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O CONVITE DE DEUS PARA ADORÁ-LO
“Deus convida o Seu povo para adorá-Lo: Jesus afirmou categoricamente que o Pai procura os Seus adoradores (João 4:23). No coração da última mensagem há um convite para adorar ‘Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas’ (Apocalipse 14:7). Isto é natural e compreensivo até certo ponto, à nossa mente pequena e finita. Deus criou o homem para viver em comunhão com Ele. Foi feito à Sua imagem. Isto significa que o homem foi dotado de capacidade intelectual e mental, que possibilita essa comunhão, associação e participação com Deus. É o único ser vivente na terra que pode manter comunhão com Deus.”¹
O vocábulo sagad, no hebraico bíblico, é o termo mais comumente traduzido como adorar e significa “curvar-se até o chão”. O vocábulo indicado reflete uma atitude de humilde submissão e reverência diante da presença de Deus. A atitude de adorar não se limita simplesmente a uma forma ou posição corporal que o adorador deve assumir. De acordo com as Escrituras, a adoração pode ser expressa mediante duas posturas pessoais: uma estática, e outra, dinâmica. A atitude estática da adoração é aquela na qual o adorador restringe seus movimentos corporais à expressão mínima, como nos momentos de oração, meditação, leitura da Palavra, momento de ouvir a mensagem, louvor, etc. A atitude dinâmica da adoração é representada pela sucessão de atividades de relacionamento do adorador com Deus e com seus semelhantes. Nessa conduta, a postura assumida pelo adorador é de obediência e serviço. Um exemplo claro de atitude dinâmica de adoração está no cântico de Maria no qual expressa sua condição de “serva” (Lucas 1:48), para cumprir a vontade de Deus.
E ME FARÃO UM SANTUÁRIO
A construção do Tabernáculo, na travessia do deserto e na posse da terra de Canaã, seguida pela grandeza arquitetônica do Templo de Jerusalém, teve o propósito divino de ser a habitação de Deus, o lugar da revelação divina para conceder ao povo a salvação esperada. No período do Novo Testamento, Cristo cumpre as funções pelas quais o Templo havia sido erguido. Ele é a mais autêntica revelação de Deus. Seu nome, Emanuel, dá clara prerrogativa ao seu significado “Deus conosco”.
Assim, Cristo na Sua missão terrena, substitui o Templo; ou melhor, Ele é o próprio Santuário (João 2:19-21). Não havendo o Templo para expressar adoração a Deus, esse ato, que renova a comunhão do humano com o divino, deve ser efetuado em “espírito e em verdade”. Não se deve considerar que os templos atuais não sejam lugares de adoração. Não são, na medida da função cerimonial e sacerdotal que caracterizava o Templo do período do Velho Testamento. Mas os templos atuais exercem outras funções e, como tais, são lugares sagrados de adoração.
AO DEUS DESCONHECIDO
Nas páginas do evangelho de João, o discípulo amado, está registrado um evento que permite verificar como um grupo social pode estabelecer um comportamento religioso improcedente, adorando o que não se conhece. É o encontro de Jesus com a mulher samaritana, na região da Galiléia, no entorno do poço de Jacó.
Os samaritanos foram denominados assim, com sentido pejorativo, porque eram um grupo social heterogêneo constituído por remanescentes das tribos que formavam o reino de Israel ou do Norte, que se uniram em matrimônio com pessoas de diversas nacionalidades. Essa miscigenação começou durante o exílio, após a destruição da cidade de Samaria em 722 a.C. pelas forças do exército assírio comandadas, inicialmente, por Salmanasar V, e concluída por Sargão II. Os sobreviventes foram levados ao cativeiro onde puderam formar famílias com pessoas do paganismo. A mistura étnica era tão grande que, nas veias das novas gerações, parecia correr mais o sangue do paganismo do que o israelita. A volta do exílio permitiu que muitos estrangeiros fizessem parte do novo grupamento, adotando a religião judaica alienada com o ritualismo idolátrico das suas origens.
Os judeus de Jerusalém não os reconheceram como descendentes de Israel. Eles os desprezaram e não permitiram que colaborassem com a construção do Templo. Então, os samaritanos decidiram construir para si um Templo, no monte Gerizim. O local escolhido tinha precedentes de sacralidade: fazia parte da região de Hamor, adquirida por Jacó. Foi o lugar em que Josué leu para o povo a Lei de Moisés. Flávio Josefo, historiador judeu, afirma que os samaritanos, além de construir o Templo, estabeleceram uma casta sacerdotal, que propiciou o inicio de um cerimonial festivo e inovador.
