terça-feira, 28 de junho de 2011

Cristo e a Eucaristia

 
Wilson Borba, professor de teologia no Equador  
Artigo extraído da Revista Ministério, julho de 1998.
Milhares de adventistas no Brasil são oriundos do catolicismo romano. Em maior ou menor grau, foram anteriormente influenciados a crer que Cristo está presente e morto nos elementos do pão e vinho eucarísticos. Diante disso, é importante conhecermos um pouco sobre a origem e o desenvolvimento da doutrina da transubstanciação. Sintetizar a história e o desenvolvimento desse ensinamento é um desafio. São mais de 1.500 anos de história. A questão é difícil, até porque, segundo Hermann Sasse, “nenhum livro sobre assunto dessa espécie foi escrito ou poderá ser escrito com absoluta imparcialidade”.1

Os primeiros ensaios da doutrina da transubstanciação surgiram durante a Era Patrística, aproximadamente entre os anos 100 e 600.

De Inácio a Jerônimo


A carta de Inácio de Antioquia aos romanos, escrita aproximadamente no ano 110, apresenta fortes ensaios da transubstanciação. Parte da carta diz: “eles se abstêm da eucaristia e da oração, porque não admitem que a eucaristia seja a carne do Salvador Jesus Cristo, a carne que o Pai por Sua bondade a ressuscitara. Eles pois que contradizem o dom de Deus morrem em suas discussões”2

Tem-se dito que, por este escritor ter vindo num tempo em que predominava a heresia dos docentistas, os quais afirmavam que Jesus não viera em carne, declarações tais como essas são compreensíveis dentro do contexto que o cercava. Aparentemente clara, a posição de Justino Mártir tem gerado muitas discussões. Cerca do ano 150, enviou ao imperador romano, Antônio Pio, duas apologias em que defende a fé cristã. Sobre a eucaristia, afirmou: “Mas Jesus Cristo encarnou, tornou carne e sangue para a nossa salvação, assim também este alimento, que se tornou Eucaristia graças à oração formada das palavras de Cristo que sustenta e assimila à nossa carne e sangue de Jesus encarnado: tal é a doutrina que nós recebemos.”3

Essa antiga declaração de Justino Mártir tem sido criticada como imprudente, pois em outras passagens no Diálogo de Trifo enfatiza apenas um sentido metafísico para a Ceia do Senhor.

Irineu, bispo de Lion, martirizado no ano 202, escreveu contra os gnósticos, e sobre a eucaristia declarou: “Porque nós oferecemos a Deus coisas de Sua própria criação e anunciamos a comunhão da carne com o Espírito; porque assim como o pão, produto da terra, quando recebe a invocação de Deus, não é mais pão comum, mas Eucaristia, constituindo de duas realidades, uma terrena e outra espiritual, assim também nosso corpo quando recebe a Eucaristia não é mais corruptível, mas possui a esperança da ressurreição para a eternidade.”4

Segundo alguns, essa declaração de Irineu não fundamenta a transubstanciação. Estaria afirmando apenas que os cristãos não deveriam receber a Ceia do Senhor simplesmente como uma realidade de coisas terrenas como o pão e o vinho, produtos da terra, mas como coisas sagradas. Orígenes (185-253), célebre professor da Escola de Alexandria, destacou-se pelo uso da interpretação alegórica tal como escreveu: “Ninguém poderia escutar a Palavra de Deus se não fosse santificado, quer dizer, se não é santo de corpo e de espírito e se não lavou as suas vestes. Dentro de alguns instantes ele vai entrar no banquete nupcial vai comer a carne do Cordeiro, vai beber o sangue da salvação. Que ninguém entre nesse banquete de vestes poluídas.”5

Até aqui, apresentamos declarações de pais da Igreja segundo e terceiro século. Não há condições de se estabelecer a doutrina católica romana da transubstanciação tal como ela é hoje, ou pelo menos como foi na Idade Média, se procurarmos suas bases em afirmações do primeiro e segundo séculos. Elas são esparsas, denotando que o foco da atenção daqueles teólogos não era o mesmo da Idade Média, como ainda veremos.

Estabelecer a transubstanciação fica mais difícil quando chegamos a Agostinho, bispo de Hipona, África, após o ano 300. É considerado pela Igreja Católica Romana o mais douto dentre os santos e o mais santo entre os doutores. Esse pai da Igreja foi anti-realista em relação à Ceia do Senhor; não aceitava a presença real do Senhor Jesus Cristo, morto ou vivo, nos elementos da eucaristia. Apresentou uma interpretação simbólica para as palavras de Cristo: “Quem ousará comer a seu Senhor? Eu sem embargo disse: Ele que me come, vive em mim. Comer a Cristo é comer a vida. Não é morto para ser comido, antes Ele vivifica os mortos... Seja comido Cristo; comido vivo, porque da morte ressuscitou.”6

Pelo que se pode notar, Agostinho cria no Cristo presente na Ceia, mas não morto. Sua presença não poderia ser nos elementos, porque segundo suas palavras, ninguém deveria ter a pretensão de comer a seu Senhor. Tratava-se de uma presença espiritual e viva, pois Ele já havia ressuscitado. Esse pensamento influenciou muito a Berengário, no século XI, e a Lutero, monge agostiniano e principal reformador do século XVI.

Lutero, porém, desenvolveu, em contraposição à doutrina da transubstanciação, a doutrina da consubstanciação, ensinando a presença de Cristo vivo embaixo e por cima dos elementos do pão e do vinho eucarísticos. Ele não poderia basear-se totalmente em Agostinho para desenvolver a consubstanciação, pois este não chegou a definir uma possível presença de Cristo vivo nos elementos ou embaixo deles.

É justamente em Agostinho e em Ambrósio que se tornam distintas duas linhas teológicas que iriam causar influência em teólogos que iriam causar influência em teólogos futuros, como Pascásio Radberto, no século IX; Berengário, no século XI; Lutero, Calvino e Zwínglio, no século XVI, estendendo-se aos nossos dias.  Enquanto Agostinho propunha uma interpretação simbólica para as palavras de Cristo quanto ao pão e ao vinho, na instituição da Ceia, Ambrósio é a grande autoridade no realismo sacramental que prevaleceu nos séculos seguintes. Falando da transformação operada na eucaristia, escreveu: “Reconhecemos que isto não é o que a natureza formou, mas o que a benção consagrou e que a força da benção ultrapassa a força da natureza, porque pela benção a natureza se encontra transformada... A palavra de Cristo que pode fazer do nada o que não existia, então não poderia mudar as coisas existentes naquilo que elas não eram ainda? Porque quem dá a natureza às coisas a ‘fortiori’ pode muda-la.”7

É interessante que a Idade Média não conseguiu descobrir a diferença e notar as duas linhas de pensamentos antagônicos desses pais da Igreja. Foi somente a partir do século IX que a polêmica quanto à presença real se tornou importante, e quando a Igreja sentiu necessidade de definir o dogma. Por quase 500 anos, os dois tipos de sacramento coexistiram lado a lado.

