quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A Posição da Igreja Adventista em Relação ao Cuidado dos Pacientes Terminais


Para as pessoas guiadas pela Bíblia, a realidade da morte é reconhecida como parte da atual condição humana, afetada pelo pecado (Gên. 2:17; Rom. 5; Heb. 9:27). “Há tempo de nascer, e tempo de morrer” (Ecl. 3:2).

Embora a vida eterna seja um dom concedido a todos os que aceitam a salvação por meio de Jesus Cristo, os fiéis cristãos aguardam a segunda vinda de Jesus para a completa possessão de sua imortalidade (João 3:36; Rom. 6:23; 1 Cor. 15:51-54).

Enquanto esperam pela volta de Jesus, os cristãos podem ser chamados a cuidar dos pacientes terminais ou mesmo a enfrentar sua própria morte.

A dor e o sofrimento afligem a vida de cada ser humano. Os traumas físicos, mentais e emocionais são universais. Contudo, o sofrimento humano não tem qualquer valor meritório ou expiatório.

A Bíblia ensina que nenhuma quantidade ou intensidade de sofrimento humano pode expiar o pecado. Apenas o sofrimento de Jesus Cristo é suficiente. As Escrituras exortam os cristãos a não se desesperarem nas aflições, instando com eles a que aprendam a obediência (Heb. 5:7 e 8), a paciência (Tia. 1:2-4) e a perseverança nas tribulações (Rom. 5:3).

A Bíblia também testifica do poder triunfante de Jesus Cristo (João 16:33) e ensina que o ministério ao sofrimento humano é um importante dever cristão (Mat. 25:34-40). Este foi o exemplo e o ensino de Jesus (Mat. 9:35; Luc. 10:34-36), e esta é a Sua vontade para nós (Luc. 10:37). O cristão olha com antecipação para um novo dia em que Deus porá fim ao sofrimento para sempre (Apoc. 2 1:4).

O progresso da medicina moderna tem contribuído para a complexidade de decisões acerca do cuidado de pacientes terminais. No passado, pouco podia ser feito para prolongar a vida humana. Mas a capacidade da medicina atual para prevenir a morte tem gerado dificuldades morais e questões éticas. Que restrições coloca a fé cristã sobre o uso de tal capacidade? Quando deve o objetivo de protelar o momento da morte dar lugar ao objetivo de aliviar a dor no final da vida? Quem pode apropriadamente tomar estas decisões? Que limites, se há algum, deve o amor cristão colocar sobre procedimentos destinados a pôr fim ao sofrimento humano?

Tornou-se comum discutir a eutanásia. Muita confusão existe a respeito dessa palavra. O significado original e literal do termo era “boa morte”: Agora, o termo é usado de duas maneiras significativamente diferentes. Com freqüência, fala-se da eutanásia ativa” ou “morte misericordiosa”, o tirar intencionalmente a vida de um paciente a fim de evitar a morte dolorosa ou aliviar os encargos para a família ou a sociedade.

Contudo, usa-se também a expressão “eutanásia passiva” (impropriamente, na visão dos adventistas) para se referir à recusa ou retirada de intervenções médicas que artificialmente prolongam a vida humana, permitindo desse modo que a pessoa morra naturalmente.

Os adventistas crêem que permitir que um paciente morra, privando-o de intervenções médicas que apenas prolongam o sofrimento e adiam o momento da morte, é moralmente diferente de medidas que têm como intenção primária tirar diretamente a vida.

Os adventistas procuram tratar os problemas éticos do final da vida de maneiras que demonstrem sua fé em Deus como o Criador e Redentor da vida e que revelem como a graça de Deus os têm habilitado para atos de amor ao próximo. Enfatizam a criação da vida humana por Deus, um maravilhoso dom digno de ser protegido e mantido (Gên. 1 e 2). Também enfatizam o maravilhoso dom da redenção oferecido por Deus e que provê vida eterna para aqueles que crêem (João 3:15; 17:3).

Portanto, eles apóiam o uso da medicina moderna para prolongar a vida humana. Todavia, essa habilidade deve ser utilizada de maneira compassiva que revele a graça divina, minimizando o sofrimento. Sendo que temos a promessa de Deus de vida eterna na Terra renovada, os cristãos não precisam apegar-se ansiosamente aos últimos vestígios de vida neste mundo. Nem é necessário aceitar ou oferecer todos os tratamentos médicos possíveis, que meramente prolongam o processo de morrer.

Os adventistas têm o compromisso de cuidar da pessoa como um todo. Eles estão preocupados com o cuidado físico, emocional e espiritual dos pacientes terminais. Para isso, oferecem os seguintes princípios baseados na Bíblia:

1. Uma pessoa que se aproxima do final da vida e é capaz de compreender merece saber a verdade acerca de sua condição, as opções de tratamento e os possíveis resultados. A verdade não deve ser negada, mas partilhada com amor cristão e sensibilidade adequada às circunstâncias pessoais e culturais do paciente (Efés. 4:15).

2. Deus concedeu aos seres humanos a liberdade de escolha e pede-lhes que a usem responsavelmente. Os adventistas crêem que a liberdade se estende às decisões quanto ao tratamento médico. Depois de buscar a orientação divina, considerar os interesses daqueles que são afetados pela decisão (Rom. 14:7) e pesar o conselho médico, a pessoa que é capaz de decidir deve determinar se aceita ou rejeita as intervenções médicas que prolongam a vida. Essas pessoas não devem ser forçadas a submeter-se a tratamento médico que acham inaceitáveis.

3. O plano divino é que as pessoas vivam dentro de uma comunidade familiar e de fé. As decisões sobre a vida humana são melhor tomadas dentro do contexto de saudáveis relações familiares depois de considerar o conselho médico (Gên. 2:18; Mar. 10:6-9; Exo. 20:12; Efés. 5 e 6).

Quando um paciente terminal é incapaz de dar consentimento ou expressar preferências concernentes à intervenção médica, tais decisões devem ser tomadas por alguém escolhido pelo próprio paciente. Se ninguém foi escolhido, alguém próximo a ele deve tomar a decisão.

Exceto em circunstâncias extraordinárias, os profissionais médicos ou legais devem acatar decisões sobre intervenções médicas para um paciente terminal feitas por aqueles que são os mais próximos ao indivíduo. Os desejos ou decisões do indivíduo deveriam ser escritos e estar de acordo com as normas legais vigentes.

4. O amor cristão é prático e responsável (Rom. 13:8-10; 1 Cor. 13; Tia. 1:27; 2:14-17). O amor não nega a fé nem nos obriga a oferecer ou aceitar intervenções médicas cujos agravantes superem os prováveis benefícios. Por exemplo, quando o tratamento médico meramente preserva as funções físicas, sem esperança de retorno do paciente à consciência mental, é fútil e pode, em sã consciência, ser recusado ou removido.

