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segunda-feira, 11 de junho de 2018

A Busca por Inteligência Extraterrestre

(Doutor em Física pela Universidade de São Paulo) ensina ciências no UNASP — Centro Universitário Adventista de São Paulo, Brasil. E-mail:  utakatohi@ig.com.br

A busca por inteligência extraterrestre (SETI – Search for Extraterrestrial Intelligence) envolve numerosos projetos. Todos eles objetivam encontrar evidências de inteligência extraterrestre através de sinais de rádio vindos do espaço. O primeiro desses projetos foi levado a efeito em 1960 pelo astrônomo Frank Drake, atual diretor do SETI Institute. O principal projeto do instituto recebeu o nome de Phoenix, com um orçamento anual de 4 a 5 milhões de dólares. O projeto utiliza grandes radiotelescópios para captar sinais provenientes de estrelas semelhantes ao Sol, que estejam a menos de 200 anos-luz de distância. Além do SETI Institute, outras instituições de pesquisa trabalham em projetos similares; são elas: SERENDIP (Search for Extraterrestrial Radio Emissions from Nearby Developed Intelligent Populations); SETI@Home da Universidade da Califórnia, Berkeley; Southern SERENDIP, na Austrália; Harvard SETI Group e outros. 1
Por que os cientistas envidam todos os esforços nesse tipo de atividade? Uma rápida olhada na história do pensamento humano pode ajudar-nos a entender a questão. Até o século XIX, a maior parte do mundo cristão cria que o cosmos e tudo o que nele há eram resultado da criação divina. Os cientistas davam pouca atenção a questões sobre a origem do universo e da vida.
Entretanto, a partir do século XVII, os cientistas descobriram processos regulares na Natureza, que podiam ser explicados por meio de leis abrangentes, algumas vezes expressas na linguagem precisa da matemática. Essas leis naturais e suas teorias permitiam fazer predições de fenômenos, e promover o desenvolvimento de tecnologias que possibilitavam até o controle da própria Natureza. Como resultado, em meados do século XIX, fortaleceu-se a ideia de que a figura de um Deus Criador era desnecessária para explicar os fenômenos naturais. O cosmos se tornou a realidade fundamental. Nessa cosmovisão denominada naturalismo ou materialismo, a busca por uma explicação sobre a origem de tudo, sem menção de um Criador, constituía-se uma necessidade lógica.
A procura pelas origens resultou na teoria da diversidade biológica e levou, em 1859, à publicação do livro A Origem das Espécies, de Charles Darwin. Na mesma época, Pasteur abordou experimentalmente a questão da origem da vida, demonstrando que as velhas idéias sobre geração espontânea eram falhas. Porém, a cosmovisão naturalista requer que a vida tenha surgido de combinações não dirigidas de matéria, seguindo apenas as leis da física e da química, sem a intervenção de um agente criativo inteligente. Ernst Haeckel, um biólogo alemão, e Thomas H. Huxley, partidário de Darwin, entendiam que o processo de origem da vida era simples, pois não conheciam detalhes da estrutura das células vivas.
Apesar do otimismo inicial, nenhuma teoria adequada sobre a origem da vida foi desenvolvida até agora, e os livros didáticos de biologia ainda citam as hipóteses do bioquímico russo Oparin (c. 1930), e os experimentos de Stanley Miller, da Universidade de Chicago (1952), como progressos nessa direção.
Apesar dessas experiências terem falhado na tentativa de explicar a origem natural da vida, as suposições naturalistas ou materialistas defendem a ideia de que a vida surgiu sem a intervenção de um Deus inteligente. Considerando a teoria em voga sobre a origem do Universo e da Terra, o surgimento da vida no planeta ocorreu de forma bastante rápida. (Segundo essa teoria, a idade do Universo é de 10 a 20 bilhões de anos. A crosta terrestre teria 4,5 bilhões de anos e a vida surgiu há cerca de três bilhões de anos). Considerando a existência de um número estimativo de 400 bilhões de estrelas em nossa galáxia, e de cerca de 100 bilhões de galáxias no Universo, é razoável supor que muitas dessas estrelas possam ter em seus sistemas planetas semelhantes à Terra, nos quais a vida tenha se desenvolvido como ocorreu em nosso mundo, resultando em civilizações tecnológicas capazes de transmitir mensagens de rádio. Esse arrazoado, com base numa cosmovisão naturalista, é a motivação por trás dos projetos SETI.

A metodologia
Os diversos projetos SETI procuram sinais de rádio de banda estreita com freqüência definida, como os sinais de nossas estações de rádio e TV. As fontes naturais de ondas de rádio vindas do espaço geralmente produzem sinais de banda larga, enquanto que os transmissores de rádio e TV apresentam freqüência específica. Fazendo uma analogia com as ondas sonoras, uma estação de rádio ou TV emite uma nota simples como o som de uma flauta, enquanto que as fontes de rádio naturais produzem um som semelhante ao de uma cachoeira. 
Espera-se que extraterrestres inteligentes construam transmissores de rádios semelhantes aos nossos. Também se espera que algum ser inteligente, que deseje transmitir ondas eletromagnéticas através do espaço, use uma freqüência de cerca de 1420MHz. 2
Se um sinal com essas características for detectado, é necessário verificar se ele não provém de fonte humana, como ocorre com os radares ou os satélites de comunicação.
Se um sinal apropriado for detectado, o próximo passo será verificar se há nele alguma evidência semelhante às ondas de radio ou TV. É possível introduzir informação numa onda eletromagnética, mediante pequenas variações intencionais (modulações) em sua freqüência ou amplitude. Os projetos atuais estão operando apenas na busca de um sinal adequado. A procura por uma mensagem num sinal, caso seja encontrada, irá necessitar de nova instrumentação.
Outra questão diz respeito à possibilidade da compreensão da mensagem. Se os extraterrestres são capazes de transmitir sinais de rádio, provavelmente compreendem os princípios básicos da ciência e da matemática, e os utilizam na elaboração de uma linguagem comum.
Desde o início das pesquisas de Frank Drake, há 40 anos, nenhum sinal convincente foi detectado.

