sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A “Outra” Mulher

Todo casamento depende de confiança – e também em nossa união com Cristo, devemos permanecer fiéis a Ele e a Sua Palavra. O Apocalipse fala sobre a verdadeira noiva de Cristo, mas há outra mulher que está tentando seduzir os crentes para longe da Palavra de Deus. O Apocalipse contém uma mensagem chocante sobre a Babilônia, a outra mulher. A Babilônia cairá, e o povo de Cristo deve escapar de seus encantos ou perecerá! Assim começa a segunda parte da mensagem dos três anjos. Aqui você vai conhecer a identidade real da Babilônia espiritual e aprender como evitar ser hipnotizado por sua beleza fatal … o que poderia ser mais importante?

1. Como Jesus simboliza a Babilônia, no livro do Apocalipse?

“Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas” “E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres. E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição; E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra” (Apocalipse 17:1, 3-5).
R: Em Apocalipse 17:1-6, Jesus simboliza a Babilônia como uma prostituta vestida de vermelho e roxo. Ela está sentada sobre uma besta escarlate, que tem sete cabeças e 10 chifres e senta-se sobre muitas águas.

2. Quem é a mulher pura simbolizada em Apocalipse 12?

Uma mulher pura, vestida com o sol, é descrita em Apocalipse 12:1-6. Aprendemos no Guia de Estudo 20, que esta mulher pura simboliza a igreja pura de Deus que é fiel ao seu amado, Jesus. Estudaremos Apocalipse capítulo 12, em profundidade no Guia de Estudo 23.

3. O que uma prostituta representa em profecia bíblica?

“faze conhecer a Jerusalém seus atos abomináveis” “confiaste na tua formosura, e te corrompeste por causa da tua fama” (Ezequiel 16:2, 15).
R: Como uma mulher pura simboliza uma igreja pura, que é fiel a Jesus, assim uma mulher impura representa uma igreja impura, ou caída, a qual é infiel a Jesus (Tiago 4:4).

4. Podemos identificar a (Igreja) prostituta, que é chamada de “a grande Babilônia, a mãe das prostituições” em Apocalipse capítulo 17?

R: Sim, é amplamente conhecido que existe apenas uma igreja, que afirma ser a igreja-mãe – a grande Igreja Católica Romana. Um proeminente sacerdote católico, John A. O’Brien, disse: “Essa observância [guarda do domingo], permanece como uma lembrança da Igreja-Mãe da qual as seitas não-católicas se separaram”. [1]
Os apontamentos usados em Apocalipse 17 para descrever a mãe Babilônia e a besta que ela cavalga claramente se referem o papado:
A. Ela perseguiu os santos (v. 6) “E vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue dos mártires de Jesus”.
B. Ela estava vestida de púrpura e de escarlata (versículo 4). Os papas freqüentemente usam a cor púrpura em funções importantes, e vermelho é a cor das vestes dos cardeais católicos.
C. As sete cabeças da besta (v. 3) sobre a qual a mulher está sentada são sete montes (v. 9). É sabido que Roma, a sede mundial do papado, é construída sobre sete colinas ou montanhas.
D. A besta é culpada de blasfêmia (v. 3), um ponto que também claramente se encaixa ao papado. (Ver Guia de estudo 15 e 20).
E. Ela reinou “sobre os reis da terra.” versículo 18. Alexander Flick diz que Até o século 13, o papa era “Pelo menos em teoria e reivindicação … o governante de todo o mundo nos assuntos temporais e espirituais” [2]. Este ponto não poderia caber a nenhum outro reino ou governo da terra. O papado é descrito em Apocalipse 17, muito claramente.
Nota: Muitos líderes da Reforma (Huss, Wycliffe, Lutero, Calvino, Zwingli, Melanchthon, Cranmer, Tyndale, Latimer, Ridley, e outros) ensinaram que o papado é o poder aqui envolvido. [3]
[1] John A. O’Brien, The Faith of Millions (Huntington, IN: Our Sunday Visitor, Inc., 1974), p. 401.
[2] The Rise of the Mediaeval Church (New York: Burt Franklin, 1959), pp. 575, 576.
[3] George Eldon Ladd, The Blessed Hope (Grand Rapids, MI: William B. Eerdman’s Publishing Co., 1956), pp. 32-34.

5. Qual é o significado literal da palavra “Babilônia”, e qual a sua origem?

“Eia, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque no céu” “Então desceu o Senhor para ver a cidade…e disse: Eia, desçamos, e confundamos ali a sua linguagem, para que não entenda um a língua do outro” “Por isso se chamou o seu nome Babel [confusão], porquanto ali confundiu o Senhor a linguagem de toda a terra” (Gênesis 11:4, 6, 7, 9).
R: As palavras “Babel” e “Babilônia” significam “confusão”. O nome Babilônia originou-se na Torre de Babel, que foi erguida após o dilúvio por pagãos desafiadores que esperavam ao construí-la tão alto que nenhuma enchente a pudesse cobrir (v. 4). Mas o Senhor confundiu suas línguas, de modo que a confusão resultante foi tão grande que eles foram forçados a pararem a construção. Eles, então, chamaram a torre de “Babel” (Babilônia), ou “confusão”. Mais tarde, nos tempos do Velho Testamento, um reino pagão mundial chamado Babilônia surgiu e se tornou inimigo do povo de Deus, Israel. Ele encarna a desobediência, rebeldia, a perseguição ao povo de Deus, o orgulho e a idolatria “(Jeremias 39:6, 7; 50:29, 31-33; 51:24, 34, 47; Daniel capítulos 3 e 5). De fato, em Isaías capítulo 14, Deus usa a Babilônia como um símbolo do próprio Satanás porque a Babilônia era muito hostil e devastadora para a obra de Deus e Seu povo. No NT, no livro do Apocalipse, o termo “Babilônia” é usado para significar um reino religioso que é inimigo do Israel espiritual de Deus – a Sua igreja (Apocalipse 14:8; 16:19).

6. Quem são as filhas da mãe prostituta Babilônia descrita em Apocalipse 17:5?

R: Elas são algumas das igrejas que inicialmente protestaram os falsos ensinos da mãe Babilônia, deixando-a durante a grande Reforma Protestante. Mas, depois, elas começaram a imitar os princípios e ações da mãe e assim tornaram-se caídas. Nenhuma mulher Nasce uma prostituta. Tampouco as simbólicas filhas, as igrejas protestantes, nasceram caídas. Qualquer igreja ou organização que ensina e segue as falsas doutrinas e práticas da Babilônia pode tornar-se uma igreja caída ou filha dela. Então, Babilônia é um nome de família, que abarca tanto a igreja mãe como suas filhas, que também cairam.

7. Em Apocalipse 17, porque é a mãe Babilônia retratada como montada sobre a besta? O que a besta representa?

R: Em Apocalipse 13:1-10, Jesus retrata o papado como uma combinação de igreja e estado. (Para mais informações, consulte o Guia de Estudo 20). Em Apocalipse capítulo 17, Jesus descreve a igreja (prostituta) e a Besta, como entidades separadas, embora relacionadas. A mulher está montada no animal, o que significa que a igreja está no controle do Estado.