Semelhantemente, os tratamentos médicos que visam prolongar a vida podem ser omitidos ou descontinuados se apenas contribuem para o sofrimento do paciente ou prolongam desnecessariamente o processo da morte. Qualquer atitude tomada deve estar em harmonia com as injunções legais

5. Conquanto o amor cristão possa levar à recusa ou retirada de intervenções médicas que apenas aumentem o sofrimento ou prolonguem a condição de moribundo, os adventistas não praticam a “morte misericordiosa”, nem auxiliam no suicídio (Gên. 9:5 e 6; Exo. 20:13; 23:7). Eles se opõem à eutanásia ativa, o tirar intencionalmente a vida de uma pessoa sofredora ou moribunda.

6. A compaixão cristã demanda o alívio do sofrimento (Mat. 25:34-40; Luc. 10:29-37). No cuidado dos moribundos, é responsabilidade do cristão aliviar a dor e o sofrimento ao máximo possível, sem utilizar a eutanásia ativa. Quando está claro que a intervenção médica não vai curar o paciente, o objetivo primário da assistência deve ser substituído pelo alívio do sofrimento.

7. O princípio bíblico de justiça prescreve que deve ser dada assistência adicional às necessidades daqueles que estão indefesos e dependentes (Sal.82:3 e 4; Prov. 24:11 e 12; Isa. 1:1-18; Miq. 6: 8; Luc. 1:52-54). Por causa de sua condição vulnerável, deve-se tomar cuidado especial para assegurar que os moribundos sejam tratados com respeito por sua dignidade e sem injusta discriminação. O cuidado pelos moribundos deve basear-se em suas necessidades médicas e espirituais e suas escolhas expressas, e não em percepções do seu valor social (Tia. 2:1-9).

À medida que os adventistas procuram aplicar esses princípios, eles obtêm esperança e coragem pelo fato de saberem que Deus responde às orações de Seus filhos e é capaz de operar miraculosamente por seu bem-estar (Sal. 103:1-5; Tia. 5:13-16). Seguindo o exemplo de Jesus, também oram para aceitar a vontade de Deus em todas as coisas (Mat. 26:39). Confiam que podem invocar o poder de Deus para ajudá-los a cuidar das necessidades físicas e espirituais dos sofredores e moribundos. Sabem que a graça divina é suficiente para habilitá-los a suportar a adversidade (Sal. 50:14 e 15). Crêem que a vida eterna para todos os que têm fé em Jesus está assegurada no triunfo do amor de Deus.

Esta declaração de consenso foi aprovada e votada pela Comissão Executiva da Associação Geral em 9 de outubro de 1992, durante sessão do Concílio Anual realizado em Silver Spring, Maryland.

O leilão de Satanás



Homem de pequena fé, por que duvidaste? Mat. 14:31.

Gostaria de convidá-lo para assistir a um leilão imaginário comigo. Eis a cena: Satanás acaba de anunciar sua aposentadoria para os anjos maus. Para levantar uma quantia adequada de dinheiro para sua aposentadoria, ele decide leiloar as fórmulas de vários comportamentos pecaminosos.

O leilão toma toda a manhã e avança pela tarde. Satanás grita: “Tenho a fórmula da mentira. Qual é o seu lance? Aqui está a fórmula especial da desonestidade. Quanto dão por ela? Castelos, palácios, propriedades no campo? Quanto vocês vão dar pela fórmula da avareza ou do orgulho. Quanto? Sim, qual é o seu lance?”

Cada fórmula está guardada em um vaso especial de ouro envolto em uma névoa. Logo, todos os vasos são arrematados… exceto um. Os anjos maus gritam: “Você deve vender este também! Daremos nossos palácios mais luxuosos em troca dele.”

“Não”, responde Satanás. “Esta fórmula é usada para professos cristãos. Ela funciona quase todas as vezes. Quando estão sob o efeito dela, eles ficam sem defesa contra o pecado.”

“Diga-nos, pelo menos, qual é a fórmula”, os anjos insistem.

“É a dúvida”, Satanás responde. “Esta fórmula induz os cristãos a duvidar do amor de Deus. É a minha arma mais poderosa. Nunca venderei esta fórmula, porque se eu puder fazer com que os cristãos vivam em um mundo de incertezas e dúvidas, posso levá-los a cometer qualquer outro pecado. Quando lhes falta certeza, eles ficam vulneráveis.”

Satanás usou essa fórmula repetidas vezes com Jesus, no deserto. A introdução de seus desafios a Cristo era: “Se Tu és o Filho de Deus.”

A dúvida foi a estratégia de Satanás naquela ocasião, e é sua estratégia hoje. “Satanás está pronto para nos subtrair as benditas promessas de Deus. Deseja arrebatar da alma toda centelha de esperança e todo raio de luz; mas não lhe deve permitir fazê-lo.” – Caminho a Cristo, pág. 53.

Diariamente, encha sua mente com pensamentos sobre o amor de Deus. Pense: Deus me ama. Sou Seu filho. Ele não quer que eu me perca. Ele nunca me abandonará. Deus está falando diretamente comigo quando diz, em Jeremias 31:3: “Com amor eterno Eu te amei.” Aposto minha vida nisto.

Pr. Mark Finley – Sobre a Rocha.

Jesus é um anjo, uma criatura de Deus ou Ele é Deus?


Em Judas no verso 9 é dito que Jesus não teve poder para combater o Diabo?
Rom. 14:17 e 20 afirma que podemos comer qualquer alimento?
Quando começa o sábado? É a meia – noite ou ao pôr – do –sol?
O poder nossa fé pode mudar a vontade de Deus para a nossa vida?
Na leitura da Bíblia, todas as aplicações devem ser tomadas para nosso tempo?
Jesus foi o primeiro a ser ressuscitado e subiu ao céu?
Se Jesus foi gerado pelo Espírito Santo como Ele chama Deus de Pai?
Onde fica o espírito de uma pessoa que fica em possessão demoníaca?

Mulheres: o que não vestir



Em 1 Timóteo 2:9, o Senhor oferece três orientações que ajudam as mulheres cristãs a descobrir o que usar e o que não usar: “As mulheres se vistam modestamente, com decência e discrição.” Vamos examinar essas três diretrizes para nos ajudar a assegurar que nossos looks estão em boa ordem, devidamente arrumados e prontos para mostrar Cristo.

