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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Vídeo assustador mostra como o estômago (não) digere o miojo




Você já imaginou como seria o seu estômago durante o processamento dos alimentos que você ingere? Um grupo de estudantes conseguiu fazer um experimento pra lá de bizarro para mostrar como se comporta aquele macarrão instantâneo dentro de sua barriga – e as imagens não são nada apetitosas. Pior: o estudo ainda mostrou um comparativo entre esse tipo popular de massa que fica “pronta” em três minutos e uma massa de macarrão fresca. Enquanto a segunda se dissolve quase totalmente em 20 minutos, os miojos levam muito mais tempo para serem digeridos.

Confira a reportagem, em inglês:




O estudo foi liderado por Braden Kuo, do Hospital Geral de Massachusetts (EUA). Com uma microcâmera dentro de uma pílula, ele pode mostrar o processo de digestão dos dois tipos diferentes de macarrão: aqueles com massa fresca e os instantâneos.

A descoberta de Kuo foi que mesmo após duas horas o estômago ainda tinha dificuldades de digerir os pedaços do miojo. Sua conclusão foi de que o órgão não é capaz de processar a alta quantidade de sódio e gordura existentes nesses alimentos.

O especialista, entretanto, alega que seu estudo não quer impedir ninguém de comer os macarrões instantâneos – até porque isso seria praticamente impossível. Mas vale como alerta naquela hora que a fome bater e você pensar na coisa mais prática para comer, não é mesmo?

Leia este conselho de Ellen G. White: "Os órgãos digestivos desempenham parte importante na felicidade de nossa vida. Deus nos deu inteligência, para que pudéssemos saber o que usar como alimento. Não devíamos nós, como homens e mulheres ajuizados, analisar se o que comemos é próprio ou irá nos causar danos?" Manuscrito 41, 1908.

Fonte: First We Feast/Sienna Hill
Via Megaphone

domingo, 23 de agosto de 2015

Os Incríveis Benefícios das Bananas

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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Os 10 limentos mais contaminados por agrotóxicos no Brasil




Atualmente é muito complicado viver uma vida plenamente saudável. Não basta fazer exercícios físicos, eliminar alimentos industrializados, carnes e embutidos da dieta e ficar só nas frutas e legumes.

No momento em que a produção em massa se faz necessária para abastecer nossa crescente população, muitas técnicas agrícolas são condenadas pela Organização Mundial da Saúde por apresentarem elevados ricos à saúde dos seus consumidores.

Produtos com fórmulas químicas maléficas ao corpo humano podem trazer doenças como alergias, dores no corpo e, em casos mais graves, canceres. Além desses problemas para a saúde, o meio ambiente também é fortemente afetado com a contaminação do solo, rios, lençóis freáticos e mananciais.

Uma pesquisa realizada pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em 12 países da América Latina e Caribe, mostrou que o envenenamento por produtos químicos, principalmente pelo chumbo e pelos pesticidas, representa 15% das doenças notificadas. Nutricionistas acreditam que o uso de agrotóxicos tem causado diversas vítimas fatais, além de abortos, fetos com má-formação, câncer, dermatoses e outras doenças.

Para piorar ainda mais a situação, o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos, realizado pela Anvisa, constatou que 29% das amostras analisadas possuíam irregularidades, como agrotóxico não autorizado no Brasil ou em quantidade superior à permitida.

Para que você fique bem informado, listamos abaixo os alimentos que mais recebem substâncias perigosas para seu cultivo. Fique atento e tente optar por vegetais orgânicos e livres desses venenos para a saúde. As porcentagens apontadas no ranking abaixo são referentes à quantidade de amostras contaminadas por toxinas provenientes de produtos utilizados na agricultura brasileira.

- Pimentão (80,0%)

- Uva (56,40%)

- Pepino (54,80%)

- Morango (50,80%)

- Couve (44,20%)

- Abacaxi (44,10%)

- Mamão (38,80%)

- Alface (38,40%)

- Tomate (32,60%)

- Beterraba (32,00%)

Fonte: Mulher

6 alimentos que desintoxicam

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Exercícios físicos diminuem em até 70% os sintomas da asma




Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) apontou que a prática de exercícios aeróbicos diminui em até 70% os sintomas da asma. A doença é considerada um distúrbio pulmonar crônico, que pode ser caracterizada por meio de três aspectos: obstrução das vias respiratórias; inflamação das vias respiratórias e hiper-reatividade das vias respiratórias a vários estímulos (alérgenos, farmacológico e imunológico, químico, virais, ambientais, genéticos e exercícios).

Segundo a médica especialista em alergologia e pneumologia, Dra. Lelia Josuá, o exercício físico pode ser usado como tratamento para a asma, principalmente os de meio aquático como a natação e a canoagem.
“Mesmo o exercício sendo indicado para o tratamento da doença, alguns pacientes se restringem à prática devido ao desconforto na ocorrência dos sintomas característicos da asma, desestimulando a continuidade da prática da atividade física”, explica.

Porém, para que o asmático pratique esportes, é fundamental que o paciente esteja sob tratamento médico e seja realizada prova de função respiratória com resultados satisfatórios e parâmetros ventilatórios que suportem a realização de exercícios. Entretanto, alguns pacientes apresentam um tipo de asma chamada Asma Induzida por Exercício (AIE), podendo ser identificados pela tosse, chiado e falta de ar após o exercício vigoroso, devido a obstrução transitória que ocorre nas vias aéreas. Dentre as atividades que mais desencadeiam a AIE estão a corrida e o ciclismo.

“O exercício físico melhora a condição física do asmático permitindo-lhe suportar com mais calma os agravos da saúde, pois aumenta a sua resistência fornecendo-lhe reservas para enfrentar as crises obstrutivas”, ressalta a Dra. Lelia Josuá.

A prática de atividades físicas não trata a asma, mas auxilia no tratamento, contudo é primordial uma análise pulmonar detalhada para saber se esse exercício realmente vai colaborar com o controle da doença ou não.

Vida e Saúde

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Cruzar as pernas e dormir demais estão entre as possíveis causas de problemas na coluna




É muito comum problemas de coluna serem associados a postura incorreta, excesso de peso carregado durante a vida, osteoporose ou traumatismo. Na verdade, estas são apenas algumas das causas que podem desencadear uma disfunção vertebral. Curiosamente, existem cinco outras inimagináveis que podem machucar e muito a coluna: estresse, dormir muito, comer demais, cruzar as pernas e treinar em excesso. 

É isso mesmo! Quem diz isso é o ortopedista Luís Pollon. De acordo com o médico, algumas atitudes aparentemente inofensivas podem causar hérnia de disco, artrose e outras doenças da coluna. “O estresse gera tensão na região dos ombros e trapézio, que é o músculo mais tensionado nos casos de preocupações e nervosismo. Dormir demais em uma posição pouco confortável pode gerar tensão, dores e, consequentemente, lesões em diferentes partes do corpo”, explica Pollon. 

O especialista faz um alerta às pessoas que estão com uns quilinhos a mais. O sobrepeso impõe cargas maiores para a coluna e a região abdominal pode ser a mais prejudicada, aumentando a lordose lombar, gerando dor. 

Em se tratando do cruzar de pernas, não é o ato em si que se torna nocivo, mas a permanência dessa posição. Manter as pernas cruzadas por muito tempo faz com que o quadril fique mal apoiado e, em conseqüência, a coluna se curva para fazer uma compensação, podendo ocasionar dores com o passar dos anos.

Por último, o médico chama a atenção para os treinamentos exaustivos. “Fazer exercícios é ótimo para a saúde, mas o exagero, chamado de overtraining, sobrecarrega músculos e as articulações. No fim, temos lesão e dor”, conclui o Dr. Pollon.