O sucesso na ficção
Carl Sagan, entusiástico divulgador da ciência e professor de astronomia e ciência espacial da Universidade de Cornell, escreveu um romance intitulado Contato. 3 A história descreve os problemas que os cientistas enfrentam a fim de obter fundos para suas pesquisas, e sugere a detecção de um sinal de rádio com os atributos exigíveis, proveniente de Vega, uma estrela da constelação de Lira distante 26 anos-luz da Terra. O descobridor percebe que o sinal está transmitindo uma longa seqüência de números primos. Como não se conhece nenhum fenômeno natural gerador de sinais com estrutura tão complexa e específica como uma seqüência de números primos, os cientistas desse relato ficcionista se convenceram de que a transmissão vinha de uma fonte inteligente.
Mas como distinguir se um sinal provém de uma fonte natural ou é devido ao desígnio de um ser inteligente? A melhor evidência de que algum efeito foi tencionado por uma inteligência é sua complexidade especificada. 4 Para compreender o que é complexidade especificada, considere o seguinte exemplo:
A sequência com os dois primeiros caracteres romanos AB é especificada, mas não complexa. 
Uma seqüência aleatória com 40 caracteres como: GIVJFJMUUDWQCN TQVTNVXYALZFHMBHULVCXRTPF é complexa, mas não especificada.
Entretanto, a seqüência BUSCA POR INTELIGÊNCIA EXTRATERRESTRE é complexa e especificada.
Pode-se ver a diferença pela determinação da probabilidade de obter cada seqüência escolhendo caracteres por casualidade. Como cada posição na seqüência tem 27 opções (26 caracteres mais o espaço em branco), pode ser obtido um total de 729 (27 x 27) sequências com dois caracteres. A seqüência especificada com dois caracteres é uma em 729 sequências. Por outro lado há 2740 (= 1,797x1057) sequências diferentes com 40 caracteres (o número 1,797x1057 é equivalente a 1.797 seguido de 54 zeros). Esse número é tão grande que dificilmente poderíamos entender seu significado. É 600 vezes maior do que a soma de todos prótons e nêutrons que constituem o planeta Terra. Assim, uma seqüência específica composta de 40 caracteres alfabéticos é uma em 1,797x1057 sequências. É praticamente impossível obter uma seqüência específica com esse tamanho, pela escolha aleatória de caracteres. Sabemos por experiência que sequências complexas específicas são o resultado de um desígnio inteligente. 
Em suma, a busca por inteligência extraterrestre procura ondas de rádio com características semelhantes às produzidas por transmissores construídos pelos homens. Se um sinal assim for detectado, o próximo passo será investigar se há complexidade especificada nele. Em outras palavras, os cientistas estão procurando alguma transmissão de rádio extraterrestre que possa, sem dúvida, ser reconhecida como produto de uma mente inteligente.

O sucesso não reconhecido
Um grande progresso foi verificado na ciência biológica na segunda metade do século XX. Detalhes antes inimagináveis com respeito à estrutura e funcionamento da célula foram descobertos em nível molecular. 
Uma dessas descobertas é a molécula do ADN: a chave para o armazenamento e transferência do material genético.
As moléculas do ADN possuem duas cadeias complementares de quatro constituintes diferentes, chamados de bases ou nucleotídeos, que aqui representamos por A, G, C e T. (Não faremos uso de toda a terminologia biológica usual.) Uma cadeia de símbolos pode ser usada para transmitir uma mensagem como num texto escrito. Alguém poderá perguntar se é possível ter uma linguagem escrita com apenas quatro símbolos.
Na realidade, necessitamos apenas de dois símbolos para armazenar dados escritos. Toda codificação nos computadores é feita com cadeias de dois símbolos: 1 e 0. O texto que você está lendo foi originalmente composto com o uso de um computador e quase 100 diferentes símbolos gráficos. Como se consegue isso?
As cadeias de 1 e 0 são agrupadas de oito em oito. Como para cada posição das oito há duas escolhas, 256 (2x2x2x2x2x2x2x2) símbolos diferentes podem ser codificados com cadeias de dois símbolos, em grupos de oito, como no exemplo abaixo:
11001010 01010010 10001011
11101101 01000101 10110111
No ADN ocorre algo semelhante. Quatro símbolos diversos, organizados em grupos de três, podem definir 64 (4x4x4) “caracteres” diferentes.
Quantas bases há no ADN para codificar toda informação genética de um ser vivo? O número de bases varia em cada espécie. Uma bactéria simples como a M. genitalium tem 580.000 bases em seu ADN. A bactéria E. coli possui sequências com 4.670.000 bases. A Drosophila, mosca-das-frutas, tem cerca de 165.000.000 bases. Os seres humanos possuem sequências de ADN num total aproximado de três bilhões de bases. 5 O número de sequências diferentes que podem ser criadas com 580.000 bases é gigantesco e difícil de ser entendido. Pode ser escrito como 4580.000 = 6,2 x 10349.194. Para escrever esse número como uma seqüência de numerais arábicos são necessários 349.195 dígitos. Levando-se em conta que um grupo de três bases representa um caractere no alfabeto biológico, com seus 64 símbolos possíveis a informação genética da M. genitalium é equivalente a um texto com 193.000 caracteres. A matéria que você está lendo tem pouco mais de 11.000 letras. A informação genética de um ser humano, com seus três bilhões de bases, seria capaz de formar um texto com um bilhão de caracteres. Isso equivale a cerca de 100.000 textos semelhantes a este. Mesmo considerando que apenas cerca de 5% dos três bilhões de bases sejam responsáveis pela codificação das proteínas, a quantidade de informação é estonteante.
O que está “escrito” nesses “textos” de informação genética dos seres vivos? Sabemos que ela inclui todas instruções necessárias para o funcionamento de um ser vivo, embora ainda não tenhamos compreendido plenamente seu complexo maquinário bioquímico.

De onde veio toda essa informação?
Considere o ensaio que você está lendo. Ele foi produzido por uma inteligência; nesse caso, um ser humano. Ninguém pode dizer ou imaginar que algum dispositivo automático escolheu as letras ao acaso para compô-lo, ou que haja um mecanismo natural que possa colocar as letras em seus lugares corretos. O texto é suficientemente complexo e especifico para tornar irracional a pressuposição de que ele apareceu por acaso, ou mediante causa natural não-dirigida.
Se isso ocorre num simples ensaio como este, quanto mais com a informação genética, muito mais complexa e especifica do que este texto? Ela deve ser, portanto, atribuída apenas a uma fonte inteligente. Se essa agência inteligente não pode ser encontrada na Terra, deve ser extraterrestre. A biologia e a bioquímica, na segunda metade do século XX, em sua busca para compreender as bases moleculares da vida, descobriu evidências claras da existência de inteligência extraterrestre. Porém, o pensamento naturalista está tão arraigado em nossa cultura, que esse feito não é comemorado na comunidade científica.
Mas não é necessário todo esse conhecimento para se chegar a essa conclusão. Há muito tempo, antes do desenvolvimento da ciência moderna, Davi escreveu acerca do Deus Criador: “Pois Tu formaste o meu interior, Tu me teceste no seio de minha mãe. Graças Te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as Tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem” (Salmo 139:13, 14, RA).

