quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O que fazer com o melhor presente que já recebi?


Êxodo 20.14:“Não adulterarás”.

O divórcio e as demais atrocidades cometidas contra a família nos dias de hoje já não causam mais surpresa na sociedade, mas apenas constrangimento diante de suas conseqüências. O que poderíamos então fazer para preservarmos estes vínculos sagrados provendo satisfação e felicidade a todos os seus participantes? Seguir a Lei de Deus, é claro. Veja como.
- Este mandamento pede a proteção do matrimônio e do corpo.
- A família é o único fenômeno social, além do fenômeno religioso, que se encontra em todos os tempos e em todas as culturas. É algo nato no ser humano.
- Para protegê-la, Deus proibiu toda e qualquer imoralidade sexual, seja o sexo antes do casamento, a prostituição, o adultério, o incesto, o homossexualismo, o lesbianismo ou a sodomia.

COMO OBSERVAR ESTE MANDAMENTO?

1-  Pela pureza sexual- esta envolve ações, palavras e pensamentos. A impureza sexual começa nos pensamentos, evolui nas palavras e culmina em ações erradas. Para reverter esse ciclo é preciso vigiar para manter puros os pensamentos.
2-  Desenvolver um casamento feliz. O sexo dentro do casamento e a vida conjugal ampla é o modo mais seguro, eficaz e divino para satisfazer aquilo que seria  concupiscência e levaria à promiscuidade se fosse perpetrado fora do casamento. I Cor. 7.2.
1.     Definição do casamento: é uma união íntima e verdadeira entre duas pessoas de sexos opostos que manifestam publicamente o desejo de viverem juntas.
2.     4 aspectos são indispensáveis para um casamento: vontade e apreciação amorosa de ambas as partes; publicação oficial do desejo de convivência; cumprimento físico da união entre os parceiros; convivência real.
3.     Origem do casamento: Deus. Ele não queria que o homem vivesse só.
4.     Natureza do casamento: é um pacto sagrado porque é uma instituição divina como tem a aprovação e benção do Senhor, além de servir para Seu propósito de povoar a Terra.  É uma aliança solene pois ambos prometem fidelidade mútua até que a morte os separe.  Só é legal quando legalizado, num cartório e ou num casamento religioso em uma Igreja estabelecida.  É público e social, pois há festas, convites, registro civil, e mudança de sobrenome da mulher e certidão de casamento para ambos.  É monógamo, visto Deus Ter dado apenas 1 mulher ao primeiro homem, conferindo a ambos exclusividade no relacionamento.  É uma união permanente, só desfeita pela morte; qualquer tipo de divórcio quebra a ordem divina.  É uma união real, não platônica ou teórica; tem de haver convivência, relações sexuais, e demais atividades normais a casados.
5.     Funções do casamento:
6.     - Unificação: unir de forma mais estrita possível, nos âmbitos físico, emocional, moral, ideal e espiritual as 2 pessoas. Isto traz prazer, perpetuação da espécie, ambiente saudável e seguro para a educação dos filhos, e prevenção contra a impureza sexual.
7.     - Procriação: os filhos são um dos resultados de um casamento. Eles vem para preencher este relacionamento. Nunca porém para resolver problemas, ou tornarem-se o centro do relacionamento.
8.     - Recreação: tanto o convívio diurno quanto noturno promovem o prazer do casal. A vida diária como a relação sexual devem ser prazerosas para ambos.
9.     Responsabilidades: do homem:
10. - Amar a esposa,  assumir a liderança do lar com democracia, exercer o papel de sacerdote e profeta, fazer sua parte na educação dos filhos, suprir as necessidades financeiras, proteger a família e assumir a liderança moral do lar.
Da mulher:
- Amar o esposo, permitir que ele seja o cabeça da casa mas dividir com ele a responsabilidade de liderar, assumir sua parte na educação dos filhos, ceder qualquer prioridade de sua vida caso os filhos precisem de sua atenção particular, se possível mas não obrigatoriamente ajudar no orçamento financeiro se for necessário.
3- A opção celibatária. Há no mundo 2 extremos: um diz que o celibato é a forma ideal para alguém servir a Deus, o outro diz que o matrimônio é um mandamento divino que deve ser obedecido a todo custo para que haja a procriação e se impeça a impureza moral. O resultado  disto foi a morte da vida monástica e a desvalorização quase total da vida solitária.
- O celibato é uma opção dos que não desejam ou não podem assumir o matrimônio.
- Jesus reconheceu esta situação afirmando que uma pessoa pode optar pelo celibato por deformação física de nascença, por sofrerem a castração, ou por assumir o celibato voluntariamente. Mat. 19.12.
- A negação da identidade sexual não é justificativa bíblica para se ficar solteiro.
- Tão pouco podemos cair no idealismo de dizer que os solteiros não são pessoas plenas.
- Biblicamente, o celibato não se impõe; é antes uma questão de carisma, aptidão natural ou decisão sob a direção divina. Deus pode vocacionar uma pessoa ao celibato. Jeremias e Jesus Cristo assim o foram e nem por isto foram menos felizes que seus amigos casados, ou mais impuros do que eles. Heb. 4.15.
- Paulo ensina que não é pecado casar, e ainda reprime quem se atreve a condenar ou proibir o casamento. I Cor. 7.28, I Tim. 4.1-3. Ele aconselha às viúvas jovens a casarem-se novamente. I Tim. 5.14.
- Os propósitos do celibato bíblico são: dedicar mais tempo para servir ao evangelho, estar livre de preocupações domésticas normais, e não dividir o tempo nem os interesses.
- Em nenhuma referência bíblica ao celibato ele é visto como superior ao casamento como meio de alcançar maior espiritualidade ou perfeição moral neste mundo.
4- A viuvez assumida.
- A morte do cônjuge pode causar sérios problemas emocionais, sociais, espirituais e até mentais ao viúvo, pois dele foi separado sua outra metade. Os problemas se avolumam quando há filhos pequenos, dívidas que ficam pelos funerais, e os sentimentos e frustração pela situação.
- Não há nenhum problema em um novo casamento. Mas que seja feito com a direção divina, procurando analisar todos os pontos e ideais envolvidos: filhos, cristianismo, maturidade emocional, cura interior, etc. I Cor. 7.39.
- Pode-se também escolher a viuvez permanente, porém que isto não seja uma atitude mesquinha, de auto-punição pelos fatos ocorridos.

II PARTE.