Vida e Saúde

A dieta do Éden


A alimentação perfeita ainda está somente no futuro

Assim como no passado a busca pela fonte da juventude foi ilusória, a dieta perfeita também permanece inatingível no presente. Créditos da imagem: Fotolia
Assim como no passado a busca pela fonte da juventude foi ilusória, a dieta perfeita também permanece inatingível no presente. Créditos da imagem: Fotolia

A busca pela dieta perfeita tem atraído muitos reformadores da saúde contemporâneos da mesma forma que a mitológica fonte da juventude atraiu milhares de pessoas ao longo dos séculos. Entre os diferentes grupos que buscam a dieta perfeita estão os que defendem a dieta edênica como padrão dietético para nossos dias, alegando que a dieta originalmente dada a Adão e Eva é válida para nosso tempo. Porém, uma análise dessa proposta não resiste ao escrutínio teológico nem ao científico. Ela mostra sérias inconsistências nessas duas áreas, como pontuaremos.

1. É impossível ter uma dieta perfeita neste mundo imperfeito, em que os seres humanos e toda a criação sofrem as consequências do pecado (Rm 8:22). Isso significa que, em menor ou maior quantidade, todos os alimentos possuem algum ingrediente tóxico. Fitatos, fitohemaglutinina, ácido fítico, tanino, cianetos, solaninas, oxalatos, urushiol e goitrogênicos são alguns elementos tóxicos presentes em muitos alimentos considerados saudáveis, entre eles castanha de caju, trigo, repolho, brócolis, tomate, maçã, cereja, amêndoa, feijões e espinafre, para citar alguns exemplos. Em resumo, eles são considerados alimentos bons, mas não perfeitos. Mesmo a germinação não consegue neutralizar as toxinas presentes em alguns alimentos. O segredo para reduzir os efeitos dessas toxinas a longo prazo é buscar uma alimentação variada com produtos da estação, dando ao organismo a oportunidade de metabolizá-los em tempos diferentes e evitando o acúmulo em um nível que possa ser prejudicial.

2. A dieta edênica também defende o crudivorismo, ou seja, consumir os alimentos crus. O problema é que muitas substâncias tóxicas perigosas neles presentes são neutralizadas pelo cozimento e, paradoxalmente, certos nutrientes, como o licopeno (existente no tomate), são potencializados quando cozidos. Portanto, comer alimentos crus com alimentos cozidos é uma escolha estratégica e equilibrada. Uma dieta crudívora por um período de tempo pode ter efeitos positivos na recuperação de enfermidades, mas como estilo de vida pode ter efeitos não desejáveis.

3. A dieta edênica original continha o fruto da árvore da vida, ao qual não temos acesso desde a entrada do pecado na Terra (Gn 3:22). Na realidade, um estudo dos primeiros livros da Bíblia nos revela que, para cada período, Deus indicou uma dieta especial: a edênica, a pós-edênica, a pós-diluviana e a israelita. O regime para o nosso tempo (do fim) é descrito por Ellen White como constituindo-se de “cereais, nozes, frutas e verduras”. E inclui alimentos que nascem debaixo da terra, como a batata.

4. Deus não exige nossa perfeição em termos de alimentação, mas sim que cada um busque os alimentos mais saudáveis dentro da sua realidade, aproveitando cada oportunidade que ele nos deu para escolher o melhor disponível. Isso significa, por exemplo, que a população ribeirinha do Amazonas, que tem uma dieta à base de peixe e farinha e vive onde há carência de frutas, verduras e cereais integrais, deve ser orientada de maneira diferente das pessoas que moram em regiões onde existe variedade de alimentos. No contexto da selva, o conselho aos ribeirinhos é para que evitem os animais imundos (Lv 11), cuidem da higiene pessoal e ambiental e busquem alternativas mais saudáveis quando disponíveis.

5. Os componentes da dieta edênica foram preservados por Deus e voltaremos a usar esse regime na nova Terra. Lá tornaremos a comer do fruto da árvore da vida, e os animais desfrutarão da dieta originalmente dada a eles (Gn 1:30; Is 65:25). Porém, até lá, temos que fazer nosso melhor, sempre com responsabilidade e equilíbrio, nas condições imperfeitas em que vivemos.

SILMAR CRISTO é médico, consultor e autor de vários livros sobre saúde e qualidade de vida.

Revista adventista

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Evidências científicas apontam o estilo de vida como o principal fator de saúde


Se você cultivar bons hábitos de saúde e tiver confiança no poder divino, nove de cada dez enfermidades podem ser prevenidas ou revertidas. Créditos da imagem: Fotolia
Se você cultivar bons hábitos de saúde e tiver confiança no poder divino, nove de cada dez enfermidades podem ser prevenidas ou revertidas. Créditos da imagem: Fotolia

Muitos acreditam que a saúde ou a enfermidade é obra do acaso. Porém, isso é um engano. Talvez tal comportamento seja um mecanismo de defesa, na tentativa de evitar a todo custo mudanças no modo de viver, pelo temor de perder algum prazer predileto. Por outro lado, crer que saúde ou doença é uma questão de sorte pode ser efeito do próprio estilo errôneo de vida, que acaba solapando a percepção e a força de vontade necessárias para implementar reformas.

Qualquer que seja a origem dessa atitude, o fato é que as enfermidades crônico-metabólicas e neuropsiquiátricas estão cobrando pesado tributo de grande parcela da população, e as projeções estatísticas não são nada animadoras. Multidões estão jogando roleta-russa com sua saúde, pois o aparecimento das doenças não é uma questão de se elas vão se manifestar, mas sim de quando isso vai ocorrer.

Ao contrário do que se pensa, o organismo humano é muito resistente. Fantásticos mecanismos de adaptação o protegem e o ajudam a se recuperar da maioria dos ataques. Entretanto, caso sejam submetidos a abuso prolongado, tecidos, órgãos e mesmo sistemas inteiros podem falhar, com consequências graves.

Você já deve ter ouvido alguém dizer: “Fulano morreu de um infarto fulminante. Foi de repente.” Que engano! Ninguém morre de enfermidade prevenível de repente. As condições mórbidas vão se acumulando por longo tempo antes de culminar no evento adverso. Maus hábitos acumulados por décadas desencadeiam a batalha final entre a defesa orgânica e as agressões externas. O indivíduo já vinha adoecendo por longo tempo, enquanto o organismo, usando mecanismos adaptativos, mascarou a evolução crônica da doença e tornou os sintomas imperceptíveis. Todos deveriam saber: seis de cada dez enfermidades podem permanecer completamente assintomáticas (ou apresentar sinais pouco perceptíveis), até o momento da fatalidade.

Com frequência, as pessoas se julgam imunes a problemas de saúde. Pensam que o infortúnio só atinge a casa do vizinho. Quando a doença chega à sua porta, negam, surpresas, qualquer responsabilidade. Dizem não entender por que adoeceram. Felizmente, algumas delas começam a raciocinar da causa para o efeito e abraçam uma reforma. Em muitos casos, reverte-se o quadro ou limitam-se as possíveis complicações. Outros indivíduos, iludidos, recorrem somente a remédios, sem lidar com as verdadeiras causas dos problemas, apenas adiando os infalíveis resultados desfavoráveis.

Para o bem e para o mal, nosso estado de saúde é fruto direto das condições de vida que criamos (ou aceitamos) para nós mesmos. Nossos hábitos podem nos tornar fortes ou débeis, enfermos ou saudáveis. Nós escolhemos a prevenção, a reversão ou o aprofundamento dos males que nos alcançam. Os efeitos sucedem invariavelmente as causas; os “débitos” um dia precisam ser pagos. Há leis divinas e científicas que regem isso.