É conveniente ou inconveniente? Kosmio é a forma descritiva do substantivo grego kosmos (colocar em ordem, balancear, enfeitar ou decorar), que está relacionada com a palavra “cosmos” – universo. Os gregos entendiam que o universo deve ser um ordenado, integrado e harmonioso todo. Kosmos é o oposto do caos. Assim, quando Paulo disse para as mulheres que seu adorno deveria ser kosmio, quis dizer que, como o universo, todas as peças devem ser dispostas de forma harmoniosa com as outras partes. Deve ser “conveniente”, isto é, apropriado ou adequado. Dado o contexto, creio que Paulo estava querendo dizer que nosso adorno deveria ser decente numa série de níveis diferentes.

Em primeiro lugar, a roupa deve ser apropriada, adequada e coerente com sua característica de filha de Deus. Mas também deveria ser apropriada ao seu tipo de corpo, apropriada para sua feminilidade, apropriada para seu marido, apropriada para as outras roupas que você está vestindo, e apropriada para a ocasião e o lugar em que você pretende usá-la. Há uma quantidade tremenda de orientação nesta pequena palavra: conveniente. Ela desafia você a avaliar suas roupas, sapatos, bolsas, maquiagem e cabelo de vários ângulos como parte do conjunto harmonioso e integrado de toda a sua vida – para alinhar visível com o invisível e o temporal com o eterno. Ela desafia você a trazer uma perspectiva cósmica a ser considerada em suas decisões cotidianas.

Gosto da palavra que Paulo escolheu. Ela tem implicações enormes. Kosmio significa que o look de uma mulher cristã deve ser consistentemente definido, por dentro e por fora. Isso desafia aqueles que colocam uma ênfase excessiva na aparência externa, bem como aqueles que negligenciam sua aparência pessoal. É um corretivo para as mulheres que se vestem de maneira extravagante. É um corretivo para aquelas que se vestem sedutoramente. Mas também é um corretivo para aquelas que pensam que “santo” significa desmazelado, feio, não feminino e fora de moda. “Conveniente” mostra que andar de jeans largado e camisetas o tempo todo é tão inadequado quanto ser obcecada por roupas estilosas. Isso significa que a aparência de uma mulher deve ser bem definida. Deve ser agradável e atraente – por dentro e por fora.

É decente ou indecente? A segunda palavra, aidous, baseia-se no termo grego para “vergonha” e “desgraça”. A palavra é uma mistura de modéstia e humildade. Quando penso numa palavra que personifica esse conceito, eu penso numa aproximação de Deus com reverência. Trata-se de uma sensação de deficiência, de inferioridade ou indignidade. Sugere vergonha, mas também um sentimento correspondente de reverência e de honra para a autoridade legítima. É o oposto de insolência, imprudência, desrespeito ou ousadia. Olhar cabisbaixo é o oposto de um olhar desafiador.

Então, vestir-se com reverência significa que você está constrangida? Não. Significa que sua roupa diz a verdade sobre o evangelho. Sua roupa mostra ao mundo que Jesus cobre a sua vergonha e a torna decente. Suas roupas cobrem sua nudez como a roupa de Cristo cobre o seu pecado.

Vestir-se com reverência significa que você escolheu as roupas que são decentes aos olhos dEle, não roupas que são provocantes, sedutoras e que valorizam a nudez. Quando se veste decentemente, você reconhece que Deus ordenou que roupas são para cobrir, e não para chamar a atenção para sua pele nua. Você se veste de respeito por Ele, pelo evangelho, pelos irmãos em Cristo – e por respeito a quem Ele fez você para ser. Decência significa que você concorda com o Senhor sobre o verdadeiro propósito de se vestir e deixa de lado o seu próprio interesse para se vestir de uma forma que exalte Cristo.

Então, naquele vestiário, tentando entrar naquela saia, tenha tempo para se sentar, dobrar-se e esticar-se na frente do espelho, e pergunte a si mesma: Esta saia é decente? Ele faz o que deveria fazer? Será que irá me cobrir devidamente? Será que vai ajudar a mostrar minha nudez – ou vai exaltar o evangelho de Cristo?

É moderada ou excessiva? A última coisa a se perguntar sobre a roupa é se é moderada ou excessiva. Paulo usa a palavra grega sophrosunes. Significa “uma mente sã; que inibe desejos e impulsos, autocontrolada, sóbria”. A palavra indica que nosso adorno deve ser razoável e não louco. Devemos controlar nossos impulsos e evitar os extremismos da moda, penteados e maquiagem. Também devemos evitar gastar loucas quantias de dinheiro ou lotar nossos armários com uma quantidade insana de roupas. Devemos governar nossas escolhas de vestimenta com um sentido de moderação, simplicidade e autocontrole. Se a roupa é extremamente louca, insanamente cara ou se é loucura por você estar comprando outra, então você deve ignorá-la.

Entender o propósito das vestimentas e perguntar a si mesma as três questões – É conveniente? É decente? E é moderada? – vai ajudar você a descobrir como se vestir. E não se esqueça de incluir o seu “Ajudador” no processo. O Espírito Santo é uma inestimável fonte de ajuda quando se trata de descobrir se sua aparência glorifica ou não a Deus. Se seu coração é reto e você busca Sua orientação, Ele será seu consultor pessoal de estilo e vai ensinar o que e o que não usar.

(Mary Kassian, via Megaphoneadv)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Os Homossexuais Serão Salvos?



Veja que situação complicada dessa jovem que nos escreveu:

“Sou recém-convertida e estou amando um rapaz que segue a Deus na minha religião. Ele aceitou a Jesus tem pouco tempo. Infelizmente, ele me confessou que não pode ter um relacionamento comigo porque ainda tem desejos homossexuais. Acredito que ele poderá ser um vencedor, mas, não me quer do mesmo jeito. O que faço?”
Resposta (adaptada, para não identificá-la):

“Mas ele respondeu: Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus.” Lucas 18:27.

Li com carinho sua carta e tive uma mistura de sentimentos: alegria por seu batismo e pena de você e desse rapaz, que luta contra os desejos homossexuais. Realmente, Deus pode libertar alguém do “vício” do homossexualismo. Não tenho dúvidas disso. Porém, tenho visto que para alguns esse processo de mudança é bem mais complexo. Creio que Deus permite que isso seja assim (isto é apenas um dos motivos, claro) para que a pessoa exercite o seu poder de escolha e cresça. Para isso, aquele (a) que tem tendências homossexuais terá que entregar o desejo sexual a Jesus e decidir ser puro (a) TODOS OS DIAS.

Durante os anos em que trabalho aqui, aconselhei por carta, e-mail e telefone aproximadamente 500 homossexuais. Classifico-os em pelo menos 3 grupos:

1) Aqueles que vencem a prática homossexual e inclusive os desejos (minoria);

2) Aqueles que vencem a prática homossexual, mas continuam com os desejos (grande maioria. Alguns ficam com o desejo por anos; outros, pela vida toda);

3) Aqueles que foram derrotados porque desistiram.