A versão negativa do sétimo mandamento.

1)  Masturbação.
Ø      - É a auto-excitação sexual.
Ø      - Geralmente ocorre: no início da infância quando há um descobrimento real do corpo; no início da adolescência (90% de meninos e 50% de meninas praticam) pois agora já podem se procriar e desfrutar do prazer sexual da excitação; na vida adulta, quando a pessoa ainda é solteira, ou mesmo casada passa muito tempo sem atividade sexual.
Ø      - Esta atitude precisa ser corrigida para que o indivíduo desenvolva sentimentos e realização emocionais, físicas, sociais e mentais adequadas às suas necessidades. Para que atinja um pleno amadurecimento pessoal.
Ø      - É uma atitude condenável pois: a sexualidade passa a ser “eu” em vez de “nós”; a fantasia sexual toma conta do lugar da relação normal, correndo solta e incontrolável pela mente; falta de relacionamento real com o parceiro pode levar ao excesso físico e psíquico.
2)  Fornicação.
Ø      - Atividade heterossexual entre 2 pessoas que não são casadas entre si.
Ø      - Em geral é a “transa” ocorrida entre namorados ou simplesmente conhecidos.
Ø      - É errada pois: cria insegurança e medo; pode trazer as piores conseqüências de uma vida como gravidez indesejada, aborto, doenças venéreas, abandono, tristeza; concentra-se no prazer físico e não na convivência amorosa; é instantânea e inconstante; não tem compromissos e não assume as responsabilidades familiares.
Ø      - O impuro rejeita a Deus, e não pode herdar o Reino dos Céus. I Tess. 4.1-8, I Cor. 6.9.
Ø      - Castigos divinos: Deut. 22.21, 22.24, 22.29.
Ø      - É possível o jovem cristão tornar seu caminho puro. Temos aí o exemplo de José do Egito.
3)  Prostituição.
Ø      - Atividade sexual descontrolada com fins lucrativos.
Ø      - No AT já havia a prostituição masculina e feminina, comum entre os cananeus.
Ø      - Paulo exorta os coríntios a fugirem desta maldição pois foram comprados pelo sangue de Cristo; a prostituição degrada tanto o corpo como a mente e o ser moral; e nos torna incapacitados de vivermos no Céu. I Cor. 6.15-20.
Ø      - Não temos dúvida que é possível uma prostituta mudar de vida, regenerar-se e tornar-se uma nova pessoa em Jesus. Está aí o exemplo de Maria Magdalena.
4)  Adultério.
Ø      - Atividade sexual de uma pessoa com qualquer outra que não for seu legítimo cônjuge.
Ø      - Mat. 5.27-28: Jesus mostrou que há o adultério mental (pensamento) e o corporal (de fato).
Ø      - O adultério sempre começa na mente, estimulada pela cobiça por alguém que não nos pertence. É alimentado por livros e filmes semi ou totalmente pornográficos, e por contatos dúbios com parceiros do sexo oposto por meio de danças, conversas ambíguas, “artes”,  textos musicais inadequados, nudez, roupas indecorosas, gestos inconvenientes, etc.
Ø      - O que também pode incentivar o adultério é o desinteresse do parceiro matrimonial, a falta de comunicação e afeição ou solidão constante de um dos cônjuges.
Ø      - É pecado pois destrói a integridade das 2 pessoas que um dia se uniram para sempre; desfaz os valores emocionais e pessoais que sustentam tal relação, bem como de toda a sociedade; produz lágrimas, dor, ressentimentos e incertezas para com todos os envolvidos, como os filhos e parentes; aniquila a boa reputação; perda da participação no reino dos céus; e o adultério clama pela vingança divina. I Cor. 6.9 e Jer. 5.8-9.
Ø      - Apesar dos resultados, a adultério pode ser vencido, e a união pode ser restabelecida, tanto Deus-homem quanto homem-mulher. Exemplo: o rei Davi.
5)  Mancebia.
Ø      - É a união sexual sem passar pelos registros civil ou religioso. Vulgo “amaziato”.
Ø      - Em geral ocorre porque a pessoa não tem condições financeiras tanto para pagar o casamento, fazer festa, como para manter a relação satisfatoriamente. É um casamento muito mau planejado! Ou não casa na igreja por motivos religiosos ou pessoais.
Ø      - Socialmente este processo não tem a mesma segurança e garantia que há para a mulher casada. A mulher passa apenas por objeto sexual, que é descartada logo que termina a paixão.
Ø      - É errado pois não traz segurança a nenhum dos 2 que a relação será permanente; em geral o marido não se sente na obrigação de ser fiel à sua parceira pois não são casados de verdade; focaliza-se o sexo e não a convivência; não há um plano de vida para desenvolvimento da família.  Em geral dura numa média de 9 meses a 1 ano! Traz muita solidão, tristeza e amargura quando tudo termina.
6)  Poligamia.
Ø      - Em geral quando o esposo possui mais de uma mulher.
Ø      - Acontecia no AT e acontece ainda hoje nas tribos africanas e lugares mais remotos da Terra. Mas veja: o homem só pode Ter mais que uma mulher se provar que pode sustentar todas quantas deseja. Senão esta prática lhe é vetada.
Ø      - No AT a poligamia foi muito praticada. Os antediluvianos foram exterminados em resultado da poligamia também. Gên. 6.1-7. Depois disto, porém, no espaço de mil anos a Bíblia menciona apenas 4 casos de poligamia: Naor, Abrão, Esaú e Jacó. No tempo dos reis, 12 monarcas israelitas foram polígamos.
Ø      - Isto foi bom? Jamais. A Bíblia nunca deixa de relatar a verdade. Todos sofreram terrivelmente as conseqüências da poligamia.
Ø      - Deus sempre proibiu, mas permitiu da mesma forma como o faz hoje com a civilização oriental. É muito fácil dizer que os africanos são polígamos, mas quantos de nós não separam da esposa para casar-se com tantas outras! Para Deus isto é tão errado como a poligamia. Na verdade é outra forma deste pecado.
Ø      - É errado pois Deus criou o homem para satisfazer suas necessidades conjugais com apenas 1 mulher. E tudo que sai do plano de Deus é pecado.
Ø      - No caso de homens que conhecem o evangelho depois de já terem algumas mulheres (casadas com ele legitimamente), a IASD aconselha-os a continuarem a viverem com todas elas, mas não mais contrair outras núpcias.

