quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Como você reage quando ofendido?


“Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão” (Mateus 18:15).

Ângela Monteiro luta para sair da cama. Seu corpo todo dói e o rosto está coberto de contusões. Na noite anterior, Artur, seu marido, surrou-a mais uma vez em meio a um acesso de raiva. Olhando-se no espelho, aplicou forte maquiagem nas manchas e pontos inchados. Penteou seu cabelo de lado para cobrir o olho roxo, tentando aparecer apresentável em seu trabalho.

Jonas está furioso. Ricardo, seu companheiro de trabalho, apresentou uma proposta à mesa diretiva da empresa onde ambos trabalham, e recebeu importante reconhecimento e aumento salarial. A ira de Jonas se deve ao fato de a idéia daquela proposta ser sua, tendo-a ele partilhado com Ricardo durante uma conversação informal. Jonas passa o dia planejando como se vingar de Ricardo, para que ele pague por sua traição.

Patrícia recebe um telefonema anônimo. Seu marido, Rodolfo, a está enganando com sua secretária. Quando Rodolfo chega em casa, após o trabalho, ela lhe lança em rosto a sua infidelidade. É uma experiência traumática para o seu casamento. Depois de muitas semanas de terapia e muita conversa, o casal consegue superar a crise. Embora isso tenha sido muito penoso, ambos admitem que tal experiência ajudou a fortalecer sua união.

Considere essas reações a situações ofensivas. Ângela submeteu-se à violência, cobrindo-a com os cosméticos do silêncio e da dissimulação, que alimentam e perpetuam a situação. Jonas agiu com agressividade diante da ofensa, seguindo a lei do “olho por olho e dente por dente”. Patrícia enfrentou corajosamente sua penosa crise a fim de salvar seu casamento. Estas são três respostas típicas a ofensas: a atitude passiva, a reação agressiva e a conduta pró-social de negociação e reconciliação.

Desde 1992, um grupo de colegas da Universidade Adventista del Plata (UAP), na Argentina, e eu temos investigado como as pessoas reagem quando ofendidas, as desordens que o atrito produz e as maneiras de superar as disputas (Moreno e Delfino, 1993; Pereyra, 1996; 2003; Moreno e Pereyra, 1999; 2000; 2001). Nossas investigações têm revelado oito atitudes características. As atitudes são formas distintas de comportamento que refletem estados emocionais, de pensamento e de vontade. Essas oito atitudes podem ser assim definidas:

Oito atitudes

1. Submissão: Aceitação passiva do insulto, submetendo-se à crítica ou atitude reprovadora do ofensor, criando justificativas autodesqualificadoras e humilhantes como, por exemplo: “Eu mereço isso” ou “É culpa minha”.

2 Negação: Exclusão consciente da lembrança de idéias ou sentimentos associados à ofensa sofrida; empreendimento de esforços para “esquecer o assunto”.

3. Reação hostil: Predisposição para reagir imediatamente com violência, atacando o agressor da mesma forma; uma atitude primitiva que pode não deixar ressentimentos em relação ao sujeito, mas provavelmente agrava o conflito com a pessoa que sofre o ataque emocional.

4. Vingança: “Olho por olho e dente por dente”. Busca intencional de vingança e planejamento para executá-la, tentando dar ao ofensor a mesma ou até maior punição do que o agravo sofrido. Isso também é diferente da primeira atitude, na qual a reação não é imediata. Muito tempo pode passar antes que a retaliação tenha lugar.

5. Ressentimento: Tendência de reter sentimentos de ira e ódio, lembrando-se freqüentemente da afronta sofrida, mantendo comportamentos de animosidade e rancor para com a parte culpada, sem realmente praticar atos diretos de vingança, como na reação vingativa já mencionada.

6. Explicação: Enfrentamento do faltoso na busca de uma explicação, justificativa ou motivo para a ação, a fim de superar a discórdia mediante o diálogo; “esclarecer as coisas”.

7. Perdão: Essa atitude também se centraliza na comunicação, mas busca a compreensão para esclarecer satisfatoriamente as causas da controvérsia; a pessoa cerra as portas a ações hostis, vingança ou rancor.

8.Reconciliação: Superar a discórdia mediante o diálogo e com disposição perdoadora, assim como ocorre nas duas atitudes precedentes, mas com a intenção de reavivar os laços de afeição com o ofensor, a fim de restabelecer o bom relacionamento.

Quando analisamos estatisticamente centenas de estudos realizados através de testes para mensurar essas atitudes (Questionário de Atitudes em Situações de Ofensa, ASOQ [Moreno e Pereira, 2000]), com pessoas de diferentes faixas etárias, sexo, situação conjugal, crenças e origens, descobrimos que essas formas específicas de reação correspondiam a três modelos básicos.

Três respostas comportamentais gerais

Em outras palavras, quando somos vítimas de uma ofensa, respondemos segundo três padrões de comportamento geral, como aconteceu com Ângela, Jonas e Patrícia. O primeiro inclui atitudes de submissão e negação, que podem ser interpretadas como a tendência de internalizar impulsos hostis, reprimindo-os ou negando-os. Esse é o caso de alguém que “engole” ou controla suas emoções, revelando exteriormente uma aparência tranqüila, “fingindo coragem”.

A segunda resposta corresponde a comportamentos hostis, vingança e ressentimento. Diferentemente dos comportamentos submissos, essa tendência envolve agressão, buscando a certeza de ferir aqueles que feriram você. Ela inclui “explosões” e perturbações que alimentam a ira até sua descarga.

A terceira forma de resposta canaliza as emoções através do diálogo e da negociação. Ela cobre as três últimas atitudes: explicação, perdão e reconciliação. Consiste em buscar superar os conflitos, preservando o bom relacionamento interpessoal e administrando o problema mediante a comunicação, como Patrícia o fez.

As descobertas da investigação

Investigações científicas múltiplas relatam que tanto a repressão como a negação da agressão (a primeira resposta-padrão), e a violenta exteriorização da emoção hostil (a segunda resposta-padrão), podem estar associadas a graves desordens físicas e mentais. Por conseguinte, pode-se entender que os comportamentos dialogais, o perdão e a reconciliação estão relacionados à boa saúde. Numa investigação realizada com um grupo de jovens adultos normais (n=126), descobriu-se que aqueles que reclamavam ter mais sintomas psicossomáticos revelavam uma pontuação mais elevada nas escalas de Vingança e Rancor; em contraste, aqueles que deram respostas pró Perdão e Reconciliação, foram negativamente relacionados com sintomas “neuróticos” (Pereyra e Kerbs, 1998).

Outra pesquisa realizada por A. Barchi (1999) comparou pacientes que tentaram o suicídio com uma amostra de controle simples. Barchi descobriu que o grupo suicida atingiu alta pontuação em três escalas agressivas. O mesmo resultado foi constatado em pacientes hemodialíticos de falência renal crônica (Pereyra, Bernhardt e Fontana, 1999).

A literatura sobre o assunto revela que aqueles que nunca expressam suas emoções, mas as reprimem profundamente, são mais suscetíveis ao câncer. Semelhantemente, a liberação da ira de modo explosivo, com emoção violenta, também pode causar enfermidades como ataques cardíacos ou outros sintomas cardiovasculares.

A “Personalidade Tipo A” é definida na literatura especializada como sendo de indivíduos reativos, enfáticos e que explodem facilmente quando provocados. Entre eles, são freqüentes os ataques cardíacos, derrames cerebrais ou outros tipos de distúrbios cardíacos. Essa informação não prediz necessariamente o que acontecerá com a pessoa; ela apenas mostra a correlação entre tendências no trato com a agressividade e propensões a essas enfermidades.

Investigando essa correlação, submetemos o ASOQ a mais de 50 pacientes que padeciam de diferentes tipos de câncer, e 50 pacientes de ambos os sexos que sofriam de diversas doenças cardiovasculares. Os resultados foram compatíveis com o que fora encontrado na literatura. As diferenças foram significativas em três fatores, especialmente nas “Respostas Passivas”, onde as atitudes submissas foram altamente expressivas em pacientes cancerosos. E também, enquanto o primeiro grupo estava freqüentemente em atitude de negação, os pacientes cardíacos eram mais hostis e rancorosos, mesmo em nível mais elevado na área de seu relacionamento com Deus, como se O culpassem por seu sofrimento e enfermidade (Moreno e Pereyra, 2000).

