sexta-feira, 1 de julho de 2011

Entendendo o Hinduísmo: Um Guia Prático para Cristãos


 
Desenvolver uma melhor compreensão de outros sistemas de crenças abre as portas para a comunicação sem mostrar o que o autor chama de “arrogância intelectual”.
“Então, você é um cristão. Por que você iria abraçar uma religião do Ocidente, um produto da cultura ocidental, quando nós, aqui na Índia, temos o melhor da filosofia e pensamento religioso?”
A questão não é nem estranha nem nova. Uma das principais acusações feitas contra a missiologia cristã afirma que o Ocidente tenta impor a sua cultura e ética sobre a simples e fatigada população do Oriente. Contudo, aqueles que nivelam tais ataques se esquecem de que Cristo veio do Oriente. Ele nasceu na Palestina, viveu toda sua vida em uma cultura oriental, ensinou o Seu evangelho em meio a esta cultura, e morreu naquela terra. Pouco antes de subir ao céu, Ele reiterou aos seus discípulos que nem ele nem a Sua mensagem deveriam limitar-se a qualquer região geográfica. Ele é o Senhor do universo, com uma mensagem para o mundo inteiro. Com isso, Ele comissionou Seus discípulos e todas as gerações sucessivas “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações. . . ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado, e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”(Mt 28:19, 20) [1].
Muito antes do cristianismo chegar ao Ocidente como o conhecemos hoje, ele esteve no Oriente. A história e tradição indiana trilha a origem do cristianismo do primeiro século, através do ministério do apóstolo Tomé na ponta sudoeste da costa do subcontinente. Desde então, os cristãos nesta parte do mundo tiveram uma contínua ligação eclesiástica com a Igreja Ortodoxa Síria, e muitos deles se intitulavam cristãos. Quinze séculos depois, os primeiros missionários da Europa moderna desembarcaram na Índia, mas os primeiros cristãos, ainda mantinham a sua liturgia e tradição do primeiro século. Jawaharlal Nehru, o primeiro-ministro e um dos fundadores da Índia moderna, muitas vezes em seus discursos públicos e narrativas históricas corrigia o equívoco de seus compatriotas de que o cristianismo é uma religião ocidental. Ele tinha a convicção de que o cristianismo era tanto uma religião de seu país como de qualquer outro.
Mahatma Gandhi, o pai da Índia moderna, muitas vezes, encontrou consolo no Novo Testamento. Sua filosofia de não-violência tem suas raízes no Sermão da Montanha. Entre seus hinos favoritos estavam esses clássicos cristãos como “Abide with Me”, “Lead, Kindly Light” e ““When I Survey the Wondrous Cross”. Uma vez Gandhi escreveu: “Houve muitas vezes quando eu não sabia que caminho tomar. Mas tendo ido a Bíblia, em especial ao Novo Testamento, fui atraído pela força de sua mensagem” [2]. Dizer tudo isso não apaga o fato que a existência, missiologia, e prática cristã, continuam a enfrentar obstáculos filosóficos e sociológicos. A natureza sistemática, coerente e vibrante da filosofia e sociologia Hindu representa o maior desafio para a proclamação do evangelho cristão. Portanto, cada cristão, especialmente pastores e ministros, deveriam ter pelo menos um conhecimento genérico sobre tudo o que o hinduísmo é. Uma vez que o conhecimento, diálogo e comunicação se desenvolve, o testemunho torna-se possível dentro de um contexto de respeito mútuo, amizade e partilha. Sidney J. Harris observou que Tomás de Aquino disse certa vez: “Quando você quiser converter alguém à sua opinião, você deve ir até onde ele está” [3].
Este artigo examina três áreas que são fundamentais para um diálogo hindu-cristão: a natureza do ser humano, as diferenças doutrinárias entre cristianismo e hinduísmo, e o terreno comum para o diálogo.

A Natureza Humana

No vasto universo do imponderável, a filosofia hindu sustenta que os seres humanos são simplesmente criaturas microcósmicas. Como eles vieram a existir não é tão importante como o que eles são e para onde estão indo. A compreensão central do hinduísmo da natureza humana e seu destino é condicionada pela lei fundamental do karma. Karma é a lei moral em que o ciclo de nascimento-morte-renascimento, conhecido como o eterno processo da reencarnação, tem lugar, dando inúmeras oportunidades para se escapar das limitações da vida e, finalmente, da própria morte. O hinduísmo não reconhece a realidade do pecado; ele vê o bem ou o mal do princípio ativo do karma, e o principal dever da religião é fornecer um escape do Karma, concentrando-se naquilo que podemos fazer. Um filósofo coloca a responsabilidade do escape sobre os próprios indivíduos: “Um crente na lei do carma é um agente livre e é responsável por todos os bons e maus resultados de suas próprias ações que atendem a sua vida. Ele sabe que cria seu próprio destino, e molda seu caráter, seus pensamentos e atos” [4].

HinduísmoCristianismo
Deus: Ainda que os Hindus acreditem em um onipresente e impessoal, ser supremo, Eles sustentam que esse ser existe em múltiplas formas, tanto do sexo masculino como do feminino, tornando a religião hindu politeísta. Como o divino não pode ser limitado, ele existe em toda parte e em tudo, daí o Hinduísmo é panteísta também. No topo das inúmeras formas estão Brahma, Vishnu e Shiva, a tríade suprema.Deus: A fé cristã está enraizada no monoteísmo, isto é, Deus é único. Ele é o Criador, o Redentor, e o Juiz eterno. Embora a doutrina cristã da Trindade fale do Pai, do Filho e do Espírito Santo, os três são um só em pensamento, ação e efeito. Nem o politeísmo nem o panteísmo existem na doutrina cristã de Deus.
O mundo: Os hindus vêem o mundo como uma extensão de Brahma, o princípio supremo. No entanto, a extensão não envolve qualquer participação ativa por parte de Brahma. Em vez disso, o mundo evoluiu através de sucessivos estágios da matéria, consciência e espiritualidade. Sendo a extensão de Brahma, a natureza e Deus são contíguos, dando lugar a uma fé panteísta.O mundo: “No princípio Deus criou os céus e a terra” (Gn 1:1). Assim começa a Bíblia em seu pronunciamento, que este mundo resultou da atividade criadora de Deus. Na criação do mundo, Deus permanece como o Senhor da criação, em pé sobre e para além dela. Assim, a fé cristã O exalta como o Senhor do universo e se recusa a identificar o Criador com a criatura (panteísmo).
Humanos: Para os hindus, o conceito cristão de Deus criar o ser humano é uma ilusão. O ser humano, assim como todas as outras coisas animadas e inanimadas, é uma emanação, uma extensão de Brahma, o ser supremo. Enquanto a existência procede dele, essa produção não é nem independente nem livre, mas sujeita à lei suprema do karma, que em seu processo cíclico de nascimento-morte-renascimento mantém os seres humanos sempre em busca do eterno.Humanos: Os seres humanos não procedem de Deus, nem evoluíram de formas de vida preexistentes. Ao contrário, Deus escolheu criar o homem à Sua imagem (Gênesis 1:16, 17). Após ter criado a humanidade como Sua obra, Deus deu aos homens a liberdade de escolha, a responsabilidade para a procriação, e deu-lhes a administração da terra. Um ser humano é assim, um ser responsável, com um começo, deveres e destino.
Pecado e salvação: o hinduísmo não reconhece o pecado como uma deliberada rebelião pessoal contra Deus, nem como uma revolta contra sua lei moral, como o cristianismo ensina. O ser humano não é um pecador neste sentido. No entanto, os seres humanos cometem atos de infração contra a natureza e seus semelhantes por causa de seu karma, o princípio predeterminado que controla os movimentos de suas vidas. A salvação vem por um dos três caminhos: o conhecimento, a devoção à divindade, e as boas obras.Pecado e salvação: o pecado é real, é a rebelião humana contra um Deus pessoal. O pecado criou um abismo entre a humanidade e Deus, que não pode ser consertado por quaisquer boas ações que fazem os humanos. A salvação é a libertação do pecado, efetuada pelo amor e pela graça de Deus através de Jesus Cristo, que pagou a penalidade do pecado através de Sua própria morte. Nenhuma obra humana pode trazer a salvação, somente a fé e aceitação de Cristo como Salvador (João 3:16, Efésios 2:8, 9;. Tito 3:5).
Ética e conduta: Embora não haja nenhum código final de moralidade como os Dez Mandamentos, o Hinduísmo encontra o seu fundamento moral na lei do karma: o que se faz ou deixa de fazer afeta o seu destino e eventual processo de reencarnação. Então a vida moral é uma parte essencial da vida. Duas forças significativas desta vida moral são o respeito pela vida, tanto humana como não humana, e ahimsa, o princípio da não-violência.Ética e conduta: a vida humana é para ser vivida em relação com Deus e ao próximo, regida pela lei do amor – altruísta, sacrificial, e todo-abrangente – porque Deus é amor. Este amor é expresso em termos práticos, por meio dos Dez Mandamentos, a lei moral e de conduta da vida (ver 1 João 4:16-18, 05:03, Lucas 10:25-28; Êxodo 20:1-17).
Destino final: A História é cíclica. A humanidade está presa em um interminável processo cíclico de nascimento-morte-renascimento, com cada etapa do processo controlado pela lei do karma. O fim último, após desconhecidos estágios da reencarnação, é se fundir com o princípio universal de Brahma.Destino final: A história é linear. Sob a direção de Deus, ela se move em direção ao seu clímax final, quando Deus destruirá o pecado, os pecadores, e Satanás, a causa original do mal no universo. Com este processo de purificação, Deus criará uma nova terra e um novo céu que vai ser a casa daqueles que aceitaram a sua salvação (Ap 21:1-6; João 14:1-3).