A presença real do corpo e do sangue de Cristo não podia ser entendida de maneira mais realista ou mais espiritual. A diferença podia ser tolerada porque a questão quanto à relação que realmente existe entre o corpo do Senhor crucificado e ressurreto, de um lado, e o corpo de Cristo no Sacramento, do outro, ainda não se tornara problema teológico. É apropriado consultar Jerônimo, um dos mais cultos entre os pais da Igreja, falecido no ano de 420. Em seus escritos, nada há que se pareça com a presença real. São suas estas palavras, na Epístola 98:13 “O pão representa o corpo de Cristo e a eucaristia é um memorial da redenção.”8

De Pascásio ao Concílio de Latrão.


O desenvolvimento da doutrina da transubstanciação ocorreu de forma lenta e sem grande resistência, nos primeiros séculos. A influência do realismo sacramental de Ambrósio de Milão foi, porém, decisiva para o estabelecimento da doutrina a tal ponto que nenhum teólogo do início da Idade Média jamais duvidou serem o pão e o vinho respectivamente o corpo sagrado e o sangue de Cristo. O único caso de um encontro tratar da eucaristia foi incidental. O Sínodo 787 (Nicéia II) decidiu em favor da adoração de ícones ou imagens, rejeitando a resolução anterior, tomada pelo Sínodo 754. Este havia se posicionado contra a adoração de imagens na Igreja, a não ser a imagem de Cristo nos elementos da eucaristia.

Comentando a decisão do Sínodo de 787, Hermann Sasse declara: “A decisão de 787 pressupunha a doutrina e assim entendeu a questão em parte, que o pão e o vinho consagrados não são imagens figuradas ou símbolos, mas são o verdadeiro corpo e sangue de Cristo.”9

O começo das discussões teológicas mais acirradas em torno da eucaristia aconteceu no ano de 831, com o lançamento de uma obra favorável à transubstanciação, o primeiro livro medieval sobre o assunto, escrita por Pascásio Radberto. Abstendo-se de usar a palavra transubstanciação, ele a substituía por “transformação”. A esse teólogo coube o mérito de ter, pela primeira vez, estabelecido a diferença entre a substância e a espécie na eucaristia.  Radberto cria no milagre da consagração, segundo o qual o pão e o vinho seriam transformados em corpo e sangue reais de Cristo, sendo o próprio corpo que nasceu da virgem Maria, foi crucificado e ressuscitou dos mortos.

Ratramno, um de seus principais oponentes da época, não negava que o pão e o vinho consagrados eram o corpo e o sangue de Cristo, mas distinguia o corpo do sacramento do corpo histórico. Para ele, os elementos não eram transformados e permaneciam pão e vinho reais. Apenas virtualmente eram o corpo e sangue de Cristo.

Historicamente, existem três interpretações para o acontecimento e significado da Ceia do Senhor: sacrifício, comemoração e celebração.

Eucaristia como sacrifício é a linha teológica que segue a interpretação de Ambrósio de Milão e a de Pascásio, a qual foi instituída pelos concílios na Igreja Católica Romana. A idéia de comemoração segue o pensamento de Rábano Mauro, no século IX (em oposição a Radberto), e por Berengário, no século XI, alcançando seu grande defensor no reformador suíço do século XVI, Ulrico Zwínglio.

Os que vêem na Ceia do Senhor uma comemoração, fundamentam-se nas palavras de Cristo: “...fazei isso em memória de mim” (Lc 22:19). Procurando apoio também em Agostinho, uma vez que ele rejeitou a presença de Cristo morto nos elementos.

O aspecto de celebração é característica do pensamento de Agostinho, Lutero, Melancton e Calvino, com alguma diferença entre este e Lutero. Esse conceito rejeita a interpretação da Ceia como sacrifício, considerando-a um absurdo, recusando igualmente a idéia de comemoração.

Pascásio explicava a transformação ou conversão dos elementos do corpo e sangue de Cristo como um mistério. Segundo alguns autores, isso representava herança de Agostinho, o qual em usa teologia mostrou-se influenciado pelo neoplatonismo. Acredito que o pensamento do bispo de Hipona constituía uma barreira para os intérpretes realistas e, até certo ponto, dividia as opiniões. Sendo a maior autoridade teológica entre os pais da igreja, Agostinho iria afetar o trabalho de quase todos os teólogos, incluindo Pascásio, que se posicionou no extremo com o radicalismo sacramental, explicando a transformação dos elementos como uma conversão misteriosa.

Em 1088, ouviu-se forte voz em oposição à presença real de Cristo morto nos elementos da eucaristia. Berengário, arcediago da igreja de Angers, França,  e professor de Teologia, em sua obra A Sagrada Cena Contra Lanfranco, manteve a tese agostiniana, defendendo a presença simbólica. A referência feita ao pão e ao vinho, como o corpo e sangue de Cristo, ensinava Berengário é figurada. Foi a partir do século XI que as duas linhas de interpretação se tornaram mais visíveis e claras: de um lado, os realistas, seguindo Pascásio Radberto; e, do outro lado, os simbolistas, seguindo Berengário, que foi bem mais longe do que Agostinho, combatendo o “mistério” dos gregos com racionalismo, e considerando a presença real como absurdo lógico e contrário ao “culto racional” de Romanos 12:1.

A diferença básica entre Berengário e Agostinho, nesse assunto, é o racionalismo do primeiro em contraposição ao misticismo neoplatônico do segundo. O resultado mais importante da controvérsia berengária foi a definição dogmática que, para a Igreja Romana, solucionou as disputas em torno da presença real. Em 1097, Berengário foi forçado a aceitar uma fórmula pela qual se entendia a conversão ou transformação como significado que o corpo de Cristo era “despedaçado pelos fiéis”. Suas obras foram condenadas à fogueira e ele veria o mesmo fim, se não tivesse se retratado com juramento.

O cardeal Belarmino, que viveu alguns anos após o Concílio de Trento, confirmou o que foi exigido de Berengário: “Dizemos que o corpo de Cristo colocado sobre o alar, verdadeira e propriamente é posto, tirado, levado das mãos à boca, e desta ao estômago; e isto mesmo foi Berengário obrigado a reconhecer no concílio celebrado em Roma no pontificado do papa Nicolau; que o corpo de Cristo era sensivelmente tocado e partido pelas mãos do sacerdote.”10 O próprio Berengário, envergonhado por sua negação, mais tarde escreveu: “Confundido pela loucura do papa, e porque Deus, punindo-me por meus pecados não me deu um coração mais firme, lancei-me no chão e confessei com ímpia voz que tinha errado, temendo contra mim sentença de excomunhão e que como necessária conseqüência, a população me levasse à pior das mortes”11

Não obstante essa tremenda coação, a doutrina da presença real de Cristo morto nos elementos e comido pelos fiéis, estava ainda longe de sua vitória. Embora não abertamente, por medo de opressão, havia os defensores das idéias de Berengário. A luta estava se acentuando e o IV Concílio de Latrão, realizado em 1215, veio colocar um ponto final na luta, dando ao novo dogma o cunho de oficialização.