Finalmente, outro estudo muito interessante (ibidem) de uma amostragem de 863 pessoas de cinco países pertencentes ao continente americano, e de diferentes confissões religiosas, mostrou que aqueles que tinham crenças e costumes religiosos ativos, em contraste com os que nada professavam, mostraram pontuações diferentes em todos os tipos de atitude diante de ofensas. As diferenças foram mais marcantes na questão das respostas agressivas. Os que não eram religiosos mostraram elevado índice de vingança, rancor e hostilidade, enquanto os crentes revelaram mais alta disposição para a humildade e sujeição, bem como para os comportamentos que tendiam ao diálogo e à busca de perdão e reconciliação.

A perspectiva bíblica

A Bíblia sempre nos surpreende com seus conceitos maravilhosos e iluminados. As descobertas feitas na pesquisa que apresentamos dão grande apoio ao que a Palavra de Deus diz sobre relações humanas. No Sermão da Montanha, Jesus censurou severamente o exercício do insulto e da agressão, considerando-o como objeto de juízo e de merecida condenação. Aquele que ofende um “irmão” deve comparecer não apenas diante de um simples magistrado, mas perante Alguém muito maior e cuja sentença é também mais grave: ele “corre o risco de ir para o fogo do inferno” (Mateus 5:22).

A agressão consome seu autor, por isso é imperioso resolvê-la rapidamente, procedendo à reconciliação com a vítima. Para enfatizar a urgência e a obrigação de reparar um relacionamento danificado, a Bíblia declara que a pessoa precisa priorizá-lo até mesmo sobre o cumprimento de obrigações religiosas, tal como fazer uma oferta sobre o altar (versos 23 e 24). A lei sugere que se alguém não tiver sucesso na reconciliação, precisa tentar conseguir um acordo com o adversário, evitando assim que o caso vá perante o juiz (versos 26 e 27). Essa fórmula de resolução de conflito é a “reconciliação” ou, se houver intervenção de terceiros, a “mediação”.

A despeito de tudo isso, se o agressor não cumprir o seu dever de tomar a iniciativa de resolver a discórdia, ou talvez não estiver cônscio dela, o que pode ser feito? Essa situação também está prevista na Palavra. Em Mateus 18, Jesus levanta a questão mais uma vez, dirigindo-se à vítima: “Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro” (Mateus 18:15). A responsabilidade de resolver a disputa agora é transferida ao ofendido. Pela leitura dos textos de Mateus 5 e 18, conjuntamente, podemos interpretar que, de início, o agressor tem o dever de resolver o problema, mas se após um prazo razoável ele não agir, então a vítima deve ser quem precisará tomar a iniciativa de obter um acordo. Para que isso aconteça, uma série de passos é recomendada (versos 16 e 17).

Nossa pesquisa revela que aqueles que possuem convicções religiosas resolvem suas disputas pessoais mediante diálogo particular, assim como Cristo aconselhou. Apesar disso, um elevado percentual de pessoas prefere esquecer o que aconteceu, colocando as diferenças de lado, prosseguindo avante como se nada houvesse ocorrido e pensando ser essa a melhor solução.

Mas, às vezes, o silêncio pode aprofundar a dor e avolumar as paredes de separação. Contrariamente, o diálogo nos ajuda a acalmar as emoções turbulentas, a obter concórdia e salvar da dissolução os relacionamentos. Para alcançar esses objetivos, o diálogo deveria ter lugar sob condições adequadas, quando a ira diminuir e a reconciliação for capaz de superar os mal-entendidos e conservar a amizade. Conservar aberta a rede de relacionamentos amigáveis e satisfatórios com o próximo promove a boa saúde mental. Isso ajuda a manter o senso de bem-estar e preserva a alegria de viver.

Por essa razão, é bom lembrar a exortação de Paulo: “Façam todo o possível para viver em paz com todos”. (Romanos 12:18).

Mario Pereyra (Ph.D pela Universidad de Córdoba) preside o departamento de psicologia clínica na Universidade de Montemorelos, México. O Dr. Mario pode ser contatado através do site www.mariorpereyra.com.

REFERÊNCIAS

A. Barchi (1999) “Organización familiar, agresividad y esperanza em intentos de suicídio”. Tese, Universidad Adventista del Plata, Libertador San Martín, Argentina.

E. Moreno e C. Delfino (1993), “Estudio sobre el significado referencial de la noción de perdón”, Enfoques, 5:12, pp. 54-65.

E. Moreno e M. Pereyra (1999), “Aplicaciones clínicas del CASA, Estudio comparativo con pacientes cardiológico, oncológicos, renales crónicos y psiquiátricos con intento suicida”. Documento apresentado durante o XXVII Congresso Interamericano de Psicologia, Caracas, Venezuela.

E. Moreno e M. Pereyra (2000), Cuestionario de actitudes frente a situaciones de agravio: Fundamentación teórica, validación y administración. Universidad Adventista del Plata, Argentina.

Moreno, E. e Pereyra, M. (2001). “Attitude toward offenders scale; Assessment, validation and research”, em Manuela Martinez, ed., Prevention and Control of Aggression and the Impact on its Victims (Nova Iorque: Kluwer Academic/Plenum Publishers), pp. 377-384.

M. Pereyra (1996), Estrategias y técnicas de reconciliación. Psicoteca Editorial, Buenos Aires, Argentina.

M. Pereyra, E. Bernhardt e A. Fontana (1999), “Esperanza-desesperanza y manejo de la agresividad en pacientes renales crónicos en hemodiálisis”. Psicología y Salud, 113, pp. 63-71.

M. Pereyra (2003), Reconciliación: Cómo reparar los vínculos dañados. Publicaciones Universidad de Montemorelos, Montemorelos, México.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Torcer para um time de futebol é errado?

 Realmente, há opiniões diversas sobre os assuntos que mencionou e a igreja não tem um posicionamento oficial (pelo menos que eu conheça). Creio que precisamos fazer uso do bom senso e avaliar qualquer prática com base nos princípios de Filipenses 4:8.
Particularmente não creio que torcer por um time ou assistir um jogo pela TV (desde que não seja no Sábado) seja pecado. Isso faz parte da cultura brasileira e não temos como fugir. Mas, se isso se torna prejudicial, ao ponto de nos tirar a paz, nos fazer brigar e deixarmos as coisas de Deus de lado, é melhor até evitar assistir ou ouvir (sei por experiência própria). Cada um precisa encontrar o equilíbrio nessa questão e avaliar - com sinceridade diante de Deus e consigo - se tem estrutura emocional e espiritual para torcer por uma equipe de futebol. Recomendo que as pessoas orem ao Senhor a respeito.
Quanto a ir a estádios de futebol, a Igreja, de forma indireta, não recomenda. Isso pode ser visto nos princípios expostos no Manual da Igreja, pág. 221: “Na vida cristã há completa separação das práticas do mundo, tais como jogos de baralho, assistência a teatros [aqui pode se enquadra a ida aos estádios] e cinemas, a bailes, etc. [aqui também está implícita a ida ao estádio], que tendem a amortecer e destruir a vida espiritual (2 Cor. 6:15-18; 1 João 2:15-17; Tiago 4:4; 2 Tim. 2:19-22; Efésios 5:8-11; Col. 3:5-10…”.
Outras bases para isso podem ser encontradas no Salmo 1:1-6, nos perigos de violência que rodeiam o local e nas práticas que ali são realizadas (até urina é jogada nas pessoas que estão abaixo, nas arquibancadas…).
Pergunta feita por Vinicius A. Miranda e respondida pelo:
Pr. Leandro Quadros - Jornalista e pós-graduando em Jornalismo Científico.

Se existe “um só batismo” (Efés. 4:5), por que rebatizar pessoas já batizadas por imersão?

