segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A Origem do Mal

 
Até mais ou menos os seis anos de idade, toda criança crê que o mundo é maravilhoso e perfeito; seu pai é um herói; e sua mãe, a mais maravilhosa mulher em todo o mundo. Mais tarde, porém, com o desenvolvimento de sua razão e compreensão, ela verifica que aqui há sombras também. Ela recebe injustiças, experimenta a dor, e vê os efeitos da morte – tudo evidencia a existência do mal sobre a Terra.


Cada ser humano, seja ele maometano, hindu, cristão, agnóstico ou ateu, sabe que algo está errado no mundo. Existe alguma coisa, um espírito oculto nos homens, que induz a humanidade a cometer os mais terríveis crimes, destruindo assim os lares e derruindo os próprios fundamentos da sociedade. Trata-se de uma inteligência superior à nossa, que constantemente está combatendo a Deus e Sua justiça, e cujo nome, segundo as Escrituras, é diabo ou Satanás.


Faz alguns anos um automóvel andava numa rua muito transitada sem ninguém ao volante. Não obstante, ao chegar a uma esquina, parava em face do sinal vermelho, e prosseguia ao abrir-se o sinal, sem chocar com ninguém e nem com os outros carros. Ninguém pretenderá que o carro andava sozinho, e todos estão de acordo comigo que ele obedecia a um controle remoto. Em outras palavras, existia uma inteligência superior por trás dos bastidores que o impulsionava. Satanás opera da mesma maneira, e embora esteja oculto, pode ser reconhecida sua presença por seus atos.


Conta-se que certo bandoleiro que vivia com seu grupo nas montanhas da Itália era o terror dos habitantes do vale próximo. Em vista dos saques de que eram constantemente vítimas, viviam alerta, o que atrapalhava o desenvolvimento normal das atividades do bandoleiro. Então, para poder saquear os habitantes do vale com maior tranqüilidade, inventou o seguinte estratagema: Mandou que um de seus homens espalhasse por toda parte a notícia do assassinato do bandoleiro. O povo, pensando estar a salvo dos temidos assaltos, descuidou da vigilância, abandonando suas casas em dias de festa, dando assim oportunidade ao bandoleiro para que as saqueasse.


Satanás usou a mesma técnica com o fim de fazer à humanidade cair em suas malhas. Ele inventou a história de que “não existe.” Tanto é assim que muitas pessoas estão absolutamente convencidas de que Satanás não existe, pelo simples fato de jamais o terem visto em pessoa.


Ouvi certo senhor com quem conversei sobre este tema, dizer: “Satanás não existe, pois eu já tenho cinqüenta anos e nunca me encontrei com ele.” Respondi: “Sabe, meu amigo, por que nunca se encontrou com Satanás? Simplesmente porque sempre andou junto dele.”


Quando alguém toma a decisão de viver uma vida virtuosa e cristã, em harmonia com os preceitos da lei divina, não passará um só dia sem que tal pessoa se encontre com o diabo, pois a vida virtuosa constitui uma guerra constante e uma marcha contra o príncipe das trevas.


Satanás é um inimigo sobremodo astuto, cujas manhas variam de acordo com a pessoa que deseja fazer cair em suas milhas. Seu único propósito é afastar a humanidade de Deus, e para consegui-lo serve-se de diferentes ardis. Com alguns emprega a precaução, a outros induz a crer em falsas doutrinas, e ainda a outros torna-os indiferentes para com a religião, pondo-lhes no coração o amor aos prazeres e às ostentações mundanas; divide a igreja em seitas cujo número é quase impossível contar; semeia a dúvida e o desespero. Para enredar suas vítimas, não se detém diante de nada.


Satanás: Ser Real


Na primeira epístola de S. Pedro, capítulo 5 e verso 8, o apóstolo faz a seguinte advertência: “Estejam alertas e vigiem. O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar”.


De acordo com este texto inspirado, Satanás é um ser real, tão real como um leão, com que é comparado. A palavra Satanás é de origem hebraica, e significa adversário. Este vocábulo aparece 19 vezes no Velho Testamento e 35 no Novo. O termo diabo é de origem grega, e significa acusador falso. É encontrado 54 vezes no Novo Testamento. Isto quer dizer que a existência de Satanás, ou diabo, é mencionada 89 vezes no Novo Testamento, além de outros adjetivos mais, como “príncipe deste mundo,” “príncipe das trevas deste século,” “potestade do ar,” etc.


Porém, quem é Satanás? Há quem opine que seja algo abstrato, uma influência desprovida de personalidade algo que poderíamos comparar com a corrente elétrica que se não vê, porém cujos efeitos são sentidos. Nada disto é verdade. Satanás tem personalidade, como a têm Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Não se trata do “diabo vermelho” da mitologia, que foi pintado por Fernando da Cruz no ano de 1620. Neste quadro se vê Satanás em meio do fogo eterno, armado de uma forquilha com que revolve suas vítimas que se estão assando, para que se dourem bem. A personalidade de Satanás é bem diferente; é real e perversa ao máximo, segundo o que lemos em:


S. João 8:44 – “Vocês pertencem ao pai de vocês, o Diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira.”


Esta passagem inspirada nos diz claramente que Satanás tem personalidade, pois para que possa mentir e ser o primeiro homicida, é forçoso que se trate de um ser real e moralmente responsável.


No livro de S. Tiago 2:19, encontramos uma prova mais da personalidade dos demônios, cujo chefe é Satanás: “Você crê que existe um só Deus? Muito bem! Até mesmo os demônios crêem — e tremem!”


Os demônios não constituem uma força impessoal, isto é, uma influência, como alguns pensam, mas são seres reais que têm medo de Deus e que tremem ao Seu augusto nome.


Em II Cor. 11:14, o apóstolo S. Paulo nos dá outra prova da personalidade do inimigo da humanidade: “Isto não é de admirar, pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz.”


Satanás não poderia aparecer na forma de anjo, se não tivesse personalidade inteligente, atributo este só concedido a pessoas. O mesmo apóstolo dos gentios nos dá outra prova, ainda mais concludente, da personalidade de Satanás em:


II Tes. 2:8 e 9 – “então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda. Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira”


Aqui temos várias provas adicionais de que Satanás é um ser real capaz de operar milagres por meio de seres iníquos, e que demonstra seu poder realizando grandes prodígios e fazendo crer ao povo que os mesmos provêm de Deus. Esta e as demais anteriormente consideradas, são passagens que provam a personalidade de Satanás, que é poderosa, viva e real.


Quem Criou a Satanás?


Quem criou este ser extraordinário que é Satanás? De onde vem? Quem o criou? Vamos ver o que o Livro Sagrado revela sobre este assunto. Quando nosso Senhor Jesus esteve na Terra, disse:


(S. Luc. 10:18) “Mas ele lhes disse: Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago.”


Esta declaração do Redentor indica que alguma vez Satanás esteve no Céu e que caiu dali. Vamos ver o que sucedeu com esta personagem no Céu, segundo se encontra registado em:


Apoc. 12:7-9 e 4 -  “Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos.” “A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse”.


Desejo fazer notar que a morada original de Satanás estava no Céu, centro do Universo insondável, porém depois de sua rebelião aberta contra Deus, tanto ele como os anjos que o seguiram, foram lançados na Terra, e Cristo em pessoa os viu cair. É uma utopia procurar expulsar uma influência de algum lugar, já que se trata de coisa imaterial, intangível e impossível de suprimir, a menos que se suprima a própria fonte de onde provém. Mas como Satanás é um ser material, pôde ser expulso e lançado na Terra, como o foi. O Livro Sagrado atesta que Satanás foi expulso da morada do Eterno, porque concebeu ali o pecado segundo lemos em S. João 8:14, passo que comentamos faz alguns momentos.


Alguns estarão perguntando por que sendo Deus o autor da vida, foi criar Satanás. Todas as coisas do Universo, unicamente com exceção de Satanás, vieram à existência pela vontade divina. Deus criou a Lúcifer, o mais inteligente e poderoso de todos os seres criados, que mais se transformou por sua própria determinação e vontade em diabo e Satanás.


Vejamos as provas do Livro Santo:


(Isa. 14:12) - “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações!”


É sem dúvida certo que Satanás está aqui na Terra, debilitando as nações, e como dizem os versos 16 e 17, transtornando reinos, pondo o mundo como deserto e assolando suas cidades. Esta é uma grande verdade que podemos contemplar com nossos próprios olhos. É Satanás que transtorna as nações e arruina o mundo.


Volvamos por um momento à palavra “Lúcifer.” Este vocábulo quer dizer “estrela da manhã.” Em outras palavras, Lúcifer era o anjo principal, como nos afirma o profeta Ezequiel, no capítulo 28:13 e 14:


“Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, foram eles preparados. Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas.”


No Salmo 99, verso 1 temos a explicação da posição que ocupa um querubim: “Reina o SENHOR; tremam os povos. Ele está entronizado acima dos querubins; abale-se a terra.”


Os querubins pertencem à categoria mais elevada de anjos; são os assistentes do trono de Deus. O Criador não fez um Satanás, mas Lúcifer, querubim cobridor, perfeito, como tudo o que saiu de Suas mãos. Como então Lúcifer se transformou em diabo ou Satanás? O profeta Ezequiel nos dá um vislumbre do que sucedeu:


Ezequiel 28:15 – “Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti.”


Notemos estas duas declarações:


(1) “Perfeito eras em todos os teus caminhos, desde o dia em que foste criado.” Deus não cometeu erro algum na criação de Lúcifer; Ele o fez perfeito.


(2) “Até que se achou iniqüidade em ti.” Isto vale dizer que depois da criação de Lúcifer, encontrou-se maldade nele.


Analisemos agora uma das maldade que surgiram em seu coração:


(Versículo 17) - “Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor”


Já dissemos que Lúcifer se corrompeu por causa de sua formosura e sabedoria, e hoje se vale dos mesmos meios para apanhar a humanidade em suas malhas. Engana e corrompe as mulheres com o argumento da formosura, e aos homens, por meio da falsa ciência e aparente sabedoria.