8. Que outros poderes se unem com o papado no cumprimento dos eventos do fim dos tempos?

“E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta, vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs. Pois são espíritos de demônios, que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso” (Apocalipse 16:13-14).
R: O dragão de Apocalipse 12:3, 4 e o falso profeta do Apocalipse 13:11-14; 19:20 formam uma aliança com a besta do Apocalipse 13:1-10, ou o papado.
A. O dragão de Apocalipse 12 representa Satanás trabalhando através de Roma pagã. (Ver Guia de Estudo 20 para obter mais detalhes.) Nestes últimos dias, isto inclui as religiões não-cristãs como o budismo, xintoísmo, hinduísmo, a Nova Era, o humanismo secular, etc
B. O falso profeta representa o protestantismo apóstata centrado na América, que irá assumir a liderança, exortando e influenciando todo o mundo a adorarem a besta (ver Guia de Estudo 21).
C. A besta é o Papado (ver Guia de Estudo 20). Religiões não-cristãs e o protestantismo apóstata se unirão ao papado como aliados na guerra final contra Deus e Seus seguidores.
D. Estes três poderes: as religiões não-cristãs e os governos, o catolicismo romano e o protestantismo apóstata irão tornar-se aliados no Armagedom – a guerra final contra Deus, Sua lei, e seus leais seguidores. Esta coligação é chamada por Jesus em Apocalipse 18:2 de “a grande Babilônia”.

9. Como é que tais organizações com diversas origens seriam capazes de efetivamente se unir?

“Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta” (Apocalipse 17:13).
R: Apocalipse 16:13, 14 diz: “espíritos imundos semelhantes a rãs” os quais são “espíritos de demônios” irão uni-los através dos milagres que irão operar. O Espiritismo – a crença de que os mortos estão vivos e podem contactar os vivos – Será o princípio que manterá todos unidos. Satanás e seus anjos – fazendo se passar pelos espíritos dos mortos queridos, profetas do passado, anjos do céu (2 Coríntios 11:13, 14), e até mesmo o próprio Cristo (Mateus 24:24) – convencerão o mundo que a sua causa é guiada do próprio céu (ver Guia de Estudo 10). Aliás, todas as três entidades acreditam que os mortos estão vivos:
A. O catolicismo reza para Maria e outros santos mortos e acredita que esses santos abençoam seus seguidores com milagres.
B. As religiões não-cristãs são praticamente todas baseadas na crença e no culto aos espíritos dos mortos. A Nova Era enfatiza a “canalização” – supondo falar com os espíritos dos mortos.
C. O protestantismo apóstata acredita que os mortos não estão mortos, mas, sim, vivos no céu ou no inferno. Assim, eles são altamente suscetíveis a serem enganados pelos demônios que se apresentam como os espíritos dos mortos.

10. Por quais pecados Deus acusa a Babilônia?

A. “caiu a grande Babilônia” (Apocalipse 18:2).
R: Cair significa afastar-se da verdade bíblica e da verdadeira adoração ao verdadeiro Deus (2 Pedro 3:17).
B. “e se tornou morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo” “porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias” (Apocalipse 18:2, 23).
R: Aqui, Deus está acusando a Babilônia por (1) reunir-se pessoalmente com os demônios convidando os maus espíritos em seu meio através do espiritismo, e (2) por enganar virtualmente todo o mundo através da mentira dos espíritos demoníacos.
C. “os que habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição” “cheio das abominações, e da imundícia da prostituição” “Porque todas as nações têm bebido do vinho da ira da sua prostituição” (Apocalipse 17:2, 4; 18:3).
R: A palavra “abominação” na Bíblia simboliza a mentira (Provérbios 12:22). O vinho da Babilônia, que contém ensinamentos falsos, desorienta e entorpece aqueles que dele bebem, tornando-os espiritualmente bêbados.
D. “Os reis da terra se prostituíram com ela” (Apocalipse 18:3).
R: A igreja é a noiva de Cristo (Apocalipse 19:7, 8) e deve amar e ser leal somente a Ele – que Jesus disse significar guardar os Seus mandamentos (João 14:15). O papado é censurado aqui  por se afastar de seu marido, Jesus (Tiago 4:4), formando relacionamentos ilícitos com os governos civis (união entre Igreja e Estado) por seu apoio a eles.
E. Tráfico da “alma dos homens” (Apocalipse 18:13).
R: Deus aqui denuncia a Babilônia por tratar as pessoas como mercadorias e não como preciosos filhos de Deus.

11. Quais são alguns dos falsos ensinos contidos no vinho da Babilônia que fazem as pessoas espiritualmente bêbadas e confusas?

R: Por incrível que pareça, algumas das doutrinas mais importantes do protestantismo de hoje não são encontradas na Bíblia. Elas foram levadas para as igrejas protestantes pela igreja mãe de Roma, que as recebeu do paganismo. Alguns desses ensinamentos falsos são os seguintes:
A. A lei de Deus, foi alterada ou revogada. A lei de Deus nunca pode ser alterada ou revogada (Lucas 16:17). O Guia de Estudo 6 cita a evidência irrefutável.
B. A alma é imortal. A Bíblia menciona a “alma” e o “espírito” 1.700 vezes. Nem uma única vez são referidos como imortais. As pessoas são mortais (Jó 4:17), e ninguém receberá a imortalidade até a segunda vinda de Jesus (1 Coríntios 15:51-54). (Ver Guia de Estudo 10 para mais informações).
C. Pecadores queimarão eternamente no inferno. A Bíblia ensina que os pecadores serão completamente consumidos, tanto a alma como o corpo, no fogo (Mateus 10:28). Um inferno de tormento eterno não é ensinado na Bíblia. (Veja detalhes no Guia de Estudo 11).
D. O batismo por imersão não é necessário. O batismo por imersão é o único batismo reconhecido pela Escritura. (Ver Guia de Estudo 9 para maiores informações.)
E. O Domingo é o dia santo de Deus. A Bíblia ensina, sem dúvida, que o dia santo de Deus é o sábado do sétimo dia (Para mais informações, consulte Guia de Estudo 7).
Nota: Estes ensinamentos falsos, uma vez acreditados, tendem a trazer “confusão” (que é o que o termo “Babilônia” significa literalmente) e torna o entendimento da Escritura muito mais difícil.
Um pensamento moderado
É razoável pensar que alguns podem inadvertidamente estar bebendo o vinho da Babilônia. Talvez tudo isto seja novo para você. Se assim for, por favor, peça a Deus para guiá-lo (Mateus 7:7). Em seguida, busque as Escrituras para ver se essas coisas são assim (Atos 17:11). Prometa que você vai seguir por onde Jesus o guiar, e Ele não lhe permitirá acabar em erro (João 7:17).

