sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O Santuário do Antigo Testamento e as Constelações

"Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos" Salmo 19:1. Em Números, nos capítulos 1 e 2, encontra-se o censo do povo e as instruções detalhadas para orientar o arraial deles. Por quê? Nossa premissa é: não há nenhum detalhe incluído ali que não tenha sido incluído deliberadamente pelo projeto de Deus. Se examinarmos estes detalhes mais de perto, alguns sinais notáveis vêm à tona.

O Tabernáculo Quando Moisés recebeu os Dez Mandamentos no Monte Sinai, ele também recebeu especificações detalhadas e instruções para a construção de um santuário que pudesse ser transportado, o Tabernáculo, ou Tenda da Congregação. [81] O propósito desta estrutura não-usual era prover um local para que Deus habitasse no meio do seu povo. [82] O Tabernáculo sempre era colocado no centro do arraial de Israel, virado para o oriente. A tribo de Levi foi designada para cuidar do Tabernáculo, e acampava ao redor dele. Moisés, Arão e os sacerdotes acampavam do lado oriental, próximo à entrada. As três famílias da tribo de Levi (Merari, Coate e Gérson) acampavam ao norte, sul e ao ocidente, respectivamente. As outras Doze Tribos agrupavam-se em quatro arraiais ao redor dos Levitas.

Doze ou Treze? É importante perceber que, na verdade, haviam 13 tribos, não apenas 12. Isso pode parecer confuso para os leitores iniciantes. Jacó teve doze filhos, cada um se tornou o fundador de uma das Doze Tribos. Entretanto, José foi vendido como escravo e veio a se tornar o primeiro-ministro do Egito. [83] No Egito, José casou-se com Azenate e teve dois filhos: Manassés e Efraim. Quando Jacó e o restante da família se juntaram a José no Egito, Jacó adotou seus dois netos como filhos. [84]  Portanto, a tribo de José dividiu-se em duas partes, resultando num total de 13 tribos. As Doze Tribos de Israel (Jacó) são listadas vinte vezes no Velho Testamento. [85] Elas são listadas pela mãe (Lia, Raquel, Zilá e Bilá), pela  numeração, pelo arraial, ordem de marcha, relações geográficas, etc. Cada vez elas são listadas numa ordem diferente. Os levitas eram isentos dos deveres militares. Quando as tribos são listadas por ordem de marcha, há 12 tribos, excluindo Levi. Neste caso, José é dividido em dois: Efraim e Manassés. (Assim, Levi é omitido em quatro ocasiões. Semelhantemente, Dã é omitido em três ocasiões, a mais notável em Apocalipse 7).

O Mazzaroth (As Constelações) O nome hebraico para o zodíaco é Mazzeroth. [86] Os nomes hebraicos antigos são a chave para designação original das constelações, que foram posteriormente corrompidas na Torre de Babel e continuam sendo corrompidas até hoje. [87] Chega a ser engraçado ir aos planetários, pois eles ainda ensinam a noção de que as várias figuras associadas com as constelações são fruto da imaginação de povos de antigamente, a partir da forma das constelações. Se você já tiver estudado o assunto cuidadosamente, verá que essa hipótese chega a ser absurda e pode ser descartada facilmente. Já tentou visualizar um "urso" na constelação Ursa Maior ? Ou tentou "enxergar" uma "senhora confinada numa cadeira" no W-entortado conhecido como Cassiopéia? A chave para os conceitos originais que estão por trás dos vários "sinais" eram os nomes das estrelas associadas com cada sinal, na sua ordem de magnitude (brilho). Os nomes das estrelas remetia a uma história, sumarizada no nome e na figura associada a cada "sinal". Isto serviu como convenientes mnemômicos (técnicas de memorização) para lembrar e ensinar a narrativa como um todo. As antigas tradições persa e árabe reconhecem Adão, Sete e Enoque como os inventores da astronomia. A narrativa, começando em Virgem, continua ao redor do Zodíaco até o clímax com o Leão da Tribo de Judá (Leão). A interpretação destes "macro-códigos cósmicos" depende da descoberta dos antigos nomes hebraicos das estrelas envolvidas. Infelizmente, muitos não estão mais disponíveis, mas as tradições árabes, aramaicas e similares são sugestivas. Cada uma das Doze Tribos de Israel estava associada com uma das 12 constelações. [88] Vamos observar um exemplo:

Virgem Virgem é tradicionalmente representada com uma mulher com um ramo na sua mão direita e uma espiga de milho na sua mão esquerda. O nome Virgem deriva do latim; em hebraico, é chamada de Bethulah, a virgem. A estrela mais brilhante é Spica, uma espiga de milho. [89] Em hebraico, é chamada Zerah, a Semente (a "Semente da Mulher"). [90]  Em Egípcio, é Aspolia, a semente. A segunda estrela mais brilhante é, em hebraico, Tsemech, o Ramo (ou o Renovo), um título do Messias. [91] Outras estrelas são Zavijaveh, gloriosamente belo; [92]  e Al Mureddin, aquele que terá domínio. [93] É significativo também que o Signo de Virgem está associado com a tribo de Zebulom, onde Nazaré está localizada. [94]

As Quatro Faces Todas as vezes que a Bíblia menciona uma visão do Trono de Deus, percebemos os mesmos seres viventes – talvez um tipo de "Super Anjos" – de alguma forma associados com a proteção do seu trono, sua santidade, etc. Também percebemos as mesmas quatro faces: um Leão, um Homem, um Boi e uma Águia. [95] Também iremos encontrá-los numa função chave entre as bandeiras das Doze Tribos de Israel. Alguns conseguem perceber que o foco específico de cada um dos Evangelhos – Mateus, Marcos, Lucas e João – é centralizado em quatro temas: O Messias, Leão da tribo de Judá; O Servo Sofredor; O Filho do Homem; e O Filho de Deus, respectivamente. Têm-se notado que as quatro faces não são inadequadas para simbolizar os quatro Evangelhos.

Os Quatro "Arraiais" As Doze Tribos, excluindo os Levitas, agrupavam-se em quatro "arraiais". [96] Cada um desses grupos, com três tribos cada, deveria organizar-se pela bandeira da tribo principal. A bandeira tribal de Judá era, obviamente, um leão. O símbolo de Rúbens era um homem; o de Efraim, um boi; o de Dã, uma águia. É interessante observar que estes quatro estandartes tribais primários – o leão, o homem, o boi e a águia – são os mesmos que as quatro faces dos seres viventes que sempre aparecem ao redor do Trono de Deus. [97] Parece que o arraial de Israel – com o tabernáculo no meio – iria, portanto, assemelhar-se a um modelo do Trono de Deus: sua presença no centro (representada pelo tabernáculo), rodeada pelas quatro faces, tudo isso rodeado pelo seu povo. Mas ainda tem mais. Por que os números específicos ?

