quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Homossexuais deveriam deixar de ir à igreja?



Não consigo mudar o que eu sou. Batizei-me numa igreja cristã há menos de um ano acreditando que um milagre aconteceria na minha vida. Acreditei que Deus, com Seu poder, mudaria meus sentimentos, já que não escolhi ser homossexual, porém, ainda continuo com uma pessoa do mesmo sexo há mais de 11 anos [...] Estou afastada da Igreja porque me sinto hipócrita em adorar a Deus ao mesmo tempo em que sou lésbica [...] Ao ler Hebreus 10:25, 26, fico preocupadíssima por estar pecando voluntariamente [...] Será que há chance pra mim? Estou condenada por ter desejos homossexuais? Por favor, ajude-me.”

A angústia dessa jovem pode ser a mesma de muitos(as) leitores(as) deste blog. Por isso, decidi disponibilizar a resposta que dei a ela (sem identificá-la), juntamente com um artigo elaborado por dois profissionais da área da saúde mental.

Peço a Deus que as linhas a seguir lhe ajudem a se sentir amado(a) por Deus e certo(a) da vitória final com a ajuda de Jesus Cristo (Rm 8:37).



RESPOSTA

Querida amiga…

Primeiramente quero dizer que me sinto honrado em receber o e-mail de uma filha de Deus sincera como você, que luta contra o pecado assim como todos nós, cristãos. Cada um possui seus conflitos internos e, por isso, devemos orar uns pelos outros ao invés de criticarmos aqueles que, assim como nós, sofrem e lutam pela mudança no estilo de vida.

Em segundo lugar, ao final deste texto disponibilizarei dicas importantíssimas, elaboradas pelos amigos Thais Souza (psicóloga) e Cesar Vasconcellos (médico psiquiatra), para que possa lidar com os seus impulsos.

Thais Souza trabalha na área de aconselhamento aqui na rede Novo Tempo. Além disso, oferece atendimento on-line pelo site www.thaissouza.com.br – com a autorização do Conselho Federal de Psicologia (CFP).

Já o Dr. Cesar Vasconcellos de Souza mantém um lindo ministério médico-missionário também através do site http://www.portalnatural.com.br

Voltemos a tratar do assunto de seu e-mail.

Apesar de você estar pecando segundo a Bíblia, digo-lhe que o Senhor não a abandonou. A graça de Cristo é maior que o seu pecado (Rm 5:20) e há uma diferença entre pecar voluntariamente por “rebeldia perversa” ou por “rebeldia não perversa” (diríamos assim).

Ao continuar na relação homossexual você peca por rebeldia sim, mas, não no sentido de afrontar a Deus por maldade. Você não afronta voluntariamente ao seu Criador, mesmo que Ele se entristeça com o seu tipo de relação. Ele entende sua fraqueza e sabe que, em algum momento de sua vida afetiva, passou por alguma situação que a fez buscar numa pessoa do mesmo sexo o amor, carinho e o senso de pertencer que tanta precisava.

Diante disso, o Senhor aceita-a do jeito que é?

Aceita-a para também ajudá-la a ser uma vencedora. Ele não a ama mais ou menos por ser hetero ou homossexual. O amor dEle por todos é incondicional (Rm 2:11). Porém, Ele chama a todos nós pecadores para uma mudança de vida, para que sejamos realmente felizes e preparados para ser cidadãos do Reino dEle:

“Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne.” (Ez 36:26).

Ninguém possui forças em si mesmo para lutar contra o próprio “eu”. Isso vem de fora de nós, de um Ser acima de qualquer outra criatura, que sabe percorrer por todos nossos caminhos psíquicos para mudar nosso padrão de pensamento (Rm 12:1, 2). Essa força recebemos daquele que pode atuar no “centro” de nosso DNA e nos ajudar a vivermos em harmonia com os mandamentos dEle (Jo 15:10; Ef 2:10), incluindo o de Levítico 18:22 (cf. Rm 1:26, 27), em que o Senhor pede para o ser humano não manter relações homoafetivas.

Filipenses 2:13 nos mostra Deus é a origem da força que nos impulsiona e capacita a fazermos a vontade dEle mesmo: “pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele”.

Por isso, lhe animo a não desistir. Vá à presença dEle apesar de suas tendências homossexuais. Aconselho-a ir à igreja, adorar ao seu Criador, mesmo que ainda não tenha conseguido abandonar a relação homossexual, pois, você precisa estar cada vez mais próxima de Jesus Cristo para que o Espírito Santo a ajude a não mais ser uma “pecadeira”:

“Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.” (Jo 15:5).

Não tente sem Jesus ao seu lado. É impossível para qualquer um de nós vencer nossas tendências sem um Salvador como Ele. Do mesmo modo, é impossível não vencermos no final, se com perseverança (Lc 21:19) permanecermos na igreja e ser amigos de Jesus Cristo:

“Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Rm 8:39).

Em seu e-mail percebi que uma dúvida que permanece em sua mente é essa: “se me tornei cristã, por que não deixei de ter desejos homossexuais?”

Esse é um assunto complexo e a Palavra de Deus não nos dá maiores informações. A ciência, não tem todas as respostas para explicar a presença dos desejos homossexuais na vida de alguém durante sua existência (grande maioria), enquanto que outros vencem até mesmo os desejos (minoria).

Porém, o que a Bíblia nos revela é que Deus ama e auxilia pessoas que praticam as relações homoafetivas, para que vivam dentro dos padrões de sexualidade estabelecidos por Ele desde a criação do homem e da mulher (Gn 2:22-24). Veja o que Paulo escreveu em 1 Coríntios 6:11 à várias pessoas da igreja de Corinto que, no passado, também foram homossexuais (leia 1Co 6:9, 10):

“Assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus.”

Pela fé (Hb 11:6) você precisa se apegar a essa promessa. Pela fé você deve crer que Deus a torna justa (justifica) pelos méritos de Cristo e a santifica, tornando-a parecida com Ele todos os dias (cf. Rm 8:29).

A santificação é um processo que leva a vida toda, mas, que no final, nos habilitará para a vida eterna (Rm 6:22; Hb 12:14). Por isso, se tiver que lutar contra o “eu” todos os dias, mesmo que em alguns momentos tenha algumas quedas, lute.

Não sei se Deus tirará de você, além da prática, a tendência. Ou, se fará isso apenas na volta de Cristo. Mas, de uma coisa tenho certeza: se permanecer com a tendência homossexual, Ele dará forças para lutar contra e viver sem ela. Ajudará você a gostar do sexo com um homem que seja seu marido (se essa for sua vontade), e lhe dará muitas alegrias com a maternidade.  Ele mudará sua vida para melhor, se assim o permitir.

Mas, digamos que mesmo casada, sinta atração por mulheres. Isso significa que Deus irá “condená-la”? Com certeza, não. Lembra que anteriormente usei o termo “pecadeira”? Se uma pessoa continua com as tendências homossexuais (e ela não tem culpa por isso) e não pratica o ato homossexual ela não é uma “pecadeira”, que faz do pecado um estilo de vida. Ela é uma “pecadora”, assim como um heterossexual que, apesar de ter as próprias tendências para o pecado, luta com Cristo e, mesmo diante de alguns fracassos, não faz do pecado um estilo de vida.

Posso lhe garantir que, mesmo Deus não podendo salvar “pecadeiros” contra a vontade deles, Ele salva “pecadores” que se arrependem, vão a Ele em busca de auxílio (Mt 11:28-30) e se apropriam, pela fé, (Rm 5:1) dos méritos de Cristo (Jo 3:16, 36). [Sobre a salvação de pessoas com tendências homossexuais, leia o artigo “Os homossexuais serão salvos?” clicando aqui].

O Salvador é nosso intercessor (1Tm 2:5) diante de Deus Pai para aliviar nossa consciência culpada e massacrada pelo pecado e pelo Diabo. Ele é o grande Sumo Sacerdote (Hb 8:1, 2) que está à direta do Pai (Hb 1:1-3) para garantir, com Sua presença no Céu, que recebermos o favor divino todos os dias e socorro para lutarmos contra o mal e contra nossas inclinações pessoais para o pecado.