12. Quem estará ao lado do Senhor na batalha do Armagedom?

R: Nesta batalha final, os anjos do céu (Hebreus 1:13, 14, Mateus 13:41, 42) e o povo de Deus – o remanescente (Apocalipse 12:17) – irão se aliar com Jesus, que liderará os exércitos do céu (Apocalipse 19:11-16) contra Satanás e seus apoiadores.
O remanescente de Deus é composto por aqueles que recusam as falsidades da Babilônia (Guia de Estudo do 23 vai dar mais detalhes). Eles são conhecidos por: (1) Seu amor por Jesus (1 João 5:2, 3), (2) sua lealdade e fé nEle (Apocalipse 14:12), e (3) sua firme obediência à Sua Palavra e mandamentos (Apocalipse 12:17; João 8:31, 32).

13. Qual será a estratégia de Satanás neste conflito final entre a verdade de Deus e as mentiras de Satanás?

R: Embora Satanás odeie a Deus e a Seu Filho, ele raramente admite isso abertamente. Na verdade, ele e seus demônios vão posar como santos anjos e dedicados clérigos cristãos (2 Coríntios 11:13-15). O que ele apresenta como evidência para o seu lado vai parecer tão justo, espiritual e parecido com Jesus, que quase todos na terra serão enganados e o seguirão (Mateus 24:24). Ele irá, sem dúvida, usar a Bíblia, como ele fez quando tentou a Jesus no deserto (Mateus 4:1, 11). A lógica de Satanás é tão persuasiva que ele enganou um terço dos anjos do céu, Adão e Eva, e (na época do Dilúvio), todos na terra, exceto oito pessoas.

14. Qual é a estratégia de combate de Deus?

“À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles” (Isaías 8:20).
R: Deus sempre combateu as mentiras de Satanás com a verdade bíblica. Quando tentado por Satanás no deserto, Jesus repetidamente citou as Escrituras (Mateus 4:1-11). Através de Seu povo remanescente, Deus vai dizer a verdade sobre a natureza anti-bíblica da Babilônia, a grande. Ele vai deixar claro que a Babilônia está apresentando um falso evangelho (Gálatas 1:8-12) que têm aberto as portas para milhões serem enganados e se perderem. O contramovimento de Deus é descrito nas três grandes mensagens angélicas de Apocalipse 14:6-14. Essas três mensagens fantásticas expõe e alertam contra as mentiras e falsificações de Satanás e convida as pessoas a adorarem a Deus e a obedecê-Lo, não só em espírito, mas na verdade da Bíblia também.

15. Serão eficazes as mensagens de alerta e esperança de Deus para o tempo do fim?

“Depois destas coisas vi descer do céu outro anjo que tinha grande autoridade, e a terra foi iluminada com a sua glória” (Apocalipse 18:1).
R: Nas Escrituras, anjos representam mensageiros ou mensagens (Hebreus 1:13, 14). O apelo de Deus do fim dos tempos é simbolizado por um anjo poderoso, cujo poder é tão grande que o mundo inteiro é iluminado com a verdade e a glória de Deus. Esta mensagem final, dada por Deus irá para os habitantes de todo o mundo (Apocalipse 14:6, Marcos 16:15, Mateus 24:14).

16. Que apelo urgente e final Jesus fará para aqueles que estão na Babilônia?

R: Ele vai dizer: “Sai dela [Babilônia], meu povo, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas porque seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela” (Apocalipse 18:4, 5).
Por favor note que Jesus se refere a muitas pessoas na Babilônia como “meu povo”. Há milhões de cristãos sinceros na Babilônia que ainda não ouviram essa mensagem de aviso urgente. Essas pessoas amam o Senhor supremamente, e Jesus diz que elas são Seus filhos.

17. Como as pessoas de Jesus, que estão na Babilônia, responderão quando ouvem Seu apelo para sairem dela?

R: Jesus dá a resposta. Ele diz: “Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; a essas também me importa conduzir, e elas ouvirão a minha voz; e haverá um rebanho e um pastor” “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem” (João 10:16, 27).
Jesus reconhece seus filhos que estão na Babilônia. Além disso, ele promete chamá-los para fora da Babilônia antes que ela seja destruída. E, o mais glorioso de tudo, Jesus promete que o Seu povo que ainda está na Babilônia ouvirá e reconhecerá a Sua voz e sairá em segurança.
Você que está na Babilônia, está disposto a atender o apelo urgente de Jesus para sair dela?
Guia de Estudo extraído do site Amazing Facts. Crédito da Tradução: Blog Sétimo Dia http://setimodia.wordpress.com/

Cabelo ou Véu?



O incansável Paulo é quem fala sobre o véu, e apenas mencionou-o na problemática Igreja de Corinto (I Cor. 11:5,6,10,13); e mais em nenhuma outra epístola; e mesmo em todo o Novo Testamento, nada há a respeito, nem outros apóstolos ou o Senhor Jesus a ele Se referiram.

Não discuto que estes textos homologuem tal prática, porém trata-se de um assunto inteiramente regional e bem pessoal da igreja corintiana. Tanto é verdade que Paulo afirmou que as igrejas de Deus e ele mesmo, não tinham o costume de usar véu (I Cor. 11:16), e de fato não tinham mesmo, como hoje não têm.

Dessa maneira, não se deve andar por aí com um metro para medir cabelos ou reverberar que a mulher não o pode aparar, e que ela precisa usar véu.

Ora, o que Deus abomina é a confusão de sexo.

Homem tem que ter cabelos de homem e mulher cabelos de mulher. Homem tem que se trajar como homem e mulher vestir-se como mulher. Não pode o homem ter cabelos que, virado de costa, dê a entender tratar-se de uma mulher ou vice-versa (pelo menos em nossa época, porque Jesus usou cabelos e vestes longas; era o costume; ainda hoje os orientais se trajam assim; é o costume de sua região). Mas no Brasil, o cabelo do homem é curto e o da mulher, longo. Logicamente, a calça comprida é para o homem apenas e o vestido e saia, para a mulher somente.

Quanto ao cabelo da mulher, notório é que ele se torna forte e viçoso aparado (nunca rente, para evitar a confusão de sexo, isto é: não pareça com corte masculino); ademais o asseio é mais fácil, bem como em clima tropical ou épocas quentes é menos angustioso para a mulher evitar aqueles cabelos enormes.

Além do que, tais cabelos não rejuvenescem, por falta de corte. (Uma senhora ou senhorita que tenha o cabelo cortado e que a faça permanecer feminina de frente e de trás, tem liberdade, segurança, comodidade, e, se seu coração for puro para com Deus, eis aí uma “israelita em quem não há dolo” ).

– E o véu? Não é necessário!
– Por quê?
– Porque o cabelo lhe foi dado em lugar do véu. Leia I. Cor. 11:15.

Extraído do livro Assim Diz o Senhor - Lourenço Gonzales.

Arrependimento Falsificado

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A plena DIVINDADE de Cristo


Por que Ellen White afirma que Deus o Pai "exaltou" o Seu Filho diante das hostes angélicas por ocasião da criação do mundo, se Este sempre foi plenamente Deus?