Notas e referências
  1. Ver SETI Institute, na at http://www.setiinst. edu/Welcome.html; What is SETI? na http://seti.uws.edu.au/main/what.htm; SETI FAQ, na http://www.space.com/ searchforlife/seti_faq.html; Harvard
  2. F. Drake, Contemporary Radio Searches for Extraterrestrial Intelligence. Na http:// www.seti-inst.edu/science/ contemporary_radio.html
  3. C. Sagan, Contact: A novel (New York: Simon and Schuster, 1985); Mass Market Paperback, 1997).
  4. A expressão “complexidade especificada” foi introduzida por William A. Dembski em The Design Inference (Cambridge University Press, 1998).
  5. Ver Functional and Comparative Genomics Fact Sheet, na http:// www.ornl.gov/hgmis/faq/compgen.html

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Criacionistas admitem: extraterrestres existem!


Uma caminhada noturna por entre o milharal. De repente uma poderosa luz brilhante parte do céu para beijar a superfície. E você é abduzido por uma estranha presença oculta. Mais tarde, reaparece em outro lugar sem saber o que aconteceu nas últimas horas. O clichê dos filmes e livros que retratam abduções alienígenas reflete a expectativa humana de que haja algo ou – melhor dizendo – alguém para além da atmosfera terrestre. Pois desde que o ser humano aprendeu a olhar para as estrelas, ele passou a se perguntar se estava realmente só nesse vasto universo. A procura por respostas a essa arcaica inquirição tornou-se o tema principal do século presente: encontrar vida fora dos limites do planeta Terra é a proposta da vez no meio científico. Nunca antes tivemos tamanhos investimentos na pesquisa fora de nosso hábitat quanto está sendo investido agora.[1] E não só o campo científico está empolgado em divulgar mais sobre o que há para além daqui, mas também a indústria midiática tem contribuído poderosamente para chamar a atenção da população para esse assunto. Embora o cinema e a literatura já tenham retratado os seres de outros planetas das mais variadas formas – de humanoides a formas gosmentas, – ainda esse ano, o filme de título Vida foi lançado trazendo a estória de seis astronautas em missão que encontraram um ser vivo unicelular em Marte, sendo intensamente celebrada a descoberta. O fato de que o alienígena fosse um ser procarionte entrou em concordância com o que os pesquisadores acreditam existir fora daqui. E mesmo que o enredo esteja repleto de ficção, alusivamente ele retrata muito bem as esperanças atuais de se descobrir vida em outros lugares.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

A maioria das estrelas tem planetas habitáveis

planetas zona habitavel

Ao analisar sistemas planetários já conhecidos, pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália e do Instituto Niels Bohr em Copenhague (Dinamarca) calcularam a probabilidade das estrelas na Via Láctea terem planetas na zona habitável.

Os cálculos mostram que bilhões delas possuem de um a três planetas nessa zona, onde há o potencial para a água líquida e a existência da vida como a conhecemos.


A lei Titius-Bode

Usando o telescópio Kepler da NASA, os astrônomos descobriram cerca de 1.000 planetas em torno de estrelas na Via Láctea e cerca de 3.000 outros candidatos a planetas. Muitas das estrelas têm sistemas planetários com 2 a 6 planetas, de forma que poderiam existir mais além dos vistos pelo Kepler, um telescópio que é mais adequado para encontrar planetas grandes que orbitam relativamente perto de suas estrelas.


Assim, os pesquisadores tentaram calcular qual seria um número realista de planetas com base em um método 250 anos de idade chamado de “lei Titius-Bode”, bem como sua posição no sistema em que se encontram.
A lei Titius-Bode foi formulada por volta de 1770 e calculou corretamente a posição de Urano antes mesmo dele ser descoberto. A lei diz que há uma certa relação entre os períodos orbitais de planetas em um sistema solar. Assim, a relação entre o período orbital do primeiro e segundo planeta é a mesma que a relação entre o segundo e o terceiro planeta do mesmo sistema e assim por diante.
Portanto, se você sabe quanto tempo certos planetas levam em órbita em torno de uma estrela, você pode calcular quanto tempo leva para os outros planetas do sistema a orbitarem, calculando assim a sua posição. Também é possível perceber se está “faltando” um planeta na sequência por causa da relação entre os períodos orbitais.
Resultados

Os cientistas usaram este método para calcular as potenciais posições planetárias em 151 sistemas onde o Kepler tinha encontrado entre 3 e 6 planetas. Em 124 dos sistemas planetários, a lei bateu com a posição dos planetas.

Já em 27 sistemas, os planetas que tinham sido observados não bateram com a lei à primeira vista. Assim, os pesquisadores tentaram adicionar planetas que pareciam estar faltando entre os já conhecidos, prevendo um total de 228 planetas em 151 sistemas planetários.

“Nós, então, fizemos uma lista de prioridades com 77 planetas em 40 sistemas planetários para focarmos nossa pesquisa, porque eles têm uma alta probabilidade de fazer um trânsito por sua estrela, de forma que o Kepler vai poder vê-los. Se eles forem encontrados, é uma indicação de que a teoria está certa”, explica um dos autores do estudo, Steffen Kjær Jacobsen.


Planetas em zona habitável

Planetas que orbitam muito perto de sua estrela são demasiado quentes e planetas que estão longe de suas estrelas são muito gelados. A zona habitável intermediária, onde há o potencial de água em estado líquido e vida, não é uma distância fixa; é diferente em cada estrela, dependendo de quão grande e brilhante ela é.

Os pesquisadores avaliaram o número de planetas na zona habitável com base nos extras que foram adicionados aos 151 sistemas planetários. O resultado foi de que deve existir de um a três planetas na zona habitável de cada sistema planetário.