Assim, o próprio destino está em nossas próprias mãos, em nossas próprias obras. Um ser humano deve se esforçar para fazer o bem para erradicar os antecedentes do mal, não só nesta vida, mas das vidas passadas também. Diz o Bhagavad Gita (“Canção do Senhor”), a mais lida Escritura Hindu: “Faze, portanto, o trabalho a ser feito: Para o homem cujo trabalho é puro, alcança de fato o Supremo” [5].
Assim o hinduísmo encontra nas boas obras o objetivo final da moksha ou salvação que traz a libertação completa do ciclo interminável de nascimentos e mortes. Pode-se fazê-lo em sua própria força, sem ajuda externa de qualquer divindade. O Gita prescreve três formas possíveis de moksha: (1) karma-marga, o caminho das obrigações, que incluem rituais e obrigações sociais, (2) jnana-marga, o caminho do conhecimento, o uso da meditação, disciplina intelectual, e contemplação, e (3) bhaktimarga, o caminho da devoção, uma vida de adoração e serviço prestado a um deus escolhido. Uma pessoa pode escolher um ou uma combinação desses meios para atingir a libertação do Karma perpétuo sobre o ciclo da vida.

Hinduísmo e Cristianismo: Diferenças Doutrinárias

Um diálogo cristão e comunicação com um hindu exige uma compreensão e comparação dos princípios básicos destas duas grandes religiões do mundo. Sem entrar em detalhes, o quadro na página compara e contrasta as posições das duas religiões e alguns de seus principais ensinos. [6]

Diálogo Adventista com os Hindus

Pelo que vimos até agora, podemos notar que o sistema de crença hindu é complexo, com uma filosofia e lógica própria, e varia com a posição doutrinária da maior parte da teologia cristã. Nesse contexto, abordar um hindu com o Evangelho se torna difícil. No entanto, o sistema hindu não é um sistema fechado, mas aberto, tolerante e pronto para o diálogo. Devido a isso, podemos nos aproximar de um hindu, sem arrogância intelectual, pensando que temos o monopólio da verdade ou que somos superiores. O que precisamos é humildade, compreensão e respeito um pelo outro. Mesmo que a teologia cristã e o hinduísmo possam ser diferentes em posições básicas como a natureza de Deus, do homem, o pecado, a salvação, e o futuro, há alguns pontos em comum a partir dos quais os cristãos podem continuar a dialogar com os seus amigos hindus.
1. Tanto os cristãos como os hindus têm um enorme respeito pela vida originados a partir da imagem de Deus para os cristãos, e da união com Brahma para os hindus. Isto fornece um ponto para se falar das doutrinas da criação, do pecado e da encarnação de Cristo para a restituição da imagem de Deus, a restauração definitiva do novo céu e nova terra. O conceito cristão de mordomia sobre a criação, que brota do nosso entendimento do Gênesis, pode levar-nos a falar do Senhor da criação e da redenção.
2. O estilo de vida adventista, com base no vegetarianismo e vida saudável, proporciona uma base mais comum para o diálogo com os hindus, que, na sua maior parte, são vegetarianos. Muitas vezes a prática cristã da adoção da cultura ocidental e seus hábitos de comer e beber configura uma barreira negativa à comunicação. Uma testemunha, fiel aos valores bíblicos, será facilmente ouvida entre os hindus.
3. A doutrina hindu da não-violência oferece um cenário perfeito para ensinar o caminho de Jesus de ser altruísta e amoroso ao próximo, como excepcionalmente transmitido no Sermão da Montanha.
4. Todo ser humano sofre de culpa e infelicidade interior. Que melhor oportunidade para falar de Jesus, que oferece a felicidade eterna e o descanso da culpa?

Conclusão

A singularidade de Jesus deve ser enfatizada e pregada, não como uma batalha filosófica a ser vencida, mas sim como um caminho aberto para todas as pessoas. Ele é o Senhor de todos os homens e mulheres em toda parte. Ele é a Luz que ilumina todo o universo. Sua promessa não tem limitação, e seu dom é gratuito. Seu convite é universal: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Pegue o meu jugo sobre vós e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve “(Mt 11:28-30).
O convite de Jesus é aberto a todos, sem discriminação de nacionalidade, língua, cor, casta ou tribo. O cristão tem o privilégio de estender esse convite a todos para que o gentil e amoroso Jesus possa realmente dar liberdade do pecado e a certeza da vida eterna.

Referências

1. All scripture passages in this article, unless otherwise noted, are from the New King James Version.
2. Mahatma K. Gandhi, quoted in William W. Emilsen, ed.,Gandhi’s Bible (Delhi: ISPCK, 2001), v.
3. Sidney J. Harris, quoted in John C. Maxwell, Be a People Person, 2nd ed. (Colorado Springs, CO: David C. Cook, 2007), 92.
4. Swami Abhedananda, Doctrine of Karma (Calcutta: Ramakrishna Vedanta Math, 1989), 14, 15.
5. The Bhagavad Gita, tr. Juan Mascaró (Middlesex, England: Penguin Books, 1962), 3:19.
6. Chart information from the following sources: Thomas Berry, Religions of India (New York: Bruce Publishing, 1971); Josh McDowell and Don Stewart, Handbook of Today’s Religions (Nashville: Thomas Nelson Publishers, 1983); S. Radhakrishnan, East and West: The End of Their Separation (New York: Allen & Unwin, 1954); Thomas Samuel, Bible Speaks to Hindus (Bangalore: Quiet Corner Ministries, 1988); and Ed Viswanathan, Am I a Hindu? (Noida, India: Rupa & Co., 2005).
Artigo escrito por Victor Sam, publicado na revista adventista “Ministry Magazine de Out/2010″. Crédito da tradução: Blog Sétimo Dia https://setimodia.wordpress.com/

Orientações para Pessoas Desejando Unção

 
“Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor” (Tiago 5:13-14).