III PARTE

7)  Divórcio.
Ø      - Sem dúvida alguma é uma experiência amarga e dolorosa para todos os envolvidos.
Ø      - Mal. 2.16: Deus odeia o divórcio. Em toda a era patriarcal, as Escrituras não relatam um só incidente de divórcio.
Ø      - Deut. 24.1-4. A permissão. Assim o é por causa da imaturidade do homem, e não algo aprovado por Deus. Não é um direito intrínseco ou uma prerrogativa com aprovação e legitimação divina. Deus tolera mas não ordena nem permite. É o mesmo caso da poligamia no AT: Deus tolerou mas não retirou os resultados maléficos desta prática.
Ø      - A passagem acima mostra que o divórcio não era uma permissão generalizada, mas sim específica, aplicável apenas no caso da infidelidade feminina.
Ø      - Lev. 21.7, 14; 22.13: o sacerdote não podia casar-se com uma mulher divorciada, pois isto era profanação da santidade de Deus.  Mas a divorciada podia fazer votos e participar de atos religiosos, o que significa que ela continuava sendo um membro digno da sociedade judaica. Deus rejeita o divórcio mas ainda ama o divorciado.
Ø      - Jesus é ainda mais firme: nada substitui a indissolubilidade do matrimônio. Mat. 19.3.  E casar-se novamente após o divórcio é adultério. Mar. 10.1. A partir de Jesus a fidelidade conjugal deve vir de ambos os cônjuges, marido e mulher. Mar. 10.11-12.
Ø      - Mar. 5.32: evita-se assim o legalismo desumano, e permite o divórcio caso haja infidelidade notória, mas não permite novo casamento. O texto refere-se ao divórcio e não a novas núpcias.
Ø      - I Cor. 7.15: Paulo permite o divórcio se o cônjuge descrente deseja romper os laços matrimoniais. Paulo prefere o divórcio a uma vida de escravidão. Porém salienta que a iniciativa da separação não deve partir da mulher cristã. Porém, o cônjuge cristão não deve casar-se de novo enquanto o seu cônjuge viver.
Ø      - Deus deseja que amemos as pessoas que passam por um divórcio. Luc. 6.36.
8)  Novo casamento.
- Luc. 16.18: para Jesus, novo casamento é adultério.
- I Cor. 7. 10-11: Paulo espera a solidão dos divorciados.
A posição da IASD quanto ao novo casamento aos seus membros é a seguinte:
1.     “No Sermão do Monte, Jesus afirmou claramente não haver dissolução do laço matrimonial, a não ser por infidelidade ao voto conjugal”. MDC, pp. 63.
2.     A infidelidade ao voto matrimonial geralmente tem sido considerada como alusão a adultério e/ou prostituição. No entanto, a palavra que no Novo Testamento é traduzida por fornicação ou prostituição abrange algumas outras irregularidades sexuais. I Cor. 6.9, I Tim. 1.9. Portanto, as perversões sexuais, inclusive as práticas homossexuais e a violação do desígnio divino do casamento. Como tal, são um motivo justo para o divórcio.
3.     Devem ser feitos esforços diligentes para efetuar-se uma reconciliação, instando com o cônjuge inocente para perdoar o culpado.
4.     No caso de não se conseguir reconciliação, o cônjuge inocente tem o direito bíblico de requerer o divórcio, bem como tornar a casar-se.
5.     O cônjuge culpado, que se tenha divorciado, não tem o direito moral de casar-se com outra pessoa enquanto o cônjuge inocente ainda vive e permanece sem casar-se e casto. Se ele casar-se, sendo membro da igreja, será excluído. A pessoa com quem ele casar-se, se for membro da igreja, também será excluída.
6.     Às vezes, as relações matrimoniais deterioram-se a tal ponto que é melhor o marido e a esposa separarem-se. I Cor. 7. 10-11. Mas isto não lhes dá o direito a novo casamento.
7.     A separação ou divórcio, em que não está envolvida a “infidelidade ao voto matrimonial”,  não dá a nenhum dos cônjuges direito bíblico de tronar-se a casar-se, a menos que no ínterim a outra parte se tenha casado, haja cometido adultério ou prostituição ou tenha morrido. Se um membro da igreja que se tenha assim divorciado, sem estas razões bíblicas, será excluído da igreja; e quem se casar com ele, se for membro da igreja também será excluído.
8.     O cônjuge culpado que tenha violado seu voto matrimonial, se tenha divorciado, tenha sido excluído da igreja e se tenha casado novamente, ou quem se tenha divorciado por motivos outros que não os apresentados nos parágrafos a e b, e se tenha casado e se tenha casado novamente e sido excluído da igreja, será considerado sujeito à desaprovação da igreja, e assim fica incapacitado de reingressar na igreja.
9.     No caso em que o esforço feito por um culpado genuinamente arrependido para harmonizar o seu estado matrimonial com o ideal divino apresentar problemas aparentemente insolúveis, o pedido de readmissão que ele fizer, antes que seja objeto de decisão final, será submetido pelo pastor da igreja ou dirigente distrital à Mesa Administrativa da Associação/Missão para pedir conselhos e recomendações quando a quaisquer possíveis passos que a pessoa ou as pessoas arrependidas devam dar para conseguir um tal consentimento de readmissão.
10. A readmissão sê-lo-á sob condição de rebatismo.
11. Readmitido, deverá exercer-se todo cuidado possível para salvaguardar a unidade e a harmonia na igreja, não dando a essa pessoa responsabilidade como líder; especialmente em cargo que exija o rito da ordenação, a menos que o caso seja cuidadosamente estudado.
12. Nenhum pastor adventista do sétimo dia tem o direito de oficiar em uma cerimônia de segundas núpcias que, sob a estipulação dos parágrafos precedentes, não tenha o direito bíblico de tornar a casar-se.
Fonte: Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia, de 1995.
9)  Homossexualismo.
Ø      - É a relação mental ou física com pessoas do mesmo sexo.
Ø      - Ninguém nasce homossexual. Todos nascemos com uma ou outra identidade sexual. A questão da homossexualidade está na escolha pessoal, que pode ser estimulada pela educação recebida ou falta dela, falta de modelos paterno e materno ou homem mulher, más amizades ou contemplação do mal, bem como desilusão amorosa com pessoas do sexo oposto.
Ø      - Lev. 18.22, 20.13- É proibido e o castigo em Israel era a morte.
Ø      - Gên. 19 e Juízes 19 nos mostra a que ponto o homossexualismo pode levar as pessoas individualmente ou coletivamente.
Ø      - É errado pois desonra o corpo, vai contra a natureza, é resultado de uma sensualidade exacerbada, é contrário ao evangelho e à doutrina cristã, e não herdarão o Céu. Rom. 1.24-27, I Tim. 1.9-11.
Ø      - Os efeminados, que se entregam para serem abusados, não herdarão o Céu. I Cor. 6.10.
Ø      - Podem ser curados, e começar uma nova vida em Jesus. Exemplo: muitos coríntios. I Cor. 6.11.
Ø      - A resposta terapêutica é: fazê-lo interessar-se por alguém do sexo oposto; manter-se em castidade para vencer tais hábitos; buscar a Cristo para ser transformado.
Ø      - É justo discriminar o homossexual? Para vencer tamanho pecado o homossexual precisa de: tempo; os cristãos precisam oferecer apoio e não críticas; comunhão com os irmãos cristãos; acompanhamento pastoral intensivo.
Ø      - Lembre-se: falta de paciência, compreensão, amor e tato, e o farisaísmo e legalismo só o distanciarão da igreja local. Cristo disse: O que fizeres a um desses pequeninos, a mim o fizeste! Isto inclui todos os pecadores, e também o homossexual.
10- Outras formas.
Ø      - Masoquismo: a pessoa só sente prazer ao sofrer dores e crueldades infringidas por outra pessoa.
Ø      - Sadoquismo: a pessoa só sente prazer sexual ao infringir dor e crueldade para com outro.
Ø      - Fetichismo ou travestismo: a pessoa só sente prazer sexual ao usar objetos inanimados como peça de roupa, cabelos, sapatos, etc. Deut. 22.15.
Ø      - Bestialismo: relação sexual com animais. Êxo. 22.19.

