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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Refeições em conjunto melhoram saúde da família

Em um novo estudo publicado no periódico Social Policy Report, Barbara Fiese, pesquisadora da Universidade do Illinois, sugere que o incentivo às refeições em família deveria ser visto como algo positivo para a saúde. “Há poucas coisas que os pais podem fazer pela família, que sejam tão positivas para a saúde, como disponibilizar 20 minutos diários, algumas vezes durante a semana, para juntar todos os membros da família ao redor da mesa para fazer uma refeição”, diz Fiese. 


Alguns benefícios indicados pela pesquisadora são o fato que, de acordo com as pesquisas realizadas pelo Family Resiliency Center, crianças que fazem as refeições acompanhados da família desenvolvem um maior vocabulário (pois têm a oportunidade de conversar com pessoas de outras idades e próximas), têm menos propensão à obesidade e transtornos alimentares, desenvolvem menos transtornos de comportamento e, em média, consomem mais frutas e vegetais que outras crianças.


Além disso, os pais também poderiam ter mais controle sobre os horários das refeições e limitar atividades paralelas à alimentação. “Outras pesquisas mostram que essa simultaneidade de atividades durante as refeições leva as pessoas, por diversos fatores, incluindo ansiedade, a consumir comidas ricas em açúcar e gordura ao invés de optar por comidas mais saudáveis. Fazer refeições em conjunto com a família vai além de compartilhar comida. Pode ajudar as pessoas a relaxar, se comunicar e se conhecer melhor, diminuindo os conflitos”, diz a pesquisadora, que também pesquisa a importância das rotinas familiares para promoção do bem-estar.


“As pessoas se esforçaram e aprenderam que usar cinto de segurança ou capacete é importante para a proteção. Por que não pensar nas refeições em família como uma forma de melhorar a saúde de todos os membros da casa?”, questiona Fiese.


(Society for Research in Child Development)

domingo, 23 de outubro de 2011

Amor Materno Ajuda Criança a Lidar com Stress da Vida Adulta

Beijos, abraços e todo tipo de carinho vindo da mãe ajudam o ser humano a enfrentar melhor o stress da vida adulta. Esta é a conclusão de um estudo realizado com 500 pessoas nos Estados Unidos, ao longo de 30 anos.


Joanna Maselko, líder da pesquisa, observou que níveis altos de afeto materno facilitam a criação de laços e envolvimento humano. Além de reduzir o stress na criança, ainda pode ajudá-la a desenvolver habilidades sociais até a fase adulta.


Inicialmente, os pesquisadores avaliaram a qualidade da interação entre mães e bebês durante consultas rotineiras. Um psicólogo observou e deu uma nota para a forma como a mãe reagia às necessidades e emoções da criança. Cerca de 30 anos depois, eles voltaram a procurar os pacientes, agora adultos, e fizeram uma série de perguntas sobre bem-estar e condição emocional. Além disso, os entrevistados tinham que responder se achavam que suas mães tinham sido carinhosas.


Os resultados revelaram que as crianças de mães mais carinhosas eram capazes de lidar com todos o stress e a ansiedade melhor do que as outras, que receberam menos atenção. Segundo os estudiosos, estes resultados aumentam os indícios de que a infância é a base para a construção de uma vida adulta sólida. Contudo, a influência de outros fatores, como a personalidade, educação em casa e na escola não podem ser descartados.


O estudo foi publicado no periódico americano Journal of Epidemiology and Community Health.


(Fonte: Veja)


Nota: Depois de ter lido sobre esta pesquisa, me lembrei de alguns textos bastante significativos de Ellen G. White sobre a educação dos filhos; alguns são até mesmo relativamente conhecidos no meio adventista, entretanto, quantas vezes temos tirado da teoria esses conselhos inspirados e feito eles na prática? Vejamos os textos: “Pelos pensamentos e sentimentos alimentados nos primeiros anos, determina cada jovem a história de sua vida. Os hábitos corretos, virtuosos e varonis formados na juventude, tornar-se-ão uma parte do caráter, e geralmente determinarão a conduta da pessoa em toda a vida”. Orientação da Criança, pág. 196. A Sra. White também aconselha que: “Nos primeiros anos da vida da criança o solo do coração deve ser cuidadosamente preparado para os chuveiros da graça de Deus. Então as sementes da verdade devem ser cuidadosamente semeadas e diligentemente cuidadas. O Lar Adventista, pág. 201. Portanto, quer seja através dos beijos, abraços e carinhos ou nos momentos de repreensão, além de cuidarmos do emocional de nossos filhos cuidemos de sua espiritualidade já nos tenros anos de sua vida, para que a boa semente de fruto abundante para a santidade. [M. Borges].

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Como anda sua autoestima?






Todo mundo um dia olha no espelho e pensa que precisa emagrecer, melhorar a pele, cortar o cabelo, fazer a unha… é normal se preocupar com a aparência de vez em quando. Porém, quando isso vira uma preocupação constante, é importante prestar atenção e ficar alerta para que isso não vire um problema sério. Saiba se sua autoestima está baixa:

1- Vergonha exagerada
Você tem vergonha de sair de casa ou ir a alguns locais porque tem medo do que os outros vão comentar. Isso é sinal de que está preocupado demais com sua aparência ou com medo de que as pessoas te julguem. Lembre-se que as pessoas devem gostar de você pelo seu jeito! Infelizmente, muitos julgam os outros pela aparência ou até mesmo sem conhecer a pessoa, mas isso não deve te impedir de ser feliz! Saia, se divirta, conheça pessoas. Aceite seu corpo e sua personalidade! Se você for autêntico (a) e verdadeiro (a), pode ter certeza que muitos vão gostar de você!
2 – Não saber brincar
Qualquer brincadeirinha que fazem com você, você se ofende e fica magoado (a)? Não precisa ficar preocupado (a) com tudo. Se alguém brincar com você, aceite. Afinal, se os seus amigos brincam com você de vez em quando, é porque gostam de você e sentem liberdade para fazer isso. Só tome cuidado: se as brincadeiras forem em exagero ou alguém te ofender, pode ser bullying! É importante ficar esperto (a). Seja seguro (a) de si mesmo (a) e pense que ninguém pode te abalar.
3 – Pessimista demais
Você adora se xingar. Se alguém faz um elogio, você não aceita. Sempre se coloca pra baixo e acha que nunca vai conseguir alcançar seus objetivos. Isso é sinal de que sua autoestima está péssima! Pessoas muito pessimistas afastam os outros. Ninguém gosta de conviver com pessoas que estão sempre reclamando. Vá atrás dos seus sonhos e não ache que você é pior do que alguém. Não é a opinião dos outros que fazem o que você é.
 4 – Comparações com outras pessoas
 Você se sente mal consigo mesmo (a) e vive se comparando aos outros? Queria ter o carro, o corpo ou o talento de outras pessoas? Nada que é seu presta, apenas as coisas dos outros? Não é verdade! Aceite o que você tem e o que você é. Todo mundo gosta de pessoas confiantes e com opinião forte. Não faça comparações, cada um é cada um, com seu estilo e personalidade.
Caso você esteja muito mal com sua aparência, por que não tentar mudar? Que tal inovar no corte de cabelo, no estilo das roupas ou começar um regime? Isso vai te deixar mais feliz e autoconfiante. Se sentir insatisfeito (a) é normal e nada impede que você mude para melhor! O importante é ser feliz e não deixar se abalar por coisas fúteis do dia a dia.
Fonte: Uol

Regras para a esposa destruir o casamento e a família


1. Procure os conselhos de pessoas incrédulas quando tiver problemas no casamento. As orientações da Bíblia, a busca da vontade de Deus em oração e os conselhos dos crentes são coisas fora da realidade.

