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sábado, 5 de maio de 2012

Deus Responderá!


"Ele Me invocará, e Eu lhe responderei; na sua angústia Eu estarei com ele, livrá-lo-ei, e o glorificarei" (Salmo 91:15).
A palavra de Deus, Sua própria honra, está empenhada. Ele declara: "Ele Me invocará, e Eu lhe responderei". Toda oração sincera de santos expectantes ou arrependidos será respondida! É a Palavra de Deus que o afirma!
Insistentemente o profeta evangélico afirma: "Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás por socorro, e Ele dirá: Eis-Me aqui" (Is 58:9). Então, de novo: "E será que antes que clamem, Eu responderei; estando eles ainda falando, Eu os ouvirei" (Is 65:24). Embora esta última promessa seja para os habitantes da Nova Terra, muitos dos fiéis de Deus podem atestar o seu cumprimento em sua vida.
O profeta Zacarias repete a promessa do Senhor: "Farei passar a terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro; ela invocará o Meu nome, e Eu a ouvirei; direi: É Meu povo, e ela dirá: O Senhor é meu Deus" (Zc 13:9). "Então clamarás  ...  e Ele dirá: Eis-Me aqui", é a pro­messa infalível. Pode haver aí um processo de refinamento – provações e sofrimentos, como Zacarias o indica ao povo de Deus em seus dias – mas quando pudermos dizer com veraci­dade: "O Senhor é meu Deus", Ele também poderá dizer: "Eu lhe responderei".
Jesus mesmo acrescentou aqui o peso do Seu testemunho:
"Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á" (Lc 11:9).
Esta promessa não tem limite de tempo. Foi promessa para o salmista, foi promessa para Isaías em seu tempo, foi promessa para os discípulos de Jesus dois mil anos mais tarde, e é pro­messa para vós e para mim. "Clamarás, e o Senhor te respon­derá". E, bendito pensamento, o profeta Isaías projeta a ver­dade de que Deus responderá às orações mesmo na Nova Terra! Nunca esgotaremos Sua disposição de Sua capacidade de nos socorrer em nossas necessidades.
Nem sempre Deus diz sim quando oramos. Algumas vezes Ele diz não. Em outras oportunidades Ele nos manda esperar. Seja sim, seja não, seja espere, será sempre uma resposta Sua! – R.t Pierson Via Iasd em Foco

quinta-feira, 26 de abril de 2012

15 motivos para orar


1 – Para buscar a face do Senhor e conhece-Lo melhor (Salmo 27:8)
2 – Para não olhar para os problemas, e sim para o Senhor (Salmo 121:1)
3 – Para falar com Deus (I Pedro 3:12)
4 – Para se derramar diante dEle (Salmo 142:1-2)
5 – Para apresentar seus pedidos a Deus (Mateus 21:22)
6 – Para ouvir a Deus (Provérbios 8:34)
7 – Para se libertar do sofrimento (Tiago 5:13)
8 – Para resistir a tentação (Mateus 26:41)
9 – Para ser resgatado na angústia (Salmo 107:19)
10 – Para receber a recompensa do Senhor (Mateus 6:6)
11 – Para resistir ao mal (Efésios 6:13)
12 – Para ter alegria (João 16:24)
13 – Para achegar-se a Deus (Isaías 64:7)
14 – Para receber cura emocional (Tiago 5:13)
15 – Para ter paz (Filipenses 4:6-7)
E se você gosta de orar, uma dica final: participe do projeto mundial de oração intercessora. Uns orando pelos outros. Conheça o OROPORVOCE.COM Deixe lá os seus pedidos e ore pelos demais.
Via Amilton Menezes

domingo, 15 de abril de 2012

Começa hoje! Campanha de oração pela Coreia do Norte‏

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Convocado Para Uma Poderosa Missão Secreta


"Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, e, fechando a porta, orarás a teu Pai ... que vê em secreto" (Mateus 6:6). 

A raça humana foi criada para ter comunhão com Deus. Deus fez as pessoas à Sua própria imagem e semelhança para que pudessem entendê-lo e ter prazer em Sua companhia, participassem da Sua vontade e se regozijassem em Sua glória.

Por ser Deus onipresente, as pessoas poderiam ter a alegria de uma comunhão ininterrupta com Ele em meio a qualquer trabalho que tivessem de executar. Mas, infelizmente, o pecado afastou-nos de Deus e roubou-nos essa comunhão original. 

Como nada além de uma comunhão absoluta com Deus pode satisfazer a Deus e ao homem, Cristo veio para restaurar essa comunhão. Veio restituir a Deus a Sua criatura perdida, e dar a essa criatura tudo o que ela tinha ao ser criada. 

Essa comunhão com Deus pode ser nossa durante o dia todo, sejam quais forem as condições ou circunstâncias que nos rodeiem. Mas o prazer dessa comunhão depende da realidade do relacionamento no recinto secreto.

O poder de manter uma comunhão Jubilosa e íntima com Deus durante o dia todo dependerá inteiramente da intensidade com que procurarmos assegurá-la durante a hora da oração em secreto. A única coisa Importante na Vigília Matutina ou na Hora Silenciosa é a comunhão com Deus.

Nosso Senhor ensina que o segredo da oração privada é: "Fecha a porta, ora a teu Pai, que vê em secreto". Mais importante é você se certificar de que lá, em secreto, você tem a presença e a atenção do Pai. Saiba que Ele o vê e o ouve.

Mais importante do que todos os pedidos, por mais urgentes que estes sejam; mais importante do que todo o fervor e empenho em orar corretamente, é a certeza vivificante de que o Pai o vê, de que agora você O encontrou, e de que você está desfrutando um diálogo face a face com Ele.

Cristão, você se expõe a um grande perigo no seu recinto fechado. Explico: Você está em perigo de substituir a vivificante comunhão com Deus por oração e estudo bíblico. Você está em perigo de perder a oportunidade de lhe dar seu amor, seu coração e sua vida, e dele receber o amor, o Espírito e a vida.

As suas necessidades e a maneira de expressá-las - o desejo de orar humilde, fervorosa e confiantemente - podem se apossar de você de tal maneira que a luz da presença de Deus e a alegria do Seu amor não possam penetrar-lhe o coração.

O estudo bíblico pode interessar-lhe tanto e despertar-lhe os sentimentos religiosos de tal forma que - sim - a própria Palavra de Deus pode tomar-se um substituto do próprio Deus. Esse seria o maior obstáculo à comunhão, pois manteria a alma ocupada em vez de levá-la ao próprio Deus.

Nesse caso, enfrentaríamos um dia de trabalho sem o poder de uma comunhão permanente em virtude de não havermos recebido as bênçãos nas nossas devoções matinais.

Que diferença haveria na vida de muitos se, na oração, subordinassem tudo a um único ponto: Quero andar com Deus o dia todo, pois é na hora devocional matutina que meu Pai entra num acordo definitivo comigo e eu com Ele para que assim seja.

Que força seria transmitida pela conscientização de que Deus toma conta de mim; de que Ele próprio estará comigo; de que durante o dia todo farei a sua vontade pelo seu poder, e de que estou pronto(a) para tudo que possa acontecer! Sim, que grandiosidade permearia a vida, se a oração secreta não fosse apenas o pedido de um novo sentido de conforto, luz ou poder, mas a dádiva da vida para um dia na segurança e proteção de um Deus poderoso e fiel! 

"Orarás a teu Pai que está em secreto; e teu Pai que vê em secreto, te recompensará". Quando a secreta comunhão com o Pai é mantida em espírito e em verdade, a vida pública perante os outros apresentará sua própria recompensa. O Pai que vê em secreto toma conta e recompensa publicamente. Afastamento das outras pessoas, quando a sós com Deus - é este o único modo, o modo infalível de conviver com as pessoas no poder da bênção de Deus. - Extraído e adaptado de "A Vida Interior", de Andrew Murray.

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terça-feira, 3 de abril de 2012

O que fazer ao pedir a proteção divina


Clamar ao Senhor. “Clamo ao Senhor, que é digno de louvor; e estou salvo de meus inimigos” (Salmo 18:3).


Crer na palavra de Deus e em Suas promessas de me manter em segurança. “Em paz me deito e logo adormeço, pois só Tu, Senhor, me fazes viver em segurança” (Salmo 4:8).


Esconder-me no Senhor. “Protege-me como à menina dos Teus olhos; esconde-me à sombra de Tuas asas, dos ímpios que me atacam com violência, dos inimigos mortais que me cercam” (Salmo 17:8-09).


Obedecer a Deus. “Saibam que o Senhor escolheu o piedoso; o Senhor ouvirá quando eu O invocar. Quando vocês ficarem irados, não pequem; ao deitar-se reflitam nisso, e aquietem-se” (Salmo 4:3-4).


Orar pedindo proteção. “Responde-me quando clamo, ó Deus que me fazes justiça! Dá-me alívio da minha angústia; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Salmo 4:1).


Viver no temor do Senhor. “Aquele que teme o Senhor possui uma fortaleza segura, refúgio para os Seus filhos. O temor do Senhor é a fonte de vida, e afasta das armadilhas da morte” (Provérbios 14:16-27).


Render graças ao Senhor. “Os Teus votos estão sobre mim, Ó Deus; eu te renderei ações de graças. Pois Tu livraste a minha alma da morte, como também os meus pés de tropeçarem, para andar diante de Deus na luz dos viventes” (Salmo 56:12-13).


Confiar no Senhor. “Mas alegrem-se todos os que confiam em Ti; exultem eternamente, porquanto Tu os defendes; e em Ti se gloriem os que amam o Teu nome. Pois Tu, Senhor, abençoarás ai justo, circundá-lo-ás da Tua benevolência, como de um escudo” (Salmo 5:11-12).