Fomos dotados pelo Criador com mecanismos de restauração que trabalham a cada minuto para manter nossa saúde e preservar nossa vida. Compete-nos criar as condições para que esses mecanismos realizem seu trabalho na sua capacidade máxima.

SILMAR CRISTO é médico, consultor e autor de vários livros sobre saúde e qualidade de vida

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Descobertas moléculas que matam células do cancro


Descobertas moléculas que matam células do cancro

Cientistas do Canadá identificaram uma nova família de moléculas capaz de matar células cancerígenas protegendo, simultaneamente, as células saudáveis. A descoberta poderá ajudar a tratar diferentes tipos de cancro, em particular os cancros da mama, útero, ovários e pulmão.



Os investigadores da Universidade de Waterloo, no Canadá, estudaram os mecanismos que levam aos danos no ADN e que são, muitas vezes, os responsáveis pelo desenvolvimento de problemas oncológicos (sendo causados, entre outros fatores, pelo tabaco, os químicos ou a exposição à radiação).

A equipa, coordenada por Qing-Bin Lu, utilizou uma técnica que funciona como uma espécie de câmara de alta velocidade e que usa dois raios de luz: um que desencadeia uma reação e outro que monitoriza a forma como as moléculas reagem, permitindo observar as suas interações em tempo real e perceber como as células se tornam cancerígenas.

No âmbito do estudo, cujos resultados foram publicados, esta quarta-feira, na revista científica EBioMedicine, os cientistas constataram que um grupo específico de moléculas chamadas "compostos FMD" consegue identificar e matar células cancerígenas, protegendo, ao mesmo tempo, as células saudáveis contra os químicos tóxicos.

Trata-se de um tipo de moléculas inofensivas para as células saudáveis e que se assemelha à cisplatina, um fármaco utilizado para tratar vários cancros (como o do ovário, dos testículos, do pulmão ou do cérebro) mas que é altamente tóxico, tornando-se perigoso para a saúde.

Ao entrar nas células cancerígenas, os compostos FMD reagem de forma intensa, libertando radicais que fazem com que a célula se "suicide". Por outro lado, ao penetrar nas células saudáveis, estas moléculas aumentam a produção de uma substância protetora (a glutationa) que as protege dos químicos, evitando que sejam danificadas.

Ensaios clínicos com humanos começam "assim que possível"


"Sabemos que os danos no ADN são um fator inicial crucial no desenvolvimento do cancro", explica Lu, principal autor do estudo, em comunicado. "Com a abordagem FMD, podemos retroceder até ao início do processo e descobrir o que danifica o ADN, o que causa as mutações e, por fim, o que provoca o cancro", revela o investigador.

Segundo o especialista, a utilização destas moléculas "é promissora", já que se trata de "uma abordagem económica e racional para a descoberta de novos fármacos, poupando recursos e evitando que seja necessário analisar toda a vasta 'biblioteca' de compostos moleculares existentes".

Os compostos foram testados em células humanas e modelos animais de diversos tipos de cancro, tendo os investigadores observado que estas moléculas conseguem desacelerar e, muitas vezes, travar totalmente o crescimento dos tumores.

"Estamos muito entusiasmados com esta descoberta. Conseguimos provar que as moléculas FMD são tão eficazes como a cisplatina em ratinhos mas com a vantagem de não serem tóxicas", realça Lu.

"Acreditamos que têm potencial para ser usadas no tratamento de um amplo conjunto de cancros sem que os pacientes tenham de se sujeitar aos efeitos secundários tóxicos dos fármacos que existem atualmente", acrescenta o investigador, adiantando que a equipa planeia "dar início a ensaios clínicos com pacientes assim que possível". 
Via [Boas Notícias]

Mitos sobre o glúten | Vida & Saúde

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Os mitos da alimentação de 3 em 3 horas

domingo, 10 de maio de 2015

Efeitos da cafeína no corpo | Vida & Saúde

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Por que o vinagre não é saudável?



A história do vinagre é tão antiga quanto à do vinho; a palavra vinagre deriva do termo francês "vinaigre", que quer dizer "vinho azedo". O vinho não acondicionado devidamente entra em contato com o oxigênio que favorece a reprodução de leveduras e bactérias, produzindo um ácido que dá o gosto picante. 

Atualmente a produção do vinagre envolve dois tipos de alterações bioquímicas: uma fermentação alcoólica de um carboidrato e uma oxidação deste álcool até ácido acético. Emprega-se uma fermentação por leveduras para a produção do álcool. 

A concentração alcoólica é ajustada entre 10 a 13%, sendo, então, exposta às bactérias do ácido acético, que vai oxidar a solução alcoólica até que se produza o vinagre na concentração desejada. 

Existem diversos tipos de vinagres produzidos dependendo do tipo de material usado na fermentação alcoólica (sucos de frutas, xaropes contendo amiláceos hidrolisados). 

De acordo com o FDA (Food and Drug Administration) a definição e padronização de um dos tipos de vinagres são: vinagre de vinhos, vinagre de cidra, vinagre de maçã - produto obtido pelas fermentações alcoólica e subsequentemente acética do suco de maçãs.

O vinagre na realidade é considerado um contaminante indesejável na fabricação de vinhos; mas sempre foi aplicado na culinária como condimento. O vinagre na realidade é uma solução de ácido acético de 4-6 %. 

Esse ácido tem propriedades corrosivas acentuadas, particularmente o ácido acético glacial (o ácido na sua forma pura e não diluída), cuja dose letal para o homem situa-se em torno de 20 ml.

É um produto da indústria química, mas como é reproduzido nas reações do vinho em escala orgânica, pelas bactérias, é utilizado em baixas concentrações (4-6%) na culinária.

Os efeitos do Vinagre na digestão 
A saliva tem um ph entre 6,0 e 7,0 variação favorável à ação digestiva da ptialina (alfa-amilase) (1) responsável pela digestão dos amidos, ainda na boca; o vinagre, um ácido por excelência, altera todo o ph da saliva e interrompe a digestão dos amidos, que deveria ser ali iniciada.

O ph do Vinagre é idêntico ao do suco estomacal, ou seja de ph = 3,0 (2). O ph estômago tem como objetivo dissolver os alimentos para serem absorvidos no intestino. Mas a concentração da solução ácida no estômago é regulada para favorecer a digestão, e um acréscimo da concentração de ácidos pode causar azia, úlceras e mal estar.

O aumento da concentração de ácidos que o Vinagre promove no trato digestivo pode também desfavorecer a digestão dos alimentos no segmento intestinal. Todo o quimo (massa alimentar processada no estômago) que é enviado para o duodeno sofre a ação de outro suco digestivo, o entérico, com substâncias para digerir proteínas, carbohidratos e gorduras (3). 

A secreção dessas substâncias são para neutralizar o ácido estomacal do quimo e para criar um ph adequado para a ação das enzimas pancreáticas (amilase, tripsina, quimotripsina, lípase etc (4)). Se o ph neste processo é alterado em sua concentração por alimentos excessivamente ácidos (o caso do vinagre), há o comprometimento das enzimas do pâncreas. 

Já no século XIX se conhecia a ação do vinagre e seus efeitos indesejados; um relato de uma educadora que se preocupava com sanitarismo, demonstra como a ação do vinagre já era identificada como problemática a digestão dos alimentos - “As saladas são preparadas com óleo e vinagre, há fermentação no estômago, e a comida não é digerida, mas decompõe-se ou apodrece; em conseqüência, o sangue não é nutrido, mas fica cheio de impurezas, e surgem perturbações hepáticas e renais” (5). 

