cidade de Naor” (Gênesis 24:10), parou fora dos muros, perto do poço aonde vinham as mulheres do lugar, à tarde, a buscar água. … Lembrando-se das palavras de Abraão, de que Deus enviaria com ele o Seu anjo, orou fervorosamente pedindo uma direção positiva. Na família de seu senhor ele estava acostumado ao exercício constante da bondade e hospitalidade, e agora pediu que um ato de cortesia indicasse a jovem que Deus escolhera.


Apenas proferira a oração, e a resposta fora dada. Entre as mulheres que estavam reunidas junto ao poço, as maneiras corteses de uma [Rebeca] atraíram sua atenção. Retirando-se ela do poço, o estranho foi ao seu encontro, pedindo um pouco de água do cântaro sobre os seus ombros. O pedido recebeu amável resposta, juntamente com um oferecimento para tirar água para os camelos também, serviço este que era costume mesmo às filhas dos príncipes fazerem para os rebanhos e gado de seus pais. Assim foi dado o sinal desejado. …


Abraão morava em Berseba, e Isaque, que estivera cuidando dos rebanhos nos territórios circunvizinhos, voltara à tenda de seu pai a fim de esperar a chegada do mensageiro, de Harã. “E Isaque saíra a orar no campo, sobre a tarde. … E o servo contou a Isaque todas as coisas que fizera. E Isaque trouxe-a para a tenda de sua mãe, Sara, e tomou a Rebeca, e foi-lhe por mulher, e amou-a.” Gênesis 24:63, 66, 67. — Patriarcas e Profetas, 171-173.


Jacó e Esaú


Jacó e Esaú, os filhos gêmeos de Isaque, apresentam um notável contraste, tanto no caráter como na vida. Esta dessemelhança foi predita pelo anjo de Deus antes de seu nascimento. Quando em resposta à aflita oração de Rebeca, ele declarou que dois filhos lhe seriam dados, revelou-lhe a história futura dos mesmos, de que cada um se tornaria a cabeça de uma poderosa nação, mas que um seria maior do que o outro, e que o mais novo teria preeminência. …


Isaque… declarou que Esaú, como o mais velho, era o que tinha direito à primogenitura. Esaú, porém, não tinha amor à devoção nem inclinação para uma vida religiosa. … Rebeca lembrava-se das palavras do anjo, e… estava convicta de que a herança da promessa divina destinava-se a Jacó. Ela repetia a Isaque as palavras do anjo; mas as afeições do pai centralizavam-se no filho mais velho, e ele era inabalável em seu propósito. — Patriarcas e Profetas, 177, 178.


Jacó soubera por sua mãe da indicação divina de que a primogenitura lhe recairia, e encheu-se de um indescritível desejo de obter os privilégios que a mesma conferia. Não era a posse da riqueza de seu pai o que ele desejava ansiosamente; a primogenitura espiritual era o objeto de seu anelo. …


Quando Esaú, um dia, voltando da caça desfalecido e cansado, pediu o alimento que Jacó estava preparando, este… ofereceu-se para matar a fome de seu irmão pelo preço da primogenitura. “Eis que estou a ponto de morrer”, exclamou o caçador descuidado e condescendente consigo mesmo, “e para que me servirá logo a primogenitura?” Gênesis 25:32. E por um prato de guisado vermelho desfez-se de sua primogenitura. …


Jacó e Rebeca foram bem-sucedidos em seu propósito, mas ganharam apenas inquietações e tristeza por seu engano. Deus declarara que Jacó receberia a primogenitura, e Sua palavra ter-se-ia cumprido ao tempo que Lhe aprouvesse, se tivessem pela fé esperado por Ele a fim de operar em favor deles. …


Ameaçado de morte pela ira de Esaú, Jacó saiu da casa de seu pai como fugitivo. … A noite do dia seguinte encontrou-o longe das tendas de seu pai. Sentia-se como um rejeitado; e sabia que toda esta inquietação fora trazida sobre ele pelo seu próprio procedimento errado. As trevas do desespero oprimiam-lhe a alma, e atrevia-se dificilmente a orar. Mas achava-se tão completamente só que sentiu necessidade da proteção de Deus, como nunca antes a sentira. Com pranto e profunda humilhação confessou seu pecado, e rogou uma prova de que ele não estava inteiramente abandonado. …


Mas Deus não abandonou Jacó. … O Senhor, com compaixão, revelou precisamente o que Jacó necessitava — um Salvador. … Cansado da jornada, o viajante deitou-se no chão, tendo uma pedra como travesseiro. Dormindo, viu uma escada, brilhante e resplendente, cuja base repousava na terra, enquanto o topo alcançava o Céu. Por esta escada, anjos estavam a subir e a descer; por sobre ela estava o Senhor da glória, e dos Céus foi ouvida a Sua voz: “Eu sou o Senhor, o Deus de Abraão, teu pai, e o Deus de Isaque.” Gênesis 28:13. …