O profeta Isaías, no capítulo 14:13 e14 de seu livro, nos revela que nasceu outra maldade mais no coração de Lúcifer, e que apressou sua queda das mansões celestiais:


“Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.”


Este ser, que foi coberto de tantas honras da parte de Deus, quis fazer-se semelhante a Ele e atribuir-se os atributos do próprio Criador, o único que tem vida inerente.


Certamente vocês perceberam nos versos que apresentamos, que Lúcifer sempre usava o pronome “eu” ou equivalente, o que revela egoísmo, egocentrismo, engrandecimento e suficiência próprios. Quando alguém se torna egocêntrico, pensa que tudo pode sem a ajuda de Deus, e se coloca no plano em que esteve Lúcifer quando se desviou da senda do bem.


Ninguém tem vida por si, nem pode conservá-la a menos que intervenha o Criador, dando-a e sustentando-a. Ninguém poderia ter roupas para se cobrir se Deus não fizesse nascer o algodão e a lã das ovelhas. Satanás, mero ser criado, quis apropriar-se dos atributos que pertencem única e exclusivamente ao Criador.


O Livre Arbítrio


Ora, alguém poderá dizer: Se Deus é perfeito, deve ter criado a Lúcifer também perfeito em todos os sentidos. Como pôde este corromper-se e perder sua primitiva perfeição? Por que Deus não o fez, bem como a todos os seres criados, de tal maneira que não pudessem rebelar-se contra Ele?


Estas são perguntas perfeitamente lógicas, e lhes direi que Deus poderia ter feito isso, mas neste caso o ser humano teria sido apenas um autômato, desprovido de personalidade própria e incapaz de compreender a sabedoria, beleza e perfeição do amor de Deus. O amor puro e espontâneo, para ser perfeito, exige o exercício do livre arbítrio. Por esta razão, e em Seu desejo de criar seres com os quais pudesse manter íntima comunhão, e que fossem capazes de compreender Seu amor por eles, Deus os dotou de livre arbítrio, isto é, conferiu-lhes o inestimável dom de seguir o bem ou o mal segundo quisessem escolher.


Ilustremos este ponto. Suponho que todos apreciam os beijos e as demonstrações de afeto de seus filhos não é certo? Porém suponhamos que Deus os houvesse criado com o instinto de dar beijos sem o livre arbítrio que os movesse a isto. Em tal caso seriam apenas uma espécie de autômatos, ou máquinas de beijar. Ora, que é que nós os pais apreciamos nos beijos de nossos filhos? É o sentir que nascem do mais profundo do coração; que são uma espécie de demonstração voluntária de seu amor por nós. Não é isto? Mas para que possamos encontrar prazer em tais beijos, é necessário que o mesmo não seja forçado, mas dado de maneira espontânea.


Usarei outro exemplo para ilustrar que o fato de Deus haver dotado os seres superiores da maravilhosa faculdade do livre arbítrio, deixou aberta a porta à possibilidade, se bem que necessária, de fazer mau uso deste dom.


Se víssemos um bêbado com os olhos injetados de sangue, as faces avermelhadas e o nariz arroxeado, com vestes desordenadas, não nos ocorrerá perguntar que espécie de mãe terá trazido ao mundo um ser semelhante, não é certo? Sim, pois sabemos que por mais baixo que haja podido cair um ser humano, ao nascer era uma criatura formosa e inocente. Sua mãe o criou para que fosse a alegria de sua vida; não o trouxe ao mundo para que se convertesse num bêbado inveterado. Porém à medida que esse menino foi crescendo, e fazendo mau uso do livre arbítrio com que Deus o dotou a fim de capacitá-lo a compreender e apreciar a bondade de sua mãe, rebelou-se contra os conselhos e ensinamentos desta, convertendo-se na antítese do que ela queria que fosse. A mãe não o converteu num ébrio. Ao contrário, fez tudo que estava em ser poder para impedir que o fosse. Mas o filho se fez alcoólatra deliberadamente, e portanto não se pode culpar a mãe pela queda do filho.


Da mesma maneira não podemos culpar a Deus por haver criado os seres superiores do Universo com o livre arbítrio, quando estes o usam com fim alheio ao propósito que tinha o Criador, que era a felicidade de todos os Seus filhos.


Para melhor esclarecer este ponto, relatarei o que sucedeu ao famoso pintor Leonardo da Vinci. Estava o artista pintando o seu famoso quadro “A Santa Ceia,” e por vários dias procurou alguém que pudesse posar para o rosto de Cristo. Finalmente numa catedral encontrou um jovem que fazia parte do coro, cujo rosto tinha uma expressão como a que tanto procurava. Chamava-se o jovem Pietro Bandinelli.


Depois de terminar o rosto de Cristo e de vários dos discípulos, o artista procurou encontrar alguém que servisse como modelo para o rosto de Judas Iscariotes. Durante vinte anos procurou em vão uma pessoa cuja expressão facial fosse a de um traidor e avaro, até que certo dia, ao caminhar pela rua, um homem lhe chamou fortemente a atenção. Havia em seu rosto tal expressão de astúcia, traição, falsidade, engano e desonra, como nunca antes havia visto em qualquer ser humano. Parecia Judas Iscariotes em pessoa. Para cúmulo, estava mal vestido e visivelmente sob a ação do álcool.


Da Vinci o convidou para que lhe servisse de modelo para rosto de Judas. Depois de vários dias de trabalho, o rosto de Judas podia ser visto na tela. Ao lhe pagar, o artista perguntou como se chamava, e o vagabundo respondeu: “Chamo-me Pietro Bandinelli. Faz vinte anos lhe servi de modelo para o rosto de Jesus.”


Isto, meus queridos ouvintes, ilustra admiravelmente o que pode fazer o mau uso do livre arbítrio. Quando Pietro Bandinelli era jovem, levava uma vida pura e em conseqüência, havia em seu rosto uma expressão bondosa, semelhante ao rosto de Cristo. Quando, porém, anos mais tarde, se entregou deliberadamente a uma vida de desregramento e pecado, a expressão de seu rosto mudou a tal ponto que só serviu para modelar um ladrão e traidor. Foi o mau uso do livre arbítrio o que operou esta mudança na expressão do rosto de Pietro Bandinelli.


Alguém poderá perguntar-se que razões terá tido Lúcifer para transformar-se de querubim cobridor em Satanás. Não há razão alguma que justifique o pecado que é mau uso do livre arbítrio. Pode haver uma desculpa para o pecado, mas nenhuma razão ou justificativa. Se alguém pudesse encontrar uma razão que explicasse a rebelião de Satanás contra Deus, seu ato deixaria de ser pecaminoso, e a culpa recairia sobre o Criador. Ninguém poderá descobrir e menos ainda compreender jamais a razão do mau uso do livre arbítrio.


Há no mundo muitas coisas que não compreendemos, de cuja existência não podemos contudo duvidar. Tomemos, por exemplo, o caso da eletricidade. Sabemos como produzi-la e até armazená-la, porém não podemos vê-la, apesar de termos evidências de sua existência. Por outro lado, aqui está o meu relógio. Em seu interior há uma corda que vibra e faz funcionar uma quantidade de engrenagens que marcam os segundos, os minutos e as horas. Pode alguém dizer-me a razão por que a corda vibra e faz funcionar o delicado mecanismo do relógio? Até hoje ninguém pôde dizer a razão disto. Sabemos que a corda vibra, porém não sabemos por que o faz. Assim sucede também com o mau uso do livre arbítrio. A rebelião não tem justificativa, porém podemos ver suas conseqüências a cada passo.


Deus continua concedendo o livre arbítrio até o dia de hoje, respeitando assim a vontade do homem que criou. Ele não nos obriga a uma obediência cega, mas Lhe agrada que O reconheçamos como Pai amante que só deseja o bem de Seus filhos. A prova desta afirmação se encontra em:


Jer. 21:8 – “Assim diz o SENHOR: Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte.”


Por que Não foi Destruído Satanás quando se Rebelou Contra Deus?


Para que possamos compreender porque Deus não destruiu a Satanás quando o expulsou do Céu, devemos transportar-nos em imaginação ao momento em que Lúcifer se rebelou contra o Criador, exigindo para si os atributos que só pertencem a Cristo, o seu Criador.


Todos os seres celestiais gozavam de livre arbítrio e eram perfeitamente felizes no serviço do Senhor. Eles O adoravam e Lhe tributavam honra e reconhecimento por Sua bondade, e nunca lhes ocorrera que poderiam fazer mau uso daquela maravilhosa faculdade que é o livre arbítrio. As hostes angelicais haviam vivido pelos séculos sem fim em perfeita harmonia com o Criador e encontravam gozo em fazer Sua vontade. Não tinham idéia do que era pecado e tampouco sabiam o que era uma mentira.


Imaginemos por um momento esse ambiente de felicidade e pureza no qual Lúcifer de repente começou a proferir calúnias contra o Filho de Deus, tão só porque desejava usurpar Seu lugar no conselho da Trindade. Ele havia sido sempre honrado e respeitado pelos milhões que compunham as hostes angélicas, e todos os moradores do Céu consideravam-no fiel e verdadeiro. De repente, e para surpresa de todo o Universo, começou a acusar a Deus de tirano e ditador, que lhes negava a liberdade de ação a que todos tinham perfeito direito.


Ademais, Lúcifer declarou que Deus destruiria imediatamente a todo aquele que contrariasse Suas exigências. Como os anjos ignorassem o que fosse uma rebelião e uma mentira, milhões deles creram nas acusações de Lúcifer e se puseram do seu lado. Deus e Seu Filho lhes explicaram que um ser criado não poderia converter-se em Criador e fazer parte da Trindade, e procuraram persuadir bondosamente a Lúcifer a que voltasse de seus maus caminhos, pois o amavam. Porém, seu coração já estava tão endurecido pelo mau uso do livre arbítrio, que não conseguiram. Em sua rebelião ele se tornou cada vez mais audacioso, até que Jesus, esgotados todos os recursos de reconciliação, teve que pedir aos anjos partidários de Lúcifer que se pusessem abertamente do lado do seu chefe.