2. Seja moderna e totalmente independente. Você já percebeu como aquelas mulheres dos filmes e novelas vivem assim e parecem tão felizes e respeitadas?

3. Critique-o sempre diante das suas amigas e parentes. Faça isso mesmo quando ele estiver presente. Deixe que todos saibam o quanto ele deixa a desejar como marido. Falando em críticas, não se esqueça também de falar mal dos parentes dele.

4. De vez em quando, trate-o com frieza e fique sem falar com ele. Essa é uma maneira sutil de torturá-lo e servirá para ele aprender a lhe dar valor.



5. Quando houver discussões, “jogue na cara” dele as falhas do passado e ameace-o com a separação. Diga que se as coisas continuarem assim não haverá outro jeito.

6. Mantenha-se sempre “emburrada”, mal humorada e ríspida, principalmente quando ele chegar do trabalho. Isso fará com que ele não sinta vontade de ir para casa.

7. Tome a frente de tudo. Afinal de contas, se você não tomar a iniciativa, quem o fará, não é mesmo?

8. Jamais abra mão de suas opiniões. Seja teimosa. Lembre-se que seu marido não tem “visão das coisas”.




9. Coloque os filhos sempre à frente dele. Nunca o deixe pensar que está em primeiro lugar. O interesse principal para você deve sempre ser as crianças.

10. Fale contra seu marido para os seus filhos. Conquiste a cumplicidade deles fazendo com que, mesmo em família, ele se sinta só e deslocado.

11. Jamais se preocupe em se arrumar para agradá-lo. Ser encantadora é coisa de mulher vulgar. Para que perder tempo com isso?

12. Demonstre frieza e desinteresse nas relações conjugais. Tudo deve parecer sempre forçado, pouco espontâneo, obrigatório e sem graça.

Fonte: Rádio Novo Tempo  

Como você reage quando ofendido?


“Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão” (Mateus 18:15).

Ângela Monteiro luta para sair da cama. Seu corpo todo dói e o rosto está coberto de contusões. Na noite anterior, Artur, seu marido, surrou-a mais uma vez em meio a um acesso de raiva. Olhando-se no espelho, aplicou forte maquiagem nas manchas e pontos inchados. Penteou seu cabelo de lado para cobrir o olho roxo, tentando aparecer apresentável em seu trabalho.

Jonas está furioso. Ricardo, seu companheiro de trabalho, apresentou uma proposta à mesa diretiva da empresa onde ambos trabalham, e recebeu importante reconhecimento e aumento salarial. A ira de Jonas se deve ao fato de a idéia daquela proposta ser sua, tendo-a ele partilhado com Ricardo durante uma conversação informal. Jonas passa o dia planejando como se vingar de Ricardo, para que ele pague por sua traição.

Patrícia recebe um telefonema anônimo. Seu marido, Rodolfo, a está enganando com sua secretária. Quando Rodolfo chega em casa, após o trabalho, ela lhe lança em rosto a sua infidelidade. É uma experiência traumática para o seu casamento. Depois de muitas semanas de terapia e muita conversa, o casal consegue superar a crise. Embora isso tenha sido muito penoso, ambos admitem que tal experiência ajudou a fortalecer sua união.

Considere essas reações a situações ofensivas. Ângela submeteu-se à violência, cobrindo-a com os cosméticos do silêncio e da dissimulação, que alimentam e perpetuam a situação. Jonas agiu com agressividade diante da ofensa, seguindo a lei do “olho por olho e dente por dente”. Patrícia enfrentou corajosamente sua penosa crise a fim de salvar seu casamento. Estas são três respostas típicas a ofensas: a atitude passiva, a reação agressiva e a conduta pró-social de negociação e reconciliação.

Desde 1992, um grupo de colegas da Universidade Adventista del Plata (UAP), na Argentina, e eu temos investigado como as pessoas reagem quando ofendidas, as desordens que o atrito produz e as maneiras de superar as disputas (Moreno e Delfino, 1993; Pereyra, 1996; 2003; Moreno e Pereyra, 1999; 2000; 2001). Nossas investigações têm revelado oito atitudes características. As atitudes são formas distintas de comportamento que refletem estados emocionais, de pensamento e de vontade. Essas oito atitudes podem ser assim definidas:

Oito atitudes

1. Submissão: Aceitação passiva do insulto, submetendo-se à crítica ou atitude reprovadora do ofensor, criando justificativas autodesqualificadoras e humilhantes como, por exemplo: “Eu mereço isso” ou “É culpa minha”.

2 Negação: Exclusão consciente da lembrança de idéias ou sentimentos associados à ofensa sofrida; empreendimento de esforços para “esquecer o assunto”.

3. Reação hostil: Predisposição para reagir imediatamente com violência, atacando o agressor da mesma forma; uma atitude primitiva que pode não deixar ressentimentos em relação ao sujeito, mas provavelmente agrava o conflito com a pessoa que sofre o ataque emocional.

4. Vingança: “Olho por olho e dente por dente”. Busca intencional de vingança e planejamento para executá-la, tentando dar ao ofensor a mesma ou até maior punição do que o agravo sofrido. Isso também é diferente da primeira atitude, na qual a reação não é imediata. Muito tempo pode passar antes que a retaliação tenha lugar.

5. Ressentimento: Tendência de reter sentimentos de ira e ódio, lembrando-se freqüentemente da afronta sofrida, mantendo comportamentos de animosidade e rancor para com a parte culpada, sem realmente praticar atos diretos de vingança, como na reação vingativa já mencionada.

6. Explicação: Enfrentamento do faltoso na busca de uma explicação, justificativa ou motivo para a ação, a fim de superar a discórdia mediante o diálogo; “esclarecer as coisas”.

7. Perdão: Essa atitude também se centraliza na comunicação, mas busca a compreensão para esclarecer satisfatoriamente as causas da controvérsia; a pessoa cerra as portas a ações hostis, vingança ou rancor.