As interferências nas várias etapas da digestão dos alimentos impedem a ação das várias enzimas da saliva, estômago e as entéricas. O alimento é processado parcialmente, não é absorvido totalemnte pelo intestino, e a ação da flora bacteriana nos vários segmentos intestinais, se encarrega de produzir metabolitos indesejados. 

A ação do Vinagre no Tecido Ósseo
Uma experiência simples e fácil de realizar e muito utilizada na escola para os principiantes nos estudos da Química, é a do ovo imerso no vinagre. Os professores instigam os alunos com a seguinte pergunta: Como retirar um ovo de dentro do seu invólucro, sem quebrar a sua casca? 

A solução do problema se dá através da reação química do Ácido Acético do vinagre sobre o Cálcio da casca do ovo.

A casca do ovo é constituída por um composto químico chamado carbonato de cálcio. O vinagre, este sendo uma solução diluída de ácido acético que reage com o carbonato de cálcio contido na casca do ovo, origina como produto de reação o dióxido de carbono; toda a casca é perdida na reação, e a clara e a gema permanecem intactas; isso é devido à existência de uma membrana que não reage com o vinagre. 

No entanto, esta membrana tem a capacidade de permitir a migração do vinagre do exterior para o interior do ovo através desta. O fato do ovo estar maior no final da experiência é devido à migração do vinagre para o interior do ovo e à inexistência de migração de gema e clara para o exterior.

Queremos destacar aqui a ação do vinagre sobre o tecido ósseo, especialmente nos dentes. Alimentos regados com o vinagre, ou as conservas, irão permitir a reação deste ácido com o cálcio dos dentes, permitindo um desgaste maior e uma ação bacteriana mais favorável, devido a perda do esmalte dentário e fissuras que o ácido cria nos dentes.

As supostas propriedades curativas do Vinagre
O Vinagre além das aplicações na culinária, possui uma suposta aplicação terapêutica que traria benefícios para artrite, osteoporose, reumatismo, pressão alta, gota, bursite, arteriosclerose, enfartos, derrames, fadiga crônica, dores de cabeça crônica, diabetes, rinites, doenças degenerativas e acúmulo de cálcio no sangue. 

Todas as afirmações curativas do vinagre são baseadas nos ácidos orgânicos que são oferecidos ao organismo. Mas o Ácido Acético não é um ácido de reposição orgânica, como é o Ácido Ascórbico e outros. 

As propriedades curativas dos ácidos orgânicos podem ser oferecidos de forma natural através dos alimentos naturalmente ácidos – as frutas ácidas e vegetais com propriedades similares (veja tabela). 

Mas o Ácido Acético é um metabólito de uma ação bacteriana, e sua reposição fisiológica pode ser substituída por ácidos orgânicos naturais (ac. ascórbico, ac. pantotênico, ac. Fólico) como uma ação fisiológica saudável.

Outras aplicações do Vinagre ou Ácido Acético
Na Europa o consumo deste ácido por pessoa situa-se em 4 litros por ano e no Brasil em 0,6 litro por ano. Lá, o produto é utilizado na higienização de cachorros, na limpeza de carpetes e como conservante na indústria de alimentos.

Destacamos a eficiência do ácido acético para limpar metais, cristais e avivar as cores das roupas. Ele também pode ser usado como desodorizador de ambientes poluídos com fumaça de cigarro e odor de frituras; basta colocar um prato com o vinagre sobre alguns pontos estratégicos no ambiente e os vapores do ácido irão neutralizar as partículas e moléculas que causam o odor.

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Ph de Secreções em vários compartimentos digestivos: 
Saliva 6,0 – 7,0
Secreção Gástrica 1,0 – 3,5
Secreção Pancreática 8,0 – 8,3
Bile 7,8
Suco Entérico 7,8 – 8,0
Séc. Intestino Grosso 7,5 – 8,0 


Alimentos com Ph ácido: 
Azeitonas (verde) 3.6 - 3.8
Manga 3.9 - 4.6 
Ameixa seca 3.1 - 5.4 
Tangerina 4.0
Limão 2.2 - 2.4 
Laranja 3.1 - 4.1 
Pêssego 3.4 - 3.6 
Abacaxi 3.3 - 5.2 
Obs. Esses alimentos não podem estar combinados aos amidos ou carbohidratos, pois interferem no ph da saliva, não favorecendo a sua digestão inicial na boca.

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Outras utilidades do Vinagre: 
1) Para o arroz ficar bem soltinho, coloque uma colher de vinagre na água do arroz na hora do cozimento; o calor irá vaporizar o ácido, mas deixará o arroz soltinho;

2) Para tirar a gosma da carne do frango, lave o frango, corte os pedaços e cubra-os com água fria e duas colheres de sopa de vinagre. Depois é só lavá-las com água corrente que o ácido será retirado;

3) Batatas murchas, com cascas escuras e enrugadas ficarão como novas misturando-se um pouco de vinagre à água em que forem cozidas; o calor irá vaporizar o ácido;

4) O bolo de chocolate ficará úmido se acrescentarmos uma colher de chá de vinagre de álcool ao bicarbonato estipulado na receita; o calor do forno irá vaporizar o ácido;

5) Na falta de uma geladeira, pode-se conservar carnes cruas por período curto embrulhando-as num pano embebido em vinagre;

6) Se quiser guardar salsichas frescas até por cinco ou seis dias, deixe-as mergulhadas dentro de uma tigela contendo água com uma colher de chá de vinagre (ou mais dependendo da quantidade de salsicha), e um pouquinho de sal. Guarde na geladeira, na hora de usar é só lavar em água pura e corrente em abundância; 

7) Muitas cozinheiras colocam um recipiente contendo vinagre perto do lugar onde se está fritando cebolas; assim, não exalam seu cheiro característico, que muitas pessoas não suportam; 

8) A polpa do abacate, depois de aberta, escurece logo, isto pode ser evitado passando um pouco de vinagre na superfície; 

9) Para que o caqui amadureça mais depressa, faça um furinho junto ao cabinho e coloque ali uma gota de vinagre; 

10) Se as mãos ficarem manchadas de frutas, uma mistura de limão e vinagre bem esfregada as eliminará; 

11) O limão partido também se conservará fresquinho colocando a parte cortada num pires contendo vinagre; 

12) As massas fritas não ficam gordurosas se for acrescentada a elas (durante o preparo) uma colher (sopa) de vinagre;
13) Para higienizar verduras que possam conter ovos e cistos de parasitas, as deixem mergulhadas em água com vinagre (5 colheres de vinagre para cada litro de água); o ácido irá desfazer as membranas dos ovos, cisto e larvas. Depois de 10 minutos de molho, lave bem em água corrente e abundante.



Bibliografia:
1.Guyton; Tratado de Fisiologia Médica, 5ª Edição; p.776
2.Guyton; Tratado de Fisiologia Médica, 5ª Edição; p.765
3.Guyton; Tratado de Fisiologia Médica, 5ª Edição; p.771
4.Guyton; Tratado de Fisiologia Médica, 5ª Edição; p.772
5.White, E.G. Conselhos Sobre Saúde. 1887. p.345

Via Reforma de Saúde

terça-feira, 28 de abril de 2015

McDonald’s Fecha Centenas de Restaurantes Pelo Mundo Todo Devido a Forte Queda de Clientes




Esta semana, o McDonald´s anunciou que fechará centenas de restaurantes no mundo todo, já que as vendas mundiais da gigante do junk food continuam diminuindo.
A rede de fast food fechará ao menos 700 de seus restaurantes, o que é o dobro do número que estava previsto para fechar no início deste ano.