Segundo Apoc. 12:4, que consideramos no início de nossa palestra, uma terça parte das hostes angélicas se declarou partidária do inimigo de Deus. Assim teve início uma luta no Céu, e que foi crescendo até que chegou a um ponto em que Miguel (Cristo) e Seus anjos tiveram que expulsar aos rebeldes para preservação da paz e da harmonia nas cortes celestes. Os anjos que haviam permanecido fiéis ao Criador, sentiram-se penalizados pelo acontecido, e como é lógico não o podiam esquecer. Em suas mentes se agitava a pergunta: Quem terá finalmente razão ?


Se Deus houveste destruído a Satanás naquela mesma ocasião, e tinha poder para fazê-lo, os anjos fiéis ficariam em dúvida por toda a eternidade quanto à justiça e o amor de Deus, e continuariam a adorá-Lo só pelo temor de correr a mesma sorte se não obedecessem, e assim a felicidade do Céu teria se convertido em desdita e incompreensão. Na luta com Satanás, Deus não podia usar as armas daquele, ou seja a mentira, o ódio, a calúnia e a confusão. Deus é amor e perfeito sempre em todos os Seus atos, e só opera mediante os atributos dos valores permanentes da justiça, do amor e da verdade. Por esta razão o conselho da Divindade decidiu não proceder contra Satanás até que todo o Universo estivesse completamente convencido, ao observar a luta entre Cristo e ele, da inocência de Cristo e da incoercível maldade de Satanás.


Ilustrarei este pensamento: Nestes tempos de luta entre os patrões e os sindicatos de operários, os empregadores devem proceder com muita cautela, sobretudo quando se trata de despedir alguém do emprego. Suponhamos que o dono de uma importante casa comercial descubra que um de seus empregados lhe rouba semanalmente certa mercadoria que em seguida vende em proveito próprio. Se o patrão despedir o empregado infiel sem nenhuma consideração e sem dar oportunidade a que outros também possam observar sua má conduta, o mais provável é que os outros empregados da casa se declarem em greve, a fim de conseguir a reabilitação do empregado “inocente e falsamente acusado.”


Que faz, pois, o patrão inteligente numa situação como esta? Ao se dar conta de que é objeto de roubo por parte de algum de seus empregados, chama a dois ou três dos demais empregados para que vejam com os próprios olhos o procedimento do empregado infiel. Permite que este continue roubando por algum tempo mais, e quando tem testemunhas de sua má conduta, o despede sem lhe dar indenização alguma e com o beneplácito dos demais empregados. Desta maneira o patrão não terá que temer o desagrado dos empregados, mas terá a solidariedade de todos eles.


Isto é o que a Divindade também teve que fazer. Teve que deixar passar o tempo até que todo o Universo estivesse em condições de dar o seu veredito contra Satanás.


O Mundo – Laboratório do Universo


Quando Satanás e sua hoste de simpatizantes foram expulsos do Céu, procuraram “firmar os pés” em outra parte do Universo, a fim de dominá-la e arrebatá-la ao governo de Deus. Desgraçadamente foi nosso planeta o único que se deixou seduzir por eles.


Pelo que podemos inferir de certos passos bíblicos, parece que a rebelião de Lúcifer teve lugar na época da criação do mundo, e não seria nada estranho que sua atitude tenha-se devido, além de outras coisas, ao fato de não haver sido consultado sobre a criação de nosso planeta. Deus havia posto Adão e Eva como senhores do mundo e Satanás procurou convencê-los de que Deus era injusto, que tinha exigências desnecessárias, e assim os induziu a desobedecer ao Criador. Com este golpe astuto Satanás se constitui em príncipe deste mundo, e desde então todo o Universo está contemplando o conflito que se desenrola neste planeta entre Cristo e Satanás. É a luta entre o bem e o mal e tem a finalidade de demonstrar ante o Universo todo qual dos dois tinha razão.


Em outras palavras, nosso planeta, como o expressa S. Paulo em I Cor. 4:9, se converteu em “espetáculo para o mundo, os anjos e os homens.” Quando Jesus Cristo veio a este mundo há 2.000 anos, para redimi-lo com o Seu sacrifício, sabia que nem todos os habitantes do Universo estavam ainda convencidos de Sua inocência em Sua luta já milenária contra Satanás, porque Ele mesmo o disse, segundo se encontra em:


S. João 12:32 e 33 – “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo. Isto dizia, significando de que gênero de morte estava para morrer.”


S. Paulo, ao escrever no primeiro século de nossa era aos Colossenses sobre o significado da morte de Cristo na cruz, fez a seguinte declaração:


(Col. 1:20) - “E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus.”


Este texto divinamente inspirado demonstra que quando as hostes do Universo viram como Satanás e seus anjos instigaram as autoridades e o povo para que crucificassem a Cristo, convenceram-se de que o tirano, o injusto e malvado que mata não era este, mas Satanás, o acusador.


A destruição de Satanás e seus seguidores será levada a cabo, como o temos visto ao considerar outra profecia, por Cristo mesmo. Não será isto um ato de vingança, mas uma demonstração de misericórdia para com Seus fiéis seguidores. Será um ato de justiça para com os santos, com o propósito de levar a paz e a felicidade ao Universo.


Por que Satanás Levou o Homem a Rebelar-se Contra Deus?


Muitas pessoas se perguntam por que se deleita Satanás em torturar os seres humanos, Há uma razão que o move a operar com tanta astúcia a fim de induzir os homens a pecar e rebelar-se contra a ordem divina: sabe que é um inimigo vencido; sabe que Deus é mais poderoso do que ele.


Depois de haver sido expulso do Céu, Satanás não pôde fazer nada para vingar-se da Divindade. A única oportunidade que se apresentou para que infligisse uma ferida direta, consistiu em instigar os homens a que torturassem Jesus e O cravassem no madeiro por ocasião do Seu primeiro advento. Mas não pôde reter a Cristo na tumba porque Jesus era Filho de Deus e tinha domínio sobre a morte. Portanto, a única forma em que Satanás pode causar tristeza a nosso Pai celestial e a Cristo, nosso Salvador, é fazer sofrer Seus filhos. Ilustrarei isto com um relato.


Faz alguns anos, na parte sul dos Estados Unidos, muitos dos montanheses conservavam rancores. Suponhamos que a família de um ferreiro houvesse declarado guerra de morte contra outra família que vivia próximo. O ferreiro era um homem dos mais fortes que havia em toda a região, ao passo que o chefe da outra família era um homem muito fraco de físico. Estivera enfermo durante vários anos, e não podia sequer fazer seu trabalho. Num combate físico este homenzinho não teria tido a menor oportunidade de vencer o bem dotado ferreiro; assim procurou idear um plano que lhe permitisse suplantar o mais forte.


Uma noite, quando o homenzinho ia caminhando pela rua, perto da casa do ferreiro, viu uma menina que se dirigia para ele. Quando ela se aproximou, ele viu que era uma filha do ferreiro. Suja mente forjou um terrível plano que imediatamente executou. Apanhou a meninazinha, quando passou a seu lado, e a feriu dos pés à cabeça. Lançou a seguir ao mato que havia ao lado do caminho, deixando-a morrer ali, e fugiu do lugar. Ao final do dia de trabalho, o ferreiro se encaminhou para sua casa. Ao aproximar-se do lugar onde se dera o crime, ouviu gemidos. Dirigiu-se ao lugar, e encontrou sua filhinha ensangüentada e quase morta. Tomou-a nos braços e lhe perguntou o que havia acontecido. Tudo que ela pôde dizer foi o nome do homem que a ferira, e morreu nos braços do pai. O ferreiro sofreu a agonia com sua filhinha. O ato praticado por seu inimigo era o pior que poderia ter feito.


Assim opera também Satanás. Desde a ascensão de Jesus ao Céu, não Lhe pôde vingar-se dEle diretamente. Por isto, concentra agora seus esforços na pessoa de Seus escolhidos. Sabe que o amor do Criador por Seus filhos é ainda maior, mais nobre e mais puro que o da própria mãe pelos seus queridos. Sabe também que cada vez que damos ouvidos a suas insinuações para quebrar a lei de Deus, fazemos sofrer o grande coração de Jesus. Satanás sabe que está perdido e que em breve será destruído, e por isso quer arrastar consigo o maior número possível de seres humanos, pois a miséria busca companhia.


Conclusão


Meus queridos amigos, não cedamos à tentação. Não nos esqueçamos que ao fazê-lo, além de acarretar tristeza sobre nós mesmos, com cada rebelião fazemos sofrer o coração do amante Jesus.


S. Paulo escreve: (I Cor. 15:57) “Mas agradeçamos a Deus, que nos dá a vitória por meio do nosso Senhor Jesus Cristo!”


Apegando-nos a Sua promessa e pedindo Sua ajuda, poderemos ser vencedores. Mas não nos esqueçamos de que Satanás é muito astuto. Ele não diz: “Bom dia, senhora. Sou Satanás e venho para fazê-la cair em pecado durante o dia de hoje.” Tampouco diz: “Boa noite, senhor. Sou Satanás, e venho para fazê-lo cair em imoralidade e injustiça.” Não! Satanás é muito inteligente. É o comerciante por excelência. Cria o desejo e logo supre a mercadoria. Devemos portanto cuidar muito para não cair em suas astúcias.


Somos seres livres e moralmente responsáveis. Deus nos dá a oportunidade de escolher entre o bem e o mal mediante o exercício do livre arbítrio. Nos criou segundo Sua divina semelhança, o que nos permite pensar e agir livremente e também nos faz responsáveis por nossos atos. Não nos dotou do livre arbítrio para que dele fizéssemos mau uso. E embora o mundo se tenha rebelado, ainda existe o livre arbítrio. Lemos em:


Deut. 30:19 – “Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência”


Deus não quer forçar nossa vontade. Deixa a escolha a nosso critério. Escolhamos, pois, ser livres: livres do pecado e da injustiça que só nos traz dor, remorso e morte eterna!