8.Reconciliação: Superar a discórdia mediante o diálogo e com disposição perdoadora, assim como ocorre nas duas atitudes precedentes, mas com a intenção de reavivar os laços de afeição com o ofensor, a fim de restabelecer o bom relacionamento.

Quando analisamos estatisticamente centenas de estudos realizados através de testes para mensurar essas atitudes (Questionário de Atitudes em Situações de Ofensa, ASOQ [Moreno e Pereira, 2000]), com pessoas de diferentes faixas etárias, sexo, situação conjugal, crenças e origens, descobrimos que essas formas específicas de reação correspondiam a três modelos básicos.

Três respostas comportamentais gerais

Em outras palavras, quando somos vítimas de uma ofensa, respondemos segundo três padrões de comportamento geral, como aconteceu com Ângela, Jonas e Patrícia. O primeiro inclui atitudes de submissão e negação, que podem ser interpretadas como a tendência de internalizar impulsos hostis, reprimindo-os ou negando-os. Esse é o caso de alguém que “engole” ou controla suas emoções, revelando exteriormente uma aparência tranqüila, “fingindo coragem”.

A segunda resposta corresponde a comportamentos hostis, vingança e ressentimento. Diferentemente dos comportamentos submissos, essa tendência envolve agressão, buscando a certeza de ferir aqueles que feriram você. Ela inclui “explosões” e perturbações que alimentam a ira até sua descarga.

A terceira forma de resposta canaliza as emoções através do diálogo e da negociação. Ela cobre as três últimas atitudes: explicação, perdão e reconciliação. Consiste em buscar superar os conflitos, preservando o bom relacionamento interpessoal e administrando o problema mediante a comunicação, como Patrícia o fez.

As descobertas da investigação

Investigações científicas múltiplas relatam que tanto a repressão como a negação da agressão (a primeira resposta-padrão), e a violenta exteriorização da emoção hostil (a segunda resposta-padrão), podem estar associadas a graves desordens físicas e mentais. Por conseguinte, pode-se entender que os comportamentos dialogais, o perdão e a reconciliação estão relacionados à boa saúde. Numa investigação realizada com um grupo de jovens adultos normais (n=126), descobriu-se que aqueles que reclamavam ter mais sintomas psicossomáticos revelavam uma pontuação mais elevada nas escalas de Vingança e Rancor; em contraste, aqueles que deram respostas pró Perdão e Reconciliação, foram negativamente relacionados com sintomas “neuróticos” (Pereyra e Kerbs, 1998).

Outra pesquisa realizada por A. Barchi (1999) comparou pacientes que tentaram o suicídio com uma amostra de controle simples. Barchi descobriu que o grupo suicida atingiu alta pontuação em três escalas agressivas. O mesmo resultado foi constatado em pacientes hemodialíticos de falência renal crônica (Pereyra, Bernhardt e Fontana, 1999).

A literatura sobre o assunto revela que aqueles que nunca expressam suas emoções, mas as reprimem profundamente, são mais suscetíveis ao câncer. Semelhantemente, a liberação da ira de modo explosivo, com emoção violenta, também pode causar enfermidades como ataques cardíacos ou outros sintomas cardiovasculares.

A “Personalidade Tipo A” é definida na literatura especializada como sendo de indivíduos reativos, enfáticos e que explodem facilmente quando provocados. Entre eles, são freqüentes os ataques cardíacos, derrames cerebrais ou outros tipos de distúrbios cardíacos. Essa informação não prediz necessariamente o que acontecerá com a pessoa; ela apenas mostra a correlação entre tendências no trato com a agressividade e propensões a essas enfermidades.

Investigando essa correlação, submetemos o ASOQ a mais de 50 pacientes que padeciam de diferentes tipos de câncer, e 50 pacientes de ambos os sexos que sofriam de diversas doenças cardiovasculares. Os resultados foram compatíveis com o que fora encontrado na literatura. As diferenças foram significativas em três fatores, especialmente nas “Respostas Passivas”, onde as atitudes submissas foram altamente expressivas em pacientes cancerosos. E também, enquanto o primeiro grupo estava freqüentemente em atitude de negação, os pacientes cardíacos eram mais hostis e rancorosos, mesmo em nível mais elevado na área de seu relacionamento com Deus, como se O culpassem por seu sofrimento e enfermidade (Moreno e Pereyra, 2000).

Finalmente, outro estudo muito interessante (ibidem) de uma amostragem de 863 pessoas de cinco países pertencentes ao continente americano, e de diferentes confissões religiosas, mostrou que aqueles que tinham crenças e costumes religiosos ativos, em contraste com os que nada professavam, mostraram pontuações diferentes em todos os tipos de atitude diante de ofensas. As diferenças foram mais marcantes na questão das respostas agressivas. Os que não eram religiosos mostraram elevado índice de vingança, rancor e hostilidade, enquanto os crentes revelaram mais alta disposição para a humildade e sujeição, bem como para os comportamentos que tendiam ao diálogo e à busca de perdão e reconciliação.

A perspectiva bíblica

A Bíblia sempre nos surpreende com seus conceitos maravilhosos e iluminados. As descobertas feitas na pesquisa que apresentamos dão grande apoio ao que a Palavra de Deus diz sobre relações humanas. No Sermão da Montanha, Jesus censurou severamente o exercício do insulto e da agressão, considerando-o como objeto de juízo e de merecida condenação. Aquele que ofende um “irmão” deve comparecer não apenas diante de um simples magistrado, mas perante Alguém muito maior e cuja sentença é também mais grave: ele “corre o risco de ir para o fogo do inferno” (Mateus 5:22).

A agressão consome seu autor, por isso é imperioso resolvê-la rapidamente, procedendo à reconciliação com a vítima. Para enfatizar a urgência e a obrigação de reparar um relacionamento danificado, a Bíblia declara que a pessoa precisa priorizá-lo até mesmo sobre o cumprimento de obrigações religiosas, tal como fazer uma oferta sobre o altar (versos 23 e 24). A lei sugere que se alguém não tiver sucesso na reconciliação, precisa tentar conseguir um acordo com o adversário, evitando assim que o caso vá perante o juiz (versos 26 e 27). Essa fórmula de resolução de conflito é a “reconciliação” ou, se houver intervenção de terceiros, a “mediação”.

A despeito de tudo isso, se o agressor não cumprir o seu dever de tomar a iniciativa de resolver a discórdia, ou talvez não estiver cônscio dela, o que pode ser feito? Essa situação também está prevista na Palavra. Em Mateus 18, Jesus levanta a questão mais uma vez, dirigindo-se à vítima: “Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro” (Mateus 18:15). A responsabilidade de resolver a disputa agora é transferida ao ofendido. Pela leitura dos textos de Mateus 5 e 18, conjuntamente, podemos interpretar que, de início, o agressor tem o dever de resolver o problema, mas se após um prazo razoável ele não agir, então a vítima deve ser quem precisará tomar a iniciativa de obter um acordo. Para que isso aconteça, uma série de passos é recomendada (versos 16 e 17).