A controvérsia sobre a validade da adoração no Templo de Jerusalém ou no edificado no monte Gerizim é colocada em destaque pelas palavras da mulher samaritana, quando se referiu aos juízos enunciados pelos ancestrais dos samaritanos e dos judeus (João 4:20). Jesus, então, procurou elucidar a controvérsia que persistia sobre o lugar de adoração, afirmando que os samaritanos adoravam o que não conheciam. A religiosidade e o ritualismo dos samaritanos eram fruto de bem intencionadas prerrogativas humanas; mais nada que isso. ²
“VEM A HORA E JÁ CHEGOU”
No Seu encontro com a samaritana, Jesus mostrara ser isento do preconceito judaico contra os samaritanos, mas manifestou o desejo de que a recíproca se tornasse verdadeira: “Disse-lhe Jesus: Mulher, podes crer-Me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus” (Jo 4:21, 22). Ao mesmo tempo que aludia à corrupção da fé dos samaritanos pela idolatria, declarou que as grandes verdades da redenção haviam sido confiadas aos judeus, e que dentre eles devia aparecer o Messias. “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. Porque Ele é a nossa paz, o Qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade, aboliu, na Sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em Si mesmo, um novo homem, fazendo a paz, e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade”(Efésios 2:13-16).
ADORANDO “EM ESPÍRITO”
O “Espírito” que Jesus mencionou é o Espírito Santo, e não o nosso próprio espírito. “Aí se declara a mesma verdade que Jesus expusera a Nicodemos, quando disse: ‘Aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus’. Não por procurar um monte santo ou um templo sagrado, são os homens postos em comunhão com o Céu. Religião não é limitar-se a formas e cerimônias exteriores. A religião que vem de Deus é a única que leva a Ele. Para O servirmos devidamente, é mister nascermos do divino Espírito. Isso purificará o coração e renovará a mente, dando-nos nova capacidade para conhecer e amar a Deus. Comunicar-nos-á voluntária obediência a todos os Seus reclamos. Esse é o verdadeiro culto. É o fruto da operação do Espírito Santo.
“É pelo Espírito que toda prece sincera é ditada, e tal prece é aceitável a Deus. Onde quer que a alma se dilate em busca de Deus, aí é manifesta a obra do Espírito, e Deus Se revelará a essa alma. A tais adoradores Ele busca. Espera recebê-los, e torná-los Seus filhos e filhas.”³
Salmo 1:3: “[Justo] Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido.” O salmista diz que os adoradores que o fazem “em Espírito” são como a árvore plantada junto a corrente de águas, porque essa corrente é “uma fonte de sustento sem limites.”
As raízes de “tais adoradores” são abastecidas, ininterruptamente, com a seiva espiritual; “ obra silenciosa do Espírito Santo que sobe pelo tronco e alcança os ramos, desabrochando em verdes folhagens e lindas flores de uma vida cristã exemplar, culminando na produção de frutos dignos da apreciação de Deus.”
ADORANDO “EM VERDADE”
É impossível separar da identidade de Jesus o conceito de verdade. “Eu sou... a verdade” (João 14:6), disse Ele. E mais: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32). Conhecer a verdade é conhecer o amor de Deus, que é revelado em Jesus para salvar os seres humanos, livrando-os da escravidão do pecado.
Como pecadores, somos impotentes para efetuar nossa própria salvação. As boas novas da mensagem cristã são sobre o que Deus fez por nós através de Cristo: “Aquele que não conheceu pecado, Ele O fez pecado por nós; para que, nEle, fôssemos feitos justiça de Deus” (2Coríntios 5:21). Como Nicodemos, intrigados, podemos indagar: “Como poderá suceder isto?” (João 3:9). As Escrituras respondem: “Sendo justificados gratuitamente, por Sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus... O homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei” (Romanos 3:24, 28). “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus’ (Romanos 5:1). “Que é exatamente a justificação? Podemos defini-la da seguinte maneira: justificação é um ato instantâneo e legal da parte de Deus pelo qual Ele: 1. Considera os nossos pecados perdoados e a justiça de Cristo como pertencente a nós e 2. Declara-nos justos à vista dEle.” (Pastor José Sílvio Ferreira, Cristo Nossa Salvação, p. 273).
A Bíblia, claramente, ensina que a justificação não pode ser adquirida – é um “dom gratuito” (não merecido – Romanos 3:24). “Imputar pecado é lançar o pecado na conta de alguém e tratá-lo de conformidade com isso. De semelhante forma, imputar justiça é lançar justiça na conta de alguém, e daí tratá-lo de conformidade com isso.” C. H. Hodge (Citado pelo pastor José Sílvio Ferreira, Cristo Nossa Salvação, p. 257). Portanto, não alcançamos paz com Deus por conquistas espirituais, seja de que nível for, nem por nascer de novo. A pessoa não é salva porque nasceu de novo, porém, nasce de novo porque foi salva.