Nesta visão o plano da redenção foi apresentado a Jacó. … A escada representa Jesus, o meio designado para a comunicação. Não houvesse Ele com Seus próprios méritos estabelecido uma passagem através do abismo que o pecado efetuou, e os anjos ministradores não podiam ter comunhão com o homem decaído. …


Com uma fé nova e permanente nas promessas divinas e certo da presença e guarda dos anjos celestiais, Jacó prosseguiu em sua jornada para a “terra dos filhos do Oriente”. Gênesis 29:1. — Patriarcas e Profetas, 178-180, 183, 184, 188.


Se bem que Jacó houvesse saído de Padã-Arã em obediência à instrução divina, não foi sem muitos pressentimentos que repassou a estrada que havia palmilhado como fugitivo vinte anos antes. Seu pecado por ter enganado seu pai estava sempre diante dele. … Aproximando-se mais do fim de sua viagem, a lembrança de Esaú trouxe muitos pressentimentos perturbadores. … De novo o Senhor concedeu a Jacó um sinal do cuidado divino. — Patriarcas e Profetas, 195.


Quando Jacó prosseguiu viagem, os anjos de Deus o encontraram. Ao vê-los, disse ele: “Este é o acampamento de Deus.” Gênesis 32:2. Num sonho observou os anjos de Deus acampados à sua volta. — Spiritual Gifts 3:127.


Diretamente diante de si, como que mostrando o caminho, Jacó observou dois exércitos de anjos celestiais em marcha, servindo de guia e guarda; vendo-os, irrompeu ele em linguagem de louvor, exclamando: “Este é o acampamento de Deus.” Gênesis 32:2. Chamou àquele lugar de Maanaim, que significa dois exércitos ou acampamentos. — The Signs of the Times, 20 de Novembro de 1879.


Todavia Jacó entendeu que tinha algo a fazer para conseguir sua própria segurança. Expediu, portanto, mensageiros com uma saudação conciliatória a seu irmão. … Mas os servos voltaram com as novas de que Esaú se aproximava com quatrocentos homens, e resposta alguma se enviava à amigável mensagem. … “Jacó temeu muito e angustiou-se.” Gênesis 32:7. … Em conformidade com isto dividiu-os [sua família e servos] em dois bandos, de modo que se um fosse atacado o outro poderia ter oportunidade de escapar. …


Tinham agora chegado até o rio Jaboque, e, ao sobrevir a noite, Jacó enviou sua família através do vau do rio, enquanto ele ficou só, atrás. Decidíra-se a passar a noite em oração, e desejou estar a sós com Deus. …


Subitamente uma mão forte foi posta sobre ele. Julgou que um inimigo estivesse a procurar sua vida, e esforçou-se por desvencilhar-se dos punhos do assaltante. Nas trevas os dois lutaram pelo predomínio. Nenhuma palavra se falou, porém Jacó empregou toda a força, e não afrouxou seus esforços nem por um momento. Enquanto estava assim a batalhar em defesa de sua vida, a intuição de sua falta lhe oprimia a alma; seus pecados levantavam-se diante dele para o separarem de Deus. Mas, em sua terrível situação, lembrou-se das promessas de Deus, e todo o coração se lhe externou em petições pela Sua misericórdia. A luta continuou até perto do romper do dia, quando o estranho colocou o dedo à coxa de Jacó, e este ficou manco instantaneamente. O patriarca discerniu então o caráter de seu antagonista. Soube que estivera em conflito com um mensageiro celestial, e por isto foi que seu esforço quase sobre-humano não ganhara a vitória. — Patriarcas e Profetas, 195-197.


Aquele que lutou com Jacó é identificado como “homem”. Oséias chama-O de Anjo. Mas Jacó afirmou: “Vi a Deus face a face.” Gênesis 32:30. Também é dito que o patriarca lutou com Deus. Era a Majestade do Céu, o Anjo do concerto, quem apareceu a Jacó na forma e aparência de homem. — The Signs of the Times, 20 de Novembro de 1879.


