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quarta-feira, 25 de julho de 2012

10 Áreas Críticas de um Casamento


As regras para um bom casamento podem ser aprendidas, e a idade não é o maior problema. Além do mais, ninguém já nasce feito um bom marido ou boa esposa. Por isso, quero apresentar para vocês, 10 áreas críticas do casamento.
• A primeira é a comunicação. A comunicação envolve transmitir e receber. O transmitir está relacionado com cada coisa que falamos ou demonstramos de forma não verbal sobre nós mesmos.
O receber corresponde a tudo que ouvimos ou percebemos e vemos na outra pessoa. Só que antes de qualquer comunicação precisamos estar “ligados”, e isso é muito difícil. Desde bem cedo na vida, as pessoas são treinadas para bloquear seus sentimentos porque não desejam ser vulneráveis, ser criticadas ou receber desaprovação.
Para haver comunicação é necessário uma boa sintonia entre duas pessoas. E uma perfeita sintonia só é possível quando há confiança, compreensão e apreço. A pessoa deve se sentir “em boas mãos”, caso contrário, ela será muito seletiva quanto a suas revelações.
• A segunda área crítica do casamento, que quero destacar é o carinho. Carinho tem que ver com sua capacidade de dizer: “Eu te amo”. Inclui palavras, afetos físicos e tudo o que um faz pelo outro.
Uma das mais trágicas constatações sobre a maioria dos casais, hoje em dia, é que depois de casados não expressam o mesmo carinho dos tempos de namoro. Essa omissão é problemática porque o que expressamos afeta nossos sentimentos. E se nada expressamos, nossos sentimentos também se apagam.
• A terceira área crítica do casamento é o companheirismo. A capacidade de fazer os outros se sentirem bem. É possível julgar a qualidade do companheirismo pelo que representam os encontros com aquela pessoa, e se não há encontros…
Compare seus encontros de agora com os do tempo do namoro. Vocês gostam de ficar juntos a sós? Arranjam tempo para isso? Ou é exatamente o que não acontece? A maneira como usam o tempo em que estão juntos é o que determina se há ou não companheirismo.
• A quarta área crítica do casamento: interesses. Os interesses correspondem àquelas coisas da vida pelas quais você toma a iniciativa. Esportes, hobbies, passatempos artísticos ou devocionais, podem ser considerados interesses. Ou seja, tudo aquilo que dá qualidade à vida.
Ter e desenvolver interesses individuais é bom, mas não o suficiente. É o partilhar coisas em comum, é o identificar-se com os alvos dos outros que acrescenta laços e firma a unidade do casal. É importante aprender juntos, desenvolver um projeto em comum, sentindo a necessidade da participação do parceiro. O resultado será uma intimidade maior com a outra pessoa.
• A quinta área crítica do casamento: valores. Todos têm uma escala de valores que inclui dinheiro, crianças, sexo, política, religião e muitas outras coisas. O que é importante para você também é importante para sua esposa ou marido? Algumas pessoas nem mesmo sabem o que é importante para o cônjuge.
Os valores religiosos, por exemplo, são muito importantes porque alargam os propósitos da vida. Se crermos que fomos feitos à imagem divina, vamos nos valorizar muito. E quem foi feito à imagem de Deus deve refletir essa imagem.
• A sexta área crítica do casamento é o sexo. Aqui se inclui todo o relacionamento entre marido e mulher – não apenas um momento passageiro. O sexo está num olhar, num toque na maneira de se relacionar. É um comportamento especial que só existe entre marido e mulher. Se há relacionamento especial entre duas pessoas também haverá sentimentos particulares. Se eles forem compartilhados com outros, deixarão de ser particulares, especiais.
Muitas pessoas acham que já perderam o charme. O problema não é que perderam o charme, apenas deixaram de manifestar aquele comportamento que acende o charme.
• A família é a sétima área crítica do casamento. Suas relações com a família vão refletir no relacionamento com o marido ou a esposa. Os papéis de marido e pai e mãe e esposa são inter-relacionados. Os filhos serão afetados pelo seu melhor ou pior relacionamento.
Como você considera a família nessa questão que envolve você e o companheiro? Qual a vez das crianças? As resoluções são tomadas levando em conta a “equipe” toda, ou a jogada é individualista?
• A oitava área crítica do casamento é o social. Nenhum casamento é estável se funcionar como um clube privado. O casamento é uma relação social que se expande e se fortalece à medida que o seu amor extravasa atingindo a outras pessoas que o circundam. Marido e mulher devem ter amigos comuns mais do que um conjunto de amigos cada um.
Acho que Deus designou a família para ser um centro irradiador de testemunho para todo o Universo. A família não deve ser o fim do amor mas deve ser sua fonte. Se você tem uma família solidária, esse relacionamento deve influenciar os outros. Você deve se interessar pelas outras pessoas também.
• Negócios – é a nona área crítica do casamento. Esse é um importante recheio do casamento. Compras, cheques, escolha de móveis, roupas, economias – essa parte administrativa não pode ser isolada das demais atividades do lar. Os negócios devem ser um fator de união do casal. Cada um deve saber o que outro está fazendo e deve aprovar suas atitudes.
• E a décima área crítica do casamento que quero destacar: reavaliação. Com essa palavra quero lembrar a importância de o marido e a mulher trocarem idéias sobre o progresso de sua relação matrimonial. Essa reflexão acerca dos rumos, avanços e retrocessos é fundamental para descobrir a necessidade de alguma correção na rota ou para se ter uma idéia global das circunstâncias.
Amigo, todas essas 10 áreas críticas do casamento podem ser controladas se o casal quiser, e é possível que muitos estejam tentando isso. Aliás, quase tudo pode ser conseguido no casamento, se houver cooperação para isso. Ou seja, o lar pode ser um “pedacinho do céu na Terra” ou um inferno, dependendo de como se comportam marido e mulher.
Texto Pr.Montano de Barros
Fonte: Sétimo Dia

domingo, 6 de maio de 2012

Como assim a mulher deve ser submissa ao marido?

O que Deus espera ao dizer que a mulher deve ser submissa ao marido?
Deus predestinou quantas pessoas seriam salvas pelo dilúvio?
Em I Coríntios 12:9 a quem é dado o dom de curar?
É permitido a algum profissional guardar o sábado?
O número dos salvos será 144 mil?
Deus abençoou os patriarcas mesmo ao cometerem adultério?

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Cresce número de divórcios no Brasil e de casais que optam por apenas “morar junto”


Nos últimos dez anos, o número de divórcios no Brasil quase dobrou, passando de 1,7%, em 2000, para 3,1% em 2010. Os números fazem parte de novos dados do Censo 2010, divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ao mesmo tempo, o número de uniões consensuais, aquelas em que não há cerimônia no civil nem no religioso, também aumentou no país.


Segundo análise do instituto, no caso dos divórcios, a flexibilização da legislação colaborou para o aumento, o que já havia sido registrado anteriormente na pesquisa do Registro Civil, feita em 2011. Foi o que aconteceu, por exemplo, a partir de 2007, quando os divórcios puderam ser requeridos por vias administrativas, nos tabelionatos de notas, havendo consenso e inexistindo filhos menores de idade ou incapazes. Além disso, desde 2010 é possível requerer a dissolução do casamento a qualquer tempo, seja o divórcio de natureza consensual ou litigiosa.








Pelo Censo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Distrito Federal são os Estados onde há mais divórcios no país: 4,1%, 4,1% e 4,2%, respectivamente. Por outro lado, o Maranhão é o Estado com menor indicador de pessoas divorciadas –1,2%.


Se por um lado os divórcios aumentaram, houve um crescimento significativo das uniões consensuais entre 2000 e 2010. Essas uniões são aquelas em que a pessoa vive em companhia de cônjuge sem ter casado no civil ou no religioso. A união estável com contrato registrado em cartório também é considerada consensual.


Em todo o país, 36,4% das pessoas declararam viver em união consensual em 2010, número superior ao registrado em 2000, que foi de 28,6%. Os números mostram uma redução no número de casais unidos através do casamento civil e religioso e daquelas unidas apenas no religioso, de 49,2% para 42,9%.


O Estado campeão quando o assunto é a proporção de pessoas vivendo em união consensual é o Amapá, na região Norte: em 2010, 63,5% das pessoas entrevistadas afirmaram viver dessa forma com seus parceiros.


Outros números da pesquisa mostram que, em 2010, houve redução na proporção de pessoas que nunca viveram em união –de 38,6% para 35,4%–, e aumento do número de pessoas que passaram pela dissolução de um casamento –de 11,9% em 2000 para 14,6% em 2010.