Quando Jesus disse a Nicodemos, “importa nascer de novo” (João 3:3, 7), Ele prosseguiu indicando-lhe a base da aceitação do indivíduo para com Deus nos versos 14 e 15: “E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nEle crê tenha a vida eterna “. Esta é a base da aceitação de um indivíduo por Deus – a experiência de Cristo (vida e morte), não a experiência humana.
“Por ser Substituto e Garantia do pecador, Sua morte expiatória é aceita pelo Pai como satisfação dos reclamos da justiça divina contra o pecador. A perfeita obediência de Cristo é aceita e creditada ao penitente, de forma que ele, por amor de Cristo, é livremente perdoado por Deus e declarado justo. O nome do pecador é escrito no Livro da Vida (Lucas 10:30; Filipenses 4:3) e o perdão entra nos respectivos registros. O penitente é misericordiosamente aceito como filho de Deus (João 1:12; 1João 3:1-3).”4
A FÉ QUE SALVA
Não devemos confundir grande arroubo emocional como evidência de que fomos aceitos por Deus. Um novo converso pode ou não ter grande emoção no momento de sua conversão. Deus nos chama a agir por princípio, e não por impulso. Ele nos convida a viver pela fé nEle – não por nossos sentimentos. Fé é simplesmente confiar em Deus, tomando-O em Sua palavra.
“...A fé tem um lugar exclusivo no plano da expiação. Porque fé não é fazer, mas receber. O amor dá; a fé recebe. A expressão ‘a fé salva’ poderia somente ser equivalente a ‘Deus salva’. Fé é conexão, é o instrumento de ligação entre Deus e o homem. Por outro lado, fé em si mesma não é nada. Fé é instrumental, não meritória. Somente Cristo pode salvar, e fé salvadora é fé Nele, como Salvador Divino e pessoal; fé na Sua divindade.”5
“A salvação se consegue pela graça. E o que é a graça? Um presente, um dom imerecido que vem por meio da fé. A fé é a tubulação, e a graça é o líquido que passa pelos tubos. A tubulação foi dada por Deus e o líquido também, para que nós, que éramos um poço seco, fôssemos beneficiados por essa bondade.”6
EU O SOU, EU QUE FALO CONTIGO
É possível encontrar-se autenticamente com Deus e relacionar-se com Ele em Sua própria esfera. Essa possibilidade é oferecida agora, já não é necessária a vida sem sentido. Isto não pode, entretanto, ser encontrado pelo ser humano por intuição própria. Necessita de uma revelação direta de Deus.
Portanto, Cristo lhe confirma que esse tempo ao qual a samaritana se refere, quando vier o Messias, já chegou, porque o Messias, disse Jesus: “Eu O sou, Eu que falo contigo” (João 4:26). É de extrema importância perceber que a adoração diz respeito a Deus e não a nós. Precisamos ter certeza de que a adoração não esteja centralizada nas pessoas, na cultura nem nas necessidades pessoais, mas em Deus. Portanto, a ênfase da adoração deve estar em adorá-Lo “em espírito e em verdade.”
Pastor Vagner Alves Ferreira
Jubilado – Associação Norte Paranaense/IASD
Referências
1. Horne P. Silva, Culto e Adoração, p. 8.
2. Ruben Aguilar, Comentário da Escola Sabatina,
III Trimestre, 2011.
3. Ellen G. White, DTN, p. 133.
4. Frank B. Holbrook, O Sacerdócio Expiatório de
JESUS CRISTO, p. 118.
5. José Silvio Ferreira, Cristo Nossa Salvação, p. 198.
6. Ibid., p. 202.
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Um inferno de tormento eterno em chamas é a crença de milhões de cristãos.
Seria tudo isso verdade? O que a Bíblia nos ensina?
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As imagens foram tiradas em Águeda, Portugal. A técnica de macrofotografia usada mostra cada gota de orvalho minúscula sobre os corpos dos insetos em detalhes impressionantes.
Para chegar a esse nível de perfeição, Paulo gasta até 10 horas para fazer a foto. “É um processo extremamente longo. A iluminação é uma das coisas mais difíceis de conseguir em qualquer tipo de fotografia macro. Essas ampliações são um verdadeiro desafio, pois você precisa iluminar o menor dos detalhes”, explica.