  Ellen White menciona em seus livros  História da Redenção (cap. 1) e Patriarcas e Profetas (cap. 1) que Deus o Pai confirmou a plena autoridade do Seu Filho diante das hostes angélicas na época em que a criação deste mundo estava sendo planejada nos conselhos divinos. Para entendermos essa "exaltação" de Cristo, devemos ter em mente, em primeiro lugar, que ela ocorreu em uma situação de crise, em que a Sua posição estava sendo invejada e desafiada por Lúcifer.
Insatisfeito por não ser convidado para os conselhos divinos dos quais Cristo participava, Lúcifer começou a propagar  seu descontentamento pessoal entre os anjos.
  Em face dessa situação, Deus  confirmou diante das hostes angélicas o poder e a autoridade de Cristo. Mas esse ato do Pai não representou qualquer capacitação adicional de poder que o Filho ainda não possuísse. Ellen White esclarece, no mesmo contexto, que não houve "mudança alguma na posição ou autoridade de Cristo. A inveja e falsa representação de Lúcifer, bem como sua pretensão à igualdade com Cristo, tornaram necessária uma declaração a respeito da verdadeira posição do Filho Deus; mas esta havia sido a mesma desde o princípio." (Patriarcas e Profetas, pág. 38)
  Estudando detidamente as Escrituras, percebe-se que sempre existiu e sempre existirá uma eterna  unidade essencial entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo (João 5:17, 18; 10:30; 1 Cor. 2:10), e que também houve uma planejada subordinação funcional entre Eles no contexto da Criação (Gên. 1:2; Heb. 1:2; Apoc. 3:14) e da Redenção (João 14:26, 28; 16:14). É provável que Lúcifer tenha se valido dessa evidente subordinação funcional por ocasião do planejamento da Criação, para propagar entre as hostes angélicas o sofisma de que Cristo não tinha o direito de reivindicar para Si qualquer unidade essencial com a própria Divindade.
É lamentável que, ainda hoje, muitas pessoas usam o mesmo argumento para negar a plena divindade de Cristo.
  Se Ellen White não cresse que Cristo era co-eterno com o Pai, ela jamais teria afirmado que "em Cristo há vida original, não emprestada, não derivada" (O Desejado de Todas as Nações, pág. 530); que "desde toda a eternidade esteve Cristo unido ao Pai" (Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 228); que "nunca houve tempo em que Ele não estivesse em íntima comunhão com o eterno Deus" (Evangelismo, pág. 615); e que devemos proclamar ao mundo "que somos crentes em Cristo, que, cremos na divindade de  Cristo e em Sua preexistência"(Testemunhos para Ministros, pág. 253). Se a vida de Cristo houvesse derivada do Pai, mesmo em algum momento remoto da eternidade, como Cristo poderia ser chamado em Isaías 9:6 de "Deus Forte" e "Pai da Eternidade"?
Luiz Nunes, em sua obra  Crises na Igreja Apostólica e na Igreja Adventista do Sétimo Dia (Engenheiro Coelho, SP: Imprensa Universitária Adventista, 1999), págs. 24-33, 71-79, compara e contrasta algumas compreensões distorcidas sobre a natureza de Cristo, que apareceram tanto na Era Apostólica como nos primórdios da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Praticamente todas essas distorções se originaram com uma leitura parcial e tendenciosa dos textos bíblicos e, no  caso de alguns adventistas, também dos escritos de Ellen White. Distorções doutrinárias acabam surgindo toda vez que alguém superenfatiza algumas declarações da Bíblia ou da Sra. White, em detrimento de outras igualmente importantes. 3
  As declarações de Ellen White sobre a "exaltação" de Cristo, no contexto da criação do mundo, não devem ser isoladas de outras declarações que se referem a Cristo como sempre havendo possuído a plenitude do poder divino. Uma compreensão correta da natureza de Cristo só pode ser obtida se não enfatizarmos a  subordinação funcional entre Cristo e Deus o Pai em detrimento da  unidade essencial que sempre houve entre Eles. Embora durante a encarnação Cristo tenha Se humilhado, assumindo a forma de servo, nunca houve um tempo em que Ele não fosse plenamente Deus (Filip. 2:5-11). Como cristãos adventistas, cremos
que em Cristo sempre habitou e sempre habitará "toda a plenitude da Divindade" (Col. 2:9).

por Alberto R. Timm (publicado na Revista do Ancião em jan - mar 2003)

Guilherme Miller: o Homem Atrás da História de 1844


22 de outubro de 1994. Milhares de fiéis de todos os Estados Unidos remiram-se na pequena casa de fazenda em Low Hampton, Estado de New York. Vieram não só para adorar, mas para meditar sobre um fenómeno religioso ocorrido há 150 anos. Vieram para comemorar a ocasião em que os "fiéis" tinham vendido seus sítios, endireitado seus erros e se reunido no sitio de Low Hampton para aguardar a Segunda Vinda. Vieram para renovar sua dedicação a uma visão, porque "a visão ainda para cumprir-se no tempo determinado...se tardar, espera-o, porque certamente virá" (Habacuque 2:3).

Vieram para relembrar Guilherme Miller, o homem atrás da história de 1844.

Glilherme Miller nasceu em 15 de fevereiro de 1782, em Pittsfield, Massachusetts, no nordeste dos Estados Unidos. Seu pai tinha lutado na Guerra Revolucionária Americana. Embora não fizesse profissão pública de religião, abriu sua casa aos vizinhos para culto e pregação. Sua mãe, Paulina Phelps, filha de ministro batista, trouxe uma tradição religiosa para o lar.

A vida do jovem Guilherme reflete o período inicial da história norte-americana. Era o mais velho de 16 crianças e "sua era a história clássica de pobreza, zelo fora do comum de aprender a ler, a necessidade de diligência no cultivo da terra para sobreviver".' Sua herança era de orgulho por patriotismo e religião demonstrados, e pelo ideal norte-americano de progresso. Sua época, como sua vida, foi "de incertezas opressivas e mudanças chocantes".2

Vida de um autodidata

Quando Guilherme mal tinha quatro anos, seus pais mudaram-se para um sítio de 100 alqueires, "um sertão quase sem habitantes",3 em Low Hampton. A hipoteca anual era paga com 20 alqueires de trigo. Apenas umas seis casas existiam no município. Neste ambiente, onde animais selváticos vagavam, árvores eram derrubadas para construir cabanas, o terreno era limpado e os Millers viviam como sitiantes. Era uma vida rústica, e mesmo o jovem Guilherme tinha de ajudar na roça. A educação era limitada a três meses no inverno quando a colheita tinha sido feita. Miller frequentou a escola dos 9 aos 14 anos. Durante os longos meses de inverno, sua mãe ensinou-o a ler. Tornou-se um leitor ávido, sedento de conhecimento. Mas os únicos materiais a sua disposição eram a Bíblia, o saltério e o livro de oração. Logo saiu da escola mas continuou a aprender sozinho.

Velas eram artigo precioso, e assim Guilherme descobriu que nós de pinho faziam boa luz para a leitura. Certa noite, quando lia já tarde, seu pai acordou, viu a luz bruxuleante, e pensou que a casa se incendiara. Mas quando reconheceu que Guilherme estava lendo, mandou-o para a cama imediatamente. O ardente leitor reconheceu a vizinhança como boa fonte de material de leitura. Algumas pessoas lhe emprestaram livros, outros lhe deram livros como presente."