O Censo A contagem das tribos é detalhada em Números, capítulo 1. A verdadeira população representada era obviamente maior que esta contagem, pois apenas homens, acima de 20 anos e aptos a irem para guerra, foram contados. A maior parte dos estudiosos estima que mulheres, crianças e idosos multiplicariam o número por três ou mais. O arraial todo iria ter aproximadamente 2 milhões de pessoas. Ainda que os números de cada tribo aparentemente não revelem muito, os totais de cada um dos quatro grupos serão bastante reveladores:
Judá
  74.600

Rúbens
  46.500
Issacar
  54.400

Simeão
  59.300
Zebulom
  57.400

Gade
  45.650

186.400


151.450





Efraim
  40.500

  62.700
Manassés
  32.200

Aser
  41.500
Benjamim
  35.400

Naftali
  53.400

108.100


157.600
Pontos Cardeais Cada um dos arraiais, de três tribos cada, deveria acampar num dos quatro pontos cardeais (Norte, Sul, Leste, Oeste), respeitando o arraial dos levitas que ficaria junto ao tabernáculo. [98]  Não podemos saber com precisão o espaço que era necessário para os levitas, se era 30 metros de cada lado, ou 100 metros. Mas seja lá qual for o espaço, adotaremos este espaço como uma unidade básica. Para entender completamente todas as implicações, você precisará tentar pensar como um rabi: você tem que manter um respeito extremamente elevado aos detalhes precisos das instruções. Eles adotavam medidas heróicas no seu zelo por cumprir cada letra da lei. As tribos de Judá, Issacar e Zebulom – coletivamente chamadas de Arraial de Judá – tinham que acampar ao leste dos levitas. Então surge um problema técnico. Perceba que, se a largura do arraial deles fosse maior que a largura do arraial dos levitas, o excedente estaria no sudeste ou noroeste, e não ao leste. Portanto, se eles fossem seguir estritamente suas instruções, seu arraial teria que ter apenas a mesma largura dos levitas, e então eles teriam que estender-se ao leste para obter o espaço necessário. Os arraiais de Rúbens, Efraim e Dã tinham a mesma situação ao sul, oeste e norte respectivamente. A extensão de cada um seria proporcional à população total de cada arraial.
A Vista Aérea Se juntarmos aquilo que podemos inferir pelo relato bíblico, é possível imaginar como o arraial de Israel era visto de cima: o Tabernáculo e os Levitas no centro, rodeados pelas quatro faces das bandeiras das tribos, e cada um dos quatro arraiais de Judá, Efraim, Rúbens e Dã, estendendo-se nas quatro direções cardeais. Também podemos anotar o tamanho aproximado de cada tribo, para determinar o tamanho relativo de cada arraial quando eles estavam estendidos em cada uma das quatro direções cardeais. Veja a seguir os resultados impressionantes: 

Parece que, quando os israelitas acampavam, eles formavam uma gigantesca cruz! Isso é um tremendo macro-código! E ele está na Torá, e não no Novo Testamento! O Novo Testamento, na verdade, está oculto no Velho Testamento; O Velho Testamento é revelado no Novo Testamento.


Mais sobre o Mazzaroth Cada uma das 12 constelações do Mazzaroth está associada com três constelações adicionais chamadas decans. As três constelações (decans) que estão associadas com Virgem são Coma (o Desejado), Centauro (o Desprezado) e Bootes (Aquele que virá).

Coma é, em egípcio, Sheznu, o Filho Desejado. [99] Geralmente é representado por uma mulher com um bebê. (O que uma mulher com um bebê está fazendo no signo de Virgem ?).

Centauro em hebraico é Bezeh, o Desprezado. [100] Outro nome em hebraico é Asmeate, a oferta pelo pecado. [101] Nas tradições gregas há o nome Cheiron, que significa o Traspassado. [102] Uma das estrelas é, em hebraico, Toliman que significa aqui, antes e daqui em diante, similar à identidade dada a Moisés na sarça ardente, o "Eu Sou". [103]


Bootes, Aquele que virá, [104] inclui as principais estrelas de Arcturus, Ele vem; [105] Al Katuropos, o renovo que é pisado; Mirac, protetor, guardador; Mufride, aquele que separa e Nekkar, o Traspassado. [106] Repare a natureza dupla: Deus, e mesmo assim desprezado. A dupla natureza está inserida na idéia da oferta pelo pecado feita pelo desprezado, ao mesmo tempo sendo o supremo Rei. Em 1893 eles descobriram que a estrela Tsemech em Virgem é uma estrela dupla! 



Referências:

[81] Êx. 25-27; 36-38; 40.
[82] Para um estudo aprofundado sobre o Tabernáculo, leia The Mystery of the Lost Ark (O Mistério da Arca Perdida).
[83] Gên 41:37-41.
[84] Gên 48.
[85] Gên 29, 35; 46; 49; Êx 1; Núm 1:1-15; 1:20-43; 2:7; 10; 13; 26; 34; Deut 27; 3; Jos 13; Juízes 5; I Crôn 2:1; 2:3-8; 12; 27; Eze 48; Apoc 7.
[86] Jó 38:32.
[87] Gên 11:1-9.
[88] Para um estudo aprofundado sobre as 12 tribos, leia nosso Comentário Expositivo de Josué (Expositional Commentary on Joshua) volume 2.

[89] João 12:23, 24, 27.
[90] Gên 3:15. Veja também Gên 15:5 e Gál 3:16 (descendência está no singular, e não no plural).
[91] Isa 4:2 - "O Renovo do Senhor", um título de Jesus Cristo; Jer 23:5 e 33:15 – um rei da linhagem de Davi; Zac 3:8 – servo de Jeová; Zac 6:12 – construirá o templo.
[92] Isaías 4:2.
[93] Salmo 72:8.
[94] Para estudar mais, veja Sinais nos Céus (Signs in the Heavens), ou outras referências na bibliografia.
[95] Ez 1:10; 10:14; Apoc 4:7.
[96] Números 2.
[97] Ez 1:10; 10:14; Apoc 7.
[98] Núm 2:3, 10, 18, 25.
[99] Ageu 2:7.
[100] Isaías 53:3.
[101] Jeremias 33:10.
[102] Zacarias 12:10.
[103] Êx 3:13, 14; Apoc 1:8.
[104] Salmo 96:13, Apoc 14:14-16.
[105] Jó 9:9.
[106] Zacarias 12:10.


Todos os pecados são iguais para Deus?

Para entendermos o problema do pecado é fundamental sabermos distinguir entre pecado (condição) epecados (atos pecaminosos). O pecado é uma condição humana de alienação de Deus e um princípio interior propulsor para o mal (Isaías 59:2; Efésios 2:1-3 e 5). Esse princípio se manifesta exteriormente através de atos pecaminosos. Cristo declara que “de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios” (Marcos 7:21).
Embora a essência de todos os pecados seja sempre a mesma (alienação de Deus), existem algumas realidades que nos impedem de aceitar a teoria de que todos os pecados são iguais aos olhos de Deus. Uma delas é o processo pelo qual a tentação se transforma em pecado. Esse processo é geralmente composto pelos seguintes estágios: atenção, consideração, desejo, decisão, planejamento e ação. Uma vez que o grau de envolvimento nesse processo pode variar de intensidade, não podemos afirmar que o pecado de alguém que teve apenas um desejo pecaminoso momentâneo, seja tão ofensivo a Deus como o pecado premeditado de Davi, com Bate-Seba (2o Samuel, capítulo 11).
Que Deus não considera todos os pecados iguais é evidente também no fato de o próprio Deus haver prescrito diferentes sacrifícios no Antigo Testamento para a expiação dos diferentes pecados (Levítico 1 a 7). Além disso, se todos os pecados fossem iguais, como querem alguns, por que deveriam os ímpios ser punidos no juízo final, “segundo as suas obras” (Apocalipse 20:11-13)? Por que alguns haveriam de ser castigados, naquele juízo, “com muitos açoites” e outros com “poucos açoites” (Lucas 12:47 e 48)? Se os pecados fossem iguais, não receberiam todos o mesmo castigo?
Porém, é importante lembrar que por mais insignificante que determinado pecado possa parecer, ele é suficientemente ofensivo para excluir o pecador do reino de Deus.

Entrevista Leandro Quadros - ASN

Arena do Futuro - O Grande Conflito

Entenda a história da guerra que começou no céu, veio para a Terra, e hoje acontece no seu coração.






quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Qual o tipo de música mais apropriada para louvar a Deus?