A palavra transubstanciação apareceu no Concílio de Latrão, no pontificado de Inocêncio II, em novembro de 1215, na primeira parte dos 70 capítulos que se supõe haverem sido redigidos pelo próprio Inocêncio III, e que se referiam à extirpação das heresias. Entre as decisões de Latrão, citamos os sete pontos seguintes:

“1) Que Jesus Se acha presente na Eucaristia todo inteiro em corpo, sangue,alma e divindade, real e substancialmente, e não em sinal, figura ou virtude; 2) que não resta substância alguma do pão e do vinho unida ao corpo e ao sangue, senão as meras aparências; 3) que Cristo Se acha todo inteiro sob cada uma das espécies e sob cada uma de suas partes destacadas; 4) que o corpo e o sangue existem não somente quando se recebem, mas antes e depois; 5) que o verdadeiro corpo do Senhor permanece inteiro em todas as hóstias que restam depois da comunhão; 6) que Cristo, filho único de Deus, deve ser adorado no santo sacramento, ainda exterior conforme os ritos e ofertas da Igreja;  7) que é comido não só espiritualmente, mas também real e sacramentalmente.”12

Precisamos honestamente reconhecer que a dogmatização da transubstanciação não foi suficiente para silenciar as objeções e que agora começaram a surgir perguntas mais difíceis de responder, tais como : “Se realmente ocorre um milagre de transformação, porque o pão e o vinho permanecem com a mesma aparência?” O Concílio de Latrão simplesmente afirmou a transformação dos elementos, mas não explicou como ela ocorria.

Era fácil condenar os pontos de vista de Berengário e obriga-lo a retratar-se; difícil porém, foi refutar as seguintes objeções: “Qual é a relação entre o corpo de Cristo que está no Céu e o corpo de Cristo no sacramento? Se Seu corpo deve estar no Céu e na Terra ao mesmo tempo, como pode estar sobre muitos altares simultaneamente? Como se pode explicar que a conversão da substância deixa todos os acidentes do pão e do vinho inalterados?”13

De Tomás de Aquino a Trento.


Tomás de Aquino (1225-1274) é o teólogo católico medieval cujas sínteses da teologia cristã e da filosofia de Aristóteles se tornaram um clássico da teologia católica por vários séculos. Tomás de Aquino é considerado entre os doutores católicos como o teólogo clássico no campo da doutrina eucarística. Foi ele quem deu à Igreja Romana aquele conceito de transubstanciação que essencialmente se tornaria o dogma de Trento. Aquino procurou explicar a transubstanciação através da filosofia aristotélica. A grande vantagem dessa interpretação do dogma era que o milagre da transubstanciação situava-se na esfera metafísica e da espiritualidade. Esse foi o mais flagrante exemplo da grande síntese entre a fé cristã e a filosofia aristotélica.

A doutrina da transubstanciação tal como foi formulada por Tomás de Aquino contém a doutrina da concomitância. Segundo a teoria de Aquino, o sangue de Cristo está junto com o corpo depois da consagração do pão, e, igualmente, o corpo com o sangue depois que tudo foi consagrado. O corpo e o sangue, além disso, se fazem acompanhar pela alma de Cristo e por Sua natureza divina. O Concílio de Trento (1545-1563) aceitou e confirmou a doutrina de Aquino sobre essa questão, incluindo expressamente a alma e a divindade de Cristo na concomitância. Mais tarde, o papa Paulo VI, referindo-se à doutrina tomista, afirmou: “A Igreja quis reconhecer na doutrina de São Tomás de Aquino, a expressão particularmente elevada, completa e fiel, quer do seu magistério, quer do sensus fidei de todo o povo de Deus”.14

É assim que Aquino explicou a transformação da substância dos elementos enquanto eles permaneciam inalterados. “A substância que é sujeito tem duas propriedades: primeiro, não ter necessidade fundamento intrínseco para ser sustentada, mas sustenta-se a si mesma; segundo, ser fundamento dos acidentes, sustentando-os e por isso diz-se que sub-está. Acidente é o ser cuja essência deve estar em outra coisa. Convém que o ser deles seja acrescido ao ser da substância e dependa desta. A substância, diz Aristóteles, é o simples ser e se realiza por si mesma; todos os outros gêneros de seres diversos da substância são seres de certo modo e existem pela substância. Por conseguinte, a substância é o primeiro entre os seres.”15

Em sua Sessão XIII, de 11/10/1551, o Concílio de Trento afirmou a presença real como uma “conversão” do pão e do vinho no corpo e sangue de Cristo, conversão esta também chamada de transubstanciação. Tomás de Aquino deu um toque refinado à doutrina da transubstanciação, o que salva a igreja Católica de ser acusada de ensinar canibalismo ou propor na missa o “almoço” de Cristo morto e presente. Diante da acusação de magia na missa, os teólogos católicos se defendem dizendo que não são pronunciadas palavras mágicas e que eles não fazem qualquer milagre; pois as palavras de Cristo são de Cristo e Ele mesmo é o consagrador dos elementos.

Em terminologia moderna, o que o Concílio de Trento definiu poderia ser expresso da seguinte maneira: o pão e o vinho, sem perder suas propriedades, ou, sem que alguma mudança tenha acontecido neles no plano do fenômeno, deixaram de ser no plano metafísico o que eram; ao invés, sobre este plano Jesus Cristo mesmo tornou-Se presente de modo misterioso.

Depois de Trento.