Desse modo, vá ao seu Salvador e Sumo Sacerdote Jesus agora mesmo e, pela fé, sente-se no colo do Pai, no Seu trono (Ef 2:6). Ele lhe dará o carinho que precisou na infância e adolescência, senso de pertencer, e lhe ajudará a buscar suas curas emocionais ao longo de sua vida. Nunca duvide do amor dEle por você porque nada irá impedi-Lo de amá-la e vê-la como uma filhinha que necessita de ajuda, amor, carinho, atenção e força para lutar e vencer.

“Em todas essas situações [inclusive na luta contra as tendências homossexuais] temos a vitória completa por meio daquele que nos amou. Pois eu tenho a certeza de que nada [nem a homossexualidade] pode nos separar do amor de Deus: nem a morte, nem a vida; nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais; nem o presente, nem o futuro; nem o mundo lá de cima, nem o mundo lá de baixo. Em todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor.” (Rm 8:37-39, Nova Tradução Na Linguagem de Hoje).


 Certa vez um homem me escreveu contando de sua luta contra os desejos homossexuais. Ele me disse que era casado, tinha duas filhas, mas que ainda sentia atrações por homens. Porém, algo na trajetória que me mostrou o quanto a graça de Deus é poderosa foi a afirmação a seguir: “[...] Ainda gosto de homens, pois, já mergulhei fundo na prática homossexual. Mas, uma coisa faço: entrego a minha sexualidade para Jesus todos os dias e decidi permanecer fiel a minha esposa e ser um ótimo pai para minhas filhas”.

Isso vem de um cristão salvo pela graça e transformado pelo poder do Espírito Santo. Não restam dúvidas de que esse homem é um herói, e que ele está salvo em Jesus Cristo. Assim como Deus o ajudou a decidir-se pelo padrão de sexualidade criador por Ele (Gn 2:22-24), ajudará você, caso também entregue a sua sexualidade a Jesus diariamente.

Orei por você.

Um abraço e, muita paz!



[www.leandroquadros.com.br]


Homossexualidade – algumas explicações e orientações para quem não deseja praticá-la

Thais Souza, psicóloga

Dr. Cesar Vasconcellos, médico psiquiatra

Homossexualidade é uma conduta desenvolvida ao longo de anos especialmente no convívio familiar no qual a pessoa faz escolhas muito sutilmente, muito inconscientemente sobre sua orientação sexual. A ciência não comprova que uma pessoa nasça homossexual. Ela pode nascer com muita sensibilidade afetiva – que influencia a formação da imagem sexual, mas não se nasce homossexual.

A homossexualidade é fruto de uma combinação de fatores: predisposição genética (que é diferente de nascer homossexual), acontecimentos no ambiente de crescimento da pessoa e sensibilidade pessoal. Uma pessoa pode nascer com predisposição genética para a homossexualidade e não desenvolvê-la, caso o ambiente no qual viveu os primeiros anos da sua infância contribuiu para isto. Como? Sendo equilibradamente afetivo e com modelos de imagem sexuais dos pais.

Além disso, se a pessoa conseguir ter uma sensibilidade afetiva não fragilizada, isso também contribuirá para que não desenvolva as tendências homossexuais, mesmo tendo uma predisposição genética.

Uma coisa é o preconceito contra homossexuais; outra é dizer que a homossexualidade é natural. Nenhum tipo de preconceito pode fazer parte da vida de ninguém. Ao mesmo tempo, a ideia de que a homossexualidade é natural não é uma verdade comprovada cientificamente.

A opção pela homossexualidade é realmente uma questão de escolha até certo ponto, mas isso também não significa dizer que exista um “terceiro sexo”. Do ponto de vista cristão, Deus fez homem e mulher, macho e fêmea (Gn 1:27). Dois gêneros que se completam fisicamente, psicologicamente e espiritualmente.

A homossexualidade é uma busca erotizada para suprir profundas necessidades de afeto. Claro que pessoas heterossexuais, infelizmente, podem também buscar na sexualidade exageradas compensações afetivas, que não conseguem ter numa relação em que o afeto fique na esfera do carinho, sem se voltar logo para o erotismo. Mas isto é um distúrbio e não uma normalidade nas relações afetivas humanas. Muitos heterossexuais têm compulsão pelo sexo e isso não é normal.

Geralmente um rapaz homossexual deve ter tido uma imagem masculina paterna muito fraca, apagada e, talvez, uma mãe muito dominadora e possessiva que tinha aquele filho como uma espécie de aliado para sua (da mãe) solidão afetiva conjugal. Se o rapaz teve também uma extrema sensibilidade afetiva para questões de afeto, ele pode ter desenvolvido uma ambivalência para com sua mãe, ou seja: por um lado sentindo apego exagerado a ela porque ela foi, para ele, “forte” e protetora.

Por outro lado, quem sabe ela tenha tentado compensar muito a ausência do marido e pai por meio do filho, fazendo do menino seu principal confidente e usando-o como companhia. Além disso, essa mãe pode ter sido possessiva ou castradora do desenvolvimento afetivo de autonomia e de autoestima. Isso pode ter gerado no rapaz uma raiva da mesma mãe e um distanciamento da figura feminina.

Por isso, quando adulto, ao se relacionar com uma mulher, por causa desse tipo de relação não saudável com a mãe, o rapaz pode gostar de se aproximar do sexo feminino enquanto houver apenas a sensação de proteção ou companhia. Consequentemente, pode se afastar das mulheres no âmbito amoroso por sentir-se incomodado, ameaçado ou inseguro quando houver manifestações erotizadas. Isso porque a imagem da mulher erotizada para ele pode significar castração, possessão, constrangimento, impedimento de sua liberdade interior e, portanto, desprazerosa. Veja o quanto o papel saudável da mãe é fundamental para uma visão saudável e positiva que a criança terá do sexo oposto.

Porém, isso não explica tudo porque há rapazes com a orientação homossexual que tiveram outro modelo de família, embora este seja o mais clássico para a homossexualidade masculina.

Interessante observar que o homossexual masculino gosta da presença e companhia femininas enquanto a questão erótica não estiver relacionada com tal aproximação. E, no âmago de seu ser, ao procurar um parceiro do mesmo sexo, parece que ele está buscando aprovação, carinho, proteção – mais do que sexo em si. Só que isso pode ser, geralmente, de modo inconsciente.

Um homossexual pode ter profunda angústia  (vivida não só como angústia, mas como tristeza, geralmente irritabilidade fácil, desânimo, culpa, etc.) que ele (ou ela) procura canalizar para a prática homossexual, assim como um heterossexual pode fazer isto com a sexualidade também.

Sexo em geral é prazeroso e, claro, é o contrário de angústia. Portanto, o sexo é um dos instrumentos mais comumente usados para o alívio ou o mascaramento da angústia que deveria ser enfrentada conscientemente para se encontrar soluções funcionais e equilibradas para ela.

É bem provável que, por vivermos em uma geração altamente angustiada é que temos, ao mesmo tempo, uma sociedade supererotizada. O detalhe é que poucos sabem que o vazio emocional permanece porque a solução para a humanidade não está na sexualidade, mas na presença interior do amor. Amor por si mesmo e pelo próximo sem necessariamente expressá-lo através do sexo.

Para uma pessoa que tem impulsos homossexuais pode ser tão difícil mudar seu comportamento como é difícil para um dependente químico deixar a compulsão para o consumo das drogas. Mas, a pessoa homossexual pode aprender a lidar com estes desejos, assim como uma pessoa alcoólatra consegue permanecer sem a bebida, mas ainda sentir vontade de beber. Não faço esta comparação para afirmar que a homossexualidade seja uma doença, mas para demonstrar que, se a pessoa decide não praticá-la, isto é possível e pode ser controlado.

Assim, muitos homens e mulheres que sentem impulsos homossexuais podem aprender a não se deixar levar por eles, e conseguirem mudanças comportamentais, se desejarem isto.