Ainda adolescente. Guilherme começou a escrever um diário. Um registro que data de 10 de julho de 1791, tem por título, "A História de Minha Vida," e aí se lê: "Fui cedo educado a orar ao Senhor." Sua juventude era típica da maior parte dos rapazes de então. Não obstante. Guilherme almejava algo melhor. Procurou até o auxílio de um médico local, generoso, para poder continuar os estudos. Seu sonho não se realizou, mas ele fez seu melhor por conta própria. Aprendeu a usar bem as palavras e tornou-se o "escrivão geral" entre os jovens. Se alguém queria compor uma carta ou uma poesia, era a Guilherme que pediam.5

A família mudou-se mais uma vez para Poultney, no Estado de Vermont. Ali ele ficou conhecendo Lucy Smith e desposou-a em 1803. Aderiu à fraternidade maçónica e nela subiu até o mais alto grau. Seis anos depois de seu casamento ele era o vice cherife e também servia a comunidade como juiz de paz. Apesar de continuar com o cultivo de terra, não era essa sua ocupação principal. Continuava a ler e escrever. Na biblioteca pública ele lia obras de autores deístas, história e filosofia. Escrevia cartas, notas, porções do diário e poemas patrióticos, um dos quais foi usado pela comunidade para sua comemoração da independência. Parece que este pendor patriótico e os exemplos de seu pai e de seu avô em guerras prévias foram responsáveis pela decisão que Miller tomou de abandonar um emprego seguro em sua vizinhança e apresentar-se como voluntário ao serviço militar em 1810. Lutou na guerra de 1812 contra os ingleses, e na batalha de Plattsburgh viu os norte-americanos esmagarem um número muito superior de ingleses — um fato que ocasionou uma vira-volta na vida de Miller.

Um deísta insatisfeito

Embora Guilherme tivesse abraçado o deísmo, ele não estava inteiramente satisfeito. Perturbava-o a noção deística de que a natureza humana era basicamente boa; sua leitura e observação mostravam justamente o contrário.6 A batalha de Plattsburgh finalmente destruiu sua crença no deísmo. Ele reconta o incidente: "Muitos acontecimentos serviram para enfraquecer minha confiança nos princípios deísücos...Fui particularmente impressionado com o seguinte...quando estive na batalha de Plattsburgh, com 1.500 regulares e 4.000 voluntários, nós derrotamos os ingleses que contavam com 15 mil homens.... Um resultado tão surpreendente contra toda expectativa, pareceu-me a obra de um poder superior ao do homem."7

O resultado da batalha levou-o a duvidar de outra noção deística, a de que Deus não interfere nos assuntos humanos. Além disto, durante a guerra de 1812, Miller perdeu uma irmã e seu pai em rápida sucessão, confrontando-o com a morte e sua própria mortalidade. Estes acontecimentos impeliram Miller a voltar à herança religiosa de sua juventude que ele rejeitara. Miller, como muitos em seus dias, estava interessado em reformas sociais. Envolveu-se com temperança e outras reformas. William Garrison (1805-1879), jornalista norte-americano famoso por sua denúncia da escravatura, descreveu Miller como um amigo sincero da causa da temperança, da abolição, reforma moral e paz. Era a favor de tratar bem todos os seres humanos, embora não haja evidência de que ele estivesse diretamente envolvido no movimento anti-escravagista.

Mesmo no exército Miller continuou a fazer todas as coisas de que gostava. Escrevia à esposa frequentemente e ficava aflito se não recebesse cartas dela regularmente. Era bem respeitado e isento dos vícios tão comuns na vida militar. Quando saiu do exército em 1815, teve de tratar de negócios da família. Seu pai tinha morrido, deixando uma hipoteca sobre a propriedade em Low Hampton. Liquidou-a e permitiu que sua mãe continuasse a morar na casa. Depois comprou um sítio à distância de um quilómetro e mudou-se com a família de Vermont para Low Hampton. Construiu uma casa no estilo típico da época, "branca com venezianas verdes, e vermelha nos fundos".

De novo Miller tornou-se ativo na comunidade. Perto de sua casa havia um belo bosque que foi escolhido para a festa da independência de 1816. Sua generosidade também se mostrou em abrir sua casa ao ministro, seu tio, Eliseu Miller, da igreja vizinha. Como seus pais, sua casa estava aberta a pregadores itinerantes de várias denominações. Ali encontravam alimento, e Miller os arreliava quanto a sua fé, para o deleite de seus amigos e o horror de sua família.8

Embora não professasse o cristianismo, Miller frequentava a igreja quando havia pregador. Quando o pastor estava ausente e o diácono lia o sermão, Miller sentia que "não era edificado pela maneira em que os diáconos liam", e ausentava-se. Sentia também que se ele pudesse fazer a leitura, eles aproveitariam mais. Sua mãe piedosa notou sua ausência e, descobrindo a razão, logo fez arranjos para que ele fizesse a leitura quando o ministro estivesse ausente. Estas leituras devem ter influenciado imperceptivelmente o pensamento de Miller.

Uma mudança crucial

Dois acontecimentos em 1816 o levaram a um ponto crucial. No dia 11 de setembro, Miller e seus amigos estavam animados com um baile a ser realizado como evento principal na comemoração da batalha de Plattsburgh. Como parte da comemoração, um tal Dr. B. pregou algumas noites antes do baile. O efeito do sermão foi evidente, segundo Bliss: "Ao voltar, a Sra. (Miller) que tinha ficado em casa observou uma maravilhosa mudança em seu comportamento. Sua hilaridade foi-se, e todos estavam pensativos, sem disposição para conversar, em resposta a suas perguntas quanto à reunião e ao baile.... Ficaram completamente incapacitados para qualquer participação nos arranjos festivos.... Naquela vizinhança reuniões de oração e louvor substituíram a brincadeira e o baile".9

No domingo seguinte Guilherme Miller foi de novo chamado para ler o sermão que os diáconos tinham escolhido. Miller foi tomado de emoção logo depois de começar a ler o sermão sobre "a importância dos deveres dos pais", e teve que parar de ler. Neste ponto parece que sua luta com os conceitos deístas terminou, como ele disse mais tarde:

"Subitamente o caráter de um Salvador foi vividamente impresso sobre minha mente. Pareceu-me que bem poderia haver um Ser tão bom e compassivo a ponto de Ele mesmo fazer expiação por nossas transgressões e assim nos salvar de sofrer a penalidade do pecado.... Mas a questão surgiu: Como pode ser provado que um tal Ser existe?"10

Este foi o começo da conversão de Guilherme Miller. Guilherme Miller, o deísta, o zombador, tomou-se um cristão. Imediatamente começou o culto em família e abriu sua casa para a reunião de oração. Do mesmo modo como tinha sido um devotado e fiel soldado de sua pátria, ele agora tornou-se um soldado para o Salvador. Seus amigos consideravam sua conversão uma grande perda, mas Miller resolveu conduzir-se como um cristão exemplar. Como crítico do cristianismo ele conhecia todos os argumentos; agora passou a usar todo seu poder argumentativo para responder às perguntas que dantes ele mesmo fazia."