O que é unção?

Unção é um rito bíblico estabelecido no Antigo Testamento e transportado para o Novo Testamento. Sacerdotes e Reis, no Antigo Testamento eram ungidos com óleo como um símbolo do Espírito Santo vindo sobre eles para liderar o povo de Deus. Jesus ampliou o rito da unção, convidando os fiéis a se engajar neste quando doentes.

Quando a unção é apropriada?

Contrariamente aoque algumas pessoas acreditam, a unção não é um rito passado. A Bíblia nos convida a orar com unção sempre que houver necessidade, não apenas em um leito de morte.
 Quem pode ser ungido?

Qualquer crente em Cristo, que tem uma necessidade por cura e um desejo de receber oração e unção.

Por que o pastor ou o ancião ungem com azeite?

O óleo representa o Espírito Santo. O azeite era usado para ungir nos tempos bíblicos.

Pelo que eu posso ser ungido?

Por qualquer doença, seja física, emocional, espiritual, mental ou social, bem como comportamentos incontroláveis ou de dependência. As pessoas têm sido ungidas por depressão, maus hábitos, problemas mentais, deficiências, ou qualquer coisa que sentem Satanás incomodando-as, assim como doenças físicas.

Como devo me preparar para a unção?

“Se eu tivesse guardado iniqüidade no meu coração, o Senhor não me teria ouvido” (Salmo 66:18). Todo pecado conhecido deve ser confessado. Deus não pode te abençoar em vossos pecados. “Se alguém que deseja recuperar a saúde se acha culpado de maledicência, se semeou a discórdia no lar, na vizinhança ou na igreja, suscitando separação e dissensão, se por qualquer má prática induziu outros a pecar, essas coisas devem ser confessadas diante de Deus e perante os agravados. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar… e nos purificar de toda a injustiça.” I João 1:9. Havendo os erros sido endireitados, podemos apresentar as necessidades do enfermo ao Senhor com fé tranqüila, como Seu espírito nos indicar” (A Ciência do Bom Viver, pág 229).
Se você sente que não pode obter a vitória sobre um problema de pecado, este pode ser feito objeto de oração no serviço de unção. Coloque sua confiança no Senhor e na Sua graça. Jesus é capaz de curar cada necessidade. Além de esquadrinhar sua própria vida procurando pelos seus pecados e confessando-os, você pode estudar e ler as seguintes passagens:
- Tiago 5:13-16
- Salmo 107:17-20
- Salmo 66:18
- Salmo 41:10
- Jeremias 30:17
- Jeremias 17:14
- Isaías 61:1-3
- Salmo 103
Você também pode ler no Livro A Ciência do Bom Viver de Ellen G.White,  o capítulo intitulado “Oração pelos Doentes”.

Terei que revelar o porque estou sendo ungido?

Você não tem que mencionar especificamente porque deseja ser ungido. Mas aqueles que forem orar por você, precisam conhecer a sua necessidade de uma maneira geral para que saibam como orar por você.

O que acontecerá durante a unção?

Você terá a oportunidade de compartilhar a sua razão de solicitar a unção com um pequeno grupo de pessoas que conduzem o serviço. Essas pessoas vão ajoelhar-se em um círculo em torno de você orando e reivindicando promessas específicas de cura para você. Você pode solicitar que amigos especiais o acompanhem e orem por você também. Uma pessoa vai concluir o tempo de oração orando e tocando sua testa com o óleo. Às vezes, o grupo escolhe cantar uma música tranquila após a unção ter terminado.

Como posso saber se vou ser curado?

Você pode confiar em Deus para lhe trazer a cura, mesmo que ela não seja da forma que queremos ou esperamos. (Lembre-se a cura não é apenas física mas pode vir com o perdão, a paz de espírito, o bem-estar emocional, etc). Entenda que Deus às vezes escolhe curar em etapas. Alguns perderam sua dor. Outros têm encontrado alívio através de médicos e cirurgias. Saiba que em cada ocasião de unção, bênçãos podem ser recebidas. Confie que Deus vai curá-lo como Ele achar adequado mesmo que você deva esperar até a eternidade. Você pode reivindicar Tiago 5:15: “e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará”.
Preparado por Peggy Casebier. Publicado no site Revival and Reformation. Crédito da Tradução: Blog Sétimo Dia https://setimodia.wordpress.com/2011/01/12/orientacoes-para-pessoas-desejando-uncao/

Dinossauros - A história proibida - parte 3 - Tanniyn (HD)

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Igreja prega que para receber perdão dos pecados, basta plantar árvores

Esqueça os Pais-Nossos e Ave-Marias! Na paróquia católica Sagrado Coração de Jesus, no município goiano de Pires do Rio, os fiéis recebem outro tipo de penitência para a absolvição dos pecados confessados: o plantio de árvores.

Para cada “falta” admitida no confessionário, o fiel recebe a incumbência de plantar uma semente de qualquer árvore nativa da região. A penitência é a mesma para todos os pecados e, em outubro, a Paróquia realizará uma procissão para que todas as mudas cultivadas pelos fiéis sejam plantadas em uma área devastada da cidade.
A ideia foi do Frei Sebastião, que procurava uma maneira de envolver os frequentadores da Paróquia na Campanha da Fraternidade – iniciativa da Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil, que anualmente elege um tema, relacionado a um problema nacional, para despertar a mobilização dos fiéis. Em 2011, o assunto escolhido foi Fraternidade e a Vida no Planeta, que busca chamar a atenção dos frequentadores da Igreja para os problemas ambientais, com foco nas mudanças climáticas.
Por enquanto, a sugestão do Frei Sebastião tem feito sucesso na cidade: motivados, os fiéis da Paróquia lotaram a última confissão comunitária realizada na Igreja e se comprometeram a plantar as mudas solicitadas para a absolvição dos pecados. Segundo o religioso, a expectativa é de que a iniciativa renda mais de mil novas árvores para o município de Pires do Rio. Você aprova que a ideia seja adotada por outras Igrejas do país?
Fonte: Revista Super Interessantes / Portal Padom

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Os Livros Apócrifos


Etimologicamente, o termo “apócrifo” significa “oculto”, escondido”. Esse termo é usado para designar os 14 ou 15 livros, ou partes de livros que, em algum tempo, foram colocados entre os livros do Velho e do Novo Testamento. Eles aparecem anexados às versões Septuaginta e Vulgata Latina.
O vocábulo tem sido empregado de forma diferente por católicos e protestantes:
Para os protestantes “apócrifo” designa o conjunto de livros ou porções de livros que não faziam parte do cânon (lista de livros inspirados) hebraico;
Para os católicos “Apócrifo” se refere aos livros que os estudiosos protestantes chamam de pseudo-epígrafos.
Os livros que os protestantes chamam de "apócrifos", os católicos chamam de “Deutero- canônicos”.


Para os protestantes, os livros apócrifos não foram inspirados por Deus. São importantes fontes documentais para o conhecimento da história, cultura e religião dos Judeus. Também muito úteis para nossa compreensão dos acontecimentos intertestamentários (entre o Velho e o Novo Testamento). Mas não para estarem lado a lado com a literatura canônica (inspirada por Deus), pois ao compararmos uma literatura com a outra, logo percebemos profunda e radical diferença no estilo, na autoridade e até nos ensinamentos.