Era Cristo, o “Anjo do concerto”, que Se havia revelado a Jacó. O patriarca estava agora inválido, e sofria a mais cruciante dor, mas não O quis largar. … Tinha de ter a certeza de que seu pecado estava perdoado. … O Anjo experimentou livrar-Se; insistiu: “Deixa-Me ir, porque já a alva subiu”; mas Jacó respondeu: “Não Te deixarei ir, se me não abençoares.” Gênesis 32:26. Tivesse sido isto uma confiança vangloriosa e presumida, e Jacó teria sido instantaneamente destruído; mas sua confiança era daquele que confessa sua própria indignidade, e, contudo, confia na fidelidade de um Deus que guarda o concerto. Jacó “lutou com o Anjo e prevaleceu”. Oséias 12:4. …


Enquanto Jacó estava a lutar com o Anjo, outro mensageiro celeste foi enviado a Esaú. Em sonho viu Esaú seu irmão, que durante vinte anos fora um exilado da casa de seu pai, testemunhou-lhe a dor ao encontrar morta a mãe, viu-o rodeado pelos exércitos de Deus. Este sonho foi relatado por Esaú aos seus soldados, com a ordem de não fazerem mal a Jacó; pois o Deus de seu pai estava com ele. …


A experiência de Jacó durante aquela noite de luta e angústia, representa a prova pela qual o povo de Deus deverá passar precisamente antes da segunda vinda de Cristo. — Patriarcas e Profetas, 197-201.


Ellen G.White, A Verdade sobre os Anjos, Capítulo 7. Via Sétimo Dia

Mamão uma fonte de nutrientes!

O mamão, Carica papaya L. (Caricaceae), provavelmente seja originário das planícies do leste da América Central, do México ao Panamá. Suas sementes foram distribuídas para o Caribe e o sul da Ásia durante a exploração espanhola no século 16, de onde se espalhou para a Índia, Pacífico e África. O mamão é hoje cultivado em todos os países tropicais e muitas regiões sub-tropicais do mundo. 


O mamão é rico em nutrientes, é rico em antioxidantes, vitaminas do complexo B, ácido pantotênico e ácido fólico e os minerais, potássio e magnésio além de fibras. Juntos, estes nutrientes promovem a saúde do sistema cardiovascular e também oferecem proteção contra o câncer de cólon. Além disso, papaia, como é comumente chamado, contém a enzima digestiva papaína, que é usada para tratar lesões esportivas, outras causas de trauma e alergias. Vitamina C e vitamina A, ambos são necessários para o bom funcionamento de um sistema imunológico saudável. Mamão pode, portanto, ser uma escolha de fruto saudável para prevenir doenças como infecções de ouvido recorrentes, constipações e gripes.


Valor nutritivo por 100g.


VITAMINAS
Vitamina A: 1.750 UI 
Vitamina B: Tiamina 0,03 mg. 
Riboflavina: 0,04 mg. 
Niacina: 0,3 mg. 
Vitamina C: 56 mg. 
também contém vitamina E e K.


MINERAIS
Cálcio: 20 mg. 
Ferro: 0,3 mg. 
fósforo: 16 mg. 
Potássio: 470 mg.


Gorduras: 0,1 mg.
Carboidratos: 10 mg.
Proteína: 0.6 mg.
Calotias: 39


Mamão contém papaína, enzimas digestivas e, portanto, valiosa para ajudar a digestão. As enzimas digestivas; papaína e quimopapaína ajudam a diminuir a inflamação e melhorar a cicatrização de queimaduras, além de ajudar na digestão de proteínas. Os nutrientes antioxidantes encontrados no mamão, incluindo vitamina C, vitamina E e beta-caroteno, também são muito bons em reduzir a inflamação.


O fruto maduro é de fácil digestão e previne a constipação. Os estudos de caso indicam que este alimento, tomado isoladamente, por dois ou três dias, tem um efeito tônico altamente benéfico sobre o estômago e intestinos.


O suco do mamão alivia infecções do cólon e tem uma tendência a quebrar pus e muco. Pode ajudar a prevenir câncer de órgãos e glândulas no tecido epitelial (mamão maduro). A fibra é capaz de se ligar às toxinas que causam câncer no cólon e mantê-los longe das células saudáveis do cólon. Além disso, o folato, vitamina C, beta-caroteno e vitamina E foram associados com a redução do risco de câncer de cólon.


Evita náuseas e enjôo, as sementes são antielmínticas e expelem vermes. Mastigar e engolir duas colheres de chá de sementes após cada refeição principal (três vezes ao dia).


Mamão pode ser muito útil para a prevenção da aterosclerose e doença cardíaca em diabéticos. Mamões são uma excelente fonte de vitamina C, bem como uma boa fonte de vitamina E e vitamina A (através da sua concentração de pró-vitamina A fitonutrientes dos carotenóides), três antioxidantes muito poderosos.
São também uma boa fonte de fibra, o que foi ajuda a reduzir níveis elevados de colesterol.
Via Cura pelas Plantas

Curiosidades Sexuais - Sem Tabus





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