Há homossexuais que praticam o ato; há outros que sentem o desejo, não praticam e sofrem constantemente; e ainda há aqueles que sentem o desejo, não praticam, e aprendem a canalizar esta energia para outras áreas da vida sem passar o resto da vida com muito sofrimento. Não digo sem nenhum, mas sem muito sofrimento.

Algumas pessoas, entretanto, já relataram conseguir parar de sentir desejos homossexuais; são em menor número, mas acontece também.

Permanecer homossexual é mais uma questão de escolha pessoal do que de determinação biológica ou impossibilidade de mudança interior em algum nível como os citados anteriormente. Claro: não é fácil. Deixar as práticas homossexuais envolve uma luta interior imensa. Mas, quem não quer se entregar aos impulsos e desejos homossexuais pode aprender a lidar com a angústia que está por detrás dos mesmos e obter alguma mudança que promova paz interior.

Como? Listarei algumas dicas:

1. Se a pessoa deseja não seguir pelo caminho da homossexualidade, ela pode começar a evitar alimentar ou dar vazão a pensamentos com relação à homoafetividade. Isto pode se tornar mais fácil se a pessoa passa a evitar sites da internet, revistas e tudo o que a incentive a isto (Cf. Fp 4:8).

2. Ela também pode procurar se afastar de qualquer amizade com pessoas que tenham tendência homossexual. Não por discriminação a elas (afinal, somos todos iguais aos olhos de Deus), mas pela decisão que tomou de evitar se colocar em situações que estimulem o desejo homossexual. A pessoa pode seguir a sua decisão baseada nos princípios e valores os quais ela decidiu seguir.

3. É importante que o indivíduo não se pressione a todo tempo quanto a ter ou não o desejo homossexual. Nem sempre eles vão passar, mas a pessoa pode aprender a lidar com eles.

4. A pessoa pode canalizar a energia que seria direcionada para os contatos homossexuais para outras áreas da vida dela: desenvolvendo um trabalho que goste ou um estudo, tendo um hobby que a ajude a ter satisfação, fazendo exercícios físicos para a diminuição da ansiedade, tendo atividades na igreja, na comunidade, etc. Isto poderá não resolver a questão, mas ajudará a pessoa a ter outros canais de prazer, de alegria e de satisfação na vida, em suprimento e substituição do prazer vivido em uma relação homoafetiva.

5. Se a pessoa é cristã, recomenda-se que tenha um tempo diário com Deus, a fim de apresentar para Ele o que ela está sentindo (Fl 4:6) e receber dEle a força que precisa, assim como o alívio de sua angústia (Cf. Sl 34:18).

6. Conversar com alguém que seja neutro no assunto e que possa ajudar no sentido de ouvir e compreender, é muito importante porque traz alívio. Em muitos casos, um auxílio psicoterapêutico (com um psicólogo) ajuda a aprender a lidar com o sofrimento existente.

No entanto, se esta pessoa é cristã e deseja seguir seus princípios e valores, é mais interessante que ela procure uma ajuda de um profissional também cristão, por este ter um entendimento mais prático do que é desejar seguir a Cristo, deixando de lado os próprios desejos que não condizem com os princípios escolhidos por essa pessoa.

7. E, por último, se o homossexual acredita em Deus, é fundamental que jamais duvide do amor divino (1Jo 4:8, 16) por ele. O Criador ama a cada um incondicionalmente, e não faz acepção de pessoas (Rm 2:11). Ele está disposto a ajudar tanto hetero quanto homossexuais a serem felizes nessa vida (Cf. 3Jo 2), e a se prepararem para a vida futura que prometeu a todos aqueles que O amarem e O aceitarem como Salvador pessoal (Jo 3:16).

Cientistas descobrem sistema “autolimpante” do cérebro



Na maior parte do nosso corpo, uma rede de vasos transporta a linfa, um fluido que remove o excesso de plasma, células mortas, detritos e outros resíduos que produzimos. Mas ela não passa pelo cérebro e os cientistas não sabiam exatamente como ele se virava para fazer sua “limpeza”. Até então, eles achavam que esse órgão se livrava dos resíduos por meio de um processo de difusão bem lento através dos tecidos. As substâncias solúveis em um fluido específico do cérebro, chamado líquido cefalorraquidiano, seriam mandadas para fora do sistema nervoso e, depois, lançadas na corrente sanguínea. Mas neurocientistas das Universidades de Rochester, Oslo e Stony Brook acabaram de descobrir que o cérebro também promove uma limpeza por ali de uma segunda maneira (bem mais rápida e eficiente, por sinal), com a ajuda de uma corrente de fluido que passa por dentro dele. E tem mais: esse processo acaba com o acúmulo de toxinas associadas à doença de Alzheimer, Huntington e outras doenças neurodegenerativas.

Liderados pelo neurocientista Maiken Nedergaard, o grupo perfurou o crânio de ratos vivos e injetou no seu cérebro moléculas radioativas. Então, acompanharam seu caminho junto com outros resíduos carregados pelo líquido cefalorraquidiano. Eles observaram que, como um rio, esse fluido carregou as moléculas rapidamente ao longo de canais específicos – formados, olha só que interessante, por células cerebrais não neurais chamadas “glia” (veja na imagem acima). Elas criam um canal de descarga para o líquido cefalorraquidiano e ainda ajudam a regular o seu fluxo.

Depois, o líquido pode cair na corrente sanguínea, retornar para o cérebro ou ir para o sistema linfático. Os pesquisadores batizaram a rede de sistema “glimpático”, em referência tanto às células da glia quanto à sua similaridade funcional com o sistema linfático.

Os pesquisadores também injetaram um tipo de proteína chamado beta-amilóide no cérebro dos camundongos. Ela está presente em todos os cérebros saudáveis, mas, em casos como a doença de Alzheimer, pode se acumular e provocar danos cerebrais. Isso foi feito tanto em ratos com um sistema glimpático normal quanto em outros com um gene deficiente que impedia que as células da glia auxiliassem no fluxo do fluido cerebral. Resultado: nos ratos normais, a proteína foi rapidamente levada embora por esse sistema “autolimpante”. Já nos outros, ela ficou mais tempo.

Agora, acredita-se que problemas nesse sistema autolimpante do cérebro possam ser responsáveis (em parte, pelo menos) pela acumulação excessiva de proteínas prejudiciais observadas em doenças neurodegenerativas. Além disso, o estudo também pode levar a uma compreensão maior do funcionamento desse sistema como um possível removedor das toxinas neurais que inevitavelmente vão se agregar e causar danos cerebrais à medida que envelhecemos.

(Superinteressante)

Nota: Limpeza, canal de descarga, regulagem de fluxo. Esqueça a filosofia evolucionista-naturalista por um minuto. Ao ler conceitos como esses, o que lhe vem à mente? Se eu lhe dissesse que encontrei por aí um computador superavançado, à prova d’água, com impressionante capacidade de armazenamento de informação, e ainda por cima capaz de se autolimpar e (muitas vezes) autorreparar, e lhe dissesse que esse equipamento com tecnologia de ponta é fruto do acaso, você aceitaria isso? Pois é... Além disso, aqui cabe a pergunta de sempre: Se o acúmulo de toxinas no cérebro pode levar a doenças neurodegenerativas, como o cérebro “se virava” até que esse mecanismo de limpeza “evoluísse”? Sem esse sistema funcional desde o início, haveria hoje cérebro evoluído para ler este texto? Quanto mais as pesquisas científicas se aprofundam na complexidade da vida, fica mais difícil para os crentes no acaso sustentar sua visão materialista.[MB]

Via Criacionismo

Apocalipse (O Fim Revelado) 20 - As 7 pragas

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Suicídio: tem salvação pra quem se mata?


A mulher ameaçou se suicidar após matar o sobrinho em uma briga de família. Equipe de resgate e parentes conseguiram impedi-la de cometer suicídio no topo de um prédio em Zhanjiang, na província chinesa de Guangdong.  Diante desse fato, podemos refletir: existe salvação para o suicida?

Queria se matar
Nova chance: familiares salvam chinesa da morte.