Nossa pesquisa revela que aqueles que possuem convicções religiosas resolvem suas disputas pessoais mediante diálogo particular, assim como Cristo aconselhou. Apesar disso, um elevado percentual de pessoas prefere esquecer o que aconteceu, colocando as diferenças de lado, prosseguindo avante como se nada houvesse ocorrido e pensando ser essa a melhor solução.

Mas, às vezes, o silêncio pode aprofundar a dor e avolumar as paredes de separação. Contrariamente, o diálogo nos ajuda a acalmar as emoções turbulentas, a obter concórdia e salvar da dissolução os relacionamentos. Para alcançar esses objetivos, o diálogo deveria ter lugar sob condições adequadas, quando a ira diminuir e a reconciliação for capaz de superar os mal-entendidos e conservar a amizade. Conservar aberta a rede de relacionamentos amigáveis e satisfatórios com o próximo promove a boa saúde mental. Isso ajuda a manter o senso de bem-estar e preserva a alegria de viver.

Por essa razão, é bom lembrar a exortação de Paulo: “Façam todo o possível para viver em paz com todos”. (Romanos 12:18).

Mario Pereyra (Ph.D pela Universidad de Córdoba) preside o departamento de psicologia clínica na Universidade de Montemorelos, México. O Dr. Mario pode ser contatado através do site www.mariorpereyra.com.

REFERÊNCIAS

A. Barchi (1999) “Organización familiar, agresividad y esperanza em intentos de suicídio”. Tese, Universidad Adventista del Plata, Libertador San Martín, Argentina.

E. Moreno e C. Delfino (1993), “Estudio sobre el significado referencial de la noción de perdón”, Enfoques, 5:12, pp. 54-65.

E. Moreno e M. Pereyra (1999), “Aplicaciones clínicas del CASA, Estudio comparativo con pacientes cardiológico, oncológicos, renales crónicos y psiquiátricos con intento suicida”. Documento apresentado durante o XXVII Congresso Interamericano de Psicologia, Caracas, Venezuela.

E. Moreno e M. Pereyra (2000), Cuestionario de actitudes frente a situaciones de agravio: Fundamentación teórica, validación y administración. Universidad Adventista del Plata, Argentina.

Moreno, E. e Pereyra, M. (2001). “Attitude toward offenders scale; Assessment, validation and research”, em Manuela Martinez, ed., Prevention and Control of Aggression and the Impact on its Victims (Nova Iorque: Kluwer Academic/Plenum Publishers), pp. 377-384.

M. Pereyra (1996), Estrategias y técnicas de reconciliación. Psicoteca Editorial, Buenos Aires, Argentina.

M. Pereyra, E. Bernhardt e A. Fontana (1999), “Esperanza-desesperanza y manejo de la agresividad en pacientes renales crónicos en hemodiálisis”. Psicología y Salud, 113, pp. 63-71.

M. Pereyra (2003), Reconciliación: Cómo reparar los vínculos dañados. Publicaciones Universidad de Montemorelos, Montemorelos, México.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Dez marcas de um marido que faz a esposa feliz


O desejo de toda mulher é viver ao lado de um marido que nunca deixa de fazer aquilo que um dia fez para conquistá-la. Depois do casamento, muitos homens acabam esquecendo que pequenas atitudes podem motivar sua companheira, contribuir para um casamento duradouro e uma família feliz.

Veja algumas características de um marido que faz a esposa feliz:
1.      Assume publicamente seu amor pela esposa (Cantares 2.4).
2.      Compreende o momento dela (1 Coríntios 13.6,7).
3.      Faz e cumpre promessas (Mateus 5.37).
4.      Sabe ceder quando necessário. Uma questão de humildade. (Mateus 5.3)
5.      Sabe ouvir com o coração. Tem sensibilidade. (Tiago 1.19)
6.      Leva a sério as emoções da esposa. (1 Pedro 3.7)
7.      Oferece colo a ela nos dias de tristeza. (Cantares 1.4) Sabe ser afetuoso…
8.      Sabe respeitar a família dela e leva em conta o histórico de sua vida. (Rute 1.16)
9.      Não faz críticas destrutivas. (Provérbios 18.21)
10.  Reconhece o valor da esposa e não perde as oportunidades de declarar isso em forma de elogios. (Cantares 2.2)
 Agora, veja algumas sugestões para os maridos valorizarem suas esposas.
1. Faça surpresa, a mulher adora ser surpreendida.

2.
Carinho, para a mulher carinho é mais importante que satisfação sexual.

3.
Atenção, gastar tempo com ela, fazer-lhe pequenos favores, tem mulher que precisa contratar um marido de aluguel.

4.
Emoção, fazer alguma coisa que deixe ela sem fôlego, café na cama, uma declaração de amor autentica.
5. Romance, nem sempre sexo é romance, liberar gases indesejáveis não tem nada de romântico.

6.
Ela quer ser desejada. Descobrir que, mesmo depois de muitos anos, ele continua atraído por ela.
7. Diálogo, de que adianta um jantar em um restaurante chique se ele come sem parar e só responde por monossílabos.
8. Gentilezas, como abrir a porta do carro, oferecer uma rosa, puxar a cadeira…
9. Mais do que fazer, falar; a porta do coração de uma mulher é o ouvido. Uma mulher nunca cansa de ouvir “eu te amo”.

10.
Não se esqueça do presente.

Fonte: Amo Família.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Esperando pelo sexo


Querida Nancy:

Eu e meu namorado estamos comprometidos há quase um ano. Temos ambos 23 anos e gostamos muito um do outro. Planejamos nos casar quando terminarmos a faculdade. Para ser bem honesta com você, temos tido sexo várias vezes. Nunca pensei que fosse tão longe antes de me casar com ele. Mas estamos tão apaixonados. Não desejo fazer isso, mas sinto-me presa. Por favor, me ajude!

Querida Nancy:

Tenho lido seus artigos na Diálogo e realmente os aprecio. Você tem explicado os pontos onde devemos nos deter no processo de união de um casal; mas como podem namorados que de fato se amam evitar ir longe demais, cedo demais? Isso é o que preciso saber.


É possível aos jovens possuidores de um real impulso sexual e que estão bastante enamorados, vivendo numa sociedade moderna impregnada de sexo, pressionar os freios da atração física? Em sua maioria os jovens nunca estabelecem limites sobre sua conduta, especialmente no que tange à conduta sexual. Declarações do tipo "eu nunca de fato pensei sobre isso" são usadas comumente. As atitudes de "seguir com a maré" criam oportunidades para o desenvolvimento de situações sexuais.