Não tome por certo o cuidado de Deus ao deixar de orar pela proteção que Ele tem para você. Peça ao Senhor que o ajude a invocar o nome dEle, viver em obediência aos caminhos dEle, crer nas promessas de proteção da Palavra e ter o temor divino no coração.


(Stormie Omartian) Via Amilton Menezes

quinta-feira, 15 de março de 2012

Como Não falar com Jesus - Vídeo

Esse vídeo mostra como não deve ser nosso relacionamento de oração com Jesus.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Devemos orar somente a Deus o Pai, em nome de Cristo, ou podemos orar também ao próprio Cristo?



Cristo orava sempre e exclusivamente ao Seu Pai (Mt 11:25 e 26; 26:39, 42; Lc 23:34, 46; Jo 12:27 e 28; 17:1-26). Quando indagado por Seus discípulos a respeito de como deveriam orar, Ele os ensinou a também se dirigirem diretamente ao Pai (ver Lc 11:1-4; Mt 6:5-13). Mas, além disso, os discípulos foram instruídos a orarem ao Pai, em nome de Cristo. Em João 15:16 o próprio Cristo afirmou: “…a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em Meu nome, Ele vo-lo conceda.” E João 16:23 complementa essas palavras com a declaração: “Em verdade, em verdade vos digo, se pedirdes alguma coisa ao Pai, Ele vo-la concederá em Meu nome.”


Mas as orientações de que devemos nos dirigir ao Pai em nome de Cristo não excluem a possibilidade de também orarmos diretamente a Cristo. Em João 14:13 e 14 o próprio Cristo fala de “pedirdes em Meu nome” e de “Me pedirdes”. Assim, não é de se surpreender que Estêvão haja orado: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito!” (At 7:59), e que a última oração das Escrituras seja: “Amém. Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22:20). Mas essa possibilidade só é aceitável pelo fato de Cristo ser plenamente Deus e digno de adoração (Cl 2:9; Fp 2:10 e 11).


Fonte: Alberto Timm, Sinais dos Tempos, agosto de 1999, p. 29.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Você teria coragem de fazer esta oração?


Senhor, estou cansado de brincar nesse jogo que eu chamo de igreja – de pretender crer enquanto estou sendo consumido pela dúvida. Estou exausto de palavras devotas, textos comprovadores, debates teológicos triviais, e forma de piedade sem poder. Eu quero a coisa real. Eu te quero, Senhor. Eu ouso fazer o mesmo pedido que Moisés fez – que mostrasses a ele a Tua glória. Eu quero ver-Te pelo que Tu realmente és. Por que deveria eu contentar-me com sombras quando Tu prometeste compartilhar comigo o Teu próprio Ser?


Muito obrigado porque me chamaste à oração. Confesso que não sei como orar, como realmente tocar o Teu coração e entrar na alegria da Tua comunhão, mas é isso que eu quero. Como chamaste Pedro naquela noite no lago, chama-me para vir a Ti, e eu hei de vir. Ensina-me tão somente a fixar os meus olhos em Ti enquanto eu dou os meus vacilantes e trêmulos primeiros passos.


Preciso me segurar em Ti, Senhor. E se eu devo viver, ou ter a esperança de conhecer, a vida abundante que Tu vieste para compartilhar comigo, Tu tens que me segurar. Aqui estou. Eu venho a Ti com todas as minhas incertezas e temores, mas eu venho. E enquanto eu venho, Senhor, faz de minha vida um milagre do Teu amor e da Tua graça. Amém.


(Por Randy Maxwell)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Estaria o movimento dos “Guerreiros de Oração” em conformidade com a mensagem adventista?


O termo “guerreiros de oração” é uma expressão que se popularizou no mundo evangélico, e que entusiasma até mesmo alguns adventistas. Uma pesquisa no www.google.com é suficiente para se ter uma ideia de diferentes denominações que possuem ministérios de oração com esse nome. Já o artigo de Daniel Plenc, intitulado “Radiografia de um reavivamento”, publicado na revista Ministério (Brasil), janeirofevereiro de 2007, p. 27-29, fornece importantes subsídios sobre a origem e o desenvolvimento desse crescente movimento carismático.


O principal ideólogo evangélico dos guerreiros de oração é C. Peter Wagner, professor de Desenvolvimento Eclesiástico no Seminário Teológico Fuller (EUA). Autor de mais de 30 livros, Wagner lançou originalmente em inglês, no início da década de 1990, os quatro livros de sua série “Guerreiros da Oração”, intitulados Oração de Guerra, Escudo de Oração, Derrubando as Fortalezas em Sua Cidade e Igrejas que Oram, publicados em português pela Bom pastor Editora Ltda., de São Paulo, SP.


A ideia básica é que o mundo está sendo controlado por uma grande organização demoníaca, em que cada demônio exerce uma jurisdição territorial específica. Para que uma cidade, aldeia ou região seja evangelizada com êxito, é necessário primeiro que ela seja libertada (ou exorcizada) dos respectivos demônios que a controlam. Portanto, para os seguidores desse movimento, a prática do exorcismo, tão comum hoje entre pentecostais e carismáticos, acaba assumindo também uma dimensão geográfica. Em outras palavras, não apenas indivíduos, mas também regiões geográficas estão sendo hoje supostamente exorcizados.


Não resta dúvida de que o grande conflito cósmico é uma realidade (Ap 12:7-18); que nosso mundo é um grande campo de batalha entre as forças do bem e os poderes do mal; e que, como soldados de Cristo, devemos lutar contra as forças do mal (Ef 6:10-20; Tg 4:7, 8; 1Pe 5:8, 9). Além disso, Jesus, durante Seu ministério terrestre, lutou diretamente com o demônio (Mt 4:1-11); expulsou o demônio de algumas pessoas (Mt 8:28-34; 9:32-34; 12:22-32; 17:14-21; etc.); e legou a Seus discípulos o poder de expulsar demônios (Mt 10:8). Mas a ênfase dos guerreiros de oração contradiz alguns conceitos bíblicos fundamentais.


O movimento pentecostal-carismático, em si, já tende a demonizar todos os males que assolam a raça humana, negando em grande parte a lei da causa-efeito (ver Gl 6:7). Transferindo a causa de seus maus atos a um suposto demônio, o ser humano deixa de ser moralmente responsável por sua própria conduta. Mas a teoria de jurisdições territoriais demoníacas acaba transferindo o foco do grande conflito da dimensão espiritual (domínio mental) para a dimensão geográfica (domínio territorial). Quando Cristo enviou Seus doze discípulos, Ele lhes deu autoridade para expelir demônios de pessoas endemoninhadas, sem qualquer alusão a um suposto exorcismo territorial (cf. Mt 10:5-15).


As orações dos “guerreiros de oração” tendem a ordenar a Deus o que Ele deve fazer, exigindo arrogantemente Sua intervenção. O tom impositivo das orações é tido como demonstração de autêntico poder espiritual. Por contraste, as orações de Cristo ao Pai, registradas nos Evangelhos, são humildes súplicas (ver Mt 6:9-13; 11:25, 26; 26:39, 42; 27:46; Lc 23:34, 46; Jo 11:41, 42; 12:27, 28; 17:1-26; etc.). Mesmo sendo “um” com o Pai (Jo 10:30), Cristo ainda orava humildemente: “não se faça a Minha vontade, e sim a Tua” (Lc 22:42).


Alguns adventistas que também se denominam “guerreiros de oração” parecem ser simples grupos de oração intercessória, sem a conotação exorcista acima mencionada. Usam o nome desconhecendo sua origem e significado, ou então imaginando que ele é apropriado, podendo ser dissociado de sua conotação original. Seja como for, para evitar qualquer associação indevida, seria prudente que os intercessores adventistas escolhessem outro nome, destituído de qualquer conotação negativa.


Texto de autoria do Dr. Alberto Timm Revista do Ancião (outubro – dezembro de 2009). Via Setimo Dia

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Ensina-nos a Orar – Parte 1

Um fato surpreendente: Durante a batalha de Valley Forge, as tropas revolucionárias estavam entrincheiradas no campo de batalha, congeladas e famintas. Um dia, um fazendeiro que morava perto trouxe provisões muito necessárias às tropas, e no caminho de volta através da floresta, ele ouviu alguém falando. Ele seguiu a voz até que chegou a uma clareira, onde viu um homem de joelhos, orando na neve. O fazendeiro correu para casa e agitado disse para sua sua esposa, “Os americanos vão garantir a sua independência!” Sua esposa perguntou: “O que te faz dizer isso?” O fazendeiro respondeu: “Eu ouvi George Washington orar na mata hoje, e o Senhor certamente irá ouvir sua oração. Ele ouvirá! pode ter certeza, Ele ouvirá”. O resto, é claro, é história.
Este país foi construído sobre a oração – uma base forte se alguma vez houve uma. Revisionistas gostariam que você acreditasse que os signatários da Declaração de Independência eram panteístas, deístas, agnósticos ou que não tinham muito tempo para Deus. Se isso for verdade, então os agnósticos da época certamente oravam muito mais do que os cristãos fazem hoje. Por exemplo, tanto de manhã quanto à noite, o nosso primeiro presidente ajoelhava-se diante de uma Bíblia aberta a orava pela direção de Deus. Talvez uma razão do porque esta nação está fraquejando moralmente é porque o povo de Deus não passa muito tempo orando por ela.
O que eu acho particularmente fascinante, no entanto, é que Jesus também precisava de oração. Naturalmente, assumimos que sua fé era inerentemente forte, mas a Bíblia nos diz que Jesus se levantava no início da manhã e saía para orar. Às vezes orava a noite toda, como fez antes de escolher seus apóstolos. Depois de ler essa história, eu percebi que eu não oro o bastante e não oro muito bem. No entanto, a oração é muito importante.
Na verdade, todo avivamento vem nos calcanhares da oração. Por exemplo, Deus derramou o Espírito Santo no Pentecostes depois que sua nova igreja esteve de joelhos reunida por 10 dias. E depois de terem “orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo” (Atos 4:31). Precisamos orar mais como Igreja e em nossas próprias vidas.

