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domingo, 14 de agosto de 2016

Ellen White e 10 atitudes de pessoas que não têm sucesso na vida



1 – Procrastinar 
Empurrar sempre com a barriga aquilo que precisa ser feito e deixar para amanhã, para depois de amanhã, para o mês que vem é um péssimo negócio. Pessoas bem-sucedidas sabem o que querem e por isso planejam seus passos com cautela e cumprem prazos e metas.
Uma das maiores causas da procrastinação é o fato de que as pessoas se sentem sobrecarregadas de alguma maneira e, por isso, acabam deixando de cumprir o que haviam prometido. Como resolver? Quebrando cada tarefa em pequenos deveres mais fáceis de ser resolvidos. A regra é simples e básica: uma coisa de cada vez. O que não pode é continuar adiando seus compromissos.
"Não devemos olhar ao dever e logo adiar seu cumprimento. Esse adiamento dá tempo para dúvidas; insinua-se a incredulidade, é obscurecido o entendimento." (Testemunhos Seletos, vol. 1, p. 487)
2 – Culpar os outros 
Nem sempre conseguimos o que desejamos, e pessoas malsucedidas seguem um padrão nesse sentido: elas acham outras pessoas em quem colocar a culpa. No fundo, essa é uma maneira de não aceitar as responsabilidades de seus próprios atos nem arcar com as consequências das próprias escolhas. Lógico que é mais fácil culpar outra pessoa, mas é também uma forma de se provar irresponsável e sem o controle da própria vida.
Pessoas de sucesso costumam assumir os próprios erros – e não para por aí: elas buscam formas de reparar o estrago que causaram e aproveitam os erros cometidos para aprender com eles.
"O verdadeiro arrependimento levará o homem a assumir a própria culpa e reconhecê-la sem fraude ou hipocrisia." (Testemunhos para a Igreja 5, p. 638)
3 – Viver fazendo suposições 
Nosso cérebro tem a tendência natural de supor coisas quando não tem toda a informação necessária para entender determinados acontecimentos. O problema é que, na maioria das vezes, essas suposições estão equivocadas e, também na maioria das vezes, acabamos acreditando nelas e tomando decisões com base em coisas que sequer existem.
Em termos de sucesso pessoal e profissional, acreditar em suposições é um jeito traiçoeiro de nos fazer perder oportunidades. Em vez de supor, pergunte, demonstre interesse, comunique-se.
"É presunção condescender com suposições e teorias a respeito a assuntos que Deus não tornou claros para nós... Não precisamos entrar em especulação quanto ao nosso estado futuro. O Senhor tomou todas as providências para nossa felicidade na vida futura.” (A Fé Pela Qual Eu Vivo, p. 366)
4 – Falar mais do que ouvir
Você raramente vai conhecer um empresário bem-sucedido que conseguiu chegar à determinada posição sem prestar atenção no que as pessoas da sua área e do seu convívio profissional tinham a dizer. Não é à toa que pessoas malsucedidas são aquelas que adoram falar sobre si e seus feitos, mas que não conseguem ouvir nada do que os outros têm a dizer.
Isso acontece por arrogância e prepotência: são pessoas que se acham tão certas e tão donas da verdade que, para elas, nada do que os outros digam é importante. Vale lembrar, no entanto, do que diz um dos grandes nomes em liderança e empreendedorismo social, Bryant McGill. Para ele, saber ouvir é uma das mais sinceras formas de respeitar alguém.
"Homens que ocupam posições de responsabilidade têm muito que aprender. Quando os homens julgam que suas idéias não possuem falhas, então é tempo de mudarem sua posição de líder para a de aprendiz. Quando pensam que suas idéias e seu julgamento devem ser aceitos sem questionamento, mostram-se incapazes para a posição que ocupam." (Liderança Cristã, p. 21)
5 – Evitar riscos
O medo de assumir riscos e abraçar novos desafios é um grande ladrão de oportunidades. Permanecer a vida inteira na sua zona de conforto é uma forma de nunca ter sucesso, afinal as coisas acontecem de verdade quando você cria coragem e se arrisca. Pode não dar certo de primeira, mas continuar tentando é também outro segredinho relacionado a enfrentar riscos.
"O que significa para nós voar mais alto quando temos uma meta a alcançar ou estamos no meio de uma tempestade na vida? Voar mais alto, ser mais intrépido, enfrentar as dificuldades com mais ousadia, com mais valentia e coragem. Porque há um Deus nos Céus, decide-te a voar mais alto! Ele ajudar-te-á a superar as adversidades..." (Atos dos Apóstolos, p. 211)
6 – Temer a demissão