Uma das coisas mais inteligentes que você pode fazer para exercer domínio e abstinência, é pensar a respeito de seus padrões e desenvolver critérios de intimidade física baseados na Palavra de Deus e em valores pessoais. Tome tempo para um auto-inventário bem refletido e decida que limites porá em seu comportamento para conquistar as metas futuras. Decida em que ponto, nos passos de união entre ambos, você se deterá (ver meu artigo anterior sobre os passos para a união de um casal, em Diálogo, vol. 13, nº. 2). Tenha sempre presente o número da etapa na união de um casal, o qual é seu ponto de parada antes do casamento. Esse deve ser um número/etapa sobre o qual você teria orgulho de discutir com seus pais, um amigo de confiança ou seu pastor.

As mulheres jovens reconhecem que quando permitem beijos íntimos e abraços, quando permitem a um homem tocar e acariciar seus seios, ele presume que ela deseja avançar mais. Quando ela consente em que o namorado vá até esse ponto, ele toma isso como sinal de que pode ir mais adiante. Por isso é mais sábio e seguro deter-se nas etapas 6 ou 7. Mas, mesmo um casal com compromisso formal nunca deve ir até a etapa 9. As linhas de detenção além da etapa 7 tornam-se muito escorregadias, pouco nítidas e tudo acontece muito rapidamente, porque todos os propulsores sexuais estão em operação. Permanecer no lado seguro da etapa 7 pode salvar incontáveis casais de muitas situações aflitivas.

Babe Ruth, o legendário jogador americano de beisebol, jogava certa vez perante espectadores hostis. Em meio às vaias e gritos ele apontou o seu bastão exatamente sobre os torcedores no ponto em que pretendia mandar a próxima bola. Dali ele lançou-a exatamente no ponto que havia indicado e partiu para sua corrida às bases. Quando você for estabelecer regras pessoais de conduta, pense em Babe Ruth. Reflita cuidadosamente sobre o assunto e estabeleça seus padrões, planejando como mantê-los. Desenvolva um plano específico para seguir, de modo a continuar num relacionamento de amor saudável e crescente sem o comprometimento de princípios.

Ainda que todos os demais lhe digam que não pode fazê-lo, seus padrões nunca podem ser demasiado elevados. Quanto mais claramente eles forem definidos, mais provavelmente você irá segui-los. Apenas continue pensando sobre a posição em que o bastão foi apontado.

Alguns podem questionar se a abstinência total até o casamento é realística ou mesmo possível na sociedade hodierna sexodirigida. Seria possível aos jovens que estão tão enamorados praticar abstinência? Eu não só creio ser possível, mas numa época de difundida transmissão de doenças sexuais (DST e AIDS) isso é imperativo. Eis algumos passos a seguir:

1. Deixe claros os seus valores.

Fale com seu/sua namorado(a) sobre os seus padrões. Isso não significa que você comece dizendo: "Olá, eu sou Cristina e não vou para a cama com ninguém..." Uma jovem pode ser tanto direta quanto ter tato, fazendo conhecidos da outra pessoa os seus limites. Os que são sinceros com seus companheiros geralmente obtêm reação positiva.

Um modo fácil de suscitar a questão é falar sobre os padrões que acabou de estabelecer para si. "Creio ser justo expor-lhe os valores que escolhi para a minha vida. Desejo desenvolver relacionamento de namoro que não inclua o sexo até o casamento. Espero que respeite esses valores e se alie comigo em observá-los".

Agir tão claramente quanto à sua política de não-comprometimento sexual com alguém que talvez nem teve uma aproximação de intimidade com você, pode criar uma situação um tanto tensa no início do relacionamento. Mas uma vez que tudo esteja em aberto, você vai ver que isso elimina a tensão e a incerteza. Com essas definições, ambos podem relaxar e se conhecer mutuamente como amigos.

A comunicação aberta entre namorados com respeito a seus ideais e valores sexuais é uma excelente maneira de prevenir situações de excitação. Não é justo convidar alguém para o aeroporto sem dizer se é para uma viagem de avião ou um salto de pára-quedas.


2. Tenha um plano claro em casos de emergência.

Desenvolva um plano de ação caso venha a vivenciar um "encontro íntimo". Você estabeleceu seus padrões e está tentando viver segundo eles, mas em algum momento poderá estar com alguém que tente forçá-lo(a) a ultrapassar tais limites. Como reagirá? O que fará? Ou dirá? Alguns planos antecipados poderão poupar muitas dificuldades posteriores.

Consideremos isso em três estágios:

Se for apenas uma ligeira ameaça a seus padrões, você poderá dizer "não" de modo indiscutível. Comece contando uma longa história envolvida em dramatismo. Fale a respeito de Cristo. Levante-se, mude de atividade e diga: "Estou com fome. Vamos ver se comemos algo". Conte uma piada: "Você sabe por que os filhos de Israel vaguearam pelo deserto por 40 anos? É porque mesmo naquela época os homens se recusavam a parar para pedir informação." Quando não houver nenhuma ameaça séria a seus padrões, qualquer uma dessas idéias pode dar conta da situação.

Uma ameaça média já é um pouco mais séria. Uma simples negativa não funcionou. Você precisará valer-se de um "não" mais firme falando de seus sentimentos: "Sinto-me sob ameaça quando você me pressiona desse jeito, porque não está revelando respeito por meus sentimentos". Ou: "Qual é a função do "não" que você não entende?" Talvez precise sair para estar na companhia de outras pessoas. As mulheres jovens precisam ter consigo um telefone celular e dinheiro para chamadas telefônicas e, possivelmente, para um táxi.

Caso se sinta sob séria ameaça ou temor, confie em seus instintos. Escape da melhor maneira que puder. Valha-se de todo recurso necessário para a evasão. Grite. Lute. Dê um tapa e corra. Mas não espere até que uma ameaça real ocorra. Desenvolva um plano de ação antes disso acontecer. Pense nisso como um exercício de prevenção de incêndio. O tempo de escape é antes de estarem as chamas lambendo seus pés.


3. Tenha alguém a quem prestar contas.

Escolher uma pessoa responsável é um poderoso auxílio para impedir jogos sexuais. Uma pessoa assim é alguém junto a quem será responsável por sua conduta. Um amigo de confiança, o pastor, um conselheiro ou professor são boas escolhas.

Uma jovem ia todo mês visitar seu namorado que estudava numa faculdade localizada a 750 quilômetros de distância. Uma vez que ele morava num apartamento fora do campus e o casal planejava casar-se, dormiam na mesma cama mas tentavam evitar relações íntimas. Suas tentativas foram infrutíferas até que escolheram alguém diante do qual seriam responsáveis. A moça encontrou outro lugar para ficar quando vinha para visitas.