A alegria de Paulo é saber que suas fotos fazem algumas pessoas pensar duas vezes antes de esmagar um inseto. “Neste tipo de fotografia, os animais mais comuns que vemos todos os dias podem tornar-se verdadeiros monstros. A imagem revela detalhes impossíveis de serem vistos a olho nu. É realmente fascinante”, diz.
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“NO SÁBADO NÃO SAIA DO SEU LUGAR”
Muito bem, o texto é correto. Precisamos só não destacá-lo do contexto. A ordem não é para ficar estático, paralisado em algum lugar enquanto passam as horas sagradas do Sábado. A ordem foi dada para“não sair do lugar” a fim de “apanhar maná”, no Sábado (Êxo. 16:23-29). Isto realça a santidade desse dia. Na sexta-feira Deus enviava o maná em dobro para que no Sábado ninguém o transgredisse saindo aos campos para apanhá-lo. O Sábado é santo, nele a “padaria” do Céu não funcionava.
“PAULO DISSE QUE QUEM NÃO TRABALHA, NÃO DEVE COMER”
Isso é verdadeiro ainda nos dias atuais. Só não devemos esquecer de imitá-lo (Fil. 3:17), já que ele assim exige, ok? Paulo trabalhava durante a semana inteira, mas no Sábado, ele ia sempre à igreja (Atos 18:1-4). Este costume – ir à igreja aos Sábados – era evidente na vida de Paulo (Atos 17:2). Leia o capítulo nº 8.
“ESTAMOS DEBAIXO DA GRAÇA E NÃO DEBAIXO DA LEI”
Esta é mais uma declaração sincera, proferida por todos os evangélicos: leigos, seminaristas, Pastores. Porém, torna-se uma expressão sem o peso que lhe dão quando isolada do contexto bíblico.
Veja bem: O que é um “fora da Lei”?
– É aquele foragido da justiça. O que transgrediu a lei existente para proteger os cidadãos. Se está “fora da lei”, evidentemente está sob sua penalidade.
Da mesma maneira, os cristãos que estão “debaixo da Graça” não podem estar “fora da lei”. A Graça se torna uma dádiva para os que obedecem. Mas Deus também tem uma lei para identificar os obedientes. Por isso dizemos: só se pode estar “debaixo da Graça” estando “dentro da lei”! (Leia o capítulo nº 21).
QUAL O GRANDE MANDAMENTO DA LEI? – Mateus 22:36
Jesus definiu a lei como sendo: Amor a Deus e amor ao próximo. Sábia e divinamente Deus dividiu Seus Dez Mandamentos em duas partes. Assim que, os primeiros quatro mandamentos dizem de nossa obrigação para com Deus, e os seis restantes, de nossa obrigação e respeito ao nosso semelhante. Por conseguinte, destes “dois” mandamentos depende toda a lei.
– Então, qual o grande mandamento da Lei? Resposta: A lei toda!
“EU FUI ARREBATADO NO DIA DO SENHOR” – Apocalipse 1:10
Qual é este Dia do Senhor? Observe:
- Deus chama o Sábado de: “Meu santo dia”. Isa. 58:13.
- Mateus denomina o Sábado de Dia do Senhor. Mat. 12:8.
- Marcos e Lucas fazem o mesmo. Mar. 2:28; Luc. 6:5.
- Deus diz: “Lembra-te do dia de Sábado para o santificar...” Êxo. 20:8-11.
- Paulo, ao implantar o cristianismo na Europa, o fez em um dia de Sábado. Atos 16: 13,11,12.
- Paulo era fabricante de tendas e trabalhava durante a semana, mas no Sábado fechava a oficina e dirigia-se à igreja. Atos 18:1-4.
- Tiago diz que quem quebra um mandamento (certamente esta palavra tem endereço certo – o Sábado) é culpado de todos; transgrediu conscientemente toda a lei. Tiago 2:10.
- João chama de mentiroso quem diz guardar a lei só de boca (I S.João 2:4), e a Lei Moral consigna o Sábado. Êxo. 20:8-11.
- Jesus exortou Seus discípulos a orar para evitar transgredir o Sábado. Mat. 24:20.
- Jesus disse que quem O ama, guarda Seus mandamentos (João 14:15); por isso Ele criou e conservou o Sábado. Êxo. 20:8-11; Luc. 4:16.
- Jesus afirmou que quem O ama deve andar como Ele andou (I S.João 2:6). Ele guardava o Sábado. Luc. 4:16; Mat. 5:17-18.