O relato a seguir ilustrará a bênção da liberdade das conseqüências do pecado, que é a transgressão dos Dez Mandamentos da lei de Deus.


Certo dia um homem caminhava pelos arredores de Boston, quando se encontrou com um menino que trazia uma gaiola cheia de toda espécie de pássaros da região. Perguntou-lhe :


– Menino, onde você buscou tantos pássaros?
– Eu os apanhei. – O que você vai fazer com eles?
– Vou brincar com eles.
– E depois de você se cansar de brincar com eles, que vai fazer?
– Dá-los ao gato para que os coma.
– Oh – disse o cavalheiro – gostaria de comprar-lhe os pássaros.
– Senhor, para que os quer? Não cantam. Não servem para nada.


Os passarinhos estavam quietinhos na gaiola. Não moviam sequer uma pena. Só esperavam o martírio.


– Quero comprá-los assim mesmo – disse o homem. Quanto você quer por eles?
– Dê-me dez dólares pelos pássaros e a gaiola.


O homem deu o dinheiro, tomou a gaiola e foi embora. O menino, curioso, seguia-o para ver o que ia fazer com os pássaros. O cavalheiro chegou a um determinado lugar e abriu a porta da gaiola Nem um pássaro se moveu. Não perceberam que estavam livres. Com cuidado bateu nos lados da gaiola, e os pássaros saíram um a um e se puseram a voar. O protagonista deste relato, ao comentar o fato mais tarde, disse: “Deu-me grande prazer ver voar um pássaro após outro para a liberdade. Parecia que com o bater das asas, diziam: ‘Livres! Estamos Livres da morte!’”


Amigos, Satanás nos tem engaiolado; somos prisioneiros na gaiola do pecado. Faz 2.000 anos, Cristo deixou o Céu e veio à Terra para abrir a porta da gaiola do pecado. Veio dar liberdade aos que estavam presos. A porta está aberta hoje. Por que não fugir do pecado e ser livres com Cristo? Por que permanecermos na gaiola do pecado se Cristo abriu a porta? Respondamos ao chamado de Jesus. Usemos nosso livre arbítrio para o bem e não para o mal. Apartemo-nos de todo pecado, e sejamos vencedores pela fé em nosso amado Mestre.


Pr. Walter Schubert
Via Sétimo Dia

Refeições em conjunto melhoram saúde da família

Em um novo estudo publicado no periódico Social Policy Report, Barbara Fiese, pesquisadora da Universidade do Illinois, sugere que o incentivo às refeições em família deveria ser visto como algo positivo para a saúde. “Há poucas coisas que os pais podem fazer pela família, que sejam tão positivas para a saúde, como disponibilizar 20 minutos diários, algumas vezes durante a semana, para juntar todos os membros da família ao redor da mesa para fazer uma refeição”, diz Fiese. 


Alguns benefícios indicados pela pesquisadora são o fato que, de acordo com as pesquisas realizadas pelo Family Resiliency Center, crianças que fazem as refeições acompanhados da família desenvolvem um maior vocabulário (pois têm a oportunidade de conversar com pessoas de outras idades e próximas), têm menos propensão à obesidade e transtornos alimentares, desenvolvem menos transtornos de comportamento e, em média, consomem mais frutas e vegetais que outras crianças.


Além disso, os pais também poderiam ter mais controle sobre os horários das refeições e limitar atividades paralelas à alimentação. “Outras pesquisas mostram que essa simultaneidade de atividades durante as refeições leva as pessoas, por diversos fatores, incluindo ansiedade, a consumir comidas ricas em açúcar e gordura ao invés de optar por comidas mais saudáveis. Fazer refeições em conjunto com a família vai além de compartilhar comida. Pode ajudar as pessoas a relaxar, se comunicar e se conhecer melhor, diminuindo os conflitos”, diz a pesquisadora, que também pesquisa a importância das rotinas familiares para promoção do bem-estar.


“As pessoas se esforçaram e aprenderam que usar cinto de segurança ou capacete é importante para a proteção. Por que não pensar nas refeições em família como uma forma de melhorar a saúde de todos os membros da casa?”, questiona Fiese.


(Society for Research in Child Development)

Os caçadores da verdade

No passado alguns homens tinham no coração um profundo desejo de conhecer os mistérios da Bíblia. Dentre esses homens podemos citar:
*Guilherme Miller (1782-1849)
*Josué Vaughan Himes (1805-1895)
*Josias Litch (1809-1886)
*Carlos Fitch (1805-1844)
Foram corajosos, que não temeram chamar o pecado pelo nome e enfrentaram grandes e terríveis desafios.


O Investigador – Guilherme Miller
Quando Guilherme mal tinha quatro anos, seus pais mudaram-se para um sítio de 10 alqueires, “um sertão quase sem habitantes”, em Low Hampton, nos Estados Unidos.


A hipoteca anual era paga com 20 alqueires de trigo. Apenas umas seis casas existiam no município. Nesse ambiente, onde animais selváticos vagavam, arvores eram derrubadas para construir cabanas, o terreno era limpo e os Miller viviam como sitiantes.


Era uma vida rústica, e mesmo o jovem Guilherme tinha que ajudar na roça. A educação era limitada a três meses no inverno quando a colheita tinha sido feita. Miller freqüentou a escola dos 9 aos 14 anos.


Durante os longos meses de inverno, sua mãe o ensinou a ler. Tornou-se um leitor ávido, sedento de conhecimento. Mas os únicos materiais à sua disposição eram a Bíblia, o hinário e o livro de oração. Logo saiu da escola, mas continuou a aprender sozinho.


Vela era artigo precioso e assim Guilherme descobriu que nós de pinho faziam boa luz para a leitura. Certa noite, quando lia já tarde, seu pai acordou, viu a luz oscilante, e pensou que a casa se incendiara. Mas quando reconheceu que Guilherme estava lendo, mandou-o para a cama imediatamente. O ardente leitor reconheceu a vizinhança como boa fonte de material de leitura.


Algumas pessoas lhe emprestavam livros, outras lhes deram livros de presente. Sua juventude era típica da maior parte dos rapazes de então. Porém ele almejava algo melhor para a sua vida. Casou-se em 1803 com Lucy Smith. Seguindo o modismo da época, aderiu à maçonaria, chegando até o seu alto grau.


Lutou na guerra de 1812 contra os ingleses, e na batalha de Plattsburgh viu os norte americanos esmagarem um número muito superior de ingleses – um fato que ocasionou a reviravolta em sua vida. Ao final da guerra, ele retornou para o seu lar. Esse retorno foi marcado por um senso de reflexão sobre as questões espirituais.


Em 1816 converteu-se e começou a estudar intensivamente a Bíblia. Comparando versículo com versículo, chegou a conclusão de as Escrituras apontavam para seus dias o último período da história terrestre.


Em Daniel 8:14, ele leu:”Até 2.300 tardes e manhãs, e o santuário será purificado”. Sua compreensão foi de que Cristo voltaria a fim de purificar a terra do pecado.


Em agosto de 1831, fez um pacto com Deus no qual ele se comprometia em pregar sobre a vinda de Cristo caso fosse convidado. No mesmo dia, o convite surgiu para falar sobre o segundo advento em Dresden.

Em 1883, foi-lhe concedida pelos batistas a licença de pregar e, no final de 1834, ele estava dedicando todo o seu tempo para a pregação. De outubro de 1834 até junho de 1839, Miller registrou 800 palestras em seu caderno de anotações.
Outras pessoas concordavam com as idéias de Miller. Surgiu então o movimento Milerita.


O Programador – Josué V. Himes


Josué Himes foi um grande promotor e organizador do milerismo. Em 1840, ele lançou a revista sinais dos tempos sem patrocínio nenhum e sem ainda ter nenhum assinante, com apenas um dólar de capital.


Seu trabalho foi realizado inteiramente pela fé. Além disso, ele também publicou uma segunda e uma terceira edição dos Sermões de Miller, diagramas, folhetos, livros, tratados, hinários, páginas avulsas e boletins com as mensagens adventistas.

Na cidade de Nova Iorque, Himes lançou uma revista diária, o clamor da meia-noite, em 1842, em conexão com uma grande série evangelística. Dez mil cópias foram impressas diariamente por várias semanas e distribuídas por garotos.


Foi sua tarefa de organizar a primeira “Associação Geral dos Cristãos que Esperam o Advento para outubro de 1840”. Com um temperamento empreendedor, Himes liderou a abertura das reuniões campais e providenciou uma tenda gigante, grande o suficiente para acomodar quatro mil assentos, para ser usada nas cidades onde não havia Igrejas ou salas para os sermões mileritas.


O Escritor – Josias Litch

Josias Litch (1809-1886) era ministro metodista e aceitou os ensinos de Miller em 1838. Ele escreveu um resumo de 48 páginas dos mesmos intitulado O Clamor da Meia-Noite ou uma revisão dos Sermões de Miller. No mesmo ano escreveu um livro de 200 páginas: A Probabilidade da vinda de Cristo Aproximadamente em 1843 A.D.


Em 1841, ele tornou-se um “agente geral” em tempo integral do comitê Milerita de publicações. Também foi um dos editores da Sinais dos Tempos e de outra publicação milerita em Filadélfia, Trombeta de Alarme, ele viajava exaustivamente e pregava sobre as profecias com grande efeito.


Pregador – Carlos Fitch

Carlos Fitch era um conceituado ministro congregacionalista. Aceitou os ensinos de Miller e, através de Josias Litch, aceitou a fé do adventismo. Desde então, tornou-se um dos mais corajosos e bem-sucedidos líderes mileristas.


Juntamente com Apollos Hale, outro ministro ligado ao movimento, criou o “diagrama profético de 1843”, grandemente usado, pintado em tecido.