Quando esses cálculos são extrapolados, isso significa que, só na nossa galáxia, a Via Láctea, pode haver milhares de milhões de estrelas com planetas na zona habitável. 

Via [Phys]


segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Veja a incrível variedade dos exoplanetas nesse gráfico!


Clique na imagem para ampliar 4279 x 5678


A imagem acima é um gráfico incrível que mostra mais de 500 planetas extra-solares (cerca de um quarto do total já descoberto), encontrados desde 1988.

Esta visualização, criada pelo artista gráfico e escritor Martin Vargic da Eslováquia, baseia-se no raio estimado e temperatura dos planetas, mas outros fatores, como densidade, idade ou metalicidade estelar também foram levados em consideração.

Todas as várias classes conhecidas de exoplanetas são mostradas no gráfico, como as super-Terras, os Júpiteres quentes, os Netunos quentes, os mundos de água, anões gasosos e os planetas diamantes superdensos.


Universo majestoso

Segundo a agência espacial norte-americana, a NASA, 1.903 planetas extra-solares (fora do nosso sistema solar) foram descobertos desde 1988, até o registro de 22 outubro de 2015.


Há muitas maneiras de classificar exoplanetas. Eles variam em massa, período orbital, temperatura etc. Na visualização acima, os mundos com seus nomes estão posicionados de acordo com sua temperatura média e densidade (ver no canto inferior direito as indicações).

Segundo Vargic, o gráfico foi feito para ser o mais preciso possível levando em conta as informações que possuímos, mas a verdadeira natureza dos planetas pode ser radicalmente diferente.

Não é lindo ver quantos mundos, com tantas cores e formas, existem lá fora? 

Via [Phys]


terça-feira, 7 de abril de 2015

Seis questões sobre os ETs e os sinais de rádio detectados



Em busca de vida extraterrestre

Um artigo científico relatando a descoberta de rajadas de ondas de rádio com um padrão matemático estranho, e vindas de algum ponto do universo distante, aumentou as esperanças de que ETs possam estar nos enviando sinais. Mas o que há de real por trás disso e o que são apenas expectativas infladas? Veja o nosso FAQ-ET.

1. Esta é a primeira vez que pensamos ter encontrado alienígenas?

Não, tem havido alguns alarmes falsos. O mais famoso foi um sinal com duração de 72 segundos, batizado de Wow! (Uau!) porque um astrônomo que analisou os dados escreveu a interjeição ao lado dos dados, captados pelo telescópio Big Ear, em 1977. O sinal não parece ter origem terrestre, mas nunca mais foi captado.

Poucos anos antes, a astrônoma Jocelyn Bell pensou ter encontrado sinais de outras civilizações, quando na verdade havia acabado de descobrir os pulsares, restos de estrelas que giram muito rapidamente emitindo um feixe de radiação, como se fossem um farol.

Os softwares do projeto SETI agora eliminam falsos alarmes já na fonte, o que talvez explique a inexistência de quaisquer sinais suspeitos nos últimos 10 anos - até este novo caso anunciado agora.

2. As emissões de rádio podem ter causas naturais não-vivas?

Rajadas rápidas de rádio podem ter várias fontes, incluindo o choque entre duas anãs brancas, gerando uma supernova, ou a aproximação de duas estrelas de nêutrons, que emitem uma rajada de ondas de rádio antes de se fundirem em uma só.
Contudo, nenhum desses eventos apresenta o padrão temporal das rajadas de rádio rápidas detectadas agora.

3. Como é que vamos descobrir se o padrão matemático 187,5 é real ou não?

Com estatística. Primeiro, os astrônomos terão que descobrir mais rajadas de rádio usando vários telescópios diferentes. Com base no tempo que os radiotelescópios estiveram funcionando e na área do céu que eles cobriam, até descobrir as 10 emissões detectadas, estima-se que devem ocorrer 10 mil dessas rajadas rápidas de rádio todos os dias. Observar todo o céu o tempo todo seria uma alternativa cara demais. Assim, dependemos de que os telescópios estejam apontados para o lugar certo, na hora certa.

As novas ocorrências poderão apresentar o mesmo padrão temporal ou não. Se não, caso encerrado. Mas, supondo que se encaixem no cabalístico 187,5, será necessário então procurar quaisquer padrões terrestres que apareçam nas mesmas regiões ou nos mesmos horários.

Isso já pode estar jogando um pouco de água sobre a descoberta: os pesquisadores publicaram uma atualização do seu artigo na qual eles sugerem que os sinais detectados podem seguir o padrão temporal UTC/GMT, que os alienígenas eventualmente não conhecem.

4. Se for realmente um sinal de ETs, como é que vamos saber o que eles estão dizendo?

Para as rajadas de rádio já detectadas, será necessário tentar encontrar padrões e ver se alguma coisa está codificada, além do número 187,5. A detecção de novos sinais poderá ajudar, mas alguns cientistas do SETI acreditam que poderia levar séculos para decodificar qualquer mensagem que recebamos.

5. Que outras formas temos para encontrar ETs?

Os astrônomos têm procurado alienígenas ouvindo sinais de rádio basicamente porque são os mais fáceis de detectar. Também poderíamos procurar pulsos de laser, uma vez que, tanto quanto sabemos, o Universo não cria emissões de laser naturalmente, coisa que os seres humanos - e talvez os aliens - podem fazer.

Outra possibilidade seria procurar por sinais de poluição atmosférica e de luz artificial nos exoplanetas, embora a tecnologia para isso ainda esteja em desenvolvimento.

Finalmente, ETs suficientemente evoluídos podem ter desenvolvido uma versão superevoluída de energia solar, na qual a energia da sua estrela seria coletada por uma esfera Dyson, que deixaria uma assinatura de calor que poderíamos captar.

6. Em resumo, qual é a explicação mais provável para os sinais já detectados?

A única coisa que sabemos com certeza sobre as 10 rajadas rápidas de rádio e seu padrão temporal é que elas estão nos dizendo que nós não entendemos alguma coisa sobre o Universo. O que não sabemos pode ser que temos primos cósmicos, ou que existe algum evento natural ainda desconhecido. O mais provável é que nossas teorias ainda não cobrem algum aspecto do funcionamento dos pulsares ou dos nossos próprios satélites, sejam espiões ou não.