Em tempos difíceis, ninguém quer ser demitido, realmente, mas é preciso ter em mente que demissões acontecem e que, a partir do momento em que isso acontecer, o que você pode fazer é se organizar para criar novas estratégias e, assim, procurar novas oportunidades. Pessoas que não têm sucesso em suas vidas profissionais são aquelas que, diante de um cenário de demissão, se desesperam e paralisam. Por mais difícil que seja, não faça isso. Aja, se reinvente, mostre a cara.
"Aqueles que desejam o sucesso devem ser corajosos e otimistas. Devem cultivar não só as virtudes passivas, mas as ativas. Deus concedeu-nos faculdades de raciocínio, não para que fiquem inativas ou sejam pervertidas por ocupações terrenas e sórdidas, mas para que sejam desenvolvidas ao máximo, refinadas, santificadas, enobrecidas e empregadas no avanço dos interesses de Seu reino. Nunca penseis que já aprendestes o suficiente, e que podeis afrouxar agora vossos esforços. O espírito cultivado é a medida do homem." (A Ciência do Bom Viver, p. 498)
7 – Inveja
Perder tempo invejando uma pessoa é um péssimo negócio e, definitivamente, é um comportamento típico de pessoas que pensam pequeno e que não têm nem terão sucesso em termos profissionais. O tempo que você perde invejando o sucesso de uma pessoa poderia – e deveria – ser utilizado para que você planejasse seu próprio sucesso. É ou não é algo mais inteligente?
"A inveja não é meramente uma perversidade do gênio, mas uma indisposição que perturba todas as faculdades. O invejoso fecha os olhos às boas qualidades e nobres ações dos outros. Procura ser considerado o melhor e o maior, não mediante heroicos e abnegados esforços por alcançar ele mesmo o alvo da excelência, mas sim ficando onde está e diminuindo o mérito dos outros." (Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 19)
8 – Perdendo tempo
Assim como invejar o sucesso de alguém é perder tempo, outras atitudes comuns comem a areia da sua ampulheta sem que você se dê conta e, de quebra, atrapalham a sua vida. Entre as maiores fontes de distração e perda de tempo estão a televisão e a internet – pessoas de sucesso não gastam a maior parte do tempo de que dispõem vendo filmes, programas bobos de televisão, jogando etc.
Não significa que você precise deixar tudo isso de lado – lógico que não! A questão mesmo é saber aproveitar melhor seu tempo com esses meios. Se internet é seu grande vício, procure conteúdos que possam ser úteis de alguma forma e não se permita ficar horas a fio, todo santo dia, assistindo aos vídeos daquele grupo de comédia americano que você adora.
"Há diferença entre recreação e divertimento. A recreação, na verdadeira acepção do termo - recriação - tende a fortalecer e construir. Afastando-nos de nossos cuidados e ocupações usuais, proporciona descanso ao espírito e ao corpo, e assim nos habilita a voltar com novo vigor ao sério trabalho da vida. O divertimento, por outro lado, é procurado com o fim de proporcionar prazer, e é muitas vezes levado ao excesso; absorve as energias que são necessárias para o trabalho útil, e desta maneira se revela um estorvo ao verdadeiro êxito da vida." (Educação, p. 207)
9 – Desejar que os outros se ferrem
Pessoas de sucesso são aquelas que torcem pelo sucesso de seus colegas também – aquelas criaturas que vivem desejando que os outros se deem mal são os que geralmente se dão mal. Isso de torcer pelo fracasso alheio tem muito a ver com insegurança e falta de espírito de equipe, afinal, se seus companheiros estão bem, a empresa fica bem e, por consequência, você também.
"Todos os atos de injustiça, o espírito de ódio e vingança, ou a condescendência de qualquer paixão que leve a atos ofensivos a outrem, ou nos faça mesmo desejar-lhes mal são, em maior ou menor grau, violação do sexto mandamento." (Patriarcas e Profetas, p. 308)
10 – Concentrar-se nas coisas erradas
Ou você se concentra em ter e dividir ideias com pessoas que possam impulsionar a realização dos seus objetivos, ou você se concentra em seus adversários e fica pensando a respeito das atitudes que poderia tomar para que eles se deem mal. Pessoas malsucedidas costumam concentrar suas energias para si mesmas e não para o trabalho em equipe, não para o coletivo. Já as pessoas de sucesso olham para si, mas como uma forma de buscar crescimento. Depois, olham para a própria equipe e buscam alcançar resultados positivos para todos. 
"Cada um deve prostrar-se em seu grupo e em seu lugar, fazendo seu trabalho. Nenhum de vocês precisa temer que o outro ocupe o posto mais elevado. Todos devem ser tratados sem parcialidade e hipocrisia." (Liderança Cristã, p. 69)