Miller começou sua busca com a Bíblia. Abandonou todas suas pressuposições e decidiu deixar que as Escrituras falassem por si mesmas. Através deste estudo profundo e extenso, ele desenvolveu as seguintes ideias: A Bíblia é sua própria intérprete; algumas partes da Bíblia, tais como as profecias, são figurativas; os livros de Daniel e Apocalipse predizem a volta literal de Cristo, que devia ocorrer logo, dentro de 25 anos.12

Enquanto fazia sua pesquisa, Miller continuou a cuidar do sítio, a servir como juiz de paz e a frequentar fielmente a igreja. Além disto, tornou-se o pai de oito crianças — seis filhos e duas filhas. Ainda assim Miller achava tempo para estudar a Bíblia, impelido por uma sede da verdade. Depois de dois anos de estudo intensivo, ele falou a seus amigos e vizinhos sobre a breve volta de Cristo, mas encontrou pouca receptividade. Pouco depois uma onda de reavivamento atingiu Low Hampton, e Miller sentiu-se culpado de não partilhar o que ele considerava a mais importante verdade atual. Embora sentisse que Deus o estivesse chamando para pregar, Miller resistiu.

Uma barganha com Deus

Finalmente ele fez uma promessa ao Senhor. Em agosto de 1831 ele decidiu que se ele fosse convidado a pregar, ele interpretaria isto como um sinal de que Deus queria que ele disseminasse a verdade que achara. Meia hora depois ele recebeu um convite para falar numa cidade vizinha.13 Daí em diante ele foi de cidade em cidade usando o estilo reavivalista de pregação. Sua mensagem centralizava-se em aceitação de Cristo e de Seu breve retorno. Sua abordagem lógica baseada na Bíblia, sua sinceridade e mensagem poderosa ganharam-lhe muitos seguidores.

Mas a maior parte dos ministros da época não seguiram Miller, e com efeito começaram a se opor a sua pregação. Não obstante, Miller imprimiu nova vida à causa evangélica do dia.14 O método principal que Miller e seus associados usavam para comunicar sua mensagem não era diferente de outro reavivamento evangélico qualquer. Miller, porém, foi contra a opinião popular de sua época ao pregar que Jesus voltaria antes do começo do milénio.15 Poderia ter permanecido um pregador obscuro não fosse pela determinação de Josué V. Himes, ministro e publicador, de trazer a mensagem de Miller a Boston e outras cidades. Então a mensagem e o mensageiro se tornaram mais visíveis à medida que jornais locais publicavam histórias de suas reuniões. Além disto, Himes providenciava cartazes e outras formas de publicidade. Jornais, tratados e panfletos eram também impressos e distribuídos.

Por volta de 1834, os convites para pregar eram tantos que Miller tornou-se um pregador de tempo integral. Um ano antes a igreja batista local tinha-lhe dado uma licença para pregar, mas Miller não favorecia uma denominação sobre outra. Sua preocupação era levar pessoas a aceitar Cristo e preparar-se para Sua breve volta. Pregar a tempo integral era uma luta, pois não recebia salário regular e às vezes nem o custo de viagens. Ele tinha duas fontes de renda. Uma era seu sítio, agora confiado a seus filhos, e recebia uma soma para fazer frente às despesas. A outra fonte era suas economias. Somente quando seu estipêndio não era suficiente para as necessidades consentia que as igrejas partilhassem suas despesas.16

O movimento em marcha

Ao trabalhar com Himes e outros pregadores que aceitaram sua ideia de um Cristo prestes a voltar, Miller começou a imprimir sua mensagem. Tratados e folhetos começaram a ser distribuídos em número crescente. O movimento de Miller também adotou o tipo metodista de reuniões campais, a primeira das quais teve lugar em Boston, em maio de 1842. Como resultado, o movimento continuou a se expandir, atraindo milhares.

A mensagem original de Miller incluía um elemento de tempo, mas ele não se preocupava em marcar uma data específica. Cria que Jesus voltaria, segundo seus cálculos, por volta de 1843. Finalmente concordou com a data de 22 de outubro de 1844. Ele, com milhares de seguidores, ficou amargadamente desapontado quando Cristo não voltou como esperava. No dia seguinte escreveu:

"Passou. E no dia seguinte parecia que todos os demónios do abismo foram soltos. As mesmas pessoas e muitas mais que estavam clamando por misericórdia dois dias antes, misturavam-se agora com a ralé, caçoando e ameaçando com blasfémias."17

Mas Miller nunca hesitou em sua crença na breve volta de Cristo. Em 10 de novembro de 1844, ele escreveu para Himes: "Fixei minha mente sobre outro tempo, e aqui pretendo permanecer até que Deus me dê mais luz — E isto é Hoje, Hoje e Hoje até que Ele venha."18 Miller continuou a pregar e a encorajar outros com a esperança cristã, embora tivesse de lutar com mais adversários e críticos.

Em janeiro de 1848 Miller perdeu a vista, mas isto não o impediu de aguardar a volta de Cristo. Naquele mesmo ano ele fez construir uma pequena capela em seu sítio, perto de sua casa, onde os fiéis crentes adventistas pudessem adorar. Inscritas na capela estão estas palavras da Bíblia: "A visão está ainda para cumprir-se no tempo determinado...se tardar, espera-o porque certamente virá." 19 Esta foi sua posição sobre a segunda vinda de Cristo até sua morte aos 67 anos, em 20 de dezembro de 1849.

As ideias de Miller sobre as profecias bíblicas e a iminente volta de Jesus podem ser melhor compreendidas no contexto de um amplo movimento religioso que surgiu ao mesmo tempo na Europa e nas Américas durante a primeira parte do século 19.20 Com o encerramento do reavivamento milerita, muitas destas ideias foram absorvidas na Igreja Adventista do Sétimo Dia, que continua a pregar a iminente volta de Jesus, mas sem fixar uma data específica.21

Joan Francis (Ph.D., Camegie-Mellon University), nascida em Barbados, ensina História no Atlantic Union College, em South Lancaster, Massachusetts, E.U.A.

Notas e Referências

  1. Ronald L. Numbers e Jonathan M. Butler, eds., The Disappointment: Millerism and Millenarianism in the Nineteenth Century (Indianapolis: Indiana University Press, 1987), pág. 17.

  2. Marvin Meyers, como citado em Numbers, pág. 17.

  3. Sylvester Bliss, Memoirs of William Miller (Boston: Joshua V. Himes, 1853), pág. 7.

  4. Ibidem.

  5. Ibidem.

  6. Ibidem, págs. 32-33. Ver também George R. Knight, Millennial Fever and the End of the World (Boise, Idaho: Pacific Press Pub. Assa., 1993), págs. 28-31.

  7. Bliss, págs. 52-53.

  8. Idem, pág. 64.

  9. Idem, pág. 66.

10. Idem, págs. 66-67.

11. Idem, págs. 67-68.

12. Ver Bliss, capítulos 6-8, para detalhes da conversão de Miller e seu método de estudar a Bíblia.

13. Bliss, págs. 97-99.

14. Ruth Alden Doan, "Millerism and Evangelical Culture", em Numbers, pág. 121.

15. Knight, págs. 54-55.

16. Idem, págs. 57-59.

17. Carta escrita à mão, 13 de dezembro de 1844, como citada em Paul A. Gordon, Herald of the Midnight Cry: William Miller and the 1844 Movement (Boise, Idaho: Pacific Press Pub. Assn., 1990), pág. 103.