“Crer e observar tudo quanto ordenar; / O fiel obedece ao que Cristo mandar.” Algum tempo atrás, em meu devocional, deparei-me com uma lembrança importante: somos chamados “filhos de Deus”. Pus-me, então, a pensar na grande responsabilidade que me pesa nos ombros conhecer e aplicar essa realidade. Filho de Deus! Ele, que tem sob Seu comando todo o Universo, Se preocupa comigo, um insignificante pecador, tão pequeno ante a magnitude da obra criada pelo Pai... Sim, Ele é nosso Pai! Ele Se preocupa com Seus filhos. Por isso, deixou importantes recomendações para nossa proteção e referência. Cabe a nós, como filhos obedientes, prestar atenção a todos os sábios conselhos deixados com um amor infinitamente maior do que o de um pai terrestre.


Mas o assunto é Música. Por que começar um artigo sobre esse assunto dessa forma? Fácil. Somos desobedientes. Somos egoístas. Mas por que somos assim? Isso também é fácil. O inimigo de nossas almas não nos quer obedientes. Aliás, o significado de “alma” (nephesh, no original hebraico) é entidade provida de personalidade e escolha. Só que escolhemos mal. Deus deseja que tenhamos condições de aprimorar nossa personalidade através de escolhas prudentes, alicerçadas nas instruções paternas à nossa disposição.


Tenho ciência da imensa dificuldade de escrever para irmãos meus que têm bastante conhecimento musical. Também tenho ciência da existência de músicos “tradicionais”, “moderados” e “liberais”, termos esses criados não faz muito tempo, para “diferenciar” um músico do outro. Mas tenho ciência do mais importante: só há dois caminhos – um certo e um errado. Quanto a isso, por incrível que pareça, todos concordam. Porém, há uma condição: “Não mexam em minha música!”


Por que deve prevalecer a minha vontade, e não a de Deus, se, quando sou batizado, faço o seguinte voto: “Conheço e compreendo os princípios bíblicos fundamentais, conforme ensinados pela Igreja Adventista do Sétimo Dia”, e “é meu propósito, pela graça de Deus, cumprir Sua vontade, ordenando minha vida de acordo com esses princípios”?


Talvez seja necessária uma oração ao Pai agora, pedindo-Lhe iluminação e submissão, porque, na verdade, muito do que temos oferecido como louvor não passa de estratagemas do inimigo por conta de seus intentos em ampliar ao máximo a apostasia iminente entre o povo escolhido por Deus.


Lúcifer foi criado e dotado com os mais excelentes recursos musicais jamais imaginados pelo homem. Ele dava apenas uma nota e todo o coro angelical se punha a cantar. Isso, para os que dirigem grupos vocais, é realmente difícil. Só um grupo muito bem treinado poderia desenvolver tal recurso. E ele tinha mais: era um querubim cobridor, além de estar apenas abaixo de Deus e Jesus, no Céu. Mas ele queria ainda mais. Olhou para si, desenvolveu o egoísmo e almejou um lugar de mais destaque. E foi expulso do Céu, com todos os anjos por ele enganados. Alguém disse, uma vez, que Satanás hoje é o maior músico na face da Terra. E é verdade. Ele realmente sabe de tudo, e certamente usará a música para procurar enganar a você e a mim.


Mas, se há realmente um interesse especial de Deus quanto à música praticada por nós, como ela deve ser, se há somente o certo e o errado?


Em primeiro lugar, o Manual da Igreja nos diz que “grande cuidado deve ser exercido na escolha da música. Toda melodia que pertença à categoria do jazz, rock ou formas correlatas, e toda expressão de linguagem que se refira a sentimentos tolos ou triviais, serão evitadas. Usemos apenas a boa música, em casa, nas reuniões sociais, na escola e na igreja” (p. 180). Isso significa que a liderança da Igreja Adventista do Sétimo Dia desaprova qualquer tipo de música que nos faça lembrar os ritmos musicais descritos acima. Mas por quê?


Ellen G. White escreveu, em seu livro Patriarcas e Profetas, que “a música faz parte do culto a Deus nas cortes celestiais, e devemos esforçar-nos, em nossos cânticos de louvor, por nos aproximar tanto quanto possível da harmonia dos coros celestiais. O devido treino da voz é um aspecto importante da educação, e não deve ser negligenciado. O cântico, como parte do culto religioso, é um ato de adoração, da mesma forma que a prece. O coração deve sentir o espírito do cântico, a fim de dar-lhe a expressão correta” (p. 594).


São várias as aplicações que podemos retirar desse texto. A primeira é, sem dúvida, a mais questionada pelos músicos da atualidade. Aliás, devo dizer-lhe que uma ordem divina não deveria ser questionada, mas aceita e incorporada à nossa vontade. Estaremos dispostos a isso? Pergunta-se por aí: “Mas como é a música no Céu? Que referência existe na Terra para nos servir de parâmetro?” Com profundo amor, meu amigo, gostaria de sugerir que pegue seu CD (ou DVD) preferido, coloque em seu aparelho e o ponha para tocar. Agora, feche os olhos, e imagine seu anjo cantando no lugar daquele(a) cantor(a). Procure imaginá-lo sentado junto a uma bateria, marcando fortemente o ritmo, de preferência contrário ao ritmo natural que toda música tem. Mais ainda, esforce-se para visualizar seu anjo protetor, representante divino e seu melhor amigo, tendo dificuldade para ir para casa porque seus fãs querem tirar uma foto, ter seu autógrafo, comprar seu CD pop-gospel (lançamento)... Você consegue realmente imaginar essas cenas? Se não consegue, por favor, admita: a música praticada por você não é para agradar a Deus, mas para alimentar seu ego, agradando o inimigo de nossas almas.


Uma segunda aplicação é que a irmã White fala da harmonia dos coros celestiais. Pergunto: harmonia e coro são palavras adequadas para identificar a prática do solo nos cultos que apresentamos a Deus atualmente? Aliás, a irmã White nos orienta que devemos evitar essa prática. Por que se insiste tanto em questionar ordens dadas por Deus, aquele a quem dizemos que direcionamos nosso “louvor”?


Terceiro, se o pastor, separado para um ministério específico, antes de assumir o púlpito, faz curso de oratória, homilética, teologia bíblica, hebraico e grego, entre tantos outros, a fim de apresentar seu sermão de forma clara e buscando alcançar uma alma sedenta pela verdade, por que a música pode ser apresentada sem preparo técnico nem (e principalmente) espiritual? Sei o que estou falando. Já vi a atitude de muitos que afirmam ser usados por Deus: ao serem anunciados para ir à frente, levantam-se sorrindo, na passagem sorriem para outros, como a dizer: “Agora é a minha vez!” E quando terminam, nem sentam de novo para participar da adoração como todos fazem. Precisam divulgar seu “trabalho” (em pleno sábado...) para as pessoas. Não me interprete errado, mas pensei que a música servisse para ensinar doutrina... Que ela deveria ser uma benção tanto quanto um excelente sermão... E ainda justificam suas práticas afirmando que Deus sabe o que está no coração. E como isso é o mais importante, não importa a forma como se deve adorar...


Devemos ter consciência de que Deus sabe de nossas capacidades e de nossas limitações. Mas Ele sabe também que está à nossa disposição toda a orientação divina publicada quanto à adoração. Cabe a nós ser humildes o suficiente para reconhecer nossas limitações e buscar o conhecimento necessário para um louvor aceitável.


Irmão, leia o que a própria escritora falou em outra oportunidade: “Tenho ouvido em algumas de nossas igrejas solos completamente inadequados ao culto na casa do Senhor. As notas prolongadas e os floreios, comuns nas óperas, não agradam aos anjos. Eles se deleitam em ouvir os simples cânticos de louvor entoados em tom natural. Unem-se a nós nos cânticos em que cada palavra é pronunciada claramente, em tom harmonioso. Eles combinam o coro, entoado de coração, com o espírito e o entendimento” (Evangelismo, p. 510).