Um casal que realmente deseja manter os padrões que estabeleceu prestará um relatório semanal em pessoa a seu responsável. Fitando essa pessoa nos olhos, o casal deve apresentar um relato completo de seu tempo, atividades e conduta. Isso funciona muito bem! Eu o recomendo!


4. Planeje cuidadosamente.

Planeje os seus encontros cuidadosamente e com antecipação. Antes de sair, saiba onde está indo, quem estará presente, que atividades estarão disponíveis, como chegará lá e a que hora voltará para casa. Se quem convidou não puder fornecer essas informações, ou hesita quando você lhe pergunta a respeito, cuidado!

O namoro devia incluir uma variedade de ações interessantes. O tempo gasto em participar dessas atividades deve em muito superar o tempo passado em simples entretenimento. Planeje uma variedade de atividades divertidas pelas quais fique conhecendo as coisas de que o namorado(a) gosta e não gosta, sua personalidade global, valores, metas e crenças.

Nos estágios iniciais de um relacionamento, os namoros em grupo são melhores. Conquanto dois de vocês estejam juntos, há menos tensão. Isso lhe permite observar como o namorado(a) interage com outros, bem como o seu senso de humor. Em grupo você pode avaliar alguém mais rapidamente do que em 10 encontros a sós. Entre amigos, a pessoa estará mais à vontade e será mais genuína. Isso elimina o "mascaramento". O namoro em grupo dá margem ao crescimento da amizade e torna mais fácil manter padrões morais e impedir muitos "encontros íntimos" perigosos.


5. Escolha com cuidado com quem sair.

Seus relacionamentos deveriam ser com aqueles que têm aproximadamente a sua idade, que revelem interesses, valores e ideais semelhantes. Suas melhores companhias provavelmente virão do círculo de amigos que já estabeleceu, aqueles sobre os quais sabe algo. Evite encontros às cegas com alguém que não conhece e com quem nunca se encontrou, a menos que tenha sido arranjado por um amigo de confiança.

E nunca se relacione assim com pessoas casadas, que têm divórcio pendente (são ainda casados), que estejam bebendo ou se achem bêbadas, que usem drogas e sejam gente que não reúna condições de estar com você abertamente.


6. Evite estimular situações.

Evite situações potenciais que estimulem o apetite sexual. Fico constantemente surpresa com os ousados e calculados riscos a seus padrões morais que os jovens correm, sem levar em conta os resultados finais. Exemplos disso incluem casais que passam horas na praia apertando-se sobre cobertor, acariciando-se; casais dormindo juntos sem ter sexo; os que se deitam apenas desejando "segurar" um ao outro; e os que se acariciam até atingir o orgasmo, mesmo sem avançarem além disso. Tudo isso constitui grande risco! Ninguém pode continuar a correr tais riscos e vencer as possibilidades de complicações.

Adultos solteiros solitários devem estabelecer estritas diretrizes com respeito a seu comportamento, quando entretendo alguém do sexo oposto. Períodos de carícias e sussurros diante do fogo de uma lareira podem conduzir à intimidade sexual, tanto quanto jantares à luz de velas para dois com música romântica e nada mais para fazer. Entreter o sexo oposto deve sempre incluir outra pessoa ou um grupo de pessoas, apenas para estar do lado seguro. Evite ambientes que sejam sexualmente tentadores, mas também filmes, TV e vídeos que encorajem desejos e fantasias pecaminosas.

Alguns acham que podem viajar juntos e compartilhar um quarto de motel ou ir acampar e estar sob a mesma tenda. Tal tipo de jogo é tolice. Ninguém pode brincar com o fogo sexual sem ficar queimado. Deus quer que fujamos da "aparência do mal" (I Tessalonicenses 5:22). Não devemos flertar com a tentação.

Uma vez que estejam definidos os seus limites, apegue-se a eles. Não importa quão mágica seja a ocasião, o ambiente e a música, lembre-se de seus padrões escolhidos.

Isso não só o(a) ajudará a traduzir a tentação em comportamento racional, mas também lhe permitirá manter intacto um artigo muito precioso: sua auto-estima. Ter sentimentos positivos a seu próprio respeito é o fator mais importante para se evitar envolvimento sexual antes do casamento. Se viver à altura de seus valores, outros terão um alto conceito a seu respeito, e os conflitos íntimos não lhe despedaçarão interiormente. Reagirá às opiniões dos outros sobre você com integridade e autoconfiança. Sua aparência, habilidades ou aceitação não lhe preocuparão, deixando você mais livre para amar, estudar, trabalhar e divertir-se.


A. C. Green, um dos maiores jogadores americanos de basquete, diz que como um atleta profissional ele é constantemente assediado por mulheres que desejam encontrá-lo e passar tempo com ele. Desde que ele chega numa cidade até que sai, as jovens o perseguem. Os atletas profissionais freqüentemente têm uma imagem exagerada e encontram mulheres dispostas por toda parte, diz ele -- em aeroportos, saguão de hotéis, restaurantes e ginásios esportivos -- todas tentando obter sua atenção.


A. C. não é cego. Ele reconhece esses tipos quando os vê. Ademais, ouve conversas de vestiário sobre as conquistas sexuais de outros jogadores. Contudo, decidiu permanecer sexualmente puro até o casamento, seguir os padrões divinos e não os costumes seculares. Isso tem sido verbalizado a seus companheiros de time. Ele também lhes tem falado sobre sua posição quanto a sexo antes do casamento, e que crê que Deus reservou o sexo para o casamento. Nem todos os seus companheiros concordam com sua postura, mas o respeitam por tomá-la e permanecer firme nela. A. C. orgulha-se de ser virgem. "Tenho que me respeitar antes de respeitar outros", diz ele. Prossiga assim, A. C.!


Se você decidiu praticar a abstinência a partir de hoje, precisa primeiro melhorar seus sentimentos de valor. Quando se vê verdadeiramente como um valorizado filho de Deus por quem Cristo morreu, sentir-se-á mais capaz de tomar decisões difíceis que beneficiarão o seu futuro, em vez de enfraquecê-lo.

Uma parte importante de seu compromisso de abstinência é contar com o poder divino. Peça ajuda ao Pai celestial para permanecer puro. Se você e a pessoa com quem namora discutirem e orarem a respeito de seu comprometimento com a abstinência, isso produzirá um elo de consciência entre vocês que poderá servir como uma barreira contra a tentação. Discuta o seu relacionamento em termos de "Nós três -- Deus, você e eu".

Não ter sexo fora do casamento é abstinência. E é 100% garantido que funciona. Você não terá problemas de contrair doenças sexualmente transmissíveis (DST), gravidez ou sofrer uma série de outros males. Pode preferir a abstinência em qualquer ocasião, mesmo quando tenha tido atividade sexual antes.

Abstinência? Ela funciona! E traz compensação com altos dividendos!