Ele começou a editar um jornal semanal chamado Segundo Advento de Cristo, onde foi publicado seu sermão sobre o poderoso anjo que bradava: “Caiu, caiu a grande Babilônia”, e que foi seguido pela voz: “Sai dela povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados, e para não praticardes dos seus flagelos” (Ap 18:1-5). No sermão, ele dizia que o termo “Babilônia” se referia ao anticristo, ou seja, todas as organizações católicas e protestantes que se opunham à verdade sobre a vinda de Jesus.


Esperar até quando?


Como já vimos, Guilherme Miller e seus companheiros esperavam que Jesus voltasse naqueles dias. Eles estabeleceram entre 21 de março de 1843 e 21 de março de 1844, só que Jesus não retornou.


Você imagina como eles se sentiram? Isso fez com que voltassem novos questionamentos novos estudos tentando achar onde haviam errado.


Durante esse período, uma nova compreensão alimentou a esperança dos crentes no segundo advento. Em agosto de 1844, numa reunião em Exeter, o ministro Samuel S. Snow apresentou seus estudos que apontavam para o cumprimento da profecia no dia de Expiação. Este dia segundo cálculos feitos tendo como base o calendário dos judeus caraítas, se daria em 22 de outubro de 1844.


A princípio, eles hesitaram em fixar com tamanha precisão a vinda de Cristo, mas o entusiasmo que se seguiu após essa conclusão os levou a abraçar a mensagem. Então deram tudo de si em um último esforço para advertir o mundo de seu juízo iminente. Sabe o que eles decidiram fazer? Deixaram as colheitas por fazer, fecharam lojas e demitiram-se do emprego. Afinal nada disso teria mais valor porque Jesus estava voltando.


O Grande Desapontamento


Uma data foi fixada de acordo com a profecia: 22 de outubro de 1844. Nesse dia, dez mil crentes esperaram, esperaram… O dia findou e nada aconteceu, desânimos decepção e dor tomaram conta dos mileritas.


O que aconteceria após?
Um grupo retornou as suas igrejas de origem e abandonou a crença do segundo advento de Cristo. Outro grupo abandonou a fé cristã. Um terceiro grupo continuou crendo na mensagem milerita. Este último grupo subdividiu-se em três grupos:
Os que acreditavam que o retorno de Cristo era um caso certo, porém a data estava errada.
Os que criam que Cristo viera em 22/10/1844, mas de forma espiritual.
Aqueles que acreditavam que o erro não estava na data e sim no evento.


Dos três grupos, o último era o menor deles, porém foi através dele que a Igreja Adventista do Sétimo Dia se originou.
Adventistas 7

Sexo na Menstruação -Sem Tabus



domingo, 23 de outubro de 2011

Teses Capciosas Sobre o Sábado



Refutação de teses que tentam provar a invalidez da guarda do Sábado.


São absurdos destinados a demolir o quarto mandamento da lei de Deus. O criador dessas teses, defende a abolição sumária dos Dez Mandamentos, é estranho que venha ele agora argumentar que se deve guardar um dia em sete, por ser isto a parte moral daquele preceito! Perguntaríamos: por que argumentar em torno de um mandamento abolido? Pasme o leitor em face de tão grosseiro ilogismo!


A primeira subdivisão contém nada menos que quatro teses anti-sabáticas, revelando um desconhecimento básico da nossa doutrina. Ei-las:


1ª. Que ensinamos não se salvar quem não guarda o sábado, e que todos os observadores do domingo têm o sinal da besta;


2ª. Que o sábado é um mandamento de dupla natureza: uma cerimonial, que é a fixação de um dia certo de repouso; outra moral, que é a guarda de um dia em sete;


3ª. Que a santificação do sábado é idêntica à santificação das festas judaicas capituladas em Lev. 23;


4ª. Que não podemos provar que o sábado não se tenha perdido antes do dilúvio, no Egito, no período anárquico dos juízes, no cativeiro babilônico ou em algum outro tempo.


Vamos reduzir a pó estas objeções.


A Bíblia não diz – nem nós dizemos – que somos salvos pela guarda do sábado, como também pela obediência ao pai ou mãe, ou abstendo-nos de matar, roubar, adulterar, mentir, enfim, pela observância de qualquer dos mandamentos de Deus. Nenhum cristão, por mais inculto que seja, jamais admitiria um absurda deste.


Salvação é em Cristo, e somente em Cristo. Por Ele somos salvos, porém eis a questão: somos salvos para pecar e transgredir, ou somos salvos para a justiça? Sem dúvida, somos salvos “para que a justiça de Deus se cumpra em nós”, somos salvos para a obediência, para uma vida correta, santificada. Somos salvos para fazer a vontade de Deus, somos salvos para as obras, que Deus preparou para que andássemos nelas. Por isso, a evidência da salvação é a guarda de todos os mandamentos. Sem omissão de um sequer. (S. Tia. 2:10.)


Jamais ensinamos que somente nós nos salvamos ou que pessoas sinceras que jamais tiveram conhecimento do sábado venham a perecer. Pesquise o acusador a nossa literatura, e certifique-se se este é o nosso ensino ou a nossa crença. A Escritura diz que Deus não leva em conta os tempos da ignorância de Sua doutrina verdadeira. Atos 17:30.


O oponente proclamou, alto e bom som, que a Sra. White é a papisa dos adventistas do sétimo dia – a sua mais alta expressão doutrinária. Então o autor tem que admitir também que o que ela realmente disse representa a nossa verdadeira crença. Pois bem, assim se expressa ela em relação aos que não tiveram conhecimento da lei divina:


“Há, entre os gentios, almas que servem a Deus ignorantemente, a quem a luz nunca foi levada por instrumentos humanos; todavia não perecerão. Conquanto ignorantes da lei escrita de Deus, ouviram Sua voz a falar-lhes por meio da Natureza, e fizeram aquilo que a lei requeria. Suas obras testificam que o Espírito Santo lhes tocou o coração, e são reconhecidos como filhos de Deus.” (1)


Basta isso para demonstrar a ignorância do autor em relação ao que cremos.


Agora, o outro aspecto da tese: a marca da apostasia. O sinal da besta – em torno do qual tanto alarde fazem os nossas oponentes – é um evento profético que se dará no futuro, segundo se depreende dos ensinos da Palavra de Deus.


Citemos ainda as palavras da Sra. White, que os opositores proclamam ser a nossa insuperável profetisa:


“Os cristãos das gerações passadas observaram o domingo, supondo que em assim fazendo estavam a guardar o sábado bíblico; e hoje existem verdadeiros cristãos em todas as igrejas, não excetuando a comunhão católica romana, que crêem sinceramente ser o domingo o dia de repouso divinamente instituído. Deus aceita a sinceridade de propósito de tais pessoas e sua integridade. Quando, porém, a observância do domingo for imposta por lei, e o mundo for esclarecido relativamente à obrigação do verdadeiro sábado, quem então transgredir o mandamento de Deus para obedecer a um preceito que não tem maior autoridade que a de Roma, honrará desta maneira ao papado mais do que a Deus. Prestará homenagem a Roma, e ao poder que impõe a instituição que Roma ordenou. Adorará a besta e a sua imagem. Ao rejeitarem os homens a instituição que Deus declarou ser o sinal de Sua autoridade, e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu como sinal de sua supremacia, aceitarão, de fato, o sinal de fidelidade para com Roma – ‘o sinal da besta’. E somente depois que esta situação esteja assim plenamente exposta perante o povo, e este seja levado a optar entre os mandamentos de Deus e os dos homens, é que, então, aqueles que continuam a transgredir hão de receber ‘o sinal da besta’.” (2) (Grifos nossos).


Se isto não bastar, citemos outro trecho da mesma escritora:


“Ninguém recebeu até agora o sinal da besta. Ainda não chegou o tempo de prova. Há cristãos verdadeiros em todas as igrejas, inclusive na comunidade católico-romana. Ninguém é condenado sem que haja recebido iluminação nem se compenetrado da obrigatoriedade do quarto mandamento. Mas quando for expedido o decreto que impõe o falso sábado, e o alto clamor do terceiro anjo advertir os homens contra a adoração da besta e de sua imagem, será traçada com clareza a linha divisória entre o falso e o verdadeiro. Então os que ainda persistirem na transgressão RECEBERÃO o sinal da besta.” (3)


Diz o autor que os adventistas do sétimo dia têm um outro escritor muito acatado, cujas obras estão sendo traduzidas para o português, o Sr. Urias Smith. Pois bem. São da lavra desse “escritor muito acatado” as seguintes palavras:


“Dir-se-á ainda: Então todos os observadores do domingo têm o sinal da besta? Então todos os justos do passado, que guardaram esse dia, têm o sinal da besta? Então Lutero, Whitefield, os Wesley e todos os que fizeram uma notável obra de reforma, tinham o sinal da besta? Então todas as bênçãos que foram derramadas sabre as igrejas reformadas, o foram sobre pessoas que tinham o sinal da besta? E todos os cristãos que hoje guardam o domingo como sendo o sábado, têm o sinal da besta? RESPONDEMOS: Não. E lamentamos dizer que pretensos ensinadores religiosos, posto que muitas vezes corrigidos, persistem em nos representar mal neste ponto.


Nunca defendemos isso; nunca o ensinamos.


Nossas Premissas não levam a tais conclusões. Prestai atenção: o sinal e adoração da besta são impostas pela besta de duas pontas. A recepção do sinal da besta é um ato específico que a besta de duas pontas há de levar a fazer. A terceira mensagem de Apoc. 14 é uma advertência misericordiosamente enviada com antecedência a fim de preparar o povo para o perigo vindouro.


Não pode, portanto, haver adoração da besta, nem recepção do seu sinal – tal como a profecia indica – até que seja imposta pela besta de duas pontas. Vimos que a intenção era essencial na mudança que o papado fez na lei de Deus, para constituí-la o sinal daquele poder. Assim a intenção é necessária na adoção daquela mudança, da parte de cada indivíduo, para a recepção daquele sinal. Noutras palavras, uma pessoa tem de adotar a mudança, sabendo que ela é uma obra da besta, recebendo-a sob a autoridade daquele poder, em oposição à ordem de Deus.


