sábado, 23 de julho de 2011

Ciência e Revelação


(Artigo da revista Signs of the Times, 1884)
Ciência
“Diz o insensato no seu coração: Não há Deus”. (Sal. 14:1). Os mais poderosos intelectos da Terra não podem compreender a Deus. Se de fato Ele Se revela aos homens, é envolvendo-Se em mistério. Seus caminhos não são possíveis de serem descobertos. Os homens sempre precisam estar pesquisando, sempre aprendendo; contudo, há um infinito além. Caso pudessem compreender plenamente os propósitos, a sabedoria, o amor e o caráter de Deus, não creriam nEle como Ser infinito, nem Lhe confiariam os interesses de sua alma. Se pudessem sondá-Lo, Ele deixaria de ser supremo.
Há homens que pensam ter feito maravilhosas descobertas na ciência. Eles citam as opiniões de eruditos como se as considerassem infalíveis, e ensinam as deduções da ciência como verdades que não podem ser contestadas. E a Palavra de Deus, que é dada como lâmpada para os pés do viajante enfastiado do mundo, é julgada por esse padrão, e achada em falta.
A pesquisa científica na qual esses homens se acham empenhados demonstrou ser um laço para eles. Anuviou-lhes a mente, e eles descambaram para o ceticismo. Têm uma sensação de poder; e, em vez de olhar para a Fonte de toda sabedoria, gloriam-se no conhecimento superficial, que possam ter obtido. Exaltaram sua sabedoria humana em oposição à sabedoria do grande e poderoso Deus, e ousaram entrar em conflito com Ele. A Palavra inspirada declara que esses homens são “insensatos”.
Deus tem permitido que uma torrente de luz incida sobre o mundo nas descobertas da ciência e da arte; quando, porém, pretensos cientistas prelecionam e escrevem sobre esses assuntos meramente do ponto de vista humano, certamente chegarão a conclusões erradas. Os maiores intelectos, se não forem guiados pela Palavra de Deus em suas pesquisas, ficarão desnorteados em suas tentativas para descobrir as relações da ciência e da revelação. O Criador e Suas obras estão além da compreensão deles; e como não conseguem explicá-los pelas leis naturais, a história bíblica é considerada duvidosa. Os que duvidam da veracidade dos relatos do Velho e Novo Testamento serão levados a um passo além, e duvidarão da existência de Deus; e então, tendo abandonado sua âncora, irão de encontro aos perigos da incredulidade.
Moisés escreveu sob a orientação do Espírito de Deus, e uma teoria geológica correta jamais afirmará descobertas que não podem ser harmonizadas com as declarações mosaicas. A ideia em que muitos tropeçam, a saber, que Deus não criou a matéria quando trouxe o mundo à existência, limita o poder do Santo de Israel.
Muitos, quando se acham incapazes de medir o Criador e Suas obras por seu imperfeito conhecimento da ciência, duvidam da existência de Deus e atribuem infinito poder à natureza. Tais pessoas perderam a simplicidade da fé e se acham muito distantes de Deus em pensamento e espírito. Deve haver inabalável fé na divindade da Santa Palavra de Deus. A Bíblia não deve ser provada pelas ideias científicas dos homens, mas a ciência é que deve ser submetida à prova desse padrão infalível. Quando a Bíblia faz declarações de fatos na natureza, a ciência pode ser comparada com a palavra escrita, e a correta compreensão de ambas sempre demonstrará que se acham em harmonia. Uma não contradiz a outra. Todas as verdades, quer na natureza ou na revelação, estão de acordo.
A pesquisa científica abrirá para a mente dos que realmente são sábios, vastos campos de pensamento e informação. Eles verão a Deus em Suas obras, e O louvarão. Ele lhes será o primeiro e o melhor, e a mente se concentrará nEle. Os céticos, que leem a Bíblia para fazer cavilações, devido à sua ignorância, alegam encontrar evidentes contradições entre a ciência e a revelação. Mas a avaliação de Deus feita pela ótica humana nunca será correta. A mente que não é iluminada pelo Espírito de Deus estará sempre em trevas no tocante ao Seu poder.
As coisas espirituais se discernem espiritualmente. Os que não têm vital união com Deus oscilam de um lado para o outro; colocam as opiniões dos homens em primeiro lugar, e a Palavra de Deus em segundo plano. Apegam-se às afirmações humanas de que o juízo contra o pecado é contrário ao bondoso caráter de Deus, e, enquanto se demoram na benignidade infinita, procuram esquecer que existe tal coisa como justiça infinita.
Quando temos noções corretas do poder, da grandeza e da majestade de Deus e da debilidade do homem, desprezamos as pretensões de sabedoria feitas pelos chamados grandes homens da Terra, os quais nada têm da nobreza do Céu em seu caráter. Não há nada pelo que os homens devam ser louvados ou exaltados. Não há razão para confiar nas opiniões dos eruditos, quando eles propendem a medir as coisas divinas por suas próprias concepções deturpadas. Os que servem a Deus são os únicos cuja opinião e exemplo é seguro seguir. O coração santificado aviva e intensifica as faculdades mentais. A viva fé em Deus comunica energia; proporciona calma e tranquilidade de espírito, e força e nobreza de caráter.