O Negócio Principal

Charles Spurgeon disse: “Todas as virtudes cristãs estão presas na palavra oração”. Uma das principais tarefas do cristão é a oração, a comunhão direta com Deus. William Kerry foi um missionário para a Birmânia, Índia e Índias Ocidentais, mas ele também era um sapateiro. Às vezes as pessoas o criticavam por “negligênciar” sua atividade comercial por passar muito tempo em oração, súplicas e agradecimento. Kerry respondeu: “remendar sapatos é uma atividade secundária, que me ajuda a pagar as despesas. A oração é o meu negócio real”. E Deus o usou poderosamente para converter a muitos. Martinho Lutero acrescentou: “Da mesma maneira que a obra do alfaiate é fazer roupas e a do sapateiro consertar sapatos, a tarefa do cristão é a oração”.
Mas como devemos orar? Eu faço muito essa pergunta, mas a verdade é que, ainda tenho de perguntar: “Senhor, ensina-me a orar”. Os discípulos fizeram essa pergunta a Jesus quando o viram chegando de um período de oração. Seu rosto estava radiante com a luz do céu e energizado pelo Espírito Santo. Não admira terem apelado: “Senhor, ensina-nos a orar”. Estes homens tinham ido à igreja, ao templo, toda a sua vida. Eles tinham recitado centenas de orações e ouviram os sacerdotes orarem em voz alta. No entanto, quando viram Cristo, eles sabiam que lhes estava faltando alguma coisa. De alguma maneira eles, como a maioria de nós, falha em seu negócio principal. Infelizmente, muito poucos sabem o que significa orar, e assim a oração é provavelmente a mais negligenciada oportunidade e privilégio que temos. No entanto, cada cristão precisa do dom da oração, pois ela é a respiração da alma. Jesus disse: “nada tendes, porque não pedis” (Tiago 4:2). Ele não estava dizendo que nós nunca oramos, mas que aquilo que pedimos é mal. Então, como devemos pedir?
Acho que a melhor maneira de descobrir é olhar primeiro para o padrão que nosso Senhor nos deu, que é comumente chamado de “Oração do Senhor”. Claro, isso é realmente um equívoco, porque ela não era realmente a oração de Jesus. Jesus disse: “Portanto, orai vós deste modo” (Mateus 6:9). Ela é um padrão para que possamos orar, então tecnicamente é realmente a oração de um discípulo.

A Composição da Oração

A Oração do Senhor é composta de sete petições, que são divididas muito parecidamente com os Dez Mandamentos. As três primeiras petições são da ala de Deus, verticais e as quatro últimas, lidam com as relações horizontais que temos com os outros. Da mesma forma, o primeiro grande mandamento é amar ao Senhor, e o segundo grande mandamento é amar seu próximo. Deus deve vir em primeiro lugar em nossas orações; Seu conselho deve ser a grande prioridade em nossas vidas. Mas também não podemos negligenciar nossos relacionamentos na terra, razão pela qual o modelo de Jesus inclui também aqueles que nos rodeiam.
Neste estudo, vamos nos concentrar nas primeiras três petições, e no próxima estudo, vamos olhar para nossas orações relativas aos nossos amigos, familiares e vizinhos, e, em seguida, encontrar algumas respostas bíblicas e práticas às perguntas mais comuns sobre oração.
Primeiro, vamos considerar que estas três primeiras petições à Deus têm uma relação única com a Divindade. A primeira petição “Pai Nosso”, refere-se ao Pai. A segunda petição, refere-se ao “reino”, isto é o Filho. Jesus falou muitas parábolas sobre o Filho receber um reino, e voltar como o Rei dos reis. Sem Ele, não poderíamos sequer ir ao Pai. E a respeito de “sua vontade,” quem é que nos leva a vontade de Deus? O Espírito, é quem impressiona sobre nós a vontade de Deus e o amor por Cristo. É o Espírito quem nos dá o poder para seguir os mandamentos de Deus. E assim você tem o Pai, o Filho e o Espírito representados nas primeiras três petições da oração do Senhor.

“Pai Nosso”

Deus como um pai é um tema que percorre toda a Bíblia. Ele é o criador de toda a vida, e protetor de seus filhos. No Antigo Testamento, Sua lista de nomes incluem “Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno” (Isaías 9:6). Ele é poderoso e onipotente, mas Ele também é o provedor todo-suficiente. Tomado em conjunto, Ele certamente é o Deus do universo que domina do céu, mas ainda podemos nos aproximar d’Ele, pessoalmente, como nosso Pai.
Ainda melhor, o “Pai Nosso” nos diz que somos recebidos como filhos de Deus. “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus” (1 João 3:1). Deus está disposto a nos adotar em Sua família. Que bela verdade! O “Pai Nosso” diz que nós podemos participar da herança que Ele deu através de Cristo, que somos uma parte da família celestial. A Bíblia diz: “Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai…dará boas coisas aos que lhas pedirem? (Mateus 7:11). Nós podemos ir ao nosso Pai, sabendo que Ele tem dons muito melhores para nós.
A própria expressão “Pai Nosso” é revestida com amor. Ele é alguém de quem podemos seguramente nos aproximar com amor, mesmo quando Ele nos disciplina. Provérbios 3:12 registra: “porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem”. Salmo 103:13 acrescenta: “Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem”. Isto também significa que somos uma família de irmãos e irmãs, orando ao nosso Pai. Ele não é só meu Pai, Ele é o vosso Pai também.
Isso traz à mente outra razão pela qual esta oração é um padrão tão grande para nós. Observe que a palavra “eu” não aparece nela. Todos temos orado frequentemente usando o “eu” ou “mim”, mas nesta oração, usa-se o coletivo. Em nossa cultura, obtemos a equação de cima para baixo, é você, então seus amigos, e então Deus. Na Bíblia, a prioridade é invertida. Ame o Senhor, então seu vizinho, e depois você.

“que estás nos céus”

O nosso modelo de oração também nos diz quão perto e quão longe nosso Senhor está realmente de nós. O “Pai Nosso” nos fornece uma idéia de intimidade e proximidade, mas “no céu” nos dá uma sensação de Sua distância de nós. Estamos separados de Deus, e nós reconhecemos isso quando dizemos: “Há um problema: nós estamos aqui, Você está lá.” O que causou essa separação? Isaías diz: “as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus” (Isaías 59:2).
No jardim, Deus perguntou a Adão: “Onde está você?” Em nossa oração, nós estamos confessando a Deus que estamos muito longe dele, da mesma forma que Adão saiu correndo de Deus. Temos estado separados do paraíso. Mas temos esperança. Você sabia que os três primeiros capítulos da Bíblia dizem como o pecado surgiu por meio da serpente e que fomos separados do céu e do paraíso; e que no entanto, os três últimos capítulos da Bíblia dizem como a serpente é destruída, o paraíso restaurado, e que estaremos mais uma vez juntos com Deus?
Outra razão que a Bíblia diz “que estás nos céus” é porque nós precisamos fazer uma distinção entre os nossos pais terrenos e nosso Pai celestial. Nossos pais terrenos são frágeis, carnais, e pecadores pela natureza do ser humano, mas Deus no céu é perfeito. Todos nós temos uma tendência subconsciente natural, de sobrepor à Deus, nosso relacionamento com nosso pai terreno. Por exemplo, aqueles que têm pais terrenos que são excessivamente indulgentes pensam que Deus, o Pai celeste também é permissivo. Aqueles que têm pais terrenos que são rigorosos, duros, geralmente têm uma imagem do Pai celestial como um juiz severo. Isso deveria nos fazer pensar. Nós precisamos gastar muito tempo em oração pedindo a Deus para perdoar os erros que cometemos com nossos filhos. No entanto, quando a Bíblia diz: “Pai nosso que estás nos céus”, ela está nos dizendo que precisamos olhar para o passado de nossas deficientes relações terrenas e saber que Ele é nosso modelo perfeito e que podemos abordá-lo diretamente. Você não tem de a ver Deus através dos vidros quebrados da sua experiência familiar.