A igreja Católica apenas os incluiu no Cânon (lista de livros inspirados por Deus) em 15 de abril de 1546, no Concílio de Trento, impondo-os aos seus fiés como livros inspirados. Quem não aceitasse a decisão da igreja, seria por ela amaldiçoado.

Por que rejeitamos os apócrifos?
Se a mente divina inspirou a cada escritor, o produto desses diferentes autores deve estar em harmonia entre si.
Portanto, os primeiros livros se constituem do critério para todos os demais livros que se consideram ou são chamados de inspirados. Mas os livros conhecidos como apócrifos:
1. Não se harmonizam em ensino e doutrina com Moisés e outros profetas canônicos;
2. Nem Jesus, nem os apóstolos citaram os livros apócrifos como fonte de autoridade.


Por que então, a Igreja Católica continua apegada aos livros apócrifos? Porque as doutrinas fictícias dos apócrifos confirmam falsos ensinos da igreja, como por exemplo: oração pelos santos, falsas curas, dar esmolas para libertar da morte e do pecado, e salvação pelas obras.
Eis alguns ensinos de apócrifos:

1. Ensino da Arte Mágica - Tobias 6:5-8. A Bíblia afirma o contrário em: Marcos 16:17; Atos 16:18
2. Dar Esmolas Purifica do Pecado - Tobias 12: 8 e 9; Eclesiático 3:33. A Bíblia afirma o contrário em: 1 Pedro 1:18 e 19; Judas 24
3. Pecados Perdoados pela Oração - Eclesiástico 3:4. A Bíblia afirma o contrário em:  1João 1:9; 2: 1e2.
4. Orações pelos Mortos - 2 Macabeus 12: 42-46. A Bíblia afirma o contrário em: Atos 2:34; Isaías 38:18; Lucas 16:26; Isaías 8:20.
5. Ensino do Purgatório - Sabedoria 3:1-4 (imortalidade da alma). A Bíblia afirma o contrário em: 1 João 1:7, Hb 9:27
6. O Anjo Relata uma Falsidade - Tobias 5: 1-19. A Bíblia afirma o contrário em: Lucas 1:19
7. Uma Mulher Jejuando toda Sua Vida - Judith 8: 5 e 6.

Esta é uma história parecida com outras lendas católicas com respeito a seus santos canonizados. Uma mulher dificilmente jejuaria por toda sua vida. Jesus, mesmo sendo divino-humano, jejuou 40 dias, não pela vida toda.
8. Simeão e Levi mataram os habitantes de Siqueia por ordem de Deus – Judite 9:2
A Bíblia afirma o contrário em: Deus não tinha nada a ver com isto: Gênesis 34:30; 49: 5-7; Romanos 12: 19, 17
9. A Imaculada Conceição - Sabedoria 8:19 e 20. Esse texto é usado pelos católicos para sustentar a doutrina de que Maria nascera sem pecados. A Bíblia afirma o contrário em: Lucas 1: 30-35; Salmo 51:5; Romanos 3:23.
10. Ensinos da Crueldade e do Egoísmo - Eclesiástico 12:6. A Bíblia afirma o contrário em: Provérbios 25:21,22; Romanos 12:20; Mateus 5:41; Marcos 6:44-48.


Há muitos outros ensinamentos errados, mas, creio serem estes suficientes para aceitarmos que tais livros devem realmente ficar fora da lista de livros inspirados.

Apócrifos do Antigo Testamento
1) O 1º Livro de Esdras;
2) O 2º Livro de Esdras;
(Na versão Vulgata: O Esdra Canônico é chamado de 1º Esdras e Neemias de 2º Esdras; enquanto o 1º Livro de Esdras apócrifo é chamado de 3º Esdras).
3) Tobias;
4) Judite;
5) Adições ao Livro de Ester;
6) A Sabedoria de Salomão;
7) A Sabedoria de Jesus o filho de Sisaque, ou Eclesiástico;
8) Baruque;
9) A Carta de Jeremias;
10) A oração de Azarias e o Canto das Três Jovens;
11) Susana;
12) Bel e o Dragão;
13) A oração de Manasses;
14) O 1º Livro de Macabeus;
15) O 2º Livro de Macabeus;

Apócrifos Deutero-canônicos
1) Tobias;
2) Judite;
3) Adições ao Livro de Ester (10:4 – 16:22);
4) Sabedoria;
5) Eclesiástico;
6) Baruque;
7) Susana (Daniel 13);
8) Bel e o Dragão (Daniel 14);
9) 1º Macabeus;
10) 2º Macabeus;

Apócrifos do Antigo Testamento
Os apócrifos do Antigo Testamento podem ser facilmente identificados comparando os livros das Bíblias utilizadas pela maioria das “Sociedades Bíblicas” com uma Bíblia Católica.
Na comparação abaixo, os livros sublinhados constituem os apócrifos (chamados de Deutero-canônicos pelos Católicos). Aqueles não sublinhados são aceitos como canônicos por protestantes e Católicos.
Pentateuco: Gênesis, Êxodo, Levíticos, Números e Deuteronômio;
Históricos: Josué, Juízes, Rute, 1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester (com acréscimos), 1 Macabeus, 2 Macabeus.
Sapienciais: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria, Eclesiástico.
Proféticos: Isaías, Jeremias, Lamentações, Baruque, Ezequiel, Daniel (com acréscimo), Oséias, Joel, Amós, Abdias (Obadias), Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.
Total: 46 Livros
39 Canônicos
+7 Deutero-canônicos ( = aqueles sublinhados)

Apócrifos do Novo Testamento
Os apócrifos do Novo Testamento não oferecem problema porque são rejeitados por todas as igrejas cristãs. E não poderia ser diferente. Observe o ensino, como por exemplo, do evangelho de São Tomé:


"Jesus atravessava uma aldeia e um menino que passava correndo, esbarra-lhe no ombro. Jesus irritado, disse: Não continuarás tua carreira. Imediatamente o menino caiu morto. Seus pais correram a falar com José, este repreende a Jesus que castiga os reclamantes com terrível cegueira".


Tal relato não é compatível com a sublimidade dos ensinos de Cristo e é suficiente para provar que esse evangelho é espúrio. “Trouxeram-lhe, então, algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse; mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus. E, tendo-lhes imposto as mãos, retirou-se dali.” Mateus 19:13-15.

Lista dos Apócrifos do Novo Testamento

1) Evangelhos: Evangelho Segundo Hebreus, Evangelho dos Egípcios; Evangelhos dos Ebionitas; Evangelho de Pedro; Protoevangelho de Tiago, Evangelho de Tomé; Evangelho de Filipe, Evangelho de Gamaliel; Evangelho da Verdade.

2) Epístolas: Epístola de Clemente; as 7 Espístolas de Inácio; aos Efésios, aos Magnésios, aos Trálios, aos Romanos, aos Filadélfios, aos Esmirnenses e a Policarpo; a Epístola de Policarpo aos Filipenses; Epístola de Barnabé.

3) Atos: Atos de Paulo, Atos de Pedro, Atos de João, Atos de André, Atos de Tomé.

4) Apocalipses: Apocalipse de Pedro, o Pastor de Hermas, Apocalipse de Paulo, Apocalipse de Tomé; Apocalipse de Estêvão.

5) Manuais de Instrução: Didaquê ou Ensino dos 12 Apóstolos, 2 de Clemente. Pregação de Pedro.
Total: 34 livros - são mais do que os Canônicos do Novo Testamento (que somam 27).