Censo 2010


Participaram do Censo 2010 cerca de 190 mil recenseadores, que visitaram os mais de 5.565 municípios brasileiros entre 1º de agosto a 31 de outubro de 2010. Os primeiros dados da pesquisa, que identificou uma população de 190 milhões de brasileiros, foram revelados em abril de 2011. Ao longo de 2012, serão produzidos novos resultados, apresentados em volumes temáticos.
(Fonte: UOL Notícias)


Nota: Jesus assegurou que o casamento deveria ser para toda a vida. ‘“Eu odeio o divórcio”, diz o Senhor, o Deus de Israel, “e também odeio homem que se cobre de violência como se cobre de roupas”, diz o Senhor dos Exércitos. Por isso, tenham bom senso; não sejam infiéis.’(Malaquias 2:16 – NVI) e ‘Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. De modo que já nãosão mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe ohomem.’ Mateus 19:5,6


Deus está disposto a ajudar o casal que, unidos, buscam a Deus através da leitura da Bíblia, oração e freqüência a igreja (Mateus 6:33).


Por outro lado, a banalização do casamento é também um dos sinais da volta de Jesus. “Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem.Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem.” (Mateus 24:37, 38).


Por isso, cuide do seu casamento. Ore com e pelo seu conjuge “porque o SENHOR foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade … Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade.” (Malaquias 2:14,15). Pense nisto!


Pr. Evandro Fávero, Via Sétimo Dia

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Existe incompatibilidade de gênios para casais cristãos?


Para começarmos vamos definir segundo o dicionário Priberam, o que significa incompatibilidade. Encontramos várias acepções quanto ao vocábulo, mas o essencial são duas: “diferença essencial que faz com que duas coisas não possam estar juntas e impossibilidade legal de exercer conjuntamente certas funções”. 


Pelo olhar científico poderíamos perdoar as separações no meio cristão por conta da incompatibilidade. Contudo, sabemos que  a história da psicologia divina é trabalhada de maneira  e lógica diferentes. Na visão divina pode dar certo aquilo que para o homem é impossível ser. 


O Evangelho ultrapassa a ciência, pois é a sabedoria divina contraposta aos dilemas e teorias seculares, e quando colocado em prática é poderoso para fazer infinitamente mais pelo homem do que qualquer diploma renomado. 


Pode-se apresentar as facetas da incompatibilidade em várias situações cotidianas. Segundo o que vimos acima do dicionário poderíamos dizer que : a essência da primeira opção é que a incompatibilidade impede das pessoas estarem juntas, e a segunda diz que em já estando juntas elas não conseguem realizar atividades conjuntamente. Mas a incompatibilidade para Deus só existe quando se percebe as diferenças antes do relacionamento, porém, depois de assumido, o evangelho pode tomar conta do que está desarmonioso. Se o casal percebe as diferenças que poderiam em potencial causar divisão e ainda assim entram no relacionamento, deixam claro a sua capacidade de manterem-se apesar das diferenças. 
Deus não permite que usemos como desculpa a tal da incompatibilidade porque não estamos dispostos a admitir nossos erros, a pedir desculpas, a dar perdão e a ceder quando necessário. 


Conclui-se, portanto, que a incompatibilidade tira a legalidade do relacionamento como fato constatado pela ciência, permitindo aos indivíduos envolvidos reclamarem sua individualidade e razão em face da falta de capacidade ou disposição de continuar a aliança firmada. 


A palavra de Deus é direção para todos os caminhos, inclusive para problemas de ordem pessoal e emocional. Se todos se lembrassem disso teriam menos tristezas nos relacionamentos e consequentemente menos separações. 
Pensando nessa direção divina, apontamos alguns caminhos que irão desvanecer o monstro da “incompatibilidade” para aqueles que não aceitam a sugestão secular de fim da linha  e que desejam salvar –se da crise existente ou um desajuste futuro.


Eis os princípios básicos de relacionamento dados por Deus para nossa felicidade:


Amar incondicionalmente o outro.
Um ponto forte do evangelho é o amor ao próximo. Amor não se pede, se dá. Somos falhos, pois somos humanos ,mas quem consegue amar o outro independente de seus erros e contrariedades, constrói um império, paulatinamente. Ainda que não seja fácil, é recompensador , pois isso cria laços fortes e desenvolve virtudes que solificarão o futuro."Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.” Romanos 12:10 .


Não seja egoísta.
O egoísmo é um amigo do solteiro e inimigo dos relacionamentos. A vontade de satisfação própria e o medo de perder algo faz com que uma pessoa busque seus interesses em detrimento do interesse dos outros. O antônimo do amor não é o ódio como se ouve por aí, e sim o egoísmo.
Esse princípio divino de relacionamento começou no céu. Jesus se privou das mordomias de ser Deus e veio aqui passar privações por nossa causa, para que hoje nos relacionássemos com Ele. Se Jesus tivesse sido egoísta não haveria nenhum relacionamento e nem salvação. Grande exemplo que precisamos aprender e crescer. Repartir o que você é e o que tem te une mais a quem você ama.
Também se  interesse pela pessoa amada, olhe para ela e se esqueça de você por um tempo."Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.” Filipenses 2:4


Seja  humilde. 
Deixar o orgulho de lado alimenta a longevidade do casamento. A humildade abre o coração do outro para a atenção, o cuidado e o amor . Você não vai perder nada sendo humilde, porém deposita créditos para a felicidade conjunta. 
“Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.” Filipenses 2:3


Perdoem-se
Perdão é uma palavra que contém muita emoção e mágoa. Ela existe para encurtar a distância sentimental das pessoas, construir pontes onde há abismos. Se você acreditar nele vai se sentir melhor e vai fazer a outra pessoa se sentir feliz, pois quem é perdoado aprende a amar, e quem perdoa já ama. Assim você não perde a pessoa que ama e não se perde na mágoa. Não hesite em viver essa ação, você verá muita coisa mudar, pois o mundo só muda quando seu coração ama. 
“Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete. “Mateus 18:21-22
“Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.” Lucas 7:47


 by Cris Viana, parceira do Site Bíblia e a Ciência

sábado, 7 de janeiro de 2012

Adultério: você está se imunizando?


Cada vez mais ouvimos casos de infidelidade conjugal nos dias de hoje. Antigamente a diferença da traição por parte do marido era assustadoramente superior em relação a infidelidade por parte da esposa. A porcentagem de mulheres que traem seus maridos, sobre cada vez mais. Inclusive nos círculos evangélicos!


Existem vacinas para um marido ou uma esposa não trair sexualmente seu cônjuge? O que podemos fazer para estar, como casais, cada vez mais imunes à infidelidade sexual? Claro que essa vacina não está disponível na farmácia ao lado, mas podemos estar mais imunes tomando algumas atitudes práticas no nosso dia-a-dia.


Uma das mais renomadas especialistas americanas em casos de infidelidade, Vaughan afirma “É como tomar um pílula diariamente para o resto de sua vida”.


Vamos descrever algumas das atitudes, que você marido e esposa, podem fazer para que não caiam nessa armadilha que todos os dias são colocadas.


1 – Jamais diga que não cometerá adultério.
Se existe um livro que deveria ser reeditado, com certeza esse livro se chama O mito da grama mais verde. No capitulo cinco do referido livro, o autor faz uma citação importante. Diz ele, citando Ellen Williams: “Se você está pensando, em seu íntimo: “um caso jamais poderia me acontecer” está em dificuldades. Crer que somos imunes nos deixa completamente expostos e desprotegidos.


Se você que ser fiel ao seu cônjuge, não caia nessa cilada de pensar que você jamais irá cometer esse pecado que tantos males tem causado aos casamentos, famílias, igrejas e a sociedade em geral. Lembra-se do que disse Paulo: “Aquele que está em pé, olhe para que não caia” (1 Co 10.12). Assim você estará sempre vigilante, fazendo todo o possível pra que isso não aconteça.


Quando reconhecemos que podemos cair na tentação do adultério, estamos dizendo a nós mesmos que quem nos sustenta é Deus (Sl 125.1).


Portanto, se você quer ser imunizado contra o veneno do adultério, mantenha-se humilde e reconhecendo que quem nos livra da tentação e que nos dá capacidade para resistir às ciladas malignas é Deus (Lc 22.46; Ef 6.11)


2 – Seja transparente com seu cônjuge.
Uma outra atitude para não cair em adultério é manter o seu cônjuge informado de qualquer aproximação suspeita por parte de uma outra pessoa do sexo oposto. Quando os casais mantêm o canal de comunicação aberto existe liberdade para se compartilhar sentimentos e possível admirador por parte de uma pessoa.


Não se iluda: a aproximação e olhares suspeitos estão em todas as parte. Podendo inclusive partir de um irmão ou irmã que esteja participando dos eventos de sua própria igreja. Quando um marido pede a esposa para ajudá-lo a observar o comportamento estranho de uma pessoa suspeita, de uma abordagem suspeita, ele está dizendo: “Querida, eu tenho um compromisso exclusivo com você e gostaria que me ajudasse a observar o comportamento de fulano ou ciclano”.


O que estamos querendo afirmar não que você deva abster-se de amizades sadias com pessoas do sexo oposto. Mas quando se acende aquela luz amarela indicando que não existe mais um relacionamento sadio e que a outra pessoa está entrando no campo sensual é hora de comunicar e compartilhar com o seu cônjuge.