Os cientistas pensam que, com suas concepções ampliadas, podem compreender a sabedoria de Deus, aquilo que Ele tem feito ou pode fazer. Prevalece em grande parte a ideia de que Ele é limitado e restringido por Suas próprias leis. Os homens ou negam e não fazem caso de Sua existência, ou pensam explicar tudo, até as operações de Seu Espírito no coração humano, pelas leis naturais; e não reverenciam mais o Seu nome, nem há mais temor no poder divino. Embora pensem que estão obtendo tudo, eles estão correndo atrás de ilusões e perdendo preciosas oportunidades para familiarizar-se com Deus. Não creem no sobrenatural e não compreendem que o Autor das leis naturais pode agir acima dessas leis. Negam as admoestações de Deus e negligenciam os interesses de sua própria alma; todavia a existência do Altíssimo, Seu caráter e Suas leis são provas que o raciocínio humano de maior conhecimento não pode desfazer.
A pena da Inspiração descreve desta maneira o poder e a majestade de Deus: “Quem na concha de sua mão mediu as águas, e tomou a medida dos céus a palmos? Quem recolheu na terça parte de um efa o pó da Terra, e pesou os montes em romana e os outeiros em balança de precisão? … Eis que as nações são consideradas por Ele como um pingo que cai dum balde, e como um grão de pó na balança; as ilhas são como um pó fino que se levanta. Nem todo o Líbano basta para queimar, nem os seus animais para um holocausto. Todas as nações são perante Ele como coisa que não é nada; Ele as considera menos do que nada, como um vácuo. Ele é o que está assentado sobre a redondeza da Terra, cujos moradores são como gafanhotos; é Ele quem estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda para neles habitar”. (Isa. 40:12-22).
A natureza é poderosa, mas o Deus da natureza tem poder ilimitado. Suas obras interpretam o Seu caráter. Os que O julgam pelas obras de Suas mãos, e não pelas suposições de grandes homens, verão Sua presença em tudo. Contemplam Seu sorriso na agradável luz solar, e Seu amor e cuidado pelo homem nos ricos campos do outono. Até os adornos da Terra, segundo são vistos na relva verdejante, nas belas flores de todo o matiz e nas altaneiras e variadas árvores da floresta, atestam o terno e paternal cuidado de nosso Deus e Seu desejo de tornar felizes os Seus filhos.
O poder do grande Deus será exercido em favor dos que O temem. Atentai para as palavras do profeta: “Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da Terra, nem Se cansa nem Se fatiga? Não se pode esquadrinhar o Seu entendimento. Faz forte ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que ‘esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam”. (Isa. 40:28-31).
Na Palavra de Deus são formuladas muitas perguntas que os mais profundos conhecedores não podem responder. É chamada a atenção para esses assuntos a fim de mostrar-nos quantas coisas há, mesmo entre os acontecimentos comuns da vida diária, que as mentes finitas, com toda a sua alardeada sabedoria, jamais poderão compreender plenamente.
Todos os sistemas de filosofia inventados pelos homens levam à confusão e vergonha quando Deus não é reconhecido e honrado. Perder a fé em Deus é terrível. A prosperidade não pode ser uma grande bênção para nações ou indivíduos quando é perdida a fé na Palavra de Deus. Nada é realmente grande, senão o que é eterno em suas propensões. A verdade, a justiça, a misericórdia, a pureza e o amor de Deus são imperecíveis. Quando os homens possuem essas qualidades, são postos em íntima relação com Deus, e são candidatos à mais alta exaltação a que pode aspirar a raça humana. Desprezarão o louvor humano e estarão acima do desapontamento, do cansaço, do conflito das línguas e das disputas pela supremacia.
Aquele cuja alma está imbuída do Espírito de Deus aprenderá a lição de firme confiança. Tomando a palavra escrita como seu conselheiro e guia, ele encontrará na ciência um auxílio para compreender a Deus, mas não se exaltará, até que, em sua cega presunção, seja insensato em suas ideias de Deus. ST, 13 de março de 1884, 3ME, págs. 309 — 311.

A Ciência e a Bíblia na Educação

O fundamento de toda boa educação é o conhecimento de Deus. Muitos pais que fazem grandes sacrifícios para educar seus filhos parecem pensar que um intelecto bem desenvolvido é mais essencial que o conhecimento de Deus e de Sua verdade. Negligenciam educar seus filhos no temor e admoestação do Senhor, e agem como que supondo que essa parte importante da educação venha naturalmente, como se já fosse de se esperar. Mas, a primeira e mais importante lição a ser impressa na mente infantil deve ser a tarefa de regulamentar a vida pelos princípios da palavra de Deus.