Muitos desses livros disputaram um lugar junto ao Cânon Bíblico, mas graças a Deus, foram rejeitados pela Igreja Cristã, assessorada pelo Espírito Santo. Se esses livros pertencessem à lista de livros inspirados por Deus, certamente manchariam a beleza da sã e pura Palavra de Deus.
Devemos, portanto, nos apegar apenas aos 66 livros como dignos de confiança em termos da revelação de Deus ao homem. Nestes livros, 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento, temos toda a revelação necessária para a salvação do homem. A Sociedade Bíblica do Brasil – com razão - adota esses 66 livros como padrão para as Bíblias que produz.

Fonte: Este material foi extraído da apostila do prof. Jorge Mário, do Seminário Adventista Latino-americano de Teologia - Centro Universitário Adventista, Artur Nogueira, SP.

O ESPIRITO SANTO É DERRAMADO SOBRE OS FILHOS DE DEUS

“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis.” (Rom. 8:26). Pois o Espírito Santo, por intermédio das Escrituras, fala à mente, e imprime a verdade no coração dos homens.


O Espírito Santo origina toda oração genuína. Tenho aprendido a estar ciente de que em todas as minhas intercessões o Espírito intercede por mim e por todos os santos; mas as Suas intercessões estão de acordo com a vontade de Deus, nunca em oposição a ela. "O Espírito... nos assiste em nossa fraqueza" (Rom. 8:26 ); e o Espírito, sendo Deus, conhece a mente de Deus; por isso, em todas as nossas orações pelos doentes, ou por outras necessidades, deve-se acatar a vontade de Deus. "Por que qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus." I Cor. 2:11.

Se somos ensinados por Deus, oraremos de acordo com Sua vontade revelada, e em submissão a Sua vontade que não conhecemos. Devemos fazer nossas súplicas de acordo com a vontade de Deus, confiando na preciosa Palavra e crendo que Cristo não somente deu a Si mesmo por Seus discípulos, mas também a eles. O relato declara: "Soprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo." (João 20:22.O Espírito Intercede por Nós)

É aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que Ele intercede pelos santos. Rom. 8:27.

Só temos um meio de acesso a Deus, nossas orações, só podem chegar até ele através de um nome ; o do Senhor Jesus, nosso Advogado. Seu Espírito tem de inspirar nossas petições.

O Espírito Santo no íntimo precisa fazer intercessões por nós, com gemidos inexprimíveis. Profundo senso de nossa necessidade e grande desejo por aquilo que pedimos devem caracterizar nossas orações, pois do contrário elas não serão ouvidas. Mas não devemos ficar enfadados e deixar de fazer nossos pedidos porque a resposta não é obtida imediatamente.

O reino dos Céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele. " Mat. 11:12.” O esforço [ou a violência, nas versões mais antigas] de que aqui se fala é um santo fervor, como o que foi manifestado por Jacó. Não precisamos tentar agitar-nos, na procura de uma sensação intensa; mas devemos, com calma e persistentemente, elevar nossas petições ao trono da graça.

Nossa obra é humilhar a alma perante Deus, confessando os nossos pecados, e, com fé, aproximar-nos de Deus. O Senhor atendeu a oração de Daniel, não para que ele glorificasse a si mesmo, mas para que a bênção trouxesse glória a Deus. O objetivo de nossas orações deve ser a glória de Deus, não nossa própria glorificação.

“Quando vemos a nós mesmos como realmente somos: fracos, ignorantes e desamparados, comparecemos diante de Deus como humildes suplicantes. É o desconhecimento de Deus e de Cristo que torna as pessoas orgulhosas e virtuosas aos seus próprios olhos. A altivez de coração está sempre ligada ao desconhecimento de Deus.”

CHUVEIROS DE GRAÇA
“Pedi ao Senhor chuva no tempo das chuvas serôdias, ao Senhor, que faz as nuvens de chuva, dá aos homens aguaceiro e a cada um, erva no campo.” Zac. 10:1.
No Oriente, a chuva temporã cai no tempo da semeadura. Ela é necessária, para que a semente possa germinar. “Sob a influência dos fertilizantes aguaceiros, brota o tenro rebento. Caindo perto do fim da estação, a chuva serôdia amadurece o grão, e o prepara para a ceifa.” Joel, 2:23. O Senhor emprega essas operações da Natureza para representar a obra do Espírito Santo. Como o orvalho e a chuva são dados primeiro para fazer com que a semente germine, e então para amadurecer a colheita, assim é dado o Espírito Santo para levar avante, de uma etapa para outra, o processo de crescimento espiritual. O amadurecimento do grão representa a conclusão do trabalho da graça de Deus na alma. Pelo poder do Espírito Santo deve a imagem moral de Deus ser aperfeiçoada no caráter. Devemos ser completamente transformados à semelhança de Cristo. ...

Muitos têm, em grande parte, deixado de receber a chuva temporã. Não têm obtido todos os benefícios que Deus assim para eles tem provido. Esperam que as falhas sejam supridas pela chuva serôdia. Quando a maior abundância da graça estiver para ser outorgada, tencionam abrir o coração para recebê-la. Estão cometendo um erro terrível. A obra que Deus começou no coração humano mediante Sua luz e conhecimento deve estar continuamente avançando. Cada indivíduo deve estar cônscio de sua própria necessidade. O coração tem de ser esvaziado de toda contaminação, e purificado para habitação do Espírito Santo .

Foi pela confissão e pelo abandono do pecado, por meio de fervorosa oração e da entrega pessoal a Deus, que os primeiros discípulos se prepararam para o derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes. O mesmo trabalho, só que em grau mais elevado, deve ser feito agora. Então o agente humano apenas teve de pedir a bênção e esperar que o Senhor aperfeiçoasse a obra a seu respeito. Foi Deus quem começou a obra, e ele terminará Sua obra, tornando o homem completo em Jesus Cristo. Mas não se deve negligenciar a graça representada pela chuva temporã. Somente os que estiverem vivendo de acordo com a luz que têm recebido poderão receber maior luz. A não ser que nos estejamos desenvolvendo diariamente na exemplificação das ativas virtudes cristãs, não reconheceremos as manifestações do Espírito Santo na chuva serôdia.
Tempo do Fim