“Santificado seja o Teu nome”

Então temos abordado a Deus porque Ele é o nosso Pai do céu. E nossa primeira petição ao nosso Deus é “santificado seja o Teu nome”. Agora, o nome de Deus é uma questão central no grande conflito entre o bem e o mal. O propósito do plano da salvação é defender a glória de Deus. O diabo tem difamado o nome de Deus. Você conhece alguém que tenha dito, “Se Deus é amor, então por que crianças inocentes morrem?” As companhias de seguros chamam aos terremotos, enchentes e outros desastres naturais de “atos de Deus”. Que tipo de reputação estão dando a Deus? O diabo é um mestre em manchar o caráter de nosso Pai. Ele tem retratado o bom, maravilhoso, amoroso, paciente e misericordioso Deus como um tirano cruel, indiferente, arbitrariamente punindo suas criaturas. O nome de Deus têm sido profanado pelo diabo.
Assim, o objetivo do cristão, pela graça de Deus, é defender o nome de Deus, tanto quanto puderem, para revelar quem Ele realmente é. Infelizmente, precisamos orar “santificado seja o teu nome”, porque não somos muito bons nisso. Mesmo na Bíblia, vemos o povo de Deus fazer mais para desonrar o seu nome do que os pagãos. E os tempos não mudaram muito desde a antiguidade. Lembre-se que dissemos que a Oração do Senhor espelha um pouco os Dez Mandamentos. O terceiro mandamento diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão” (Êxodo 20:7). Usar o nome de Deus em profanações é apenas uma pequena parte de quebrar este mandamento. Usar o nome de Deus é como uma mulher usando o sobrenome do marido. Quando você é um cristão batizado, você leva o nome de Cristo, mas se você viver como um demônio depois de ter tomado o nome de Cristo, você está tomando seu nome em vão. Quem causa mais dano à causa cristã, os pagãos ou os professos cristãos que vivem como o mundo? Os cristãos devem ser anunciadores da bondade de Deus, mas em muitos casos, causam mais danos. Em todo o mundo, vemos professos cristãos atacando e matando à outros, como na Irlanda, África e Croácia. O que isso acarreta ao nome de Deus? Jesus diz: “Amai os vossos inimigos … vence o mal com o bem” (Mateus 5:44, Romanos 12:21). Cristo é caluniado por causa do mau comportamento de todos aqueles que tomam seu nome em vão. Assim, “santificado seja o Teu nome” é pedir a Deus para nos ajudar, em palavra e ação, a honrar Seu precioso nome.

“Venha o teu reino”

Estamos no meio de uma batalha entre dois reinos. Um inimigo sequestrou o mundo quando Adão e Eva entregaram a ele o domínio que Deus lhes havia dado sobre a terra. Desde então, a prioridade dos filhos de Deus tem sido “buscai primeiro o reino de Deus” (Mateus 6:33). Naturalmente, devemos fazer duas distinções quando falamos do Reino de Deus – espiritual e física. Sabemos que o reino espiritual de Deus está muito vivo no mundo de hoje, porque Lucas 17:21 diz: “o reino de Deus está dentro de vós” Quando Jesus começou a pregar após Seu batismo, Ele disse: “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo” (Marcos 1:15). Este aspecto do reino está disponível agora. Se você aceitou a Cristo em seu coração, então, Ele reina de seu trono em seu coração. Paulo diz: “Não Deixe o pecado … reinar em vosso corpo mortal”, antes deixe que Jesus seja seu Rei e que reine sobre tudo o que você faz (Romanos 6:12). Esse é o primeiro reino que devemos buscar: o reino espiritual de Deus dentro de nossos corações.
Mas um dia os mansos herdarão a terra e o reino literal de Deus vai se pronunciar sobre este mundo como um reino muito real e físico. Você acha que precisariamos orar, “Venha o Vosso reino”, se o reino de Deus já tivesse sido estabelecido? Quando Jesus estava prestes a subir ao céu, como registrado em Atos 1, os discípulos perguntaram: “restaurarás tu neste tempo o reino?” Jesus respondeu: “A vós não vos compete saber os tempos” (Atos 1:6, 7).
A mensagem central do livro de Daniel é que todos os reinos e os ídolos do mundo, que são feitos de ouro, prata, bronze ou barro todos irão desintegrar antes da Rocha das Eras, o Reino de Deus. “o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre” (Daniel 2:44).
Por enquanto, somos embaixadores de outro império, anunciando um reino que um dia vai encher a terra. Cristo disse: “Assim como meu pai me confiou um reino, eu o confio a vós” (Lucas 22:29). Quando o ladrão na cruz virou-se para Cristo e disse: “Senhor, lembra de mim quando vieres no teu reino”, ele aceitou a Cristo como Rei (Lucas 23:42). É por isso que ele vai estar no reino, porque ele tinha o reino espiritual, que começa em seu coração.
A frase “o reino de Deus” é encontrada 70 vezes no Novo Testamento. Por quê? Porque existem dois reis em guerra, Jesus e o diabo, que diz que ele é o príncipe deste mundo. É por isso que ainda precisamos orar para que “venha o Teu reino”: em primeiro lugar dentro de nós, e então um dia em torno de nós.

“seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”

Ao contrário da crença popular, a vontade de Deus neste mundo nem sempre está sendo feita. Eu respeitosamente discordo com a noção de que tudo o que acontece está em conformidade com a vontade do Criador. Quando algo ruim acontece, como um tornado, inevitavelmente, se ouve alguém dizer: ‘”Bem, deve ter sido a vontade de Deus”. Eu não acredito que isso é o que a Bíblia ensina, e se isso é realmente verdade, por que Deus iria nos fazer orar para que Sua vontade seja feita?
Por outro lado, nem tudo que parece ser bom é do celeiro de Deus também. Às vezes o diabo pode até lançar a prosperidade no caminho de alguém para parar ou desviar seu anseio por Deus. Você e eu não temos idéia do que está acontecendo por trás do véu espiritual, é por isso que temos de orar: “Seja feita tua vontade assim na terra como no céu.”
Você e eu, naturalmente temos nossas vontades torcidas e confusas pelos nossos desejos carnais. Precisamos orar para que a graça de Deus e o Seu Espírito guie nossas vontades em conformidade com a Sua. Nós também precisamos saber o que Sua vontade significa para nós, e encontramos a melhor expressão do que ela significa na Palavra de Deus. Para os iniciantes, a forma mais simples da vontade de Deus é chamada de os Dez Mandamentos. “Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração” (Salmo 40:8). Então, quando oramos “Seja feita a Tua vontade”, estamos realmente orando para que Sua vontade seja feita em nós através da submissão e obediência.
É claro que Jesus é o exemplo perfeito de fazer a vontade de Deus aqui na terra. Em João 6:38, Ele proclama: “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (João 6:38). No jardim do Getsêmani, em face a separação do Pai, Cristo pediu a Deus três vezes, “não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lucas 22:42). É sempre mais fácil fazer a vontade de Deus? Não. Se esta foi uma tremenda luta para Jesus, nós também precisamos orar: “Seja feita a Tua vontade”

A Maior Vontade

Quando Deus criou a maioria das coisas, Ele simplesmente as chamou à existência. Mas quando Ele criou Adão, Ele tomou pó da terra, formou-o com as mãos, e soprou vida nele. Ele fez a humanidade da Terra. Então, quando oramos, “seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”, também estamos admitindo que somos na verdade apenas barro. “Na terra” significa também em nós. Estamos nos humilhando diante de Deus, reconhecendo que, em nossa rebeldia, nossa vontade é pervertida. Quando oramos “Seja feita a Tua vontade”, estamos dando-lhe permissão para nos usar segundo o seu propósito. O Senhor nunca vai forçar a vontade dEle sobre você por causa do precioso dom da liberdade. Ele não vai forçá-lo a orar “Seja feita a Tua vontade”. Você tem que optar por fazê-la, submeter-se a sua vontade, ser seu servo, e dar-lhe permissão para ativar seu poder e plano em sua vida. Quando você entende este segredo, você vai abrir os celeiros de poder do céu.
Mas atenção, isso funciona de outra maneira também. Muitos de nós somos assediados pelo diabo, porque nós damos ao diabo a nossa vontade. Você pode escolher quem é o seu mestre. E quando nós através da entrega constante condescendemos com as tentações que o diabo coloca em nosso caminho, nós começamos a dar-lhe maior poder para ativar os seus desejos em nossas vidas. E, ironicamente, quando exercemos a nossa liberdade de nos submeter ao diabo, nós, centímetro por centímetro, perdemos nossa liberdade! O diabo possui a nossa natureza, e nós nos tornamos seus escravos.
Mas ainda é possível ser preenchido pelo Espírito de Deus. Você gostaria de ter esta experiência? A maioria de nós está lutando em algum lugar entre o espírito e a carne, mas quando você entende isso e diz: “Senhor, eu quero que você seja meu Deus. Eu quero que você assuma o controle. Eu entrego minha vontade. Eu estou me entregando a você. Eu sou impotente”, então você está dando-lhe o poder de liberar a Sua vontade em sua vida. Ele está esperando, mas Ele não pode obrigá-lo a isso. Então lembre-se que, quando orardes, não se esqueça de dizer: “Seja feita a Tua vontade assim na terra como no céu”.
No próximo estudo, o Pastor Doug abordará as partes da Oração do Senhor que lidam com nós mesmos e com aqueles que nos rodeiam. Além disso, ele também abordará as questões práticas em nossas orações diárias, como postura, tempo e outras questões.
Texto de autoria do Pastor Doug Batchelor, publicado no site Amazing Facts. Crédito da Tradução: Blog Sétimo Dia http://setimodia.wordpress.com/

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Como Interceder?