Os pais e professores deveriam colocar Deus em primeiro lugar. A influência de Seu Espírito purifica o coração e estimula o intelecto. Se o temor a Deus for a base da educação, o resultado será um caráter bem desenvolvido e simétrico, que não é tolhido nem injusto. Deve-se ter o cuidado de manter sempre em mente o fato de que dependemos de Deus e Lhe devemos voluntária obediência, uma vida toda de serviço amoroso.
O verdadeiro objetivo da educação é nos preparar para esse serviço, desenvolvendo e exercitando ativamente toda faculdade que possuímos. Satanás deseja derrotar esse objetivo. Ele é o grande inimigo de Deus, e tem como constante propósito desviar as almas do compromisso que elas têm com o Rei dos Céus. Ele pode treinar as mentes de tal modo que homens e mulheres exerçam sua influência para o erro e para a corrupção moral, em vez de usar seus talentos no serviço de Deus, para salvar almas e ser uma bênção à sociedade. Seu objetivo é de fato alcançado quando, ao perverter nossas ideias sobre educação, ele tem êxito arrolando para si pais e professores, porque uma educação errada frequentemente leva a mente para a infidelidade.
As conclusões a que homens instruídos chegaram como resultado de suas investigações científicas são cuidadosamente ensinadas e explicadas de forma clara, de modo que, a impressão que fica é que, se esses homens instruídos estão corretos, a Bíblia não está. Esses filósofos podem-nos fazer acreditar que o homem, a obra-prima da criação, saiu lenta e gradativamente de um estado selvagem e que, num estágio anterior, evoluiu de uma raça rudimentar. Eles tanto intentam excluir a Deus da soberania do universo, que menosprezam o homem e o defraudam da dignidade de sua origem. A natureza é exaltada acima do Deus da natureza; ela é idolatrada, enquanto seu Criador é esquecido e ocultado da visão da assim denominada falsa ciência.
Especulações filosóficas frias e pesquisa científica em que Deus não é reconhecido são certamente prejudiciais. Os espinhos do ceticismo são dissimulados; eles são encobertos pela louçania e o verdor da ciência e da filosofia. O ceticismo é atraente para a mente humana. Os jovens veem nele uma independência que fascina a imaginação, e acabam sendo enganados. Satanás triunfa; sucede conforme o seu desígnio. Ele nutre toda semente de dúvida lançada nos corações juvenis, e logo haverá abundante colheita de incredulidade.
Professores que semeiam essas dúvidas não conduzem a mente da névoa de incredulidade para a fé na palavra inspirada. Mas ignorar a Deus, Seu poder, Sua infinidade e majestade, é a verdadeira razão porque há infidelidade no mundo. FEC, pág. 542.
Muitos ensinam que a matéria possui força vital: que certas propriedades são comunicadas à matéria, e que então fica ela a agir por meio de sua própria energia inerente; e que as operações da natureza são dirigidas de acordo com leis fixas, nas quais o próprio Deus não pode interferir. Isto é ciência falsa, e não é apoiado pela Palavra de Deus. A natureza é serva de seu Criador. Deus não anula Suas leis, nem age contrariamente a elas; mas está continuamente a empregá-las como Seus instrumentos. A natureza testifica de uma inteligência, de uma presença, de uma energia ativa, que opera em suas leis e por meio das mesmas leis. Há na natureza a operação contínua do Pai e do Filho. Cristo diz: “Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também”. (João 5:17).
Deus terminou Sua obra criativa, mas a Sua energia ainda é exercida ao sustentar os objetivos de Sua criação. Não é porque o mecanismo, que uma vez fora posto em movimento, continue a agir por sua própria energia inerente que o pulso bate, que respiração se segue a respiração; mas cada respiração, cada pulsar do coração é uma prova do cuidado que tudo per meia, por parte dAquele em quem “vivemos, e nos movemos, e existimos”. (At. 17:28). Não é por causa de um poder inerente que ano após ano a Terra produz seus frutos e continua seu movimento em redor do Sol. A mão de Deus guia os planetas, e os conserva em posição na sua marcha ordenada através dos céus. É pelo Seu poder que a vegetação floresce, que as folhas aparecem e as flores desabrocham. Ele “faz produzir erva sobre os montes”, e por Ele os vales se tornam férteis. Sua palavra governa os elementos; cobre os céus de nuvens, e prepara a chuva para a terra. “Dá a neve como lã, esparge a geada como cinza.” (Sal. 147:16). “Fazendo Ele soar a Sua voz, logo há arruído de águas no céu, e sobem os vapores da extremidade da Terra; Ele faz os relâmpagos para a chuva, e faz sair o vento dos seus tesouros.” Jer. 10:13). PP, págs. 115-116.