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Amuletos e Superstições

Dia desses, vi um carro que tinha uma Bíblia aberta em cima do painel. O carro certamente sofreu um acidente, pois estava amassado.
Não pude deixar de observar que a presença de uma Bíblia ali não tinha adiantado de nada. Mas, alguém que crê em superstições logo diria que o carro estava amassado porque a Bíblia não estava aberta no salmo 91.
Hoje, quanta gente tem transferido a sua confiança e tranqüilidade para amuletos e superstições? Nesse sentido, há uma caixa de ferramentas e práticas bem sortidas: a ferradura, que tem de ser com sete furos; pé de coelho; figa; o hábito de não passar por baixo de escada.
Quebrar um espelho ou cruzar com gato preto, então, dá sete anos de azar. Já para espantar os maus espíritos ou repelir mau olhado existe a carranca, muito usada naqueles barcos do rio São Francisco. Ela também deve ser colocada na entrada do local a ser protegido.
No meio evangélico, muitos tratam pejorativamente essas crendices, mas nós, crentes, também temos nossos amuletos e superstições: copo de água ou lenço que podem receber a bênção da oração de algum “sacerdote”; jejum, para dobrar a vontade de Deus.
Vale até adesivo no carro com versículo bíblico ou com alguma frase de “poder”, o que, na prática, tem o mesmo efeito da carranca.
Talvez, alguém possa me tratar com descaso, afirmando que estou esquecendo o significado simbólico e o imaginário que está por trás desses rituais e objetos religiosos; mas, neste momento, estou preocupado não com o que tudo isso significa para o indivíduo, mas o seu significado teológico e bíblico.
Na verdade, queremos um Deus que funcione segundo nossa vontade, que faça a nossa vida dar certo, que autentique um projeto de vida boa. Não estamos preocupados com uma mudança radical de vida, olhando a nossa existência do ponto de vista de Deus.
Tratar a vida espiritual achando que a coisa deve funcionar como um remédio é fácil – é só tomar que faz efeito. Tome a água abençoada, ou ponha o lenço na cabeça, e Deus vai fazer a coisa dar certo.
Esquecemos que Deus nos deu o atributo chamado liberdade, para que muita coisa dependa de nós também. Por isso, precisamos pedir-lhe sabedoria para agir corretamente.
De nada adiantará você colocar um adesivo no carro com os dizeres “Propriedade de Jesus”, se for imprudente ao volante. De nada vale fazer jejum pedindo um emprego para Deus, se você é preguiçoso, incompetente ou trata mal o chefe e os colegas de trabalho. Talvez sejam esses os motivos por que esteja desempregado.
Em vez de alimentarmos crendices e transferirmos nossa responsabilidade para objetos “sagrados”, vamos assumir o risco de construir nossa história com dignidade, pedindo sabedoria a Deus e buscando os referenciais seguros em sua Palavra, para que nossas decisões sigam o caminho da prudência.
No que não depender de nós, vamos confiar que Deus cuidará. Vamos crer também em milagres, mas no momento e do jeito que o Senhor quiser fazê-los.
- Autor: Lourenço Stelio Rega, teólogo, educador e escritor.
Fonte: Eclésia, Edição 104.
Nota do Editor do IASD Em Foco:
Muito oportuno e equilibrado o artigo do Pastor Lourenço Stelio Rega. Particularmente, tenho batido muito nesta tecla com os membros das igrejas onde tenho trabalhado; muitas pessoas, substituem a fé viva – fundamentada num relacionamento de comunhão com o Senhor Jesus – por meras crendices e frases de efeito do tipo “o sangue de Jesus tem poder!”
Um exemplo clássico desse tipo de atitude – como apresento numa das centenas de mensagens à Igreja – é demonstrada na Bíblia pelos “filhos de Ceva”. Paulo estava em Éfeso. A Bíblia conta que “Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários, a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais de seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vítimas e os espíritos malignos se retiravam” (Atos 19:11-12).
Certo dia, estavam no auditório sete rapazes – filhos de um judeu chamado Ceva – que, notaram e acharam bonito, quando Paulo falava a algum pobre enfermo e dizia: “Em nome de Jesus Cristo de Nazaré, sê curado” – e imediatamente essa pessoa ficava curada. Ao verem isso, eles pensaram que devia algum poder mágico nas palavras de Paulo e decidiram verificar se essa “fórmula mágica”iria funcionar, também, com eles.
Foi quando apareceu um homem dominado por um espírito maligno e, cheio de si, um deles gritou para o espírito maligno: “Eu te esconjuro por Jesus a quem Paulo prega” (Atos 19:13). E, em conjunto, todos eles ordenaram para que o espírito saísse.
Nada aconteceu! Pelo menos daquilo que eles esperavam. Ao contrário, diz a Bíblia: “o espírito maligno lhes respondeu: Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?” (Atos 19:15).
Em seguida, o endemoninhado saltou sobre eles, “subjugando a todos” (Atos 19:16), rasgando-lhes as vestes e dando-lhes um surra. Os sete rapazes apanharam feio e, diz a Bíblia, tiveram que fugir apavorados – nus e feridos.
Naquele dia, aprenderam uma lição que todos os cristãos – em especial, os meros crentes – deveriam aprender: Nunca deveriam usar o nome do Senhor Jesus como se ele fosse um talismã, amuleto ou palavra mágica!
Aliás, não existe nenhuma garantia de vitória neste nome para aquele que não esteja ligado intimamente à Pessoa a Quem este Nome representa! Prova disso é que o diabo temia (e teme) a Jesus, respeitava a Paulo, mas não tinha nem um pouquinho de medo dos sete filhos de Ceva.
Cristão “postiço”, de fachada, nem o diabo respeita!

O rei do norte e a 3ª Guerra Mundial - Parte 3

As forças do Ocidente manipuladas pelo rei do norte entrarão também na "terra gloriosa" (Palestina): "Ele entrará também na Terra Gloriosa, e muitas nações serão derrubadas; mas estes escaparão das suas mãos: Edom, Moabe, e os líderes de Amom" (v. 41 – NVKJ). Atualmente os países que ocupam os territórios onde antigamente ficavam Edom, Moabe e Amom, são a Arábia Saudita e a Jordânia. Tudo indica que eles não participarão desta guerra no Oriente Médio.

"Ele estenderá sua mão contra as nações, e a terra do Egito não escapará" (v. 42 – NVKJ). Para que essa profecia se cumprisse o governo do Egito, em tese, não poderia ser aliado do ocidente. Isso explica a recente queda de Hosni Mubarak, deflagrada por protestos sociais no Egito.

"Ele apoderar-se-á dos tesouros de ouro e prata, e de todas as coisas preciosas do Egito; também os Líbios e os Etíopes o seguirão" (v. 43 – NVKJ). A invasão ao Egito pode ocorrer por razões diversas: por exemplo, caso um governo hostil ao ocidente seja eleito, ou até mesmo sob a alegação de preservar as riquezas culturais do Egito para a humanidade caso a luta pelo poder entre os vários segmentos da sociedade acabem gerando uma instabilidade social permanente. Da mesma forma, para que os Líbios apóiem uma futura invasão do ocidente ao Egito, seria necessário derrubar Muammar Kadafi, já que a diplomacia e o dinheiro não foram suficientes para torná-lo um aliado, além do fato de que sua liderança tenha sido sempre um problema às pretensões de poder mundial do Vaticano. Os etíopes mencionados neste verso, na verdade, vivem hoje, no norte do Sudão. O que também explica o atual plano do Ocidente de dividir e enfraquecer este país.

"Mas notícias do leste e do norte o perturbarão; portanto, ele sairá com grande fúria para destruir e aniquilar muitos" (v. 44 – NVKJ). Sem dúvida, tamanha investida geoestratégica do Ocidente não poderia deixar caladas outras duas potências regionais: a China (leste) e a Rússia (norte). Sentindo-se ameaçadas, elas protestarão, não só com palavras, mas com ações. A parceria estratégica entre estes dois gigantes regionais já é uma realidade por causa da Organização de Cooperação de Xanghai. Inclusive, até já realizaram exercícios militares em conjunto.

"Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro" (Dn 12:1). Aqui é profetizado o fechamento da porta da graça, quando Cristo Se levantará no santuário celestial após terminar o juízo pré-advento (1ª fase do juízo) iniciada em 1844, e tirará Suas vestes sacerdotais indicando o fim da intercessão em favor da humanidade. Todo aquele que tiver confessado todos seus pecados e, pelo poder de Deus, estiver vivendo em harmonia com a luz recebida, terá seu nome inscrito no Livro da Vida e será salvo quando Cristo voltar.

"E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras". (Ap 22:12).

Quem viver, verá...