As expressões abaixo, sua definição e aplicação são um forte auxílio para que compreendamos os motivos para a orientação recebida do Céu.


Ad libitum. Essa expressão aparece na partitura de algumas óperas e outras formas musicais. Refere-se principalmente às partes dos solistas, nas quais eles têm liberdade de interpretação, aparte da contagem rítmica. As notas musicais (sons definidos, com nome e altura) podem ser identificadas nesse tipo de recurso vocal. É o que chamamos coloratura. Em geral, isso faz com que o solista seja exaltado pela plateia porque ele pode mostrar ali todo o seu virtuosismo. Ou seja, ato egoísta. Meu caro, veja se isso não se assemelha à prática, infelizmente, muito comum em nossas mais diversas reuniões, denominada melisma. Nesse recurso, pior ainda, não há a possibilidade de identificarmos as notas musicais. Entendo que muitas vezes as pessoas não conseguem alcançar notas mais agudas, por isso fazem uma pequena curvatura nelas, até as definirem. Mas se não alcançam, por que não experimentam cantar aquelas músicas que sabem que não precisarão de um “jeitinho”? Aliás, esse jeitinho já virou, como disse certa vez um amigo, um “contorcionismo vocal”. Devo dizer que é difícil imaginar os anjos cantando dessa maneira. Se cada palavra deve ser pronunciada claramente, em tom harmonioso, para que serve o melisma?


Alguns afirmam ainda que se adéquam ao mercado atual. Deus precisa disso? Deus precisou se adequar aos Seus filhos, ou Ele deu ordens específicas de como deveria ser o serviço “aceitável ao Senhor”? A única coisa de Deus que conheço é que “Eu, porém, não mudo”. Quem somos nós, então, para querermos mudar as coisas que Ele criou? Sabe o que Deus pensa, quando agimos assim, com arrogância e autossuficiência? A resposta encontramos em Amós 5:21 e 23: “Odeio, desprezo as vossas festas, e as vossas assembleias solenes não Me exalarão bom cheiro. Afasta de Mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas violas.”


Quero lhe deixar alguns conselhos. Atenda ao chamado de Cristo, quando disse: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” Mas, se você não consegue fazê-lo da forma como sabe ser o que Deus espera, então procure outra atividade, como auxiliar na instrução dos desbravadores; ofereça-se para ajudar no diaconato, no trabalho missionário, na assistência social... Trabalho para todos não faltará, até que Ele venha.


“A maior necessidade do mundo é a de homens – homens que não se comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus” (Educação, p. 57)


Nesse mesmo livro, na página 40, a irmã White nos diz que “aqueles que desejam comunicar verdade, devem por sua vez praticar seus princípios. Apenas refletindo o caráter de Deus na retidão, nobreza e abnegação de sua vida, poderão eles impressionar os outros”.


As escolas dos profetas foram uma instituição divina, e “os principais assuntos nos estudos destas escolas eram a lei de Deus, com as instruções dadas a Moisés, história sagrada, música sacra e poesia. [...] Não somente se ensinava aos estudantes o dever da oração, mas eram eles ensinados a orar, a aproximar-se de seu Criador e ter fé nEle, compreender os ensinos de Seu Espírito, e aos mesmos obedecer” (ibidem, p. 47).


Não sejamos como Jonas. Temos instruções claras do que devemos fazer. O fim está muito próximo para querer experimentar outros caminhos. Não é mais tempo de “novas tendências”. Os marcos antigos devem ser restaurados, e não reformados. A reforma deve ser feita, sim, em nosso coração. Estamos nós dispostos a isso?


(Aurélio Ludvig é professor de Educação Musical no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas [Ifam]. Passou a infância em Novo Hamburgo, RS, e hoje é membro da Igreja Adventista de Cachoeirinha, em Manaus, AM. É pianista congregacional e dirige um grupo musical feminino)

O que a bíblia diz sobre a cremação?

Você sabia que o iogurte serve também para polir metal?Veja outras utilidades


Gosta de iogurte? Pois saiba que a delícia oferece benefícios à saúde e até na hora de cuidar da casa. O site Health listou quatro deles. Confira:

Trata o rosto

Não precisa procurar cosméticos caros para cuidar da pele. De acordo com a dermatologista Hema Sundaram, o iogurte contém ácido lático, que integra alguns peelings químicos. "Esfolia suavemente as camadas superiores da epiderme, o que pode clarear manchas e descolorações, e reduzir as rugas finas", disse.


Para fazer uma máscara com a iguaria que promete pele mais radiante é simples. Misture um copo de iogurte grego com duas a três gostas de óleo de amêndoa ou azeite e uma colher de sopa de mel. Aplique no rosto e deixe agir por 20 a 30 minutos. Enxague.

Serve para polir

Quer deixar os objetos de metal de sua casa brilhando? Então, esqueça os produtos químicos e invista no iogurte. "O ácido lático acaba com as manchas", disse a eco-especialista Annie Bond.

A técnica de limpeza de Annie consiste em passar pano úmido na peça, aplicar algumas colheres de sopa da iguaria natural em um pano limpo e esfregar até que fique brilhante. Limpe o excesso, lave com sabão e água quente, e passe um pano limpo para lustrar.

Colabora com a digestão

Os probióticos (bactérias benéficas) disponíveis em alguns iogurtes equilibram a microflora intestinal, o que pode ajudar na digestão e a manter o intestino regular, disse Robin Plotkin, especialista em culinária e nutrição. Para isso, verifique se o iogurte contém, pelo menos, um bilhão de unidades formadoras de colônias.

Ajuda o coração

Consumir iogurte sem gordura ou com baixo de teor de gordura pode ajudar a diminuir o risco de pressão alta, segundo Alvaro Alonso, professor da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos. Proteínas especiais presentes em produtos lácteos regulam a pressão e altos níveis de cálcio, magnésio e potássio contribuem para o efeito de reduzi-la.

Fonte: www.saude.terra.com.br

Noivado, Casamento e Lar

Os acontecimentos mais importantes da vida de uma pessoa são o nascimento, o casamento e a morte.


Quanto ao nascimento e à morte, a pessoa nada tem a dizer. Ela não decide quem será seu pai, nem a nacionalidade que gostaria de ter; chega ao mundo sem ser consultada. No que respeita à morte, não podemos evitá-la, pois ela é certa.


Alguns chegam a viver até uma idade avançada, e alegremente saúdam a grande Ceifadora; outros convidam a morte pela negligência da saúde ou por uma vida de dissolução. São estes os que não podem apreciar nem a vida nem a morte.


Quanto ao segundo caso, o casamento, a coisa é diferente. Se uma pessoa deseja casar-se, ela pode exercer considerável controle sobre isto. Tem em seu poder algumas das chaves da felicidade. Mas geralmente falando, poucos jovens consideram a natural importância da escolha do seu companheiro ou companheira para a vida. A maioria simplesmente deixa que a natureza siga o seu curso, não dando senão superficial consideração ao futuro.


O lar é o mais importante lugar da Terra. Sem o seu ambiente acolhedor dificilmente valeria a pena viver neste mundo – é ou não é verdade? Tal como o dia de repouso tão necessário para a saúde do homem e seu erguimento espiritual, a instituição do casamento veio-nos como herança do Éden. Essas duas bênçãos vieram ao homem desde o início da criação, quando nosso mundo estava ainda no estado de perfeição.