3 – Mantenha-se afastado da pornografia.
Hoje existe uma nova modalidade de infidelidade: a virtual. Em nossos trabalhos com casais temos visto muitos casais com sérios problemas conjugais tendo como pano-de-fundo o vício de visitas a sites de conteúdo pornográficos, bem como chats (salas de bate-papo) na Internet.


A entrada para sites pornográficos é bem mais fácil do que se pensa. Muitos provedores, especialmente os que oferecem Internet grátis, estão apelando e atraindo homens e mulheres para visitarem fotos de modelos em poses sensuais e provocantes.


A visita de sites pornográficos e salas de bate-papo de conteúdo obsceno, além de ser um tipo de infidelidade, abre uma tremenda brecha para um relacionamento físico futuro (Jó 31.1)


4 – Torne o relacionamento sexual com seu cônjuge algo excitante e prazeroso.
Muitos maridos e esposas estão como aqueles animais da savanas africanas. Certa vez, vendo um desses programas em que mostra como é a vida animal nas savanas africanas, vi um leopardo abater com certa facilidade um cervo manco. Se aquele cervo tivesse com as pernas em perfeito estado, talvez com muita velocidade e um pouco de sorte, poderia sair a salvo daquela perseguição. Mas o leopardo, com o seu instituto predador, escolheu sabiamente aquele cervo com problemas nas pernas.


Muitos maridos e esposas estão como aquele cervo. Estão mancos na vida sexual, passando assim a ser uma presa fácil.


Portanto, uma pílula que devemos tomar diariamente para imunizar-se de um adultério é viver uma vida sexual prazerosa, excitante e criativa com o cônjuge que Deus nos deu (Pv 5.15).


Se tivermos um banquete sexual com nosso cônjuge, será mais fácil não comer migalhas lá fora. Lembre-se: Leão saciado não devora o domador!


5 – Pegue um táxi.
O filme Infidelidade aborda a questão da infidelidade de uma esposa que tinha um marido que a amava e uma família harmoniosa. Num certo dia, de um tremendo vendaval da cidade de New York, ela se vê dentro de um apartamento com um belo e sedutor rapaz. O que era um gesto de solidariedade passou a ser uma relação extremamente explosiva de pura sensualidade entre uma mulher casada e o jovem sedutor.


No final do filme, analisando toda a desgraça que trouxe para seu casamento e sua família, lembrando daquele dia de vendaval nas ruas nova-iorquinas sua mente fez com lembrasse que naquele exato momento estava passando um táxi. Ao invés de ceder o convite do jovem sedutor para subir em seu apartamento e trocar de roupa poderia perfeitamente pegar um táxi e voltar para casa.


Lembra-se de José? Quando ele percebeu que humanamente não poderia resistir, a melhor saída foi pegar um táxi. Claro que naquele tempo não existia táxi, mas ele fez o que aquela mulher deveria ter feito: fugir, dar no pé (Gn 39.12).


6 – Ore sempre.
Lembra da oração do Pai Nosso? Jesus nos ensinou que deveríamos orar da seguinte maneira: “Pai, não nos deixe cair em tentação; mas livra-nos do mal” (Mt 6.13). Ore sempre para Deus livrar você e seu cônjuge da tentação. Uma boa leitura de Provérbios 6: 20-35 também nos dará uma grande ajuda para não sermos presas fáceis.


Concluindo, converse com seu cônjuge sobre esses assuntos acima expostos. Firmem um contrato de sempre orarem um pelo outro, de estarem abertos para uma mútua ajuda de um ataque exterior no campo da sexualidade. Conversem sobre como podem melhorar o relacionamento sexual. Façam um contrato de jamais visitarem sites pornográficos.


Lembre-se: Quando tudo falhar, pegue um táxi! Dá o fora, corra. Faça como José, dê no pé. Mais do que uma rima, é uma boa dica!


Fonte: E Jesus

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Toda mulher deve ser




Como Eva, que soube seguir em frente, e aceitar o perdão de Deus, mesmo tendo sido a primeira pessoa a pecar.
Como a esposa de Noé, que acreditou nele, apoiando-o, mesmo quando ninguém quis acreditar na mensagem que ele pregava.
Como Sara, embora tendo duvidado da palavra de Deus, arrependeu-se, tornando-se mãe de uma grande nação.
Como Rebeca, que aceitou a vontade de Deus para sua vida, sem hesitar.
Como Raabe, que arrependendo-se de sua vida de pecados, se deixou ser usada por Deus, ajudando numa das grande vitórias do povo de Deus.
Como Rute, que deixando para trás seu povo para seguir a Deus, mostrou como Deus, se preocupa com suas filhas e deseja que vivam uma linda história de amor!
Como Débora, profetisa, que julgava o povo com sabedoria e justiça.
Como Ana, que orou pedindo um bebê, e o devolveu a Deus para que ele se tornar um grande profeta.


Como Abigail, mulher sensata, que evitou uma guerra e que muitos fossem mortos.
Como Ester, mulher fiel a Deus, disposta a morrer pela sua fé e pelo seu povo!
Como Maria, que com humildade, aceitou ficar grávida do Espírito Santo, antes de estar casada, numa época, em que isso poderia lhe custar a vida!
Como Maria Madalena, que após ser convertida, expressou sua gratidão a Jesus, de uma forma tão singular, que sua história, é contada a té hoje!


Como Eva, que soube seguir em frente, e aceitar o perdão de Deus, mesmo tendo sido a primeira pessoa a pecar.
Como a esposa de Noé, que acreditou nele, apoiando-o, mesmo quando ninguém quis acreditar na mensagem que ele pregava.
Como Sara, embora tendo duvidado da palavra de Deus, arrependeu-se, tornando-se mãe de uma grande nação.
Como Rebeca, que aceitou a vontade de Deus para sua vida, sem hesitar.
Como Raabe, que arrependendo-se de sua vida de pecados, se deixou ser usada por Deus, ajudando numa das grande vitórias do povo de Deus.
Como Rute, que deixando para trás seu povo para seguir a Deus, mostrou como Deus, se preocupa com suas filhas e deseja que vivam uma linda história de amor!
Como Débora, profetisa, que julgava o povo com sabedoria e justiça.
Como Ana, que orou pedindo um bebê, e o devolveu a Deus para que ele se tornar um grande profeta.


Como Abigail, mulher sensata, que evitou uma guerra e que muitos fossem mortos.
Como Ester, mulher fiel a Deus, disposta a morrer pela sua fé e pelo seu povo!
Como Maria, que com humildade, aceitou ficar grávida do Espírito Santo, antes de estar casada, numa época, em que isso poderia lhe custar a vida!
Como Maria Madalena, que após ser convertida, expressou sua gratidão a Jesus, de uma forma tão singular, que sua história, é contada a té hoje!
Como Dorcas, que por viver abnegadamente, Deus a ressuscitou!
Como Lídia, mulher temente a Deus, de coração aberto às mensagem de Deus.
Como Eunice e Lóide, mulheres de fé, que souberam criar seus filhos nos caminhos de Deus, em momentos difíceis!


Todas estas grandes mulheres da Bíblia, foram como nós, tiveram seus momentos de fraquezas, mas se levantaram e deixaram seus exemplos de fé, amor, desprendimento, humildade, coragem, perseverança e esperança!
.Como Dorcas, que por viver abnegadamente, Deus a ressuscitou!
Como Lídia, mulher temente a Deus, de coração aberto às mensagem de Deus.
Como Eunice e Lóide, mulheres de fé, que souberam criar seus filhos nos caminhos de Deus, em momentos difíceis!
Todas estas grandes mulheres da Bíblia, foram como nós, tiveram seus momentos de fraquezas, mas se levantaram e deixaram seus exemplos de fé, amor, desprendimento, humildade, coragem, perseverança e esperança!
Por  Elkeane Aragão.
Via Portal Advento

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Ler para o bebê aumenta vínculo entre mãe e filho

Se você não vê a hora de o seu bebê crescer para ler todos aqueles lindos livros infantis com ele, saiba que não precisa esperar. Um estudo feito com 116 famílias no Montreal Children's Hospital, no Canadá, e publicado no Journal of Developmental and Behavioral Pediatrics mostra os benefícios da leitura para as crianças já nos primeiros dias de vida: aumenta o vínculo com os pais, tem efeito tranquilizador e ajuda no desenvolvimento cerebral. 


Conduzida com pais de bebês internados na unidade de tratamento intensivo, a pesquisa apontou que a situação estressante de ir para casa sem o recém-nascido pode dificultar a ligação entre os pais e a criança. Mas o simples ato de ler um livro em voz alta para o bebê facilita essa aproximação. 