Dessa forma, investigando esse fenômeno nós vamos aprender ou algo sobre astrofísica, ou algo sobre civilizações interestelares. É um jogo no qual ninguém perde.

(Inovação Tecnológica)

Nota: Esta frase me chamou a atenção: “...será necessário tentar encontrar padrões e ver se alguma coisa está codificada”. Por que, quando olham para cima, os pesquisadores concluem que, se encontrarem padrões e códigos, isso será evidência de seres inteligentes, mas, quando olham para baixo, bem embaixo de seu nariz, e veem os padrões e códigos ultracomplexos do DNA, concluem pelo acaso? (Leia também esta e esta postagem.) Difícil entender, não? E mais: se eles encontrarem uma “versão superevoluída de energia solar”, concluirão que isso é evidência de um design inteligente. Ok. E o que dizer da fotossíntese? Não é uma forma superevoluída de captação de energia solar? Não precisamos, realmente, ir muito longe para detectar sinais de inteligência extraterrestre no Universo. A vida neste planeta foi criada por um Ser “extraterrestre”; na verdade, um Ser “extrauniverso”, “extratudo”. Deus. [MB]

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Universo de Kepler: Há mais planetas do que estrelas em nossa galáxia

Astrônomos estimam que a Via-Láctea contêm mais de 400 bilhões de estrelas e graças à missão Kepler, podemos estimar que todas as estrelas em nossa galáxia tem em média 1,6 planetas em suas órbitas. 

Assista ao vídeo e veja o Novo Universo que a Kepler nos proporcionou.


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Satanás tentou outros mundos?


De acordo com Ellen G. White:

“A morte de Cristo terminou para sempre todo o polêmica nos mundos não caídos, acerca dos princípios de ação de Satanás, seus métodos desonestos e mentirosos. Satanás nunca mais poderia encontrar a menor simpatia entre eles. Seu poder e domínio, que haviam desafiado a Lei de Jeová, teriam fim, e a paz reinaria no céu eternamente” (The Youth’s Instructor, 5 de agosto de 1897, parágrafo 6).

Com isso podemos concluir que Lúcifer tentou outros mundos criados por Deus. No livro Primeiros Escritos há outro texto que ajuda a elucidar a questão:

 “O Senhor me proporcionou uma vista de outros mundos. Foram-me dadas asas, e um anjo me acompanhou da cidade a um lugar fulgurante e glorioso. A relva era de um verde vivo, e os pássaros gorjeavam ali cânticos suaves. Os habitantes do lugar eram de todas as estaturas; nobres, majestosos e formosos. Ostentavam a expressa imagem de Jesus, e seu semblante irradiava santa alegria, que era uma expressão da liberdade e felicidade do lugar. Perguntei a um deles por que eram muito mais formosos que os da Terra. A resposta foi: “Vivemos em estrita obediência aos mandamentos de Deus, e não caímos em desobediência, como os habitantes da Terra.” Vi então duas árvores. Uma se assemelhava muito à árvore da vida, existente na cidade. O fruto de ambas tinha belo aspecto, mas o de uma delas não era permitido comer. Tinham a faculdade de comer de ambas, mas era-lhes vedado comer de uma. Então meu anjo assistente me disse: “Ninguém aqui provou da árvore proibida; se, porém, comessem, cairiam” (Primeiros Escritos, p. 39 e 40).

 Assim, vemos que unicamente a Terra caiu, mas que todos passaram pelo teste. Há um artigo inteiro de Ellen White que trata do tema: “O que foi assegurado pela morte de Cristo“.

Via Centro White

domingo, 20 de abril de 2014

Encontraram mesmo "outra Terra"?


Desde a descoberta do primeiro planeta a orbitar uma estrela similar ao Sol, em 1995, a humanidade estava à espera deste anúncio. Finalmente ele chegou, com toda pompa e circunstância, num artigo publicado no periódico científico Science: encontramos um planeta praticamente idêntico à Terra orbitando outra estrela numa região que o torna capaz de abrigar água líquida – e vida – em sua superfície. O anúncio foi feito na tarde de [ontem] numa entrevista coletiva conduzida pela Nasa [...]. O planeta orbita uma estrela chamada Kepler-186 e tem, segundo as estimativas, praticamente o mesmo diâmetro da Terra – 1,1 vez o do nosso mundo. Até onde se sabe, ele é o quinto a contar de seu sol e leva 129,9 dias terrestres para completar uma volta em torno de sua estrela. Ou seja, um ano lá dura mais ou menos um terço do que dura o nosso.

A estrela-mãe desse planeta é uma anã vermelha com cerca de metade do diâmetro do nosso Sol, localizada a cerca de 490 anos-luz daqui. Um dos aspectos interessantes dessa descoberta em particular é que, além de estar na chamada zona habitável – região do sistema em que o planeta recebe a quantidade certa de radiação de sua estrela para manter uma temperatura adequada à existência de água líquida na superfície –, o planeta está suficientemente distante dela para não sofrer uma trava gravitacional. Caso fosse esse o caso, o Kepler-186f, como foi batizado, teria sempre a mesma face voltada para a estrela, como acontece, por exemplo, com a Lua, que sempre mostra o mesmo lado para a Terra. Embora modelos mostrem que a trava gravitacional não é um impeditivo definitivo para ambientes habitáveis (a atmosfera trataria de distribuir o calor), é sempre melhor ter um planeta com dias e noites, em vez de um em que um hemisfério é sempre aquecido pelo Sol e outro passa o tempo todo na fria escuridão.

Numa nota pessoal, lembro-me de ter já conversado antes com Elisa Quintana, pesquisadora da Nasa que é a primeira autora da descoberta. Em 2002, ela produziu uma série de simulações que mostravam que o sistema Alfa Centauri – o trio de estrelas mais próximos de nós, sem contar o Sol – podia abrigar planetas de tipo terrestre na zona habitável. Imagino a realização pessoal dela de, depois de “conceber” por tantos anos mundos como esse em computador, finalmente poder reportar uma descoberta dessa magnitude. Não de uma simulação, mas da fria realidade da observação!

Trata-se de um momento histórico. A partir de agora, os astrônomos devem se concentrar cada vez mais na busca de outros mundos similares à Terra e a Kepler-186f, gerando alvos para futuras observações de caraterização – a efetiva análise da composição desses mundos e suas atmosferas –, em busca, quem sabe, de evidências de uma outra biosfera. Nosso planeta está prestes a ganhar muitas companhias.