FONTE: A ética dos 10 mandamentos, H.U.Reifler, Vida Nova 145-181.

APELO: Vivamos o que Deus nos pede, e faremos de nosso lar um pedacinho do Céu neste mundo!

Pr. MARCELO CARVALHO DEZEMBRO 16/06/98 SP

Não permita que isso aconteça com seu filho

Viagem no interior da celula


Via Signatureinthecell

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Paisagens monumentais de tirar o fôlego



Timelapse é o nome de uma técnica para construir filmes a partir de fotografias feitas a intervalos regulares de tempo, e tem a propriedade de mostrar um cenário com um tempo “acelerado”.
O fotógrafo John Eklung fez alguns timelapses em cenários magníficos na costa noroeste do Pacífico, no estado do Oregon, nos EUA, incluindo locais como o Crater Lake, o Monte St. Helens, asBadlands do Oregon e a Painted Hills, só para citar alguns.
Outras obras do Eklung podem ser conferidas no site dele, TheArtOfTimelapse.com. As paisagens são monumentais, de tirar o fôlego. Vale a pena conferir![io9, The Art of Timelapse]

domingo, 9 de setembro de 2012

Por que não podemos respirar embaixo da água?



Algo a se considerar a respeito de produtos químicos é que, depois que reagir em outras condições, eles formam compostos que não são nada semelhantes aos elementos originais. Por exemplo, carbono, hidrogênio e oxigênio juntos podem resultar em glicose (C6H12O6), vinagre (C2H4O2), gordura  ou etanol (C2H5OH). Glicose, gordura, etanol e vinagre, não são nada parecidos uns com os outros, mas são feitos dos mesmos elementos em diferentes proporções.
No caso do gás hidrogênio e do oxigênio, se reagirem juntos você obterá água líquida (H2O). O motivo pelo qual não podemos respirar água líquida, é porque o oxigênio usado para fazer a água está vinculado a dois átomos de hidrogênio, e não podemos respirar o líquido resultante. O oxigênio é inútil para nossos pulmões dessa forma.

O oxigênio que o peixe respira não é o oxigênio existente no composto H2O. O peixe está respirando, na realidade, O2 (gás oxigênio) que está dissolvido na água. Muitos gases diferentes se dissolvem em líquidos, e vemos um exemplo disso nas bebidas gasosas. Nessas bebidas, há tanto gás carbônico dissolvido na água que ele sai na forma de bolhas.

O peixe "respira" o oxigênio dissolvido dentro da água, usando suas guelras. Na realidade, a extração do oxigênio não é muito fácil - o ar contém cerca de 20 vezes mais oxigênio do que o mesmo volume de água. Além disso, a água é muito mais pesada e espessa que o ar e, portanto, é necessário muito mais trabalho para movimentá-la. O principal motivo pelo qual as guelras funcionam para o peixe deve-se ao fato do peixe ter sangue frio, reduzindo a sua necessidade de oxigênio. Os animais de sangue quente, como as baleias, respiram o ar como as pessoas, pois seria difícil extrair oxigênio suficiente usando guelras.

Os homens não conseguem respirar embaixo da água porque nossos pulmões não têm área de superfície suficiente para absorver o oxigênio da água, e a estrutura de nossos pulmões é adaptada para lidar com o ar, e não com a água. No entanto, houve experimentos com homens respirando outros líquidos, como fluorcarbonetos. Os fluorcarbonetos podem dissolver oxigênio suficiente, e nossos pulmões podem retirar o oxigênio.
Via HowStuffWorks

O valor do estudo bíblico


É essencial que tenhamos um bom senso de valores. Sabemos que isso é verdade no dia-a-dia. Sai caro ao comprar ou vender se não tivermos um senso correto de valores. A Bíblia mostra os naufrágios de muitos que não tinham um discernimento de valores – Ló, Esaú, Balaão, Judas e Demas. Nós reconhecemos o valor do estudo da bíblia?


A fim de ter o valor correto do estudo bíblico, temos primeiro que ter um valor apropriado da bíblia. Para aqueles que provavelmente vão ler isso, você já sabe o valor da Bíblia. Sabemos que é muito proveitoso como guia para esta vida e para apontar o caminho para a vida eterna. Podemos falar da boca para fora do seu valor, mas se realmente a valorizamos, iremos estudá-la. Vamos rever alguns motivos que nos lembram o valor do estudo bíblico.

Dá-nos fé (João 20:31). A fé é necessária para a conversão (Atos 15:7) e para agradar a Deus (Hebreus 11:6). É essencial para o filho de Deus pois “o justo viverá por fé” (Romanos 1:17). A fé é nosso escudo (Efésios 6:16) e nos dará a vitória (1 João 5:4).