Nancy L. Van Pelt é uma profissional da área de vida familiar e apresentadora de seminários. Escreveu mais de 20 livros e muitos artigos sobre relacionamentos. Para mais material sobre este tópico ver seu livro Smart Love--A field guide for single adults (Fleming H. Revell, 1997). E-mail: nancy@heartnhome.com 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O ciúme estraga tudo!

Muitos falam que uma certa dose de ciúmes incrementa a relação, porém a lei de Deus é totalmente contrária a isso:

espírito de ciúmes.
O nosso texto é Números 5:11-31, porém iremos colocar aqui apenas uma parte dele (para ver a passagem completa clique aqui)


...Esta é a lei dos ciúmes, quando a mulher, em poder de seu marido, se desviar e for contaminada;
Ou quando sobre o homem vier o espírito de ciúmes, e tiver ciúmes de sua mulher, apresente a mulher perante o SENHOR, e o sacerdote nela execute toda esta lei.
E o homem será livre da iniquidade, porém a mulher levará a sua iniqüidade. (Nm 5:29-31)



LEIS SOCIAIS DE ISRAEL
Povo no deserto do Sinai
O livro de Números relata o censo do povo israelense que saíra do Egito, essa medida solicitada por Deus visava dar dados estatísticos a Moisés e aos outros governantes do povo. Precisamos compreender que no contexto no qual esse livro foi escrito, cerca de 4000 anos atrás, não existia nenhuma das facilidades modernas que dispomos hoje. Tudo era muito rudimentar, habitavam e tendas, não tomavam muito banho (estavam no deserto) e estavam expostos a uma série de doenças.

Já fazia pouco mais de dois anos que Moisés conduzia o povo pelo deserto do Sinai almejando chegar a terra prometida. Aos poucos o povo estava se habituando ao estilo nômade de viver, sendo regidos pelos mandamentos que o Senhor enviara após a saída do Egito. 

Juntamente com o censo o Senhor apresentou mais algumas leis sociais específicas ao povo, dentre elas estava a lei de como o marido deveria tratar seu próprio ciúme.


COMO ISRAEL LIDAVA COM O CIÚMES
A sociedade israelense era patriarcal e o homem era considerado o chefe da família, a mulher tinha papel menos relevante, exercendo essencialmente o papel de dona de casa. O marido tinha a esposa como sua "propriedade" e tinha uma série de responsabilidades sobre ela, sendo sua obrigação amar e cuidar dela.

O texto em análise parece dar um foco maior na suspeita de adultério da esposa, porém a ênfase do texto é o pecado de ciúmes, por isso é o marido quem precisa dar a ofetra de manjares pelo ciúmes.

Deus estabeleceu um ritual (beber água amaldiçoante na presença do sacerdote) para verificar se a mulher estava sendo honesta ou não. Caso o adultério se confirmasse o pecado que estava no marido seria transferido para a esposa (Nm 5:31). Porém, se o marido estivesse errado em sua suspeita a culpa cairia nos seus ombros por desconfiar da esposa que o Senhor lhe dera.

O CIÚMES DESTRÓI
Podemos tirar uma aplicação bem clara dessa passagem é que o ciúmes destrói a tranquilidade de uma lar. Devemos lembrar que Deus sempre desejou que um casal grorifica-se a Ele por meio de um relacionamento honrado e alicerçado na confiança mútua.

O ciúme é erva daninha plantada pelo pecado humano e regada pelo diabo para destruir famílias e evitar que um casal possa viver a verdadeira felicidade andando unidos e obedientes ao Senhor.

Pense nisso:
"Ao contrário do que muitos dizem, o ciúme não incrementa a relação, na verdade é por meio dele que a desconfiança ganha espaço em um relacionamento gerando graves problemas ao lar. Combata o ciúme de toda forma e com certeza o seu relacionamento será mais tranquilo."
Artigo extraído do Site Bíblia Center

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Salve seu relacionamento!

Artigos Especialis
Relacionamento & Fé
Restaurar o casamento, recomeçar, voltar ao primeiro amor. Há pessoas dispostas a darem tudo que tem para ver seu casamento nascer de novo. Há pessoas sofrendo terrivelmente com a dor de ver uma história de amor morrendo. Mas o Senhor tem um milagre pra realizar; Ele quer fazer vinho novo, no final da festa, quando tudo parece ter acabado.
Antes de tudo importa saber que a cada dia estamos mais longe da árvore da vida e, por isso, certamente, temos adoecido. Nossa alma, nossa mente, nossos sentimentos então doentes… o amor de muitos de nós está frio. Não é de nos admirarmos que alguém que prometeu amar para sempre deixe de amar de repente. Toda cabeça está enferma, todos estão carentes do milagre, do resgate.
Resgate exige plano, estratégia, sacrifício, conhecimento, esforço em nome da vida. E a palavra de Deus nos diz que para o resgate de Deus há um só caminho que devemos seguir o caminho da porta estreita.
“porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem” (Mateus 7:13-14).
O caminho da porta estreita é o caminho que também é estreito, apertado, difícil…
Poucos irão andar por ele, poucos estão dispostos a viver esse sacrifício, mesmo sabendo que ao final dele há a recompensa. A vida moderna tem nos ensinado que nós não podemos nos permitir sofrer, que importa o que eu quero, o que eu penso, o que eu sinto, o que eu sou… tudo eu!

Mas essa forma de viver baseado no eu não me permite enxergar que esse eu precisa seguir a voz que diz: “Esse é o caminho andai por ele.”
Que caminho?
O caminho da porta estreita. O caminho da dificuldade, da prova, da renúncia do eu.

Isso é uma decisão racional. Escolher o caminho a seguir. Aliás escolher é a prova mais difícil que o Senhor nos oferece por que Ele nos deixa livres. E essa nossa liberdade nos prende mais do que liberta. Ela nos prende a nossos desejos mais humanos e isso significa dizer que são eles que nos distanciam da experiência divina de escolher o que é correto muito mais do que escolher o que fácil.
A proposta do Senhor é:
“Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho
proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando ao Senhor teu Deus, dando ouvidos à Sua voz, e achegando-te a Ele; pois Ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias…” (Deuteronômio 30:19-20).
Escolher viver é escolher obedecer. Deus propõe bênção e maldição e parece impossível que alguém escolha a maldição, mas escolhe. Há milhares e milhares de pessoas escolhendo a maldição. Já pensou nisso? Escolhe a maldição quando escolhe desobedecer a Deus, quando escolhe fazer a própria vontade, quando escolhe ouvir os desejos da carne em vez de ouvir a voz do Espírito. Escolhe maldição quando escolhe abandonar a fé no Deus do impossível, a família, o casamento, o amor que prometera ser eterno.
Mas Deus é grande em misericórdia. As misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã e duram para sempre. E para você que está vivendo um tempo de sombra em seu casamento lembre-se que o Bom Pastor anda no vale da sombra da morte para dar alento a ovelha cansada. Enquanto atravessa esse vale não tenha medo, não pense em desistir, não creia na derrota, mas creia na palavra que diz:
“Tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus e que são chamados segundo o Seu propósito.” (Romanos 8:28).
É necessário amar a Deus para que tudo coopere para seu bem. A questão que estamos interessados que tudo coopere para me fazer bem, mas não me dou conta que essa promessa é para os que amam a Deus.
Quero te perguntar: Você ama a Deus e anda conforme o chamado dEle para sua vida? Há devoção pessoal? Há busca do poder de Deus? Você teme ao Senhor e obedece a Sua palavra? Há busca pelo poder do Espírito Santo?
Sim. Na hora da provação, seja ela qual for: no casamento, na igreja, no trabalho, na família… o que importa é se achegar ao Senhor.
Seu casamento está ruindo? Busque ao Senhor. Seu marido não lhe dá o afeto que você precisa? Apegue-se ao Senhor. Ele é Deus forte e suficiente para suprir tuas necessidades e cooperar para o teu bem.
Aconteça o que acontecer, se você ama ao Senhor, a tua aflição será para o teu bem.
Não pergunte como. Apenas viva a experiência do deserto e espere atravessar o mar sob o comando poderoso do Senhor.