De acordo com o relatório, a leitura traz benefícios para toda a família: 69% dos pais sentiram-se mais próximos dos filhos, além de ter a sensação de controle, intimidade e normalidade – mesmo no ambiente hospitalar. Para os bebês, a voz dos pais tem efeito tranqüilizante. “É como se fosse um acalanto. Você está embalando seu filho com palavras”, diz Ilan Brenman, escritor e doutor em educação, que coordenou o projeto Biblioteca viva em hospitais, da Fundação Abrinq, em hospitais de todo o Brasil no início dos anos 2000.


O contato cedo com os livros também ajuda no desenvolvimento da linguagem e facilita, no futuro, a criança aprender a ler. Além disso, a qualidade dos sons que o bebê ouve afeta o funcionamento da audição e a linguagem usada nos livros geralmente é mais rica do que a linguagem do dia a dia. “Ao ler, usamos voz, ritmo e tom diferentes da conversa diária. Isso prende a atenção da criança e, mais para frente, chega na formação do leitor”, completa Brenman.
Fonte: Revista Crescer

domingo, 27 de novembro de 2011

Quando “paquerar” é pecado


Se em sua região a palavra “paquera” é pejorativa ou não é muito bem vista, perdoe-nos e aceite esta explicação: usaremos a palavra “paquera”, como é entendida na maior parte do Brasil. (o ato de observar alguém “interessante”, visando uma possibilidade de namoro).
Um sentimento especial
Homem e mulher sentem-se atraídos um pelo outro, algo diferente ocorre, uma certa sensação de conquista, que tem um aspecto interessante: O OLHAR !
Olhos se cruzam, um certo charme “paira no ar”, e aquele sorriso discreto, traz um clima de expectativa e surpresa. Tudo acontece muito intensamente.
Paquera “saudável”
A paquera saudável é aquela onde tudo acontece naturalmente. Você está com um grupo de amigos conversando e de repente, alguém interessante aparece! Você começa a dar uma atenção especial à pessoa. Papo vai, papo vem… e como você está “solteiríssimo(a)” acaba gostando da história.
É o momento para conversar, conhecer o outro, encontrar afinidades, saber seus sonhos e alvos. Mas sempre de uma forma discreta, pura e sem malícia.
Este primeiro momento é decisivo, para continuar ou não com a ideia. Algumas vezes, acontece do outro nem perceber que foi alvo de suas intenções. Numa pequena conversa você já percebe que não daria certo, um namoro entre vocês.
Por outro lado, você também pode se surpreender. A cada momento que o papo se prolonga, o entusiasmo toma conta. Você dá a entender que gostaria de conversar novamente e convida para no próximo Sábado, ir à reunião de jovens da sua Igreja.

A “prejudicial”
Pode um momento tão emocionante como este, ser prejudicial? Deus faz um comentário “preocupante”, sobre o coração do homem, quando fala ao profeta Jeremias:
Jr 17:9-10 : “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá ? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração e provo os pensamentos; e isto para dar a um segundo o seu proceder, segundo o fruto de suas ações.”
O coração do homem é enganoso. Uma coisa simples pode transformar-se em algo negativo, que pode magoar e deixar marcas. Analisando a paquera, à luz de alguns textos e princípios bíblicos, podemos dizer que ela é prejudicial, nestas situações:
1) quando não tem um ideal : desperta expectativas no outro e na hora “H”, pula fora sem assumir o que fez e ainda diz: “Foi uma brincadeira, você é que entendeu mal, você leva tudo a sério…”.
Pv 26:18-19 : “Como louco que lança fogo, flecha e morte. Assim é o homem que engana o seu próximo e diz : fiz isso por brincadeira”.
2) quando há uma intenção impura : quando a pessoa começa a paquera, com o principal pensamento na atração e sedução física, no desejo sexual e na malícia.
Mt 5:27-28 : “Ouvistes o que foi dito: Não adulterarás. Eu porém vos digo : qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela.”
3) quando envolve defraudação : cria-se uma ilusão, desperta-se um desejo físico no outro, que você sabe que não poderá ir adiante, por não ser namorado da pessoa. Isso é o que a Bíblia condena e chama dedefraudação.
1Ts 4:6-7 : “e que nesta matéria, ninguém ofenda, nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus, não nos chamou para a impureza e sim para a santificação.”
Todo o cuidado é pouco
Já dizia o poeta : “a maior covardia de um homem, é despertar o amor de uma mulher, sem a intenção de amá-la.” Esta frase diz respeito aos homens, mas também é valida para as mulheres. Portanto, todo cuidado é pouco.
A sensatez é uma das grandes virtudes. Usar a paquera para enganar, afirmar-se e sentir-se seguro, é covardia e egoísmo. Não condiz com a integridade de alguém que quer levar Deus a sério.
O importante nos contatos e relacionamentos é desenvolver uma amizade sadia. Buscar conhecer o outro sem malícia e “segundas intenções”. Aí sim, valerá a pena !
Pv 15:3 : “O Deus eterno vê o que acontece em toda a parte; ele está observando todos, tanto os bons, como os maus.”(BLH)
Percebeu a responsabilidade? Não adianta querer trapacear. Deus conhece o seu coração e está observando suas atitudes.
Fonte: BibliaWorldNet.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Honrar pai e mãe não é questão de sentimento, é dever



Honrar pai e mãe não é questão de sentimento, é dever
Para se viver em sociedade de forma harmoniosa, só é possível mediante a existência de normas e de regras que garantam direitos, deixando claras também as obrigações de cada pessoa no contexto social. Por outro lado, de nada valeria tais preceitos se eles não fossem aceitos, internalizados e observados.
Deus, o arquiteto do universo e seu Criador Supremo, em sua sabedoria infinita, também criou normas para orientar nosso relacionamento com Ele e com as demais pessoas, explicitados no decálogo divino, em Êxodo 20.1 a 17. Falar sobre regra, norma ou regulamento, sei que não cai na simpatia de vocês jovens, em função da fase da vida que vocês atravessam. Nem por isso devemos ou podemos deixar de falar-lhes a respeito delas, vez que elas fazem e farão parte da existência de vocês por toda vida. Seria omissão de nossa parte e soaria como irresponsabilidade para com vocês. Então, vamos lá.
Você já foi traído pela memória? Já foi vítima de algum tipo de esquecimento? Se isso já aconteceu com você, acalme-se. Já aconteceu comigo também e acontece com todas as pessoas, onde quer que elas estejam. Pessoas esquecem a chave na porta..., do lado de fora! Esquecem o ferro de passar roupa ligado. Há quem esqueça a mulher no shopping, na igreja, no cabeleireiro. Os que tiveram a infelicidade de esquecer o filho no carro. Os que esquecem de pagar uma dívida, e por aí vai. Querendo ou não, trata-se de um fenômeno comum que, em maior ou menor grau, ocorre com qualquer pessoa. E é frequente o número de pessoas que se sente incomodado com o problema, saindo à procura de solução. Pesquisas dão conta de que uma alimentação saudável, associada à prática de exercícios físicos regulares, contribui para a ativação da memória.
Chamo sua atenção, agora, meu jovem, para alguns valores ou formas de tratamento que vão se perdendo no tempo: Não faz muito tempo, era hábito os filhos pedirem a bênção aos pais ao se deitarem, ao se levantarem ou ao chegarem em casa. - Sua bênção, meu pai; sua bênção mãe! E os filhos ouviam dos pais a doce correspondência: Deus te abençoe, meu filho! Deus te abençoe, minha filha!