“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (Tiago 5:16).
Com certeza você já ouviu alguém dizendo: “Aquele fulano não tem jeito. Nem adianta pedir a Deus por ele.” Quem já não se flagrou condenando alguém?
Na verdade só Deus pode ler os pensamentos e discernir os propósitos do coração de cada pessoa. É o que revela o texto a seguir: “Ouve tu nos céus, lugar da tua habitação, perdoa, age e dá a cada um segundo todos os seus caminhos, já que lhe conheces o coração, porque tu, só tu, és conhecedor do coração de todos os filhos dos homens” (1 Reis 8:39). Necessitamos aceitar que o caráter de Deus é pleno em amor e justiça. Para o ser humano, entender sozinho como alguém pode ser completamente justo e amor ao mesmo tempo é uma tarefa impossível. Precisamos caminhar pela fé e compreendermos o nosso real papel. Deus apresenta a Cristo Jesus como o nosso único Juiz e nos convida a assumirmos nossa parte no processo da salvação de outras pessoas.
Assim como Cristo Jesus intercede por nós diante do Pai, somos convidados por Ele para sermos Seus intercessores de nossos semelhantes. Como assim?
Imagine que exista uma pessoa que não deseja abrir o coração. Ela gosta do mal e de tudo aquilo que pratica. Deus tem uma Lei que garante o livre-arbítrio aos seres humanos. Sendo assim, o que o Salvador pode fazer por ela? Como um pai de amor, Cristo tem um plano especial para oferecer uma chance real a todo pecador rebelde. Quando clamamos por alguém que não abre seu coração para a influência do Espírito Santo, o socorro e a influência divina são liberados para agir na vida dessa pessoa, simplesmente porque estamos pedindo a Deus. Cada vez que oramos por uma pessoa, o Espírito Santo pode agir de forma direta. Deus sente mais prazer em atuar quando existe um pedido. Como exemplo, vamos citar o personagem bíblico Jó. Deus o convocou  para orar pelos seus amigos que haviam pecado contra Deus, dizendo: ‘’...e o meu servo Jó orará por vós; porque dele aceitarei a intercessão, para que eu não vos trate conforme a vossa loucura...’’  (Jó 42:8).
Observe o gráfico abaixo:
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 Uma intercessão eficaz necessita de:
1. Um coração permeado pelo amor de Cristo (1 Pedro 1:22);
2. Amor pela pessoa, objeto da intercessão (Romanos 12:10);
3. Compreender a importância da intercessão e saber como funciona;
4. Dedicação e perseverança no propósito;
5. Conhecer o problema para apresentá-lo a Deus de forma pontual;
6. Orações, suplicas e lágrimas, com jejuns e dedicação espiritual (Hebreus 5:7-9);
7. Uma agenda de oração para registrar os nomes e as orações.
A cada intercessão realizada o Senhor Deus opera fortemente na vida do favorecido para libertar, transformar, resgatar e salvar. O Santo Espírito não desconsidera nenhuma de suas orações, mesmo que o resultado não esteja, a princípio, visível ao intercessor (Salmos 56:8). Parte dos grandes milagres ocorre por causa da fé de intercessores.
Além do intercessor obter vitórias incríveis em prol de outras pessoas, ele recebe vários benefícios de Deus em sua vida. 
Observe alguns benefícios espirituais para quem intercede:
1. Deus se revela – nesse momento o Senhor faz questão de se manifestar de maneira que o intercessor sinta a presença de Deus em sua vida;
2. O Senhor derrama o “Fruto do Espírito” (o amor) – o coração recebe, direto da Fonte Divina, as características do caráter de Cristo;
3. Os “Dons Espirituais” são manifestados – o Santo Espírito concede dons espirituais (Efésios 4:11, 12; 1 Coríntios 12) para quem está em plena atividade espiritual;
4. Há realização pessoal – os frutos são colhidos como recompensa à persistência no resgate e/ou na conversão de pessoas;
5. As profecias se cumprem – quando cada profecia bíblica se aproxima de seu cumprimento, Deus suscita intercessores. Assim, Deus realiza na vida do ser humano Sua vontade;
6. Os milagres acontecem – parte dos milagres nasce de uma intercessão;
7. O intercessor torna-se um tipo de Cristo – o momento da intercessão é uma forte experiência de amor que torna o intercessor ainda mais semelhante a Cristo;
8. Compreensão dos desígnios de Deus – o intercessor aprende a ter fé, esperar, perseverar e também compreende como Deus atua na alma humana;
9. Neutraliza as ações do maligno – os intentos de Satanás sofrem prejuízos irremediáveis durante a intercessão;
10. Liberação de poder – Deus está sempre ansioso em derramar Seu poder sobre todos os Seus intercessores porque cumprem Sua missão de salvar.

O intercessor é um companheiro de Cristo e, por isso, Jesus olha para ele e o reconhece como um amigo fiel e digno.

Observe o perfil de Jesus, nosso intercessor:
“Jesus não suprimia da verdade uma palavra que fosse, mas sempre a proferia com amor. Em Seu convívio com o povo exercia o maior tato, dispensando-lhes atenta e bondosa consideração. Não era nunca rude; jamais pronunciava desnecessariamente uma palavra severa; nunca motivava dores desnecessárias a uma alma sensível. Não censurava as fraquezas humanas. Dizia a verdade, mas sempre com amor. Denunciava a hipocrisia, a incredulidade e a injustiça; mas o pranto transparecia em Sua voz quando proferia Suas fulminantes repreensões. Chorou sobre Jerusalém, a cidade que amava, e que recusava recebê-Lo a Ele que era o caminho, a verdade e a vida. Haviam-nO rejeitado, a Ele que era o Salvador, mas olhava-os com ternura e compaixão. Sua vida foi de abnegação e solícito cuidado pelos outros. Toda alma era preciosa aos Seus olhos. Se bem que sempre Se conduzisse com divina dignidade, inclidiva-Se com a mais terna simpatia a cada membro da família de Deus. Via em todos os homens almas caídas, cuja salvação constituía o objeto de Sua missão’’ (Caminho a Cristo, EGW, página 12).
Houve uma ocasião em que Deus olhou para a Terra e “viu que não havia ajudador algum e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor...” (Isaías 59:16). Deus está arregimentando um exército de intercessores para a grande tarefa da conclusão da pregação do evangelho. Faça parte dele!

Perguntas para reflexão:

Como você define o papel do intercessor?
Você se sente chamado(a) para ser um(a) intercessor(a)?
Quais são as promessas de Deus para o intercessor?

Texto extraído da lição 4 do Curso Intimidade com Deus

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Como orar ?


Algumas pessoas têm muita dificuldade para orar. Outras acham que sabem, mas, no fundo do coração, não se sentem satisfeitas com o seu desempenho. Já ouvi pessoas dizendo: “minha oração não passa do teto”.
Na verdade, orar é bater-papo com o grande amigo Jesus Cristo. É preciso senti-Lo como uma pessoa que está presente para uma boa conversa. É preciso treinar a mente para isso.
Desejo compartilhar com você dicas sobre como desenvolver uma intimidade maior com Deus na oração.

Cada um tem a sua maneira, mas, para quem ainda não pegou o jeito, que tal praticar agora? Então, vamos lá:
1. Coloque-se de joelhos  – é importante você estar em um lugar em que se sinta confortável e seguro. Uma pessoa se ajoelha diante de Deus não para fazer um tipo de penitência, e sim para demonstrar que reconhece a soberania dEle.
2. Permaneça de olhos abertos (se desejar) – apenas por alguns segundos para observar a atmosfera do ambiente. Cante um hino (pode ser um corinho) para que você se envolva no clima espiritual.
3. Agora feche os olhos – procure sentir a presença dos anjos e principalmente do Espírito Santo.
4. Lembre-se de suas necessidades – avalie sua vida nas áreas emocional, física, material e espiritual.
5. Lembre-se das necessidades das pessoas pelas quais você deseja interceder – avalie em quais áreas necessitam do socorro divino.
6. Pense no que você tem para agradecer a Deus – concentre-se nas bênçãos e veja como Ele tem sido bondoso e misericordioso com você.
7. Comece a conversar com Deus:
                – Continue agradecendo;
                – Interceda pelas pessoas que você se lembrou;
                – Peça por você mesmo;
                – Fale sobre idéias, planos e sonhos;
                – Conclua, reconhecendo a soberania e o socorro divino.
8. Abra os olhos e permaneça ajoelhado – observe como Deus está presente.
9. Abra a Bíblia, ainda ajoelhado (se for de sua preferência), e comece a ler até que você encontre um texto que represente uma resposta direta de Deus para você.
10. Levante-se (se estiver ajoelhado) e encontre um lugar confortável para meditar sobre a resposta de Deus. Invista o tempo que desejar.
E, depois que você terminar, continue falando com Deus durante o restante do dia. “Orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5:17).
Ouvi uma pessoa dizendo: “Deus sabe do que eu preciso. Então, quando faço algum pedido, peço uma vez somente, não fico insistindo. O Senhor me atenderá quando quiser.”
O que você acha? É certo ou errado insistir com Deus por alguma bênção?
Jesus, ensinando sobre a oração, disse algo incrível: “Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á” (Mateus 7:8). Procurando compreender um pouco mais, identifiquei três objetivos que podem ser aplicados na oração:
 1. Pedir (para receber bênçãos) – Jesus amplia o conceito dizendo: “Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?” (Mateus 7:9-11). Todas as pessoas necessitam receber bênçãos materiais, físicas e espirituais. Deus é um Pai de amor que se preocupa e também supre as necessidades de Seus filhos;
2. Buscar (para encontrar respostas) – O Mestre dá na medida certa a seguinte orientação: “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33). Somente encontra respostas para a vida, aquele que as busca. Quando buscamos diariamente o reino de Deus, passamos a viver com discernimento e a ter respostas para importantes decisões;
3. Bater (para entrar no Reino) – O grande anseio de Jesus era que todos compreendessem que existe uma porta que se abre para todo aquele que deseja fazer parte do Reino de Deus. Ele convida: “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mateus 7:9-13-14). O imenso privilégio de fazer parte do reino de Deus começa aqui. Cristo promete abrir a porta à todo aquele que bater. Ainda que ela seja estreita, nos conduzirá à experiência de sermos cidadãos do reino celeste.
Pelo que posso perceber, nos três casos encontro, de forma implícita, a persistência para se obter a graça. Você concorda comigo? Percebo em minha própria vida que existem bênçãos que são concedidas mediante persistentes orações. Outras são entregues com intensidade menor de preces.