Algumas pessoas alegam, com base em Efésios 4:5 (“há um só Senhor, uma só fé, um só batismo”), que o batismo por imersão só pode ser ministrado uma única vez a cada indivíduo. Mas essa teoria acaba distorcendo, não apenas o sentido básico do texto bíblico, mas também o significado do rito batismal e o ensino de outros textos inspirados que abordam a questão do rebatismo.
Efésios 4:1-6 fala a respeito da unidade que deveria existir entre todos aqueles que ingressaram na comunidade dos crentes através do mesmo rito batismal. Andrew T. Lincoln esclarece que “o ‘um só batismo’ é o batismo nas águas, o rito público de confissão da única fé no único Senhor. O batismo é único, não por ter uma única forma ou por ser ministrado uma única vez, mas por ser a iniciação em Cristo, no único corpo”. Como todos os crentes se tornaram membros do corpo de Cristo através do batismo, esse rito é um “fator unificador” da igreja (Word Biblical Commentary, vol. 42, pág. 240).
Biblicamente, o batismo não é um sacramento que concede méritos à salvação, e sim um símbolo visível de uma nova aliança salvífica entre Deus e o pecador regenerado pela graça divina. Através desse ato público, a pessoa se compromete a deixar de servir o pecado, passando a viver “em novidade de vida” (Rom. 6:1-7). A nova vida em Cristo implica na aceitação de Cristo como Salvador e Senhor, bem como na vivência prática de Sua vontade revelada nas Escrituras.
O ideal é que o batismo seja ministrado uma única vez aos novos conversos, no início da vida cristã. Mas o Manual da Igreja (rev. 2000), págs. 42 e 43, menciona duas circunstâncias nas quais é aconselhável que a pessoa seja rebatizada.
Uma delas diz respeito aos conversos provenientes de outras comunidades cristãs nas quais já foram batizados por imersão. Mesmo nunca tendo rompido seu relacionamento com Cristo, essas pessoas podem selar publicamente, por um novo batismo, sua aceitação de uma nova plataforma doutrinária, mais ampla e mais comprometida com o conteúdo geral das Escrituras (ver Mat. 4:4; 28:19 e 20; João 16:13).
Que a aceitação de novos componentes doutrinários fundamentais pode justificar o rebatismo de um cristão é evidente nas experiências tanto de um grupo de crentes em Éfeso como de Ellen G. White. Somos informados em Atos 19:1-7 que, em Éfeso, o apóstolo Paulo encontrou “uns doze” discípulos já batizados por João Batista no “batismo de arrependimento” que nem ao menos haviam ouvido falar “que existe o Espírito Santo”. Após compreenderem essa verdade, eles foram rebatizados “em o nome do Senhor Jesus”.
Ellen G. White já havia sido batizada por imersão em Portland, Maine, em 1842, sendo ainda metodista. Mas, após compreender a verdade do sábado em 1846, ela pediu que o seu próprio esposo, Pastor Tiago White, a rebatizasse (Arthur L. White, Ellen G. White, vol. 1 – “The Early Years”, págs. 121 e 122). Tiago White, em seu livro Life Incidents, pág. 273, declara que ela foi tomada em visão após essa experiência. “Ao ser batizada por mim, em um período inicial de sua experiência, quando eu a levantei das águas, ela foi imediatamente tomada em visão”.
Outra circunstância mencionada no Manual da Igreja, na qual é aconselhável que a pessoa seja rebatizada diz respeito a pessoas que já foram adventistas e apostataram da fé. Quando o crente rompe sua aliança com Cristo e volta a uma vida de pecado, ele se torna passível de ter seu nome eliminado do rol de membros da igreja. O seu reingresso na comunidade dos crentes deve ser assinalado por um novo testemunho público de uma mudança de vida, selado pelo rebatismo.
As principais declarações de Ellen G. White sobre a prática do rebatismo aparecem em seu livro Evangelismo, págs. 372-375. Analisando-se essas declarações, pode-se concluir, em primeiro lugar, que adventistas apostatados que se convertem e desejam voltar à comunhão da igreja devem submeter-se ao rebatismo; e, em segundo lugar, que crentes já batizados por imersão em outras denominações seriam aceitos na comunhão da igreja idealmente pelo rebatismo, mas sem jamais coagi-los a se submeterem a esse rito, caso não sintam genuína necessidade dele.
Portanto, Efésios 4:1-6 ratifica a unidade da fé ao mencionar que todos os crentes se tornaram parte do corpo de Cristo através do mesmo rito
público (o batismo) de confissão da única fé no único Senhor. Mas essa realidade não desaprova o rebatismo daqueles que assumem uma nova aliança com Cristo e com Sua Palavra.
Texto de autoria de Alberto R. Timm - (publicado na revista do ancião em out – dez 2004)

Morango auxilia no funcionamento do cérebro

 Estudos comprovam que o morango é um excelente aliado para a melhora da nossa função cognitiva, é o que diz uma publicação do Berry Health Symposium de 2009. É normal que conforme ficamos mais velhos, a nossa função cerebral diminua e por isso temos mais dificuldade de aprendizagem, lentidão na parte motora, perda de memória. Isso ocorre principalmente, pois as células inflamam e oxidam, é aí que o morango pode ajudar.

Além do aroma e sabor agradável, a fruta que é muito consumida nesta época, possui antioxidantes capazes de prevenir essa inflamação e oxidação das células, conseqüentemente melhorando nossa memória e função motora. Inclua esta fruta em sua dieta, além de deliciosa, é muito benéfica para sua saúde e cérebro!
Fonte: Minha Vida

Dez marcas de um marido que faz a esposa feliz


O desejo de toda mulher é viver ao lado de um marido que nunca deixa de fazer aquilo que um dia fez para conquistá-la. Depois do casamento, muitos homens acabam esquecendo que pequenas atitudes podem motivar sua companheira, contribuir para um casamento duradouro e uma família feliz.

Veja algumas características de um marido que faz a esposa feliz:
1.      Assume publicamente seu amor pela esposa (Cantares 2.4).
2.      Compreende o momento dela (1 Coríntios 13.6,7).
3.      Faz e cumpre promessas (Mateus 5.37).
4.      Sabe ceder quando necessário. Uma questão de humildade. (Mateus 5.3)
5.      Sabe ouvir com o coração. Tem sensibilidade. (Tiago 1.19)
6.      Leva a sério as emoções da esposa. (1 Pedro 3.7)
7.      Oferece colo a ela nos dias de tristeza. (Cantares 1.4) Sabe ser afetuoso…
8.      Sabe respeitar a família dela e leva em conta o histórico de sua vida. (Rute 1.16)
9.      Não faz críticas destrutivas. (Provérbios 18.21)
10.  Reconhece o valor da esposa e não perde as oportunidades de declarar isso em forma de elogios. (Cantares 2.2)
 Agora, veja algumas sugestões para os maridos valorizarem suas esposas.
1. Faça surpresa, a mulher adora ser surpreendida.

2.
Carinho, para a mulher carinho é mais importante que satisfação sexual.

3.
Atenção, gastar tempo com ela, fazer-lhe pequenos favores, tem mulher que precisa contratar um marido de aluguel.

4.
Emoção, fazer alguma coisa que deixe ela sem fôlego, café na cama, uma declaração de amor autentica.
5. Romance, nem sempre sexo é romance, liberar gases indesejáveis não tem nada de romântico.

6.
Ela quer ser desejada. Descobrir que, mesmo depois de muitos anos, ele continua atraído por ela.
7. Diálogo, de que adianta um jantar em um restaurante chique se ele come sem parar e só responde por monossílabos.
8. Gentilezas, como abrir a porta do carro, oferecer uma rosa, puxar a cadeira…
9. Mais do que fazer, falar; a porta do coração de uma mulher é o ouvido. Uma mulher nunca cansa de ouvir “eu te amo”.

10.
Não se esqueça do presente.

Fonte: Amo Família.

O Desenho: A Princesa e o Sapo mostra Satanismo

Arte do pacto com o diabo,  olho de Hórus, DEMONIOS, ESPIRITOS MALIGNOS, SÍMBOLOS PAGÃO, Voodo, cartomante, mensagens subliminares e assim vai... Que Horror!!

“Eu Fiz a Terra”

 
Ver a Terra do espaço (e ter a experiência apresentada no vídeo acima) não é novidade para Jeffrey Williams. Ele já orbitou a Terra mais de 2.800 vezes. Não é apenas a pessoa que mais fez isso na história, como também o astronauta que mais fotografou nosso planeta. Williams, que comandou a expedição 22 à Estação Espacial Internacional, afirma:
Os voos espaciais definitivamente me deram uma nova perspectiva sobre o mundo que nos rodeia e forneceram uma visão transcendente das coisas acima e além dos elementos imediatos da vida…Ver a Terra do espaço trouxe um novo significado para a verdade de muitos textos bíblicos mais conhecidos.
Algumas imagens feitas por Williams durante uma missão na Estação Espacial Internacional em 2006 foram reunidas no livro The Work of His Hands: A View of God’s Creation from Space (A Obra de Suas Mãos: uma Visão da Criação de Deus a partir do Espaço). O livro usa fotos e narrativas que convidam os leitores a viajar no espaço e explorar vívidas lições sobre a meticulosa bondade da providência divina, o cuidado de Deus para com a Sua criação, e sua sabedoria em ordenar o universo. Parte do livro pode ser vista aqui.

“Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a Terra sobre o nada.” Jó 26:7

“Eu fiz a Terra e criei nela o homem; as minhas mãos estenderam os céus…” Isaías 45:12

Fonte: Ler para Crer

Vale a pena viver sem Deus?

VIDA SEM DEUS


















VIDA COM DEUS



REFLEXÃO: "Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim." (João 14.6)
Fonte: Meditando em Jesus

Especial 11 de Setembro - parte 2

Programa apresentado pela TV Novo Tempo por ocasião dos dez anos do atentado terrorista de 11 de setembro de 2001. Leia aqui artigo complementar ao tema: http://bit.ly/pp3mHb

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O amor é mais importante do que a verdade?

 Nossa época é voltada para humanismo e tem se espalhado a idéia de que os relacionamentos são mais importantes do que a realidade, que o homem é mais importante do que Deus, e que o amor aos outros é mais importante do que a justiça. A verdade está se tornando um sentimento subjetivo; já não é mais um fato imutável e definido. Por isso, conclui-se que a verdade tem pouca importância; só precisamos amar os outros.
Mas se as palavras de Jesus têm valor, toda esta idéia é completamente falsa. Jesus disse que o primeiro grande mandamento é amar a Deus de todo o coração, alma, força e entendimento (Marcos 12:28-31). Amar aos outros é o segundo mandamento. Há muitos que invertam esta ordem. Se amamos a Deus, temos que amar o que ele diz (João 14:15; 15:14). Jesus perguntou: “Por que me chamais Senhor, Senhor,e não fazeis o que vos mando?” (Lucas 6:46).
A verdade é da extrema importância em nossa relação com Deus. Temos que conhecer a verdade (João 8:32; 1 Timóteo 2:4); obedecer à verdade (1 Pedro 1:22); adorar em verdade (João 4:24); andar em verdade (2 João 4); armar-nos com a verdade (Efésios 6:14); e amar a verdade (2 Tessalonicenses 2:10). Aqueles que se desviam da verdade estão perdidos (Tiago 5:19); aqueles que não andam segundo a verdade têm que ser repreendidos (Gálatas 2:14); aqueles que mudam a verdade são detestados por Deus (Romanos 1:25); aqueles que não estão na verdade seguem seu pai, o Diabo (João 8:44).
Tornar o amor mais importante do que a verdade é tornar o homem mais importante do que Deus e fazer o segundo mandamento mais importante do que o primeiro. “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (João 17:17).
-por Gary Fisher

Como temer a Deus sem ter medo


 “Temei a Deus e dai-Lhe glória.” (Apocalipse 14:7 ). 

Quando Deus nos criou, Ele também implantou em nossa vida um sistema de alarme para nos proteger do perigo e da dor. Um dos principais sensores desse alarme é a emoção do medo, que serve como luz de advertência similar à do painel de um automóvel. Mas um inimigo sabotou esse sistema, para que muitos sejam incapazes de distinguir entre “bons medos” (medos saudáveis) de “maus medos”(medos doentios). Quando nosso sistema de alarme soa ininter ruptamente, perdemos a capacidade de descartar os falsos alarmes. Satanás tira completa vantagem dessa disfunção, aprisionando-nos com distorções do senso de realidade, mediante muitos falsos temores que insere em nossa vida: ansiedade, nervosismo, maus presságios, preocupação, desânimo, assombro, temor, pânico e terror. Não é de estranhar que na Bíblia mais de 300 passagens nos roguem para não temer. Mas como podemos entender as ordens bíblicas de “temer a Deus” e de “não temer”? Eis aqui estão algumas perspectivas que podem solucionar esse paradoxo.

O temor a Deus é um bom temor

Considere estes textos escriturísticos:
 “Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o Meu temor no seu coração para que nunca se apartem de Mim. Alegrar-Me-ei por causa deles e lhes farei bem; plantá-los-ei firmemente nesta terra, de todo o Meu coração e de toda a Minha alma.” (Jeremias 32:40, 41).
• “Quem dera que eles tivessem tal coração, que Me temessem e guardassem em todo o tempo todos os Meus mandamentos, para que bem lhes fosse a eles e a seus filhos para sempre!” (Deuteronômio 5:29).
• “Busquei ao Senhor, e Ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores… Temei ao Senhor, vós os santos, pois nada falta aos que O temem… Vinde, filhos, e escutai-Me; Eu vos ensinarei o temor do Senhor.” (Salmos 34:4, 9, 11).
• No Monte Sinai, falando através de Moisés, Deus disse: “Não temais; Deus veio para vos provar e para que o Seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis.” (Êxodo 20:20).
Considere também os seguintes textos:
• “Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.” (II Coríntios 7:1).
• “Terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo.” (Hebreus 10:31).
• “E assim, conhecendo o temor do Senhor, persuadimos os homens.” (II Coríntios 5:11).

Convivendo com um paradoxo

Você gostaria de conviver com um paradoxo, no qual duas declarações aparente e mutuamente excludentes ainda são verdadeiras? Mike Yaconelli, fundador do ministério cristão Youth Specialties, entendeu algo sobre tal paradoxo quando escreveu o seguinte sobre os dois lados do medo:
“A tragédia da fé moderna é que já não somos capazes de ficar aterrados. Não tememos a Deus, não tememos a Jesus, não tememos ao Espírito Santo. Como resultado, acabamos com um evangelho ameno voltado para atrair milhares…, mas que não transforma a ninguém… Gostaria de sugerir que a igreja se tornasse novamente um lugar de terror; um lugar onde Deus continuamente nos dissesse: ‘Não temas’; um lugar onde nosso relacionamento com Ele não fosse uma simples crença doutrinária ou teológica, mas a consumidora presença divina em nossa vida. Estou sugerindo que o domesticado deus da relevância seja substituído pelo Deus cuja presença desfaça nosso ego em poeira, consuma nossos pecados em cinzas e nos desnude completamente, para revelar a verdadeira pessoa interior… A igreja precisa tornar-se um lugar gloriosamente perigoso, onde nada esteja seguro na presença divina, exceto nós. Nada – incluindo nossos planos, compromissos, prioridades, política, dinheiro, segurança, conforto, possessões ou necessidades… Nosso mundo está ansioso por ver pessoas cujo Deus seja grande, santo, atemorizante, gentil e protetor como o nosso; um Deus cujo amor nos amedronte e atraia a Seus fortes e poderosos braços, onde deseja sussurrar aquelas assustadoras palavras: ‘Eu te amo.’”2
O temor a Deus é parte integrante de Sua graça. John Newton, autor da música “Graça Excelsa” (H.A. 208), captou essa realidade quando escreveu: “A graça libertou-me assim e meu temor levou.”

O “temor de Deus” protege-nos do medo doentio

Ficar apreensivo após haver testemunhado um terrível acidente automobilístico é certamente uma reação esperada. Mas não é desígnio do Criador que vivamos em estado constante de preocupação e medo, como nossa reação primária contra o perigo. Mediante a graça, Deus quer reparar nosso alarme interno, de forma que, conforme as palavras de Oswald Chambers, saibamos que quando “tememos a Deus, não tememos a mais nada e, ao mesmo tempo, se não temermos ao Senhor, temeremos tudo o mais.”3
Viver sob a cobertura da graça de Deus torna-nos possível discernir todos os alarmes falsos. Um deles é o temor acerca dos eventos finais, o tempo de tribulação (Marcos 13:19; Lucas 21:25). Se até este ponto você acreditava, talvez sem intenção, que o medo do tempo vindouro de provação fosse uma de suas armas essenciais contra os enganos dos últimos dias, então Satanás realmente o enganou. Se temermos algo ou alguém que não a Deus, fomos ludibriados. Deus é o único no Universo digno de temor.
O medo doentio acorrenta-nos, prende-nos, trava-nos e nos priva de seguirmos adiante, de crescermos e nos tornarmos o que Deus quer que sejamos. Quantas perdas causadas pelo medo ocorrem em nossa vida! Sem dúvida, pessoas duvidosas e temerosas são as mais propensas ao engano do que as pessoas que confiam, pois seu medo as controla.