(Com informações de Megacurioso) e Megaphone Adventista

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Declarações incorretamente atribuídas a Ellen G. White



Declarações de pessoas bem conhecidas são por vezes distorcidas e, com freqüência, declarações feitas por outras pessoas são atribuídas a elas. Quase que desde o início do trabalho de Ellen G. White, tem havido escritos apócrifos do Espírito de profecia, declarações incorretamente atribuídas a ela, ou materiais deliberada ou inadvertidamente adulterados. Um desses casos foi descrito na página 57 do livro Testemunhos para Ministros. Podemos reconhecer como genuínos somente aqueles materiais de Ellen G. White que podem ser localizados em fontes publicadas ou não-publicadas que conhecemos como autênticas.

Apresentamos aqui uma lista de itens a respeito dos quais os depositários dos escritos de Ellen G. White têm freqüentemente recebido indagações. Estes estão agrupados de acordo com os cinco tipos mais comuns.

Testemunhos que dependem inteiramente da memória

A memória até mesmo das pessoas mais piedosas pode não ser inteiramente confiável, por isso informações sobre as fontes para certas declarações atribuídas a Ellen G. White podem provar-se úteis:

Refeição sabática em outro planeta: O relato, baseado na memória de certo indivíduo, de que Ellen G. White declarou em conversa à mesa de refeições que os habitantes de outros mundos colhiam frutos para entretenimento dos santos transladados na jornada rumo ao céu, não tem apoio, é fantasioso. A afirmação de que essas palavras foram registradas através de taquigrafia não tem fundamento. Ellen G. White faz uma simples declaração na página 16 do livro Primeiros Escritos : “Estivemos sete dias ascendendo para o mar de vidro”. Nenhuma menção é feita por Ellen G. White de que o sábado foi passado em viagem.

Autoria do livro de Daniel e Apocalipse : O relato de um antigo pastor de que Ellen G. White declarara em sua presença que vira um anjo ao lado do Pastor Urias Smith, inspirando-o a escrever o livro Daniel e Apocalipse, é seriamente rebatido pelos fatos históricos. Contraria as autênticas declarações de Ellen G. White nas quais ela remove o livro de Smith da categoria de “inspirados”. Entretanto, a Sra. White tinha alta consideração por esse livro e o recomendava livremente. Ver p. 123 do livro O Colportor Evangelista.

Identificação de Melquisedeque: É dito que Ellen White identificou Melquisedeque como o Espírito Santo. Isso é baseado na memória de um homem. Não há apoio algum para tal ensino nos escritos dela, e a declaração de memória é anulada pelas negações de outros que estiveram presentes quando supostamente Ellen G. White fez essa declaração. Ela não identifica Melquisedeque. Ver a declaração de Ellen G. White no SDA Bible Commentary, vol. 1, p. 1093, onde ela diz que Melquisedeque não era Cristo.

Esconderijo nas montanhas para o tempo de angústia: Afirmações de que Ellen White designou algum local particular nas montanhas como um esconderijo seguro para o tempo de angústia não têm apoio em qualquer de seus escritos, publicados ou não publicados.

Obra deve terminar primeiro no Sul: Foram feitas afirmações de que Ellen G. White declarou que a obra seria terminada primeiramente no Sul dos Estados Unidos. Se a declaração foi feita, provavelmente foi feita durante uma conversa, pois não há apoio conhecido para este relato nos escritos de Ellen White, publicados ou não publicados.