Sugestões para administrar interferências no momento de oração:
1. O vizinho liga o som:
- A música entra na mente sem a pessoa desejar. Procure um lugar silencioso ou passe a acordar mais cedo. Mas, se não tiver saída, ore em voz alta. Vai ajudar.
2. A lembrança de um compromisso que não pode ser esquecido:
- Anote o compromisso num papel e você saberá que não vai esquecê-lo.
3. Pensamentos indecentes:
- Se vierem pensamentos indevidos, não desista da oração por causa da natureza pecaminosa. Eles são apenas o resultado do que está no seu coração. Deus deseja substituir tudo por pensamentos sublimes, mas requer renúncia e perseverança. Uma dica: cante um hino ou ore em voz alta.
4. Dificuldade de concentração:
- Fale com Deus em voz alta e depois leia um texto bíblico.
5. Muita ansiedade:
- Pense que sua única saída é Jesus, que Ele é capaz e deseja ajudar-lhe. Fale com Deus sobre sua ansiedade e sobre tudo que incomoda o seu coração.

Observe alguns benefícios exclusivos da oração:
1. Muda o coração do homem;
2. Santifica sua vontade;
3. Quebranta a alma (Salmos 51:17);
4. Abre o caminho para a recepção da bênção;
5. Intensifica a atuação de Deus.
Precisamos entender que Deus está empenhado em nos reeducar para a vida. Suas melhores oportunidades para nos ensinar todas as coisas que nos conduzem à salvação acontecem justamente quanto passamos por vales profundos e desafiadores em nossa existência. O que o Senhor Deus realiza de milagres e transformações enquanto se luta pela bênção, muitas vezes pode ser mais importante do que a recepção da própria bênção.
Vamos fazer um rápido teste. Por gentileza, responda à seguinte questão: Você tem em mãos uma picareta. Existe um tesouro protegido por uma tampa de concreto de 1centrímetro. Quantas batidas serão necessárias para quebrá-la,  com o objetivo de obter o tesouro? E, se a espessura da tampa fosse de  30 centímetros, quantas batidas seriam necessárias?
A conclusão é óbvia – quanto mais espessa à tampa que esconde o tesouro, mais batidas serão necessárias para se chegar ao objetivo final.
Fazendo uma analogia, o que corresponderia a tampa que impede o acesso ao tesouro?

Veja algumas sugestões bíblicas (Oséias 4:1):
- O orgulho;
- Pecados não confessados e abandonados;
- Resistência ao plano de comunhão com Deus;
- Hábitos nocivos arraigados;
- Distância de Deus…
Deus age com cada ser humano de forma personalizada. Cada pedido atendido, adiado ou negado por Deus compreende todo o Seu cuidado para conduzi-lo à salvação. Quando pedimos uma graça ao Senhor necessitamos nos recordar que não estamos sozinhos. A nossa vida está ligada a uma teia complexa que envolve o presente e o futuro de outras vidas também.
Continue buscando, pedindo e batendo à porta da graça de Cristo Jesus. Esse é o plano para o crescimento da fé e o fortalecimento da experiência pessoal com Deus. Com certeza, os que oram com insistência receberão sempre muito mais, porque se sentem dependentes das providências do Senhor.
Por estas e outras razões, o Espírito Santo convoca Seu povo para interceder com muita vontade e viver uma riqueza de experiências maravilhosas na utilização de tão poderosa ferramenta. Mesmo que você esteja necessitando tanto de intercessão, não se esqueça de que também pode interceder por outras pessoas. Faça uso da oração como do oxigênio para respirar e descubra que há muito mais poder à sua disposição do que você sempre imaginou. Ore de verdade e seja feliz!

Perguntas para reflexão:

Como você gosta de falar com Deus?
O que você aprendeu de novo sobre o tema?

Estudo extraído da lição 3 do Curso Intimidade com Deus

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Mas porque EU, Senhor?

Eu faço tudo certo, sou um servo de Deus, oro, jejuo, leio a Bíblia, evangelizo, porque isso foi acontecer logo comigo? Pois é, tem vezes que sentimos o nosso coração ferido, ficamos tristes e parece que não tem solução. É como se nossos amigos, nossos pais e até mesmo se Deus tivessem nos abandonado. Não conseguimos entender porque isso está acontecendo em nossa vida, já que existem tantas pessoas que não fazem nada em prol do reino de Deus e parecem que estão mais felizes que nós.
Mas não meu amigo(a), não podemos deixar isso nos abater e tomar conta da nossa mente fazendo com que o nosso sorriso vá embora. Porque até quem serve a Cristo passa por problemas, isso mesmo, não pense que porque você aceitou a Jesus tudo vai ser mil maravilhas. Mas existe uma diferença, por mais que venhamos passar por tribulações como qualquer outra pessoa, sabemos que temos em nossa vida Aquele que pode realizar o IMPOSSÍVEL, e que tudo o que acontece é permissão Dele.
“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. João 16:33.
Se você está se sentindo triste, não sabe o que fazer, apenas chora e lamenta, vou  mostrar alguns passos para resolver os seus problemas.
- Em primeiro lugar, ORE
Abra o seu coração para Deus, faça dEle o seu melhor amigo, conte tudo o que está sentindo, tudo o que está te aflingindo. Não existe ninguém melhor para você contar os seus problemas, pois Ele escuta a nossa oração. Se prostre diante Dele, chore, você não precisa ser forte o tempo todo, o que você precisa é ter fé.
“Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve”. (João 9:31)
- Busque formas de estar mais a ligado a Deus, lendo a Bíblia e louvando.
A Bíblia é o manual do Cristão, ela tem respostas para todas as suas dúvidas, então se você está se sentindo confuso, não sabe o que fazer, busque respostas na bíblia, isso é o melhor que você tem a fazer. E através do louvor, você esta adorando ao Senhor, quando fazemos isso nos sentimos felizes e mais perto Dele.
Assistir televisão , navegar na internet em sites que não edificam ou pedir “conselhos” para pessoas que estão pior que você , não irá te ajudar em nada, é apenas perda de tempo.

- Aceite a resposta de Deus
Esse problema que está acontecendo com você é permissão de Deus, e com certeza, Ele tem uma solução pra isso e um propósito para tal situação. Mas nem sempre o que Ele preparou é o que você quer. Mas depois entendemos e vemos que a escolha Dele é o melhor para as nossas vidas.
- O choro pode durar uma noite, mas a alegria virá ao amanhecer .
As suas lágrimas podem ter sido muitas, mas a sua alegria será maior ainda. Quando o tempo da bonança chegar na sua vida, milagres acontecerão, vidas serão alcançadas e todos notarão a sua felicidade.
- Não desista, siga em frente
Nunca desista de lutar, entregue sua vida nas mãos de Deus, confie Nele e o mais Ele fará.
Que com esse post você possa entender que eu, você, todos nós, temos problemas em nossas vidas, mas mesmo assim a nossa alegria e a fé que temos em Cristo são maiores que todos eles.
Fonte: Guiame.

domingo, 2 de outubro de 2011

Que Fazer com o Sentimento de Culpa?

De todos os conflitos emocionais que atribulam o coração, um dos mais generalizados e mais difíceis de superar é o sentimento de culpa. Este nasce da consciência e convicção que tem o homem de sua própria pecaminosidade.
O sentimento de culpa é uma convicção natural que surge como consequência de nossas próprias faltas. É uma consequência do pecado; desse mesmo pecado que nos separa de Deus, nos entristece, e é capaz de conduzir-nos ao desespero e à ruína, se não for aplicado o grande remédio. Por outro lado, há uma forma – e uma só – de terminar com o sentimento de culpa: é a que veremos a seguir neste estudo.
O rei Davi depois de haver caído numa grave falta moral, expressou a angústia e abatimento que o dominavam, nestas significativas palavras: “Envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a Tua mão pesava dia e noite sobre mim; e o meu vigor se tornou em sequidão de estio” (Salmo 32:3-4). E logo acrescentou, numa sentida oração que dirigiu a Deus: “Não me repulses da Tua presença, nem me retires o Teu Santo Espírito. Restitui-me a alegria da Tua salvação” (Salmo 51:11-12).
Por que perdera a alegria? Por que estava angustiado? Era o pecado que o desesperava. Era o sentimento de culpa, consequente da violação da lei de Deus, que o submergia nessa profunda tristeza. E rogava ao Senhor que não o privasse de Sua presença e que, graças ao maravilhoso remédio provido por Seu amor, lhe devolvesse a alegria dasalvação que dele fugira.
A condição de Davi é típica da experiência de milhares de homens e mulheres que em nossos dias vivem perplexos, oprimidos por um tremendo drama interior, angustiados por um problema para o qual não encontram solução satisfatória.
Que fazer, pois, com o sentimento de culpa?
A única esperança de reconquistar a paz e a felicidade é o retorno da alma a Deus, fonte única e suprema de toda felicidade. Porém, como o pecado abriu um abismo entre nós e nosso Criador, Cristo, com Sua vida de perfeita justiça e Sua morte expiatória, estendeu a ponte que nos permite o acesso a nosso Pai celestial.
Por meio de Jesus, e mercê de nossa fé nEle, conseguimos a reconciliação com Deus. Aceitando-O como nosso Salvador pessoal, como nosso Substituto que paga o preço de nossa redenção, e voltando-nos para Ele, entregando-Lhe nossa vida, recebemos como dom gratuito, outorgado pela graça do Senhor, a justificação.
Desejamos investigar agora na Palavra de Deus como se processa nosso encontro com Cristo; o que significa recorrer a Ele; o que nos induz a nEle depositar nossa fé.
Porque a fé é um princípio ativo que se traduz em ação. E nossa fé em Jesus, nossa aceitação do Seu sacrifício, nos leva a dar dois passos, que especificamente, tornam possível nossa justificação, eliminam o sentimento de culpa, e nos convertem em beneficiários do perdão de Deus e da paz que só Ele nos pode dar. Referimo-nos ao arrependimento e confissão.