Satanás usa medos doentios para perturbar a fé em Deus

Satanás está continuamente buscando oportunidades de tirar vantagem dos medos que sentimos. Em cada temor ele está tentando desviar nossos olhos do Pai Celestial, sugerindo que Ele não é suficientemente bom, capaz ou poderoso para lidar com nossas situações específicas. Então sugere que tomemos os problemas em nossas próprias mãos porque, a despeito de tudo, não podemos confiar em Deus, já que Ele não está fazendo um bom trabalho.
Quando não tememos a Deus, temos medo de tudo o mais. Entregando-nos a tais temores:
 Testificamos de que não cremos que Deus seja maior que nossas circunstâncias.
• Rejeitamos o fato de que Ele é maior que Satanás.
• Desistimos de crer que Jesus está sempre conosco.
• Damos a Satanás grande prazer.
• Desonramos a Deus com nossa falta de fé.
• Abandonamos a crença de que Jesus é suficiente para atender às nossas mais profundas necessidades.
• Vemos o mundo através dos olhos humanos.
• Abrimos a porta para os falsos deuses de nossa própria feitura.
John Ortberg descreve o medo doentio: “O medo sussurra aos nossos ouvidos que Deus não é grande o suficiente para cuidar de nós. Diz-nos que não estamos realmente seguros em Suas mãos. Faz-nos distorcer a forma como pensamos a Seu respeito… O medo criou mais hereges praticantes do que a má teologia, porque nos faz viver como se servíssemos a um Deus limitado, finito, parcialmente presente e semicompetente.”4
Quando nossos temores se tornam muito grandes para Deus lidar com eles, estabelecemos o fundamento para a idolatria, fazendo com que falsos deuses resolvam nossos problemas e inadequações, ao invés de retornarmos a Deus. Portanto, o saudável temor a Deus, como resposta ao Seu evangelho eterno, é um dos antídotos essenciais contra todos os enganos produzidos pelo inimigo nos últimos tempos.
O temor a Deus capacita-nos a um relacionamento íntimo, bem achegado, com nosso Criador. Ao louvá-Lo e adorá-Lo, descobriremos que Ele quer remover todos os nossos fardos, acalmar todos os nossos temores e dar-nos paz e descanso sem fim. “Porém eu, pela riqueza da Tua misericórdia, entrarei na Tua casa e me prostrarei diante do Teu santo templo, no Teu temor.” (Salmos 5:7).
Assim, da próxima vez que você temer, lembre-se do que disse o salmista: “Em me vindo o temor, hei de confiar em Ti… Em Deus ponho a minha confiança e nada temerei. Que me pode fazer o homem?” (Salmos 56:3, 11).
Ervin K. Thomsen (D.Min. pela Universidade Andrews) é autor de diversos artigos. Ele dirige atualmente o Healing Stream Ministries, http://www.streamofhealing.org.

Referências

1. Todas as referências bíblicas são da Versão Revista e Atualizada de João Ferreira de Almeida, 2a Edição.
2. Mike Yaconelli, http://www.youthspecialties.com/articles/Yaconelli/fear.php.
3. Oswald Chambers, Run This Race: The Complete Works of Oswald Chambers (Grand Rapids, Michigan: Discovery House Publishers, 2000). Devocional de 23 de agosto.
4. John Ortberg, If You Want to Walk on Water, You’ve Got to Get Out of the Boat (Grand Rapids, Michigan: Zondervan Publ. House, 2001), p. 43.
Dialogue Adventist

