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O efeito negativo do espiritismo sobre o discernimento espiritual do ser humano é tratado por Ellen White no livro Primeiros Escritos, págs. 101 e 102, em que é dito o seguinte: “Deus não confiará o cuidado do Seu precioso rebanho a homens cuja mente e discernimento tenham sido enfraquecidos por erros anteriores que acariciavam, tais como os assim chamados perfeccionismo e espiritismo, e que, por sua conduta quando nesses erros, infelicitaram-se a si mesmos e levaram opróbrio sobre a causa da verdade. Embora se sintam agora livres de erro e capacitados para ir e ensinar esta última mensagem, Deus não os aceitará. Ele não confiará almas preciosas aos seus cuidados; pois o seu juízo ficou pervertido enquanto estiveram no erro, e está agora debilitado. Aquele que é Grande e Santo é um Deus zeloso, e deseja que os homens que levam a Sua verdade sejam santos. A santa lei anunciada por Deus do Sinai é parte de Si próprio, e somente homens santos que sejam seus estritos observadores honrá-Lo-ão ensinando-a a outros.”
Quando a Sra. White diz que Deus não aceitaria pessoas envolvidas com o perfeccionismo e o espiritismo, isto não implica uma exclusão do acesso à salvação, mas apenas a não concessão de funções de liderança entre o povo de Deus. Ao mesmo tempo que ela diz que “embora se sintam agora livres de erro” (estado de salvação), ela também acrescenta que Deus “não confiará almas preciosas aos seus cuidados” (desqualificação para liderança). Tais pessoas não deveriam exercer funções de liderança na igreja, “pois o seu juízo ficou pervertido enquanto estiveram no erro, e está agora debilitado”.
Não cremos, portanto, que todas as pessoas que já se envolveram com as falsas teorias acima mencionadas (incluindo o espiritismo) estejam automaticamente desqualificadas para cargos de liderança na igreja. Essa restrição se limita apenas àqueles cujo juízo continua “pervertido” e “debilitado” em decorrência de tais envolvimentos. Mas isso não limita de nenhuma forma o seu acesso à salvação, pois no livro O Grande Conflito, pág. 665, é dito que “mais próximo do trono” estarão “os que já foram zelosos na causa de Satanás, mas que, arrancados como tições do fogo, seguiram seu Salvador com devoção profunda, intensa”.
Texto de autoria do Dr. Alberto Timm publicado na Revista do Ancião (abril – junho de 2005). Via SetimoDia
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As famosas “batidas misteriosas” foram observadas pela primeira vez na casa da família de John D. Fox, em Hydesville, Nova York, no final de março de 1848 e, depois, em Rochester e outros lugares no Oeste de Nova York. A casa da família Fox tinha a reputação de ser assombrada e, em 1848, as irmãs Kate, Margaret e Leah alegaram ouvir batidas misteriosas de um espírito que se identificava como Sr. Splitfoot, que havia sido morto naquela casa, e com o qual elas podiam se comunicar.
Em agosto de 1850, Ellen White recebeu uma visão na qual foi-lhe mostrado que tais batidas misteriosas eram parte da obra de Satanás para enganar a humanidade nos últimos dias. O conteúdo dessa visão foi publicado em 1851 no primeiro livro de Ellen White, intitulado A Sketch of the Christian Experience and Views of Ellen G. White [Esboço da Experiência Cristã e Visões de Ellen G. White] (págs. 47 e 48), e republicado posteriormente nos livros Primeiros Escritos (págs. 59 e 60) e Vida e Ensinos (págs. 168-170).
Mas em 1855, Kate e Margaret Fox admitiram publicamente que elas mesmas haviam causado as batidas misteriosas, sem qualquer envolvimento sobrenatural na questão. Esse fato acabou convencendo alguns críticos de Ellen White de que ela havia se equivocado ao identificar tais batidas como de origem satânica. Posteriormente, no entanto, as próprias irmãs Fox esclareceram que as batidas misteriosas foram realmente de origem sobrenatural, e que elas as haviam negado publicamente devido à pressão popular que estavam enfrentando. Mas esse esclarecimento posterior não conseguiu desfazer completamente a noção de que as batidas misteriosas não passavam de mera farsa.