Os pais e professores deveriam almejar impressionar as mentes com a beleza da verdade. Deveriam perceber que a segurança do jovem depende de combinar cultura religiosa com a educação geral, para que eles possam escapar da armadilha do conhecimento não santificado. Quem e o que são os homens de conhecimento, para que a mente e o caráter do jovem sejam moldados por suas ideias? Eles não estão conectados com a grande Fonte de sabedoria; e se não negam a Deus de fato, por outro lado, perdem de vista Sua ação direta nos fenômenos da natureza. Mas Seu cuidado está sobre todas as obras de Suas mãos. Nada é demasiado grande para ser dirigido por Ele; nada é tão pequeno que escape de Sua atenção.
Deus é o fundamento de todas as coisas. Toda verdadeira ciência está em harmonia com Suas obras; toda verdadeira educação conduz à obediência ao Seu governo. A ciência desvenda novas maravilhas à nossa vista; faz altos voos, e explora novas profundidades; mas nada traz de suas pesquisas que esteja em conflito com a revelação divina. A ignorância pode procurar apoiar opiniões falsas a respeito de Deus apelando para a ciência; mas o livro da natureza e a palavra escrita derramam luz um sobre o outro. Somos assim levados a adorar o Criador e a depositar uma confiança inteligente em Sua Palavra. PP, págs. 115-116.
A Bíblia deveria ser lida diariamente. Ela é o padrão correto para o certo e o errado e para o princípio moral. Uma vida de devoção a Deus é a melhor proteção para o jovem contra as tentações às quais estão expostos enquanto adquirem uma educação. A primeira consideração deveria ser honrar a Deus; a segunda, ser fiel à humanidade, cumprindo os deveres e enfrentando as dificuldades de cada dia, suportando as cargas com firmeza e coragem. O esforço sério e incansável, unido com propósito forte e completa confiança em Deus, ajudará em toda emergência, e qualificá-lo-á para uma vida útil. Um viver assim resultará em muitos triunfos, nem sempre vistos e entendidos no presente, mas de longo alcance no futuro, quando veremos como somos vistos e conheceremos como somos conhecidos.
Se trabalharmos em harmonia com o Espírito de Deus, veremos Sua salvação. A educação iniciada aqui não se completará nesta vida, mas continuará por toda a eternidade, progredindo sempre e eternamente. Dia após dia, as maravilhosas obras de Deus, as evidências de Seu miraculoso poder ao criar e manter o universo abrir-se-ão perante a mente em nova beleza e grandiosidade. Sob a luz que irradia do trono, desaparecerão os mistérios, e a alma se encherá de admiração ante a simplicidade das coisas nunca dantes compreendidas. ST, 20 de março de 1884.

Doutrinas Errôneas e Perigosas

Diz o apóstolo Judas: “Amados, quando empregava toda diligência, em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes diligentemente pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”. Os apóstolos e seus cooperadores na igreja cristã primitiva foram, constantemente, obrigados a enfrentar heresias trazidas por falsos mestres, no próprio seio da igreja. Tais mestres não se apresentam abertamente, mas infiltram-se de forma imperceptível, tal qual o movimento sagaz de uma serpente. Eles seguiram seus próprios caminhos perniciosos, mas não se satisfizeram sem arrastar outros com eles. Não tinham conexão com a fonte da verdade, mas ensinavam uma mistura de ideias desconexas, baseando-se em uma passagem da Escritura aqui e outra ali. Estes versos isolados foram costurados em um tecido de falsidades que atacaria a crença e enganaria aqueles que não tinham, através da pesquisa individual da Escritura, se tornado firmes na verdade para aquele tempo.
Satanás atuou através destes falsos mestres. Sob uma professa consideração pela verdade, esconderam princípios básicos, pois seus corações eram corruptos.
Tivessem eles negado a fé em Cristo, teriam sido rejeitados de uma só vez; mas professando crer nEle, ganharam a confiança de alguns e sem pudor ou consciência perverteram a verdade segundo seus próprios corações não santificados. E uma vez que estas almas enganadas se afastaram dos velhos marcos da fé, soltaram-se da âncora e foram arremessadas como as ondas do mar. Estes falsos profetas são descritos na palavra de Deus; seus feitos são anotados nos registros do Céu. Seus corações e suas obras perversas e enganadoras não foram percebidas pelos homens, mas o Senhor os viu; Ele leu seus corações como um livro aberto e sabia que seus pensamentos e propósitos mais íntimos eram corruptos.
Falsos mestres estão tão atuantes em nossos dias quanto nos dias dos apóstolos. Satanás tem muitos agentes e eles estão prontos para apresentar todo e qualquer tipo de teoria para enganar as almas, — heresias preparadas para agradar os mais variados gostos e posições de quem pretende arruinar. Há falácias baratas para aqueles que facilmente são conduzidos ao erro e para aqueles que desejam coisas diferentes e fantásticas, as quais não podem explicar inteligentemente ou até mesmo entendê-las por si mesmos. Um conjunto de ideias misteriosas e desconexas está mais de acordo com o que pensam do que com a verdade evidente, em cujo fundamento encontra-se um “assim diz o Senhor”. O inimigo tem outras heresias — venenos intelectuais — que ele tem tramado para outra classe de mentes, nesta época de ceticismo e raciocínio orgulhoso. Estes sofismas têm um poder sedutor sobre as mentes, e milhares são enganados por eles.