Uma associação de idéias

Relatos são freqüentemente divulgados os quais baseiam-se no que se pode chamar de associações de idéias.

Situação dos estudantes em preparo para o trabalho do Senhor: Muitos crêem que a Sra. White ensinou que se o Senhor voltar enquanto os jovens estão na escola, eles serão considerados como se estivessem trabalhando na seara. Não há nenhum escrito conhecido que possa confirmar isso. Esse conceito, provavelmente correto, pode encontrar apoio numa associação de idéias. Ver em O Desejado de Todas as Nações, p. 74:

“Quando trabalhava ao banco de carpinteiro, fazia tanto a obra de Deus, como quando operava milagres em favor da multidão. E todo jovem que segue o exemplo de Cristo na fidelidade e obediência em Seu humilde lar, pode reclamar aquelas palavras proferidas a respeito dEle, pelo Pai, por intermédio do Espírito Santo: ‘Eis aqui o Meu Servo a quem sustenho, o Meu Eleito, em quem se compraz a Minha alma.’ Isa. 42:1″

Legalizações do álcool e leis dominicais: Relatos diretamente ligando a revogação da Emenda de Proibição da Constituição dos Estados Unidos com a aprovação da lei dominical nacional são sem fundamento. Isso pode estar associado com a declaração geral feita em Profetas e Reis, p. 186, que salienta a “atrevida impiedade” de legisladores em qualquer lugar e em qualquer tempo que promulgariam “leis para a salvaguarda do supostamente santificado primeiro dia da semana” mas que ao mesmo tempo “estão também legislando no sentido de legalizar o comércio do álcool”.

Alvos específicos de iminentes catástrofes: Relatos de que, em predições, Ellen G. White identifica áreas específicas como alvo ou centro de terremotos, incêndios, enchentes, maremotos, submersão pelo mar, ou invasão inimiga são sem fundamento algum, e devem se originar na associação de idéias com declarações mais generalizadas nos livros de Ellen G. White que tratam de catástrofes futuras. Incêndios na cidade de Nova Iorque são mencionados em Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 281-282, e no que se refere à futura destruição de certas cidades, os adventistas do sétimo dia foram aconselhados a não estabelecerem grandes instituições no coração da cidade de Los Angeles. Em Life Sketches of Ellen G. White, p. 411-414, encontram-se declarações de Ellen G. White a cerca da ligação de áreas específicas com predições de catástrofes.

Contrariamente a relatos sem sustentação, Ellen G. White nunca fez predições concernentes à destruição das torres gêmeas de Nova Iorque ou de qualquer outro lugar do mundo. Ela descreveu cenas envolvendo a ruína de “magnificentes” e “altivos edifícios” (ver referências acima), mas em nenhum lugar ela identifica nominalmente os prédios.

Trechos removidos do seu contexto

Não raras vezes indivíduos baseiam sua compreensão dos ensinos de Ellen G. White em fragmentos de uma sentença ou declarações isoladas removida do seu contexto. Escrevendo acerca de certos indivíduos que fizeram mal uso de seus escritos, ela disse que estavam “pegando uma sentença aqui e ali, tirando-a de sua devida ligação, e aplicando-a segundo sua idéia”. – Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 44.

Eventos à meia-noite: Algumas pessoas equivocadamente pensam que a Sra. White indicou que Cristo voltaria à meia noite. Uma leitura cuidadosa de sua declaração nos livros Primeiros Escritos, p. 285, e O Grande Conflito, p. 635-636, revela que o povo de Deus é liberto da sentença de morte “à meia-noite”, e os eventos a partir daquela hora acontecem rapidamente até que, de acordo com O Grande Conflito, p. 640, “Surge logo no Oriente uma pequena nuvem negra, aproximadamente da metade do tamanho da mão de um homem.”

Ovos sobre a mesa: Tirando do contexto do parágrafo e do capítulo a sentença de Testimonies, vol. 2, p. 400, onde se diz: “Não coloque ovos sobre a sua mesa”, muitas pessoas têm distorcido o conceito da posição de Ellen G. White expressa claramente nos livros A Ciência do Bom Viver, p. 320, Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 138-139, ou Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 460-461, Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 361-362, onde ela reconhece o correto uso de ovos no regime dietético normal.