Seu amigo precisa entender que o jeito é continuar lutando e não fechar o coração para o amor de uma mulher. É claro que isso não será a solução para os problemas dele, mas, ajudará muito a direcionar a mente para o sexo oposto, a reeducar-se a fim de apreciar, na medida de suas possibilidades, o amor feminino.

Há uma diferença entre ser homossexual e ter as tendências homossexuais. Em minha opinião, a pessoa que não pratica o ato não é homossexual mesmo que sinta desejos. Tem as tendências (é um pecador), mas, não tem relações íntimas com aqueles (as) do mesmo sexo (não é um “pecadeiro”). Seu amigo precisa crer que, se Jesus voltar hoje e ele estiver lutando contra as tendências SEM SER UM HOMOSSEXUAL, (que pratica o ato), a graça do Senhor irá cobrir o que faltar nele!

Filipenses 1:6 se cumprirá na vida daqueles que não são “pecadeiros” e que seguram na mão de Deus durante a sua caminhada neste mundo: “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.”

Crendo nisto, ele poderá virar a página. Continuar se relacionando com Jesus e cortando os pensamentos homossexuais, 50, 70, 100 vezes no dia, se for preciso. Ele não pode evitar que o pensamento homossexual venha à mente dele, mas, pode impedir que permaneça.

Pode também cortar relações com rapazes homossexuais que despertem os desejos nele. É uma questão de escolha: “… Até quando hospedarás contigo os teus maus pensamentos?” Jeremias 4:14.

Conheci uma pessoa (que não me autorizou a identificá-la) que abandonou o homossexualismo e que hoje, apesar dos conflitos dele, está feliz na sua igreja, com a esposa. Por isso, tenho convicção da salvação dele, mesmo que tenha os desejos homossexuais (pois não pratica o ato e luta contra eles, ao lado do Salvador!)

Você não poderá decidir pelo rapaz. Ele precisa fazer isso depois de orar a Deus e ver se será o melhor para ele, nessas circunstâncias, namorar uma moça. Somente ele e Deus poderão decidir juntos.

Enquanto isso continue orando e separe um tempo para ler alguns livros cristãos sobre relacionamento. Viva a sua vida sem pensar muito nele, pelo menos no momento. Ele está se reencontrando consigo e precisa do espaço dele.

Sempre que quiser escrever, sinta-se à vontade.
Deus lhe abençoe,

Leandro Quadros.

Fonte: Na Mira da Verdade

Um bom marido não deve ser …


O maior problema enfrentando nas famílias da atualidade é a falta de compreensão, tanto da parte do marido quanto da esposa, do seu papel no lar e como desempenhá-lo.
Liderança e amor são características indispensáveis para o marido que quer desempenhar bem o seu papel.
Para ser um bom líder o marido não deve ser:
- Marido passivo: raramente toma decisões a respeito da família.
- Marido ditador: alguém que governa autoritariamente, suprimindo liberdades individuais.
- Marido teimoso: nunca admite estar errado.
- Marido insensível: não demonstra percepção nem sabedoria no lar. Não é sensível aos medos, desapontamentos, segredos, alegrias, ou sonhos de sua esposa.
- Marido silencioso: governa seu lar sem comunicação verbal.
- Marido explosivo: traz muita insegurança e medo ao lar porque a família nunca sabe quando ele vai explodir.
- Marido brincalhão demais: não leva nada a sério, nunca desenvolve uma intimidade emocional com sua esposa e filhos.
Seja o tipo de marido que você for, reconheça sua necessidade, pois este é o primeiro passo para aprender a liderar como Cristo também liderou.

Deus é louco por você!



Posso compartilhar com você um dos meus versículos favoritos? Gosto tanto dele que o escrevi na primeira página da minha Bíblia.

“Livrou-me, porque tinha prazer em mim” (Salmo 18:19b).

E você pensava que Deus o salvou por causa de sua decência. Imaginava que o resgate seria devido às suas boas obras, ou por causa de sua boa aparência. Sinto muito. Se fosse esse o caso, a sua salvação estaria perdida quando a sua voz ficasse decaída ou quando as suas boas obras se enfraquecessem. Existem muitas razões pelas quais o Senhor o salvou: para trazer glória a Si mesmo, satisfazer a Sua justiça e demonstrar a Sua soberania. Mas uma das razões mais doces pelas quais Deus o salvou é porque gosta de você. Deseja tê-lo ao Seu lado. Acha que você é a melhor razão para que desça da montanha de vez em quando… “Como o noivo se alegra com a noiva, assim se alegrará contigo o teu Deus” (Isaías 62:5).

Se Deus tivesse uma geladeira, a sua foto estaria afixada nela. Se possuísse uma carteira, a sua foto estaria dentro dela. O Senhor lhe envia flores todas as primaveras e um nascer do sol todas as manhãs. Quando você quiser falar, Deus vai ouvir. O Senhor pode morar em qualquer lugar do Universo, mas escolheu o seu coração, E o presente de Natal que Deus lhe enviou em Belém? Perceba isso, meu amigo. O Senhor é louco por você!  (Max Lucado)

Via Amilton Menezes

Formigas usam algoritmos da internet

A humanidade tem conseguido cumprir alguns feitos impressionantes, mas alguns deles já estavam por aí muito antes de nós os notarmos. As formigas, por exemplo, procuram comida de uma forma que é basicamente a mesma do TPC (Protocolo de Controle de Transmissão) da Internet e têm feito isso desde muito antes de a rede mundial surgir. Isso tem muito a ver com a forma com que as formigas cortadeiras conseguem sua comida. Da mesma forma que o TCP comprime dados de transmissão se os pacotes iniciais indicam uma banda estreita, as formigas cortadeiras enviam menos membros se os primeiros demorarem muito para voltar com a comida.

Do Stanford News: “[A] taxa com que as formigas cortadeiras (que procuram sementes individualmente) deixam o ninho para procurar comida corresponde à disponibilidade dela. Uma formiga não retorna ao ninho enquanto não encontrar comida. Se há sementes em abundância, elas voltam rapidamente e mais formigas deixam o ninho para ajudar. Se, entretanto, as formigas começam a voltar sem nada sobre a cabeça, a busca desacelera e, talvez, seja até cancelada.”

As similaridades não param aqui. As formigas também usam a técnica de início devagar do TCP, enviando uma leva de membros (pacotes) para estimar a quantidade relativa de comida (largura de banda) antes de escalar seus números para cima ou para baixo. Da mesma forma que uma conexão esgotará seu tempo (time out) se a fonte parar de enviar pacotes, as formigas param de enviar novos membros se nenhum deles retornar em 20 minutos.