Um grupo sustenta uma teoria de que não há satanás, que o mal não existe, e que Cristo não existia antes dEle vir à Terra. Este grupo tenta manter estas teorias absurdas, distorcendo as Escrituras do seu significado verdadeiro. A completa loucura da sabedoria humana em assuntos de fé religiosa é desta forma manifestada. O coração não santificado e não imbuído com o espírito de Cristo é pervertido em sua interpretação da palavra inspirada, transformando a verdade de Deus em mentiras sem sentido; e alguns que não pesquisam as Escrituras com coração humilde, permitem que estas especulações insensatas abalem sua fé; aceitam-nas em lugar da vontade de Deus claramente revelada.
Satanás ataca outra classe com argumentos que apresentam um espetáculo maior de plausibilidade. A ciência e a natureza são exaltadas. Os homens se consideram mais sábios do que a palavra de Deus, mais sábios até mesmo que Deus; e em vez de firmarem seus pés sobre um fundamento inabalável, e trazer cada coisa para ser testada pela palavra divina, testam- na pela suas próprias ideias científicas e naturais, e se a Inspiração não estiver de acordo com as ideias científicas, é descartada como indigna de crédito. Assim, o grande padrão pelo qual as doutrinas e o caráter podem ser testados é deixado de lado pelos padrões humanos. Acontece como Satanás designou que fosse. Alguns dizem: “não importa no que acreditamos, conquanto que sejamos sinceros”. Mas a lei e o testemunho permanecem válidos, e nós devemos buscá-los.
A lei de Deus é o grande padrão moral pelo qual o caráter deve ser julgado. É a expressão da Sua vontade e deve ser obedecida de coração. Seus santos princípios devem ser a base de nosso curso de ação em nossas relações de negócios. Aqueles que depreciam sua profissão de fé pela conformidade com o mundo, mostram seu desprezo pelas riquezas da graça de Cristo. Eles exclamam: “A graça de Cristo! Nós não somos salvos pelas obras, mas por Cristo; ” e continuam em pecado, — continuam a transgredir a lei de Deus. Agem como se fosse seu privilégio viver em pecado pois a graça pode abundar. Mas cada condescendência com o pecado enfraquece a alma, convida Satanás a entrar e controlar a mente, fazendo do indivíduo seu eficiente servo.
Nessa época de desilusão, todo aquele que estiver firmado na verdade terá que lutar pela fé uma vez deixada pelos santos. Toda variedade de erro será lançada pela obra misteriosa de Satanás, o qual, se fosse possível, enganaria até mesmo os próprios eleitos, desviando-os da verdade. Haverá a união da sabedoria humana — a sabedoria de homens entendidos, que à semelhança dos fariseus eram mestres da lei de Deus, mas eles próprios não a obedeciam. Haverá união da ignorância e da loucura humanas, buscando teorias desencontradas, com novas e fantásticas roupagens, — teorias que seriam as mais difíceis de se relacionarem, porque não há lógica nelas.
Haverá falsos sonhos e falsas visões, as quais terão alguma verdade, mas afastar-se-ão da fé original. O Senhor deu aos homens uma norma através da qual testá-los: “Pela lei e pelo testemunho; se eles não falarem assim, jamais verão a alva.” Se eles fazem pouco caso da lei de Deus, se não dão ouvidos à Sua vontade como revelada nos testemunhos de Seu Espírito, são enganadores. São controlados por impulsos e impressões, as quais acreditam virem do Espírito Santo, e consideram-nas mais confiáveis do que a palavra inspirada. Declaram que cada pensamento e sentimento são uma impressão do Espírito Santo; quando, porém, raciocinam longe das Escrituras, declaram terem algo mais confiável. Pensam que estão sendo guiados pelo Espírito de Deus, mas, na realidade, seguem uma imaginação forjada por Satanás.
Seu caráter foi descrito e seu destino denunciado pelos profetas antigos. Desde o passado, foi decretado que aqueles que não colocam sua fé na palavra de Deus, sofrerão a condenação do Senhor.
Judas diz: “Quero, pois, lembrar-vos, embora já estejais cientes de tudo uma vez por todas, que o Senhor, tendo libertado um povo tirando-o da terra do Egito, destruiu, depois, os que não creram”. Este será o destino certo de todos os indivíduos descritos por Judas que se apartaram de Deus e conduziram outros para longe da verdade. Embora o Senhor tenha dado a Israel a maior das evidências de Seu favor, e sob a condição de obedecerem, a rica promessa de que deveria ser para Ele um povo peculiar, uma nação santa; por causa da descrença e desobediência deles, Ele não pode cumprir a promessa. Devido as suas transgressões, Ele retirou o poder de domínio que tinham sobre os seus inimigos, as nações pagãs ao seu redor, e não os protegeu como já havia feito.