Nos três primeiros meses de 2015, o McDonald´s experienciou uma queda de 2,3% em vendas e uma queda de 28% na receita, continuando com a tendência de perdas que a companhia tem experimentado durante anos.
Em uma conferência telefônica com o Wall Street Journal no começo desta semana, o novo CEO da companhia, Steve Easterbrook, disse que serão necessários grandes mudanças para melhorar a reputação do McDonald´s.
Mais de 100 dos recentes fechamento do McDonald´s ocorreram no Japão, onde o McDonald´s tem enfrentado uma série de escândalos relacionados com a qualidade de sua comida.

No últimos meses, o McDonald´s e outras marcas populares de junk food estão passando por problemas, à medida que as pessoas tomam consciência de suas dietas. Na verdade, os alimentos transgênicos em geral estão perdendo rapidamente a confiança dos consumidores.
Outro gigante do junk food, a Coca-Cola, também enfrenta grandes desafios financeiros já que as venda diminuem constantemente. Alguns restaurantes de fast food, como o Burger King, tem eliminado os refrigerantes de seus pratos para crianças, em um intento de parecer mais preocupados com a saúde de seus clientes.

Via Noticias Naturais

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Açúcar refinado é o flagelo do corpo e da mente


Durante a vida média do brasileiro, circularão pelo seu organismo aproximadamente 4,5 toneladas de açúcar refinado. Imagem: Fotolia
Durante a vida média do brasileiro, circularão pelo seu organismo aproximadamente 4,5 toneladas de açúcar refinado. Imagem: Fotolia

Para os que desejam melhorar a qualidade e a expectativa de vida, a eliminação ou redução drástica do consumo de açúcar refinado em qualquer forma é um dos passos mais importantes. Esse produto tem um efeito devastador na saúde física e mental da maioria dos consumidores. Boa porcentagem das enfermidades metabólicas e neuropsiquiátricas que afetam o ser humano moderno tem origem no consumo excessivo dessa caloria vazia. Obesidade, diabetes tipo 2, depressão e hiperatividade são os problemas mais comuns relacionados ao uso do açúcar refinado. Mesmo nos casos em que não há uma relação direta, o açúcar pode exacerbar os sintomas e a progressão dessas enfermidades. Por exemplo, uma pessoa com depressão relacionada a traumas psicológicos obteria grandes benefícios evitando seu consumo.

O Brasil é o maior produtor de açúcar de cana do mundo e o segundo maior consumidor, com um total anual per capita de 60 quilos. Isso significa que, durante a vida média do brasileiro, circularão pelo seu organismo aproximadamente 4,5 toneladas de açúcar refinado. Essa estimativa é conservadora, porque não se considera o açúcar de outras origens, como o de milho e o de frutas. Nos Estados Unidos, o consumo atinge 75 quilos por ano, e os especialistas sugerem que a quantidade de açúcar refinado consumido anualmente pode equivaler ao peso do consumidor. Quando menciono essas estatísticas, muitos não se incluem nelas, pensando que estou falando do açúcar adicionado no momento do consumo de algum alimento. Não é isso. Tais estimativas se referem ao açúcar que vem embutido na maioria dos alimentos processados. No mercado americano de alimentos existem aproximadamente 700 mil itens de consumo, e calcula-se que mais de 500 mil itens estejam lotados de açúcar.

Tecnicamente, o açúcar refinado pode ser considerado uma droga, porque, no processo do refinamento, perde água, fibras, minerais, vitaminas e proteínas, tornando-se 99,5% sacarose. Ingerido nesse estado, sem os outros elementos que acompanham o processo de digestão, absorção e assimilação, ele desencadeia uma série de mecanismos compensatórios, roubando nutrientes do organismo, entre eles o cálcio e diversas vitaminas.

Em muitas pessoas, o açúcar tende a provocar uma elevação súbita da glicemia, que, às vezes, é seguida de uma reação aguda do pâncreas, produzindo insulina em quantidades altas e gerando oscilações glicêmicas. Isso pode levar a transtornos do humor, irritabilidade, impaciência, intolerância e até violência.

Por sua vez, um estudo realizado para determinar os índices de câncer e sua relação com o açúcar constatou que, quanto maior é o consumo do produto, maiores são as taxas de óbitos por essa enfermidade.

É necessário, portanto, estabelecer uma estratégia eficaz para a redução ou eliminação do consumo de açúcar refinado. Como ele pode provocar dependência em alguns indivíduos, às vezes ocorrem crises de abstinência por um período. Veja algumas dicas:

1. Pelas razões mencionadas, evite todos os alimentos processados, uma vez que a maioria contém muito açúcar.

2. Evite sucos adoçados e refrigerantes. Eles contribuem com grande parte da ingestão de açúcar. Para evitar a compulsão pelos sucos e refrigerantes, tenha sempre água ao seu alcance. Quando tiver vontade de tomar esses líquidos, beba água imediatamente, e o desejo irá desaparecer.

3. Substitua os alimentos refinados pelos integrais para evitar as variações bruscas que esses alimentos produzem nos níveis de glicemia e insulina, o que leva a um ciclo vicioso de fome e ingestão de calorias vazias.

4. Se preferir, utilize mel de abelhas ou melado de cana com moderação. Lembre-se de que a glicose de que nosso corpo necessita se encontra em muitos alimentos. Na realidade, o açúcar pode ser 100% dispensável.

Os resultados para a saúde física e mental serão fabulosos. Isso sem falar nos possíveis efeitos positivos sobre o caráter e a espiritualidade.

SILMAR CRISTO é médico, consultor e autor de vários livros sobre saúde e qualidade de vida

Peixe faz mesmo tão bem para a saúde?




Os peixes realmente fazem tão bem assim? Se sim, qual é o melhor peixe do ponto de vista nutricional? A resposta não é tão simples. Nos últimos anos, a boa reputação do peixe esteve associada à presença de ômega 3, ácidos graxos essenciais que o corpo não produz a partir de outras substâncias - são “poli-insaturadas” -, encontrados em abundância em certos peixes. Durante muito tempo a ciência apoiou e incentivou o consumo de peixe. Estudos sugeriam que o consumo era bom para o coração, o desenvolvimento do cérebro e o crescimento. O ômega 3 começou a ser adicionado a certos alimentos, como leite, sucos e cereais, e uma indústria de suplementos de óleo de peixe floresceu. Mas, mais recentemente, pesquisas ligaram o ômega 3 a um risco maior de desenvolver certos tipos de câncer (como o de próstata) e descartaram que o consumo de suplementos de óleo de peixe reduz o risco de doenças cardíacas. Também descobriu-se que o excesso de ômega 3 pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral.

“Foram atribuídos ao ômega 3 diversos benefícios sobre os quais não se têm certeza”, disse à BBC Eduardo Baladía, editor da revista Nutrição Humana e Dietética e promotor do Centro de Análise de Evidência Científica da Fundação Espanhola de Dietética e Nutrição (FEDN). “Na verdade, temos dúvidas sobre o ômega 3. É muito problemático dizer que consumi-lo faz bem para a saúde.”