“Que sucede com os homens citados, que guardaram o domingo no passado e a maioria dos que o guardam hoje? Guardam-no como uma instituição do papado? Não. Chegou o tempo de decidirem entre o sábado do Senhor e o outro? – Não. Por que motivo o guardaram e o guardam ainda? Supõem que estão a guardar um mandamento de Deus! Seu procedimento é atribuível a um erro inconscientemente recebido da igreja de Roma, e não a um ato de adoração prestada a ela.” (4)


Aí estão as nossas mais legítimas expressões doutrinárias, respondendo às infundadas acusações formuladas pelo autor. Pessoas indicadas por ele mesmo coma tendo peso de autoridade em nossas doutrinas.


O que nos condena não é o que praticamos na ignorância, mas o que persistimos em fazer depois que tivemos o conhecimento da lei de Deus. Diz a Bíblia: “Aquele pois que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.” S. Tia. 4:17


“… e qualquer que violar um destes mais pequenos mandamentos e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus…” S. Mat. 5:19.


Deus enviou o movimento adventista ao mundo, não para condenar os homens, mas para pregar a verdade. O juízo a Deus pertence. Ele saberá os que terão o sinal da besta. Somente Deus sabe.


À vista de tudo o que expusemos, não é correta a afirmação de que sustentamos tenazmente que uma pessoa não se salva se não guardar o sábado, dele não tendo conhecimento. Ensinamos que quem é salvo, prova-o pela obediência aos mandamentos de Deus. Aquele que é redimido pela graça de Cristo, anda em obediência a toda a luz que Deus projetou em seu caminho. Não inventa subterfúgios para contornar a guarda dos mandamentos.


Diz a Escritura que o caminho dos justos “é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Prov. 4:18.


Pedro intima os cristãos: “acrescentai à vossa fé” um longa lista de virtudes cristãs. II S. Ped. 1:5-7.


Quando obedecemos, crescemos na graça; quando deliberadamente recusamos prosseguir na senda da lei divina parque defrontamos algum preceito difícil de ser obedecido ou algo que exija renúncia, estamos na verdade rejeitando a luz do Céu, e a nossa situação é perigosa. Heb. 10:26 e 27.


Com relação aos judeus que rejeitaram o seu ensino, declarou Jesus: “Se Eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado.” S. João 15:22.


A muitos sinceros cristãos nunca foi revelado o pecado de violar o quarto mandamento da lei moral, que diz “o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus” e são, portanto, tidos por justificados aos olhos de Deus e perfeitamente dignos de um lugar no Céu. Aqueles, porém, que tiveram tal conhecimento, e o rejeitam, ficam sob a condenação.


E mais ainda: cremos que Deus, em Sua infinita sabedoria, viu com clarividência ao fazer o sábado, a grande prova de lealdade a Ele, nestes últimos dias; e que antes de terminar o tempo da graça para os habitantes do mando, estes receberão o conhecimento e a convicção desta verdade, e terão de tomar a sua decisão eterna. NESSA OCASIÃO – e somente nessa ocasião – aqueles que rejeitarem a luz adicional, automaticamente se desligarão de Deus e receberão o sinal da apostasia – o sinal da besta.


Portanto, os opositores precisam revisar e ratificar as suas inexatas afirmações em relação à crença dos adventistas dos sétimo dia.


Referências:
(1) E. G. White, O Desejado de Todas as Nações, pág. 638.
(2) Idem, O Grande Conflito, pág. 449.
(3) Idem, Evangelismo, págs. 294 e 295.
(4) Urias Smith, Daniel and Revelation, págs. 615 e 616.


Do livro Subtilezas do Erro de Arnaldo B. Christianini via Sétimo Dia

Em contraste a verdadeira e a falsa definição da Trindade


Por Ellen White
Fui instruída a dizer: Os sentimentos dos que andam em busca de avançadas idéias científicas, não são para confiar. Fazem-se definições como essas: "O Pai é como a luz invisível; o Filho é como a luz corporificada; o Espírito é a luz derramada." "O Pai é como o orvalho, vapor invisível; o Filho é como o orvalho condensado em uma bela forma; o Espírito é como o orvalho caído sobre a sede da vida." Outra apresentação: "O Pai é como o vapor invisível; o Filho como a nuvem plúmbea; o Espírito é chuva caída e operando em poder refrigerante."
Todas essas definições espiritualistas são simplesmente nada. São imperfeitas, inverídicas. Enfraquecem e diminuem a Majestade a que não pode ser comparada nenhuma semelhança terrena. Deus não pode ser comparado a coisas feitas por Suas mãos. Estas são meras coisas terrenas, sofrendo sob a maldição de Deus por causa dos pecados do homem.
O Pai não pode ser definido por coisas da Terra. O Pai é toda a plenitude da Divindade corporalmente, e invisível aos olhos mortais.
O Filho é toda a plenitude da Divindade manifestada. A Palavra de Deus declara que Ele é "a expressa imagem da Sua pessoa". Heb. 1:3. "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha vida eterna." João 3:16. Aí se manifesta a personalidade do Pai.
O Consolador que Cristo prometeu enviar depois de ascender ao Céu, é o Espírito em toda a plenitude da Divindade, tornando manifesto o poder da graça divina a todos quantos recebem e crêem em Cristo como um Salvador pessoal. Há três pessoas vivas pertencentes ao Trio Celestial; em nome destes três grandes poderes - o Pai, o Filho e o Espírito Santo - os que recebem a Cristo por fé viva são batizados, e esses poderes cooperarão com os súditos obedientes do Céu em seus esforços para viver a nova vida em Cristo.
Extraído de Special Testimonies, Série B, Nº 7, págs. 62 e 63. Em Evangelismo págs. 614-615.

Sinopses sobre Justificação e Santificação pela Fé

JUSTIFICAÇÃO
Lutero, antes de conhecer a justificação pela fé, não entendia como Deus poderia salvá-lo em Sua Justiça, sendo que entendia que justiça é dar a pessoa o que ela merece.
Justificação forense é ser declarado legalmente justo.
Imaginem que vocês tenham uma conta bancária em que está negativa em R$200.000,00, e não tendo como pagar.
Então imaginem que um milionário liga para seu banco e diz que quer unir a conta dele com a sua, ou seja, abrir uma conta conjunta.
O que pertence a ele passa a pertencer também a você. É creditado, transferido para sua conta. E então a sua dívida é coberta pela imensa fortuna deste milionário. Como o gerente trataria agora você? Trataria como um milionário. Isto é imputação.
Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. (II Coríntios 5:21).


Na cruz Cristo tomou nosso lugar, ele foi declarado, atribuído, imputado, de forma forense os nossos pecados. Pecado sobre Ele, mas não nEle.


Da mesma forma nós somos com Sua justiça declarados justos. Você passa a ter justiça sobre você, mas não em você.


Somos declarados justos da mesma forma que Cristo foi declarado pecado. E isso é a Graça de Deus, um favor imerecido.


O fundamento da justificação é a graça de Deus, e não a fé: a fé em si, é apenas o instrumento, o meio, pelo qual nos apropriamos da (recebemos a) graça.


Corremos o risco muitas vezes de fazer da fé, outro tipo de obras. Esta questão fica clara quando é lido o texto “Porque pela graça sois salvos, mediante [através] a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” (Efésios 2:8).


“Mediante a fé, recebemos a graça de Deus; mas a fé não é nosso Salvador. Ela não obtém nada. É a mão que se apega a Cristo e se apodera de Seus méritos, o remédio contra o pecado. E nem sequer nos podemos arrepender sem o auxílio do Espírito de Deus. Diz a Escritura de Cristo: "Deus com a Sua destra O elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos pecados." Atos 5:31. O arrependimento vem de Cristo, tão seguramente como vem o perdão” (Desejado de Todas as Nações, pág. 175).


A fé não é auto-gerada, você não a produz; ter fé é como se apaixonar; você se apaixona não devido a sua habilidade de produzir amor, mas devido à habilidade da outra pessoa de despertar amor em você. Da mesma forma a fé é baseada na habilidade de Cristo despertar fé em você.


A fé não é contra as obras, no ensino dos apóstolos, ela é somente contra quando obras se tornam um método de salvação, criando uma forma de competição com Cristo.


Quando nós estamos doentes, esperamos melhorar quanto para ir ao médico? Acaso não vamos até ele doentes? E os doentes (físicos e espirituais) que encontraram Jesus, eles continuaram doentes?