Hoje em dia, são raros os filhos e pais que ainda conservam esse saudável tratamento. Se você é um deles, meus parabéns! Veja só outro detalhe: um abraço, um beijo entre pais e filhos, como demonstração de afeto, era, de certo modo comum em muitas famílias. Lamentavelmente, essa forma de tratamento vem sendo esquecida e abandonada por muitos de nós, como se fosse algo sem importância. Com isso, os relacionamentos vão se tornando frios, mecânicos, circunstanciais e impessoais. Assim, as relações humanas acabam sendo substituídas por relações utilitárias, ou seja, apenas baseadas em interesses pessoais secundários.
Convido a você, agora, a observarmos o que a Bíblia diz sobre o respeito aos pais tanto no Antigo como em o Novo Testamento:
Antigo Testamento: Êx 21.17 - "Quem amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, será morto".
Lv 20.9 - "Se um homem amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, será morto: amaldiçoou a seu pai ou a sua mãe; o seu sangue cairá sobre ele".
Pv 20.20 - "A quem amaldiçoa a seu pai ou a sua mãe, apagar-se-lhe-á a lâmpada nas mais densas trevas".
Pv 23.22 - "Ouve a teu pai, que te gerou e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer".
Pv 30.17 -"O olho que desdenha um pai e despreza a obediência à mãe, que os corvos o arranquem, e as águias o devorem" (Bíblia de Jerusalém).
Veja como era tratado o filho rebelde, em Dt 21.18-21: "Se alguém tiver um filho contumaz e rebelde, que não obedece à voz de seu pai e à de sua mãe e, ainda castigado, não lhes dá ouvidos, pegarão nele seu pai e sua mãe e o levarão aos anciãos da cidade, à sua porta, e lhes dirão: Este nosso filho é rebelde e contumaz, não dá ouvidos à nossa voz: é dissoluto e beberrão. Então todos os homens da sua cidade o apedrejarão, até que morra; assim eliminarás o mal no meio de ti: todo o Israel ouvirá e temerá".
Note que a coisa era feia, não havia moleza para o filho desobediente a pai e mãe.
Vamos ao Novo Testamento: Ef 6.1-3 - "Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isso é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), PA\ra que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra".
Cl 3.20 - "Filhos, em tudo obedecei a vossos pais; pois fazê-lo é grato diante do Senhor".
I Tm 5.3-4 - "Honra as viúvas verdadeiramente viúvas. Mas, se alguma viúva tem filhos, ou netos, aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria casa, e a recompensar os seus progenitores; pois isto é aceitável diante de Deus".
I Tm 5.8 - "Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos de sua própria casa, tem negado a fé, e é pior do que o descrente".
OBSERVE O EXEMPLO PESSOAL DE JESUS, em Lc 2.51-52: - "E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração. E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens". Em sua natureza humana, Jesus foi modelo de submissão e de obediência a seus pais, José e Maria.
Ainda nos dias de Jesus, no tempo de seu ministério aqui na terra, alguns filhos fugiam da responsabilidade de honrar os pais e de cuidar deles, mediante um voto que não passava de um truque. Esses filhos diziam: O que eu poderia dar a vocês é Corbã; uma oferta ao Senhor. Assim, procuravam isentar-se do dever moral de cuidar dos pais. Desse modo, após a morte deles, viam a possibilidade de quebrar esse voto, negociando com os sacerdotes a recuperação desse valor ou de parte dele, para suas mãos. Por essa razão, eles foram censurados por Jesus ao substituírem o mandamento de honrar pai e mãe, por uma tradição humana - corbã.
Caríssimos filhos. Honrar pai e mãe não é questão de sentimento - é dever, é obrigação. Seus pais são um presente de Deus para sua vida.
E ATENÇÃO, jovem. Alguém disse assim: Quando você iniciar um namoro, procure observar como o seu namorado(a) trata os pais dele(a)..., (será que isso lhe diz alguma coisa?).
Saiba você, filho(a), mais cedo ou mais tarde seus pais serão tirados de você. Inevitavelmente, ELES IRÃO MORRER! E memórias póstumas não produzem nenhum efeito para quem já morreu. No máximo, pode aliviar o peso da consciência de algum filho com sentimento de culpa.


É triste dizer, mas existe um número considerável de pais institucionalizados, ou seja, que foram segregados ou colocados em asilos, involuntariamente, sob a alegação de que lá eles serão melhores cuidados, etc. Por conta disso, muitos sofrem de transtornos depressivos, sensação de solidão pela exclusão social e sentimento de rejeição decorrente do abandono familiar. Alguém pode dizer: Dá trabalho cuidar de pais idosos, pastor! Eu Contraargumento: Por acaso você não deu trabalho a eles? Devo ressaltar que há casos difíceis nalgumas famílias, pois cada uma tem o seu histórico e sua dinâmica própria, de modo que não tenho a pretensão, nem o direito de fazer juízo sobre o comportamento de ninguém. O que quero, isso sim, é provocar uma séria reflexão nos filhos, entre os quais eu me incluo, à luz do que ensina a Bíblia Sagrada.

Na prática, quando chega a hora de acolher o idoso, que pode ser sua mãe, seu pai, sua sogra, seu sogro, fique atento e observe se a preocupação primeira será com a pessoa do idoso ou com as dificuldades que isso trará. Estamos falando a respeito de Um Mandamento Esquecido: "Honra a teu pai e a tua mãe...". É importante frisar que não é um preceito condicional e também não é meritório. Para obedecê-lo, você não precisa concordar com as idéias de seus pais, nem com seus comportamentos, distanciamentos ou insensibilidades. A Bíblia diz: "Honra a teu pai e atua mãe!".
A Bíblia Sagrada nos apresenta um princípio divino extraído de uma lei natural; A Lei da Semeadura. Paulo, diz assim aos Gálatas 6.7: "Não vos enganeis; de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear; isso também ceifará". O que você, jovem, filho(a), deseja colher no futuro da sua existência? - Depende do que você está plantando, hoje! Pra você que é casado e tem filhos pequenos ou já crescidos, saiba que eles estão vendo como você trata seus pais, os avós deles. Você está servindo de modelo para eles, e é assim que eles irão tratar a você amanhã. Pense nisso!
É preciso resgatar o Pacto Entre as Gerações; os pais cuidam dos filhos - os filhos cuidam dos pais. Existe uma música cantada décadas atrás, pela dupla serteneja Tunico e Tinoco, e Sérgio Reis, entre outros, cuja letra retrata fielmente o que quero dizer a você, observe:
Conheço um velho ditado, que é do tempo dos atrás,
Diz que um pai trata dez filhos, dez filhos não tratam um pai.
Sentindo o peso dos anos, sem poder mais trabalhar,
O velho, peão estradeiro, com seu filho foi morar.
O rapaz era casado e a mulher deu de implicar.
"Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá".
E o rapaz, de coração duro, com o velhinho foi falar:
Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir,
Hoje aqui da minha casa o senhor tem que sair.
Leve este couro de boi que eu acabei de curtir,
Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir.
O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu.
Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu
Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu,
Metade daquele couro, chorando ele pediu.
O velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando
Partiu o coro no meio e pro netinho foi dando.
O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando;
Pra que você quer este couro que seu avô ia levando?
Disse o menino ao pai: Um dia vou me casar,
O senhor vai ficar velho e comigo vem morar.
Pode ser que aconteça de nós não se combinar,
Essa metade do couro, vou dar pro senhor levar!
Que Deus nos livre de tamanha desgraça!
Para aqueles que já não tem os pais vivos, convivam com as boas lembranças que a vida guardou. Se, todavia, a consciência lhe acusar a ponto de instalar um sentimento de culpa pelo que deveria ter feito e não o fez, peça perdão e misericórdia a Deus. Agora, para todos vocês que ainda têm os pais vivos, não percam tempo. Celebre a vida com eles, dedicando-lhes tempo, atenção e amor. Ore com eles e declare sua gratidão e admiração. Agindo de forma concreta para honrar aos pais, você será instrumento da bênção de Deus na vida deles. E o Deus fiel, que não pode negar-se a si mesmo, certamente cumprirá em sua vida a bela promessa contida no 5º mandamento: Dará a você vida longa e abençoada. Amém!


Fonte: guiame

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Como está seu casamento?


Muitas vezes um casamento vai bem e acaba abalado por causa de uma terceira pessoa. Começa de maneira inocente e agradável, torna-se cada vez mais envolvente. Por fim, traz complicações e desgraças para muita gente. Não foi um acidente ou “um grande amor que surgiu”. Foi um relacionamento do qual o casamento deveria ter sido protegido. Não seja ingênuo, pensando que isso só acontece com os outros. Muita gente boa já caiu exatamente por ser ingênua assim. Lembre-se de 1 Coríntios 10:12. Por isso, proteja seu casamento. Eis algumas dicas.


TENHA BOM SENSO COM SUAS COMPANHIAS. Evite gastar tempo desnecessário com alguém do sexo oposto. Muitos casos surgem por não se agir assim. Um executivo precisa de aulas particulares de inglês e contrata uma jovem professora. Contrate um homem. Não significa que cada contato com alguém do sexo oposto seja porta para adultério. Significa evitar oportunidades para cair. Companhia contínua cria intimidade. Intimidade com o sexo oposto traz problemas.


TOME CUIDADO COM CONFIDÊNCIAS. A pessoa mais íntima de alguém deve ser seu cônjuge. Segundo a Bíblia, são “uma só carne”, isto é, uma só pessoa. Se há aspectos de seu relacionamento que você não pode compartilhar com a(o) esposa(o) e compartilha com alguém do sexo oposto, a coisa está ruim. As pessoas tendem a se solidarizar com quem sofre, e a proximidade emocional se torna perigosa. Um homem que se queixa de sua esposa para outra mulher está traçando um caminho perigoso. Isso vale para quem faz e para quem ouve confidências.
EVITE MOMENTOS A SÓS. Decida não ter momentos privados com alguém do sexo oposto. Se um(a) colega de trabalho pedir para ter um almoço com você, convide uma terceira pessoa. Se necessário, não se constranja em compartilhar os limites que você e seu cônjuge concordaram ter no seu casamento. É melhor ser visto como rude que vir a cair em pecado.
VIGIE SEUS PENSAMENTOS. Cuidado com o que pensa. Se você só se detém nos defeitos de seu cônjuge, qualquer outro homem ou mulher parecerá melhor. Faça uma lista das coisas que inicialmente lhe atraíram em seu cônjuge. Aumente o positivo e diminua o negativo. Evite filmes, conversas, sites e literatura que apologizam o adultério. Lembre-se de Colossenses 3:2.
EVITE COMPARAÇÕES. Um homem trabalha com uma mulher perfumada, maquiada, bem vestida. Em casa encontra a esposa, com criança no colo, cabelo desfeito, banho por tomar. Uma mulher encontra um homem compreensivo com quem pode se abrir, e se sente mais à vontade com ele do que com o esposo. Ignoraram situações e contextos diferentes. Foram iludidos pelo irreal. Lembre-se do pródigo: o mundo lhe era fascinante, mas terminou num chiqueiro. As aparências iludem, porque o mundo em que vivemos em casa é o real. O mundo de relacionamentos fora de casa é sempre artificial.