Alguns professam cristianismo ano após ano, e em algumas coisas parecem servir a Deus, apesar de estarem distantes dEle. Dão rédeas soltas ao apetite e à paixão, e seguem suas próprias inclinações não santificadas, amando o prazer e a honra de homens mais do que a Deus ou Sua verdade. Mas Deus lê os segredos do coração. Pensamentos vis levam a ações impuras. A justiça própria, o orgulho e a licenciosidade são muito in fluentes, profundos e quase universais. Foram estes os pecados que levaram Deus a destruir os habitantes do velho mundo por um dilúvio. Os mesmos pecados estão corrompendo as igrejas nestes últimos dias; são rochas escondidas que têm arruinado milhares e dezenas de milhares de devotos professos. Somente aqueles que estão intimamente ligados com Deus, escaparão das armadilhas de Satanás e das corrupções morais prevalecentes neste tempo.
O caráter é revelado não por bons e maus feitos ocasionais, mas pelas obras e pela tendência de palavras e atos habituais. Aqueles que colocam Deus fora de seu conhecimento, mostrarão uma necessidade de princípio. Cada homem mostrará a qual senhor está servindo com a força de seu intelecto, habilidade e capacidade. O servo de Cristo vigiará em oração e será consagrado, humilde, manso e despretensioso de coração, procurando conhecer e fazer a vontade de Deus. Ao passo que uma vez foi servo do pecado, ele tem, através da graça de Deus, sido transformado na mente e no caráter. Ele amará o dia da vinda de Cristo e estará apto a dizer como Paulo: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé”.
ST, 27 de março de 1884.

A Grande Chuva de Meteoros de 1833 e os Adventistas


A mais de Cento e cinquenta anos atrás no mês de novembro, uma espetacular chuva de meteoros caiu sobre a América do Norte. Os estudantes da profecia bíblica, viram neste evento, o cumprimento das palavras de Cristo em Marcos 13:25-26: “as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados. Então, verão o Filho do Homem vir nas nuvens, com grande poder e glória”.
Este dramático evento astronômico prendeu a imaginação popular como nenhum outro, exceto talvez, pelas missões lunares da Apolo e o cometa Halley. As palavras do Apocalipse descreveram literalmente o que dezenas de milhares de pessoas viram: “E as estrelas do céu caíram sobre a Terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte” (Apoc. 6:13). Ellen White escreveu: “Esta profecia teve cumprimento surpreendente e impressionante na grande chuva meteórica de 13 de novembro de 1833. Aquela foi a mais extensa e maravilhosa exibição de estrelas cadentes que já se tem registrado” (O Grande Conflito pág 333).
William Miller já estivera pregando a profecia bíblica por vários anos quando esta ocorrência espetacular concentrou atenção adicional em sua mensagem.
Numerosas testemunhas testificaram a natureza incomum do evento. O Professor Denison Olmsted, de Yale, escreveu: “Para formar uma idéia do fenômeno, o leitor pode imaginar uma constante sucessão de bolas de fogo, semelhantes à foguetes, irradiando em todas as direções a partir de um ponto no céu. . . [Houve] meteoros de vários tamanhos e graus de esplendor: alguns simples pontos, mas outros eram maiores e mais brilhantes do que Júpiter ou Vênus”. (1)
O Dr. Humphreys, presidente do St. John’s College em Annapolis, declarou: “Durante o período imediatamente anterior ao amanhecer, o evento foi observado por muitas pessoas inteligentes na cidade, cujas declarações coincidem mais perfeitamente, quanto ao número quase infinito de meteoros. Nas palavras da maioria dos observadores, eles caíram como flocos de neve”. (2)
Embora muitas vezes os meteoros fossem observados, a sua causa foi mal compreendida até o final do século XVIII. Repercutindo séculos de superstição na interpretação dos fenômenos naturais, muitos cientistas não estavam dispostos a aceitar os relatórios populares, independentemente de quão bem documentados eles fossem. Por exemplo, quando a Academia Francesa de Ciências enviou uma comissão para Luce para examinar as circunstâncias da queda de um meteorito, apesar do testemunho unânime de numerosas testemunhas oculares, a Comissão concluiu que a pedra não caiu do céu, mas foi atingida por um raio. (3)
Thomas Jefferson disse que ele preferia acreditar que um professor Yankee mentiria do que acreditar que as pedras pudessem cair do céu (4). No entanto, ao início do século XIX os cientistas reconheceram a natureza geral dos meteoros como massas de pedra ou metálicas aquecidas a temperaturas incandescentes pelo atrito com a atmosfera.