A Última Noite na Terra

Uma noite um grupo de rapazes entrou numa loja, assaltando-a. Entraram pela janela de trás, que o dono havia deixado aberta, mas não roubaram nada. Simplesmente fizeram uma brincadeira. Mexeram nas etiquetas dos artigos que estavam à venda. E assim, o primeiro cliente na manhã seguinte se assustou quando viu um simples balde de água, marcado US$ 900,00. Em compensação, a geladeira estava marcada por US$ 25,00. Tudo estava diferente. Os preços estavam trocados.
Neste mundo parece que alguém mexeu com as etiquetas. Coisas que têm pouco valor têm um preço alto. O homem dá muito valor para coisas materiais. O dinheiro é tão importante para ele. Mas tem muitas coisas que o dinheiro não compra. Não compra a saúde, nem a paz! Compra passagem para qualquer lugar, mas não para o Céu.
Jesus quando andava na Terra, não deu muito valor ao dinheiro.
  • Nasceu numa manjedoura – ainda emprestada.
  • Sua única carteira era a boca de um peixe – mandou discípulos tirar dinheiro da boca de um peixe para pagar um imposto.
  • A única coisa que escreveu não foi escrita num livro – não usou uma caneta – escreveu com Seu dedo na areia.
  • Tomou pão e peixe emprestado de um menino e deu para a multidão.
  • Tomou um animal emprestado para sua entrada triunfal em Jerusalém.
  • E para a última ceia com os discípulos, usou uma sala emprestada.
A nossa inflação mostra o pouco valor do dinheiro. Vi um quadro no jornal mostrando um ladrão entrando na casa de um cidadão para roubar o seu dinheiro. Ele pegou a calça do homem, tirou o dinheiro dos bolsos, jogou o dinheiro no chão, e roubou a calça. Depois havia um quadro mostrando o homem guardando o dinheiro no guarda-roupa e a roupa no cofre.
Realmente o dinheiro não é uma coisa de grande valor. Mas o homem deste século dá todo o valor ao dinheiro e pouco valor às coisas que realmente têm valor. O estudo da Palavra de Deus, uma consciência tranqüila, a paz com Deus são coisas que têm real importância. E mesmo entre as pessoas que estudam a Palavra de Deus, há certos trechos e certos assuntos que são evitados.
Uma das doutrinas que quase nunca mencionamos entre os cristãos é a doutrina da 2a. Vinda de Cristo. Embora muitas pessoas não creiam nesta doutrina, eu creio nela.
1) Creio em 1º lugar porque é uma promessa de Jesus, e creio em Jesus. Antes de sair desta Terra, Jesus disse: “Virei outra vez.” E se Ele fez esta promessa, já é o suficiente. Creio que Ele vem!
Num julgamento o advogado pediu ao juiz para cancelar o caso porque o seu cliente estava ausente. O juiz perguntou: “Porque está ausente?” “Em primeiro lugar, começou o advogado, meu cliente morreu ontem. Em  2° lugar …” “Pode parar, disse o juiz, ”não preciso de outros motivos. O primeiro é suficiente.”
O primeiro motivo que tenho para crer na 2ª Vinda de Cristo é suficiente. Não preciso de outros motivos para crer. Não existem muitos outros porque creio que Ele vem outra vez, e vem logo.
Não há falta de informação sobre este assunto nas Escrituras. Não posso dizer por que as igrejas não pregam mais sobre este assunto. A Bíblia não fala deste acontecimento futuro não só uma vez, nem 10 vezes, nem 50 vezes, e nem somente 100 vezes, mas sim mais de 2.500 vezes. No Novo Testamento, de cada 20 versículos, 1 fala da 2ª Vinda de Cristo.
No Japão há um vulcão chamado Fujiyama, perto da cidade de Tóquio. O panorama desta montanha é tão lindo que os famosos e pintores japoneses não consideram as suas pinturas completas se não estiver incluído nelas o Fujiyama. Às vezes nas pinturas esta montanha é a coisa principal. Às vezes aparece na distância. Às vezes é apresentado nas luzes apagadas do crepúsculo. Às vezes nas luzes da alvorada. Mas o Fujiyama sempre está ali!
A 2ª Vinda de Cristo está em toda a Bíblia. Às vezes é um assunto principal; às vezes está apresentado junto com um outro assunto. Mas em todas as partes da Bíblia se acha este assunto.
Nas primeiras páginas das Escrituras temos a promessa da 2ª Vinda de Cristo. Quando Adão e Eva pecaram, Deus fez uma promessa a eles.
A Bíblia diz: Judas 14 – “Vejam, o Senhor vem com milhares de milhares de seus santos.”
Na sua aflição e dificuldade, Jó falou sobre este assunto dizendo:
Jó 19:25, 27 – “Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim se levantará sobre a terra. E depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a Deus. Eu o verei, com os meus próprios olhos; eu mesmo, e não outro! Como anseia no meu peito o coração!”
Os poetas e profetas falaram sobre este assunto com fogo celestial.
O salmista disse: “Virá o nosso Deus e não se calará.” Sal. 50:3.
A promessa de Jesus foi: João 14:1-3– “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.”
As últimas palavras da Bíblia são as palavras de Jesus, dizendo: “Certamente, venho sem demora.” E a resposta, numa oração de João, foi: “Vem Senhor Jesus.” Apoc. 22:20.
Um dia Jesus estava andando com os Seus discípulos quando de repente notaram que os Seus pés não estavam mais tocando no chão. Ele foi subindo ao Céu e desapareceu numa nuvem. Os seus discípulos ficaram muito tristes. Depois receberam a mensagem de um anjo. Esta mensagem está registrada em:
Atos 1:11 – “Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.”
Este mesmo Jesus!
  • O mesmo Jesus que nasceu numa manjedoura em Belém.
  • O mesmo Jesus que andou pela Terra curando os doentes, confortando os tristes, ressuscitando os mortos.
  • Esse mesmo Jesus que chorou no túmulo de Lázaro.
  • Esse mesmo Jesus que, quando os discípulos queriam mandar as crianças embora, disse: “Deixai vir a Mim os meninos, e não os impeçais porque dos tais é o reino de Deus.”
  • Ele foi embora com nuvens. Voltará com nuvens. Não sou eu quem está dizendo isto, é o anjo que disse: Com nuvens voltará.
  • Ele foi embora pessoalmente, literalmente. Assim é que Ele voltará.
Ele já voltou?
Apoc 1:7 – “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.”
O anjo disse que Ele voltará com nuvens. O livro do Apocalipse repetiu este fato. E diz ainda: “Todo olho O verá.” Você já O viu?
Alguém me falou que Cristo já voltou. Voltou em 1914. Não fiquei surpreendido quando me falaram isto. Creio na profecia bíblica, e a Bíblia diz que alguém faria isto. Notem as palavras de:
Mat. 24:23-27 – “Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.”
Como podemos saber quando Ele vem?
Mat. 24:32 – “Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão.”
Luc. 21:25 – “E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas”
Alguns anos atrás os astrônomos olhavam os astros a olho nu, e se contentavam com isto. Mais tarde saiu o telescópio e os astros ficaram mais perto. Hoje os homens não querem olhar mais, já querem ir lá.
Mas olhando para os céus, podemos ver os passos que Deus nos deixou. Ele nos deixou passos nos céus. Ele prometeu sinais nos céus e Ele nos deu estes sinais. Notamos uma profecia impressionante em:
Mat. 24:29 – “E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.”
Apoc. 6:12 – “E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue.”
O dia 19 de maio de 1780 começou como outro qualquer dia. De repente, em pleno dia, tudo escureceu. Os homens voltaram de seu trabalho. Crianças voltaram da escola. As vacas que estavam no pasto voltaram para o seu estábulo. Ficou tão escuro que não se podia ver um papel branco em frente dos olhos.
Na Legislatura do Estado de Maine, EUA, acenderam-se velas para poder continuar com os trabalhos. Um dos homens daquele governo disse: “Se este foi o Dia do Juízo de Deus, é melhor ele nos achar trabalhando. Vamos continuar o trabalho à luz de velas.”
Os cientistas procuraram uma explicação, pois não foi eclipse. Pessoas que estudavam as profecias bíblicas esperavam estes sinais.
Em 1762 um formado na Universidade de Howard escreveu: “Se pudéssemos achar os sinais no Sol, na Lua, e nas Estrelas – principalmente o Dia Escuro, a Lua não dando a sua luz, e a Queda das Estrelas – poderíamos ter certeza que a Vinda do Filho do Homem está próxima, pois os outros sinais estão se cumprindo.”
Muitos outros também esperavam, e quando naquele dia 19 de maio de 1780 o Sol se escureceu, e na noite seguinte a Lua se tornou em sangue, muitas pessoas reconheceram estes sinais como sinais do fim.
Um negociante, presidente da Câmara da cidade de Troy, Nova York, escreveu: “Vamos ver se esta é a geração em que estes sinais literais aconteceriam! O Sol se escureceu em 1780, faz 28 anos em maio. Na cidade de Providence, Nova York, começou pela manhã. As vacas voltaram aos estábulos, as aves tornaram aos seus poleiros, e nas lojas tivemos que acender velas. Em Massachusetts o povo almoçou à luz de velas, e os fazendeiros tiveram que deixar o trabalho nos campos por falta de luz.  No estado de Nova York os negócios pararam por falta de luz. Este é o primeiro sinal mencionado na Bíblia.
O segundo é a Lua se tornar em sangue. Eu não vi este sinal, mas fui informado que entre 2 horas e o nascer-do-sol, a Lua ficou vermelha como sangue. Parece-me que o próximo acontecimento será a Queda das Estrelas.”
Este acontecimento seguiu a ordem da profecia. Na noite de12 a13 de novembro de 1833, houve uma chuva de meteoros como nunca foi vista na Terra.
Um astrônomo da Universidade de Harvard, Sr. W.G. Fisher, descreve este acontecimento nas seguintes palavras: “Na madrugada de 13 de novembro de 1833 o povo dos EE. UU. foi acordado pelos madrugadores para ver as estrelas caírem mesmo.”
O astrônomo francês Flammarion disse que a densidade da chuva de meteoros comparou-se com os flocos numa tempestade de neve.
O Sr. Peter M. Millman na revista The Telescope, de maio de 1940 calcula que o número de estrelas cadentes visíveis de um só lugar foram entre 10.000 e 200.000 por hora.
Os índios norte-americanos ficaram tão impressionados com este acontecimento que registraram nos seus calendários simples.
Assim os sinais nos céus se cumpriram segundo a Palavra de Deus.
Em Mateus 24:6 e 7 a profecia fala em guerras. Em que época da história do mundo tivemos mais guerras do que esta?
Em S. Tiago 5:4 nos fala que haverá grandes dificuldades entre o capital e os empregados. Quando na história do mundo tivemos mais greves do que em nossa época?
Em Lucas 21:11 a Palavra de Deus nos fala que terremotos significarão o fim do tempo.
  • § No século 18 – foram registrados 37 terremotos.
  • § No século 19 – foram registrados 640 terremotos.
  • § No século 20 – já passaram de 2.000 terremotos.
Notamos uma profecia notável em Daniel 12:4: “Muitos correrão …. e a ciência se multiplicará.”
No tempo de Cristo a velocidade máxima que um homem podia andar era a velocidade de um bom cavalo. Há 200 anos atrás a velocidade era ainda a mesma. Em todos estes anos não houve mudança. Mas em 1830 as rodas começaram a girar mais rapidamente.
Surgiu a força do vapor, eletricidade, gasolina. Hoje em dia o homem pode viajar mais longe numa hora do que foi possível andar numa vida 170 anos atrás.
Em 1940 foi fabricado um avião militar por uma companhia que garantiu que o seu avião alcançaria a velocidade de 60 km/h. Se caso não alcançasse esta velocidade, eles prometiam devolver o dinheiro. Eles não precisaram devolver o dinheiro, pois o avião alcançou a velocidade de 63 Km/h.  Na Primeira Guerra Mundial os aviões voaram à velocidade de 100 Km/h. No começo da 2ª Guerra já estavam voando à velocidade de 200 Km/h. No fim desta guerra aumentou para 470 Km/h. Há alguns anos atrás quebraram a barreira do som, chegando à velocidade de 2.500 Km/h. Os foguetes viajam a 2.0000 Km/h, e os satélites vão rodeando a Terra à velocidade de 30.000 Km/h.
Quase não sabemos imaginar o mundo de alguns anos atrás sem carros, aviões, trens, navios a vapor, canetas, tipografias, máquinas fotográficas, rádios, raios-X, cinema, sem luz elétrica ou qualquer aparelho elétrico, sem computadores, sem Internet.
Ma foi assim o nosso mundo em 1800!
Encontramos outro sinal em Mateus 24:14 – ”E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim.”
As invenções de nossos dias tornaram mais fácil a pregação do evangelho até hoje. A Voz da Profecia prega esta mensagem a 189 países, o que representa 98,97% da população do mundo.
Em 1944, o general Douglas MacArthur precisou deixar as ilhas Filipinas. Antes de sair ele disse: “Voltarei.” Os dias que se seguiram foram dias sombrios. Muitos prisioneiros em campos de concentração sofreram fome, perseguição, torturas e morte. No coração da cidade de Manila havia uma prisão chamada Prisão de Billibid, onde 2.000 estavam internados. As condições eram as piores possíveis. A alimentação era pouca e ruim.
Havia lá 2 prisioneiros que sabiam bastante sobre eletrônica. Eles ajuntaram algumas peças e conseguiram fazer um rádio. Com este rádio clandestino escutaram as notícias do mundo. Ouviram a voz do general MacArthur dizendo: “Eu voltarei.” Estas palavras deram um raio de esperança para eles. Um dia, escutando aquele rádio improvisado, ouviram as palavras do general MacArthur dizendo: “Eu voltei, estou aqui nas ilhas Filipinas.”
O Dr. Stump foi escolhido para ser o mediador entre eles e os oficiais da prisão. O seu colega chamava-se Mac, que tinha a responsabilidade de tocar o sino, que era o sinal para levantar, comer e dormir. A noite seguinte à que eles ouviram a voz de MacArthur dizendo: “Já voltei.” Dr. Stump e Mac foram chamados diante dos oficiais japoneses. Os oficiais disseram: “Amanhã às 10:30 hs todos os presos morrerão a metralhadora. Vocês tocarão o sino para ajuntar todos no pátio; e todos, incluindo vocês, deverão morrer.”
Naquela noite a notícia correu no campo de concentração. Seria a última noite para eles. A última noite na prisão! A última noite de vida! A última noite na Terra!
Na, manhã seguinte o Dr. Stump e Mac foram para o pátio. Eram 7:15 há. Estava na hora de tocar o sino, quando ouviram o som de aviões. Olharam para os céus, e viram a bandeira americana pintada abaixo das asas dos aviões. As portas dos aviões se abriram e pára-quedas começaram a descer do céu, e embaixo de cada pára-quedas, um soldado americano chegando para libertar os cativos.
Antes de ir para o Céu, Jesus prometeu: “Eu voltarei.” Esta promessa não falhará. Se os prisioneiros da Prisão de Billibid podiam confiar na promessa de um ser humano, por que não posso ter fé nas palavras de Jesus? Ele voltará!
Hoje estamos presos neste mundo de pecado. Mas logo virá a última noite desta prisão! A última noite na Terra! Os sinais nos mostram que este evento glorioso está perto! Muito mais perto do que pensamos!
Um pregador escocês chamado Mc Cheyne perguntou a alguns amigos: “Vocês acham que Jesus vem hoje à noite?” Um após outro respondeu: “Eu penso que não!” Depois de ouvir a resposta de várias pessoas, que diziam: “Eu penso que não!”, ele leu o seguinte texto bíblico:
Mateus 24:44 – “Por isso ficai vós também apercebidos, porque à hora em que não penseis, virá o Filho do Homem.”
Nossa mensagem hoje é esta. A Bíblia diz que não sabemos nem o dia nem a hora de Sua vinda.
Eu pergunto: Poderá ser hoje a última noite na Terra? Pode ser para mim! Pode ser para você, meu amigo. Não sei o que poderia acontecer hoje à noite. A vida é muito incerta!
Quantas pessoas foram dormir à noite esperando acordar de manhã, e nunca mais acordaram!
Quantas vidas se perdem cada dia em acidentes e desastres!
Quantas doenças atacam o corpo repentinamente!
Hoje pode ser a última noite na Terra para qualquer pessoa aqui!
Importa hoje estar pronto!
Pr. Henry Feyerabend