EVITE A SÍNDROME DO RETORNO. É a ideia de que a vida sentimental e sexual caiu na rotina, e agora a pessoa “renasceu”. Já vi inúmeros casos assim: “Eu renasci”, ou: “Eu me senti jovem, de novo”. Não banque o adolescente. Você é um adulto com responsabilidades e com uma pessoa com quem partilha a vida. Construa sua vida com seu cônjuge. Se sua vida conjugal “fossilizou”, há outros caminhos. Revigore-a com seu cônjuge. Há pessoas que sempre se fossilizam e pulam de relacionamento em relacionamento, procurando o que não produzem. Temos o que produzimos.


PONHA SEU CORAÇÃO NO SEU LAR. A solidez do casamento vem pelo tempo que os cônjuges gastam juntos. Conversas, risos, passeios, programas comuns. Se você não sai com seu cônjuge, marque datas para os próximos meses. Vocês devem ter um ao outro como o melhor companheiro. Mantenham o clima de namoro: querer estar junto com a pessoa. Orem juntos. Dificilmente duas pessoas que oram juntas brigarão entre si. Sejam parceiros espirituais.


INVISTA EM SEU CÔNJUGE. O marido da mulher virtuosa é conhecido quando se levanta em público (Pv 31:23). A ideia é que ele está bem vestido e se vê o caráter dela pela roupa dele. Uma boa esposa é um bom tesouro (Pv 18:22). De bom tesouro, cuida-se, e evita-se perdê-lo. Marido: mulher bem tratada é um grande investimento. O retorno emocional é garantido. Mulher: marido bem tratado é um grande investimento. O retorno emocional é garantido.

BUSQUE AJUDA. Havendo problemas, busque ajuda. Primeiro em Deus. Lembre-se de Tiago 1:5. Busque orientação de pessoas mais experientes ou de seu pastor. Evite que o problema se avolume. Evite conselhos de gente que não tem o que dizer. Os amigos de Roboão lhe deram maus conselhos (1Rs 12:6-12). Nessa busca de ajuda, evite pôr mais lenha na fogueira. E evite também a raiz de amargura (Hb 12:15). Busque ajuda e não um juiz a seu favor.


Fonte : Novo Tempo

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Noivado, Casamento e Lar

Os acontecimentos mais importantes da vida de uma pessoa são o nascimento, o casamento e a morte.


Quanto ao nascimento e à morte, a pessoa nada tem a dizer. Ela não decide quem será seu pai, nem a nacionalidade que gostaria de ter; chega ao mundo sem ser consultada. No que respeita à morte, não podemos evitá-la, pois ela é certa.


Alguns chegam a viver até uma idade avançada, e alegremente saúdam a grande Ceifadora; outros convidam a morte pela negligência da saúde ou por uma vida de dissolução. São estes os que não podem apreciar nem a vida nem a morte.


Quanto ao segundo caso, o casamento, a coisa é diferente. Se uma pessoa deseja casar-se, ela pode exercer considerável controle sobre isto. Tem em seu poder algumas das chaves da felicidade. Mas geralmente falando, poucos jovens consideram a natural importância da escolha do seu companheiro ou companheira para a vida. A maioria simplesmente deixa que a natureza siga o seu curso, não dando senão superficial consideração ao futuro.


O lar é o mais importante lugar da Terra. Sem o seu ambiente acolhedor dificilmente valeria a pena viver neste mundo – é ou não é verdade? Tal como o dia de repouso tão necessário para a saúde do homem e seu erguimento espiritual, a instituição do casamento veio-nos como herança do Éden. Essas duas bênçãos vieram ao homem desde o início da criação, quando nosso mundo estava ainda no estado de perfeição.


O matrimônio é a associação mais sagrada e íntima que existe. O próprio Deis oficiou o casamento de nossos primeiros pais. Jesus Cristo quando do Seu ministério na Terra, confirmou o casamento. Seu primeiro milagre foi operado numa festa de casamento, quando em Caná da Galiléia Ele transformou a água no mais delicioso vinho. Assistindo a esta festa, o Senhor Jesus pôs Sua aprovação e bênção à sagrada instituição do matrimônio.


O principal objetivo da existência do homem é fazer outra pessoa feliz. O estado matrimonial permite que este objetivo alcance sua maior perfeição. Mediante o estabelecimento de um lar piedoso, toda a comunidade pode tornar-se mais feliz.


Condição Atual do Casamento


Certa mulher, comentando com uma de suas filhas o seu próximo aniversário de casamento, fez a seguinte pergunta:


– Sabe você quantos anos seu pai e eu Estamos casados? Você não é capaz de adivinhar!


Mas antes que a filha tivesse tempo de responder, a netinha, de cinco anos, exclamou :


– Eu sei vovó! Você está casada com vovô há 40 anos!


– Como você sabe, querida? – interrogou compenetrada a avó, surpresa ante a resposta da criança, A pequena respondeu com seriedade:


– Muitas vezes tenho ouvido vovô dizer a seus amigos:


“Temos visto juntos o Sol nascer durante quarenta anos!”


A lição é óbvia. Mas não é de lamentar que na maioria os casamentos hoje são contraídos sem a devida reflexão? Os psicólogos, os psiquiatras, os sacerdotes e ministros que estão em mais íntimo contato com as famílias, estão em condições de declarar que apenas dez por cento dos casamentos são felizes. E no entanto não pode haver nada mais precioso que um lar bem constituído. Mas por outro lado, não pode haver pior inferno que estar entre uma família desunida.


Nos países onde se preparam estatísticas fidedignas, verificamos que há um divórcio para cada três casamentos. Mas nos países onde o divórcio não é legalizado, quando surgem dificuldades entre casais, um dos cônjuges pode abandonar o lar e passar a viver com outra pessoa. Nesses países a média de lares desfeitos é a mesma que nos países onde há o divórcio.


Quando duas pessoas se casam, unem-se por laços de deveres, para o seu próprio bem-estar futuro e felicidade, no fervente atendimento à instrução do seu Criador, que instituiu o casamento. As Sagradas Escrituras ensinam que “o que Deus ajuntou não o separe o homem.” (S. Mat. 19:6.) Isto sugere que a despeito de dificuldades que possam surgir entre marido e mulher, seria melhor para ambos prosseguirem um ao lado do outro a preferirem a separação. Em vez de mudar a aparência, seria melhor para marido e mulher que mudassem o próprio caráter.


Filhos que nascem num lar onde a discórdia reina entre os pais, tornam-se anti-sociais, mal-humorados, intempestivos e muito infelizes entre si. É significativo o fato de que filhos criados em lares cristãos onde o amor reina soberanamente, raramente caem em delinqüência juvenil, ou em relações sexuais pré-conjugais.


Mas é fato que, quando os pais abandonam o lar ou o divórcio dissolve o matrimônio, as dificuldades simplesmente aumentam. Não raro os problemas econômicos logo criam prévias condições de insatisfação, pois além dos encargos do novo lar, o marido tem de suportar o pesado ônus da sustentação da esposa anterior e de seus filhos.


Nenhum país é melhor que os cidadãos que o compõem, e a qualidade dos cidadãos depende dos lares que possuam. Se há maior número de lares edificados sobre o fundamento cristão, teremos governantes e governados que temem a Deus e respeitam os semelhantes. A humanidade deixaria de estar sujeita a ódios, injustiças, rixas e guerras.


Em que Consiste a Felicidade Matrimonial?


Vejamos o que faz que um lar seja feliz. Em primeiro lugar, as duas pessoas candidatas ao casamento devem ter os mesmos ideais na vida. Se o marido deseja morar no campo, e a mulher na cidade, estão em vias de incompreensões e atritos.


Deve haver reciprocidade também quanto à maneira de considerar o trabalho ou profissão. Se uma jovem tem o ideal de desposar um advogado, mas se apaixona por um jovem que ama a mecânica, e pensa que depois de casada fará dele um advogado, pode correr o risco de frustração pelo resto da vida. Deve haver também a mesma idéia quanto ao tipo de lar que desejam estabelecer.


Um casal feliz está sempre de acordo quanto ao manejo das finanças. Eles têm um alvo financeiro para o qual trabalham entusiasticamente, como por exemplo construir a casa própria e preparar a segurança financeira para os anos da velhice.