Balaji Prabhakar, um dos pesquisadores por trás da descoberta, diz que se esse comportamento tivesse sido descoberto antes da internet, ele talvez tivesse influenciado sua criação. Ainda assim, esse processo de coleta tem sido testado ao longo do tempo e é provável que ainda haja outras coisas que possamos aprender a partir dele. Nesse meio tempo, quem sabe que outros algoritmos possam estar por aí, aguardando em silêncio serem descobertos?

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A Posição da Igreja Adventista Sobre o Racismo


Um dos males mais odiosos dos nossos dias e o racismo, a crença ou prática que vê ou trata certos grupos étnicos como inferiores e, portanto, objetos de dominação, discriminação e segregação.

Embora o pecado do racismo seja um fenômeno antiqüíssimo baseado na ignorância, no medo, na alienação e no falso orgulho, algumas das suas mais hediondas manifestações têm ocorrido em nosso tempo O racismo e os preconceitos irracionais operam em um circulo vicioso.

O racismo está entre os piores dos arraigados preconceitos que caracterizam seres humanos pecaminosos. Suas conseqüências são geralmente devastadoras, porque o racismo facilmente torna-se permanentemente institucionalizado e legalizado. Em suas manifestações extremas, ele pode levar à perseguição sistemática e mesmo ao genocídio.

A Igreja Adventista condena todas as formas de racismo, inclusive a atuação política do apartheid, com sua segregação forçada e discriminação legalizada.

Os adventistas querem ser fiéis ao ministério reconciliador designado à igreja cristã. Como uma comunidade mundial de fé, a Igreja Adventista deseja testemunhar e exibir em suas próprias fileiras a unidade e o amor que transcendem as diferenças raciais e sobrepujam a alienação do passado entre os povos.

As Escrituras ensinam claramente que todas as pessoas foram criadas à imagem de Deus, que “de um só fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da Terra” (Atos 17:26). A discriminação racial é uma ofensa contra seres humanos iguais, que foram criados à imagem de Deus. Em Cristo, “não há judeu nem grego”(Gál. 3:28). Portanto, o racismo é realmente uma heresia e em essência uma forma de idolatria, pois limita a paternidade de Deus, negando a irmandade de toda a espécie humana e exaltando a superioridade racial de alguém.

A norma para os adventistas está reconhecida na Crença Fundamental no 13 da Igreja, “Unidade no Corpo de Cristo”, baseada na Bíblia. Ali é salientado: “Em Cristo somos uma nova criação; distinções de raça, cultura e nacionalidade, e diferenças entre altos e baixos, ricos e pobres, homens e mulheres, não devem ser motivo de dissensões entre nós. Todos somos iguais em Cristo, o qual por um só Espírito nos uniu numa comunhão com Ele e uns com os outros; devemos servir e ser servidos sem parcialidade ou restrição.”

Qualquer outra abordagem destrói o âmago do evangelho cristão.

Esta declaração foi liberada por Neal C. Wilson, então presidente da Associação Geral, após consulta com os 16 vice-presidentes mundiais da Igreja Adventista, em 27 de junho de 1985, durante a assembléia da Associação Geral realizada em Nova Orleans, Louisiana.

15 características da fé



1 – A fé é uma escolha.

2 – A fé é ato de obediência.

3 – A fé é um exercício espiritual.

4 – A fé é crer plenamente em tudo que Deus diz.

5 – A fé é dizer “sim” a Deus.

6 – A fé é buscar em Jesus a resposta para tudo.

7 – A fé é saber que nunca estamos sem esperança.

8 – A fé é o que nos faz enxergar além das circunstâncias.

9 – A fé é não se apegar a nada e Deus lhe pediu para entregar.

10 – A fé é ser obediente mesmo quando não está se disposto a ser.

11 – A fé é uma dádiva de Deus quando lemos Sua Palavra.

12 – A fé é saber que tudo acabará bem.

13 – A fé é uma forma de superarmos nossas limitações.

14 – A fé é a mãe da esperança.

15 – A fé é o caminho que conduz à paz.

(Stormie Omartian)

É saudável beber líquido na refeição?



Tomar suco na refeição sempre traz algumas dúvidas. Uns dizem que até 1 copo de 200 ml não atrapalha a digestão.Outros afirmam que pode causar um certo desconforto.

Perguntamos ao nutricionista Ricardo Vargas se é saudável beber líquidos durante a refeição.

Ouça o que ele respondeu na coluna Bem Nutrido na sexta-feira, 24.

Apocalipse (O Fim Revelado) 24 - A sétima trombeta

domingo, 26 de agosto de 2012

A Posição da Igreja Adventista em Relação às Outras Igrejas Cristãs

A fim de evitar males-entendidos ou atritos em nossas relações com outras igrejas e organizações religiosas cristãs, apresentamos as seguintes diretrizes:

1. Reconhecemos aquelas agências que exaltam a Cristo diante das pessoas como parte do plano divino para a evangelização do mundo e temos em alta estima os homens e mulheres cristãos de outras denominações que estão empenhados em ganhar almas para Cristo.

2. Quando a obra fora de nossa divisão nos põe em contato com outras sociedades e organismos religiosos cristãos, o espírito de cortesia cristã, franqueza e justiça deve prevalecer em todas as ocasiões.

3. Reconhecemos que a verdadeira religião baseia-se na consciência e na convicção. Portanto, deve ser nosso constante propósito que nenhum interesse egoísta ou vantagem temporal atraia qualquer pessoa para nossa comunhão e que nenhum vínculo retenha qualquer membro a não ser a convicção de que deste modo é encontrada a verdadeira comunhão com Cristo.
Se a mudança de convicção levar um membro de nossa igreja a não se sentir mais em harmonia com a fé e a prática adventistas, reconhecemos não somente o seu direito mas também a sua responsabilidade de mudar, sem opróbrio, sua filiação religiosa, conforme suas crenças. Esperamos que outros organismos religiosos atuem no mesmo espírito de liberdade religiosa.

4. Antes de admitir membros de outras organizações religiosas como membros de nossa igreja, deve ser exercido cuidado para verificar se os candidatos são movidos a mudar sua filiação religiosa por convicção religiosa em consideração à sua relação pessoal com Deus.

5. Uma pessoa sob censura de outra organização religiosa por transgressão claramente confirmada dos princípios morais ou do caráter cristão não será considerada candidata aceitável para ser membro da Igreja Adventista até que haja evidência de arrependimento e reforma.

6. A Igreja Adventista não pode limitar sua missão a áreas geográficas restritas, devido à sua compreensão do mandato da comissão evangélica. Na providência de Deus e no desenvolvimento de Sua obra em prol da humanidade, organismos denominacionais e movimentos religiosos têm surgido de vez em quando para dar ênfase especial a diferentes fases da verdade do evangelho.