Iniciado o Estudo Científico

O chuveiro meteórico de 1833 marcou não só o cumprimento de uma profecia bíblica, mas foi o evento que lançou o início do estudo científico de meteoros de uma forma abrangente. Muitos observadores dessa chuva de meteoros observaram que as trilhas dos meteoros pareciam irradiar de um ponto comum no céu, perto do pescoço da constelação de Leo ( o Leão). Este indício levou os primeiros pesquisadores a idéia de que o evento resultou de um conjunto disperso de detritos interplanetários cuja órbita atravessou a órbita da Terra. A radiação visível de um ponto no céu foi causada pela perspectiva terrena de observar o fenômeno numa alta altitude. Os cientistas perceberam que a órbita da Terra e os meteoros poderiam se cruzar várias vezes, e que o chuveiro meteórico poderia ser um evento períodico.
Uma similar, porém bem menos divulgada chuva de meteoros, tinha ocorrido na América do Sul em 1799. O bem-conhecido cientista e viajante Humboldt, referiu-se á “milhares de meteoros e bolas de fogo, que se deslocam regularmente de norte a sul, com nenhuma parte do céu tão grande como duas vezes o diâmetro da lua, não preenchida a cada instante pelos meteoros” (5)
Outro viajante no mar ao largo do Cabo da Florida escreveu sobre a chuva de meteoros de 1799: “O fenômeno foi grande e impressionante, o céu inteiro parecia como que iluminado por foguetes. . . que apareciam a todo instante tão numerosos quanto as estrelas” (6) . Relatos de nativos da América do Sul indicaram que uma queda semelhante ocorria a cada 33 ou 25 anos. Baseados nisso, os primeiros pesquisadores vincularam este chuveiro com outros registrados já há muito tempo em 585 DC. (7)
Este grupo de meteoros foi nomeado de Leónidas devido a constelação Leo, da qual eles pareciam irradiar em sua queda no outono de 1833. Foi uma ocasião feliz quando esse fenômeno voltou a ocorrer, como previsto em 1866. No entanto, o número de Leónidas observado em 1866 foi significativamente menor do que os observados em 1833 ou 1799.
Os observadores sofreram agudo desapontamento quando em 1899, a chuva de meteoros não ocorreu conforme o esperado. O autor do livro Meteors escreveu: “É a opinião pessoal do escritor que o fracasso do retorno das Leónidas em 1899 foi o pior golpe já sofrido pela astronomia aos olhos do público”. (8)
Apesar de um bom chuveiro de Leónidas visto em 1932 (embora menos intenso do que 1866) o interesse público pelo fenômeno foi em grande parte perdido. Era suposto por alguns que a repetida interação gravitacional entre o enxame de meteoros e outros planetas tinha removido seu caminho da órbita da Terra e que futuras grandes quedas seriam improváveis (9). Em 16 de novembro de 1966, a noite do próximo retorno programado, meteoros começaram a chegar em uma intensidade moderada de cerca de 50 por hora. Então, pouco antes do amanhecer, o espetacular aconteceu de novo: “A taxa continuou a aumentar, então vimos uma chuva de meteoros se transformar em uma saraiva de meteoros e finalmente tornar-se uma tempestade de meteoros demasiado numerosos para se contar. … O céu cintilante parecia um rádio espintariscópio, e, instintivamente, procuramos nos proteger virando o rosto dos imaginários escombros celestes” (10).
O jornal especializado Sky and Telescope observou: “Esta brilhante exibição rivalizou com o histórico chuveiro de Leónidas de 12 de novembro de 1799, no Peru, e o de 13 de novembro de 1833″ (11).
Para comparar as chuvas de 1833 e 1966, temos de depender mais de descrições qualitativas, uma vez que nenhum único observador viu ambos os eventos. Algumas estimativas quantitativas foram feitas para a queda de 1833 entre 10.000 e 35.000 meteoros por hora (12). Por um intervalo de uma hora antes do amanhecer, em 1966, numerosos observadores treinados apresentaram taxas de 90 mil à 140 mil meteoros por hora (13). O chuveiro de 1966 rivalizava com a célebre queda de 1833.
Certamente este chuveiro nunca entrou na consciência de massa da forma como o seu antecessor fez. Na verdade, o New York Times, para essas datas, não reportou nada sobre o espetáculo celeste visto no oeste dos Estados Unidos.
A queda de 1966 passou despercebida, porque geralmente era vista apenas no Arizona, Colorado, Novo México e Texas, estados de baixa densidade populacional. No Oriente, haviam nuvens. O Sul, quando claro, perdeu o pico da chuva na madrugada, e a Costa Oeste estava nublada. Além disso, o público entendia a natureza dos meteoros melhor do que as pessoas do século XIX, portanto, o evento parecia menos misterioso, além de ser ofuscado pelas notícias de eventos sobre o homem no espaço.
Como podemos entender tais fenômenos naturais em um contexto profético? Um evento natural é visto tendo significado sobrenatural quando o Espírito leva a comunidade de crentes para vê-lo como tal. Alguns podem objetar que esse ponto de vista é muito subjetivo.