Irá fortalecer nossa esperança que pode nos salvar (Romanos 8:24). Irá estimular nosso desejo de ir para o céu e nos dará a segurança de que estamos a caminho. Servirá de âncora nas tempestades da vida (Hebreus 6:18-20).

O estudo bíblico nos fará sábios naquilo que realmente importa (Salmo 119:98-99). Isto é, o estudo vai nos fazer sábios se continuarmos nas coisas aprendidas (2 Timóteo 3:14-15).

O estudo da palavra nos guarda do pecado (Salmo 119:9,11) e nos capacitará para superar o pecado (1 João 2:4).

O estudo da Bíblia nos ajudará a evitar a apostasia (Salmo 37:31). A falta de conhecimento da palavra de Deus leva a destruição (Oseías 4:6).

Dá alegria (Salmo 19:8). O mundo enganado não acredita, mas a alegria completa se encontra em Deus (1 João 1:4). O estudos faz-nos capazes de ter alegria mesmo nas coisas ruins (Tiago 1:2-4; Romanos 8:28).

O estudo da Bíblia consola (Salmo 119:92). Quando um ente querido parte deste mundo, nada pode nos consolar como a Bíblia (1 Tessalonicenses 4:18). Haverá horas na vida de cada um em que precisaremos de consolo. O estudo nos capacitará a encontrar consolo.

Fornece alimento para a alma (Mateus 4:4). Tem uma receita apropriada para a criança e outra para o maduro (1 Pedro 2:2). A palavra de Deus deve ser mais desejada do que ouro e todas as coisas materiais (Salmo 19:10).

Tem bons frutos (Mateus 7:16). Tem um efeito exaltante na humanidade. Tem liberdade avançada. Opõe-se as coisas que corrompem. Levanta a moralidade e dá dignidade às mulheres.

Salva a alma quando recebida corretamente (Tiago 1:21). Não é fria nem morta, mas é como um fogo (Jeremias 23:29) e é viva e poderosa (Hebreus 4:12). Levou 3.000 pessoas a procurarem a salvação em Cristo no dia de Pentecostes (Atos 2).

Se conhecemos e cremos nestas coisas, o estudo da Bíblia fará parte do nosso dia-a-dia.
–por Robert W. Goodman

A Minha Esperança está no Senhor

Vou para o Lar

Mistério na China: rio fica vermelho como sangue



Os habitantes da cidade de Chongqing, no sudoeste da China, ainda estão espantados com a estranha mudança de cor do rio Yang-Tsé, o mais extenso da China, que se tornou vermelho desde quarta-feira. No início, algumas pessoas associaram a mudança de cor com um recente terremoto na província de Yunnan, que causou cerca de 100 mortes, enquanto outros associaram o episódio com mensagens apocalípticas. A população local diz que se trata dos efeitos da poluição, devido à grande atividade industrial na região, enquanto as autoridades relataram, por meio da cadeia de televisão NTD, que é simplesmente areia.

Relatórios oficiais dizem que o fenômeno responde aos efeitos causados ​​pelas recentes inundações em várias seções do rio, que teriam removido muita areia e mudado a cor do rio para um vermelho brilhante.

Embora o relatório destaque que não havia nenhuma evidência de resíduos tóxicos, grupos de cidadãos questionaram a veracidade da pesquisa.



(Infobae.com)

Nota 1: Num país em que a pregação do evangelho é dificultada e em que o ateísmo estatal ainda predomina, que seja pelo espanto que alguns se voltem para Deus. É interessante notar que o fenômeno persiste desde quarta-feira sem explicações convincentes e que algumas pessoas o estejam associando a “mensagens apocalípticas”.[MB]
Via Criacionismo

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Salmo 11 - Refúgio Em Tempos de Perigo



Nunca houve um tempo de tanta insegurança. Temos insegurança física, e nossos corpos podem sofrer danos a qualquer momento por uma bala perdida, por assaltos à mão armada, por enchentes, desastres, catástrofes, ou por explosões. Temos insegurança material, e podemos perder tudo o que juntamos com esforço, dedicação e trabalho honesto; e, no entanto, o governo pode também deixar o povo sem condições de manusear até o próprio dinheiro.

Temos insegurança na saúde pública; temos insegurança psicológica. Vivemos tiranizados pelo medo e possuídos pelo temor. Já não estamos mais seguros nas cidades de Sodoma e Gomorra modernas, cidades cheias de vândalos e assassinos, homens e mulheres cheios de todos os vícios, criaturas perigosas que matam por nada.

Davi estava enfrentando uma situação de perigo diante de seus inimigos que procuravam tirar a sua vida. Possivelmente era o tempo em que Saul procurava matá-lo. Davi expressa a sua confiança, afirmando: “No Senhor me refugio!” No original, a palavra é Yahweh, que significa Eterno. “Eu tenho um eterno Refúgio. Eu sei para onde ir e a Quem, recorrer”, dizia Davi em um momento de grande perigo de vida. Para ele, não importavam as circunstâncias mais difíceis; ele sempre tinha a Deus como o seu eterno Refúgio, e ele tinha grande prazer e alegria em dizer isso.

I – O SENHOR É O NOSSO REFÚGIO (1-3)

1 – O Senhor é nosso Refúgio contra o Medo. Muitos dentre os seus amigos, querendo salvar a Davi, deram um conselho que revelava o temor, a dúvida e a desconfiança das providências de Deus. Qual foi o conselho? O conselho foi para que Davi escapasse por sua vida e fugisse para os montes, onde havia muitos refúgios. Mas ele pôde responder com uma pergunta: “No Senhor me refugio. Como dizeis, pois, à minha alma: Foge, como pássaro, para o teu monte?” (v. 1).

Vivemos em um tempo de temor. Os homens estão sendo atacados pelo medo, que oprime a milhões de pessoas em um mundo afligido pela angústia. Os homens do século 21 estão sendo tiranizados pelo medo e pelo pavor. A ordem do momento é fugir; fugir para um lugar de segurança, de paz, de escape. Muitos cristãos estão sendo ameaçados e o conselho da incredulidade é fugir, ao invés de enfrentar e dar o seu testemunho em favor da verdade.