Na origem e surgimento do povo adventista, foi posta sobre nós a responsabilidade de enfatizar o evangelho da segunda vinda de Cristo como um acontecimento iminente. Isso requer a proclamação das verdades bíblicas no contexto da mensagem especial de preparação conforme descrita na profecia bíblica, principalmente em Apocalipse 14:6-14.

Esta mensagem comissiona a pregação do “evangelho eterno a toda nação e tribo e língua e povo”, chamando para ela a atenção de todas as pessoas, em toda parte. Qualquer restrição que limite o testemunho a áreas geográficas específicas se torna, portanto, uma redução da comissão ‘ evangélica. A Igreja Adventista também reconhece o direito de outras crenças religiosas operarem sem restrições geográficas.

Este é o texto do regulamento no 75 do Livro de Regulamentos da Associação Geral.

Como entender Romanos 10:9. “Esse texto parece que dá a entender que o importante é crer em Jesus e não viver uma vida de obediência…?


Vamos ao texto bíblico: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”. Romanos 10:9.
Este verso possui um significado muito mais amplo do que muitos de nós imaginamos.
Confessar a Jesus não é apenas dizer da boca para fora “eu creio em Cristo”; é muito, mas muito mais que isto. O verbo
grego “confessar” (homologéç) que aparece neste texto “literalmente significa “concordar com”, “dizer o mesmo que outros”. Por isto, a confissão de um crente é a expressão de seu acordo com tudo o que Deus tem declarado que é verdadeiro; isto inclui tudo o que Ele tem revelado quanto à Sua lei, o pecado e nossa necessidade de um Salvador. Inclui tudo o que Deus tem declarado quanto ao único caminho da salvação: fé em Seu Filho Jesus Cristo”.
O crer em Jesus também envolve ação. Antes de você “confessar a Jesus” deve crer nEle, ter fé. Esta fé deve ser evidenciada para que sirva de testemunho para os outros. Como evidenciamos a fé em Jesus. Ele mesmo responde: “Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando”. (João 15:14) “Se me amais, guardareis os meus mandamentos”. (João 14:15) A fé e o amor por Jesus se evidenciam pela obediência a Ele em tudo aquilo que ensinou. ?Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta”. (Tiago 2:26)
Podemos ver assim quanta profundidade possui o texto de Romanos 10:4. A “confissão de Jesus” e a “crença em Jesus” que leva à salvação é muito do que dizer. É agir. 

Como harmonizar o relato da cura do servo do centurião de Mateus 8:5-10 com o de Lucas 7:1-10?


Os relatos de Mateus 8:5-10 e de Lucas 7:1-10 não são necessariamente contraditórios entre si, mas podem ser harmonizados sem maiores dificuldades. Mateus 8 apresenta, de forma abreviada e objetiva, o milagre da cura do servo do centurião romano. Lucas 7 descreve o mesmo milagre com detalhes adicionais não encontrados em Mateus. O contraste mais notório entre ambos os relatos diz respeito à identificação dos interlocutores no diálogo com Jesus. Em Mateus, o próprio centurião aparece como dialogando com Jesus. Já em Lucas é dito que a comunicação ocorreu por meio de dois grupos distintos de mensageiros que o centurião enviou a Jesus. Quando ainda em Cafarnaum, Jesus foi abordado por “alguns anciãos dos judeus”. Estando já próximo da casa do centurião, outros “amigos” do centurião foram conversar com Jesus.

Sendo a descrição de Lucas a mais completa e minuciosa, é natural que ela seja tomada como referencial para se entender a de Mateus. Tanto Lucas como Mateus mencionam o sentimento de indignidade do centurião em receber a visita de Jesus em sua casa (Lc 7:6; Mt 8:8). Mas Lucas acrescenta que esse mesmo sentimento acabou inibindo o próprio centurião, que era gentio, de se aproximar diretamente de Jesus, que era judeu (Lc 7:7; cf. Jo 4:1-30; At 10).

Por essa razão, o centurião enviou primeiro “alguns anciãos” judeus da sinagoga que ele lhes construíra, os quais disseram ao Mestre: “Ele é digno de que lhe faças isto; porque é amigo do nosso povo, e ele mesmo nos edificou a sinagoga” (Lc 7:4 e 5). O segundo grupo, constituído de alguns “amigos” do centurião, transmitiu a Cristo as seguintes palavras daquele líder militar romano: “Senhor, não Te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa. Por isso, eu mesmo não me julguei digno de ir ter contigo; porém manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado…” (Lc 7:6 e 7).

Em Mateus 8:9 (e também em Lc 7:8), o centurião revela seu hábito de enviar subalternos para cumprir ordens específicas: “Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, tenho soldados às minhas ordens e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz.” O próprio pedido feito a Jesus (“apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado”, Mt 8:8) corrobora o conceito de que, para o centurião, uma palavra enviada é tão eficaz quanto a própria presença de quem a enviou.

O fato de Mateus afirmar que o centurião dialogou com Jesus não implica necessariamente que esse diálogo não possa ter ocorrido por intermédio de mensageiros, como mencionado por Lucas. Diálogos diplomáticos levados a efeito por intermédio de mensageiros oficiais são muitas vezes considerados como levados a efeito pelos próprios soberanos que originaram as mensagens transmitidas. Creio que esse é o caso no Evangelho de Mateus. O diálogo do centurião com Jesus através de mensageiros especiais é descrito nesse evangelho como levado a efeito pelo próprio centurião.

Fonte: Sinais dos Tempos, novembro/dezembro de 2002. p. 30

Apocalipse (O Fim Revelado) 23 - As testemunhas

sábado, 25 de agosto de 2012

Romanos 2:13 e a justificação pela fé

Se há algo que o diabo gosta é dos extremos. Ele aprecia ver as pessoas defendendo uma salvação pelas obras e ri daqueles que acham que a salvação pela graça “liberta” da obediência (isso não é liberdade, mas, “libertinagem”).

Os legalistas usam Romanos 2:13 para anular o próprio pensamento de Paulo de que a justificação (ser tornado justo) é somente pela fé: “Porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados.”

Entretanto, a justificação (o ser tornado justo, o ser perdoado) não é pela lei. Escreveu Paulo em Romanos 3:28: “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei.”

Já os permissivistas, aos se depararem com Romanos 2:13, pulam fora e citam outros textos de Romanos (3:21, 24) e a carta aos Gálatas para justificarem o seu desrespeito para com os Dez Mandamentos, especialmente para com o quarto mandamento, que ordena a observância do sábado como dia de guarda (Êxodo 20:8-11).

Nenhum dos dois grupos de pessoas agrada a Deus. Apenas ao diabo.