Fonte - Minuto Profético

O rei do norte e a 3ª Guerra Mundial - Parte 2

A maior parte deste capítulo já se cumpriu (até v. 39). Restando apenas os versos 40-45. De acordo com a Nova Versão king James (NVKJ), o v. 40 diz:

"No tempo do fim o rei do sul o atacará; e o rei do norte virá contra ele como um redemoinho, com carros, cavaleiros, e muitos navios; e ele entrará em suas terras, esmagará e passará".

O tempo do fim começou em 1798. Por isso, os últimos versos de Daniel 11 devem alcançar seu cumprimento depois deste ano. Uma leitura atenta destes versos indica tratar-se de uma profecia sobre uma guerra de grande envergadura localizada no norte da África e no Oriente Médio (note a referência à "terra gloriosa" – v. 41). Uma guerra com essa descrição ainda não ocorreu, portanto, está no futuro.

A profecia aponta o início desta guerra quando o rei do sul atacar o rei do norte. Acreditamos que o rei do norte continua sendo a Igreja Romana. Porém, um esclarecimento torna-se necessário: como e por que a Igreja Romana se envolveria em uma guerra no Oriente Médio, sendo que não possui mais os exércitos das Cruzadas?

Na verdade, apenas houve uma mudança na estratégia de Roma após 1798. Com o aprisionamento do papa Pio VI pelas tropas de Napoleão, o surgimento dos EUA como país defensor da liberdade civil e religiosa, e a adesão de vários países aos ideais liberais de governos democráticos, Roma precisou mudar sua estratégia. A partir do século XIX, Roma passaria a usar uma estratégia mais camuflada, infiltrando seus agentes (jesuítas, cavaleiros de Malta, cavaleiros de Colombo, Opus Dei e outras ordens religiosas ou militares leais, sobretudo, ao Vaticano) em quase todos os países ao redor do mundo.

O objetivo desta infiltração seria assumir posições de influência nos campos da política, da economia, da educação, da justiça, da mídia e das forças armadas, manipulando e influenciando os acontecimentos e os governos a fim de destruir a liberdade civil e religiosa dos países (especialmente dos EUA), e trabalhar para restaurar o poder temporal do Papa. Um dos métodos preferidos por Roma para alcançar esse fim, é instigar guerras e revoluções nos países. Uma década antes da 1ª Guerra Mundial, um pensador e escritor francês já alertava:

"Se a guerra começar, ouçam vocês, homens que pensam que a Igreja Romana é o símbolo da ordem e da paz: Não procurem a culpa fora do Vaticano, pois ele será o provocador oculto, à semelhança da guerra de 1870". (Yves Guyot, Le Bilan Social et Politique de l’Église, p.139, 1901. Citado em A História Secreta dos Jesuítas, p. 172).

Portanto, a Igreja Romana aprendeu muito bem a arte de agir por trás dos bastidores, longe dos holofotes, no palco dos acontecimentos mundiais. Ao mesmo tempo em que parece um cordeiro, na verdade, por trás dos bastidores, age como um dragão. Caso tenha interesse em aprofundar este assunto, você poderá ler as seguintes fontes:

Edmond Paris, A História Secreta dos Jesuítas.
Bill Hughes, Los Terroristas Secretos.
Charles Chiniquy, Cincuenta Años en la Iglesia de Roma.
Avro Manhattan, El Vaticano en la Política Mundial.
Avro Manhattan, O Holocausto do Vaticano.
Eric Jon Phelps, Vatican Assassins.
P. D. Stuart, Codeword Barbêlôn - Danger in the Vatican.

Em relação ao por que Roma estaria interessada no Oriente Médio, a resposta está nos verso 45: "Armará as suas tendas palacianas entre os mares e o glorioso monte santo" (NVKJ). O grande desejo de Roma é transferir seu trono para Jerusalém, e governar o mundo a partir desta cidade! (Eric J. Phelps - veja subtítulo "El General Jesuíta 2").

Logo, quando a profecia afirma que o rei do sul fará um ataque ao rei do norte, podemos entender que esse ataque poderá acontecer em Roma, ou em qualquer outra capital ou grande cidade dos países ocidentais (membros da OTAN), uma vez que os EUA e esses outros países do ocidente atualmente são marionetes e trabalham (inconscientemente ou não) para os interesses de Roma. Esse ataque poderá ser em terra, mar ou no ar. Quando isso acontecer, os países ocidentais atacarão com toda sua força o norte da África e o Oriente Médio.

Embora isso pareça algo inconcebível, os acontecimentos atuais demonstram que esse plano está cada vez mais perto de tornar-se realidade...

Fonte - Minuto Profético

O rei do norte e a 3ª Guerra Mundial - Parte 1

De acordo com a visão historicista de interpretação profética, Daniel 11 é um paralelo de Daniel 8 e 9. Daniel 11 começa à época em que a Medo-Pérsia dominava o mundo (v. 1, 2), passando depois pela Grécia (v. 3 – Alexandre O Grande; v. 4 – Os quatro generais de Alexandre), inclusive, dando destaque aos reinos Selêucida e Ptolomaico (v. 5-13): "Os termos ‘rei do norte’ e ‘rei do sul’ aparecem frequentemente em Daniel 11. Eles designam, inicialmente, as pessoas que controlavam a Síria [Selêucidas] e o Egito [Ptolomeus], países que ficavam ao norte e ao sul de Jerusalém, respectivamente". (C. Mervyn Maxwell, Uma Nova Era Segundo as Profecias de Daniel, p. 299).

"A história do período que se seguiu [Daniel 11:5-45] é em grande parte uma luta pela posse da Palestina. Os Ptolomeus possuíram o país na primeira parte do período, com os Selêucidas que se esforçaram para tomá-la, e depois que Antíoco o grande se apossou dela, os Ptolomeus efetuaram um desesperado esforço para recuperar o domínio. Mais tarde a Palestina caiu sob o domínio de Roma..." (Edwin R. Thiele, Daniel – Estudos Esboçados, p. 116).

A partir do verso 14 entram em cena os romanos: "Os dados à violência", ou "roubadores", que "se levantarão para cumprirem a visão" (referência à profecia das Setenta Semanas – 9:24-27). O verso 16 marca a conquista da Palestina (terra gloriosa) pelos romanos. E, então, a partir do verso 21 o rei do Norte passa a ser Roma Papal – "o homem vil", cujas Cruzadas foram profetizadas nos versos 25-30.

Em seguida, há uma mudança no foco (a partir v. 31): "O poder papal não se envolveria somente em guerras de espada, mas também em guerras do espírito. Não apenas se lançaria contra os corpos dos homens, mas também contra as suas almas. Não só combateria contra homens, mas também contra Deus, mediante o estabelecimento de um sistema falso de salvação em lugar do sistema de Cristo". (Edwin R. Thiele, Daniel – Estudos Esboçados, p. 131). Observe o paralelismo entre o "homem vil" (rei do norte) de Daniel 11 e o chifre pequeno de Daniel 8:


Antes de prosseguirmos, seria bom esclarecer porque não concordamos com o estudo (muito popular, por sinal, entre os evangélicos) que estabelece Antíoco Epifânio como protagonista dos versos 21-39. Dentre outros argumentos, podemos citar dois:

Primeiro: O "príncipe da aliança" (v.22) – A palavra hebraica para "príncipe" neste verso não é a palavra comum Sar (podendo-se aplicar a qualquer um que tivesse tal título), e sim Nagid, bem mais rara e semelhante àquela usada para o "príncipe que fará firme aliança com muitos" (9:24-27), o que, nestes casos, são uma referência a Jesus Cristo – O Messias.