Em um tempo como este, necessitamos confiar em Deus como nosso Refúgio contra o medo, o temor e o pavor. Certa vez um pai com o seu filho de 5 anos passou por um lugar escuro e tenebroso. O menino, loquaz e falador, pouco a pouco silenciava. Era uma noite escura e perigosa. E o menino sentiu medo. Tomou então, a mão robusta e calosa do pai, e exclamou: '' – Papai, nós não estamos com medo, não é verdade?" O menino não podia andar sozinho por aquele lugar escuro; mas, na companhia do pai, sua confiança se robustecera, e o medo desapareceu. A confiança em nosso Pai celeste desfaz todo o temor.

2 – O Senhor é nosso Refúgio contra os Ímpios. Os amigos continuavam a dar os seus conselhos a Davi (v. 2): “Porque eis aí os ímpios, armam o arco, dispõem a sua flecha na corda, para, às ocultas, dispararem contra os retos de coração.” Mas Deus é o nosso Refúgio mesmo contra os piores homens da terra; Ele é um Refúgio mesmo contra os ímpios, que traçam planos traiçoeiros para, às ocultas, dispararem as suas armas contra nós.

Há um grande número de ímpios, homens que não têm o temor de Deus, e que se constituem em uma ameaça para os cristãos. Mas nós não precisamos nos preocupar, porque Deus é o nosso Refúgio contra os ímpios.

Davi não temia as armas dos ímpios de seu tempo. Ele menciona os arcos, e as flechas que eram disparadas contra o coração dos justos, ocultamente. Mas e em nosso tempo? Os homens ímpios estão armados de facas, revólveres, metralhadoras e fuzis. E o que dizer das armas de poder mais abrangente, como as bombas atômicas? Haveria algum refúgio contra as bombas modernas, as bombas de hidrogênio, ou as bombas termonucleares?

Nos dias 5 e 9 de agosto de 1945, respectivamente, duas desventuradas cidades japonesas – Hiroshima e Nagasaki – receberam dois presentes diabólicos, duas bombas poderosas, duas bombas atômicas; e, como resultado imediato, 180.000 pessoas se transformaram em cinzas, em poucos minutos.

E o mundo se estarreceu diante de uma bomba que liberava uma energia tão espantosa e medonha. E os homens começaram a temer por sua segurança. Mais tarde, em 1948, os russos também detonaram a sua primeira bomba atômica atrás dos montes Urai. E os historiadores registraram mais esse feito histórico.

E daí para cá, vivemos assustados, aterrorizados diante da possibilidade de uma terceira guerra mundial, apoiada num detonar de máquinas destruidoras, ou de armas químicas nas mãos de homens ímpios, perversos e maus. E depois da queda das torres gêmeas, o mundo se espantou diante da crueldade dos terroristas, e eis que perece toda a tentativa de segurança.

Mas mesmo assim, podemos confiar em Deus como o nosso eterno Refúgio. Ele é Todo-Poderoso, Ele é capaz de desfazer os efeitos da mais terrível de todas as armas; Ele pode desmontar as poderosas armas termonucleares, Ele pode desfazer os efeitos das bombas químicas e de qualquer invenção satânica forjada contra os cristãos.
O salmista tinha essa confiança: “No Eterno, me refugio”.

3 – O Senhor é nosso Refúgio contra a Ilegalidade. Assim diziam os amigos de Davi, no v. 3: “Ora, destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?” Eles diziam que os ímpios já tinham destruído os fundamentos e ele não poderia fazer mais nada. Davi estava vivendo em um tempo de ilegalidade. Os fundamentos da sociedade, a estabilidade da lei, da ordem e da moral tinham sido destruídos. O próprio rei Saul quando viu frustrada a sua ordem de matar, ele próprio tentou assassinar o seu benfeitor, que nesse caso era Davi (1Sm 19:1,10). 

De fato, sob um reino sem lei, os próprios fundamentos da sociedade e da ordem moral foram removidos; os justos não podiam fazer nada para prevenir isso. Portanto, o que restava para Davi, senão retirar-se de uma comunidade onde não havia nem lei nem ordem? Por que Davi não se retira para os montes onde há muitos refúgios? Por que não procura o abrigo dos pássaros? Assim pensavam os conselheiros de Davi.

Já imaginou como seria viver num país onde os governantes são corruptos, ladrões e assassinos? Num país onde a ilegalidade domina, e as leis existentes são injustas? O que podemos fazer quando o nosso vizinho nos prejudicou e o juiz nos manda para a prisão? O que você pode fazer quando é defraudado numa igreja, e roubado, porque um irmão não lhe paga o que deve, mas é você que será disciplinado? O que poderá fazer o justo?

Agora pense comigo: se os seus inimigos destruíssem a sua casa, colocando fogo nos seus pertences, matando a sua família, se eles destruíssem a sua reputação, e se esses ímpios acabassem com todos os fundamentos de sua vida, o que você poderia fazer? Nada? Esta era a insinuação dos amigos de Davi. Esta é uma resposta muito fraca, porque está destituída de fé nas providências de Deus como o seu Refúgio eterno.

Durante as 7 Últimas Pragas, os justos estarão vivendo em sociedades sem lei, em comunidades sem ordem, em completa ilegalidade: os seus bens serão confiscados; sem moradia, estarão vagueando pelas montanhas como pássaros, à procura de um refúgio, sofrendo fome e frio, e enfrentando as intempéries.

Os fundamentos da ordem e da decência estarão destruídos. Que poderão fazer? Nada? Esta é uma resposta muito pessimista, porque eles estarão dia e noite clamando diante de Deus e cantando: “Deus é o nosso Refúgio, socorro bem presente nas tribulações.” (Sl 46:1). Lá estarão se consagrando e buscando mais intensamente a presença de Deus para libertá-los das destruições prometidas pelos ímpios. Mas Deus é um Refúgio mesmo quando os fundamentos estão destruídos, um Refúgio, mesmo em meio à ilegalidade, quando a ordem é transgredir. 

II – ONDE ESTÁ O NOSSO REFÚGIO? (v. 4-7)

O salmista responde a esta pergunta, não levantada no texto, mas que possivelmente estava na mente dos amigos pessimistas de Davi que o aconselhavam, dizendo: “Onde está o seu refúgio, Davi? Foge para os montes, onde se encontram as cavernas para você se refugiar!” Davi responde e diz: “Não! O meu refúgio está no Senhor.” “Mas onde está o Senhor?” perguntavam eles. E a resposta foi pronta e sem detença: “O Senhor está no seu santo templo!”