O que Romanos 2:13 ensina é que “… homens são julgados não pelo que pretendem conhecer ou professam ser, senão pelo que realmente fazem (cap. 2: 6).” (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo dia sobre Romanos 2:13). Portanto, o apóstolo está destacando que, mesmo sendo salvo pela graça, o ser humano no dia do juízo será avaliado por suas obras, pela lei que tinha à sua disposição (O Decálogo ou a Lei Moral escrita no seu coração – ler Romanos 2:14-16). Afinal, por que juízo se não existe uma Lei para avaliar a conduta de quem realmente aceitou o plano de salvação? (Eclesiastes 12:13-14; 2 Coríntios 5:10; Romanos 14:12)

Paulo não está defendendo a salvação pelas obras em Romanos 2:13 e muito menos a perigosa ideia de que o salvo pela graça não precisa obedecer (João 14:15; 15:10). Em seus escritos o apóstolo dos gentios sempre se preocupou em que colocar a lei no seu devido lugar: não como o meio de salvação (Efésios 2:8, 9), mas como sendo o resultado de um coração transformado (Efésios 2:10) pela graça de Jesus.

O equilíbrio está em você não crer que é salvo pelas obras ou não acreditar que se encontra livre para pecar.

Para os dois grupos de pessoas que pisam no terreno perigoso (ao estarem em um extremo ou outro) o apóstolo deixa algumas informações:

“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5:1 – mensagem aos legalistas)

“Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei.” (Romanos 3:31 – mensagem aos permissivistas)

Leandro Quadros

http://www.namiradaverdade.com.br/

Fé e Obras – de Mãos Dadas


Jesus morreu para salvar o Seu povo dos pecados deles, e redenção em Cristo significa cessar a transgressão da lei de Deus e estar livre de todo pecado; nenhum coração que é incitado pela inimizade contra a lei de Deus está em harmonia com Cristo, o qual sofreu no Calvário para vindicar e exaltar a lei diante do Universo.

Os que fazem ousadas pretensões de santidade demonstram com isso que eles não vêem a si mesmos à luz da lei; não são iluminados espiritualmente e não sentem aversão a toda espécie de egoísmo e orgulho. De seus lábios manchados pelo pecado saem as expressões contraditórias: “Sou santo, sou sem pecado. Jesus me ensina que se eu guardar a lei, cairei da graça. A lei é um jugo de servidão.” Diz o Senhor: “Bem-aventurados aqueles que guardam os Seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas.” Devemos estudar diligentemente a Palavra de Deus para que cheguemos a decisões corretas e procedamos de acordo com elas; pois então obedeceremos à Palavra e estaremos em harmonia com a santa lei de Deus.

Não Somos Salvos Pela Lei, nem na Desobediência


Conquanto tenhamos de estar em harmonia com a lei de Deus, não somos salvos pelas obras da lei; contudo, não podemos ser salvos sem obediência. A lei é a norma pela qual é avaliada o caráter. Mas não podemos absolutamente guardar os mandamentos de Deus sem a graça regeneradora de Cristo. Só Jesus pode purificar-nos de todo pecado. Ele não nos salva pela lei, nem nos salvará na desobediência à lei.

Nosso amor a Cristo será proporcional à profundeza de nossa convicção do pecado. No entanto, ao vermos a nós mesmos, desviemos o olhar para Jesus, que a Si mesmo Se deu por nós para que pudesse remir-nos de toda iniqüidade. Pela fé apoderai-vos dos méritos de Cristo, e será aplicado o sangue que purifica a alma. Quão mais claramente discernirmos os males e os perigos a que temos estado expostos, tanto mais gratos seremos pela libertação por meio de Cristo. O evangelho de Cristo não dá licença aos homens para transgredirem a lei, pois foi pela transgressão que se abriram sobre o nosso mundo as comportas da aflição.

Hoje o pecado é a mesma coisa maligna que era no tempo de Adão. O evangelho não promete o favor de Deus para alguém que, com impenitência, viola Sua lei. A depravação do coração humano, a culpa da transgressão, a ruína do pecado, são todas manifestadas pela cruz em que Cristo proveu um meio de escape para nós.


Uma Doutrina Cheia de Engano


Justiça própria é o perigo desta época; ela separa a alma de Cristo. Os que confiam em sua própria justiça não podem compreender como a salvação advém por meio de Cristo. Chamam o pecado de justiça, e a justiça de pecado. Não têm noção do mal da transgressão, nem compreensão do terror da lei; pois não respeitam o padrão moral de Deus. A razão de haver tantas conversões não genuínas nestes dias é que há tão pouco apreço da lei de Deus. Em lugar do padrão de justiça de Deus, os homens criaram um padrão de sua própria escolha para avaliar o caráter. Eles vêem como em espelho, obscuramente, e apresentam falsas idéias de santificação ao povo, incentivando assim o egoísmo, o orgulho e a justiça própria. A doutrina da santificação defendida por muitos está cheia de engano, pois é lisonjeira ao coração natural; mas a coisa mais afável que pode ser pregada ao pecador é a verdade da lei de Deus. A fé e as obras precisam andar de mãos dadas; pois a fé sem as obras, por si só está morta.

A Prova da Doutrina


O profeta declara uma verdade pela qual podemos provar toda doutrina. Diz ele: “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.” Isa. 8:20. Embora haja abundante erro no mundo, não há razão para que os homens permaneçam no engano. A verdade é clara, e quando ela é contrastada com o erro, seu caráter pode ser discernido. Todos os súditos da graça de Deus podem compreender o que é requerido deles. Pela fé podemos submeter nossa vida à norma da justiça, porque podemos apropriar-nos da justiça de Cristo.

Na Palavra de Deus o sincero pesquisador da verdade encontrará a regra da genuína santificação. Diz o apóstolo: “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o Seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne, para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós.” Rom. 8:1, 3-9.


Artigo de Ellen G. White publicado na Revista Signs Of The Times de 21 de Julho de 1890, intitulado: “Que Farei Para herdar a Vida Eterna?”

Apocalipse (O Fim Revelado) 22 - A cidade Santa

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Toda a variação do DNA humano é herança genética de Sem, Cão e Jafé?



“E, de um só, fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação” (Atos 17:26).

Variação do DNA suporta linha temporal bíblica

Cada pessoa é distinta da outra, e, excetuando os gêmeos idênticos, cada uma possui um DNA único. Essas diferenças podem ser identificadas por meio das populações globais e grupos étnicos. Além disso, pesquisas recentes fornecem perspectivas interessantes em torno do momento em que essas distinções do DNA surgiram na raça humana. Um novo estudo publicado na revista Science aumentou nosso conhecimento em torno das raras variações associadas com as regiões genéticas no genoma humano.[1] Aplicando aos dados um modelo com base demográfica, os pesquisadores descobriram que o genoma humano deu início à sua diversificação atual há aproximadamente cinco mil anos. Surpreendentemente, essa data se encontra muito próxima da data bíblica em torno da diversificação acelerada dos humanos depois do dilúvio.