Não seria de esperar, que, após as declarações do Concílio de Trento, um cardeal da Igreja Católica Romana tivesse a coragem de admitir com dúvida que o texto bíblico referente à instituição da Ceia do Senhor fosse suficientemente explícito para se concluir que ocorra a transubstanciação: “Não é de todo improvável que não haja na Escritura passagem clara e expressa que prove a transubstanciação, sem a declaração da Igreja.”16

Outro fato notável é que a Igreja Ortodoxa Grega, a qual antigamente estava em comunhão com as igrejas do Ocidente, jamais creu na doutrina da transubstanciação. Para a Igreja Oriental, o corpo e o sangue de Cristo são verdadeiros mistérios que não são mudados em carne humana. A Igreja Católica Romana tem oficialmente sua doutrina ligada ao Concílio de Trento. Atualmente, porém, outras explicações pretendem substituir a interpretação escolástica, por terem outras filosofias tomando o lugar do pensamento tomista. F.X. Durrwell, teólogo católico moderno, expressa a nova tendência da interpretação: “Não se fala mais de uma substância nova, mas de determinação de um novo sentido.”17

Ora, essa tendência no catolicismo, analisada à luz da História, é a voz abafada pelos simbolistas descendentes de Agostinho e Berengário que está tentando tomar o lugar dos realistas descendentes de Ambrósio e Mascásio. Como está claro, a Igreja Católica é conservadora, mantendo-se fiel às declarações de Trento; este é um assunto a respeito do qual poucos expressam opinião. O próprio Durrwell, embora aponte a existência de tendências simbolistas, declara-se conservador das idéias tridentinas: “Nem o pão, nem o vinho, nem a refeição, nem a assembléia, sejam eles compreendidos segundo uma filosofia de intenção ou de natureza, poderão justificar a presença eucarística.”18

Nota-se porém que já há uma certa abertura da igreja para o diálogo, principalmente tendo em vista o ecumenismo. Isso se torna evidente quando um novo elemento, por muito tempo esquecido, é introduzido no assunto da eucaristia, o Espírito Santo: “Quando Ele Se torna presente para a Igreja na Eucaristia, é pela força do Espírito que o pão e o vinho se tornam o corpo e o sangue de Cristo. É pelo Espírito Santo que a igreja se torna o corpo de Cristo, o sacramento na presença do mundo do Cristo pascal.”19. O método de Durrwell é “explicar” como se realizaria a transubstanciação fugindo do aristotelismo de Tomás de Aquino. Mas se alguém afirma que a eucaristia perdeu sua importância dentro da Igreja Católica romana está enganado. É seu propósito fazer desse assunto “o projeto do mundo, a direção da história, isto é, o projeto eucarístico”.20

Não é a questão dos pobres a mais importante. O grande tema para a Igreja Católica Romana é o projeto eucarístico. Pode-se falar da eucaristia como visitação, refeição, encontro, projeto, reconciliação, festa, celebração, comunhão ou sinal de unidade, mas a Igreja dirá: A eucaristia é muito mais do que isto: é a presença e o sacrifício de Cristo.

Karl Rahner, um dos principais teólogos católicos da atualidade, e talvez o mais ecumênico entre eles, produziu um livro no qual fala sobre a presença real de Cristo em termos de “visita”. Ele procura conciliar católicos e evangélicos, propondo a necessidades dessa visita pelo fato de que Cristo tem prazer em estar conosco, ser honrado e adorado. Lembra que a estrutura básica da eucaristia é um banquete, mas não decepciona os católicos conservadores: “Este princípio implica certamente a presença real de Cristo, pois o alimento oferecido não é senão o Seu corpo e Seu sangue, mas vai mais além desta simples afirmação, pois apresenta-se como sendo destinado a ser tomado como alimento.”21

Não se vê, ecumenicamente falando, alguma concessão da parte da Igreja Romana no que se refere à eucaristia. A caminhada em direção ao diálogo é visível, mas a questão permanece no mesmo ponto: o fiel católico realmente crê que, por um milagre de fé, o pão e o vinho deixam de ser o que eram antes, transformando-se na carne e sangue reais de Cristo, o qual é partido e comido em todas as missas. É muito apropriado saber o pensamento do papa João Paulo II, que tem pregado o diálogo entre católicos e evangélicos, e é considerado o papa mais missionário de todos os tempos.

Diz ele: “O sacerdócio ministerial ou hierárquico, o sacerdócio dos bispos e dos presbíteros e, ao lado deles, o ministério dos diáconos, estão em relação muito íntima com a Eucaristia. Esta é a principal e central razão de ser do sacramento do sacerdócio, que nasceu efetivamente no momento da instituição da Eucaristia e justamente com ela. Não é sem motivo que as palavras “fazei isto em memória de Mim” são pronunciadas imediatamente depois das palavras da consagração eucarística, e que nós as repetimos todas as vezes que celebramos o santo sacrifício.”22

Por esta e outras declarações do líder maior da Igreja Católica, é evidente a importância que essa Igreja dá à eucaristia como sacrifício. João Paulo II é guardião da transubstanciação, pois se realmente ocorre o sacrifício de Cristo na eucaristia, são necessários os altares, as missas e os sacerdotes. Caso contrário, toda a estrutura eclesiástica da Igreja estaria abalada, pois tanto altares como missas e sacerdotes seriam desnecessários.



1 Hermann Sasse, Isto é o Meu Corpo, Porto Alegre: Casa Publicadora Concórdia. 1967, pág 5.
2 Raphael Gióia Martins, Ceia ou  Missa? Livraria Independente Editora s.d. pág 40.
3 Lucien Deis, A Ceia do Senhor, São Paulo: Edições Paulinas
4 Raphael Gióia Martins, O Sacramento da Eucaristia, Livraria Independente Editora, 1962, pág 43.
5 Jean-Jacques Von Allmenn, Estudos Sobre a Ceia do Senhor, São Paulo: Editora Duas Cidades, 1968, pág. 75.
6 Fr. Amador Del Fueyo, Obras de San Agostinho,, São Paulo: s.d., pág. 141.
7 V. Héris, A Eucaristia Ministério da Fé, São Paulo: Edições Paulinas, 1987, pág. 55
8 Raphael Gióia Martins, Op. Cit, pág. 66.
9 Hermann Sasse, Op Cit., pág. 27.
10 Guilherme Dias, Inovações do Romanismo, Livraria Evangélica, 1912, pág. 57.
11 Philip Schaff, História da Igreja, vol. 4, pág. 84.
12 Raphael Gióia Martins, Ceia ou Missa, pág. 84.
13 Hermann Sasse, Op. Cit., pág. 27.
14 Tomás de Aquino, Exposição Sobre o Credo, Rio de Janeiro: Presença Edições, 1975, pág. I.
15 Ibid., págs. 98 e 99.
16 Guilherme Dias, Op. Cit,. Pág. 57
17 F.X. Durrwell, A Eucaristia, Presença de Cristo, São Paulo; Edições Paulinas, 1976, pág. 26.
18 Ibid., pág. 28.
19 Ibid,. Pág 56.
20 Aturo Paoli, Fraternidade no Mundo, Exigência da Eucaristia, São Paulo: Edições Paulinas, 1980, pág. 80.
21 Karl Rahner, A Eucaristía e os Homens de Hoje, São Paulo: Edições Paulinas, s.d., pág. 162.
22 João Paulo II, Eucaristía: Sacramento de Amor, pág. 13.

Sexo na Gravidez - Sem Tabus



segunda-feira, 27 de junho de 2011

Documentário God of Wonders (Deus de maravilhas)


Ellen White ensinou que o excesso sexual é motivo de doenças?