Ainda que houvessem dúvidas a respeito dos testemunhos contraditórios das irmãs Fox, jamais poderíamos desconhecer a importância que os próprios espíritas atribuem às experiências sobrenaturais por elas vivenciadas. Em 1948 a Associação Nacional Espírita dos Estados Unidos publicou o Centennial Book of Modern Spiritualism in America [Livro do Centenário do Espiritismo Moderno na América], reconhecendo a experiência na casa da família Fox, em 1848, como assinalando o surgimento do espiritismo moderno.
Em junho de 1992, visitei pessoalmente o local da casa da família Fox, em Hydesville, Nova York, onde existe uma pedra angular com a seguinte inscrição: “Local do nascimento e santuário do espiritismo moderno. Erigido mediante as mais generosas contribuições de espíritas e seus amigos ao redor do mundo, em honra a cada médium espírita desde os dias das irmãs Fox, em 1848, até aos nossos médiuns espíritas do presente e do futuro. Esta pedra angular foi comprada e colocada pelo Ministério da Ciência Espiritual e Divina e pelos amigos, no dia 4 de julho de 1855.”
Isto significa que tanto o testemunho posterior das irmãs Fox como o reconhecimento dos próprios espíritas modernos confirmam a origem sobrenatural das batidas misteriosas, interpretadas por Ellen White como de origem satânica.
Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista do Ancião (abril – junho de 2003)
Reitor do Salt e coordenador do Espírito de Profecia na Divisão Sul-Americana, é quem responde.
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As Sete Pragas e o Espírito Santo “Depois disso olhei, e vi que se abriu no céu o santuário, o tabernáculo da aliança [ou “do Testemunho” (Almeida Atualizada), dos Dez Mandamentos; cf. Êx 40:20]. Saíram do santuário os sete anjos com as sete pragas. Eles estavam vestidos de linho puro e resplandecente, e tinham cinturões de ouro ao redor do peito. E um dos quatro seres viventes deu aos sete anjos sete taças de ouro cheias da ira de Deus, que vive para todo o sempre. O santuário ficou cheio da fumaça da glória de Deus e do seu poder [lembre-se que o Senhor Jesus e o Senhor Pai estão lá dentro; cf. Ap 3:21], e ninguém podia entrar no santuário enquanto não se completassem as sete pragas dos sete anjos. Então ouvi uma forte voz que vinha do santuário dizendo aos sete anjos: ‘Vão derramar sobre a terra as sete taças da ira de Deus’” (Ap 15:5-16:1, NVI). Os selamentos terminaram! O juízo de Cristo foi concluído e a porta da graça se fechou. A chuva das pragas começa a cair. “O primeiro anjo foi e derramou a sua taça pela terra” (16:2). Mas, sobre quem? Sobre os que rejeitaram o convite para entrar e descansar na arca, isto é, o convite para entrar em aliança com Jesus e receber o “selo do Deus vivo” (Ap 7:2). Portanto, assim como “nos dias de Noé” (Mt 24:37) houve um momento a partir do qual o destino de toda humanidade viva estava selado e esse momento foi o fechamento da porta da arca, assim também ocorrerá muito em breve quando o julgamento pré-advento terminar – uns estarão selados para a vida eterna e outros para a morte eterna! A pergunta é: qual a arca de Noé do tempo do fim? Perceba primeiramente que, não é completo e pode até não ser correto (dependendo do contexto) dizer que foi a arca que salvou Noé e sua família. Foi JAVÉ quem apontou a Noé o que ele deveria fazer. Foi JAVÉ quem deu todas as orientações e as ordens necessárias para a salvação daqueles que desejavam atendê-Lo. E foi JAVÉ quem desviou o dilúvio da arca, pois, se as águas fizeram estragos no planeta inteiro, quem as impediria de afundar a arca senão Deus?! Então, a arca se tornou um marco, uma linha divisória visível entre os salvos e os condenados, de modo que os que estavam do lado de dentro da arca não foram atingidos pelo Dilúvio, pela graça de JAVÉ e por escolherem obedecê-Lo, enquanto os que menosprezaram as chances e as ordens divinas e escolheram permanecer do lado de fora, souberam de sua condenação quando as primeiras gotas da retribuição de Deus começaram a cair! “Saiu, pois, o primeiro anjo e derramou a sua taça pela terra, e, aos homens portadores da marca da besta e adoradores da sua imagem, sobrevieram úlceras malignas e perniciosas” (Ap 16:2). Após o fechamento da porta da graça no Santuário celestial o qual contém os nomes que permaneceram inscritos no Livro da vida, os salvos