(Salvador Nogueira, Folha)

Nota: Não basta estar na “zona habitável” e não ter trava gravitacional para que um planeta reúna as condições necessárias para manter a vida. Na Terra, são milhares de condições finamente ajustadas que possibilitam a existência da vida. O que os evolucionistas fazem é partir do pressuposto (complicadíssimo de ser evidenciado) de que a vida surgiu aqui em nosso planeta e que, portanto, poderia surgir também em planetas relativamente parecidos com o nosso. É uma fé dupla: em pressupostos questionáveis (e extrapolados para além do nosso mundo) e no hipotético encontro com seres extraterrenos. [MB]

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Planeta coberto de diamante é duas vezes maior do que a Terra



O exoplaneta “55 Cancri e” gira em torno de uma estrela, assim como a Terra gira ao redor do sol. Mas, ao invés de água, o planeta é coberto por carbono, na forma de diamante e grafite.
Um diamante nada modesto, por sinal: o raio de 55 Cancri e é o dobro da Terra, e sua massa é oito vezes maior que o nosso planeta. Pelo menos um terço da massa do planeta é feito de diamante.
Essa foi a primeira vez em que astrônomos identificaram um planeta feito de diamantes que está em torno de uma estrela semelhante ao sol (esse não é o único planeta coberto por diamantes conhecido).
A rotação do planeta brilhante é fundamentalmente diferente do nosso, entretanto. Ele completa a volta ao redor de sua estrela em 18 dias, em contraste com os 365 dias da Terra.
Esse exoplaneta fica a 40,3 anos-luz de distância da Terra e orbita a estrela 55 Cancri, que é visível a olho nu, na constelação de Câncer.
Nem se pudéssemos chegar perto desse planeta poderíamos encostar no diamante, pois a temperatura média no local é de 5100 °C. Pesquisadores acreditam que 55 Cancri e não tem nada de água, e parece ser composto de ferro, carboneto de silício e silicatos, além do carbono. 
Via[DailyMail/MSN/Reuters]

domingo, 11 de dezembro de 2011

Alguns exoplanetas podem ser feitos de diamante


O universo é mais chique do que 
pensávamos. Pesquisadores afirmam que alguns planetas alienígenas podem ser feitos em grande parte de diamante.


Estes potenciais planetas gigantes, cujo interior pode ser até 50% de diamante, são apelidados de “super Terras de carbono”.
Eu sei o que você deve estar pensando: que lindo! Sim, esse lugar pode parecer bonito, mas você não gostaria de visitá-lo. Segundo os cientistas, um planeta de diamante muito provavelmente seria desprovido de vida e incapaz de suportar seres vivos como nós.
“Um planeta de diamante deve ser um lugar muito frio e escuro”, disse a cientista Wendy Panero, líder do estudo.
Os diamantes são muito bons em transferência de calor, de modo que um interior de carbono congelaria rapidamente conforme todo seu calor escapasse. Sem calor em seu núcleo, como a Terra possui, um planeta de diamante não teria energia geotérmica, o que significa que ele não teria placas tectônicas, campo magnético e atmosfera – tudo o que torna a Terra tão hospitaleira para a vida.
Os pesquisadores recriaram as temperaturas e pressões da camada média mais baixa da Terra, chamada de manto, para estudar como os diamantes se formam lá. Eles usaram esses resultados para construir modelos de computador simulando como os minerais poderiam se formar em planetas alienígenas com mais carbono do que o nosso.
“É possível que planetas tão grandes quanto quinze vezes a massa da Terra sejam metade de diamante”, disse Unterborn Cayman, um estudante de pós-graduação da Universidade Estadual de Ohio, EUA.
Se a ideia soa completamente improvável, não é. Geólogos já suspeitavam que o manto inferior da Terra, pouco acima de seu núcleo, contém uma camada rica em diamante. No entanto, planetas alienígenas que contêm mais carbono do que a Terra poderiam ter muito mais diamante.
“Nossos resultados são surpreendentes, na medida em que sugerem que planetas ricos em carbono podem formar um núcleo e um manto, assim como a Terra fez”, disse Panero. “No entanto, os núcleos seriam provavelmente muito ricos em carbono, e o manto também seria dominado por carbono, muito na forma de diamante”.[LiveScience]

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Astrônomos descobrem 18 planetas fora do sistema solar

 Astrônomos descobriram 18 novos planetas fora do sistema solar. Todos eles são gigantes de gás do tamanho de Júpiter que circundam estrelas maiores que o sol.
Essa descoberta aumenta em 50% o número de planetas que orbitam estrelas massivas semelhantes ao sol. O tamanho dos planetas deve ajudar os astrônomos a entender melhor como eles se formam e crescem em sistema solares.
A nova descoberta veio poucos meses depois que uma equipe diferente de pesquisadores anunciou a descoberta de 50 novos mundos fora do sistema solar, incluindo um planeta rochoso que poderia ser um bom candidato para a existência de vida. A lista de planetas conhecidos fora do sistema solar está agora em bem mais de 700 e crescendo rápido.
Os cientistas utilizaram o Observatório Keck, do Havaí, para pesquisar cerca de 300 estrelas e descobrir a massa dos 18 planetas. As estrelas são pelo menos 1,5 vezes mais massivas que o sol.
Todos os 18 planetas orbitam relativamente longe de suas estrelas, a uma distância de pelo menos 0,7 vezes a extensão da Terra ao sol (cerca 150 milhões de quilômetros). [LiveScience]

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Confirmado planeta extrassolar na zona habitável

Apesar de estar mais próximo da estrela, esta emite cerca de 25% menos luz em comparação ao Sol, o que permite ao Kleper 22-b manter sua temperatura em um patamar compatível com existência de água líquida, ainda não confirmada. [Imagem: NASA]


Terra 2.0

Astrônomos da NASA confirmaram a existência de um exoplaneta com características similares à da Terra, em uma "zona habitável", girando em torno de uma estrela ainda desconhecida.

O Kepler 22-b tem 2,4 vezes o tamanho da Terra e está situado a 600 anos-luz de distância.

A temperatura média da superfície do planeta extrassolar foi calculada pelos cientistas em 22º C.

Ainda não se sabe a composição do Kepler 22-b, se ele é feito de rochas, gás ou líquido.