Com a facilidade de acesso às informações na atualidade, inclusive as crianças sabem que até mesmo as coisas boas, quando usadas (ou praticadas) em excesso, fazem mal à saúde. Alguns dos críticos de Ellen White, no desejo (doentio?) de desmerecer os escritos dela, ignoram tal fato tão evidente e chegam ao ponto de menosprezar o que ela escreveu sobre o “excesso sexual”, alegando que ela era “uma doida” que “não sabia sobre o que estava escrevendo”.
A citação na qual eles “apoiam” conclusões tão infelizes é esta: “O excesso sexual destruirá, com efeito, o amor para com os cultos devocionais, tirará do cérebro a substância necessária para nutrir o organismo, vindo positivamente a debilitar a vitalidade.” (O Lar Adventista, p. 124).
Os críticos deveriam ser imparciais e também acusar de “herege” o Dr. David Horrobin, M.D. e Ph.D. pela Universidade de Oxford por ter declarado (aqui ele fala sobre a masturbação):
“A quantidade de zinco no sêmen é tanta que é possível uma ejaculação eliminar todo o zinco que pode ser absorvido pelos intestinos em um dia. Isto tem diversas conseqüências. A menos que a quantidade perdida seja substituída com uma dieta reforçada, as repetidas ejaculações podem levar a uma deficiência real de zinco e vários problemas podem ocorrer, inclusive a impotência”. (David F. Horrobin, M.D., Ph.D., Zinc [St. Albans, Vt.: Vitabooks, Inc., 1981], p. 8. Ver também Carl C. Pfeiffer, Ph. D., M.D., Zinc and Other Micro-Nutrients [New Canaan, Conn.: Keats Publishing, Inc., 1978], p. 45.)
Por que não vemos os críticos falando contra esse médico? Por que só os vemos “lembrando” Ellen White? É para se pensar…
O sexo é um presente de Deus para os casais casados, mas, se for praticado em excesso, sem que os cônjuges dediquem tempo para crescer em outras áreas da vida, é óbvio que fará mal. Não precisa ser médico para saber isso. Se tudo em nossa vida girar em torno do sexo, nossa saúde física, mental e espiritual será prejudicada.
E não poderia ser diferente, pois, possuímos uma natureza integral, onde todos os aspectos do SER precisam se desenvolver harmonicamente. E num casamento ambos precisam se dedicar ao sexo, às amizades, comunhão com Deus (em primeiro lugar), trabalho, esporte, lazer, filhos, etc. Se o tempo todo foi dedicado a “investir” apenas em um aspecto da vida, com certeza o organismo responderá negativamente. E a relação tende a enfraquecer.
Porém, você sabia amigo(a) leitor(a) que a ênfase de Ellen White na citação do livro O Lar Adventista não é no número de relações sexuais praticadas por um casal e sim no que eles fazem entre quatro paredes? Veja todo o contexto da citação e tire suas próprias conclusões (estou até cansado de tanto usar a palavra “contexto”, mas, o que fazer se os críticos são maldosos e/ou ignorantes ao ponto de descontextualizarem o que ela escreveu?). Transcreverei o que ela escreveu nas páginas 124, 125 do livro O Lar Adventista e grifarei algumas palavras e frases:
“Homens e mulheres, um dia aprendereis o que seja a concupiscência e os frutos de a satisfazer. Pode-se encontrar no casamento paixão de tão baixa qualidade, como fora dele.
“Qual o resultado de dar livre curso às paixões inferiores? … O leito conjugal, onde anjos de Deus devem estar presentes, é profanado por práticas perversas. E porque domina deprimente animalismo, os corpos são corrompidos; práticas abomináveis levam a enfermidades abomináveis. O que Deus deu como uma bênção tem-se feito uma maldição.
“O excesso sexual destruirá com efeito o amor para com os cultos devocionais, tirará do cérebro a substância necessária para nutrir o organismo, vindo positivamente a debilitar a vitalidade. Mulher alguma deve ajudar o marido nesta obra de autodestruição. Ela não o fará caso esteja esclarecida, e tenha por ele verdadeiro amor.
Quanto mais condescendência houver com as paixões animais, tanto mais fortes se tornarão elas, e mais violentos serão seus reclamos quanto à satisfação. Que os homens e mulheres tementes a Deus despertem para o seu dever. Muitos professos cristãos sofrem de paralisia de nervos e cérebro, devido a sua intemperança neste sentido.”
Percebeu caro internauta? Quando ela diz que “o excesso sexual destruirá, com efeito, o amor para com os cultos…” e provocará “autodestruição” e corromperá “o corpo”, ela se refere às “paixões inferiores”, “práticas perversas”, “animalismo” e “paixões animais”. Ela trata das práticas sexuais animalescas que degradam a natureza humana e que clamam cada vez mais por satisfação (o que leva à perda de energia cerebral e moral, diminuindo o Sistema Imunológico, trazendo assim doenças).
Não posso lhe dizer quais são todas as práticas “animalescas” as quais ela se refere, porém, é possível garantir que ela se refere a comportamentos sexuais pervertidos como a pornografia, que trazem infelicidade à esposa e doença ao marido, em especial (pois é ele quem mais clama por satisfação dos desejos “animalescos”).
O crítico que se identificou neste blog como “Jan”, e que me enviou uma série de “erros de Ellen White” (falta-me refutar apenas três!) deveria colocar a mão na consciência e ter mais temor a Deus.
Ninguém é obrigado a acreditar que Ellen White foi profetisa. Porém, respeitar o que ela escreveu sem descontextualizar suas declarações mais “polêmicas”, é o mínimo que um cidadão de bem deve fazer para que seja um fiel promotor do cristianismo e um bom exemplo a toda sociedade secular. 

Fatos que Refutam a Transubstanciação

 
No feriado de Corpus Christi católicos fiéis do mundo todo celebram o “Corpo de Cristo”. Mas, o que exatamente significa isso?

A festa de Corpus Christi celebra a presença do corpo e sangue de Cristo e é um dos sacramentos da Eucaristia. Segundo as religiões cristãs, na quinta-feira santa, dia que antecedeu a sua morte, Jesus Cristo reuniu os seus apóstolos para a Última Ceia, quando disse: “Isto é o meu corpo (apontando para o pão), e isto é o meu sangue (apontando para o vinho)”. Os católicos do mundo todo agradecem então, o dom da Eucaristia, no qual crêem que Deus é o alimento espiritual da alma.