10 hábitos saudáveis que o ajudarão a viver até os 100 anos

 Confira estas interessante dicas publicadas pela revista americana U.S. News em fereveiro de 2009 e novamente publicadas em setembro deste mesmo ano, onde são apresentados 10 hábitos que farão você superar suas expectativas de vida. Viver 1 século é possível, experimente!

O fator mais importante que determina quantos anos você viverá, não são seus genes, mas quão bem você vive. Não se convenceu? Um novo estudo publicado no Jornal Médico Britânico (British Medical Journal) com 20 mil britânicos idosos demonstra que você pode cortar seu risco de ataque cardíaco pela metade simplesmente fazendo 4 coisas: 30 minutos por dia de atividade física, comer 5 porções de frutas e vegetais diariamente, evitar o cigarro e excesso de álcool.

Embora esses são alguns passos óbvios que você pode tomar para viver bem, pesquisadores tem descoberto que os centenários tendem a compartilhar certas características: como eles se alimentam, fazem exercícios, lidam com o stress – coisas que podemos fazer para melhorar nosso processo de envelhecimento. É claro que conseguir viver até os 100 é um tempo consideravelmente maior do que viveram seus pais. Contudo, Thomas Perls, que estuda os que passaram dos 100 anos na Escola de Medicina na Universidade de Boston, acredita que, mesmo se você evitasse os genes de doenças fatais como de ‘Huntington’ (doença hereditária que se desenvolve na idade adulta e termina em demência), “não há nada que impeça você de viver bem até os 90 anos. Imagine que, se seus pais e avós fossem fumantes inveterados, eles poderiam ter morrido prematuramente sem alcançar o verdadeiro potencial do tempo de vida deles, portanto vá em frente e alcance aqueles 3 dígitos (100 anos). Siga esses 10 hábitos e confirme a “previsão do tempo de vida” de Perls.

1. Não se aposente. “Evidências provam que nas sociedades onde as pessoas param repentinamente de trabalhar, há uma explosão da incidência de obesidade e doenças crônicas depois da aposentadoria,” disse Luigi Ferrucci, diretor do Estudo Longitudinal Baltimore sobre Envelhecimento. A região de Chianti na Itália, com alta porcentagem de centenários, tem uma visão diferente do tempo de folga. Depois que se afastam de seus empregos, eles gastam a maior parte do dia trabalhando em seus sítios, cultivando uvas e vegetais. Eles nunca são realmente inativos. Cultivar não é prá você? Seja voluntário em Creches, Escolas, Asilos, ou junte-se a um grupo de voluntários e participe de projetos comunitários.

2. Use fio dental diariamente. Isso pode ajudar a manter suas artérias saudáveis. Um estudo da Universidade de Nova Iorque em 2008 mostrou que usar o fio dental diariamente reduziu na saliva a quantidade de bactérias causadoras de doenças. Essas bactérias entram na corrente sanguínea e começam uma inflamação nas artérias, maior fator de risco para doenças do coração. Outra pesquisa mostrou que, os que tem altas quantidades de bactérias em sua boca, tem mais probabilidade de entupir suas artérias, outro sinal de doenças cardíacas. “Eu realmente penso que as pessoas deveriam usar o fio dental duas vezes ao dia para conseguir os benefícios de maior expectativa de vida,” enfatiza Perls.

3. Mexa-se. “O exercício é a única fonte real da juventude que existe,” afirma Jay Olshansky, um professor de Medicina e pesquisador do envelhecimento na Universidade de Illinois-Chicago. “É como o óleo para o seu carro. Você não tem que usá-lo, mas seu carro definitivamente correrá melhor.” Grande quantidade de pesquisas tem documentado os benefícios do exercício para melhorar seu humor, acuidade mental, equilíbrio, massa muscular, e os ossos. “E os benefícios começam imediatamente após seu primeiro dia de atividade física,” acrescenta Olshansky. Não se preocupe se você não for um ‘rato’ de Academia. Aqueles que recebem os maiores benefícios são os que saem do comodismo e simplesmente caminham na vizinhança ou pela quadra, 30 minutos por dia. Fortalecer os músculos com treinamento de resistência também é ideal, mas exercícios leves e constantes podem dar a você efeitos similares de força e resistência mesmo sem fazer levantamento de peso.

4. Coma cereais ricos em fibra no desjejum. Servir-se de grãos integrais, especialmente pela manhã, parece ajudar os de mais idade a manter estáveis os níveis de açúcar no sangue por todo o dia, conforme um recente estudo dirigido por Ferrucci. Diz ele que “aqueles que fazem isso tem uma baixa incidência de diabetes, um conhecido acelerador da velhice”.

5. Feche os olhos durante 6 horas pelo menos. Em vez de dormir menos para ganhar mais horas de atividades por dia, durma mais para acrescentar anos à sua vida. “Dormir é uma das mais importantes funções que seu corpo usa para regular e curar as células,” afirma Ferrucci. “O mínimo de sono que os mais velhos necessitam para conseguir as fases REM curativas é aproximadamente de 6 horas.” Aqueles que alcançam a marca de um século de vida colocam o sono como prioridade máxima.