- Os evangelistas Mateus, Marcos e Lucas escreveram seus evangelhos por volta do ano 61, d.C.; Paulo escreveu suas epístolas em um espaço compreendido entre os anos 51 a 68 d.C., e João escreveu o Apocalipse no ano 97 d.C. Há portanto uma diferença muito pequena entre eles (trinta anos, mais ou menos) em que possa ter acontecido a mudança do dia de repouso e não ficasse definida como tal. É impossível que em tão pouco tempo o mundo tivesse esquecido ou deixado de tomar conhecimento da mudança do Sábado para o domingo.
- Mais impossível ainda é que, em apenas este espaço de tempo, João tenha se referido ao domingo (Apoc. 1:10) e não ao Sábado, levando-se em conta que todos os evangelistas e apóstolos só mencionavam o Sábado como o Dia do Senhor. Mat. 12:8; Mar. 2:28; Luc. 6:5, etc.
DOMINGO – não aparece na Bíblia nenhuma vez.
SÁBADO – só no Novo Testamento, ocorre 59 vezes.
Ademais, não seria tremenda contradição achar que João ensine seja o domingo o Dia do Senhor (Apoc. 1:10), e depois Deus dá-lhe uma visão e nela apresenta a arca que continha os Dez Mandamentos, e ali consigne o Sábado escrito pelo Seu próprio dedo? Apoc. 11:19; Êxo. 31:18: 32:16.
Como coadunar o pseudo domingo de Apocalipse 1:10 com o inexorável Sábado em Apocalipse 11:19? (A Lei de Deus está dentro da Arca e o Sábado é o quarto mandamento da Lei – Êxo.31:18, Deut. 10:4; I Reis 8:9). Se não há contradição na Palavra de Deus, temos então de aceitar o que é mais correto e lógico, estribando-se no conjunto de Escrituras paralelas contextuais, isto é: que o Dia do Senhor mencionado na Bíblia é o Sábado, sempre o será, pois que ele é claro e contundente em toda a Bíblia.
– Então, qual é este Dia do Senhor? – Lógico, o Sábado!
A suposição de o domingo ser o Dia do Senhor tomou grande impulso com o passar dos anos, iniciado pela Igreja Romana e continuado pelas milhares de religiões cristãs espalhadas pelo mundo. O processo foi o mesmo ocorrido com o cruzeiro novo e velho, lembra-se?
Ao ser introduzido o cruzeiro novo, criou-se pequeno embaraço, mas logo passou, e ninguém mais se lembra do cruzeiro velho. Ocorre que, ainda assim, o cruzeiro não deixou de ser cruzeiro. (Em sua época, é claro).
Ainda que o número de religiões cristãs que adote o domingo e o denomine o Dia do Senhor seja quase a totalidade, choca-se com a Bíblia, que é a bigorna da verdade; ela não diz jamais que o domingo é o Dia do Senhor, mas o Sábado, sim. Também a Bíblia não assegura em nenhuma de suas páginas que o Sábado, agora, é o “domingo cristão”. Isso é tradição, e tradição tem que ser submetida enquanto a Escritura Sagrada existir, pois que esta é divina e aquela, humana.
ANTIGO TESTAMENTO – cristãos guardam o Sábado
NOVO TESTAMENTO – cristãos guardam o domingo, será?
Como será na Nova Terra? Isaías 66:23 informa que lá todos guardarão o Sábado. Ora! Então aprende-se a guardar o domingo hoje, para voltar a guardar o Sábado na Nova terra? Isto, para mim, é grande prova a favor do Sábado.
– O Sábado é o grande teste do cristão!
Se Adão ressuscitasse hoje e descobrisse que o domingo é o dia de descanso, muito se surpreenderia, já que ele guardou o primeiro Sábado neste mundo, junto ao próprio Deus (Gên.1:27; 2:2-3). Por isso é inconcebível Deus dar o Sábado a Adão, e o domingo ao cristão.
Evidentemente é tão impossível mudar o dia de repouso do Sábado para o domingo, como é impossível mudar a data de nosso nascimento.
Os homens podem não aceitar o Sábado, mas, negá-lo é impossível, a menos que o retirem da Bíblia, o que será um crime imperdoável. Se isso ocorrer, terão transbordado a “medida do cálice da ira de Deus”. Apoc. 14:10.
“JESUS DISSE QUE O DIA TEM DOZE HORAS, POR ISSO NÃO ACEITO O PÔR-DO-SOL COMO LIMITE PARA O DIA”
Jesus tem absoluta razão ao declinar: “...há doze horas no dia...” (João 11:9). Apenas, é um equívoco achar que por isso o dia agora começa à meia-noite.