Até na Bíblia, há um caso de um suicida (Jz 16:30) que foi salvo (Hb 11:32). Deve-se ressaltar, também, que ninguém será condenado por um ato isolado. De algo tenho absoluta certeza: tudo o que poderia ter sido feito para a salvação, o Espírito Santo o fez, e: Jesus irá julgá-lo (Jo 5:22) da maneira mais justa que existe: “Deus é justo juiz…” Salmo 7:11, primeira parte. “Os rios batam palmas, e juntos cantem de júbilo os montes, na presença do SENHOR, porque ele vem julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, com equidade” (Sl 98:8-9). Aliado a isto está o fato de a base de Seu trono e justiça ser a misericórdia:

“Compassivo e justo é o SENHOR; o nosso Deus é misericordioso” (Sl 116:5).

“Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hb 4:16).

“Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR“ (Jr 9:24).

“Todas as veredas do SENHOR são misericórdia e verdade para os que guardam a sua aliança e os seus testemunhos” (Sl 25:10).

 Sua compaixão é infinita: “Pois a tua misericórdia se eleva até aos céus, e a tua fidelidade, até às nuvens” (Sl 57:10).

Ainda que não tenha muita esperança no futuro, lembre-se de que Deus nunca o abandonará. A Bíblia diz em 2 Coríntios 4:8-9 “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos”. Para Deus, você vale muito. A Bíblia diz em Lucas 12:6-7 “Não se vendem cinco passarinhos por dois asses? E nenhum deles está esquecido diante de Deus. Mas até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois mais valeis vós do que muitos passarinhos”.

Deus lhe ama e sempre está pensando em você. A Bíblia diz em Salmos 139:17-18 “E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grande é a soma deles! Se eu os contasse, seriam mais numerosos do que a areia; quando acordo ainda estou contigo”. Deus promete-lhe um futuro maravilhoso. A Bíblia diz em Jeremias 29:11 “Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança”.

Acreditamos que nenhum ser humano possa responder plenamente a pergunta inicial, pois este tipo de julgamento pertence a Deus (ver Ez 18:30, 34:20, Mt 16:27, Ap 14:7, 22:12), o ÚNICO que é capaz de sondar o íntimo de cada criatura (cf. Sl 7:9, 17:3 e 139:1). Não temos como avaliar plenamente até que ponto uma pessoa depressiva tem responsabilidades por seus atos na visão do Senhor. Sabemos, sim, que Ele dá a todos nós forças para que cortemos maus pensamentos, de modo que estes não venham a criar maus frutos (cf. Fp 4:8 e 13). Entretanto, é bom atentarmos para o fato de que há diferentes fases na depressão, uma na qual a pessoa está sem forças mentais para resistir ao desejo de se matar. Em Sua misericórdia, Deus levará isso em conta, com certeza.

Creia nisto. Seja feliz!

J.Washington
Leandro Quadros

A posição da Igreja Adventista diante das eleições


Orientações sobre a postura adventista em tempo de eleição

Começou tudo de novo. A cada dois anos o Brasil passa por uma nova eleição para renovar ou reeleger vereadores, prefeitos deputados, senadores, governadores e presidente.
Não há como simplesmente ignorar todo este movimento. Membros e lideres da igreja perguntam sobre qual seria a posição da igreja sobre politica. Escritores ligados à denominação tem se pronunciado e com muita propriedade sobre o assunto. Um destaque pode ser dado para os artigos de autoria dos responsáveis pelo departamento de Liberdade Religiosa da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Mas digno de nota é que o Manual da Igreja não normatiza o procedimento nestas questões. Ele apenas declara que nossos púlpitos devem ser usados apenas para pregar o evangelho e que oradores sem este objetivo não devem ocupar este horário de proclamação da Palavra. O mesmo Manual faz uma exceção para momentos especiais quando autoridades e oficiais do governo são autorizados a falar em nossas igrejas sobre assuntos de interesse e relevância. (Manual da Igreja, edição de 2010, páginas 36, 120 a 123)
Desta forma precisamos formular orientações praticas que nortearão nossa postura diante das eleições sejam elas majoritárias ou proporcionais.  Com o intuito de ajudar lideres e membros; algumas recomendações podem ser assim expressas:

1.       Ter sempre em mente que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é neutra em relação a partidos políticos.
1.A Igreja Adventista evita envolver seus membros em questões ligadas à política e não apoia qualquer partido político em particular.
2.       Alguns membros da igreja têm se envolvido em política, e essa é uma decisão pessoal. Devido à rivalidade que frequentemente existe entre partidos políticos, é preferível que os cristãos, que se candidatam a cargos públicos, sempre o façam de modo independente (da igreja).
3.       Seria recomendável que no período da campanha eleitoral os candidatos adventistas que porventura tenham cargos em igreja afastam-se deles. Após as eleições a igreja pode ou não reconduzi-los ao cargo ou cargos. Isto evitaria qualquer mal entendido ou possível tentativa de favorecimento ilícito.
4.       Vale ressaltar também que embora seja apartidária, a igreja não é neutra em questões morais.
4.Os valores cristãos devem ser partilhados, promovidos e protegidos. Quando um programa político está em oposição aos valores cristãos, como justiça, temperança, liberdade e separação entre igreja e estado, o cidadão adventista tem que acompanhar sua tarefa de acordo com suas crenças e consciência. Recusar votar não é uma forma eficaz de contribuir para uma sociedade melhor. Algumas leis e programas políticos podem ter resultados muito negativos. Portanto votar pode ser um bom exercício de cidadania. O conselho de Ellen White deveria ser seguido: Em nossa terra favorecida, todo eleitor tem de certo modo voz em decidir que espécie de leis hão de reger a nação. Não deviam sua influência e voto ser postos do lado da temperança e da virtude? (Obreiros Evangélicos, p. 387).
5.       Pedir votos ou discutir assuntos afins não é permitido em qualquer reunião regular da igreja. Isto se estende aos modernos meios de comunicação como paginas de internet, redes sociais e outras desde que sejam de responsabilidade de igrejas e instituições adventistas. Candidatos são livres para pedir o voto de membros da igreja em qualquer outro lugar desde que não nas dependências ou reuniões regulares da igreja.
6.       Candidatos não adventistas visitando nossa igreja podem ser apresentados ou citados como visitantes, mas de forma discreta não se fazendo qualquer pedido de votos ao candidato. Eles não podem fazer uso da palavra nesta ocasião.
7.       Apenas para meditação seria bom compreender que Ellen White tem dois tipos de textos sobre politica aparentemente conflitantes mas que bem considerados em seu contexto nos levam a uma postura equilibrada no assunto.
Em determinados textos ela parece contrariar a politica: Um exemplo está em Mensagens Escolhidas Volume 2 páginas 336-337:

Irmãos, não vos lembrais de que a nenhum de vós foi imposta pelo Senhor qualquer responsabilidade de publicar suas preferências políticas em nossas publicações, ou de sobre elas falar na congregação, quando o povo se reúne para ouvir a Palavra do Senhor. Não devemos, como um povo, envolver-nos em questões políticas. Todos fariam bem em dar ouvidos à Palavra de Deus: Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos em luta política, nem vos vinculeis a eles em suas ligações. Não há terreno seguro em que possam estar e trabalhar juntos. O fiel e o infiel não têm terreno neutro em que possam encontrar-se. Aquele que transgride um dos preceitos dos mandamentos de Deus é transgressor de toda a lei. Mantende secreto o vosso voto. Não acheis ser vosso dever insistir com todo o mundo para fazer como fazeis – Mens. Escolhidas, vol. 2, pág. 336-337.
Por outro lado ela parece apoiar a ideia de participação na politica:

O propósito de Deus para com os filhos que crescem em nossos lares, é mais amplo, mais profundo, mais elevado, do que o tem compreendido a nossa visão restrita. Aqueles em quem Ele viu fidelidade, têm sido, no passado, chamados dentre as mais humildes posições na vida, a fim de testificarem dEle nos mais elevados lugares do mundo. E muitos jovens de hoje, que crescem como Daniel no seu lar judaico, estudando a Palavra e as obras de Deus, e aprendendo as lições do serviço fiel, ainda se levantarão nas assembleias legislativas, nas cortes de justiça, ou nos palácios reais, como testemunhas do Rei dos reis. Multidões serão chamadas para um ministério mais amplo – Educação, pág. 262.
Assim, pelo que podemos entender, a grande crítica de Ellen White não era contra a Política, em si, mas contra as corrupções envolvendo as "politicagens" dos partidos.
Em outro texto ela explica a postura de Cristo em uma situação que envolvia questões politicas: A festa [na casa de Mateus] foi oferecida em honra de Jesus, e Este não hesitou em aceitar a gentileza. Bem sabia que isso daria motivo de escândalo ao partido dos fariseus, comprometendo-O também aos olhos do povo. Nenhuma questão de política, entretanto, podia influenciar-Lhe os movimentos. Para Ele, as distinções exteriores não tinham nenhum valor. O que Lhe falava ao coração era a sede da alma pela água da vida – O Desejado de Todas as Nações página 274.
O exemplo de Cristo; os escritos inspirados e a experiência cristã nos estimulam a dizer que:

a) Devemos evitar qualquer contenda que envolva política, durante os serviços religiosos de nossa Igreja. Quando nos reunimos para adorar a Deus, nada deve desviar o pensamento desse objetivo primário.

b) Os membros são livres para se candidatarem e/ou votarem em candidatos, mas devem fazer isso com total consciência de que temos "dupla cidadania": uma celestial e outra terrena, e apenas a celestial vai prevalecer depois que tudo acabar.

c) Na escolha de um candidato, deve-se dar grande importância à sua qualificação de caráter. Este candidato deve ser alguém temperante, cristão, honesto e comprometido com a liberdade religiosa, e um amigo dos Adventistas do Sétimo Dia.

Dezenas de cristãos são crucificados no Egito



A subida ao poder da Irmandade Muçulmana no Egito, após a chamada “Primavera Árabe” tem gerado muita especulação sobre os rumos desse inimigo histórico de Israel. O presidente Mohammed Morsi prometeu tratar igualmente aos membros de todas as religiões. 

Mas órgãos de mídia do Oriente Médio confirmam que durante os recentes ataques, membros da Irmandade Muçulmana “crucificaram os opositores do presidente Morsi em árvores em frente ao palácio presidencial, enquanto outros foram espancados”. 

Raymond Ibrahim, do Projeto de Investigação sobre o Terrorismo, disse que as crucificações são feitas pelo que a mídia árabe chama de “partidários”, “apoiadores” e “seguidores” da Irmandade Muçulmana, mas não necessariamente do governo atual. 

As vítimas são todas as pessoas que, de alguma forma, contraria o novo governo, isso inclui muitos cristãos egípcios, esclarece Ibrahim. A brutalidade é reservada para os cristãos, mas as crucificações são por causa de doutrina islâmica e são ensinadas pelo Alcorão, garante o especialista. Os detalhes das sobre as crucificações não foram divulgados, nem o número total de pessoas, embora sejam dezenas. 

Clare Lopez, do Centro para Política de Segurança Americana, lembra que, para o Islã, a crucificação é um hadd [punição], estipulada pela Sura 5:33 do Alcorão, e, portanto, uma parte obrigatória da Shariah. “Essa tem sido uma punição tradicional dentro do Islã… A Irmandade Muçulmana não tem a opção de não incluir a crucificação em seu código legal. É algo obrigatório para se cumprir a sharia. E claro, para chocar também, pode ter certeza”, esclarece Lopez. 

Lopez dá um aviso aos cristãos do Egito, em especial a minoria copta. “Eles devem sair do Egito o mais rápido possível… para os que não conseguirem sair, esperem ver as coisas ficarem semelhantes ao que enfrentarem os judeus na Alemanha nos anos 1930″. 

Pamela Geller, analista de Questões do Oriente Médio e Islamismo, concorda plenamente e também cita o Alcorão. “Os cristãos estão com sérios problemas, porque o Alcorão na Sura 9:29 ordena que os muçulmanos façam uma guerra contra eles e os subjuguem”, lembra. 

A ONG International Christian Concern, liderada no Oriente Médio por Aidan Clay acredita que há uma relação entre esses recentes ataques contra os inimigos do regime e o ataque de extremistas a Israel através da fronteira do Sinai. 

Esse incidente que envolveu guerrilheiros do Hamas resultou na demissão do Ministro da Defesa, o marechal Mohammed Tantawi e de outros líderes militares. A resposta do presidente Morsi incluiu um novo ministro simpatizante da Irmandade Muçulmana. “É evidente que Morsi está rapidamente se tornando líder absoluto dos exércitos do Egito, o que significa que o controle do país estará nas mãos da Irmandade Muçulmana também”, disse Clay. Isso pode colocar em risco tanto a situação dos cristãos no Egito quanto a paz com Israel.


Fonte: Diário da Profecia

Apocalipse (O Fim Revelado) 19 - A segunda besta do apocalipse

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A Pérola de Grande Valor



Tendo sido descobertas há aproximadamente 5 mil anos, próximo ao Golfo Pérsico, no Mar Vermelho e no Oceano Índico, há 25 séculos as pérolas já eram utilizadas em países do Oriente para pagamento de impostos. Têm sido empregadas, desde então, como ornamento e material precioso.


JÓIAS QUE NASCEM NO MAR
Ao saírem para comprar uma lembrança para suas esposas ou namoradas, políticos e homens de negócios que visitam o Japão surpreendem-se ao verificar que um colar de 40 cm, com pérolas de apenas 7 mm de diâmetro e da qualidade mais modesta, não custa menos de cerca de US$ 1.500, mesmo naquele país, onde começaram a ser cultivadas, e que ainda é responsável  por aproximadamente 80% da produção mundial. Sua história e produção artificial apresentam dados realmente surpreendentes.

No final do século XIX, o japonês Kokitchi Mikimoto deu início a um processo que até então só era cumprido pela Natureza e pelo "acaso", ao introduzir um pedacinho de mexilhão em uma ostra que, para se defender do corpo estranho, recobriu-o com finas camadas de nácar, até formar uma pérola.

Após demoradas e pacientes tentativas, em julho de 1.893 Mikimoto conseguiu a primeira safra de "pérolas cultivadas" da história, que mais tarde foram aperfeiçoadas até tornarem-se esféricas e produzidas em massa. Foram comercializadas a partir de 1.921, dando origem a uma das atividades comerciais mais prósperas e curiosas: a cultura de pérolas.

Ao contrário de outras gemas, que devem ser lapidadas para que finalmente mostrem seu encanto, as pérolas não são fabricadas, mas nascem belas, ao surgir do interior das ostras que habitam as águas do mar.

A FORMAÇÃO DAS PÉROLAS
A pérola natural começa a se formar quando um grão de areia ou um parasita penetra em uma ostra perlífera, inflamando sua carne sensível. A ostra, por não conseguir expulsar o corpo estranho, combate a inflamação cobrindo-a com camadas de nácar, uma substância dura e lisa, que é depositada ano após ano sobre o corpo intruso.

As ostras segregam cerca de três ou quatro camadas diárias de nácar, levando mais de dois anos para terminar uma pérola, que é, assim, formada por cerca de mil películas concêntricas com alguns milésimos de milímetro de espessura.

Estas gemas marinhas são compostas quase totalmente de carbonato de cálcio e podem ser naturais, quando a matéria inflamante penetra acidentalmente na ostra, ou cultivadas, quando o material é introduzido pelo homem  e o processo é concluído pela natureza.

Entre as dezenas de espécies de ostras que vivem nos mares, somente algumas são perlíferas. As ostras cultivadas são mantidas em viveiros até atingir sua fase adulta, embora possam viver até 12 anos, a partir dos dois é o melhor momento para a formação das pérolas.

PÉROLAS FAMOSAS
Uma das pérolas naturais mais famosas do mundo, e para alguns também a mais bela, é a Peregrina, pescada no século XVI, nas águas que separam as ilhas venezuelanas de Cubahua e Margarita, região que abrigava a maior ostraria do mundo, hoje esgotada.