6. Consuma alimentos integrais, não suplementos. Fortes evidências sugerem que as pessoas com altos níveis no sangue de certos nutrientes – selênio, beta-caroteno, vitaminas C e E – vivem mais e melhor e tem baixo índice de declínio cognitivo. Infelizmente não há evidência que tomar comprimidos com esses nutrientes provê os mesmos benefícios anti-idade. “Há mais de 200 carotenóides, e 200 flavonóides diferentes num único tomate,” destaca Ferrucci, “e essas substâncias químicas tem interações complexas que nutrem a saúde; além do Licopeno e a Vitamina C”. Evite alimentos brancos pobres em nutrientes (pães, farinha, arroz branco e açúcar) e aproveite-se de todas as frutas coloridas, vegetais, cereais e pães integrais, com todo seu “exército” de nutrientes escondidos neles.

7. Seja menos neurótico. Pode funcionar para Woody Allen, que mistura suas preocupações com uma saudável dose de humor, mas o resto de nós neuróticos podemos querer encontrar uma nova maneira de lidar com o stress. “Temos um novo estudo que mostra que os centenários tendem a não internalizar coisas ou enfatizar seus problemas,” diz Perls. “Eles são fortes e flexíveis ao lidar com as adversidades.” Se essa característica inata é difícil de conquistar, encontre outros meios de lidar com o stress. Experimente essas dicas: faça exercícios, meditação, ou apenas respire fundo por alguns momentos. Roer as unhas, mascar chicletes em frente à TV, cair na bebida? Isso tudo é péssimo para a sua saúde.

8. Viva como um Adventista do Sétimo Dia. Os americanos que definem a si mesmos como Adventistas do Sétimo Dia tem uma expectativa média de vida de 89 anos; uma década a mais do que a média nos Estados Unidos. Uma das doutrinas básicas dos Adventistas é que, é importante cuidar do nosso corpo porque pertence a Deus. Isso quer dizer não fumar, não usar bebidas alcoólicas, e não abusar dos doces. Os Adventistas típicos seguem uma dieta vegetariana baseada em frutas, legumes, feijões e nozes; e praticam bastante exercício. Eles também valorizam muito a família e a comunidade.

9. Seja uma criatura de hábitos. Centenários tendem a viver em rotinas rígidas, diz Olshansky, comendo o mesmo tipo de dieta e fazendo as mesmas atividades por toda a vida. Dormir e despertar, nos mesmos horários cada dia é outro bom hábito que mantém seu corpo em constante equilíbrio; mas que pode ser facilmente rompido com o passar dos anos. “Sua fisiologia fica mais frágil quando envelhece,” explica Ferrucci, “e fica mais difícil seu corpo recuperar-se se você, perder algumas horas de sono numa noite ou beber muito álcool. Isso pode debilitar suas defesas imunológicas deixando-o mais susceptível a gripe e infecções bacterianas.

10. Fique conectado. Manter contatos sociais regulares com amigos e familiares é a chave para evitar a depressão. Isto pode levar a morte prematura, fato que é mais comum entre viúvos e viúvas. Alguns psicólogos acreditam que um dos maiores benefícios que os de idade avançada obtêm do exercício são as fortes interações sociais desenvolvidas ao caminhar com um amigo ou participar de exercícios em grupo. Tendo uma conexão diária com um amigo íntimo ou um membro da família, há um benefício adicional, com alguém em quem se apoiar. “Eles avisarão se notarem que sua memória está falhando ou se você parece mais reservado,” diz Perls, “e poderão insistir com você para procurar um médico, mesmo antes de você reconhecer, que precise de um.”

A criação do mundo

Especial 11 de setembro - parte 1

Programa apresentado pela TV Novo Tempo por ocasião dos dez anos do atentado terrorista de 11 de setembro de 2001. Leia aqui artigo complementar ao tema: http://bit.ly/pp3mHb

Espaçonave Terra - SEMANA 37 - PLUTÃO: PLANETA, ASTERÓIDE OU LUA? URANO

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Quais trabalhos podem ser feitos no Sábado?


Esta é uma pergunta importante. Leva-nos a refletir sobre o verdadeiro propósito do Sábado e no que se constitui transgressão do mandamento (Êxodo 20:8-11).
Como sabemos, os Dez Mandamentos constituem a norma eterna do que é correto. Jesus não veio nos libertar da obediência à Lei (Mateus 5:17-17; Efésios 2:10), mas da condenação dela – a morte eterna (Romanos 6:23; Romanos 8:1). Todo aquele que ama a Jesus, em gratidão por seus pecados perdoados, procurará obedecer aos mandamentos de Deus (João 14:15) com a ajuda e a força que vem do próprio Criador! (Filipenses 2:13).
Entender a razão para alguns mandamentos é mais fácil. Sabemos que não devemos matar, mentir ou roubar. Para entendermos a razão da observância do Sábado temos que refletir mais detidamente no caráter de Deus e seu propósito ao criar a raça humana. Deus nos criou não porque precisasse de nós. Criou-nos, entre outras razões, para ter a alegria do companheirismo conosco e também para nos dar a alegria do companheirismo com Ele. Daí a importância do Sábado - um dia para especial comunhão com Deus, nosso Criador (Gênesis 2:1-3; Êxodo 20:8-11).
Durante a semana nos envolvemos com a luta pela sobrevivência, com a busca da realização pessoal e tantas outras coisas e temos dificuldade em separar tempo de qualidade para passar com Deus. Pensando nesta necessidade, Ele instituiu o Sábado - um dia para restauração física, comunhão social e maior companheirismo com o Criador.
O Sábado é o dia ideal para ir à igreja (Lucas 4:16), orar, meditar, e cantar louvores. Outras atividades muito indicadas para este dia são as obras de caridade (Mateus 12:12) e o convívio social. Todos temos a necessidade de dar e receber amor, de saber que há pessoas que se preocupam conosco e que com elas nos sentimos bem. Ninguém duvida – especialmente os cientistas – dos benefícios físicos de um dia de repouso a cada semana.
Diz o mandamento: “Seis dias trabalharás” Êxodo 20:8. Deus promete estar conosco para que em seis dias sejamos capazes de realizar tudo que realmente importa e é necessário. Então, descansamos no Sábado como uma celebração por termos “acabado” nossos afazeres e para passarmos mais tempo com nosso Deus Triúno que nos criou e nos salvou.
O que a Bíblia aponta como impróprio para o dia de Sábado não é aliviar o sofrimento humano, realizar obras caritativas ou atender certas emergências, mas sim o trabalho para ganhar a vida.
Quando um médico cristão atende alguém num dia de Sábado, não está transgredindo o quarto mandamento. Jesus disse: “É lícito fazer o bem aos Sábados” (Mateus 12:12). Certamente, os médicos não devem trabalhar neste dia como nos demais. Cumpre a cada um deles determinar o que constitui emergência médica e que tipos de atendimentos podem ser deixados para o dia seguinte.
“O Sábado foi feito por causa do homem”, para benefício da humanidade, diz Jesus em Marcos 2:27. Se um familiar adoece no sétimo dia, todas as providências para atender essa pessoa estão em harmonia com o propósito do Sábado. Portanto, se for necessário contratar um taxi, comprar remédios, pagar por honorários médicos ou hospitalares, nada disso deve ser deixado de fazer.
Vivemos num mundo aquém do ideal. Na Nova Terra não teremos acidentes, incêndios e nem assaltos. Enquanto ainda estivermos cercados pela presença e pelas consequências do pecado, devemos pedir a Deus sabedoria para decidir quê trabalhos realizar e não realizar no dia do Senhor. Isto é algo muito pessoal e precisa ser levado a sério.
Em termos do uso de nosso tempo, Deus não aceita menos do que dedicarmos o Sábado a Ele. Deus é o nosso Criador, Mantenedor e Salvador pessoal.  Ele merece nosso amor, lealdade e obediência.
Tornar o Sábado o dia mais feliz e abençoado de cada semana faz parte do mandamento mais amplo de amar ao Senhor com todas as nossas forças e com todo nosso entendimento (Deuteronômio 6:5; 10:12; 30:6; Marcos 12:28-30). As pessoas que separam o Sábado como um dia sagrado estão tendo um dos maiores privilégios concedidos aos homens: entrar na presença de Deus semanalmente, gratuitamente, pela fé.

Nota: Este material foi editado pelo jornalista e consultor bíblico Leandro Quadros.

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