Segundo: A "abominação desoladora" estabelecida pelo "homem vil" (v.31) – Jesus indicou em Mateus 24:15 que, em Seus dias, representava ainda alguma coisa futura, ou seja, tal profecia veio a se cumprir apenas posteriormente e em duas fases: quando os soldados romanos profanaram o templo de Jerusalém, por ocasião da sua destruição no ano 70 d.C., e quando, mais tarde, os ensinamentos espirituais da Igreja Romana e sua prática sacerdotal profanaram o ministério de Cristo no santuário celestial. (C. Mervyn Maxwell, Uma Nova Era Segundo as Profecias de Daniel, p. 295, 257).

Fonte - Minuto Profético

Desenhos Bíblicos para Colorir- As Duas Casas

Parábola dos dois fundamentos Base Bíblica: Mateus - Capítulo 7



Versículo para memorizar: “Quem ouve esses meus ensinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa na rocha”. Mateus 7:24

A HISTORIA
Crianças, alguém aqui já viu uma casa sendo construída?
Quem já viu uma casa em construção? Certamente quase todos nós. Mas, quem já viu bem de perto, parou para ver, o trabalho que os homens fazem quando estão construindo uma casa ou um prédio?
(Espere as crianças responderem).
Que ferramentas os homens usam? Eles limpam o terreno, aplainam, marcam os seus limites e começam a construir os alicerces ou as suas fundações.
Às vezes, usam muito concreto e ferro apropriado, para que fique uma construção bem sólida.
Certa vez, quando Jesus estava ensinando as pessoas, Ele lhes contou uma história sobre dois homens que construíram as suas casas.
Um construiu sobre a ROCHA e o outro construiu sobre a AREIA.
O PRIMEIRO HOMEM: construiu sobre uma rocha, cavou uma vala profunda e fez o alicerce bem sólido. Era um terreno bem firme e a casa foi sendo construída de uma forma muito segura, até ficar pronta. Porém, veio uma tempestade muito forte.
O vento fazia uh...uh... uh..., os relâmpagos brilhavam no céu, os trovões faziam tremer, e a chuva caía fortemente. Os rios foram enchendo, enchendo e transbordaram. E a água bateu contra aquela casa, mas nada aconteceu com ela, porque FOI construída sobre uma rocha.
O SEGUNDO HOMEM, porém construiu sua casa sobre a areia, sem alicerces. E quando veio a tempestade, aquela casa que não estava firme, desabou. Quando Jesus contou essa história, Ele queria ensinar às pessoas uma importante lição:
“TODO AQUELE QUE VEM A MIM E OUVE AS MINHAS PALAVRAS E AS PRATICA, É SEMELHANTE AO HOMEM QUE CONSTRUIU A SUA CASA SOBRE A ROCHA. MAS O QUE OUVE E NÃO PRATICA É SEMELHANTE AO HOMEM QUE EDIFICOU UMA CASA SOBRE A TERRA SEM ALICERCES”.
Conclusão: Então crianças, quando vierem as dificuldades, vocês devem saber que aquele que constrói a sua vida (casa) sobre a rocha (que é Cristo) fica firme e não cede à tentação, mas o que construiu sobre a areia, não tem firmeza e é logo derrubado.
Que Jesus abençoe a cada um de vocês, para que possam aprender cada dia a obedecê-Lo. Que obedeçam também aos seus pais e professores! Assim, estarão construindo a casa de vocês sobre a Rocha, a verdadeira Rocha que é Jesus.
História extraída do site Evangelizando Crianças
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terça-feira, 28 de junho de 2011

O Espírito Santo é um membro da Trindade no Apocalipse?

 O Espírito desempenha um papel importante no livro do Apocalipse. De fato, o livro começa e termina com referências ao Espírito (Ap1:4; 22:17).*
Para alguns, porém, o fato de o Espírito não ser descrito como estando no trono como o Pai e o Filho, significa que Ele não é uma pessoa, muito menos um membro da Trindade.
Vamos examinar as evidências:
1. O Papel do Espírito Santo no Apocalipse: O Espírito é chamado de "espírito de vida"(11:11, ARA; algumas versões dizem "o sopro de vida"), ou seja, Ele é vida e dá vida. Na Bíblia, a vida é identificada como Deus e Jesus. O importante papel do Espírito é comunicar mensagens de Deus e Jesus por meio do dom de profecia (1:10; 4:2; 17:3; 19:10; 21:10). Jesus e o Espírito falam à igreja. Cada mensagem enviada às igrejas contém a frase "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas" ( 2:7, 11, 17, 29; 3:6, 13, 22). Essas são mensagens de exortação e, frequentemente, contém promessas ou revelações sobre o plano de Deus para as igrejas, bem como as intenções de Satanás.
Jesus prometeu aos Seus discípulos que Ele estaria com eles na pessoa do Espírito (Jo14:15-18). No Apocalipse vemo Jesus falando à Sua igreja por meio do Espírito, a voz e a presença de Cristo dentro da igreja. Ele abençoa a igreja (Jo 14:13), concede graça e paz aos que creem (1:4), e está diretamente envolvido na missão da igreja (22:17). A igreja existe pelo poder e presença do Espírito.
2. A Trindade e o Espírito: O Apocalipse indica que o Espírito é uma das pessoas da Trindade. A Trindade não entregou a igreja para uma força impessoal! Espíritos demoníacos O imitam, e também são seres pessoais que enganam os reis da terra (16:13,14). É verdade que ocasionalmente encontramos passagens nas quais somente o Pai e o Filho são mencionados (ver 5:13; 7:10). Mas o silêncio não é prova de nada.
Há uma fórmula triádica na qual as três pessoas da Trindade são mencionadas: "João, às sete igrejas que se encontram na Ásia, graça e paz a vós outros, da parte dAquele que é, que era e que há de vir, da parte dos sete Espíritos que se acham diante do seu trono e da parte de Jesus Cristo" (1:4,5). Graça e paz são dons de Deus que se originam nos membros da Trindade. O livro termina referindo-se às três pessoas: Jesus (22:16), o Espírito (22:17) e Deus (22:18). Encontramos, várias vezes também, a menção dos três na visão do trono: os sete Espíritos de Deus (4:5); Deus (4:9) e Jesus sob os símbolos do Leão e o Cordeiro (5:5,6).
3. O Trono e o Espírito: O Apocalipse não descreve o Espírito assentado no trono de Deus. Há quatro razões importantes para isso.
Primeiro: a ênfase colocada sobre Cristo assentado no trono com Deus é baseada no fato de que Ele venceu as forças do mal. Jesus- Deus em carne humana- subiu ao céu e recebeu a honra de Se assentar no trono como co-regente com Deus (5:12,13).
Segundo: o Espírito, de fato, está associado ao trono. Ele permanece diante dele (4:5) , e quando o Cordeiro levanta-Se diante do trono é descrito que Ele possui os sete Espíritos de Deus, que significa plenitude do Espírito (5:6).
Terceiro: embora o Espírito permaneça diante do trono, Ele não participa na adoração a Deus e ao Cordeiro. Apenas os quatro seres viventes e os 24 anciãos se prostram diante dEles e Os adoram (4:9,10).
Quarto: no Apocalipse a função do Espírito no plano da Salvação não é sentar-Se no trono, mas estar presente no mundo e com a igreja. Ele é " os sete Espíritos de Deus enviados por toda a terra" (5:6). Ele se tornou o Servo de Deus, permanecendo diante dEle para obedecer-Lhe (1:4).
*Exceto quando indicado, todos os textos foram extraídos da Nova Versão Internacional
por Ángel Manuel Rodríguez
Artigo extraído da Revista Adventist World de Junho de 2011, na pág 26, pelo Site Bíblia e a Ciência

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