A celebração da data teve início em 1193, por iniciativa da religiosa belga Juliana de Cornellon, que disse ter visto a Virgem Maria pedindo para que ela realizasse uma grande festa com o intuito de honrar o corpo de Jesus na Eucaristia. Anos mais tarde, em 1264, o papa Urbano IV consagrou a festa (que já acontecia) à Igreja Universal. Através da publicação da bula Transituru do Mundo, Urbano IV decretou a celebração como sendo oficial, e com a tríplice finalidade: honrar Jesus Cristo, pedir perdão a Jesus pelo que foi feito a ele e protestar contra aqueles que negavam a presença de Deus na hóstia sagrada.

De acordo com a Igreja Católica, durante a missa, no momento em que o sacerdote proclama as palavras “Isto é o meu corpo e isto é o meu sangue”, ocorre o ato da transubstanciação, por meio do qual a substância do pão e vinho (neste caso, a hóstia e o vinho) se transforma no corpo e sangue de Cristo. Este é o momento mais importante de toda a celebração de Corpus Christi – as hóstias até então não consagradas, tornam-se consagradas.

E você crê na transubstanciação?? crê que o elemento pão e o elemento vinho realmente se tranforma em corpo e sangue de Cristo?? Memorial ou sacramento?
 1. Cristo estava presente quando pronuciou as Palavras "Este é meu o Meu corpo"  Teria então dois corpos? Aprersentou a Si mesmo como aquele a quem o Cordeiro Pascal representava e João Batista havia indicado. S. João 1:29.
 2. Os Apóstolos continuaram chamando de símbolo ao pão depois de sua consagração. ( I Cor 10:16;11:26-27.)
 3. A cerimônia não é chamada pomposamente Santa Missa ou Santissimo Sacramento na Biblia, mas simplesmente o "Partir do pão" Atos 2:42-46;20:7.
 4. Nada disse Cristo que devia ser praticado em favor dos vivos e dos mortos mas sim em memória de Mim. I Cor.11:25 Por outro lado se Jesus vem e Se faz presente em cada Missa, que razão haveria para Paulo dizer:" Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este Cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha." I Cor 11:26. " Em memória" é referência a alguém ausente e não presente.
 5. Segundo o dogma católico Jesus deve ter Se equivocado ao dizer: " Não beberei desse fruto da vide até aquele dia em que o beba de novo convosco...." deveria ter dito: "Não beberei mais de Meu sangue." Esta passagem também demostra que Jesus estava falando de forma figurada.
 6. Inferências dialéticas contrárias a este ensino:É possível que os homens tenham poder para transformar elementos materiais, como pão e o vinho, em Deus? Não é idolatria adorar elementos materiais? São suscetiveis de digestão estomacal as coisas divinas? Podem os sacerdotes ter poder para aumentar a qualidade da divendade no Universo? Qual dos corpos de Jesus aparece na Transsubstanciação, o terreno ou o glorificado? pois ainda não estava glorificado quando instituiu a cerimônia.
 7. Este dogma é contrário ao que Paulo ensinava: "Não são deuses os que se fazem com as mãos" Atos 19:26.
 8. Por que haveria este milagre de diferenciar-se dos demais feitos por Jesus?
    Em todos eles o Mestre permitiu que os sentidos, tribunal competente, a razão humana, dessem seu veredicio acerca da obra efetuada. por então nesse milagre se obriga a pôr de lado o testemunho dos sentidos? por que, não se pode tocar a "Hostia" quando Jeus mesmo disse " Tomai".
 9. Das muitas citações dos Pais da Igreja confirmando ser o pão e o vinho símbolos, damos somente esta de Agostinho. " O Senhor não hesitou em dizer " Este é o Meu Corpo, quando dava o símbolo do Seu corpo, Estes são sacramentos aos quais deve atender-se, não ao que são, mas sim ao que representam porque são símbolos das coisas, sendo uma significando outra" ( Continuação Adimantu, capitulo XII.
 10. Com que autoridade a Igreja privou os fiéis da comunhão do vinho? Não há nada nas Escrituras que dê apoio a tal coisa.
Por que exige jejum, desde a meia-noite ou pelo menos de 3 horas antes, sendo que os discipulos participaram do rito logo após haverem ceado?
Extraido do Livro - Seguem-Me , págs.220-221. CPB

Entenda a Coluna Geológica Criacionista

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Fonte: http://www.evidenciasonline.org/wp-content/uploads/2011/05/coluna-geol%C3%B3gica.jpg

74 Antecipações Científicas na Bíblia que comprovam Sua veracidade e Inspiração Divina

Você sabia que a bíblia já falava muita coisa antes de a ciência descobrir?Mesmo não sendo um livro científico a Bíblia possui antecipações científicas O seu objetivo é mostrar o plano de Deus  de salvar o ser humano da morte eterna.
Veja algumas antecipações.
1. Isaías 40:22 "Ele é o que está assentado sobre o CÍRCULO DA TERRA”, cujos moradores são para Ele como gafanhotos; é Ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar;
Como, no ano 750 a.C., sabia Isaías que a terra era redonda?
Outros textos (Jó 26:10;37:12).
 A maioria dos filósofos, incluindo Leucipo e Demócrito  acreditava em uma Terra plana e reta e que o mar terminava em um abismo. Durante muitos séculos, os marinheiros tinham medo de navegar por lugares desconhecidos.
 Mas Critóvão Colombo, que era cristão e lia a Bíblia cria que a Terra era redonda e baseado nessa opinião ele navegou para o Ocidente em 1492 d.C. e descobriu o continente americano. Não descobriram que a Terra era redonda até o princípio dos anos 1500.

2.Cientistas estão começando a compreender que o universo está em expansão, ou a esticar para fora.
Isaías 40:22 “Ele é o que... Estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda para habitar”.  
3.Os antigos gregos criam que a Terra era mantida suspensa nas costas e ombros de um homem bem forte chamado Atlas.
A mitologia hindu diz que a Terra apóia-se nas costas de um elefante de pé em cima de uma tartaruga!
Jó 26:7 “Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a Terra sobre o nada.”.
A ciência moderna descobriu que nenhum homem ou animal está segurando a Terra, mas que é realmente a Terra que está suspensa no espaço.