Se Deus, no Egito, houvesse perguntado a Moisés se ele queria ir ao deserto para viver 40 anos se preparando para aprender a conviver naquele ambiente inóspito com a missão de depois retornar ficar mais outros 40 anos acompanhando o povo hebreu, é certo que ele diria: não Senhor. Não posso. Não tenho condições de suportar…
Mas, Moisés conseguiu viver no deserto, aprender a viver sob circunstancias difíceis, e adquiriu experiência para ser o chefe, o líder na libertação do povo.
As provas nos tornam experientes, nos tornam fortes, quando enfrentadas e vencidas nos fazem melhores.
Esse deserto é, também, a sua aflição. É o seu casamento sem vida, sem água, sem amor.
O sábio Salomão diz que “com a tristeza no rosto se faz melhor o coração.”
fogo, se ache em louvor, e honra, e glória” (1 Pedro 1:6-7).
Casamento é coisa séria e sagrada. É plano de Deus. Projeto que saiu das mãos do Criador.
“Deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne”. Assim não são mais dois, mas uma só carne.
“E Jesus confirma o que foi dito no principio e acrescenta: Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:5-6).
E enquanto muitos casam crendo que se não der certo separa e está tudo certo a palavra declara o contrário:
“Porque o Senhor, o Deus de Israel, diz que odeia o divórcio, (…) portanto guardai-vos em vosso espírito e não sejais desleais” (Malaquias 2:16).
Há alguém interessado em que seu casamento acabe no cartório. Ele é o Diabo, Satanás. É ele quem planta a discórdia. É ele quem insinua que assim como está não dá, que é melhor separar, que não tem jeito, não tem amor que resista…
Ele é “o ladrão que vem para roubar, matar, e destruir. Já o Senhor Jesus veio para dar vida com abundância” (João 10:10).
Seu casamento foi feito na presença de Deus, com testemunhas, com festa, com aliança… não permita que as flechas inflamadas do diabo queime seus sonhos.
Não permita que ele roube os sonhos dos seus filhos, da sua família, dos seus amigos… que ele envergonhe a aliança que fora feita com Deus.

“Resisti ao Diabo e ele fugirá de vós.”
Temos nos esquecido que o Senhor nos deu a chave da vitória sobre as ciladas do mal: resistir. Resistir e não desistir. Crer no impossível.
Parece impossível que seu casamento mude. Parece, mas em nome de Jesus tudo é possível para o que crê.
O mais difícil é que você pode estar tentando sozinho (a), só você quer recomeçar, só você quer tentar novamente e restaurar seu casamento. Sim é difícil, mas creia:
Deus é o Deus do impossível.
Esta é a vitória que vence o mundo – nossa fé” (1 João 5:4) “Quanto ao Senhor, Seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com Ele.” (2 Crônicas 16:9).
“Pedi e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis…” (Mateus 7:7).
Obrigado pela visita.
Para ver mais artigos de Darleide Alves:
www.novotempo.com/consultoriodefamilia

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Como se tornar uma mulher irresistível

Ontem publiquei aqui uma síntese de um dos capítulos do livro “Ela precisa, ele deseja”, de Willard F. Harley, sobre o homem irresistível. Hoje, conforme prometido, como uma mulher pode tornar-se irresistível para o marido, satisfazendo as suas cinco necessidades emocionais básicas mais importantes. Vamos lá, então?
1 – Realização sexual. A esposa satisfaz esta necessidade quando se torna uma parceira sexual extraordinária. Ela estuda suas próprias reações sexuais, a fim de conhecer e entender o que melhor se apresenta nela e, em seguida, compartilha com o marido essa informação. Juntos, eles passam a ter um relacionamento sexual em que ambos encontram repetidos momentos de prazer e realização.
2 – Companheirismo. Ela se interessa pelas atividades de lazer que ele aprecia e tenta ser eficiente nessas atividades. Se ela conclui que não consegue sentir prazer nessas atividades, pede ao marido que considere outras atividades em que eles possam participar juntos com satisfação. Ela se torna a sua companhia favorita nas atividades de lazer e ele a associa a seus mais prazerosos momentos de relaxamento.
3 – Atração física. Ela procura manter-se em forma com dietas e exercícios, cuida do cabelo, da maquiagem e se veste de um modo que o marido possa achar atraente e de bom gosto. Ele sente atração por ela nos momentos de privacidade, e orgulho da esposa quanto estão em público.
4 – Apoio doméstico. Ela proporciona em sua casa um ambiente que representa um refúgio para o marido diante dos momentos estressantes da vida diária. Ela administra as responsabilidades da casa de um modo que o incentiva a passar mais tempo no lar junto com a família.
5 – Admiração. Ela compreende e aprecia o marido mais do que qualquer pessoa. Sempre conversa com ele sobre o seu valor e suas realizações, e o ajuda a manter a autoconfiança. Evita criticá-lo e se orgulha dele, não por submissão, mas por um profundo respeito pelo homem que escolheu como seu marido.
Quando um homem encontra uma mulher que demonstra todas as cinco qualidades, ele a achará irresistível. Mas, novamente, cuidado: se uma mulher supre apenas quatro das cinco necessidades básicas de seu marido, ele experimentará um vazio que poderá gerar problemas. Como deve acontecer com o homem, a mulher precisa tentar satisfazer as cinco necessidades básicas de seu marido. Sentir-se realizada ao suprir apenas três ou quatro dessas necessidades não fará de você uma mulher totalmente irresistível.
(Ela Precisa, Ele Deseja – Willard F. Harley, Jr. – Editora Candeia)

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