Um ponto sobre o qual os especialistas concordam é que o valor nutritivo do peixe não começa e não termina no ômega 3. “Se você pudesse dizer, com certeza, que os benefícios de comer peixe se originam inteiramente na gordura poli-insaturada, então ingerir pílulas de óleo de peixe seria uma alternativa a comer o próprio peixe. Mas é mais provável que uma pessoa precise da totalidade das gorduras dos pescados, suas vitaminas e minerais”, escreveu Howard Levine, chefe editorial da publicação de Saúde da Universidade de Harvard, em um artigo em 2013. “Às vezes nos fixamos demais em supernutrientes e superalimentos”, diz Eduardo Baladía. “A ingestão de peixe substitui o consumo de carne, que têm gorduras menos saudáveis. Isso podemos considerar verdade absoluta. E, só por isso, já é interessante comer peixe”, completa. [...]

O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido recomenda comer apenas uma porção de peixe gorduroso por semana - por causa de sustâncias tóxicas, como o mercúrio, presentes nestas espécies devido à contaminação das águas - e quantas vezes quiser de peixes pouco gordurosos.

Mas todos concordam que frutas e verduras ainda são a chave de uma alimentação saudável.

(BBC Brasil)

Nota: Cada um é livre para comer o que quiser e o que lhe der prazer. Mas uma coisa fica cada vez mais certa: a dieta originalmente proposta por Deus para o ser humano (frutas e sementes, complementadas por hortaliças) tem sido confirmada ao longo dos anos como a melhor. Além disso, é bom lembrar que o ômega 3 também pode ser encontrado em fontes vegetais. [MB]

domingo, 5 de abril de 2015

Luz artificial demais está nos deixando doentes?



Sono e relógio biológico

Faz pouco mais do que um século que a humanidade começou a ter iluminação artificial.

E, agora, a maioria das pessoas está sob luz artificial em grande parte do tempo, inclusive durante o dia.

E isso não parece estar fazendo bem para a saúde, afetando sobretudo o ciclo natural de vigília e sono e o relógio biológico humano.

"Está claro que a iluminação típica está afetando nossa fisiologia," confirmam Richard Stevens (Universidade de Connecticut) e Zhu Yong (Universidade de Yale).

"Mas a iluminação pode ser melhorada. Estamos aprendendo que uma iluminação melhor pode reduzir esses efeitos fisiológicos. Com iluminação melhor queremos dizer comprimentos de onda mais longos à noite e evitar o azul brilhante dos leitores eletrônicos, tablets e celulares inteligentes," disse Stevens.

Luz artificial e doenças

Quando usados à noite, esses aparelhos emitem luz azul suficiente para suprimir o hormônio melatonina, que induz o sono, e perturbar o ritmo circadiano do corpo, o mecanismo biológico que permite um sono reparador. Além disso, o tipo específico de luz azul-violeta dos celulares pode prejudicar a visão.

"Não sabemos ao certo ainda, mas há cada vez mais indícios de que as implicações a longo prazo disto têm ligações com o câncer de mama, obesidade, diabetes e depressão, e, possivelmente, outros tipos de câncer," afirmam os dois pesquisadores.

Como smartphones e tablets tornaram-se parte da vida moderna, os pesquisadores recomendam uma conscientização geral de como o tipo de luz emitida por estes aparelhos afeta nossa biologia.

Mas a diferença é bastante sutil, e mesmo tons diferentes de azul produzem resultados antagônicos: por exemplo, já se demonstrou que uma luz azul muito menos brilhante do que a das telas dos aparelhos eletrônicos combate a fadiga de dia e de noite e é capaz de regular o relógio biológico de trabalhadores noturnos.

Daí o alerta que os pesquisadores fazem sobre a quantidade e a qualidade da luz.

Luz quente e suave

"Tem a ver com a quantidade de luz que você está recebendo, à noite," ressalta Stevens. "Isso não significa que você tenha que desligar todas as luzes às 8 da noite, significa apenas que, se você tem uma escolha entre um leitor eletrônico e um livro de papel, o livro é menos prejudicial para o seu relógio biológico. À noite, o melhor é uma luz mais fraca e, acredite ou não, mais vermelha, como uma lâmpada incandescente."

Estudos já demonstraram que as lâmpadas fluorescentes, que substituíram as incandescentes em nome da economia de energia, podem causar danos à pele e outros problemas de saúde - nos EUA, hospitais já estão substituindo as lâmpadas fluorescentes por outras menos problemáticas.

Via Diário da Saúde

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Granola é aliada do intestino e ajuda a controlar o colesterol


Granola emagrece, evita câncer, doenças intestinais e envelhecimento
Alimento é rico em fibras, carboidratos, zinco, fósforo e vitaminas do complexo B

A granola é composta na maior parte por carboidratos - a principal fonte energética da alimentação. Este nutriente exerce a função de fornecer a energia que o corpo necessita para executar as atividades diárias e manter o funcionamento adequado de todo o organismo. O destaque na granola é o fato de que, dependendo da composição, a fonte é em sua maioria de carboidratos complexos proveniente de cereais integrais, grãos e sementes. Este tipo de carboidrato apresenta menor índice glicêmico - favorecendo o aumento da glicemia mais lentamente no sangue - em comparação a outras fontes de carboidratos simples, como o açúcar refinado - presente com frequência na alimentação do brasileiro em bebidas prontas e produtos ultraprocessados. 

Outro elemento favorável na granola consiste no conteúdo de fibras alimentares. As fibras beneficiam a saúde de todo o intestino, por conta do efeito sobre o bom funcionamento do órgão - auxiliando na melhora da constipação quando associada à ingestão de líquidos - e também na ação positiva sobre a manutenção das bactérias benéficas que fazem parte da microbiota intestinal. Essas bactérias atuam na produção de alguns nutrientes e mantém saudáveis as paredes de todo o comprimento do intestino. Outro papel importante das fibras alimentares é promover a sensação de saciedade, reduzindo a fome no intervalo entre as refeições e, consequentemente, permite o melhor controle da ingestão de energia. Particularmente, a fibra denominada beta-glucana presente na aveia, um cereal usualmente presente em grandes quantidade na granola, é uma aliada no controle dos níveis de LDL-colesterol (chamado de "colesterol ruim") no sangue e pode auxiliar no controle da glicemia de indivíduos diabéticos. 

Em geral, a granola possui de moderado a baixo teores de gorduras e, quando presente, apresentam-se especialmente por ácidos graxos mono e poliinsaturados (como o ômega 3 e 6) encontrados nas castanhas, nozes, no interior das sementes de linhaça e gergelim, além de alguns óleos vegetais. As gorduras insaturadas atuam protegendo a saúde do coração e vasos sanguíneos. 

Por conta do mix de ingredientes, em geral, estão presentes minerais, sobretudo o zinco, essencial para o sistema imunológico; fósforo, relacionado à formação de ossos e dentes e o selênio (especialmente quando presente a castanha-do-Pará), de ação antioxidante e necessário para a função da glândula tireóide. Adicionalmente, são encontradas vitaminas, principalmente do complexo B, envolvidas em uma série de funções essenciais no organismo, como no metabolismo energético. 

Ingredientes da granola:

Atualmente, não há legislação que estabeleça a composição da granola e, por esse motivo é encontrado um leque amplo de opções no mercado que apresentam diferentes ingredientes em proporções variadas. Contudo, basicamente, a granola é um mix entre cereais, como a aveia, cevada (e extrato de malte, obtido a partir da cevada), fibra e gérmen de trigo flocos de arroz e milho e sendo frequentemente acrescida de frutas secas, sendo mais comuns a uva, maçã, banana, damasco e coco. Pode apresentar sementes, como a linhaça e girassol, gergelim e oleaginosas, como a castanha-do-Pará ou cajú, nozes e amêndoas. Outros elementos adicionados para agregar mais sabor são a canela, considerada um alimento termogênico e o cacau puro, de grande capacidade antioxidante. 