Por outro lado, poderíamos supor que um evento natural têm significado profético sempre que for o mais singular evento que se encaixa no esquema profético. Além de ser circular, este ponto de vista corre o risco de invalidar o entendimento profético dos crentes, como a ocorrência de novos eventos ou a descoberta de eventos anteriormente desconhecidos.
Tal visão poderia remover dos crentes, a experiência de reconhecimento de cumprimento profético, colocando-os nas mãos de cientistas e historiadores. A profecia é para os crentes. Exigir que as questões de fé sejam empiricamente demonstráveis é arriscar a fé numa fundação sujeita a ser bombardeada por todo vento e onda de investigação.
Devemos considerar o contexto dos versos bíblicos citados a partir dos Evangelhos e do Apocalipse. Eles não foram ditos exclusivamente para nosso tempo, mas deveriam ter sido compreendidos, de dentro de um patrimônio da literatura apocalíptica, da qual estas imagens foram delineadas por Cristo e João. Os judeus do primeiro século não olhavam para os acontecimentos naturais no meio científico como nós o fazemos. Em uma inversão interessante, sua visão de mundo via os fenômenos físicos como metáforas para a realidade de Deus.
Deus um dia nos colocará para além da condição humana de incerteza e, pessoalmente, visivelmente se manifestará no mundo. Estas palavras proféticas podem ter um significado pessoal para nós, da mesma maneira elas trazem esperança para a interpretação histórica adventista que indica que a vinda de Cristo está próxima, mesmo às portas.
Os primeiros estudantes adventistas da Bíblia viram um significado especial na queda de meteoros de 1833, porque ocorreu em um tempo e lugar onde a atenção especial estava sendo dada aos sinais proféticos do retorno de Cristo. Para eles, o chuveiro meteórico confirmou-lhes a fé, porque viram que ocorreu na seqüência bíblica, após um grande terremoto (1755) e um dia escuro (1780), e perto da conclusão do período de 1260 anos proféticos.
Pode ser que mais uma vez o Espírito vai usar esse elegante evento astronômico para nos lembrar de nossa situação precária neste planeta. Deus graciosamente permitiu-nos tempo para preparar o mundo para seu retorno e nos tem dado avisos de que o evento se aproxima.
Referências
1) ‘Denison Olmsted, Silliman’s Journal, 25:354-431 and 26:132-174, quoted in Charles P. Olivier, Meteors (Baltimore: Williams & Wilkins Co., 1925), p. 24.
2) Humphreys, American Journal of Science, 25:372, quoted inEverett Dick, “The Falling of the Stars,” The Advent Review and Sabbath Herald, Nov. 2, 1933, p. 11.
3) Olivier, op. cit., p. 5.
4) Fritz Heide, Meteorites, trans. by Edward Anders and Eugene DuFresne (Chicago: University of Chicago Press, 1964), p. 66.
5) A. C. B. Lovell, Meteor Astronomy (Oxford: Clarendon Press, 1954), p. 337.
6) Olivier, op. cit., pp. 23, 24.
7) ‘Lovell, toe. cit.
8) Olivier, op. cit., p. 38,
9) ‘Lovell, op. cit., p. 338.
10) Capen, quoted in editorial staff,” Great Leonic Meteor Shower of 1966,” Sky and Telescope, January, 1967, p. 6.
11) Ibid., p. 4.
12) Olivier, op. cit., p. 25. The author also notes on page 40: “It is very easy to overestimate the number of meteors.
13) Capen, op. cit., p. 6; “Leonids Fulfill Promise,” Science News, Nov. 26, 1966, p.453.
Artigo extraído da Adventist Review de 24 de novembro de 1983. Crédito da tradução, Blog Sétimo Dia http://setimodia.wordpress.com/

Por que, segundo Apocalipse 19:10, o Testemunho de Jesus é o Espírito de Profecia?

 Quando Jesus veio ao mundo, sua missão principal foi revelar o caráter do Pai. João 14:9 diz: ‘Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido’ Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
Através de sua vida perfeita, Cristo nos deixou o exemplo de como devemos agir. Mostrou ao mundo que o Senhor é um Deus de amor que tem um cuidado muito especial pelos seres humanos.
Da mesma forma, todos os profetas que a Bíblia menciona testemunharam a outros da vontade de Deus.
Todo aquele que recebe dons do Espírito Santo, testemunha do grandioso amor de Deus por nós. E em especial, aqueles que possuem o dom de profecia possuem uma responsabilidade muito grande. Testemunhar a outros a ‘Palavra do Senhor’. ‘E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres’ (Efésios 4:11, e I Coríntios 12:10).
O Espírito de Profecia é um dom, que reflete a vontade de Deus. Jesus quando esteve na terra fez a vontade de Deus. Logo, o testemunho que Jesus deu na terra é o mesmo que Deus nos comunica hoje através de agentes humanos, a vontade do Senhor.
Portanto, o Espírito de Profecia (Dom Profético) é o testemunho de Jesus porque este ‘dá testemunho’ acerca da pessoa do Senhor Jesus. 

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