Ela foi levada para a Espanha, onde se converteu em uma das jóias prediletas das rainhas espanholas. Seu paradeiro tornou-se desconhecido por muito tempo e, segundo a lenda, ela teria sido amaldiçoada e quem a possuísse estaria condenado a morrer de forma dolorosa. Entretanto, a maldição parece não ter atingido a atriz Elizabeth Taylor, que a recebeu de presente de casamento de Richard Burton.

A maior do mundo é a Pérola de Lao-Tsé ou Pérola de Alá, que pesa 6,37 kg e mede 24 cm de comprimento por 14 cm de diâmetro, tendo sido encontrada em uma ostra gigante nas Filipinas, em 1.934. Foi avaliada, no século XX, entre US$ 40 e 42 milhões pelo Gem Laboratory, de San Francisco, Califórnia, EUA.

O mais alto preço pago por uma pérola foi de aproximadamente US$ 850 mil. Trata-se da pérola oval La Régente, que fez parte das jóias da coroa francesa e foi vendida na Christie"s de Genebra, Suíça, em 1.988.

Não existem duas pérolas idênticas, e seu valor é estabelecido de acordo com cinco características básicas: tamanho, brilho, forma, cor e perfeição. Nem todas as pérolas têm a cor branca habitual, também existem as de tons rosa, branco-rosado, dourado, verde, azul e negro-fosco, resultante da refração da luz nas películas de nácar e da reação química gerada pelas quantidades microscópicas dos diferentes pigmentos existentes em suas camadas. As raras pérolas negras são as mais procuradas em todo o mundo. São oriundas da Austrália e da Polinésia.

A PÉROLA DE GRANDE PREÇO
As bênçãos da graça remidora, nosso Salvador as compara a uma preciosa pérola: "O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e tendo achado uma Pérola de grande valor, vendeu tudo o que possuía, e a comprou" (Mateus 13:45-46). Pode-se supor que o negociante era um hábil conhecedor de pérolas e que se propunha comprar só as mais raras.

O negociante da parábola representa uma classe que anela sinceramente a verdade. Em todas as nações, ao longo da história, têm havido homens e mulheres autênticos, sedentos e que buscam na literatura, na ciência e na religião aquilo que poderiam receber como o tesouro da alma. Com veemência, anseiam algo espiritual, enobrecedor.

A PÉROLA DE GRANDE VALOR, em Quem "estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da Ciência, é Cristo. Tudo que pode satisfazer às necessidades e anelos da alma humana, para este e para o mundo vindouro, é encontrado nEle. Nosso Redentor é a Pérola tão preciosa, em comparação com a qual tudo pode ser reputado como perda."

O tamanho, o brilho, a forma, a cor e a perfeição da pérola são os elementos de sua avaliação. A perfeição do caráter e a plenitude do amor divino de Jesus constituem Sua preciosidade. O negociante de pérolas deve ter experimentado uma satisfação indescritível ao adquirir essa PÉROLA inigualável! Aquele que encontra em Cristo a resposta a todos os anseios de sua alma, que acha nEle a razão da existência, logra o maior tesouro da vida.

"VENDEU TUDO E A COMPROU"
"Ah! Todos vós, os que tende sede, vinde às águas, e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai" (Isaías 55:1). A salvação é um dom gratuito, contudo deve ser vendida e comprada, sem ouro e sem prata, pois ela pertence a Deus.

A paz com Cristo custa tudo o que o homem tem, porém, vale infinitamente mais (Romanos 5:10-11). O preço é a entrega voluntária e sem reserva da vida a Cristo como sua propriedade adquirida. Quando assim nos rendemos inteiramente a Ele, Cristo Se entrega a nós com todos os tesouros do Céu. ADQUIRIMOS A PÉROLA DE GRANDE PREÇO!


Pastor Vagner Alves Ferreira
Jubilado - Associação Norte Paranaense/IASD

Unção Helicóptero!


Via A Ultima Advertência ao Mundo

Testemunho Marcelo Castello

Apocalipse (O Fim Revelado) 18 - A besta do apocalipse

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Informativo Mundial das Missões – 18/08/12

Informativo Mundial das Missões – 18/08/12
(ATENÇÃO: Para salvar clique com o botão direito do mouse em cima do “Clique Aqui” e escolha na opção “Salvar Destino Como” ou “Salvar Link”)
Vídeo com Alta Resolução (19,5 mb): Clique Aqui
Vídeo com Baixa Resolução (7,60 mb): Clique Aqui
Áudio: Clique Aqui
Texto: Clique Aqui
Assista o vídeo no Youtube na janela abaixo:

Salmo 8 - A Revelação da Glória de Deus


O Salmo 8 é tanto um salmo de louvor como de adoração. Davi começa esse salmo com uma invocação ao nome de Deus: “Ó SENHOR, Senhor nosso!” No idioma português, parece uma repetição enfática; mas no original, as palavras são Yahweh e Adonay. Yahweh é o nome de Deus mais encontrado na Bíblia e significa “o Eterno, Aquele que Existe por Si Mesmo”. Adonay significa Senhor, Soberano, e é igualmente aplicado a Deus.


Portanto, Davi está dizendo: “Ó Eterno, Senhor nosso!” O significado é que o salmista reconhece a Deus em Seu atributo mais exclusivo, como sendo o Eterno. Os deuses da antiguidade não reivindicavam esse atributo, por não passar pela imaginação dos idólatras e por não ser verdade, pois só o Deus de Israel pode ser dito como eterno. Sendo assim, somente Ele deve ser o nosso Senhor, o Governador do universo.

Como é o nome de Deus? “Quão magnífico em toda a Terra é o Teu nome!” Por que o nome de Deus é magnífico, grandioso? O salmista continua: “Pois expuseste nos céus a Tua majestade.” (v. 1). O nome é magnífico porque Ele Se expôs em toda a Sua majestade. O nome é a representação do próprio Ser da Divindade eterna! Onde é que vemos a maior demonstração da majestade de Deus? Em toda a Terra, e nos céus dos quais a Terra é uma minúscula parte, vemos a majestade do Rei do Universo.

Davi o louva e esclarece que até mesmo do mínimo Deus tira o Seu louvor: “Da boca de pequeninos e crianças de peito suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres emudecer o inimigo e o vingador.” (v. 2). O nome majestoso de Deus será louvado até por crianças.

Estas palavras foram citadas por Cristo e se cumpriram com o louvor das crianças, quando os Seus inimigos estavam a ponto de matar o Seu Benfeitor! E queriam interromper o louvor dos pequenos, incomodando-se pelas glórias e aleluias proferidas por eles. Ele lhes disse: “Nunca lestes: Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor?” e se calaram os Seus adversários!

Desde as estrelas de maior grandeza até uma frágil criança de peito – Ele será louvado! Desde as imensas galáxias até o menor dos cometas – Ele será louvado! Desde o macrocosmos até o microcosmos – Ele será louvado!

I – A GLÓRIA DE DEUS É REVELADA ASSOMBROSAMENTE ATRAVÉS DOS CÉUS (v. 3-4)

Davi está entusiasmado com uma visão: “Quando contemplo os Teus céus, obra dos Teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste...”. A admiração vem pela contemplação. Há muitas pessoas que não admiram o grande poder do Criador porque não tem o hábito de contemplar os céus. Mas o salmista tinha o costume de olhar para os céus e ver um pouco de sua imensidão e glória. Naquele tempo não havia poluição que pudesse ocultar as belezas dos céus; não havia luz elétrica na cidade, e isso tornava mais nítida a escuridão da noite e as estrelas mais brilhantes. E ele, então, ficava deslumbrado e não podia deixar de ver a glória de Deus que criou todas estas coisas com as Suas próprias mãos.

O que acontece quando contemplamos os céus?

1 – Não podemos deixar de nos assombrar. No tempo de Davi, os astrônomos da Grécia ensinavam que não havia mais de 1.002 estrelas no Universo. Pouco mais de três séculos mais tarde um rei e astrônomo egípcio, Ptolomeu (323-285 a. C.), contou 3.012 estrelas. As estrelas haviam então pelo menos “triplicado”! Ao fim do sexto século de nossa era os astrônomos das grandes universidades da Europa consideravam que havia 7.000 estrelas.