É de extrema importância atentar que, para obtenção do sabor doce, as granolas geralmente são acrescidas de algum tipo de substância adoçante, como o açúcar refinado - no caso, orienta-se evitar estas opções, acrescidas de açúcares menos processados e que preservam maior quantidade de vitaminas do complexo B, como o açúcar mascavo e demerara, além do melado de cana e mel. 

Cuidados ao ingerir a granola

Indivíduos diabéticos devem atentar aos rótulos e optar pela versão diet que não possui adição de açúcares e controlar a quantidade a ser consumida. A versão light, em geral, apresenta menor valor calórico decorrente sobretudo pela redução no teor de gorduras ou de açúcar, figurando como uma opção mais interessante para o controle de peso. É preciso atentar às versões que possuem elementos adicionais, como chocolate, podem comprometer o processo de emagrecimento, sendo orientado preferir as granolas que apresentam frutas secas, por exemplo. 

Uma outra orientação é observar e comparar cuidadosamente a tabela nutricional das granolas disponíveis no mercado e optar pelos produtos que possuem maior quantidade de fibras alimentares, menor quantidade de gorduras saturadas - e que jamais contenham gorduras trans - e, sempre que possível, que não apresente corantes em sua composição. 

Outro ponto é atentar à lista de ingredientes, que sempre mostra os ingredientes em maior quantidade no produto primeiro na lista, em ordem decrescente para aqueles presentes em menor proporção. Neste sentido, os açúcares, portanto, devem aparecer ao final da lista (no caso de versões regulares). 

Indivíduos portadores da doença celíaca devem restringir o consumo da granola, em virtude do glúten presente em determinados cereais, muito embora esta informação deverá ser sempre confirmada por meio da leitura do rótulo do produto. 

Granola pode engordar?

A granola, se inserida na alimentação de acordo com as necessidades energéticas diárias individuais somada a um contexto alimentar equilibrado, propiciará uma série de benefícios à saúde em virtude dos nutrientes presentes em seus ingredientes e pode, inclusive contribuir para o controle de peso. 

No entanto, o consumo de quantidades excessivas deste alimento invariavelmente irá induzir o indivíduo a engordar. Este fato decorre de que todo o excedente de energia que o organismo recebe - independentemente de qual seja o alimento - em relação ao que gasta (para manutenção das funções vitais e atividade física por exemplo) leva ao acúmulo e reserva deste excedente na forma de gordura corporal. 

Dessa forma, o principal ponto quanto aos benefícios da granola e de qualquer outro alimento na saúde é o equilíbrio na quantidade e frequência de consumo. 

Como consumir a granola

De forma geral e pelo elevado conteúdo calórico, para adultos saudáveis numa dieta de 2.000 kcal, recomenda-se consumir aproximadamente de 2 a até 4 colheres de sopa (20 a 40g) ao dia ou em dias alternados. Sendo que a quantidade pode variar de acordo com o nível de atividade física, idade e as necessidades energéticas individuais. 

Para abastecer o organismo com energia para o resto do dia, a granola pode ser inserida no café da manhã, substituindo alimentos fonte de carboidratos - como pães, torradas e biscoitos - e acompanhada de iogurtes e leite (fontes de proteína e cálcio), indicadas nas versões desnatadas e light no caso de indivíduos que buscam o controle de peso, podendo também ser polvilhadas sobre frutas variadas. Dependendo da proporção entre ingredientes contidos na granola e da composição da refeição junto a este alimento, ela pode ser consumida na refeição pós-treino, pela grande capacidade reconstituinte na recuperação dos estoques de energia do corpo. No entanto, pode também ser inserida no lanche pré-treino (cerca de 1 hora ou 30 minutos antes do início do exercício físico), quando apresentar menor índice glicêmico, como maior proporção de cereais na forma integral, por exemplo, garantindo melhor performance pelo fornecimento de energia gradualmente durante o exercício. 

É importante ressaltar que o acompanhamento junto ao profissional de saúde habilitado permitirá planejar de forma adequada de quais formas a granola poderá ser inserida na alimentação de forma saborosa, aproveitando todos os benefícios que este alimento pode proporcionar à saúde de forma equilibrada. 

Via Minha Vida

quinta-feira, 2 de abril de 2015

15 Razões para Você Beber Água com Limão Todas as Manhãs




Os limões são recheados com vitamina C, B, cálcio, ferro, magnésio, potássio, enzimas, antioxidantes e fibras.



1. Melhora a digestão

O suco de limão tem uma estrutura semelhante aos sumos de seu estômago e ajuda a soltar e liberar as toxinas do sistema digestivo. O suco de limão pode ajudar a aliviar a indigestão, azia e inchaço. Ele também ajuda no movimento natural do intestino pela manhã, hidrata o cólon, estimula a produção de bílis e infunde água nas fezes.

2. Ajuda o sistema imunológico

O suco de limão é rico em vitamina C, que ajuda a fortalecer o sistema imunológico e auxilia no combate a gripes e resfriados. Mas não é só a vitamina C que é importante para um bom funcionamento do sistema imunológico, o ferro é outro nutriente importante, e os limões melhoram a capacidade de absorver mais ferro do alimento que você come.

3. Hidrata o corpo

É importante manter-se hidratado. Especialmente durante os meses do verão. Água pura é melhor, mas muitas pessoas acham isso chato e não a bebem em quantidade suficiente. É aí que entra em jogo o limão para tornar as coisas mais interessantes. Portanto, sinta-se livre para começar não só o seu dia com água com limão, mas beba muitos copos como desejar durante o dia para se manter hidratado.

4. Impulso de energia

A água com limão te dá um impulso imediato de energia e melhora o seu humor logo no início do seu dia.

5. Promove uma pele rejuvenescida e saudável

Os limões são uma rica fonte de antioxidantes que previnem os danos dos radicais livres. Estes radicais livres são responsáveis ​​pelo envelhecimento prematuro da pele. A vitamina C ajuda a manter a elasticidade da pele para evitar a formação de rugas e a diminuição de manchas.

6. Reduz a inflamação das articulações

Os limões têm a capacidade de remover o ácido úrico de suas articulações. A edificação do ácido úrico é uma das principais causas da inflamação das articulações.

7.  Ajuda a perder peso

Embora a água com limão por conta própria não seja um milagre na perda de peso, ela pode certamente ajudá-lo a alcançar resultados mais rápidos e de longo prazo. Os limões ajudam no combate a ataques de fome, aumentam o metabolismo, e lhe dá uma sensação de satisfação, diminuindo a chance de beliscar entre as refeições.

8.  Alcaliniza seu corpo

Embora os limões tenham um gosto amargo, eles são uma das fontes de alimentos mais alcalinizantes na Terra. O excesso de ácidos pode causar inflamação, obesidade e doenças graves como câncer, diabetes e mal de Alzheimer. Clique aqui para saber mais sobre a importância de alcalinizantes para seu corpo.

9. Propriedades de limpeza

Os limões ajudam todo o seu corpo a eliminar as mais toxinas para evitar o acumulação e danos às células, tecidos e órgãos. Estimula o fígado a produzir mais enzimas e a trabalhar de forma mais eficiente. O suco de limão funciona como um diurético para manter seu trato urinário livre de toxinas e também pode alterar os níveis de pH que desencorajam o crescimento bacteriano. Isto é muito útil para pessoas que muitas vezes sofrem de infecção do trato urinário. E, como mencionado anteriormente, os limões soltam e expulsam os resíduos do seu trato digestivo e limpam o seu cólon.

10. Propriedades antibacterianas e antivirais

Os limões tem propriedades antibacterianas e antivirais. Eles ajudam a combater a gripe, resfriado e aliviar a dor de garganta. Contudo as pessoas que bebem a água com limão diariamente são menos propensas a adquirir estes em primeiro lugar.