O Arrependimento

O arrependimento é uma atitude da mente, um estado da alma, que constitui a primeira condição indispensável para que Cristo aplique em nossa vida Sua virtude curadora.
Quando São João Batista pregava a mensagem de reforma às margens do rio Jordão dizia: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos Céus” (Mateus 3:2).
Na memorável ocasião em que São Pedro pregou de Cristo a uma vasta multidão, o dia de Pentecostes, os circunstantes, tomados de uma profunda convicção de sua pecaminosidade, exclamaram suplicantes: “Que faremos, irmãos?” O apóstolo respondeu: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão de vossos pecados” (Atos 2:37-38).
Mais tarde, falando em Jerusalém, deu a mesma instrução fundamental: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados” (Atos 3:19).
No arrependimento verdadeiro que, juntamente com a confissão, cura a alma de sua culpabilidade e lhe devolve a paz, há três elementos básicos:
1) Reconhecimento do pecado, falta ou imperfeição do caráter.
2) Tristeza pelo pecado.
3) Repúdio, isto é, desejo de abandoná-lo.
Não é mero temor ao castigo ou terror em face das consequências do mal praticado, mas uma tristeza pelo pecado em si, mágoa por haver ofendido a nosso amante Pai celestial. O mero temor pelos possíveis resultados não proporciona alívio nem atrai o perdão e a salvação. Ao contrário, submerge a pessoa na angústia. Tal é o caso de Judas, cujo medo o levou ao desespero e ao suicídio. Tal também o caso de Esaú, que só quis livrar-se das consequências da profanação em que incorreu ao vender os benefícios espirituais da primogenitura por um prato de lentilhas. Porém seu falso arrependimento não o fez odiar o pecado e abandoná-lo, mas persistiu numa vida depravada.
O arrependimento salvador que, permite ao Senhor proporcionar à alma Sua graça redentora, é, por outro lado, resultado da obra do Espírito de Deus no coração. Uma das funções do Espírito Santo é, conforme explica São João, convencer o homem do seu pecado (João 16:8).
Cada vez que o ser humano sente uma leve insinuação que no íntimo de sua consciência o faz experimentar pesar por haver agido mal, ou pelos defeitos de seu caráter, pode estar seguro de que se trata da obra benéfica e poderosa do Espírito divino que o está guiando ao arrependimento. Portanto, ao indivíduo compete responder-Lhe, pois de outra sorte, desprezando-O com indiferença, contrista o Espírito Santo e endurece seu coração, tornando-o menos sensível a essa voz celestial que o chama (Efésios 4:30).
Em compensação, quando o coração não se endurece, mas reconhece sua necessidade de Deus, quando cede à suave influência do Espírito Santo, o pecador começa a compreender a santidade da lei divina, e sente o terror de aparecer tal como é, com sua impureza, à vista de Deus. Anela ser purificado e restituído à glória do Céu, e coloca-se em situação de permitir ao Senhor favorecê-lo com Sua graça perdoadora e purificadora.
Um coração orgulhoso, cheio de presunção, não vê suas debilidades nem percebe seus pecados, fecha as portas para a graça de Deus. Por outro lado, o arrependimento sincero, a convicção e reconhecimento da própria pecaminosidade, ensejam a benção e favor divinos.
Para ensinar esta grande verdade Jesus relatou a seguinte parábola: “Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um fariseu e o outro publicano. O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças Te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê, propício a mim, pecador ! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta, será humilhado; mas o que se humilha, será exaltado” (Lucas 18:10-14).
De fato, o reconhecimento de nossa premente necessidade, e a contrição do coração, constituem o maior argumento ante o trono do Altíssimo, para conseguir a justificação por meio de Cristo, e por conseguinte, o perdão e a paz.

A Confissão

Jesus disse uma vez aos fariseus: “Os sãos não precisam de médico” (Lucas 5:31). Na realidade, a Bíblia nos ensina que “não há justo, nem seque rum…pois todos pecaram” (Rom 3:10 e 23). Porém lamentavelmente há pessoas que pensam estar sãs, e assim impossibilitam a maravilhosa ação terapêutica de Cristo, o grande Médico do Céu. O melhor remédio nada fará pelo enfermo que não reconheça sua condição e esteja disposto a tomar o medicamento.
A confissão é o segundo passo que o homem dá para alcançar a justificação pela fé. O pecador, arrependido, humilhado e contrito, consciente de seu pecado, apresenta-se diante do Senhor, e exercendo fé no sacrifício de Cristo, confessa suas faltas e perde perdão.
A confissão é o complemento indispensável ao arrependimento, para obter a justificação pela fé. “O que encobre as suas transgressões” – dizem as Escrituras – “jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia” (Provérbios 28:13).
Sendo assim, como se deve fazer a confissão? Infelizmente, nesta matéria, assim como em várias outras, o cristianismo popular, apartando-se do claro ensinamento da Bíblia e do único método propiciado pelas Escrituras e reconhecido por Deus, incorreu num grave equívoco.
Conforme as Escrituras, o grande Livro de Deus, base única de nossa fé, a confissão auricular é de todo ineficaz e inoperante, e ademais, a experiência dá testemunho de seus graves prejuízos e más consequências.
A Bíblia ensina que a confissão deve ser feita a deus, não a um homem. Lemos: “Disse: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e Tu perdoaste a iniquidade do meu pecado” (Salmo 32:5). Note-se aqui que a confissão é feita “ao Senhor” e não a um ministro.
Como demonstração categórica de que nenhum ministro tem a faculdade de receber confissões e pronunciar a absolvição, e que estas funções pertencem exclusivamente a Deus, vemos o claro ensino do próprio apóstolo São Pedro, que, ao condenar uma vez o delito de simonia, disse ao culpado: “Arrepende-te, pois, da tua maldade, e roga ao Senhor; talvez que te seja perdoado o intento do coração” (Atos 8:22). São Pedro não se arrogava atribuições de perdoar ou absolver a este pecador, e o instruiu para que se arrependesse e elevasse sua confissão diretamente a Deus.
Graças a Deus não necessitamos ir com as intimidades de nossa vida a um ser humano, tão falível quanto nós, mas podemos recorrer diretamente a Cristo, que é nosso Sumo Sacerdote e nosso melhor amigo. O homem perverteu o plano de Deus para obter sua libertação do sentimento de culpa. A confissão auricular e a psicanálise são deformações, substitutos pobres e inoperantes do método bíblico, autorizado pelo Céu, e único sistema eficaz.
À base de todo problema emocional há, em geral, um problema moral. À base de todo conflito há, de ordinário, a transgressão de um princípio moral. E o pecado é eliminado pelo arrependimento e confissão. A psicanálise não cura: só pode aclarar, na melhor das hipóteses, a confusão mental. A confissão auricular não cura a alma. Unicamente o arrependimento e a confissão, nos podem livrar do sentimento de culpa, se praticados conforme indica a Bíblia.

Método para Falar com Deus

O cristão tem o privilégio de falar com Deus como a um amigo e abrir-Lhe plenamente seu coração por meio da oração. A oração é a prece elevada ao Senhor de forma espontânea, e neste sentido diferencia-se fundamentalmente da reza, que é a repetição de uma fórmula escrita por outrem. É o diálogo livre da alma com seu Deus.
Pela oração expressamos louvores e gratidão a nosso pai Celestial, que nos cumula de graça, todos os dias. Em oração levamos a Deus nossas angústias, fardos e aflições, e Lhe apresentamos todos os problemas, pedindo-Lhe Sua graça, direção e ajuda, pois Ele tem uma solução para cada um deles. Pela oração colocamos, todos os dias, nossos planos aos pés de Cristo, para pedir-Lhe que nos guie pelas Suas providências.
Por meio desta conversação íntima com deus confessamo-Lhe de forma específica e detida todos nossos pecados, nossos erros, faltas, imperfeições, e Lhe pedimos perdão conforme a sua promessa. Pois a confissão não deve ser feita de modo ligeiro ou de forma descuidada, mas ser sincera, profunda, específica e mencionar pecados particulares.
É também por meio da oração que pedimos a Deus Seu poder e graça para vencer o pecado e sobrepormo-nos ao mal, para viver uma vida triunfante e feliz sobre a qual a tentação deixe de ter império.