Jó foi escrito 1500 a.C. Cerca de 3500 anos atrás. Como é que Jó soube de algo que era IMPOSSÍVEL saber durante os seus dias?
4. Em agosto de 2007, cientistas da Universidade de Minnesota, nos EUA, publicaram uma descoberta surpreendente no Astrophysical Journal. Um enorme vazio de estrelas no espaço na direção do hemisfério norte com quase um bilhão de anos-luz de extensão.
Jó 26:7 “Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a Terra sobre o nada.”. Como é que Jó soube de algo assim durante os seus dias, onde não tinha poderosos telescópios como hoje? 4 evidências só em dois versículos.(Isaías 40:22 e Jó 26:7)
5.Salmo 8:8 "... tudo o que passa pelas VEREDAS DOS MARES".
Depois de ler Salmo 8:8, Matthew Maury, um oficial da Marinha dos Estados Unidos da América, lançou-se ao empreendimento de localizar estes curiosos “caminhos nos mares”. Descobriu que os oceanos têm caminhos que fluem através deles. Maury se tornou conhecido como o “descobridor das correntes marítimas”. Como é que Davi (o escritor do Salmo 8) soube, há mais de 2000 anos atrás, que havia “caminhos nos mares”? Davi, provavelmente, nunca sequer viu um oceano!
6. Eclesiastes 1:7 "Todos os rios vão para o mar, e, contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr".
Como é que o escritor de Eclesiastes sabia do ciclo de condensação e evaporação da água? O sol evapora a água do oceano, o vapor da água sobe e se transforma em nuvens, a água nas nuvens cai de volta para a terra como chuva, se ajunta formando rios, e estes correm de volta ao oceano. Isto não foi conhecido até ser descoberto por Galileu, em 1630! Como é que o escritor de Eclesiastes soube disto no ano 1000 a.C., 2500 ANOS ANTES QUE A CIÊNCIA?(Jr 10:13; Is 55:10; Jó 38:25-30)
7. Eclesiastes 1:6 “O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte”; continuamente vai girando o vento, e volta FAZENDO OS SEUS CIRCUITOS”. E ( Jeremias 10:13/ Isaías 55:10)
Como é que o escritor soube de algo que os aerologistas e os meteorologistas
descobriram há tão pouco tempo?
Estes são alguns dos textos que podemos encontrar na bíblia, não irei explicar todos por causa do espaço. Agora abaixo desfrute desta imensa lista que preparei para você, pegue sua bíblia e confira os textos!
* A suma importância do sangue para a vida (Levítico 17:11)
*O vasto número de estrelas (Jeremias 33:22; Dt 4:19)
*A lei do aumento da entropia (Salmo 102:25-27)
*Origem oceânica das chuvas (Amós 5:8/Amós 9:6/Ecle 1:7)
*Águas surgiram antes da terra seca (Gn 1:9 / Salmo 136:6)
*Instinto de migração das aves (Jr 8:7)
*Visão aguçada da águia (Jó 39:29)
*O caminho do vento (Ecle.11:5)
*Processo de Evaporação (Jó 36:27-28/Amós 9:6)
*Processo de Condensação (Jó 26:8)
*ÁTOMOS (matéria prima) (Heb 11:3)
*Erosão das rochas (Jó 14:18,19)
*Circulação do sangue (Ecle 12:6)
*Presença de fogo no núcleo da Terra (Jó 28:5)
*Unicidade de cada estrela (1 Cor 15:41)
*A luz não está parada e possui velocidade (300 mil KM/S) (Jó 38:25 /Jó38: 19/Hab 3:11)
*O ar tem peso (Jó 28:25) Barômetro inventado no ano 1643 por Torricelli
*O universo é regido por leis físicas (Jó 38:33 / Jr 31:35/ Jr 33:25)
*A gravidade do mar (Prov 8:29/ Jó38:8-11)
*Ciclo hidrológico entendido 1630 por Galileu (Ecle 1:7)
*Estrelas incontáveis (Jr 33:22; Gn 15:5)
*Estrelas não são idênticas, diferem em tamanho (1 Cor 15:41)
*Oceanos têm nascentes (Jó 38:16)
*Sol tem um trajeto e se move (Salmos 19:4-6) a uma velocidade de 950.000Km/h ao redor do núcleo da via-láctea
*Fossas e montanhas no fundo do mar (Jonas 2:6/ Gn 7:11/ 2 Samuel 22:16)Fossas das Marianas no Oceano Pacífico 11034 metros de profundidade
*Correntes marítimas (Sl 8:8 / Isa 43:16)
*Serafins ( Is 6:2,6; Ap 4:8) Lideram a adoração no céu
*Querubins- Guardiões do Trono de Deus (Gn 3:24 ;Ex 25:18,20 ; Sal 80:1; 99:1; Is37:16; Heb 9:5)
*Lúcifer era querubim (Ez 28:14)
*Outros seres (Jó 38:7)
*Vida em outros planetas (Jó 1:6-7; 2:1, diálogo em outro mundo) (Jó 21:22; 38:7; Ef 3:15; 1 Cor 4:9; Ne 9:6 ; Apoc 12:12 ;Jo 18:36; Jo 8:23 ;Ap 5:11-13)
*A luz se parte (Jó 38:24) “Onde está o caminho para onde se difunde (espalha) a luz” (No séc. 17 colocaram a luz em um prisma e ela se espalhou em várias cores,ou seja, se difundiu como diz a Bíblia)
*Processo de embriologia (Jó 10:9-11: Salmos 139:14-16)
*Dinossauro herbívoro (Jó 40:15) HIPOPÓTAMO não possui cauda e sim um rabinho!!Leandro Quadros em na mira da verdade comentou.
*Na arqueologia o homem e o ultimo a aparecer na Terra, e na bíblia também (Gn1: 26).
*O principio de quarentena (Lev 13:46). Sanitarismo
*Circuncisão ao oitavo dia. (Gen. 17:11,22). Do segundo ao quinto dia a criança esta mais suscetível a hemorragia. No oitavo dia a protrombina se eleva 110%.
*Regras dietéticas e os males do colesterol e do açúcar em excesso. (Lev 11; 7:22-24; Prov. 25:27).
*Diferença biológica e citológica entre vários grupos de seres vivos (1 Cor 15:39)
*"Os tesouros da neve" (Jó38: 22). Com o microscópio o homem descobriu que todos e cada um único floco de neve é unicamente um tesouro "simétrico”. Não encontraram dois flocos iguais.
*Estrelas emitem ondas de rádio (Jó 38:7)
*Infinito número de estrelas (Gn 15:5/ Heb 11:12)aprox. 75sextilhões de estrelas
*Deus chama as estrelas pelo nome(Is 40:26/ Salmos 147:4)
*Demarcação entre dia e noite (Jó 26:10) tbm afirma a terra é redonda.
*Os quatro pontos Cardeais (Is 11:12)
*Propriedades Gravitacional de Constelações (Jó 38:31)
*Teoria da Pangea e Pelegue (Gn 10:25)
*2ª Lei da Termodinâmica (Is 51:6/Heb 1:10-11/Sal 102:25-26)
*A Natureza complexa de como toneladas e toneladas de água são suportadas nas nuvens (Jó 37:16 / 26:8)
*Quantidade adequada de água na Terra (Is 40:12) (se o mar fosse 3m mais profundo absorveria todo CO2 e o NITROGÊNIO da atmosfera.
*Valor de Pi (cincunferencia: diametro (1 Reis 7:23)
*A semente da mostarda é a menor de todas as sementes (Mateus 13:32)
*As águas tem que ter proporção e limites exatos para sustentarem a vida ( Jó 28:25/Sal 33:7/Is 40:12/Jr 5:22)
*Há água no espaço externo ( Sal 148:4)
*Plêiades e Órion (Jó 38:31 / Jó 9:9/ Amós 5:8)
*Deus parou o curso do Sistema Solar inteiro (Josué 10:13/ 2 Reis 20:9-11)
*Deus Autor e Conservador de toda vida (Nm 16:22/ Neemias 9:6)
*Há na natureza a operação contínua do Pai e do Filho (João 5:17)
*Sua energia ainda é exercida ao sustentar os objetos da sua criação (At 17:28)
*Teoria da Relatividade: parece haver paralelos entre a citação e a Teoria da Relatividade de Einstein (Sal 90:4 / 2 Pedro 3:8)
*Viagens entre sistemas estelares (Dn 9:3, 21/At 8:39-40)
*WORMHOLES (túnel no espaço-tempo) (Gn 28:11-13/Jó 38:1/ 40:6/ 2 Reis 2:1-11/Lc 3:21/ Mt 3:16/Jo 1:51/Ap 15:5/ Ap 6:14 /At 7:55)
*Existência de Deus anterior a criação do mundo (Sal 90:2)
*Os céus não podem ser medidos (Jr 31:37)
*Deus ajustou as leis físicas (Jr 33:25)
*Primeiro caso de licantropia clínica (Dn 4:32-33)Pessoa acredita ser um animal
*Em novembro de 1982, Seleções do Reader's Digest incluiu um artigo com o título “Como a Vida na Terra Começou”. Este artigo declarou que, de acordo com cientistas no Centro de Pesquisa da NASA em  Ames, os ingredientes necessários para formar um ser humano podem ser encontrados NO BARRO.( Gn 2:7/Gn 3:19/ Jó 33:6/ Ec 12:7)