Mas quando Galileu esboçou seu primeiro telescópio em 1609, ele pôde contar 100.000 estrelas. Poucos anos mais tarde ele fabricou um novo telescópio de duas e meia polegadas e eis que 300.000 estrelas apareceram no céu ante o seu olhar espantado! Mas hoje o grande telescópio de 200 polegadas (5 metros de diâmetro) do Monte Palomar na Califórnia demonstra que há estrelas aos bilhões pelo Universo! Através desse potente telescópio, pôde se contemplar a galáxia Andrômeda a uma distância de 2,5 milhões de anos-luz, considerando-se que um ano-luz é a distância que a luz percorre num ano, à velocidade de 300.000 km por segundo! [1 ano-luz = 9,5 trilhões de km].

Consideremos a galáxia da qual nosso sistema solar é uma parte: a galáxia chamada Via Láctea. De acordo com um cálculo de Newton, em sua fórmula (p2 = (4Π2/GM) a3), somente a nossa galáxia possui 200 bilhões de estrelas semelhantes ao sol, com trilhões de planetas e corpos celestes. Ela mede 100.000 anos-luz de diâmetro. Portanto, se pudéssemos viajar em toda a extensão da Via Láctea com a velocidade da luz, levaríamos pelo menos 300.000 anos viajando. E, se quiséssemos visitar a galáxia mais próxima da terra, à galáxia Andrômeda, teríamos de viajar por 2,5 milhões de anos, na velocidade da luz. Tudo isso indica a grandeza da nossa insignificância. Tudo isso indica a majestade do grande Criador!


 
(Galáxia Andrômeda: 2,5 milhões de anos-luz de distância de nossa galáxia. Fonte:

Ora, os astrônomos descobriram cerca de 200 milhões de outras galáxias semelhantes à nossa, cada uma com seus milhões de estrelas e planetas. Uma dessas galáxias é cerca de 50 vezes maior que a nossa. Há estrelas fotografadas que estão a 9 milhões de anos-luz de distância! Mas isto nos dá apenas uma pálida idéia do tamanho infinito do Universo. Davi, que não podia conhecer as descobertas científicas atuais, ficou deslumbrado diante do espetáculo que podia contemplar a olho nu. Entretanto, nós outros podemos nos surpreender muito mais ao contemplar, por um telescópio ou assistindo a um Planetário, uma parte impressionante da imensidão do universo. Com efeito, não podemos deixar de nos assombrar!

2 – Não podemos deixar de adorar. Quando contemplamos a lua e as estrelas à noite, quando contemplamos os céus em toda a sua beleza, não podemos deixar de glorificar ao Criador.

Voltaire, filósofo francês, era um incrédulo agnóstico. Voltaire foi um homem que dedicou a sua vida inteira para pregar contra a Bíblia e dizer que esta religião da Bíblia seria completamente descartada em 50 anos. Voltaire, no entanto, estava numa noite estrelada olhando para os céus, e ele escreveu estas palavras: "Eu estava contemplando este maravilhoso espetáculo, eu estava embevecido;" e ele continua: "é preciso ser cego para não ver esta majestade, é preciso ser estúpido para não reconhecer o seu Autor, é preciso ser louco para não adorá-lO." Voltaire era um ateu, mas, quando contemplou os céus, teve de reconhecer a sua própria loucura: "É preciso ser louco para não adorá-lO!"

3 – Não podemos deixar de nos humilhar. O salmista, depois de contemplar a exuberância e glória de Deus nos céus, disse: “Que é o homem, que dele te lembres e o filho do homem, que o visites?” Depois de contemplarmos os céus, em toda a sua glória, não podemos deixar de ver ao mesmo tempo a nossa pequenez e insignificância! É muita bondade e condescendência do Deus Criador ainda Se importar com o homem a ponto de Se lembrar dele e visitá-lo.

A pergunta: “Que é o homem?” exige a resposta lógica: “O homem não é nada, diante de tanto fulgor celeste, diante da glória de um Deus majestoso e onipotente, que criou tanta imensidão!” O profeta Isaías contemplava os céus como Davi e, depois de ver tanta majestade, disse: “Eis que as nações são consideradas por Ele como um pingo que cai de um balde e como um grão de pó na balança!” (Is 40:15). “Todas as nações são perante ele como coisa que não é nada; Ele as considera menos do que nada, como um vácuo.” (v. 17). “Eis que sois menos do que nada” (Isaías 41:24). Repito: astronômica, ou biblicamente, vemos em tudo a grandeza da nossa insignificância. Mas, vemos, também, o interesse de um Deus de amor em todos os detalhes de nossa vida.

A humilhação do homem diante de Deus é saudável, e deve ser mais praticada neste século de sofisticada arrogância. Não devemos nos humilhar diante de homens porque somos todos iguais em natureza e valor. Mas é virtuoso nos humilharmos diante de Deus. Disse o apóstolo Tiago: “Humilhai-vos na presença do Senhor.” (Tg 4:10). “Há necessidade de mudanças decididas. É tempo de humilharmos nosso coração orgulhoso e obstinado, e buscarmos ao Senhor enquanto Ele pode ser achado. Como povo precisamos humilhar nosso coração diante de Deus; pois as cicatrizes de nossa incoerência estão em nossa prática.” (E.G.White, CRA, 40).

“Que é o homem?” perguntava o salmista Davi. Mesmo não sendo nada, ou se pode haver algo menos do que nada, assim ele é. Esta pergunta deveria ser mais frequentemente posta diante de nós: “Que é o homem? Quem somos nós?” Frágeis pecadores, adornados com uma natureza pecaminosa, cheios de orgulho e egoísmo, que são os fundamentos de todo o pecado.

A idéia básica é a bondade e o amor condescendentes de Deus para com o homem. Que Deus, que fez os céus e derramou Sua glória sobre eles, devesse ter tanta consideração pelo homem, a ponto de lembrar-se dele, e visitá-lo, é um pensamento impressionante, estarrecedor, até!

II – A GLÓRIA DE DEUS É REVELADA MAIS AMPLAMENTE ATRAVÉS DO HOMEM (v. 5)

Mas o salmista também vê a glória de Deus através do próprio homem. Ele continua dizendo: “Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste.   Deste-lhe domínio sobre as obras da Tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste: ovelhas e bois, todos, e também os animais do campo; as aves do céu, e os peixes do mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares.”

1 – O homem foi criado à imagem divina. Deus revelou a Sua glória no homem que foi criado à Sua própria imagem e semelhança. Adão foi criado perfeito, recebendo de Seu Criador as glórias de Sua imagem, do Seu caráter, formado com as faculdades físicas, mentais e espirituais, em processo de desenvolvimento e perfeita harmonia. Este é um pensamento estarrecedor: Como pôde o Deus Todo-Poderoso, o Criador de milhões de galáxias e de mundos e estrelas sem conta, honrar tanto o homem que o criou à Sua imagem?

2 – O homem foi criado com uma distinção divina: “Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus”. Os anjos têm a sua própria glória; entretanto, só o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus. Não sabemos nada sobre as limitações dos anjos, além do fato de que Deus vê imperfeições neles (Jó 4:18). Mas a coisa mais impressionante é que o homem foi “por um pouco, menor do que Deus”. Esta é uma declaração exclusiva para o homem. Esta é uma afirmação tão bombástica que os 70 judeus que traduziram o Antigo Testamento para o grego trocaram a palavra “Deus” e a substituíram por “anjos”, como aparece na Septuaginta (LXX).

Eles julgaram que Davi tinha ido longe demais em sua declaração sobre o homem. Eles pensaram que seria mais próprio comparar o homem com os anjos. Entretanto, os homens podem ser co-criadores com Deus no processo da reprodução, o que não acontece com os anjos (Mt 22:30), razão por que o homem foi criado superior aos anjos, em poder de gerar outros seres à semelhança do mesmo Deus. Mas ainda no Céu, cessado o processo da reprodução, os homens serão considerados superiores aos anjos: “Aqueles que, na força de Cristo, vencem o grande inimigo de Deus e do homem ocuparão nas cortes celestiais uma posição superior à dos anjos que nunca caíram.” (E.G.White, MM 1992, Exaltai-O, p. 231). 