Ora, como base escriturística não se pode negar que a contagem bíblica do dia é de uma tarde a outra tarde, um pôr-do-Sol a outro pôr-do-Sol (Gên. 1:5,8,13,19,23, 31). Observe: “E foi a tarde (noite) e a manhã (dia), o primeiro dia.” (Gên. 1:5).
Não é esquisito alguma coisa começar pela metade? (Meia-noite...).
Pela contagem humana, é que nunca serão doze, as horas do dia. Se duvida, faça um gráfico e, começando pela meia-noite, some 12 horas e veja onde irá acabar.
Pela contagem humana, difícil será destacar as doze horas, que são as horas claras do dia. Experimente. (A única solução é começar uma conta de chegar, tirar, aproximar, etc., para conciliar a complicação que se fazem com algo tão simples, como simples são as coisas de Deus!) O dia (ciclo de 24 horas), não há dúvidas, é contado pelo declinar da tarde (pôr-do-Sol). Só isso!
Extraído do livro Assim diz o Senhor, de autoria de Lourenço Gonzales.
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Muitos têm explorado a história de Zaqueu (Lc 19:1-10) a partir da perspectiva de sua relação com outras passagens em Lucas. Alguns a relacionam com as histórias sobre o rico (Lc 18:18-24), a cura do cego (Lc 18:35-43), a filha de Abraão (Lc 13:16), e do paralítico (Lc 5:18-26). Outros a relacionam não só com o rico e a cura do cego, mas também com a parábola do publicano e do fariseu (Lc 18:9-14). Enquanto isso, alguns estudiosos sugerem que a história de Zaqueu diz respeito à história da viúva persistente (Lc 18:1-5) e das crianças vindo a Jesus (18:15-17). Eles sugerem que Zaqueu tinha um baixo status social, como tinha a pobre viúva, o coletor de impostos, as criancinhas, e o cego, e que a Zaqueu foi oferecida a salvação assim como a eles.
Este artigo explora os componentes e a importância dessas conexões e o fato de que Jesus encontrou Zaqueu após os eventos descritos acima e antes de sua entrada em Jerusalém.
A Viagem de Jesus à Jerusalém
A viagem de Jesus à Jerusalém começa no Monte da Transfiguração, quando Elias, Moisés, e o próprio Jesus falavam “sobre a partida de Jesus, que estava para se cumprir em Jerusalém” (Lucas 9:31). 6 Eles podem ter falado sobre a morte de Jesus em Jerusalém, e até sobre sua ascensão e redenção.
Depois da Transfiguração, Jesus desceu da montanha (Lc 9:37) e, continuando sua viagem para Jerusalém (Lc 9:51, 52; 13:22, 33; 17:11), finalmente disse a Seus discípulos: “Estamos subindo para Jerusalém “(Lc 18:31). Jesus encontrou Zaqueu (Lc 19:1-10) antes de ele chegar lá (19:28-44). Zaqueu, por conseguinte, foi o último indivíduo chamado que Jesus conheceu antes de entrar em Jerusalém.
Características de Zaqueu
Lucas 19, versículos 2 e 3, apresenta, sem rodeios, os fatos sobre Zaqueu: (1) ele é um chefe dos publicanos, (2) ele é rico, (3) ele não era capaz de ver Jesus, e (4) ele era baixinho. Zaqueu, como chefe cobrador de impostos, se conecta com a parábola do fariseu e do publicano (Lc 18:9-14). Em sua oração, o fariseu não só descreve o que ele não é, mas o que ele é. Com sete auto-descrições, o fariseu parece estar dizendo “eu sou perfeito”; em contrapartida, o cobrador de impostos, diz humildemente: “Deus, sê propício a mim, pecador” (v. 13). É como se o coletor de impostos estivesse dizendo, “Eu sou o pecador descrito pelo fariseu”.
A palavra telōnēs , “coletor de impostos”, ocorre 24 vezes no Novo Testamento (NT) e só é encontrada nos Evangelhos. Lucas usa mais 11. Os fariseus e os judeus classificavam os cobradores de impostos como pecadores (Lc 5:30, 7:34, 15:1).
Em Lucas, o termo “cobrador de impostos” ocorre primeiro no capítulo 3, versículo 12, onde apenas uma má prática (de muitos) dos coletores de impostos é mencionada: o recolher mais do que aquilo que era necessário. O termo aparece, pela última vez, no capítulo 18, versículo 13, onde o coletor de impostos se identifica como “o pecador” descrito pelo fariseu (versos 11, 12). No capítulo 19, versículo 1, a palavra telōnēs realmente aparece mais uma vez, mas apenas como parte da palavra architelōnēs, “chefe dos publicanos”, a única ocorrência no NT.