Artigo desenvolvido por Douglas Zanatta, administrador do Site Bíblia e a Ciência.
Deixe seu comentário!!Um grande abraço e bons estudos.

Espaçonave Terra - SEMANA 27 - A TERRA LONGE DO SOL; O ECLIPSE DO SÉCULO

domingo, 26 de junho de 2011

O que significa a cura das nações em Apocalipse 22:2?

 Por Alberto R. Timm
Apocalipse 21:1 a 22:5 fala da restauração de todas as coisas ao seu estado de perfeição original, quando a morte e a doença não mais existirão (Apocalipse 21:4). Libertos do pecado e de suas conseqüências, os justos terão pleno acesso à árvore da vida, da qual nossos primeiros pais foram banidos em decorrência de sua transgressão (ver Gênesis 3:22-24).
Ao mencionar que as folhas dessa árvore serão “para a cura dos povos”, o texto não está falando da possibilidade de pessoas ainda ficarem doentes na Nova Terra e serem então curadas por essas folhas. A ênfase está no contraste entre a presente condição de alienação da árvore da vida, caracterizada por doença, sofrimento e morte, e o futuro estado de acesso a essa árvore, quando os remidos estarão completamente curados de todas as conseqüências do pecado. Portanto, as folhas da árvore da vida serão, de acordo com Jamieson, Fausset e Brown, “a preventiva fonte de saúde, que protegerá os remidos da doença, ao invés de curá-los dela”.
Fonte: Sinais dos Tempos, janeiro de 1998. p. 29.
Fonte2: Apocalipse Fácil 
Nota Site Bíblia e a Ciência : "No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a cura dos povos"Ap 22:2
A Palavra "cura" vem do grego "terapeiam" que significa "saúde"

Mais uma novidade no mundo gospel- Sabonete Consagrado!

Já não bastasse o culto de desencapetamento total de uma certa igreja, agora a imaginação dos neopentecostais parece não ter limite. Além de fazer uso de apetrechos de origem espírita e do folclore brasileiro, como o ramo de arruda (para “tirar” mau olhado), o sal grosso (para “afastar” maus espíritos), a rosa ungida (usada em despachos a Iemanjá), agora uma igreja inovou criando a super hiper mega ultra campanha do “sabonete consagrado” é isso aew mesmo! E dizem eles, que é capaz de trazer cura e libertação dos pecados. Bom na minha Bíblia diz que só Jesus nos salva dos pecados (Atos 4:12, 1Tm 2:5). Cada um que me aparece!
Por esse motivo que Jesus nos disse para estarmos alertas "porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos"Mt 24:24
"Vede que ninguém vos engane" Mt 24:4

O que significam as expressões ‘Chuva Temporã’ e ‘Chuva Serôdia’?

 As chuvas temporã e serôdia, são usadas na Bíblia como um termo simbólico do derramamento do Espírito Santo. Esses termos estão relacionados com a estação das chuvas anuais da Palestina.

A chuva Temporã caía durante o outono no tempo de semear a terra garantindo assim, a colheita do inverno. Sem essa chuva a semente não germinava, por isso, essa chuva era necessária para fazer brotar a semente.

A chuva serôdia caia durante as primeiras semanas da primavera antes da colheita, ela era necessária para fazer com que a plantação amadurecesse para a colheita.

Simbolicamente, a chuva Temporã significa o derramamento do Espírito Santo que aconteceu no início da igreja primitiva (Atos, capítulo 2). Essa manifestação do Espírito Santo, veio para germinar a semente do evangelho que estava sendo semeada.

A chuva Serôdia representa o derramamento do Espírito Santo que se manifestará nos últimos dias da história deste mundo e irá preparar a terra para a colheita que Cristo realizará na sua 2ª vinda..

Cremos que a chuva serôdia é um acontecimento futuro. No entanto é possível que individualmente recebamos “respingos” dessa chuva.

A chuva temporã capacitou os apóstolos para realizar sua obra prodigiosa. A chuva serôdia será um dos maiores acontecimentos da história da igreja. Tem dois propósitos principais:

a) Fortalecer o povo de Deus para enfrentar o tempo de angústia e estar em pé durante as 7 pragas.

b) Capacitar a igreja para dar o último alerta a este mundo caído (terminar a obra da pregação).

A promessa da chuva serôdia (dom do Espírito Santo) foi dada aos cristãos sob condições especiais. Precisamos sentir nossa pecaminosidade, submeter-nos completamente a Deus e buscar com fé e oração o poder do Espírito Santo.

A chuva temporã precisa ser experimentada hoje para que estejamos em condições de receber a chuva serôdia. Esse experimentar hoje é alcançado pela confissão e abandono de todo o pecado. É necessário estar disposto a ser usado e guiado pelo Espírito; eliminar todas as discussões e despojar-se completamente do Eu.

A grande questão agora é esta: que estamos nós fazendo, ou permitindo que Deus faça, para que venha sobre nós a chuva serôdia e logo Cristo volte à terra para nos buscar para o reino celestial? 

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