O matrimônio é a associação mais sagrada e íntima que existe. O próprio Deis oficiou o casamento de nossos primeiros pais. Jesus Cristo quando do Seu ministério na Terra, confirmou o casamento. Seu primeiro milagre foi operado numa festa de casamento, quando em Caná da Galiléia Ele transformou a água no mais delicioso vinho. Assistindo a esta festa, o Senhor Jesus pôs Sua aprovação e bênção à sagrada instituição do matrimônio.


O principal objetivo da existência do homem é fazer outra pessoa feliz. O estado matrimonial permite que este objetivo alcance sua maior perfeição. Mediante o estabelecimento de um lar piedoso, toda a comunidade pode tornar-se mais feliz.


Condição Atual do Casamento


Certa mulher, comentando com uma de suas filhas o seu próximo aniversário de casamento, fez a seguinte pergunta:


– Sabe você quantos anos seu pai e eu Estamos casados? Você não é capaz de adivinhar!


Mas antes que a filha tivesse tempo de responder, a netinha, de cinco anos, exclamou :


– Eu sei vovó! Você está casada com vovô há 40 anos!


– Como você sabe, querida? – interrogou compenetrada a avó, surpresa ante a resposta da criança, A pequena respondeu com seriedade:


– Muitas vezes tenho ouvido vovô dizer a seus amigos:


“Temos visto juntos o Sol nascer durante quarenta anos!”


A lição é óbvia. Mas não é de lamentar que na maioria os casamentos hoje são contraídos sem a devida reflexão? Os psicólogos, os psiquiatras, os sacerdotes e ministros que estão em mais íntimo contato com as famílias, estão em condições de declarar que apenas dez por cento dos casamentos são felizes. E no entanto não pode haver nada mais precioso que um lar bem constituído. Mas por outro lado, não pode haver pior inferno que estar entre uma família desunida.


Nos países onde se preparam estatísticas fidedignas, verificamos que há um divórcio para cada três casamentos. Mas nos países onde o divórcio não é legalizado, quando surgem dificuldades entre casais, um dos cônjuges pode abandonar o lar e passar a viver com outra pessoa. Nesses países a média de lares desfeitos é a mesma que nos países onde há o divórcio.


Quando duas pessoas se casam, unem-se por laços de deveres, para o seu próprio bem-estar futuro e felicidade, no fervente atendimento à instrução do seu Criador, que instituiu o casamento. As Sagradas Escrituras ensinam que “o que Deus ajuntou não o separe o homem.” (S. Mat. 19:6.) Isto sugere que a despeito de dificuldades que possam surgir entre marido e mulher, seria melhor para ambos prosseguirem um ao lado do outro a preferirem a separação. Em vez de mudar a aparência, seria melhor para marido e mulher que mudassem o próprio caráter.


Filhos que nascem num lar onde a discórdia reina entre os pais, tornam-se anti-sociais, mal-humorados, intempestivos e muito infelizes entre si. É significativo o fato de que filhos criados em lares cristãos onde o amor reina soberanamente, raramente caem em delinqüência juvenil, ou em relações sexuais pré-conjugais.


Mas é fato que, quando os pais abandonam o lar ou o divórcio dissolve o matrimônio, as dificuldades simplesmente aumentam. Não raro os problemas econômicos logo criam prévias condições de insatisfação, pois além dos encargos do novo lar, o marido tem de suportar o pesado ônus da sustentação da esposa anterior e de seus filhos.


Nenhum país é melhor que os cidadãos que o compõem, e a qualidade dos cidadãos depende dos lares que possuam. Se há maior número de lares edificados sobre o fundamento cristão, teremos governantes e governados que temem a Deus e respeitam os semelhantes. A humanidade deixaria de estar sujeita a ódios, injustiças, rixas e guerras.


Em que Consiste a Felicidade Matrimonial?


Vejamos o que faz que um lar seja feliz. Em primeiro lugar, as duas pessoas candidatas ao casamento devem ter os mesmos ideais na vida. Se o marido deseja morar no campo, e a mulher na cidade, estão em vias de incompreensões e atritos.


Deve haver reciprocidade também quanto à maneira de considerar o trabalho ou profissão. Se uma jovem tem o ideal de desposar um advogado, mas se apaixona por um jovem que ama a mecânica, e pensa que depois de casada fará dele um advogado, pode correr o risco de frustração pelo resto da vida. Deve haver também a mesma idéia quanto ao tipo de lar que desejam estabelecer.


Um casal feliz está sempre de acordo quanto ao manejo das finanças. Eles têm um alvo financeiro para o qual trabalham entusiasticamente, como por exemplo construir a casa própria e preparar a segurança financeira para os anos da velhice.


A religião constitui o centro da filosofia da vida. Por isto mesmo S. Paulo aconselha: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis.” (II Cor. 6 :14.) A diferença em crença religiosa é muitas vezes uma constante causa de fricção, porque infalivelmente surgirão problemas de várias espécies, principalmente no que respeita à educação dos filhos.


Um casal feliz é o que contrai matrimônio quando há sincero amor de parte à parte, um amor puro que é sempre altruísta e unicamente procura tornar o outro feliz, mesmo ao ponto do sacrifício, se isto promove a felicidade do companheiro ou companheira.


Corretamente se diz que o amor é a corrente elétrica da alma, e portanto, como a eletricidade, pode servir tanto para o bem como para o mal. Devemos manejá-lo com grande prudência. Se tocamos a corrente elétrica de qualquer jeito, corremos o risco de ser eletrocutados, mas se a usamos em harmonia com as leis da Física, nos fará muito bem e dela nos advirá muita satisfação. Com ela podemos usar o rádio, a televisão, o computador. Ela nos fornece a luz e o calor, e muitas outras coisas úteis.


Assim é com o amor: se nós o cultivarmos e o manejarmos com o devido cuidado, ele não destruíra nossa felicidade, pelo contrário, ele nos dará muita satisfação.


É ideal que ambos os parceiros no matrimônio tenham o mesmo nível de cultura, mas se tem que haver uma diferença a este respeito, é preferível que seja o homem intelectualmente superior, ou mais avançado em cultura. Em geral não é bom que a esposa seja mais culta que o homem, porque em muitos casos acontece que ela se torna vítima de um homem que não sabe apreciar suas boas qualidades.


Num casamento feliz, a jovem esposa quase sempre vem de um lar onde os pais vivem em perfeita harmonia. Onde a boa vontade, a compreensão e a essência da religião cristã foram vividas em todos os aspectos da vida, a filha irá desfrutar o seu próprio lar feliz. Mas se ela vem de um lar onde os pais brigam constantemente, onde a esposa censura o esposo e este é ríspido e descortês para com a esposa, é mais que provável que a infelicidade será o resultado. A melhor garantia para um casamento feliz entre dois jovens é o casamento feliz dos pais.


A Idade Própria para o Casamento


As estatísticas provam que 85 por cento dos casamentos contraídos antes dos 18 ou 19 anos resultam infelizes. Por quê? Porque nem o moço e nem a moça que contraem matrimônio antes desta idade estão prontos do ponto de vista mental, física ou emocionalmente. Não desenvolveram convenientemente o senso de responsabilidade.


A melhor idade paira o casamento é entre 20 e 27 anos para a mulher; e entre 22 e 30 para o homem. Depois desta idade, em geral, os riscos aumentam porque a personalidade de um já está tão inflexivelmente formada que é difícil adaptar-se à personalidade do outro.


O que o Noivo Deve Saber


É natural apaixonar-se, mas ninguém deve fazê-lo estultamente. Infelizmente, a maioria dos rapazes dão maior importância a uma cara bonita, a qual no decurso dos anos fenece como as flores no jardim, do que as virtudes de caráter, como a honestidade, boas maneiras, integridade, bondade e pureza.