11. Reduz o muco e o catarro

A água com limão ajuda a reduzir o muco e a formação do catarro. As pessoas que bebem leite de vaca são muitas vezes mais sensíveis para a produção de muco. Então, começar o dia com água com limão pode definitivamente ajudar a diminuir o muco, se você não está pronto para ficar sem laticínios.

12. Refresca o hálito

Os limões refrescam o hálito e combatem as bactérias da boca. Embora os limões sejam ótimos para a sua saúde oral em geral, evite beber ou usá-lo puro. O ácido cítrico pode corroer o esmalte do dente, por isso não escove os dentes com ele, mas tenha um copo de água com limão como alternativa.

13. Aumenta o poder da mente

Os altos níveis de potássio e magnésio mostram efeitos benéficos sobre o nosso cérebro e a saúde dos nervos. Água com limão pode lhe dar o impulso que você precisa para combater a depressão e o stress. Ele cria clareza mental e mais foco, tornando-se uma ótima bebida para estudantes ou pessoas com empregos ocupados e estressantes.

14. Anti-cancerígeno

Os antioxidantes do limão não só protegem sua pele do envelhecimento, mas também reduzem o risco de vários tipos de câncer. Eles são ótimos também para neutralizar os ácidos. O câncer gosta de crescer em um ambiente ácido. Alcalinizar o seu corpo pode parar o crescimento das células cancerosas e reduzir o risco de contrair câncer em primeiro lugar.

15. Livre-se da cafeína


Muitas pessoas são capazes de se livrar da cafeína substituindo seu café da manhã por água morna com limão. Ela dá um impulso de energia semelhante ao acordar o seu corpo e aumenta a energia como faria uma xícara de café.


quinta-feira, 26 de março de 2015

Vitamina K melhora na coagulação sanguínea e a saúde dos ossos


 
O brócolis é rico em vitamina K - Foto: Getty Images
O brócolis é rico em vitamina K

A vitamina K é lipossolúvel e se divide em k1, k2 e k3. A vitamina K1 é encontrada em alimentos de origem vegetal, a k2 é produzida pela nossa flora intestinal e a k3 é produzida em laboratório. Esta última versão é utilizada nos suplementos e é bem absorvida pelo organismo. 

A vitamina K é essencial para o organismo. Ela ajuda na coagulação sanguínea, contribui para a saúde dos ossos e pode ser utilizada em bebês prematuros. 

Benefícios comprovados da vitamina K

Ajuda na coagulação sanguínea: A vitamina K é essencial no processo de coagulação sanguínea. Isto porque ela ajuda as proteínas a se transformarem em substâncias que contribuem para a coagulação correta do sangue. Por isso, esta vitamina também contribui para melhor cicatrização.  
Boa para os ossos: A vitamina K é importante para a saúde dos ossos porque ajuda na fixação do cálcio nos ossos. A vitamina B, o fósforo e o magnésio também ajudam na fixação. É importante lembrar que o cálcio no organismo ajuda na construção e manutenção da estrutura dos ossos e dentes. Em casos de osteoporose relacionado à menopausa uma leve suplementação com vitamina K pode ser prescrita pelos médicos. 
Boa para prematuros: No caso de bebês prematuros a suplementação com vitamina K pode ser interessante porque crianças que nascem antes do tempo correm maior risco de ter hemorragia espontânea e a vitamina ajuda a prevenir o problema. Alguns estudos estão sendo realizados sobre se a suplementação com vitamina K pode ser realizada para todos os recém-nascidos, porém ainda não se chegou a um consenso. 

Benefícios em estudo da vitamina K

Contribui para a saúde dos vasos sanguíneos: Algumas pesquisas apontam que a vitamina K também contribuiria para a saúde dos vasos sanguíneos. Afinal, a elasticidade e complacência dos vasos precisa estar correta para que eles consigam aceitar a pressão sanguínea sem se romper. Estudos já mostram que a vitamina K ajuda na elasticidade dos vasos sanguíneos e outros concluíram que a ausência de vitamina K leva a problemas nos vasos, mas ainda são necessárias mais pesquisas para comprovar o benefício. 


Couve-flor é rica em vitamina K - Foto: Getty Images
Couve-flor é rica em vitamina K

Devido à este benefício, a vitamina K também ajudaria a prevenir a aterosclerose, doença cardíaca coronária (DCC) é o estreitamento dos pequenos vasos sanguíneos que fornecem sangue e oxigênio ao coração. 


Deficiência de vitamina K

É difícil ocorrer a deficiência de vitamina K. Isto porque ela está presente em diversas fontes vegetais e ainda é produzida no próprio organismo. Contudo, caso ocorra, ela normalmente é identificada por meio de um exame de sangue. As principais complicações da deficiência de vitamina K são problemas de coagulação sanguínea e perda da qualidade óssea. Pessoas que mais correm riscos de desenvolver deficiência de vitamina K são aquelas que passaram por uma cirurgia bariátrica e que tomam medicamentos que dificultam a absorção de gordura. 

Interações

As vitaminas A, E, D e K são lipossolúveis, por isso, quando qualquer uma delas é absorvida em grandes quantidades, pode atrapalhar a absorção das outras. Além disso, a vitamina K em excesso pode interferir no efeito de medicamento anticoagulantes. Existe a possibilidade desta vitamina em grandes quantidades interagir com medicamentos anticonvulsivos. 

Combinações da vitamina K

Vitamina K + cálcio = Para que a vitamina K consiga proporcionar benefícios para os ossos é importante ingerir fontes de cálcio. Assim, a vitamina K poderá ajudar os ossos a fixarem melhor o cálcio. 

Fontes de vitamina K

A vitamina K pode ser encontrada em diferentes alimentos. Boas fontes dela são o brócolis, couve-flor, o agrião, a rúcula, o repolho, o nabo, a alface, o espinafre e outros vegetais verdes. É preciso ingerir apenas 50 gramas destes vegetais para ter a quantidade diária recomendada de vitamina K. Os óleos vegetais, como o azeite, também contam com o nutriente. As oleaginosas, o abacate, o ovo e o fígado também possuem boas quantidades de vitamina K. 

Quantidade recomendada de vitamina K

Para adultos a orientação é não passar de 25 mg dia, no caso de mulheres que amamentam é orientação é até 10 mg dia. Entre crianças a conta é um micrograma para cada quilo de peso. 

Uso dos suplementos de vitamina K

O suplemento de vitamina K geralmente não é necessário, pois o nutriente é facilmente obtido na alimentação e também é produzido pelo próprio organismo. Normalmente, ele é orientado para recém-nascidos prematuros ou pessoas com dificuldade de absorção de gorduras, como aquelas que passaram por uma cirurgia bariátrica e que tomam medicamentos que dificultam a absorção de gordura. Antes de ingerir os suplementos de vitamina K é importante consultar um médico especialista ou um nutricionista. 

Riscos do consumo em excesso de vitamina K


Espinafre é rico em vitamina K - Foto: Getty Images
Espinafre é rico em vitamina K

É muito difícil ingerir vitamina K em excesso por meio da alimentação. As grandes quantidades ocorrem por meio da suplementação mal orientada e podem hiperestimular a coagulação sanguínea e aumentar o risco de trombose. Por isso, é essencial consumir o suplemento de vitamina K somente após orientação do nutricionista ou médico nutrólogo. 



Fontes consultadas:

Nutrólogo Roberto Navarro
Nutricionista Marcela Sansone, especialista em nutrição Ortomolecular e Esportiva 

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