Zaqueu também era rico. O adjetivo plousios, “rico”, aparece 16 vezes nos quatro Evangelhos, na maioria das vezes em Lucas (6:24; 12:16, 14:12, 16:01, 19, 21-23; 18:25; 19:02 ; 21:1). Há relatos ou provérbios em Lucas, onde a palavra plousios aparece mas não é encontrada em Mateus e Marcos: o ai para os ricos (Lc 6:24), a parábola do rico insensato (Lc 12:16-21), Jesus falando sobre quem deve e não deve ser convidado para um jantar (Lc 14:12-14), a parábola de um homem rico e seu tesoureiro desonesto (Lc 16:1-9), a parábola do homem rico e Lázaro (Lc 19:31 ), e a história de Zaqueu (Lc 19:1-10). Em Lucas, os ricos são descritos como tendo recebido a sua recompensa, desqualificados para o reino dos céus (Lc 6:20, 24;. Cf Lc 16:25), egoístas e insensatos (12:16-21). Jesus diz: “Porque é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus” (Lc 18:25).
Zaqueu era tão rico quanto o jovem rico (Lc 19:02;. Cf Lc 18:23), e ambos estão de alguma forma relacionadas com a distribuição aos pobres (Lc 18:22; cf. Lc 19:8). O uso do verbo sōzō, “salvar” (Lc 18:26), e sōtēria, “salvação” (Lc 19:9), sugere que ambas as histórias estão relacionadas com a salvação. Além dessas semelhanças, há também contrastes entre Zaqueu e o jovem rico. O rico, para responder às palavras de Jesus, ficou muito triste (Lc 18:22); Zaqueu, em resposta ao convite de Jesus, O recebeu com alegria (Lc 19:6). A palavra grega archōn “administrador, oficial, chefe” (Lc 18:18), não ocorre na história de Zaqueu. No entanto, essa palavra implicitamente coexiste com a palavra telōnēs, “cobrador de impostos”, e ambas formam a palavra composta architelōnēs, “chefe dos publicanos” Esta palavra composta reforça não só a conexão de Zaqueu às características de rico administrador, mas também àquelas de coletor de impostos no capítulo 18, versículos 10 a 13. Independentemente da obediência do rico aos mandamentos de Deus (versos 20, 21), Jesus diz que uma coisa está faltando: “vende tudo o que tens, e reparte com os pobres” (v. 22). A instrução de Jesus contém dois imperativos: “vender” e “distribuir”. Vender tudo o que tinha, não seria um problema para ele, mas distribuir aos pobres seria, no entanto, um caso diferente. Sobre este rico, Jesus disse: “Como é difícil para quem é rico entrar no reino de Deus!” (V. 24). Se era difícil para o rico, podia ser também difícil para Zaqueu.
Zaqueu queria ver Jesus, mas não era possível “por causa da multidão, pois era de baixa estatura” (Lc 19:03). Essa situação é semelhante à dos meninos que foram trazidos para Jesus (Lc 18:15-17 ) e a do cego chorando pela cura (Lc 18:35-43). Os discípulos repreendiam os que trouxeram os seus pequeninos para Jesus. Lucas usa epetimōn “repreendiam” nesta passagem, e ele também usa epetimōn para descrever a multidão que repreendeu o cego clamando pela misericórdia de Jesus (Lc 18:39). Havia também um obstáculo para Zaqueu ver Jesus: “por causa da multidão” (Lc 19:3). Baseado no contexto, podia ser a mesma multidão que repreendeu o homem cego. O desejo de Zaqueu de ver Jesus – “ele estava procurando ver Jesus”, ecoa ao do mendigo cego.
Todas as dificuldades (ou obstáculos) – chefe de cobradores de impostos, chefe de pecadores, e estatura - que impedia que estes indivíduos tivessem acesso a Jesus são encontradas em uma pessoa, Zaqueu.
Existia esperança para Zaqueu?
Zaqueu no contexto da viagem de Jesus a Jerusalém
Em sua viagem para Jerusalém, Jesus encontrou Zaqueu, a última pessoa chamada antes de entrar Jerusalem. Quando Jesus expressou sua intenção de ficar na casa de Zaqueu, a multidão murmurava dizendo: “Este homem foi se hospedar na casa de um pecador!”(Lc 19:7). A denúncia foi dirigida a Jesus, mas a resposta veio de Zaqueu. Isso é incomum. No capítulo 5, versículos 30 e 31, quando os fariseus e doutores da lei protestaram por Jesus comer com publicanos e pecadores, a resposta veio diretamente de Jesus (cf. Mt 9:10, 11;. Marcos 2:15, 16 ). Mas agora era Zaqueu que respondera. No entanto, sua resposta não era para a multidão, mas para Jesus: “Olha, Senhor! Estou dando a metade dos meus bens aos pobres; e se de alguém extorqui alguma coisa, devolverei quatro vezes mais” (Lucas 19:8 NVI).