Mulheres de natureza dominadora não são boas donas-de-casa. O homem aprecia a mulher que tenha muitas características femininas e que seja amorável e sinta que sua felicidade e segurança dependem dele. E em geral o homem normal tudo fará para proteger e tornar feliz a mulher que possua essas características. O jovem observará se as emoções da jovem são estáveis. Ele verificará também se pode discutir com ela assuntos controvertidos sem que ela se torne imperativa e perca a paciência.


Jovens sensíveis não contrairão matrimônio sem que tenham a plena aprovação e bênção dos pais, uma vez que tudo que eles conhecem reduz-se a ideais e ilusões, ao passo que seus pais, que lhes desejam a felicidade, podem dar-lhes conselhos que lhes assegurarão essa felicidade no lar futuro.


É bom que o noivo se informe dos hábitos de limpeza e ordem de sua prometida no seu próprio lar, visto que como regra geral o seu futuro lar não será melhor do que aquele de onde vier sua futura esposa.


É bom também que ele observe o tratamento que ela dispensa aos pais, porque, casados, será esse o tratamento que dela receberá.


Que todo jovem proceda com a jovem de sua escolha, com pureza de consciência. Assim o futuro casamento será tanto mais feliz, e ao mesmo tempo terão evitado os perigosos escolhos que são a fonte de quase todo casamento fracassado.


O que a Noiva Deve Saber


Infelizmente há algumas mães que dão a impressão de que desejam que as filhas casem por dinheiro ou por um automóvel em vez de um homem nobre e honrado. Não devia ser assim, mas a verdade é que algumas mães aconselham suas filhas: “Não case com quem não tenha dinheiro.”


O mais precioso tesouro, que deve ter supremacia sobre todas as riquezas do mundo, é o bom caráter e a integridade de um jovem, e se por acaso ele possui dinheiro também, tanto melhor. Mas o essencial é não considerar a riqueza como o fator dominante na escolha do companheiro.


Da mesma maneira o rapaz deve ser bem previdente. Algumas vezes sucede que uma jovem desposa um rapaz cuja situação financeira é precária, esperando que as coisas melhorarão depois da lua-de-mel, mas logo sua esperança murcha. O rapaz deve demonstrar no período do noivado que é capaz de sustentar um lar, embora humilde.


A jovem deve fazer a si mesma a pergunta: “Eu o amo com todas as suas faltas?” Lembre-se, elas não desaparecerão após o casamento.


Jovens, vocês sentem orgulho de seu noivo na presença de amigos e parentes? Se vos sentis envergonhadas por algo, está aí a segura evidência de futura incompatibilidade e infelicidade. O melhor conselho neste caso é: Não se case com ele.


Em 80 por cento de casamentos arruinados, é a mulher a vítima inocente; o homem é inocente em apenas 20 por cento. Assim as jovens devem ser mais cautelosas mesmo na escolha do futuro companheiro do que o rapaz. É muito melhor não casar quando existe forte evidência de que o casamento redundará em desastre. É preferível permanecer solteiro a casar-se com a probabilidade de ser infeliz pelo resto da vida de um dos dois.


É sobremodo importante não casar com um homem que tenha vícios. Toda jovem prudente observará as ações e hábitos do seu prometido. É muito importante saber tudo isto antes da cerimônia nupcial. Muitas mulheres levam em conta essas coisas depois do casamento, e então lamentam a vida inteira o não terem sabido antes.


Outro entre os principais fatores na futura estabilidade do lar é a saúde. Portanto, é bom que a jovem saiba se o homem que lhe pretende a mão em casamento é livre de enfermidades chamadas sociais, da tuberculose e outras enfermidades infecciosas. É bom que o pai da moça se assegure disto de maneira discreta, a fim de evitar futuras lamentações.


É também sábio da parte da jovem observar se o moço sabe como manter relações harmoniosas com as pessoas que o cercam, com seus companheiros de trabalho, com os vizinhos e assim por diante, porque quem não se dá com outras pessoas não está apto a tornar feliz a própria esposa.


Duração do Noivado


Quando dois jovens comprometidos estão juntos diariamente, um noivado de seis meses a um ano pode ser suficiente. Mas se vivem distantes um do outro e têm poucas oportunidades de estarem juntos, pode ser necessário que o noivado se prolongue por dois ou três anos, para que possam estar seguros de que estão em condições de viver em harmonia até que a morte os separe.


Agora consideremos a lua-de-mel. Luas-de-mel de fim de semana não são bastante longas para que se estabeleça real fundamento de compreensão para o futuro. Mas muitos casais não dispõem de meios para uma viagem de lua-de-mel, e seria melhor irem da igreja diretamente para o seu novo lar. Serão muito mais felizes não gastando o que ainda não ganharam. Não está correto comprometer a felicidade futura do lar pela ostentação.


O Marido Ideal


Como deve proceder o marido após a lua-de-mel?


Em 1º lugar: Considerar a esposa como o bem mais precioso.


Ele deve ter em mente uma grande verdade, admiravelmente expressa por Jeremias Taylor nas seguintes palavras: “Uma boa esposa é o último e melhor dom do Céu ao homem, uma gema de muitas virtudes, seu cofre de jóias; sua voz é suave música, seu sorriso o seu mais brilhante dia; o seu beijo, o guardião de sua inocência; seus braços, o pálio de sua segurança; a sua diligência, sua mais segura riqueza; sua economia, a mordomia mais garantida; seus lábios, seus fiéis conselheiros; o seu coração, o mais suave travesseiro dos seus cuidados.” Esta magnífica descrição de que uma boa esposa é preciosa devia inspirar cada homem a desejar ser o esposo ideal.


Em 2º lugar: Inspirar confiança. Para que a felicidade no lar seja mantida, o esposo se conduzirá de tal maneira que a esposa tenha plena confiança em sua integridade moral.


Em 3º lugar: Ter em mente o fato de que fisicamente a esposa é diferente dele: mais delicada, de constituição física mais frágil. Seu sistema nervoso é constituído para as coisas mais delicadas e mais finas da vida. Ele não esperará de sua esposa tarefas que devem estar a cargo unicamente do homem.


Em 4º lugar: Dar importância ao fator econômico na conquista da felicidade no lar. A esposa tem o direito de saber quanto seu esposo ganha. O casamento não pode ser feliz quando o marido não considera a esposa como sócia nas questões financeiras. Se for possível, tenham uma conta bancária em comum e ajudem-se mutuamente a alcançarem saldos. O orçamento mensal deve ser preparado por ambos com antecedência.


Em 5º lugar: Lembrar sempre do dia do aniversário da esposa, e sobretudo seu aniversário de casamento, e ter alguma agradável surpresa para ela. Ele deve agir durante o tempo de casado como quando eram noivos e lhe dispensava pequenas atenções: um ocasional buquê de flores, cartões, caramelos, etc.


Em 6º lugar: Elogiar a esposa pelas boas refeições, por sua maneira de vestir, seu novo penteado, e também pelo arranjo atrativo dos móveis. Palavras de apreciação fazem que o impossível se torne possível. Uma esposa que sabe que é apreciada pelo esposo, está pronta a fazer sacrifícios pela felicidade do companheiro.


Em 7º lugar: A palavra “eu” deve desaparecer do dicionário matrimonial, e ser substituída por “nós,” porque, conforme as palavras do Mestre da Galiléia, “deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão ambos uma só carne.” (S. Mat. 19:5). O pior inimigo da felicidade no casamento é o ego dos cônjuges, que lhes causa muitas aflições e dificuldades.


Em 8º lugar: A esposa aprecia experimentar o senso de “pertencer” ao esposo. Ela quer sentir que está sendo amada e desejada. É um desejo natural e inato de toda mulher normal. Isto a ajuda a conservar-se bela e saudável.