18. Gordon, pág. 107.

19. Habacuque 2:3.

20. Ver Leroy Edwin Froom, The Prophetic Faith of Our Fathers, 4 vols. (Washington, D.C.: Review and Herald, 1950-1954). Ver também "Manuel Lacunza: a Conexão Adventista," Diálogo 6:1 (1994), págs. 12-15, e "Francisco Ramos Mexia: o Primeiro Adventista Moderno?" Diálogo 6:2 (1994), págs. 13-15.

21. As afirmações de Cristo a respeito são claras; ver, por exemplo, Mateus 24:36, 42, 50; 25:13; Marcos 13:32; Atos 1:6-7. Segundo Gordon (Herald.. .págs. 119-120), um dos oito filhos de Miller, Langdon, uniu-se aos adventistas sabatistas.


Conheça alimentos que melhoram o humor e a disposição


Cada vez mais a ciência vem provando que a composição dos alimentos que você come pode afetar o funcionamento do seu cérebro modificando seu humor, incluindo o estado de alerta e até a percepção à dor.

O que há nos alimentos que conferem tais poderes? A habilidade de alterar a produção e liberação de neurotransmissores, mensageiros químicos que carregam informações de uma célula nervosa para outra. Vamos ver na prática como isso funciona.

1. Aumente seu estado de alerta com proteínas: alimentos ricos em proteínas, quando digeridos, se quebram em aminoácidos. Um aminoácido, conhecido como tirosina, pode aumentar a produção de dopamina e adrenalina que são neurotransmissores capazes de aumentar a energia e o estado de alerta.

Alimentos ricos em proteínas incluem peixes, carnes, aves e ovos. Se não for possível ingerir esses alimentos, tente alimentos ricos em proteínas que também contém quantidades significativas de carboidratos como legumes, queijos, leite ou tofu.

2. Para relaxar e diminuir o estresse, coma carboidratos: a ingestão de carboidratos leva ao aumento nos níveis de insulina que auxiliam na "limpeza" de aminoácidos do sangue, menos do triptofano.

Este aminoácido, uma vez no cérebro, aumenta a produção de serotonina que é um neurotransmissor capaz de reduzir a sensação de dor, diminuir o apetite, produzir sensação de calma e até induzir ao sono.

Dietas com baixo teor de carboidratos, por vários dias, podem fazer com que o humor fique mais depressivo. Alimentos saudáveis ricos em carboidratos incluem pães e biscoitos integrais, massa integral, arroz, cereais e frutas. Ah, e não vamos esquecer do chocolate. 
"Dietas com baixo teor de carboidratos, por vários dias, podem fazer com que o humor fique mais depressivo".

3. Ácido fólico também é importante para o humor: deficiência de ácido fólico tem sido associada a depressão em alguns estudos, por levar a queda nos níveis de serotonina no cérebro. Quantidades pequenas como 200 microgramas já são suficientes para melhorar o humor e pode ser obtida numa xícara de chá de espinafre cozido ou um copo de suco de laranja.

4. Falta de selênio pode causar mau humor: especula-se que o selênio possa ter alguma função neurológica desconhecida, mas seu mecanismo de ação ainda é um mistério. Sabe-se que indivíduos que sofrem de carência de selênio são mais irritados, ansiosos e depressivos, e a suplementação normaliza o humor. Alimentos ricos em selênio são as oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas), atum, semente de girassol, cereais integrais.

5. Coloque ovos em sua dieta e melhore sua memória e concentração. A colina é uma vitamina do complexo B que está presente em alimentos ricos em colesterol como ovos e fígado. A falta deste componente pode causar comprometimentos da memória e da capacidade de concentração, pois é precursor do neurotransmissor acetilcolina. Não deixa de ser uma boa desculpa para incluir no seu plano alimentar, sem excessos, é claro.

6. Vitamina B6: também é um ingrediente necessário na produção de seretonina, portanto, alimentos ricos nessa vitamina podem auxiliar no bom humor. Alguns exemplos ricos em B6 e carboidratos são: bananas, batatas, uva passa, cereais integrais.

 7. Cálcio: sabe-se que ajuda a reduzir irritabilidade e nervosismo em mulheres na TPM (tensão pré-mentrual). O ideal é ingeri-lo com regularidade, em torno de 1200mg por dia. Alimentos ricos em cálcio são leite, iogurte e queijos. 

8. Camomila: já era usada desde 1800 para acalmar crises histéricas. Atualmente é usada também para diminuir a ansiedade. Devido a seu efeito anti ? espasmódico auxilia também no alívio de cólicas e problemas digestivos. Para potencializar o efeito calmante, adicione um pouco de mel, devido aos benefícios do carboidrato.

9. Magnésio: está envolvido também na regulação de serotonina e, portanto, no controle do humor. Alimentos ricos são cereais integrais e frutas secas. 
Fonte: Minha Vida

Vaticano quer autoridade financeira 'com competência universal'

"O Vaticano anunciou nesta quarta-feira ter preparado um documento para a reforma do sistema financeiro internacional no qual convoca a criação de uma "autoridade pública com competência universal". O documento será apresentado na segunda-feira à imprensa e foi elaborado pelo Conselho Pontifício Justiça e Paz, liderado pelo cardeal africano Peter Kodwo Appiah Turkson.


"A reforma do sistema financeiro internacional na perspectiva de uma autoridade pública de competência universal" é o título do documento, que ainda não teve seu conteúdo divulgado. O Vaticano apresenta assim propostas concretas perante a crise económica e social que afeta o mundo desde 2008.


Bento XVI se pronunciou em diversas ocasiões a favor de uma "intervenção pública" e denunciou o sistema econômico atual e suas consequências sobre os setores mais pobres da população, em particular os camponeses. "A crise financeira mundial demonstrou a fragilidade do sistema econômico atual e das instituições a elas conectadas", declarou o Papa em abril.


Para o chefe da igreja, é "um erro considerar que o mercado é capaz de se autorregular, sem a necessidade de uma intervenção pública e sem referências morais internacionais", escreveu. (...)


Fonte: AFP (negritos meus para destaque)


Não posso deixar de fazer algumas observações que me parecem da maior relevância.


Que o sistema financeiro internacional precisa de reformulação, creio que todos estarão de acordo. O que falta saber é os termos dessa reforma, qual o novo método a seguir.


Pois bem, tal e qual já abordei anteriormente, também aqui o Vaticano se posiciona como portador da solução - veja bem que eu escrevi 'da' solução e não 'de uma' solução. E essa solução é, sugere a Igreja Romana, uma autoridade de âmbito e competência universais, que abrangerá todo o mundo.


Quanto à fragilidade do sistema económico atual, algo também constatado por todos, o Vaticano já não consegue disfarçar a vantagem que isso é para a sua estratégia: se há décadas o comunismo falhou e agora o capitalismo ocidental vai pelo mesmo caminho (veja aqui), fica escancarado o caminho para que o poder religioso romano se assuma como a solução ética e moral que regule (dito de outra forma: ordene) os comportamentos até agora errantes e que nos conduziram onde estamos.