Santificação
Santificação é o resultado da justificação. Justificação não depende da santificação, mas a santificação depende da justificação. Logo elas não devem ser confundidas, mas também não devem ser separadas.
Justificação é aceitação da obra de Cristo por mim; santificação, em mim.
Uma é a raiz, a outra o fruto.
Uma é fundamento de nossa paz, a outra é base da nossa pureza
Uma é remoção da culpa do pecado, a outra é a remoção do poder do pecado
Uma é a justiça imputada, a outra é a justiça comunicada.
Uma é o nosso título para o céu, a outra nossa adequação para o Céu.
Uma tem haver com Cristo como Nosso Substituto, a outra como Nosso Exemplo, Modelo. 
Uma árvore não produz frutos para provar que está viva, ela produz frutos por que está viva.
O significado de santificação é separar para uso particular, especial. Separação do pecado.
Nós não vencemos como Cristo venceu, mas vencemos porque Ele venceu.
Nossa luta, nossa dedicação, fervor, surgem da gratidão, da vontade de agradá-Lo, cumprindo a vontade de Deus em nós.
A forma que os perfeccionistas consideram a Cristo, apenas como um modelo, e não um substituto também, simplesmente se torna algo frustrante, pois quando está se alcançando o ideal, ele se reprojeta para mais longe.
Nunca chegaremos a um estágio aqui nesta terra, que não nos seja necessário dizer: Pai Nosso, perdoa as nossas dívidas...
Na santificação, obra de uma vida toda, não estamos avançando para a santidade, como fosse um alvo a ser atingido, na verdade estamos avançamos em santidade.
Em busca da perfeição, não nos tornamos cada vez mais independentes de Cristo, por termos nos tornados (pretensamente) mais fortes espiritualmente, mas a santificação verdadeira é você tomar consciência crescente de que você depende de Cristo.
Um menino estava visitando um monumento em Washington, um enorme obelisco branco de granito e mármore de 170 metros de altura, o menino impressionado, tira uma moeda de um quarto de dólar, 25 centavos, e diz: - pai eu gostaria de comprar esse monumento.
O pai em solidariedade diz: - vá conversar com o guarda do parque e fale de seu plano.
O garoto vai ao guarda e diz, tirando novamente do bolso sua moeda brilhante de 25 centavos:
- Eu gostaria de comprar!
O guarda passa a mão sobre a cabeça do garoto e diz:
- filho, primeiro, não está à venda, em segundo lugar, o seu dinheiro não é o suficiente para comprá-lo, e em terceiro lugar, como americano, já é seu.
A salvação é assim, não está à venda, não poderíamos comprá-la, mas se você está em Cristo ela já pertence a você. Pela graça de Deus a salvação é sua.
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Via Arauto do Advento

Atividades Clássicas do Ocultismo

a) Adivinhação - "É a arte de procurar prever ou predizer eventos futuros ou descobrir conhecimento oculto. As formas de adivinhação que abrem as portas da vida de uma pessoa para a entrada de demónios são leitura das mãos, bola de cristal, bacia de água, pêndulo, vara de adivinhação para localizar água no subsolo, cartas de Tarô e qualquer forma de leitura de cartas, leitura das folhas de chá, estudo das vísceras de um animal [como é feito no Candomblé]. Dra. Rebecca Brown, livro "Vaso para Honra", editora Danprewan, tradução de César de Azevedo Gil " pgs 170-171.
A "ciência" moderna criou algumas novas técnicas de adivinhação que são falsa ciência e 100% ocultistas. Entre elas estão: 
Grafologia, a análise da caligrafia. Existe uma grande legitimidade aqui, mas se ouvir coisas como 'você sofreu um acidente quando tinha onze anos e isso faz com que tenha dificuldades no relacionamento pessoal', saberá que está a ouvir adivinhação por meio do ocultismo. 
Iridologia - "A íris é a parte colorida do olho. Afirma-se que, simplesmente olhando a íris, pode-se diagnosticar qualquer doença do corpo." Isso é adivinhação. 
Cinesiologia - "É o estudo do movimento do ser humano. Lida com o estudo nos quais estão envolvidos músculos nos vários movimentos do corpo. Isso é ciência e não há problema algum aqui. No entanto, tipos alternativos de cinesiologia, Cinesiologia Aplicada e Cinesiologia Comportamental são ocultistas. 
Citotoxologia - É o diagnóstico de qualquer doença a partir do suposto estudo de células do sangue. Muita informação pode ser legitimamente obtida estudando-se o sangue, mas é impossível diagnosticar todas as doenças estudando-se um tipo de célula sanguínea. Reflexologia - É o diagnóstico de doenças por meio dos reflexos: é adivinhação ocultista. Hipnotismo - É basicamente um transe demoníaco. Está em violação direta à Palavra de Deus. Somos conclamados a levar cativo todo pensamento a Cristo [2 Coríntios 10:3-5] e a sermos sóbrios e vigilantes [1 Pedro 5:8]. Devemos estar sempre alertas. Deus considera-nos diretamente responsáveis por nós mesmos e pela nossa mente. O hipnotismo requer submissão da pessoa que está a ser hipnotizada. Demónios são sempre colocados numa pessoa por meio do hipnotismo. Quem O povo de Deus tem que ficar longe dessa armadilha." [Ibidem, pg 172-173] Neste ponto, posso ouvir algumas pessoas dizerem que a Odontologia emprega essa técnica, de forma que devemos estar enganados. A única coisa que posso perguntar é se você conhece a orientação espiritual do seu dentista que pratica o hipnotismo! As pessoas que praticam a "arte" têm um aspecto e actuam de forma absolutamente normal; se não fosse assim, qualquer um poderia saber quem é satanista praticante somente de olhar! A dra. Brown adverte repetidas vezes no seu livro que muitas pessoas na "arte" são profissionais da área médica. Não consulte médicos e dentistas que utilizam a técnica do hipnotismo! Nem imagina com que forças se está a meter, isso eu sei por experiência pessoal, quando era jovem fui um joguete nas mãos de um hipnotizador e era a brincar.
usa essa técnica também tem demônios.

"Acupuntura é originária da Ásia. É parte integral da religião asiática. As agulhas supostamente tocam no 'chi' ou espírito. A acupuntura oferece uma cura demoníaca." [Ibidem] Novamente, a acupuntura pode parecer trazer alívio, mas a que preço? Se a pessoa que se submete ao tratamento for depois assediada por demónios, o que ganhou? Veja: Isaías 8:19,20. [Existe uma certa explicação científica para a acupuntura; é preciso distinguir entre a acupuntura realizada por um aderente da Nova Era e a acupuntura científica, que é estudada nas Universidades ocidentais. Para uma melhor compreensão desse tópico, recomendamos a leitura do artigo sobre acupuntura no site Welcome to Watchman Fellowship] "
Acupressão - opera sob o mesmo princípio que a acupuntura. 
Análise de Cores - Tipo de análise onde se diz que determinadas cores
afectam o seu nível de energia," [Ibidem] bem como outras partes do corpo, e a vida. A cura por meio das cores é muito comum nos círculos ocultistas, incluindo o Movimento da Nova Era. "
Análise do Cabelo - É o diagnóstico de doenças analisando-se o cabelo."
Artes Marciais são muito praticadas atualmente. "É um facto bem conhecido no mundo ocultista que os demónios são o poder que é usado nas artes marciais. Entretanto, há muita confusão envolvendo a autodefesa. Como uma boa regra geral, se você atingir um ponto onde pode fazer coisas, sem se ferir, que normalmente causariam danos à carne e aos ossos, então está a usar poder demoníaco." [Ibidem pg 174]
Sessões Espíritas - São uma forma comum de adivinhação. Existem diversas formas de sessões. "Lembre-se, uma sessão espírita envolve a invocação de um espírito para dele receber comunicação. Outras formas de sessões são: 
Tabuleiro de Ouija; "Bloody Mary - um jogo para crianças em que um demónio aparece para num espelho." [Ibidem] Os demónios gostam muito dos espelhos e muitos ocultistas crêem que os espelhos são um modo de ver o mundo dos espíritos. Os Estúdios Walt Disney utilizam-nos com frequência nos seus desenhos. 
Meditação - é falar com um conselheiro, ou espírito-guia, como no Método Silva de Controlo da Mente e em muitas outras técnicas.
Catolicismo Romano - Invocar a ajuda dos 'santos' e de Maria" [Ibidem]
Outras Portas Para a Entrada de Demónios
Ioga, Meditação Oriental, Visualização, Música Rock. Uso de cristais, Percepção Extra-Sensorial, projeção astral, pactos de sangue de qualquer tipo, incluindo tornar-se irmãos de sangue, sacrifícios de qualquer tipo, mantras de qualquer tipo. Qualquer pai cujos filhos estejam a ouvir música Rock de qualquer tipo deve imediatamente tomar uma atitude radical para forçar os filhos a desistir dessa música satânica. A música Rock é o meio perfeito para ensinar valores satânicos a milhões de adolescentes, que já são rebeldes por natureza. Se estiver a praticar Ioga, ou qualquer tipo de meditação que o ensine a esvaziar a sua mente, está envolvido com o ocultismo! Está a abrir portas na sua vida para a entrada de demónios.