Há alguns sérios traços pessoais em homens que empanam a felicidade da esposa. Em ordem de importância, são eles: o egoísmo ou desconsideração, falta de sucesso nos negócios, infidelidade, queixumes, falta de mostrar afeição por ela, indisposição de falar sobre coisas, impaciência com as crianças, nervosismo, criticismo, renda insuficiente, tédio quando ela lhe fala sobre suas atividades do dia.


Cada manhã antes de deixar o lar, e cada noite antes de ir para a cama, é bom que o esposo e a esposa orem juntos e supliquem a guia divina sobre o lar; que supliquem perfeição de caráter, felicidade mútua bem como segurança econômica. Com a oração da manhã é recomendável ler algumas porções escolhidas de leitura espiritual, dando-se preferência às Sagradas Escrituras, o que servirá como guia e conselho para os problemas do dia.


A Esposa Ideal


Em 1º lugar: Lembrar que seu marido é uma preciosa aquisição. Saber que o esposo é único meio que lhe permitirá alcançar o zênite da felicidade e realizar seus mais íntimos anseios. Portanto, ela o tratará sempre como o melhor amigo, porque se o esposo percebe que ela tem uma amiga na qual confia mais que nele, haverá dificuldades. .O esposo deve sentir que é o verdadeiro confidente de sua esposa.


Em 2º lugar: Fazer todo o possível para manter o bom-humor e ser atrativa aos olhos do marido. Deverá ter em mente que o primeiro ano de vida juntos é sempre o mais difícil, e que durante o período de ajustamento ela deverá ser muito paciente.


Em 3º lugar: Jamais permitir que uma terceira pessoa partilhe da intimidade do casal, sejam os pais, irmãos ou irmãs. Por outro lado, nem o esposo e nem a esposa devem criticar um ao outro diante dos outros membros da família, muito menos diante de estranhos. A falta de observância destas regras pode produzir desajustamentos que redundarão afinal em separação.


Em 4º lugar: Considerar que a paz do lar vale mais que a satisfação de alguns pequenos caprichos, evitará tudo que tenha o aspecto de intolerância, de criticismo e egoísmo, e não exigirá que seu esposo haja sempre conforme ela deseja.


Em 5º lugar: Procurar sempre melhorar sua condição no sentido de manter passo com o crescimento intelectual do marido. Demais disto, procurará desenvolver juízo amadurecido que a guiará em todas as suas ações.


Em 6º lugar: Se a esposa tem que trabalhar fora do lar para aumentar as entradas da família, é sempre razoável que o esposo em tal caso compartilhe com ela das responsabilidades da arrumação da casa. Se fizer isso, haverá tempo suficiente nas tardes para divertimentos e recreação, o que ajuda a conservar unidos esposo e esposa.


Em 7º lugar: Evitar os traços de personalidade que ameaçam seriamente a felicidade do marido. São eles em ordem de importância: irritabilidade, desafeição, egoísmo ou desconsideração, demasiada interferência em seus “hobbies,” desleixo na aparência, falta de equilíbrio, discussão com ele na presença dos filhos, falta à verdade, etc.


Em 8º lugar: Procurar que o esposo sinta que ela é companheira amorável. Isto encorajará a fidelidade do esposo a ela. Finalmente, eu gostaria de dar a cada senhora casada o seguinte conselho: “Se deseja derramar poucas lágrimas no futuro, seja bondosa agora.”


Os Filhos


As Escrituras nos dizem que “os filhos são a herança do Senhor,” e que “bem-aventurado é o homem que enche deles a sua aljava,” Sim, o maior tesouro que um casal pode adquirir e que produzirá a mais permanente satisfação da vida, e conforto e confiança na velhice, são os bons filhos.


Alguém expressou uma irredutível verdade quando disse: “Um lar sem filhos é como um jardim sem flores.” Os casais que evitam assumir a responsabilidade de filhos não desfrutarão a plenitude da vida. Na velhice não há maior prazer do que ver-se rodeado de bons filhos.


Não há satisfação comparável à de criar e educar um filho que pode ser perfeito em todos os passos da vida e ser o orgulho e alegria dos pais através da existência. Por esta razão os pais jamais deverão permitir que surjam desarmonias no lar.


Que os filhos cresçam na convicção de que esse é o lar mais feliz e harmonioso do mundo. Assim quando eles tiverem os seus próprios lares, também serão felizes, porque aprenderam a ser felizes no próprio ambiente do lar paterno.


Tem sido estabelecido que quando há incompatibilidade de caracteres, acusações mútuas, reprovações e aversões entre os pais, os filhos terão complexo de inferioridade, melancolia, falta de interesse nas disciplinas elevadas, disposição irritadiça e insegurança.


Muitas vezes, quando os filhos têm más notas escolares e deficiência na sua educação, isso é devido à infeliz atmosfera do lar em que vivem.


Como pode um Casal Infeliz Reconquistar a Felicidade?


Tenho encontrado através dos anos muitas pessoas que se separaram e formaram novo lar, mas quase todos eles me confessaram que ao fazê-lo cometeram um erro. Reconheciam que teria sido melhor se tivessem mudado sua personalidade ou disposição, em vez de mudar de esposo ou de esposa.


Meu conselho é, portanto, que os que estão tendo dificuldades procurem sinceramente perdoar e esquecer os erros do passado e desenvolver no futuro mais paciência, compreensão e espírito de amor e sacrifício de um para com o outro. Procedendo assim com sinceridade e determinação de que o casamento pode ser um sucesso, virá a felicidade.


Se aparecem dificuldades entre esposo e esposa, o melhor a fazer é sobrepor-se a elas e pedir a Deus sua graça e paciência, para que a vida matrimonial possa renascer, rejuvenescida numa atmosfera de tolerância, compreensão e amor.


Tenhamos sempre em mente as seguintes palavras, divinamente inspiradas, escritas pelo apóstolo S. Paulo:


(Efés. 5:22-25, 28-31): As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja; sendo Ele mesmo o salvador do corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido. Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja, e a Si mesmo Se entregou por ela…” “Assim também os maridos devem amar a sua mulher, como ao seu próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque nunca ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também o Cristo o faz com a igreja; porque somos membros do seu corpo. Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher e se tornarão os dois uma só carne.”


E se por acaso alguém se sente gravemente ofendido pelo companheiro ou companheira, esqueça os agravos do passado, e mostre nova afeição.


Se alguém tem sido frio ou indiferente para com o esposo ou esposa, está disposto e determinado a tornar o outro cônjuge feliz? Fazendo isto, vocês estarão criando sua própria felicidade. Digam para sua esposa, ou para seu esposo, que você o ama. Comecem nova lua-de-mel, que durará por toda a vida.


Moços e moças em idade de casar, apelo a vocês para que busquem do Altíssimo um companheiro para a vida que os possa fazer feliz, e a quem darão sua verdadeira felicidade, que é o maior dom do Céu.


Lembrem-se de que um lar feliz é um antegozo da felicidade que os espera nas mansões do Alto.


Que Deus os abençoe!


Pr. Walter Schubert, via Sétimo Dia

Numerólogos e esotéricos ansiosos pelo 11/11/11 às 11h11

Na próxima sexta-feira [amanhã], quando faltarem 49 minutos para o meio dia, o relógio marcará 11h11 do 11/11/11, um raro número que, para os adeptos das ciências ocultas, pode indicar a ocorrência de eventos menos comuns.