Apesar disso, o exoplaneta já está sendo chamado de "Terra 2.0" pelos cientistas da NASA.

Durante a coletiva de imprensa, a astrônoma Natalie Batalha disse que os cientistas ainda investigam a possibilidade de existência de mais 1.094 planetas, alguns deles em zonas "habitáveis".


Localização de planetas

A descoberta do novo planeta foi feita a partir das imagens do telescópio espacial Kepler, projetado para observar uma faixa fixa do céu que compreende até 150 mil estrelas.

O telescópio é sensível o suficiente para ver quando um planeta passa na frente da estrela em torno da qual ele gira, escurecendo parte da luz da estrela.

As sombras são então investigadas a partir da imagem de outros telescópios, até se confirmar se trata-se ou não de novos planetas.

O Kepler 22-b foi um dos 54 casos apontados pela NASA em fevereiro e o primeiro a ser formalmente identificado como um planeta.

Outros planetas habitáveis podem ser anunciados no futuro, já que há outros locais com características potencialmente similares à da Terra.

Vida extraterrestre

A distância que separa o Kleper 22-b da estrela ao redor da qual ele gira é 15% menor que aquela entre a Terra e o Sol.

Apesar de estar mais próximo da estrela, esta emite cerca de 25% menos luz em comparação ao Sol, o que permite ao Kleper 22-b manter sua temperatura em um patamar compatível com existência de água líquida, ainda não confirmada.

O Kepler 22-b tem um raio 2,4 vezes maior que o da terra.

Uma outra equipe de cientistas do SETI (busca por inteligência artificial, na sigla em inglês) agora procura indícios de vida no planeta, como confirmou o diretor do instituto, Jill Tarter.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Telescópio da Nasa encontra 1º planeta habitável!

 
A agência espacial dos Estados Unidos (Nasa) informou nesta segunda-feira que seu telescópio espacial Kepler confirmou a existência do primeiro planeta habitável numa região fora do sistema solar. 

No início deste ano, cientistas franceses confirmaram a existência do primeiro planeta fora do sistema solar a atender às exigências para a manutenção da vida, conhecido como Gliese 581d, mas o Kepler 22b, visto pela primeira vez em 2009, foi o primeiro cujas características puderam ser confirmadas pela agência espacial norte-americana.
A confirmação significa que os astrônomos viram o planeta cruzar a frente de sua estrela três vezes.
"A fortuna sorriu para nós com a detecção do primeiro planeta", disse William Borucki, principal pesquisador do Kepler no Centro de Pesquisas Ames, da Nasa.
"O primeiro trânsito foi capturado apenas três dias depois de termos declarado o telescópio pronto operacionalmente. Nós testemunhamos a definição do terceiro trânsito durante o período de férias de 2010."
O Kepler-22b está há 600 anos-luz de distância e é maior do que a Terra. O planeta tem uma órbita de 290 dias ao redor de sua estrela.
A Nasa também anunciou que o Kepler descobriu mais de 1.000 planetas com potencial de abrigar vida, duas vezes o número previamente localizado, segundo uma pesquisa que está sendo apresentada numa conferência realizada na Califórnia nesta semana.
via Yahoo
Nota do Site Bíblia e a Ciência
Isso nada mais que confirma o que a profetiza do Senhor Ellen G. White já havia dito à mais de cem anos atrás:
"Se todos os habitantes deste pequeno mundo recusassem obediência a Deus, Ele não seria deixado sem glória. Num momento Ele poderia varrer da face da Terra todo mortal e criar uma nova raça para povoá-la e glorificar Seu nome. Deus não depende do homem para ser honrado. Ele poderia ordenar às constelações lá dos céus, aos milhões de mundos do alto, que elevassem um cântico de honra e louvor, e glória ao Criador. Livro Santificação pág. 77


Acharam apenas um planeta habitável, porém ainda existem "milhões" de mundos não só habitáveis más com vida  conforme Ellen White nos diz. Que maravilhoso!!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Astrônomos descobrem 50 novos exoplanetas

 Graças a um telescópio no Chile, astrônomos descobriram 50 exoplanetas até então desconhecidos.
Os novos mundos incluem 16 “super-Terras”, que são planetas com uma massa maior do que a nossa, mas abaixo dos gigantes gasosos como Júpiter.
Uma dessas super-Terras orbita dentro da zona habitável, uma região em torno de uma estrela onde as condições poderiam ser favoráveis à vida.
“Descobrimos uma população excepcionalmente rica de super-Terras e planetas semelhantes a Netuno, hospedados por estrelas muito semelhantes ao nosso sol”, disse o autor principal do estudo, Michel Mayor, da Universidade de Genebra, na Suíça. “Os novos resultados mostram que o ritmo de descoberta está se acelerando”, afirma.
Das novas descobertas, um total de cinco planetas têm massas menores do que cinco vezes a da Terra. “Estes planetas estão entre os melhores alvos para telescópios espaciais procurarem sinais de vida na atmosfera, buscando assinaturas químicas como evidência de oxigênio”, disse Francesco Pepe, do Observatório de Genebra.
Um dos mundos, chamado HD 85512 b, é estimado para ter apenas 3,6 vezes a massa da Terra. Ele está localizado na borda da zona habitável, a estreita faixa em torno de uma estrela onde a água líquida pode estar presente na superfície de um planeta. A água líquida é considerada essencial para a existência da vida.
Além disso, as observações permitiram aos astrônomos chegar a uma melhor estimativa da probabilidade de que uma estrela como o sol ser a anfitriã de planetas de baixa massa como a Terra (ao contrário de gigantes como Júpiter). Eles descobriram que cerca de 40% de estrelas como o sol têm pelo menos um planeta menos massivo do que Saturno.[BBC]

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Terra Precedida por Outros Mundos


Outros Mundos já Existiam Quando Satanás Se Rebelou — Satanás era grandemente amado pelos seres celestiais, era forte sua influência sobre eles. Alguma atitude deveria ser tomada para afastá-lo da simpatia dos seres celestiais. O governo de Deus incluía não somente os habitantes do Céu, mas de todos os mundos que Ele havia criado; e Satanás pensou que se ele pôde levar consigo os anjos do Céu à rebelião, poderia também levar os outros mundos. RH, 9 de mar. de 1886.