Gosto dessas palavras. “O Senhor está no Seu santo templo!” Deus é o nosso refúgio e está no Seu templo! É do templo que vem toda a nossa segurança e proteção, porque Ele se encontra lá. No santo templo de Deus está o nosso perdão e salvação. No Seu templo está o nosso grande Intercessor Jesus Cristo, o nosso Advogado que não perde nenhuma causa, que nos defende contra os nossos inimigos, nos absolve do pecado e nos justifica para uma vida de santidade. No Seu templo glorioso e santo está o nosso nome no livro da vida. No Seu templo está a certeza de nossa glorificação.

Deus está no templo, o templo está nos Céus e “nos Céus tem o Senhor o Seu trono. Os seus olhos estão atentos, as suas pálpebras sondam os filhos dos homens.” Deus está no Seu trono, que Se encontra no Santuário, no Lugar Santíssimo, e de lá Ele reina poderosamente. Parece longe? Mas Ele está em um lugar estratégico, de onde pode governar a todo o universo!

Ele está sentado em Seu trono, mas está em todos os lugares. Como Deus pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo? Como Ele consegue isso? É evidente que nós só podemos entender a sua onipresença através de Sua onisciência. E esta onisciência foi aqui colocada na figura de Seus olhos: “Os Seus olhos estão atentos!” Ele pode ver a tudo e a todos. Ele sabe de tudo o que acontece neste exato momento, em todo o universo. Ele está presente através do poder de Seus olhos que sondam os filhos dos homens. Ele pode estar no Seu trono e está aqui ao mesmo tempo através do Seu conhecimento onisciente, porque os Seus olhos veem a todos. Nada passa despercebido aos Seus olhos perscrutadores.

1- O que faz o Senhor com todos? (v. 5). “O Senhor põe à prova ao justo e ao ímpio.” Deus põe à prova a todos. Isso é pura justiça. Ninguém poderá dizer que foi provado, atormentado com tentações, tribulações, percalços e lutas que os outros não tiveram de enfrentar, se bem que cada qual será provado de maneira diferente das provas de seus semelhantes. Cada ser humano que passar por este mundo terá a sua sorte de provas e testes. Todos passarão pelo fogo das aflições, um de uma forma, outros de outra. Com efeito, “o Senhor põe à prova ao justo e ao ímpio”, a fim de que possam conhecer a Deus e endireitar os seus caminhos.

Há algum tempo, dois dos mais preeminentes ateus, Gilberto West e Lord Littleton –, homens intelectuais, e os mais conspícuos de sua época, zombavam do cristianismo onde quer que o encontrassem. Por fim, disseram: Há duas coisas que temos de destruir e então teremos terminado com a religião cristã. Depois disto nada restará dela.

As duas coisas a que se propunham destruir eram a ressurreição de Cristo como ensinam as Escrituras e a maravilhosa vida de Paulo, cuja influência é tão poderosa mesmo em nosso século.
Disse Gilberto West: "Eu destruirei a doutrina da ressurreição de Cristo." "E eu", disse Littleton, "explicarei a vida de Paulo."
Depois desta entrevista ambos retiraram-se para o trabalho a que se propuseram. Meses depois, conforme um acordo prévio, se reuniram para ver os resultados de sua obra.

Lord Littleton, iniciou o assunto dizendo a West:
– Que tem você?
– Oh, – respondeu West – tenho algo maravilhoso para contar a você. Quando comecei a estudar a ressurreição de Cristo, tratando de deixar salva minha reputação, tive que buscar argumentos contra e em favor do assunto. O resultado foi que minha mente e meu coração foram convencidos de que Cristo ressuscitou dos mortos. Orei a Ele, estou salvo e agora sou Seu amigo.

Disse Lord Littleton:
– Graças a Deus, West, também tenho uma novidade para contar. Quando comecei a explicar a vida de Paulo, para destruí-la, também tive que fazer uma investigação minuciosa e sincera. Tive que buscar a verdade e você vai se alegrar comigo quando lhe disser que depois de um consciencioso estudo me encontrei ajoelhado, semelhante a Paulo no caminho de Damasco, e meu clamor foi o mesmo: "Senhor, que queres que eu faça?" Também sou um cristão, West.

Estes dois ateus convertidos tornaram-se dois dos mais notáveis cristãos. Escreveram duas lindas apologias da religião cristã, das melhores que se tem escrito. 

2 - O que fará o Senhor com os ímpios? (v. 6,7). “Fará chover sobre os perversos brasas de fogo e enxofre, e vento abrasador será a parte do seu cálice. Porque o Senhor é justo, ele ama a justiça.” Esta é a obra estranha de Deus. Assim como no passado Ele teve que purificar as cidades de Sodoma e Gomorra com fogo e enxofre, todos os ímpios que se identificam com o pecado receberão o mesmo quinhão. Serão destruídos com fogo, conforme nos adverte a Palavra de Deus aqui no Salmo 11, e em Apocalipse (21:8).

Alguns poderão perguntar: “Mas por que Deus faria uma coisa dessas? Não seria um ato arbitrário de Sua parte?” O salmista responde, sem detença: “Porque o Senhor é justo. Ele ama a justiça!” Se Deus é justo, Ele aplicará a recompensa merecida para os ímpios que rejeitaram o oferecimento de Sua misericórdia que custou o imenso sacrifício de Jesus Cristo na Cruz do Calvário, em que o Filho de Deus derramou o Seu sangue pelo preço do resgate de todos os ímpios habitantes da terra. A medida da justiça divina não é avaliada meramente por pecados praticados, mas pela rejeição da Sua graça e do oferecimento da salvação.

Todos quantos aceitarem esse maravilhoso Dom passarão pelo fogo purificador do Espírito Santo (Mt 3:11), e serão batizados por Ele nesse processo, em que esse fogo purifica a alma do pecado. Ele os santifica, após purificá-los, e os livra da ira inflamável que vem com fogo e enxofre sobre os desprezadores da Sua graça.