A religião constitui o centro da filosofia da vida. Por isto mesmo S. Paulo aconselha: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis.” (II Cor. 6 :14.) A diferença em crença religiosa é muitas vezes uma constante causa de fricção, porque infalivelmente surgirão problemas de várias espécies, principalmente no que respeita à educação dos filhos.


Um casal feliz é o que contrai matrimônio quando há sincero amor de parte à parte, um amor puro que é sempre altruísta e unicamente procura tornar o outro feliz, mesmo ao ponto do sacrifício, se isto promove a felicidade do companheiro ou companheira.


Corretamente se diz que o amor é a corrente elétrica da alma, e portanto, como a eletricidade, pode servir tanto para o bem como para o mal. Devemos manejá-lo com grande prudência. Se tocamos a corrente elétrica de qualquer jeito, corremos o risco de ser eletrocutados, mas se a usamos em harmonia com as leis da Física, nos fará muito bem e dela nos advirá muita satisfação. Com ela podemos usar o rádio, a televisão, o computador. Ela nos fornece a luz e o calor, e muitas outras coisas úteis.


Assim é com o amor: se nós o cultivarmos e o manejarmos com o devido cuidado, ele não destruíra nossa felicidade, pelo contrário, ele nos dará muita satisfação.


É ideal que ambos os parceiros no matrimônio tenham o mesmo nível de cultura, mas se tem que haver uma diferença a este respeito, é preferível que seja o homem intelectualmente superior, ou mais avançado em cultura. Em geral não é bom que a esposa seja mais culta que o homem, porque em muitos casos acontece que ela se torna vítima de um homem que não sabe apreciar suas boas qualidades.


Num casamento feliz, a jovem esposa quase sempre vem de um lar onde os pais vivem em perfeita harmonia. Onde a boa vontade, a compreensão e a essência da religião cristã foram vividas em todos os aspectos da vida, a filha irá desfrutar o seu próprio lar feliz. Mas se ela vem de um lar onde os pais brigam constantemente, onde a esposa censura o esposo e este é ríspido e descortês para com a esposa, é mais que provável que a infelicidade será o resultado. A melhor garantia para um casamento feliz entre dois jovens é o casamento feliz dos pais.


A Idade Própria para o Casamento


As estatísticas provam que 85 por cento dos casamentos contraídos antes dos 18 ou 19 anos resultam infelizes. Por quê? Porque nem o moço e nem a moça que contraem matrimônio antes desta idade estão prontos do ponto de vista mental, física ou emocionalmente. Não desenvolveram convenientemente o senso de responsabilidade.


A melhor idade paira o casamento é entre 20 e 27 anos para a mulher; e entre 22 e 30 para o homem. Depois desta idade, em geral, os riscos aumentam porque a personalidade de um já está tão inflexivelmente formada que é difícil adaptar-se à personalidade do outro.


O que o Noivo Deve Saber


É natural apaixonar-se, mas ninguém deve fazê-lo estultamente. Infelizmente, a maioria dos rapazes dão maior importância a uma cara bonita, a qual no decurso dos anos fenece como as flores no jardim, do que as virtudes de caráter, como a honestidade, boas maneiras, integridade, bondade e pureza.


Mulheres de natureza dominadora não são boas donas-de-casa. O homem aprecia a mulher que tenha muitas características femininas e que seja amorável e sinta que sua felicidade e segurança dependem dele. E em geral o homem normal tudo fará para proteger e tornar feliz a mulher que possua essas características. O jovem observará se as emoções da jovem são estáveis. Ele verificará também se pode discutir com ela assuntos controvertidos sem que ela se torne imperativa e perca a paciência.


Jovens sensíveis não contrairão matrimônio sem que tenham a plena aprovação e bênção dos pais, uma vez que tudo que eles conhecem reduz-se a ideais e ilusões, ao passo que seus pais, que lhes desejam a felicidade, podem dar-lhes conselhos que lhes assegurarão essa felicidade no lar futuro.


É bom que o noivo se informe dos hábitos de limpeza e ordem de sua prometida no seu próprio lar, visto que como regra geral o seu futuro lar não será melhor do que aquele de onde vier sua futura esposa.


É bom também que ele observe o tratamento que ela dispensa aos pais, porque, casados, será esse o tratamento que dela receberá.


Que todo jovem proceda com a jovem de sua escolha, com pureza de consciência. Assim o futuro casamento será tanto mais feliz, e ao mesmo tempo terão evitado os perigosos escolhos que são a fonte de quase todo casamento fracassado.


O que a Noiva Deve Saber


Infelizmente há algumas mães que dão a impressão de que desejam que as filhas casem por dinheiro ou por um automóvel em vez de um homem nobre e honrado. Não devia ser assim, mas a verdade é que algumas mães aconselham suas filhas: “Não case com quem não tenha dinheiro.”


O mais precioso tesouro, que deve ter supremacia sobre todas as riquezas do mundo, é o bom caráter e a integridade de um jovem, e se por acaso ele possui dinheiro também, tanto melhor. Mas o essencial é não considerar a riqueza como o fator dominante na escolha do companheiro.


Da mesma maneira o rapaz deve ser bem previdente. Algumas vezes sucede que uma jovem desposa um rapaz cuja situação financeira é precária, esperando que as coisas melhorarão depois da lua-de-mel, mas logo sua esperança murcha. O rapaz deve demonstrar no período do noivado que é capaz de sustentar um lar, embora humilde.


A jovem deve fazer a si mesma a pergunta: “Eu o amo com todas as suas faltas?” Lembre-se, elas não desaparecerão após o casamento.


Jovens, vocês sentem orgulho de seu noivo na presença de amigos e parentes? Se vos sentis envergonhadas por algo, está aí a segura evidência de futura incompatibilidade e infelicidade. O melhor conselho neste caso é: Não se case com ele.


Em 80 por cento de casamentos arruinados, é a mulher a vítima inocente; o homem é inocente em apenas 20 por cento. Assim as jovens devem ser mais cautelosas mesmo na escolha do futuro companheiro do que o rapaz. É muito melhor não casar quando existe forte evidência de que o casamento redundará em desastre. É preferível permanecer solteiro a casar-se com a probabilidade de ser infeliz pelo resto da vida de um dos dois.


É sobremodo importante não casar com um homem que tenha vícios. Toda jovem prudente observará as ações e hábitos do seu prometido. É muito importante saber tudo isto antes da cerimônia nupcial. Muitas mulheres levam em conta essas coisas depois do casamento, e então lamentam a vida inteira o não terem sabido antes.


Outro entre os principais fatores na futura estabilidade do lar é a saúde. Portanto, é bom que a jovem saiba se o homem que lhe pretende a mão em casamento é livre de enfermidades chamadas sociais, da tuberculose e outras enfermidades infecciosas. É bom que o pai da moça se assegure disto de maneira discreta, a fim de evitar futuras lamentações.


É também sábio da parte da jovem observar se o moço sabe como manter relações harmoniosas com as pessoas que o cercam, com seus companheiros de trabalho, com os vizinhos e assim por diante, porque quem não se dá com outras pessoas não está apto a tornar feliz a própria esposa.


Duração do Noivado


Quando dois jovens comprometidos estão juntos diariamente, um noivado de seis meses a um ano pode ser suficiente. Mas se vivem distantes um do outro e têm poucas oportunidades de estarem juntos, pode ser necessário que o noivado se prolongue por dois ou três anos, para que possam estar seguros de que estão em condições de viver em harmonia até que a morte os separe.


Agora consideremos a lua-de-mel. Luas-de-mel de fim de semana não são bastante longas para que se estabeleça real fundamento de compreensão para o futuro. Mas muitos casais não dispõem de meios para uma viagem de lua-de-mel, e seria melhor irem da igreja diretamente para o seu novo lar. Serão muito mais felizes não gastando o que ainda não ganharam. Não está correto comprometer a felicidade futura do lar pela ostentação.


O Marido Ideal


Como deve proceder o marido após a lua-de-mel?


Em 1º lugar: Considerar a esposa como o bem mais precioso.


Ele deve ter em mente uma grande verdade, admiravelmente expressa por Jeremias Taylor nas seguintes palavras: “Uma boa esposa é o último e melhor dom do Céu ao homem, uma gema de muitas virtudes, seu cofre de jóias; sua voz é suave música, seu sorriso o seu mais brilhante dia; o seu beijo, o guardião de sua inocência; seus braços, o pálio de sua segurança; a sua diligência, sua mais segura riqueza; sua economia, a mordomia mais garantida; seus lábios, seus fiéis conselheiros; o seu coração, o mais suave travesseiro dos seus cuidados.” Esta magnífica descrição de que uma boa esposa é preciosa devia inspirar cada homem a desejar ser o esposo ideal.


Em 2º lugar: Inspirar confiança. Para que a felicidade no lar seja mantida, o esposo se conduzirá de tal maneira que a esposa tenha plena confiança em sua integridade moral.