b) Astrologia - O número de anúncios de astrólogos nas revistas, jornais e até na TV e na rádio é enorme. Muitas das "pessoas bonitas", como actores, atrizes e modelos dão o exemplo ao recorrer a astrólogos para saberem o futuro e receberem orientação para as suas carreiras. Os horóscopos estão em toda a parte, em todas as mídias, inclusive na televisão; esse tipo de prática ocultista tornou-se tão comum que a maioria das pessoas pensa que é normal e totalmente inocente. No entanto, qualquer pessoa que consulte um astrólogo está a abrir uma porta no seu interior para a entrada dos demónios.
c) Feitiçaria, necromancia, ou bruxaria (formas de feitiçaria) - Desde que os Estúdios Disney colocaram um chapéu de mago no rato Mickey, e o transformaram num feiticeiro, a prática da feitiçaria começou tornar-se pública. Esteja ciente que Walt Disney é o maior divulgador da feitiçaria no mundo, especialmente para as crianças! Distancie-se dos filmes e desenhos produzidos pelos Estúdios Disney e não permita que os seus filhos assistam.
Um necromante é aquele que conjura [convoca] os demónios. Este tipo de atividade está a ser muito utilizado nos roteiros dos filmes nos últimos dez anos, e agora está a tornar-se comum nos desenhos animados voltados para o público infantil.
d) Consultar espíritos familiares (chamar os espíritos dos mortos ou realizar sessões) - Embora esses dois exemplos anteriores de consultar espíritos familiares possam ser os mais comuns, está a crescer depressa o ensino da Nova Era é que todas as pessoas tem um espírito familiar, e provavelmente, múltiplos espíritos familiares. Essa prática satânica é expressamente proibida na Bíblia: "O homem ou mulher que sejam necromantes, ou sejam feiticeiros, serão mortos; serão apedrejados; o seu sangue cairá sobre eles." Levítico 20:27. Repare que no Antigo Testamento Deus decretou a pena de morte para qualquer pessoa que tivesse espíritos familiares. Na Bíblia, Deus ensina que, quando as autoridades de uma nação recusam-se a punir de acordo com a sua orientação, em breve Deus derrama aquela punição sobre toda a nação.
e) Assistir filmes de terror ou baseados em ocultismo - É possível tornar-se possesso por demónios simplesmente a assistir filmes de terror e de ocultismo. No prefácio da The Satanic Bible [A Bíblia Satânica], lemos que Anton LaVey, o sumo sacerdote da Igreja de Satanás nos EUA, era frequentemente contratado pela indústria cinematográfica para servir como consultor no estúdio onde eram realizadas as filmagens. LaVey orientava os directores sobre como retratar corretamente as cerimónias e rituais satânicos. Quando o espectador senta-se passivamente para assistir a um ritual satânico real, ele está a abrir uma porta na sua vida interior para a possessão demoníaca! Adolf Hitler ficou possesso por demónios na sua adolescência ao assistir a uma ópera do compositor alemão Richard Wagner, que era baseada em temas ocultistas. Pense no layout de uma típica locadora de vídeo; os filmes de terror e baseados em ocultismo ocupam uma grande área da loja. Veja nos jornais os anúncios de filmes recém-lançados e observe quantos baseiam-se em ocultismo.
f) Assistir ao canal MTV - Novamente, aposto que você nunca percebeu que o canal de televisão MTV está repleto de imagens bem precisas de satanismo. Os jovens que assistem MTV regularmente estão sob grande risco de possessão demoníaca.
Estudo de Casos - Resumidamente
Em seguida, a Dra. Brown relaciona diversos históricos de casos de pessoas que foram libertas das práticas ocultistas. Relacionarei o nome fictício e depois as portas que cada uma dessas pessoas abriu nas suas vidas, ou tinha aberta, no caso da feitiçaria hereditária. Lembre-se, as pessoas que estão mergulhadas no ocultismo terão muitas dessas portas abertas; outras poderão ter somente uma ou outra. Veja se você reconhece qualquer pecado seu nesta relação, para determinar se abriu portas para a possessão demoníaca na sua vida.
Susana 33 anos de idade - Portas: Herança, maçons e membros do Santuário [organização maçónico] na família; doença mental. Catolicismo romano, batismo, crisma e comunhão na igreja católica. Múltiplos parceiros sexuais; meditação transcendental; alcoolismo. Finalmente, envolveu-se sériamente em feitiçaria, uso do tabuleiro de Ouija, cartas de Tarô e hipnotismo. Acrescentarei alguns casos de pessoas possessas, tais como rancor/ódio a familiares. O caso que mais me impressionou até hoje: amuletos escondidos em armários, consequencias trágicas como a morte de um filho de dois anos e meio. Seria muito longa contar toda a história, esta foi assistida por dezenas de pessoas. Finalmente, liberta ao aceitar a Palavra de Deus, mais tarde recusou e voltou à situação incial ou piorou.
Dentro dos círculos carismáticos, uma porta muito comum para a entrada de demónios é falar em línguas ou receber a "palavra de profecia". Os satanistas não têm nenhuma dificuldade em reconhecer essa actividade como demoníaca; as únicas pessoas que têm dificuldade são os cristãos que estão mais interessados em experiências do que na fé. Satanás descobriu que pode vestir uma experiência para fazê-la parecer e soar como cristianismo, desse modo engana multidões de pessoas, levando-as a crer que são cristãos genuínos e que realmente vão para o céu. Doc Marquis, um ex-satanista Iluminista, recorda-se de ter ido a um culto numa igreja "cristã" com um amigo pentecostal. Doc ficou chocado quando as pessoas começaram a falar em línguas, sendo interpretadas por outras pessoas. Ele ficou ainda mais chocado quando viu pessoas a dançar nos corredores. No entanto, ficou absolutamente chocado quando o pastor desceu do púlpito para realizar uma "cura" numa mulher; quando o pastor chegou a alguns metros da mulher, uma força invisível subitamente a empurrou, fazendo com que ela caisse de costas. Doc levantou-se e foi embora. O seu amigo seguiu-o quando ele já estava fora e perguntou porque ele estava a sair. Doc respondeu, "Vim aqui para participar de um culto cristão; não vim para ver feitiçaria disfarçada de cristianismo".
Amigo, se você está envolvido em qualquer actividade pentecostal, reconheça-a como o satanismo que realmente é, percebendo que está abrindo uma porta no seu coração, alma e mente, e que está a abrir portas na sua vida interior dos seus filhos e do seu cônjuge. Verdadeiramente, Jesus estava certo quando disse: "Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos." [Apocalipse 18:4]
Vou terminar este post, pois neste versículo, Jesus exorta oSeu povo a retirar-se de uma nação que ele está prestes a destruir fisicamente, em uma hora do dia, como grande fogo de algum tipo. Veja estas próximas palavras de Jesus: "Porque seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou dos atos iníquos que ela praticou." [Apocalipse 18:5]

Você pode ver os pecados no nosso país acumulando-se até aos céus? Conforme relacionamos todas essas portas que tornam uma pessoa vulnerável à possessão demoníaca, você pode ver que a América não somente está praticando esses pecados, mas também está encorajando a todos a praticá-los? Os líderes no governo, a mídia de massa e as igrejas apóstatas, estão encorajando esses tipos de pecados, apresentando-os como divertidos, interessantes e sem qualquer conseqüência. O tempo em que Deus destruirá a América em julgamento por todos esses muitos pecados está se aproximando. Receba essa advertência como a oportunidade de apresentar-se diante de Deus, de arrepender-se dos pecados que cometeu e orar por aqueles que pode ter aberto nas vidas de outras pessoas. Arrependa-se desses pecados, pedindo que o Senhor Jesus Cristo o perdoe e que pelo poder do Espírito Santo de Deus remova da sua vida todos os demônios que você permitiu entrar por causa dessas atividades.
As pessoas individualmente estão a praticar hoje esses muitos pecados que "profanam o templo", que abrem portas nas suas vidas para a entrada de demónios. Deus observa esses actos individuais e conta-os como a condição de Babilónia do Apocalipse 18. É este o grito do anjo:
"Caiu, caiu a grande Babilónia, e se tornou morada de demónios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável." [Apocalipse 18:2]
Depois, no versículo 5, ele conclui: "Porque os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou dos atos iníquos que ela praticou."
Tome atenção à palavra morada? Numa tradução aparece aqui a palavra "refúgio", isto é, um local onde as pessoas vão para terem sossego e tranquilidade. Portanto, Babilónia é um lugar tão aberto para a possessão demoníaca, que os demónios ali descansam e dominam! Esta passagem bíblica demonstra que quase todo o cristianismo está sob domínio, para dizer melhor, de facto, todo o mundo.
“Aproximamo-nos do fim da história terrestre, e Satanás está a trabalhar como nunca antes. Ele está a procurar actuar como dirigente do mundo cristão. Com uma intensidade que é incrível, está a agir com os seus enganosos prodígios. Satanás é representado andando em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar. Deseja envolver o mundo inteiro na sua confederação. Ocultando a sua perversidade sob o disfarce do cristianismo, Ele assume os atributos de um cristão e alega ser o próprio Cristo.” Manuscript Releases, vol. 8, pág. 346.
por Toda a Verdade

Amor Materno Ajuda Criança a Lidar com Stress da Vida Adulta

Beijos, abraços e todo tipo de carinho vindo da mãe ajudam o ser humano a enfrentar melhor o stress da vida adulta. Esta é a conclusão de um estudo realizado com 500 pessoas nos Estados Unidos, ao longo de 30 anos.


Joanna Maselko, líder da pesquisa, observou que níveis altos de afeto materno facilitam a criação de laços e envolvimento humano. Além de reduzir o stress na criança, ainda pode ajudá-la a desenvolver habilidades sociais até a fase adulta.


Inicialmente, os pesquisadores avaliaram a qualidade da interação entre mães e bebês durante consultas rotineiras. Um psicólogo observou e deu uma nota para a forma como a mãe reagia às necessidades e emoções da criança. Cerca de 30 anos depois, eles voltaram a procurar os pacientes, agora adultos, e fizeram uma série de perguntas sobre bem-estar e condição emocional. Além disso, os entrevistados tinham que responder se achavam que suas mães tinham sido carinhosas.


Os resultados revelaram que as crianças de mães mais carinhosas eram capazes de lidar com todos o stress e a ansiedade melhor do que as outras, que receberam menos atenção. Segundo os estudiosos, estes resultados aumentam os indícios de que a infância é a base para a construção de uma vida adulta sólida. Contudo, a influência de outros fatores, como a personalidade, educação em casa e na escola não podem ser descartados.


O estudo foi publicado no periódico americano Journal of Epidemiology and Community Health.


(Fonte: Veja)


Nota: Depois de ter lido sobre esta pesquisa, me lembrei de alguns textos bastante significativos de Ellen G. White sobre a educação dos filhos; alguns são até mesmo relativamente conhecidos no meio adventista, entretanto, quantas vezes temos tirado da teoria esses conselhos inspirados e feito eles na prática? Vejamos os textos: “Pelos pensamentos e sentimentos alimentados nos primeiros anos, determina cada jovem a história de sua vida. Os hábitos corretos, virtuosos e varonis formados na juventude, tornar-se-ão uma parte do caráter, e geralmente determinarão a conduta da pessoa em toda a vida”. Orientação da Criança, pág. 196. A Sra. White também aconselha que: “Nos primeiros anos da vida da criança o solo do coração deve ser cuidadosamente preparado para os chuveiros da graça de Deus. Então as sementes da verdade devem ser cuidadosamente semeadas e diligentemente cuidadas. O Lar Adventista, pág. 201. Portanto, quer seja através dos beijos, abraços e carinhos ou nos momentos de repreensão, além de cuidarmos do emocional de nossos filhos cuidemos de sua espiritualidade já nos tenros anos de sua vida, para que a boa semente de fruto abundante para a santidade. [M. Borges].

Castelo - Douglas e Marcelle

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