A vasta maioria da base de sequências do DNA entre qualquer dupla de humanos é muito idêntica, portanto, as poucas diferenças podem ser rastreadas entre os grupos de pessoas. O projeto genoma humano continua a analisar milhares de humanos por todo o mundo, analisando as variações nas sequências do DNA. Os pesquisadores conectam essa variação com muitas características humanas e doenças hereditárias.[2]

Tipicamente, essa variação é avaliada usando uma única base de sequências de DNA – ou polimorfismos de nucleotídeo único (inglês: single nucleotide polymorphisms – SNPs) – entre indivíduos e populações. Devido ao tipo de tecnologia de “chip genético” estandardizado normalmente usado, a maioria das análises SNP avalia apenas as partes mais variáveis do genoma humano. Como tal, elas excluem as muito menos variáveis regiões codificadoras de proteínas.

O recente artigo presente no estudo da Science analisou as sequências do DNA de 15.585 regiões genéticas codificadoras de proteínas do genoma humano – 1.351 americanos com descendência europeia, e 1.088 americanos com descendência africana.

Os dados se revelaram ideais para examinar o percurso da variação genética humana através do tempo, principalmente devido ao fato de as regiões codificadoras de proteínas serem menos tolerantes do que as outras partes do genoma, no que toca a variações sequenciais; essas regiões registam dados mais fiáveis, ou informação genética histórica menos “ruidosa”.

Normalmente, os evolucionistas incorporam hipotéticas linhas temporais na ordem dos milhões de anos – retiradas da interpretação evolucionista da paleontologia – ou linhas temporais “emprestadas” – provenientes de outros autores – para desenvolver e calibrar os modelos em torno das modificações genéticas através do tempo.[3]

Em contraste com isso, o estudo da Science usou modelos demográficos das populações humanas segundo o tempo histórico conhecido e o espaço geográfico conhecido. Os dados resultantes revelaram uma recente e maciça explosão de diversidade genética humana.

Os autores escreveram: “O limite máximo provável para o crescimento acelerado foi há 5.115 anos.”

Quem acredita numa Terra com milhões e milhões de anos tem agora mais um desafio importante: explicar por que – e após “milhões de anos” sem qualquer tipo de diversificação genética entre os humanos – a diversidade genômica humana explodiu precisamente nos últimos cinco mil anos.

No entanto, os mesmos dados se alinham e confirmam a história bíblica. Uma vez que a data fornecida pelo autor representa um tempo máximo, a diversificação de DNA provavelmente ocorreu mais cedo. A linha temporal bíblica indica que o dilúvio ocorreu há cerca de 4.500 anos e isso se ajusta dentro do tempo máximo que os pesquisadores estimam.

A Palavra de Deus claramente indica que os humanos modernos descendem dos três filhos de Noé – Sem, Cão e Jafé – e das esposas deles. Tal redução dramática (conhecida como bottleneck, “pescoço de garrafa”) do tamanho geral da população humana certamente precederia uma explosão da diversidade genética – tal como ocorre nas populações animais.[4]

Os dados genéticos provenientes dessa pesquisa confirmam de modo poderoso um dos eventos-chave da Bíblia, bem como sua linha temporal (Terra jovem). Obviamente que os descrentes podem continuar a defender que a Terra tenha “milhões de anos” e que o dilúvio de Noé seja um “mito”. O problema é que eles fazem isso não seguindo o que os dados mostram, mas contrariamente ao que Deus e a ciência demonstram.

Referencias:

1. Tennessen, J. et al. 2012. “Evolution and functional impact of rare coding variation from deep sequencing of human exomes.” Science, 337 (6090): 64-69.
2. McCarthy, M. et al. 2008. “Genome-wideassociation studies for complex traits: consensus, uncertainty and challenges.” Nature Reviews Genetics, 9: 356-369.
3. Thomas, B. “Circular Reasoning in Polar Bear Origins Date.” ICR News. Posted on icr.org, May 9, 2012, accessed July 13, 2012.
4. Custance, A. 1980. The Seed of the Woman. Brockville, Ontario: Doorway, 73. Also available online at custance.org.

Via Criacionismo

Informativo Mundial das Missões – 25/08/12

Informativo Mundial das Missões – 25/08/12
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Assista o vídeo no Youtube na janela abaixo:


Via Daniel Gonçalves

Nova Doença Parecida com a AIDS



Uma nova doença, com sintomas parecidos com os da Aids, foi identificada em dezenas de pessoas na Ásia e nos Estados Unidos. Mesmo sem a presença do vírus HIV, a doença ataca o sistema imunológico dos pacientes, o que os deixa vulneráveis a outras doenças. Os pesquisadores ainda não deram nome à doença, que a princípio não parece ser contagiosa.

De acordo com Sarah Browne, cientista do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, a imunodeficiência observada não é hereditária, só se manifesta em adultos e não se propaga como a Aids, por meio de um vírus. O estudo foi realizado na Tailândia e em Taiwan, onde a maioria dos casos foi registrada: “É provável que algum tipo de infecção possa desencadear a doença, embora pareça que não se propaga de pessoa para pessoa”, afirma Dennis Maki, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Wisconsin.

Segundo Browne, a causa da doença não é genética, e a maioria dos pacientes tem, em média, 50 anos. Diferentemente do HIV, o vírus que causa a Aids, a nova doença não atinge os linfócitos T, mas danifica o sistema imunológico de outra maneira. Os pesquisadores descobriram que a maioria dos doentes criou anticorpos que bloquearam o chamado “interferon gama”, um sinal químico que auxilia o corpo a se livrar de infecções. Com este sinal bloqueado, a vulnerabilidade das pessoas a vírus, fungos, parasitas e principalmente a microbactérias, responsáveis por doenças como a tuberculose, é amplificada.

Ainda não foi descoberto um remédio eficaz contra a doença. Médicos estão tentando métodos alternativos para tratar os pacientes, incluindo drogas contra o câncer. Segundo os especialistas, a doença desaparece quando a infecção é controlada, mas os danos ao sistema imunológicos se tornam uma condição crônica.

Via O globo

Quando ocorre o batismo do Espírito Santo?

Quando ocorre o batismo do Espírito Santo?
A mulher deve usar o véu na igreja?
O que é segunda morte?
Existe um dia especial para ser guardado?
O texto de I Cor. 5:11-14 apoia a excomunhão?
A Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma seita?
Quando Jesus voltar, o Espírito Santo e Deus, o Pai virão nas nuvens também?
Se a resseureição será no fim dos tempos, por que Jesus disse ao ladrão que ele já iria ao céu?

Apocalipse (O Fim Revelado) 21 - O mistério de Babilônia

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