AJ Kerr sugere que a idéia da restituição quádrupla não vem da lei judaica, mas do direito romano. Se Êxodo 22, versículo 1, é considerado como prática do Antigo Testamento, Zaqueu deve ter se comprometido a restituir cinco vezes, e não apenas quatro vezes, pois o que ele tinha roubado poderia ter sido muito mais do que o valor de um Boi. No entanto, Bruce W. Grindlay comenta: “Se Davi fez uma restituição quádrupla, não poderia um [Zaqueu] que também tinha “enganado”, como Davi, fazer uma restituição quádrupla na presença do Filho de Davi?” Este estudo apoia a observação de Grindlay. Se Zaqueu estava familiarizado com a história da confissão de Davi (2 Sam. 12:16), então ele estaria provavelmente familiarizado com a oração de confissão de Davi no Salmo 51.
A resposta de Jesus a Zaqueu pode ser vista no contexto de suas respostas em passagens anteriores. Jesus diz sobre o coletor de impostos, “Este homem desceu justificado para sua casa ao invés do outro “(Lucas 18:14, grifo do autor). Sobre os meninos, Jesus afirma: “Quem não receber o reino de Deus como uma criança pequena, de modo algum entrará nele” (v. 17, NVI). Em resposta à admiração de seus discípulos sobre a dificuldade de um homem rico ser salvo, Jesus responde: “As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus” (v. 27). Para o mendigo cego, que pede para enxergar novamente, Jesus diz: “Recupere a visão! A sua fé o curou” (Luc 18:42). A resposta de Jesus a Zaqueu confirma também sua salvação: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porquanto também este é filho de Abraão” (Lc 19:9).
A história de Zaqueu termina com a famosa frase de Jesus: “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido” (Lc 19:10). O uso do verbo apollumi, que ocorre na expressão para apolōlos “que estava perdido” no capítulo 19, versículo 10, aparece seis vezes em Lucas 15: na parábola da ovelha perdida (Lc 15:4-7), na parábola da dracma perdida (versos 8-10) e na parábola do filho pródigo (versos 11-32). A definição da situação que introduz as três parábolas era a mesma que aconteceu quando Jesus foi à casa de Zaqueu. As pessoas queixaram-se: “Este homem recebe pecadores e come com eles” (v. 15:1; cf 19:07). Embora todas as três parábolas terminem com uma festa alegre celebrando o encontro / retorno dos perdidos, não está explicitamente claro quem é representado pelo pastor (15:4), a mulher (v. 7), e o pai (v. 20). Jesus dá a identidade de quem procura o perdido: o Filho do Homem, Jesus (Lc 19:10). Nesse sentido, Zaqueu tinha estado perdido, mas foi encontrado pelo buscador dos perdidos.
As características do publicano Zaqueu, um rico que era baixinho e não podia ver Jesus, refletem as descrições do cobrador de impostos, do ricos administrador, da criancinha e do mendigo cego. Se era difícil para esses quatro personagens serem salvos ou terem acesso a Jesus, então, teria sido muito mais difícil para o próprio Zaqueu, que personificava a todos.
Existe Esperança para os Zaqueus?
Como evangelistas, pastores, missionários podemos encontrar algumas pessoas com múltiplos problemas ou obstáculos como Zaqueu. Não devemos perder a esperança de alcançá-las. Jesus encontrou Zaqueu e se tornou sua salvação. Deus nos guiará em chegar às pessoas como Zaqueu.
Com a Cruz como o nosso foco e fonte de motivação, podemos superar qualquer obstáculo para chegar até as pessoas mais difíceis. Esse espírito do ministério é demonstrado por Jesus. Ele mostra que chegar às pessoas problemáticas não é impossível. O fato de Zaqueu ter sido o último indivíduo chamado que Jesus encontrou antes de entrar em Jerusalém destaca a verdade de que, através da Cruz, a salvação é possível para todos, mesmo para Zaqueu e aqueles dentre nós que são como ele.
Texto de autoria de Richard A. Sabuin, publicado no site da revista Ministry Magazine. Crédito da tradução: Blog Sétimo Dia http://setimodia.wordpress.com/
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