3 – O homem foi criado com capacidades divinas: Assim como Deus é o Rei do universo, o homem foi criado para dominar como rei da criação, sobre toda a terra e sobre todos os animais do campo, as aves dos céus e os peixes do mar. Ele é o único dentre os seres criados neste planeta que pode se comunicar com Deus através do seu espírito, no qual o Espírito Santo fala, deixando-lhe a convicção inabalável de que somos filhos de Deus. O homem foi criado para desenvolver as suas faculdades físicas, mentais e espirituais, galgando a perfeição.

III - A GLÓRIA DE DEUS É REVELADA MAIS PERFEITAMENTE ATRAVÉS DE CRISTO (Hb 2:7,9)

A maior revelação da glória de Deus não está nos céus; não está no homem. A maior revelação da glória de Deus está em Jesus Cristo. O apóstolo Paulo nos ensina isto em sua interpretação do salmo 8 que ele torna cristocêntrico, escrevendo aos Hebreus. Citando o salmo 8, disse em Heb 2:7: “Fizeste-o, por um pouco, menor que os anjos, de glória e de honra o coroaste”.

Paulo está citando a Septuaginta que era a Escritura de que ele dispunha na época, que colocou a palavra “anjos” no lugar da palavra “Deus”. Essa passagem revelou um capricho dos judeus, querendo ser mais reverentes do que Davi, como eu disse antes. Mas foi nessa mesma passagem que Paulo por inspiração divina baseou a sua teologia da humilhação de Cristo para revelar a glória de Deus através dEle.

Como Paulo interpreta o salmo 8? Este salmo, para ele, tem um sentido muito mais amplo, porque era um salmo messiânico: não significava apenas uma descrição do homem, mas de Cristo. Assim ele se expressa: “Vemos, todavia, Aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem.” (Hb 2:9).

1 – Cristo foi feito menor do que os anjos. Ele não tinha a natureza de Adão antes do pecado, corpo forte, sem as fraquezas e enfermidades que nos são tão próprias. Ele assumiu a natureza humana, após 4.000 anos de fraqueza e degradação. Embora sem pecado e sem a natureza pecaminosa, Cristo foi considerado menor que os anjos por causa do Seu sofrimento. Mas isso foi apenas “por um pouco”.

2 – Cristo revelou a glória de Deus. Ele foi coroado de glória e honra para exercer o domínio do mundo por vir. Em Cristo, Deus revelou a Sua exuberante glória, em Sua vida perfeita, em Seu poder de curar, realizar milagres, e em Sua ressurreição e ascensão. Então, Ele assumiu o Seu lugar de honra e todos os anjos O receberam e O adoraram. Com isso Paulo prova que Jesus Cristo é superior aos anjos, e, portanto, sendo Deus, deve receber a nossa adoração e obediência.

3 – Cristo revelou a excelência da glória de Deus. Isso não está nos céus estelares, e muito menos no homem. Isto foi revelado em Cristo, na Cruz do Calvário. Lá é que foi revelada a excelência da glória de Deus. Na Cruz, vemos um Deus Se revelando em Seu caráter de amor pelo pecador e justiça ao punir o pecado em Seu próprio Filho! Este é o pensamento mais estarrecedor que encanta aos anjos e aos habitantes dos mundos do universo, e deveria nos encher de assombro e admiração!

É o nosso grande Deus, o Criador das 200 milhões de galáxias que Se inclina na mais abjeta humilhação da Cruz para salvar o pecador, a nós, a mim e a você que aqui está! A Cruz revela a glória do caráter de um Deus de amor e justiça de forma incontestável, faz calar os Seus inimigos e dá uma resposta satisfatória a todo o Universo!

CONCLUSÃO

O salmista termina o seu cântico de louvor e adoração exatamente como iniciou: “Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome!” (Sl 8:9). Muitas vezes, no pensamento hebraico, os profetas apresentam o clímax, antes de qualquer outra idéia, o fim antes do princípio, o melhor colocado em primeiro lugar. Mas como o clímax é muito especial, Davi o repete, no fim, onde deve ser colocado.

Depois de estudarmos um salmo como este, não encontramos outras palavras mesmo senão as do próprio Davi, ao dizer: “Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a Terra é o Teu nome!” Quão digno de ser louvado e glorificado! Quão digno de ser lembrado e visitado em Sua igreja! Quão digno de ser amado, e servido em obediência e amor! Quão digno Ele é de ser ansiosamente esperado em Sua gloriosa vinda à Terra!

Pr. Roberto Biagini
Mestrado em Teologia

Apocalipse (O Fim Revelado) 17 - A igreja verdadeira

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Seu casamento não é como você sonhava?


Muitas pessoas idealizam um casamento fantasioso, com expectativas irreais de seus sonhos. Ao perceberem que a pessoa escolhida não é exatamente aquela que esperavam que fosse, tendem a querer manipular seus cônjuges.
Existem algumas estratégias que são muito utilizadas. Se servirem de espelho, aproveite para mudar!
1 – Chantagem emocional -  Se você  não fizer o que eu estou pedindo, eu me mato! Provavelmente existam relacionamentos tão desgostosos, que a resposta do cônjuge até poderia ser: “Tudo bem. Faça o que achar melhor. Para mim, tanto faz!” Na maioria dos casos, a pessoa não está realmente disposta a suicidar-se, mas utiliza tal recurso com o propósito de ganhar algo em troca.
2 – A armadilha da culpa – Como você pode fazer isso comigo depois de tudo que fiz por você? Tudo que você fez por seu cônjuge foi seu dever e ponto final. Não seja desonesto (a) e manipulador (a).
3 – Revelação divina – Deus me disse que você deve fazer o que eu estou lhe dizendo. – Deus não lhe disse nada! Não minta!
4 – Barganha – Se você não fizer o que eu estou pedindo, não farei isso ou aquilo…! Isso é chantagem e uma atitude própria de uma pessoa imatura, irresponsável e egoísta.
5 – Suborno – Faça o que eu estou dizendo e você não se arrependerá. Ninguém é dono da verdade e ninguém está isento de cometer erros.
6 – Por força e por poder – Cale a boca e faça o que mandei! Não é possível tentar calar a vontade, a personalidade de outra pessoa.
7 – Humilhação – Se você não fizer o que eu estou mandando, vou falar bem alto para todos ouvirem, como você é. Constrangimento público pode ser fatal para o relacionamento. Cuidado.
8 – Hipocondria – Por favor, não me aborreça  com isso. Não percebeu que eu estou doente? Existem pessoas eternamente doentes e que se utilizam disso para chamar a atenção e cuidados para si.
9 – Ajuda do além – Se você não fizer o que eu estou pedindo, arrumo facilmente outra pessoa que o faça! Isto é uma demonstração de deslealdade, insegurança, ressentimento.
Esses artifícios manipuladores violam o princípio divino de falar a verdade com amor. As manipulações destroem a intimidade, a abertura e a honestidade familiar.

As mulheres são proibidas de participar na liderança na igreja?

1. As mulheres são proibidas de participar na liderança da igreja ou falar em público?
2. Os escritos de Ellen White são tão importantes quanto a Bíblia?
3. Em I Cor. 9:19-21 Paulo afirma que não precisamos guardar a Lei?
4. O que a Bíblia fala sobre a língua dos anjos?
5. Se os Estados Unidos se unirem com o Vaticano, podemos dizer que estamos nos últimos dias?
6. Os salvos que morreram já estão no Céu com Cristo?
7. Se Jesus morreu na sexta e ressurgiu no domingo, Ele não ficou 3 dias no túmulo?

Apocalipse (O Fim Revelado) 16 - Os profetas modernos

John Wesley

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens


Árvore da Vida, Fósseis Transicionais e Darwin

▲ TOPO DA PÁGINA