A Benção do Perdão

São João escreveu: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9). De sorte que, se nossa contrição é sincera, nosso arrependimento profundo e nossa confissão franca e completa, teremos fé em Cristo como nosso Salvador e abrigaremos a absoluta segurança de que Deus cumprirá Sua promessa; e antes de levantarmos os joelhos, agradeceremos a deus pela benção do perdão.
Saíremos de nossa audiência com deus, realizada na intimidade de nossa câmara secreta, totalmente aliviados, reconfortados e felizes, porque o peso da culpa terá desaparecido para sempre.
“Quanto dista o Oriente do Ocidente” – nos diz a Palavra inspirada – “assim afasta de nós as nossas transgressões” (Salmo 103:12). “Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniquidades, e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar” (Miquéias 7:19). Graças a Deus por estas categóricas promessas. É realmente admirável o resultado do arrependimento e confissão: como põe em ação o amor e a misericórdia de Deus, e enchem a alma de paz.
Mahatma Gandhi, grande líder da índia, não era cristão, porém cria na paternidade de Deus. Certo dia, quando criança, furtou dinheiro de seu pai e comprou carne. Ao deitar-se naquela noite não tinha paz no coração. Depois de horas de agonia, saltou da cama e , não se animando a falar diretamente com o progenitor, escreveu a confissão.
Foi então à habitação onde este jazia enfermo, e lhe entregou a nota. À medida que este lia a confissão do filho, corriam-lhe profusamente as lágrimas pelas faces. O rosto triste, porém perdoador e cheio de amor daquele pai, nos dá uma imagem exata de nosso Pai celestial, que está desejoso de perdoar nossos pecados, porque nos ama entranhavelmente.
Com razão diz o salmista: “Bendize, ó minha alma ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de Seus benefícios. Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades; quem da cova redime a tua vida, e te coroa de graça e misericórdia” (Salmo 103:2-4).
Quão desesperadora é a agonia do que não confessa seus pecados, e quão maravilhosos a paz e gôzo do homem que foi perdoado. Na experiência do rei Davi achamos um contraste notável e exemplificador. Vejamos seu estado antes de haver confessado seu pecado: “Enquanto calei” – disse ele “os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus gemidos todo o dia. … E o meu vigor se tornou em sequidão de estio” Achava-se enfermo, com os ossos envelhecidos, gemendo pelo tormento e angústia.
Porém logo se produz uma mudança admirável. Resolve confessar suas culpas. “Confessei-Te o meu pecado” – expressa ao relatar sua história – “e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e Tu perdoaste a iniquidade do meu pecado”.
Quando isto ocorreu, quando, contrito ante Deus, abriu-Lhe o coração e confessou sua maldade, foi alcançado pelas ondas do amor divino, cumpriu-se a promessa do Céu, e se sentiu amplamente perdoado e reabilitado, restituído à harmonia com o Pai celestial.
Depois desta experiência tão reconfortante, expressou Davi a felicidade e paz que o inundavam com estas palavras: “Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é encoberto.Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniquidade” (Salmo 103:2-4, 32:3-5, 1 e 2).
Naturalmente para que possa ser exercido o perdão misericordioso de Deus em nosso favor, requer-se que, quando tivermos ofendido ao nosso próximo, além da confissão à Deus, confessemos também a nosso semelhante a falta, peçamos perdão e façamos, no possível, a reparação necessária. O apóstolo São Tiago nos instrui neste sentido: “Confessai, pois, os vossos pecados unas aos outros” (Tiago 5:16).
Além disso, é condição básica que nós mesmos estejamos dispostos a perdoar aos que tenham faltado conosco. Na oração magistral do pai Nosso, Cristo nos ensinou a orar desta maneira: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores”. “Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas” – continua dizendo Jesus – “Também vosso pai celeste vos perdoará; se , porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6:12, 14 e 15).
Ninguém se desanime pensando que por natureza é rancoroso e portanto não pode perdoara seus semelhantes. Quando Cristo toma posse do coração, transforma sua natureza, e implanta no homem uma nova modalidade de vida, e o que de outra maneira é impossível, se torna perfeitamente natural. O fato é que não podemos receber o perdão de Deus e a paz se abrigarmos ódio e rancor. Muitas das angústias humanas tem sua raíz num espírito degenerado, que não se enterneceu pelo amor de Deus, que conserva sua velha natureza, e , portanto não perdoa nem esquece. Na experiência de tal pessoa não podem existir o gôzo e a felicidade que Cristo lhe quer dar.
Em resumo, pois, uma vez cumpridos estes dois requisitos, o arrependimento e a confissão, e mercê da fé que a pessoa exerce em Cristo, fica perdoada, reconciliada com Deus, justificada, e com direito à vida eterna pelos méritos da vida perfeita e morte expiatória de Jesus. E o coração se enche de paz e contentamento. Realiza-se plenamente, então, a experiência que é mencionada na Epístola aos Romanos: “Justificados, pois, mediante a fé, tenhamos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rom 5:1).

Um Caminho Sempre Livre

Ocorre sem dúvida às vezes que a pessoa que está atribulada pela convicção de sua culpabilidade, sente-se indigna de ira Deus e de buscar a Cristo para apresentar seu arrependimento na presença do pai e fazer a confissão de suas faltas. A fé nas seguras promessas de Deus deveria vencer este obstáculo, de vez que o Senhor está ansioso por receber-nos tais como somos, perdoando-nos, reabilitando-nos com Sua graça, e desejando recolher-nos nos braços de Seu amor e misericórdia. Por meio de nosso Salvador, o caminho a Deus está sempre livre.
Cristo conhece nossa condição e nos compreende, porque passou por todas as tentações. Portanto está em situação de nos ajudar. “Porque não temos Sumo Sacerdote que não possa compadecer-Se das nossas fraquezas, antes foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hebreus 4:15-16).
Em um dos livros cuja leitura tem feito maior bem neste mundo, depois da Bíblia, Caminho a Cristo, achamos estas palavras, escritas com toda devoção por sua autora, Ellen G.White, pessoa de vida piedosa e de profunda experiência cristã: “Quando virdes vossa pecaminosidade, não espereis até que vos tenhais melhorado. Quantos há que julgam não ser suficientemente bons para ir a Cristo! Tendes esperança de tornar-vos melhor mediante vossos próprios esforços? “Pode o etíope mudar sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Nesse caso também vós podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal”(Jer 13:23). Só em Deus é que há socorro para nós. Não devemos esperar persuasões mais fortes, melhores oportunidades ou um temperamento mais santo. De nós mesmos nada podemos fazer. Temos de ir a Cristo exatamente como nos achamos” (Caminho a Cristo pág.28).
“Jesus estima que a Ele nos cheguemos tais como somos, pecaminosos, desamparados, dependentes. Podemos ir a Ele com todas as nossas fraquezas, leviandade e pecaminosidade, e rojar-nos arrependidos a Seus pés. É Seu prazer estreitar-nos em Seus braços de amor, atar nossas feridas, purificar-nos de toda a impureza” (Caminho a Cristo, pág 50).
O maravilhoso amor perdoador de Deus nunca desiludirá ao penitente contrito. Pelo contrário, há grande gôzo no Céu por um pecador que se arrepende (Lucas 15:7). Isto é o que se depreende da maravilhosa parábola do filho pródigo, relatada pelo Mestre, cuja primeira parte transcrevemos a seguir:
“Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte que me cabe dos meus bens. E ele lhes repartiu os haveres. Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante, e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente…Então caindo em si, disse: quantos trabalhadores de meu pai tem pão com fartura, e eu aqui morro de fome! Levantar-me-ei e irei ter com meu pai e lhe direi: Pai, pequei contra o Céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado seu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores. E, levantando-se foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou e, compadecido dele, correndo, o abraçou e beijou. E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. O pai, porém, disse aos seus servos: trazei depressa a melhor roupa; vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos,porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se” (Lucas 15:11-24).
Quando aquele filho mau compreendeu a condição lastimável na qual se encontrava, arrependeu-se e decidiu levantar-se e ira seu pai para confessar-lhe seus erros e faltas. Porém é maravilhoso o amor daquele pai que corre ao seu encontro, e nem sequer permite que termine seu discurso, mas com abundantes lágrimas de alegria, o estreita carinhosamente ao peito, ordena que lhe troquem os andrajos por um vestido novo, e ordena a preparação de um banquete para festejar o regresso do filho amado. O pai carinhoso é o amante Pai celestial.
Cristo quer aliviar-nos da pesada carga de nossas culpas; anela devolver-nos a paz, gôzo e felicidade. Quer reconciliar-nos plenamente com o Pai. Porém, espera nosso regresso. Como o homem da parábola, todos os dias espreita o horizonte para vislumbrar nossa silhueta. Prometeu perdoar-nos com Sua misericórdia infinita, e encher-nos da doce paz do Céu. Hoje mesmo podemos experimentara benção, a paz do perdão e libertação de todo sentimento de culpa, se nos prostarmos em oração secreta aos pés de Jesus. É maravilhoso aprendera dialogar com Ele, abrir-Lhe nosso coração, contar-lhe nossas lutas, confiar-Lhe nossos problemas, confessar-Lhe nossas faltas e perdir-Lhe perdão, e solicitaro poder do Céu para viver a vida cristã vitoriosa.
A Jesus se conhece, na verdade, de joelhos. Um ministro religioso que estava em visita a Copenhage, Dinamarca, enquanto transitava pelas ruas, chegou à catedral onde está a célebre estátua de Cristo, esculpida por Thordwaldsen. Deteve-se ali para examinar a excelsa beleza daquela peça extraordinária. Sua excelência artística sobrepujava toda descrição.
Porém notou que não podia ver bem o rosto de Cristo, pois Ele se achava inclinado para a terra. Acercou-se mais, e nem assim ainda podia observá-lo. Por fim notou um pequeno genuflexório aos pés daquele Cristo de pedra. Ajoelhou-se com reverência e viu o rosto, e tão só ali pode vê-lo e admirá-lo perfeitamente.
Só de joelhos, no maravilhoso diálogo da oração, se pode conhecera Jesus, nosso melhor amigo. Somente ali se chega a compreender Sua misericórdia e Seu amor perdoador. Só quando o coração está contrito e humilhado aos pés de Jesus, a alma se enche da doce paz do Céu. De Seu amável rosto irradia amor e bondade. Aprenda cada um de nós a manter esta íntima comunhão com Ele, e saia refrigerado com o gôzo e felicidade que este diálogo nos proporciona.
Extraído do Livro “Paz na Angústia”, de Fernando Chaij, CPB-1967.

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