A Controvérsia Não Seria Levada a Outros Mundos — A controvérsia não deveria se espalhar a outros mundos do universo, mas ela deveria prosseguir no próprio mundo, na mesma esfera que Satanás reivindicava como sua. RH 9 de mar. de 1886.

A Existência do Universo na Criação do Mundo — Não teriam julgado a Deus se Ele tivesse destruído Satanás, ele que apropriou-se do próprio coração do universo e do mundo que foi criado? MS 8, 1888.

A Criação das Hostes Celestiais Antes da Terra — O Filho de Deus executara a vontade do Pai na criação de todos os exércitos do Céu; e a Ele, bem como a Deus, eram devidas as homenagens e fidelidade daqueles. Cristo ia ainda exercer o poder divino na criação da Terra e de seus habitantes. PP, pág. 36 (1890).

Lúcifer Semeou Dúvidas entre os Seres Celestiais — Ele [Lúcifer no céu antes da semana da criação começou a insinuar dúvidas com respeito às leis que governavam os seres celestiais, dando a entender que, conquanto pudessem as leis ser necessárias para os habitantes dos mundos, não necessitavam de tais restrições os anjos, mais elevados por natureza. PP, pág. 37.

Existência de Habitantes em Outros Mundos Quando a Rebelião Começou — O governo de Deus incluiu não apenas os habitantes do Céu, mas de todos os mundos que Ele tinha criado; e Lúcifer concluiu que, se ele pudesse levar os anjos do Céu consigo em rebelião, poderia levar também todos os mundos. PP, pág. 41. Ver Também GC, pág. 497.

Os habitantes do Céu e dos mundos, despreparados para compreender a natureza ou consequência do pecado, não poderiam ver a justiça de Deus na destruição de Satanás. PP, pág. 42. Ver também GC, pág. 499.

O Homem Foi Criado Como Um Ser Moral Livre Como Os Habitantes dos Outros Mundos — O homem foi criado como um ser moral livre como os habitantes de todos os outros mundos, devendo estar sujeito às mesmas provas da obediência. PP, págs. 331-332.

Deus Criou o Plano de Salvação para Beneficio de Todos os Mundos — Antes da criação do mundo determinou-se, conforme relato de Deus, que o homem deveria ser criado e dotado de poder para fazer a vontade divina. A queda do homem, com todas as suas consequências, não foi desconsiderada pela Onipotência e o plano da redenção foi um pensamento anterior, formulado antes da queda de Adão, com um propósito eterno, foi elaborado para remir pela graça, não apenas este mundo minúsculo, mas para o bem de todos os mundos que Deus criou. ST, 13 de fev. de 1893.


Declarações sobre Esta Terra e Outros Mundos


Milhões de Mundos São Habitados — Se todos os habitantes deste pequeno mundo recusassem obediência a Deus, Ele não seria deixado sem glória. Num momento, Ele poderia varrer da face da Terra todo mortal e criar uma nova raça para povoá-la e glorificar Seu nome. Deus não depende do homem para ser honrado. Ele poderia ordenar às constelações lá dos céus, aos milhões de mundos do alto, que elevassem um cântico de honra e louvor, e glória ao Seu nome. San, pág. 77.

Uma Visão Dada por Ellen White de Outros Mundos — O Senhor me proporcionou uma visão de outros mundos. Asas foram dadas a mim, e um anjo me acompanhou da cidade a um lugar magnífico e glorioso ... Os habitantes do lugar eram de todas as estaturas; nobres, majestosos e formosos ... Então fui levada a um mundo que tinha sete luas. Vi ali o bom e velho Enoque, que tinha sido transladado ... Pedi ao meu anjo assistente que me deixasse ficar ali ...

Disse então o anjo: “Deves voltar e, se fores fiel, juntamente com os 144.000 terás o privilégio de visitar todos os mundos e ver a obra das mãos de Deus”. PE, págs. 39-40 (1882).

O Fim do Trabalho Criador de Deus — Deus terminou Seu trabalho criativo, mas ainda exerce Seu poder para preservar os objetos de Sua criação. ST 20 de mar. de 1884.

A Terra é Pequena Comparada a Outros Mundos — Quão agradecidos deveríamos ser, pelo fato de que, apesar desta Terra ser tão pequena em comparação aos mundos criados, Deus ainda nos observa. Eis que as nações são consideradas por Ele como um pingo que cai dum balde, e como um grão de pó na balança. RH, 9 de mar. de 1886, 3ME, pág.309.

Seres Não Caídos Assistem à Controvérsia Neste Mundo — Cada olho no universo não caído está voltado para aqueles que manifestam ser seguidores de Cristo. Em nosso minúsculo mundo trava-se uma guerra intensa. RH, 29 de set. de 1891.

A Diversidade no Universo Forma um Todo Perfeito — O universo contém uma grande obra prima de Sabedoria infinita nas incontáveis diversidades da grande obra de Deus, que com suas diferentes variedades, forma um todo perfeito. YI, 19 de agosto de 1897.

O Mundo Não é Mais do Que um Átomo nos Domínios de Deus — Este mundo não é mais do que um pequenino átomo no vasto domínio sobre o qual Deus preside. TM, pág. 324. (Reimpresso em Sp. T., Series A, No. 8, 1897).

O Plano da Salvação Estabelecido Antes da Criação do Mundo — Desde o princípio, Deus e Cristo sabiam da apostasia de Satanás e da queda do homem mediante o poder enganador do apóstata. O plano da salvação foi elaborado para remir a raça caída, para dar-lhe outra oportunidade. Cristo foi designado para o cargo de Mediador da criação de Deus, destinado desde a eternidade a ser nosso substituto e penhor. Antes que o mundo fosse feito, estava combinado que a divindade de Cristo fosse envolta na humanidade. 1ME, pág. 250.

Este Mundo é Minúsculo se Comparado ao Universo — Ele carregou a cruz, suportou a vergonha e fez isso, tendo em vista os resultados do que Ele realizaria, em favor, não apenas dos habitantes deste pequeno mundo, mas do universo inteiro e de todos os mundos criados por Deus. RH, 4 de set. de 1900. (Citado em 5BC, pág. 1127). Este pequeno mundo não é mais do que um pontinho na criação de Deus. YI, 4 de abril de 1905. (Citado em 3BC 1154).


Deus Fez Todas as Estrelas — Não há sequer uma estrela das que embelezam os céus que Ele [Deus] não tenha feito. ST, 31 de mar. de 1909.

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