Em 3º lugar: Ter em mente o fato de que fisicamente a esposa é diferente dele: mais delicada, de constituição física mais frágil. Seu sistema nervoso é constituído para as coisas mais delicadas e mais finas da vida. Ele não esperará de sua esposa tarefas que devem estar a cargo unicamente do homem.


Em 4º lugar: Dar importância ao fator econômico na conquista da felicidade no lar. A esposa tem o direito de saber quanto seu esposo ganha. O casamento não pode ser feliz quando o marido não considera a esposa como sócia nas questões financeiras. Se for possível, tenham uma conta bancária em comum e ajudem-se mutuamente a alcançarem saldos. O orçamento mensal deve ser preparado por ambos com antecedência.


Em 5º lugar: Lembrar sempre do dia do aniversário da esposa, e sobretudo seu aniversário de casamento, e ter alguma agradável surpresa para ela. Ele deve agir durante o tempo de casado como quando eram noivos e lhe dispensava pequenas atenções: um ocasional buquê de flores, cartões, caramelos, etc.


Em 6º lugar: Elogiar a esposa pelas boas refeições, por sua maneira de vestir, seu novo penteado, e também pelo arranjo atrativo dos móveis. Palavras de apreciação fazem que o impossível se torne possível. Uma esposa que sabe que é apreciada pelo esposo, está pronta a fazer sacrifícios pela felicidade do companheiro.


Em 7º lugar: A palavra “eu” deve desaparecer do dicionário matrimonial, e ser substituída por “nós,” porque, conforme as palavras do Mestre da Galiléia, “deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão ambos uma só carne.” (S. Mat. 19:5). O pior inimigo da felicidade no casamento é o ego dos cônjuges, que lhes causa muitas aflições e dificuldades.


Em 8º lugar: A esposa aprecia experimentar o senso de “pertencer” ao esposo. Ela quer sentir que está sendo amada e desejada. É um desejo natural e inato de toda mulher normal. Isto a ajuda a conservar-se bela e saudável.


Há alguns sérios traços pessoais em homens que empanam a felicidade da esposa. Em ordem de importância, são eles: o egoísmo ou desconsideração, falta de sucesso nos negócios, infidelidade, queixumes, falta de mostrar afeição por ela, indisposição de falar sobre coisas, impaciência com as crianças, nervosismo, criticismo, renda insuficiente, tédio quando ela lhe fala sobre suas atividades do dia.


Cada manhã antes de deixar o lar, e cada noite antes de ir para a cama, é bom que o esposo e a esposa orem juntos e supliquem a guia divina sobre o lar; que supliquem perfeição de caráter, felicidade mútua bem como segurança econômica. Com a oração da manhã é recomendável ler algumas porções escolhidas de leitura espiritual, dando-se preferência às Sagradas Escrituras, o que servirá como guia e conselho para os problemas do dia.


A Esposa Ideal


Em 1º lugar: Lembrar que seu marido é uma preciosa aquisição. Saber que o esposo é único meio que lhe permitirá alcançar o zênite da felicidade e realizar seus mais íntimos anseios. Portanto, ela o tratará sempre como o melhor amigo, porque se o esposo percebe que ela tem uma amiga na qual confia mais que nele, haverá dificuldades. .O esposo deve sentir que é o verdadeiro confidente de sua esposa.


Em 2º lugar: Fazer todo o possível para manter o bom-humor e ser atrativa aos olhos do marido. Deverá ter em mente que o primeiro ano de vida juntos é sempre o mais difícil, e que durante o período de ajustamento ela deverá ser muito paciente.


Em 3º lugar: Jamais permitir que uma terceira pessoa partilhe da intimidade do casal, sejam os pais, irmãos ou irmãs. Por outro lado, nem o esposo e nem a esposa devem criticar um ao outro diante dos outros membros da família, muito menos diante de estranhos. A falta de observância destas regras pode produzir desajustamentos que redundarão afinal em separação.


Em 4º lugar: Considerar que a paz do lar vale mais que a satisfação de alguns pequenos caprichos, evitará tudo que tenha o aspecto de intolerância, de criticismo e egoísmo, e não exigirá que seu esposo haja sempre conforme ela deseja.


Em 5º lugar: Procurar sempre melhorar sua condição no sentido de manter passo com o crescimento intelectual do marido. Demais disto, procurará desenvolver juízo amadurecido que a guiará em todas as suas ações.


Em 6º lugar: Se a esposa tem que trabalhar fora do lar para aumentar as entradas da família, é sempre razoável que o esposo em tal caso compartilhe com ela das responsabilidades da arrumação da casa. Se fizer isso, haverá tempo suficiente nas tardes para divertimentos e recreação, o que ajuda a conservar unidos esposo e esposa.


Em 7º lugar: Evitar os traços de personalidade que ameaçam seriamente a felicidade do marido. São eles em ordem de importância: irritabilidade, desafeição, egoísmo ou desconsideração, demasiada interferência em seus “hobbies,” desleixo na aparência, falta de equilíbrio, discussão com ele na presença dos filhos, falta à verdade, etc.


Em 8º lugar: Procurar que o esposo sinta que ela é companheira amorável. Isto encorajará a fidelidade do esposo a ela. Finalmente, eu gostaria de dar a cada senhora casada o seguinte conselho: “Se deseja derramar poucas lágrimas no futuro, seja bondosa agora.”


Os Filhos


As Escrituras nos dizem que “os filhos são a herança do Senhor,” e que “bem-aventurado é o homem que enche deles a sua aljava,” Sim, o maior tesouro que um casal pode adquirir e que produzirá a mais permanente satisfação da vida, e conforto e confiança na velhice, são os bons filhos.


Alguém expressou uma irredutível verdade quando disse: “Um lar sem filhos é como um jardim sem flores.” Os casais que evitam assumir a responsabilidade de filhos não desfrutarão a plenitude da vida. Na velhice não há maior prazer do que ver-se rodeado de bons filhos.


Não há satisfação comparável à de criar e educar um filho que pode ser perfeito em todos os passos da vida e ser o orgulho e alegria dos pais através da existência. Por esta razão os pais jamais deverão permitir que surjam desarmonias no lar.


Que os filhos cresçam na convicção de que esse é o lar mais feliz e harmonioso do mundo. Assim quando eles tiverem os seus próprios lares, também serão felizes, porque aprenderam a ser felizes no próprio ambiente do lar paterno.


Tem sido estabelecido que quando há incompatibilidade de caracteres, acusações mútuas, reprovações e aversões entre os pais, os filhos terão complexo de inferioridade, melancolia, falta de interesse nas disciplinas elevadas, disposição irritadiça e insegurança.


Muitas vezes, quando os filhos têm más notas escolares e deficiência na sua educação, isso é devido à infeliz atmosfera do lar em que vivem.


Como pode um Casal Infeliz Reconquistar a Felicidade?


Tenho encontrado através dos anos muitas pessoas que se separaram e formaram novo lar, mas quase todos eles me confessaram que ao fazê-lo cometeram um erro. Reconheciam que teria sido melhor se tivessem mudado sua personalidade ou disposição, em vez de mudar de esposo ou de esposa.


Meu conselho é, portanto, que os que estão tendo dificuldades procurem sinceramente perdoar e esquecer os erros do passado e desenvolver no futuro mais paciência, compreensão e espírito de amor e sacrifício de um para com o outro. Procedendo assim com sinceridade e determinação de que o casamento pode ser um sucesso, virá a felicidade.


Se aparecem dificuldades entre esposo e esposa, o melhor a fazer é sobrepor-se a elas e pedir a Deus sua graça e paciência, para que a vida matrimonial possa renascer, rejuvenescida numa atmosfera de tolerância, compreensão e amor.


Tenhamos sempre em mente as seguintes palavras, divinamente inspiradas, escritas pelo apóstolo S. Paulo:


(Efés. 5:22-25, 28-31): As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja; sendo Ele mesmo o salvador do corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido. Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja, e a Si mesmo Se entregou por ela…” “Assim também os maridos devem amar a sua mulher, como ao seu próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque nunca ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também o Cristo o faz com a igreja; porque somos membros do seu corpo. Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher e se tornarão os dois uma só carne.”


E se por acaso alguém se sente gravemente ofendido pelo companheiro ou companheira, esqueça os agravos do passado, e mostre nova afeição.


Se alguém tem sido frio ou indiferente para com o esposo ou esposa, está disposto e determinado a tornar o outro cônjuge feliz? Fazendo isto, vocês estarão criando sua própria felicidade. Digam para sua esposa, ou para seu esposo, que você o ama. Comecem nova lua-de-mel, que durará por toda a vida.


Moços e moças em idade de casar, apelo a vocês para que busquem do Altíssimo um companheiro para a vida que os possa fazer feliz, e a quem darão sua verdadeira felicidade, que é o maior dom do Céu.


Lembrem-se de que um lar feliz é um antegozo da felicidade que os espera nas mansões do Alto.


Que Deus os abençoe!


Pr. Walter Schubert, via Sétimo Dia

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