Para a maioria das pessoas é apenas uma coincidência de relógio e calendário que acontece uma vez a cada 100 anos, mas numerólogos e esotéricos procuram sinais do que isto pode significar.
Alguns acreditam no início de um humanismo renovado, de uma nova harmonia no mundo, a abertura de um portal para outra dimensão ou até, uma revolução da consciência.
Centenas de aficionados pelas ciências ocultas planeiam reunir-se neste dia para cerimónias e danças. Foram criadas várias páginas  dedicadas a esta data no Facebook.
A Organização Nacional dos Cegos Espanhóis (ONCE) organizará uma lotaria especial com um prémio de 11 milhões de euros.
Os médiums e sacerdotes paranormais mais conhecidos comentaram sobre a importância da sincronia das 11h11 do dia 11/11/11 como Uri Geller e o americano Solara.
Fanáticos do "Spinal Tap", um filme de 1984 baseado em fatos reais e imaginários que descreve uma banda de hard rock para quem o número 11 tem um significado especial, também ressaltaram essa importância.
"Ter um número três vezes numa data é, sem dúvida, muito importante", disse Solara à AFP. "Vejo uma grande mudança na consciência do planeta e isto coincide com a data", acrescentou o médium.
Solara vive no Peru e mantém em segredo os seus planos para o dia 11/11/11. Revelou que grupos em mais de 50 países vão aproveitar a ocasião para sentar em silêncio e meditar.
Alguns numerólogos atribuem ao número 11 poderes paranormais que criarão um canal de comunicação com o subconsciente. Outros sustentam que o número representa a dualidade do bem e do mal na Humanidade.
Na internet, bloguers insistem no caráter místico do número 11, que pode estar associado aos desastres como os ataques do 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
A profecia de São Malaquias, que no século XI previu que existiriam 112 papas antes do apocalipse bíblico, também foi citado. O atual papa, Bento XVI, é o número 111.
A data 11 é historicamente carregada de significados. Além dos atentados de 2001, o armistício da Primeira Guerra Mundial foi firmado às 11H00 da manhã do dia 11 de novembro de 1918.
"Existe uma sincronia interessante no fato de que muitos eventos estão associados com o número 11", observou Ellie Crystal, uma bloguer que se apresenta como exploradora da metafísica do mundo.
Para John Hoopes, professor de pensamento crítico na Universidade do Kansas, todas estas teorias pseudocientíficas são exemplos perfeitos do "viés de confirmação de hipóteses". É a tendência de privilegiar a informação que confirma as ideias pré-concebidas, sem levar em conta as outras que contradizem, afirmou.
Fonte: SAPO 




NOTA: Como cristãos não acreditamos no poder oculto dos números. Ainda que na teologia bíblica os números tenham um significado especial (7 = perfeição, plenitude), a cosmovisão bíblica não atribui nenhum poder inerente aos números. Seria loucura adorar a criatura em lugar do Criador. Por outro lado, é de conhecimento dos leitores do Minuto Profético que as religiões de mistério e outros diversos segmentos ocultistas usam a simbologia dos números para representar conceitos e até mesmo seus deuses, atribuindo aos números em si um poder ocultista. E também que a elite ocultista juntamente com o Vaticano fazem uso desta numerologia inclusive ao planejarem eventos que estão relacionados com o estabelecimento da Nova Ordem Mundial - um governo mundial único, e uma religião de mistério universal única.




Sobre a data 11/11/11, podemos considerar as seguintes perguntas:




* Essa data possui algum significado ocultista?




* Há alguma evidência demonstrando que essa data pode ser usada pela elite ocultista para algum evento impactante?




* Vai realmente acontecer algo nesta data para o qual você deva se preparar?




Tentaremos responder cada uma destas perguntas.


1) Essa data possui algum significado ocultista?
A resposta é sim. Sob vários aspectos diferentes. Anteriormente já demonstramos que o número 11 é o número da Era de Aquário (Nova Era), da Nova Ordem Mundial. E quando é repetido três vezes (11 11 11), acredita-se que tenha maior poder. 


Outro aspecto interessante é a ligação desta data com a adoração do sol. Os antigos adoradores do sol usavam os seguintes números para representar a sabedoria do seu deus: 6, 36, 111 e 666. É fácil de perceber que o número 11 11 11 também pode ser agrupado assim: 111 111. Sem falar que essa data cairá no 6º dia da semana. Exatamente 36 sextas-feiras desde o tsunami do Japão ocorrido em 11/03 (contando a própria sexta-feira em que ocorreu aquele evento). 




Se não bastasse tudo isso, há algo mais escondido nessa data. Alguns pesquisadores têm sustentado que o código binário usado em computação e eletrônica digital também é adotado por ocultistas como código para esconder da multidão outros números. O código binário é um sistema de numeração posicional em que qualquer número decimal pode ser representado com base apenas em dois números: 0 e 1 (0=apagado; 1=aceso). Então, os números decimais seriam representados assim:



Então, se considerarmos o 11 11 11 como código binário, que número decimal estaria representando? Exatamente o 666! Precisa dizer mais?


2) Há alguma evidência demonstrando que essa data pode ser usada pela elite ocultista para algum evento impactante?


A resposta também é sim. Mencionarei pelo menos três:


I) A convocação de vários ocultistas/esotéricos para a abertura de um portal nesta data (o portal aberto permite o contato com entidades/espíritos, e a evolução da consciência).  Destaco a cidade de Sedona, no Arizona, que é um conhecido centro da Nova Era. 


II) Em 1995, Steve Jackson, lançou no mercado norte-americano um jogo de cartas chamado "Illuminati - Nova Ordem Mundial". Com o passar dos anos tem se demonstrado que o inventor deste jogo conhece bem os planos da elite ocultista para o estabelecimento da Nova Ordem Mundial, porque muitas das cartas deste jogo realmente antecipam eventos e ações deste plano secreto. Duas destas cartas podem ter alguma relação com a data 11 11 11:




A carta acima, "Aproveite o tempo", mostra dois relógios sobrepostos, contendo apenas um ponteiro em cada um deles. Os dois estão apontando para o 11 (11 11). 


A carta "Desastres combinados" mostra outro relógio indicando 11:11 h. Há quem veja semelhança entre esse relógio desenhado e aquele relógio localizado no prédio da WACO em Tóquio. 


III) A elite ocultista costuma telegrafar seus golpes através das diversas mídias existentes (cinema, música, séries de tv, HQ...). Será que os exemplos a seguir também fariam parte desse plano? 




No primeiro exemplo temos uma revista da Disney onde os braços do Mickey servem de ponteiros para o relógio, indicando 11:11. No segundo exemplo, aparece a carteira de motorista do personagem Cleveland, da série Family Guy. O episódio foi transmitido no final de 2010. A data de validade da carteira é 11/11/2011! 


E, finalmente, há também um filme lançado por Hollywood cujo título é 11-11-11. Assista o trailer deste filme aqui e aqui. 


3) Vai realmente acontecer algo nesta data para o qual você deva se preparar?


Definitivamente não sei. Porque é Deus quem está no controle de tudo (Sl 22:28). No passado já houve datas com aparente significado ocultista nas quais não ocorreu nada de impactante para a história deste mundo. Porém, se acontecer algo, eu não ficaria surpreso, e isso, infelizmente, demonstraria mais uma vez que o ser humano tem abandonado a Deus (Ed 8:22). Caso não aconteça nada impactante, significa que Deus está oferecendo mais um tempo de misericórdia a esse mundo, afinal "as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos" (Lm 3:22). 


Enfim, o preparo daqueles que almejam o céu não deve estar ligado a eventos deste mundo. Deve acontecer um preparo diário e constante, porque o dia e a hora daquele grande dia quando veremos Jesus voltar ninguém sabe...

Fonte: Minuto Profético

Para a Bíblia quem foi Chico Xavier... E o que ele representa...

As maravilhas de uma pequena célula

Gaither Vocal Band - Make It Real [Legendado]

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