Por isso, o próprio Papa considera que se trata de um erro pensar que o mercado se autorregulará, mas que necessita dessa norma moral internacional, que mais não é do que um padrão estabelecido segundo os princípios católicos romanos.


Repare que isto é o reflexo moderno de algo que faz parte da história de Roma:
"A Igreja Católica Romana, com todas as suas ramificações pelo mundo inteiro, forma vasta organização, dirigida da sé papal, e destinada a servir aos interesses desta. Seus milhões de adeptos, em todos os países do globo, são instruídos a se manterem sob obrigação de obedecer ao papa. Qualquer que seja a sua nacionalidade ou governo, devem considerar a autoridade da igreja acima de qualquer outra autoridade. Ainda que façam juramento prometendo lealdade ao Estado, por trás disto, todavia, jaz o voto de obediência a Roma, absolvendo-os de toda obrigação contrária aos interesses dela. A História testifica de seus esforços, astutos e persistentes, no sentido de insinuar-se nos negócios das nações; e, havendo conseguido pé firme, nada mais faz que favorecer seus próprios interesses, mesmo com a ruína de príncipes e povo" (Ellen White, O Grande Conflito, p. 580).
Mantenha-se atento. É isto que Roma está a fazer.

Fonte: O Tempo Final

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Como você sai da Igreja?

 
Semana após semana vamos à Igreja, ouvimos sermões… e como saímos de lá? É comum ouvir as pessoas orarem no início do culto pedindo a Deus “que saiamos daqui melhor do que chegamos”. Será que esse pedido se torna realidade?
Uma das formas que temos de encontrar resposta para essa pergunta é avaliando o teor de nossos pensamentos e conversas ao final do culto. Infelizmente, no pátio da Igreja, ao final do culto, ovimos de tudo (futebol, moda, trabalho, política, etc.), mas pouco ouvimos de Jesus e de como a mensagem do dia transformou algo em nossas vidas.
O mesmo acontece no caminho para casa, quando não raramente o que se fala acerca do culto está muito mais relacionado às pessoas que à mensagem.”Você viu a roupa do pregador?”, “Nossa, fulana cantou tão bem!”, “Fulano é sempre extremista”, e muitas outras falas são comuns a esse momento pós culto!
Infelizmente isso é reflexo de uma adoração deficiente e de rituais vazios. Pessoas entram e saem da Igreja e parecem não ter tido um encontro com Deus. Moisés se encontrava com Deus e o povo sequer podia olhar sua face, pois resplandecia. Nós vamos à Igreja toda semana, mas nossos vizinhos não percebem diferença nenhuma em nós, as pessoas passam por nós na rua e não fazem a menor idéia de que acabamos de sair da Casa de Deus. Isso me faz entender que há algo muito errado acontecendo!
Um episódio como esse aconteceu a cerca de 2000 anos atrás. Você conhece essa história, mas talvez nunca tenha analisado ela por esse ângulo.
“E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o soube José, nem sua mãe.” Lucas 2:43. Você já parou para pensar na razão pela qual José e Maria esqueceram-se de Jesus? Já parou para pesquisar por que Jesus não seguiu viagem com seus pais?
O Espírito de Profecia nos explica muito bem o que aconteceu:
“Ao ser-Lhe Sua missão revelada no templo, Jesus Se esquivou ao contato da multidão. Desejava voltar de Jerusalém quietamente, com os que sabiam o segredo de Sua existência. Mediante a cerimônia pascoal, Deus estava procurando desviar Seu povo dos cuidados terrenos que tinham, e fazê-lo lembrar a maravilhosa obra que fizera em sua libertação do Egito. Desejava que vissem nessa obra uma promessa de libertação do pecado. Como o sangue do cordeiro morto protegera os lares de Israel, assim lhes salvaria a alma o sangue de Cristo; mas eles só se podiam salvar por meio de Cristo, apoderando-se, pela fé, de Sua vida, como sendo deles mesmos. Só havia virtude no simbólico cerimonial, ao serem os adoradores por ele dirigidos a Cristo como seu Salvador pessoal. Deus desejava que fossem levados a estudar a missão de Cristo, e sobre ela meditar com oração. Ao partirem de Jerusalém, as multidões, no entanto, o despertar da viagem e a comunicação social absorviam freqüentemente a atenção deles, e era esquecido o cerimonial que acabavam de testemunhar. O Salvador não foi atraído para a companhia deles.” O Desejado de Todas as Nações, p. 82.
Observe bem essa parte final: “Ao partirem de Jerusalém, as multidões, no entanto, o despertar da viagem e a comunicação social absorviam freqüentemente a atenção deles, e era esquecido o cerimonial que acabavam de testemunhar.” As pessoas deveriam sair da Festa da Páscoa com o coração cheio de amor e gratidão por Aquele que haveria de morrer pelos seus pecados. Contudo, voltavam para seus lares alheios, sequer pensando em todo o simbolismo envolvido na festa.
“Se José e Maria houvessem firmado a mente em Deus, mediante meditação e oração, teriam avaliado a santidade do depósito que lhes era confiado, e não teriam perdido de vista a Jesus. Pela negligência de um dia perderam o Salvador; custou-lhes, porém, três dias de ansiosas buscas o tornar a encontrá-Lo. O mesmo quanto a nós; por conversas ociosas, por maledicência ou negligência da oração, podemos perder num dia a presença do Salvador, e talvez leve muitos dias de dolorosa busca o tornar a achá-Lo, e reconquistar a paz que perdemos.” O Desejado de Todas as Nações, p. 83.
Será que temos feito como José e Maria? Será que temos perdido Jesus de vista? Essa me parece ser a razão pela qual saímos dos cultos sem sermos transformados. Essa me parece ser a razão pela qual ouvimos sermão após sermão, e não atendemos verdadeiramente aos apelos de Deus!
“Em nossas relações uns com os outros, devemos estar atentos para não perder a Jesus, continuando o caminho sem nos advertir de que Ele não Se acha conosco. Quando nos absorvemos em coisas mundanas, de maneira que não temos um pensamento para Aquele em quem se concentra nossa esperança de vida eterna, separamo-nos de Jesus e dos anjos celestiais. Esses santos seres não podem permanecer onde a presença do Salvador não é desejada, e Sua ausência não é sentida. Eis porque tantas vezes se faz sentir o desânimo entre os professos seguidores de Cristo.
Muitos assistem a cultos e são refrigerados e confortados pela Palavra de Deus; mas, devido à negligência da meditação, vigilância e orações, perdem a bênção, sentindo-se mais vazios do que antes de a receberem. Sentem freqüentemente que Deus os tem tratado duramente. Não vêem que a falta está com eles mesmos. Separando-se de Jesus, afugentaram a luz da Sua presença.” O Desejado de Todas as Nações, p. 83.
Queridos! O meu sincero desejo é que nossa vida seja transformada pela contemplação de Cristo. Que possamos manter nosso olhar fixo em Jesus, pois é Ele quem nos transforma, é Ele quem dá sentido à adoração!
Mulher Adventista

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