ou selados, as primeiras gotas da retribuição de Deus novamente cairão sobre os condenados, “os portadores da marca da besta e adoradores da sua imagem”. “E abriram-se feridas malignas e dolorosas naqueles que tinham a marca da besta e adoravam a sua imagem. O segundo anjo derramou a sua taça no mar, e este se transformou em sangue como de um morto, e morreu toda criatura que vivia no mar. O terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes de águas, e eles se transformaram em sangue. Então ouvi o anjo que tem autoridade sobre as águas dizer: "Tu és justo, tu, o Santo, que és e que eras, porque julgaste estas coisas [sim, o julgamento pré-advento terminou! Cf. Dn 7:26]; pois eles derramaram o sangue dos teus santos e dos teus profetas, e tu lhes deste sangue para beber, como eles merecem". E ouvi o [ou do] altar responder: "Sim, Senhor Deus todo-poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos". O quarto anjo derramou a sua taça no sol, e foi dado poder ao sol para queimar os homens com fogo. Estes foram queimados pelo forte calor e amaldiçoaram o nome de Deus, que tem domínio sobre estas pragas; contudo se recusaram a se arrepender e a glorificá-lo [ausência do Espírito Santo ou ainda estão caminhando para a confirmação de seu “pecado eterno”? Cf. Jo 16:8 e Rm 2:4. Possivelmente a segunda possibilidade, pois o profeta João sabia muito bem sobre “pecado para a morte” e “pecado não para a morte”, I Jo 5:16,17. Certamente ele não mencionaria a expressão “arrependimento” se o Senhor Espírito já tivesse Se retirado, pois é impossível chegar ao arrependimento bíblico em Sua ausência! Certamente é possível já estar pedido mesmo ainda caminhando para o “pecado eterno”, mesmo ainda sob a atuação do Espírito de Deus, como vimos no caso “Saul”!]. O quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, cujo reino ficou em trevas. De tanta agonia, os homens mordiam a própria língua, e blasfemavam contra o Deus do céu, por causa das suas dores e das suas feridas; contudo, recusaram-se a arrepender-se das obras que haviam praticado [mais uma evidência da atuação infrutuosa de Deus sobre os adoradores da besta?]. O sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates, e secaram-se as suas águas para que fosse preparado o caminho para os reis que vêm do Oriente [possivelmente o Pai e Jesus Cristo, Mt 26:64].
“O Papado, o Falso Protestantismo e o Espiritismo Então vi saírem da boca do dragão [de Satanás ou do espiritismo; cf. Ap 12:9, Gn 3:4 e Ap 13:2,4], da boca da besta [do papado; cf. Ap 16:2, 13:3,5 e Dn 7:8, 21,24 e 25] e da boca do falso profeta [protestantismo apostatado e EUA; cf. Ap 19:20 e 13:11-14] três espíritos imundos semelhantes a rãs. São espíritos de demônios que realizam sinais miraculosos; eles vão aos reis de todo o mundo, a fim de reuni-los para a batalha do grande dia do Deus todo-poderoso. "Eis que venho como ladrão! Feliz aquele que permanece vigilante e conserva consigo as suas vestes, para que não ande nu e não seja vista a sua vergonha". Então os três espíritos os reuniram no lugar que, em hebraico, é chamado Armagedom. O sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e do santuário saiu uma forte voz que vinha do trono, dizendo: "Está feito!" Houve, então, relâmpagos, vozes, trovões e um forte terremoto. Nunca havia ocorrido um terremoto tão forte como esse desde que o homem existe sobre a terra. A grande cidade foi fracionada em três partes, e as cidades das nações se desmoronaram. Deus lembrou-se da grande Babilônia e lhe deu o cálice do vinho do furor da sua ira. Todas as ilhas fugiram, e as montanhas desapareceram. Caíram sobre os homens, vindas do céu, enormes pedras de granizo, de cerca de trinta e cinco quilos cada; eles blasfemaram contra Deus por causa do granizo, pois a praga fora terrível” (Ap 16:2-21, NVI).
Não haverá mortes entre os salvos selados Assim como as águas de Deus, no Dilúvio, não atingiram os selados salvos na arca, assim como os hebreus na terra de Gósen, no Egito, não sofreram uma sequer das dez pragas (Êx 8:22 e 9:4), os selados salvos no fim do tempo do fim não serão atingidos. Não haverá mais baixas nem notas de falecimento entre o povo de Deus após o fechamento da porta da graça, assim como foi no Dilúvio, “nos dias de Noé”!
por (Hendrickson Rogers)
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