O fogo tem o objetivo de purificar a Terra, a fim de que possa ser novamente habitada por todos os que foram redimidos. Mas aqueles que rejeitarem a obra de fogo do Espírito Santo, serão eles mesmos queimados com o fogo destruidor, porque não podem mais se separar do pecado que será consumido pelo fogo derramado dos céus. O fogo, que destrói o pecado, destruirá também os pecadores que se identificaram com o pecado. Isso confirma a justiça de Deus.
Mas, disse Davi, o justo Deus ama a justiça. Ele não poderia dar um castigo que os ímpios não merecem, ou que ficaria além da justiça. Imagine se é justiça condenar os pobres pecadores de 70 anos a queimar pelos séculos intérminos da eternidade! Esse nunca foi o plano de um Deus que ama a justiça. Disse Jesus Cristo que cada pecador levará poucos ou muitos açoites de castigo, dependendo do grau de culpa que lhe é própria, conforme o conhecimento adquirido, e nada mais (Lc 12:47-48). Ninguém pagará um minuto a mais além do que merece! Isso é justiça! Portanto, a doutrina do tormento eterno não faz justiça ao caráter de Deus e prega a mentira de que Deus não ama a justiça!

O fogo do castigo há de destruir e não continuar queimando. Os pecadores impenitentes hão de passar pela segunda morte e perecerão, transformando-se em cinzas (Ml 4:3). Mas Deus não tem prazer na morte de ninguém (Ez 18:32). Portanto, Ele ainda apela para que todos se arrependam e se convertam dos seus maus caminhos.

3 - O que fará o Senhor com os justos? (v. 7, úp). Os justos serão recompensados, de tal modo que “Lhe contemplarão a face.” Esta é a suprema esperança de todos os cristãos. Jamais alguém pôde contemplar a face de Deus. Este foi o grande sonho de Moisés, que embora falasse pessoalmente com Deus, não podia Lhe contemplar a face. Então, um dia, não podendo sopitar esse o desejo imenso de ver a Deus, Moisés expressou o seu pedido nestas palavras: “Rogo-te que me mostres a Tua glória.” E Deus lhe respondeu: “Não poderás ver a Minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá.” (Êx 32:18,20). Era um sonho impossível!

Entretanto, há um dia marcado, em que todos os justos poderão contemplar a face de Deus e ser imortalizados nessa contemplação gloriosa. Esse dia está chegando, e você também pode se candidatar para ser um dos felizardos. Jesus Cristo está voltando, o nosso Senhor estará retornando em glória e majestade e os justos contemplarão a Sua face e viverão!

CONCLUSÃO

O Senhor é o nosso Refúgio! Enquanto que os ímpios serão destruídos pela ira de Deus, Ele é o Refúgio de Sua própria ira de fogo e enxofre, para o Seu povo que busca hoje a Sua vontade. O sangue de Cristo é o resgate do fogo que queimará os rebeldes pecadores, que rejeitarem esse Dom de Deus em Seu filho!

Prepare-se, busque a comunhão com Deus, resolva pertencer inteiramente ao seu Salvador. Não permita que as distrações do mundo ímpio o desviem desse maravilhoso futuro! Jamais esqueça que o Senhor é o nosso Refúgio, em todo o tempo, lugar ou circunstância. Ele pode salvar totalmente a você agora, e está Se esforçando para que você atenda ao Seu chamado! Não deixe essa decisão para depois! Amanhã pode ser tarde demais! Abandone o seu pecado predileto. Busque o Refúgio em Deus e no Salvador Jesus Cristo.

Pr. Roberto Biagini
Mestrado em Teologia

Os Livros da Bíblia em Libras

A Maior Obra na Terra


Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o perdido. Luc. 19:10.

Todo aquele que crê em Cristo como Salvador pessoal está sob a obrigação para com Deus de ser puro e santo, de ser um obreiro espiritual, procurando salvar os perdidos, quer sejam grandes ou pequenos, ricos ou pobres, escravos ou livres. A maior obra na Terra é buscar e salvar os que estão perdidos, por quem Cristo pagou o infinito preço de Seu próprio sangue. Cada um deve fazer diligente serviço, e se os que têm sido favorecidos pela luz não a difundirem para outros, eles perderão a rica graça que lhes foi concedida, por negligenciarem um dever sagrado claramente indicado na Palavra de Deus. Quando diminui a luz daquele que é infiel, sua própria alma está em perigo; e aqueles para quem ele deveria ter sido uma luz brilhante não obtêm o benefício que Deus tencionava que eles obtivessem por meio do instrumento humano. Assim a ovelha que não é procurada não é conduzida de volta ao aprisco.

Deus espera que vós, o instrumento humano, cumprais o vosso dever da melhor maneira possível, e Ele mesmo dará o crescimento. Se os instrumentos humanos cooperassem com os seres divinos, seriam salvas milhares de almas. O Espírito Santo daria vislumbres de Jesus a dedicados obreiros, que os habilitassem para todo conflito, que os elevassem e fortalecessem, tornando-os mais que vencedores. Quando dois ou três se reúnem para unir seu conselho e enviar suas petições ao alto, a promessa é para eles: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.” Luc. 11:9. “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que Lho pedirem?” Luc. 11:13. O Senhor prometeu que onde dois ou três estivessem reunidos em Seu nome, Ele estaria no meio deles. Os que se reúnem para oração recebem a unção dAquele que é Santo. Review and Herald, 30 de junho de 1896.


Reavivamento e Reforma

E se você perdesse tudo?



Você considera pequena demais alguma coisa que possui?

Sua casa ou apartamento? Sua reputação pessoal? Sua influência? Seu trabalho? Sua família? (Gostaria de ter um cônjuge ou filhos?) Seu círculo de amigos? Seu salário? Sua vida?

Até prestar atenção no Salmo 131, eu me exacerbava. Então descobri que a trela de Deus não era tão apertada; o meu coração é que era muito orgulhoso! Achava que “merecia” mais; minha autoimagem tinha expectativas maiores, e essa atitude foi a graxa onde escorreguei para a autocomiseração, o descontentamento, a ingratidão e a miséria.

Então contemplei Jesus e, aos meus próprios olhos, tornei-me cada vez menor. O que eram a minha estatura, a minha pureza, o meu poder, a minha excelência, comparada com Ele?

Senti-me tolo, embaraçado, bem pequeno.

E agora, o que eu merecia? Nada. Nada de nada. Eu era um “servo inútil” (Lucas 17:10).

Agora eu olhava – com tanto amor e alegria – para tudo o que Deus me prodigalizara em Sua graça inacreditável, que era como o Natal no mês de julho!  (Anne Ortlund)

O que, à parte de Deus, pode dar à sua vida segurança e significado? Dinheiro? Status? Posição? Posses? Imagine se você perdesse tudo. Como se sentiria? Aprenda a ver tudo o que possui como dom de Deus, a fim de ser usado pelo Senhor, e não para orgulho pessoal.

Via Amilton Menezes

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