Ellen G. White e os 144.000: Em lugar nenhum dos escritos de Ellen G. White encontramos uma declaração que ateste o fato de que ela seria uma [pessoa] dentre os 144.000. Conforme está registrado no livro Primeiros Escritos, p. 40, o anjo disse a ela, quando em visão ela parecia estar visitando outros planetas e manifestou desejo de permanecer ali: “Se fores fiel, juntamente com os 144.000 tereis o privilégio de visitar todos os mundos…” Ver também a declaração de Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 263.

Escritos falsamente atribuídos

No decorrer dos anos, algumas pessoas têm copiado e usado parágrafos escolhidos dos artigos de Ellen G. White publicados na revista Review e outros periódicos. Algumas pessoas copiam também declarações selecionadas escritas por outras pessoas sem notar quem é o autor e erroneamente atribuem estas a Ellen G. White. Provérbios e dizeres freqüentemente citados também têm sido incorretamente atribuídos a ela.

Sinal indicando o fim da graça: Uma declaração publicada no suplemento da Review and Herald, de 21 de junho de 1898, quanto ao fato de que trevas literais cobrirão a Terra como um sinal para o povo de Deus de que o tempo da graça terminou, tem sido erroneamente atribuído a Ellen G. White. Foi na verdade escrita por um pastor adventista de sétimo dia. Tal ensino é contrário a declaração dela em O Grande Conflito, p. 615, onde diz: “Quando a decisão irrevogável do santuário houver sido pronunciado, e para sempre tiver sido fixado o destino do mundo, os habitantes da Terra não o saberão”.

Anjos reorganizando ambientes e mudando circunstâncias: Estas palavras e a declaração que segue de que as orações pelas “almas desinteressadas” alojadas no altar do céu serão respondidas antes de o incensário ser atirado, não são da pena de Ellen G. White; são, porém, expressões de S. N. Haskell, na p. 147 de seu livro History of the Seer of Patmos (História do Vidente de Patmos).

Última obra mediadora de Cristo: Até a época da publicação deste Index, uma declaração atribuída a Ellen G. White, apresentando várias fontes de referência como Review and Herald, 1890, 1898, ou 1912, indicando que a última obra mediadora de Cristo será em favor dos jovens que se extraviaram do redil, não foi localizada em nenhuma das fontes de Ellen G. White. Os indagadores têm sido direcionados ao livro Evangelismo, p. 693: “Quando romper realmente sobre nós a tempestade da perseguição… muitos dos que se extraviaram do redil voltarão a seguir o grande pastor”. As declarações amplamente divulgadas atribuídas a Ellen G. White devem ser de algum outro autor.

Conselho sobre planejamento e vida: Interessante é que o conselho para viver “como se você ainda tivesse 1.000 [anos] pela frente, mas comportar-se como se soubesse que morreria amanhã”, originou-se nos escritos de Mother Ann Lee of the Shakers, não em fontes de Ellen G. White. Ver a revista Time, de 28 de junho de 1961, p. 53. Ver também em Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 60 a seguinte declaração de Ellen G. White: “Devemos vigiar e trabalhar e orar como se este fosse o último dia que nos fosse concedido”.

Importância de estudar a questão dos 144.000: Um parágrafo selecionado de certa carta de uma das secretárias da Sra. White, expressando sua opinião quanto a importância de estudar a questão dos 144.000 tem sido apresentado em certas publicações sendo de autoria de Ellen G. White. Ver Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 174-175, para conhecer a posição de Ellen G. White.

Planetas habitados em nosso sistema solar: Contrariamente a algumas afirmações, Ellen White não deu nome a nenhum dos “mundos” que ela viu em visão. José Bates, um capitão da marinha aposentado e que tinha um interesse especial por astronomia, estava presente em pelo menos uma dessas visões e relatou que identificara como sendo Júpiter, Saturno e Urano os planetas por ela descritos. Alguns têm ligado equivocadamente as afirmações de Bates com as descrições de Ellen White sobre um “lugar” habitado por seres “nobres” e “majestosos”. No entanto, ao se referir à suas visões, ela diz apenas que ela foi levada a um ” lugar ” “fulgurante e glorioso” (itálico acrescentado). Ela não identifica o “lugar” como sendo Júpiter, Saturno ou qualquer outro planeta do nosso sistema solar. O que ela descreve é: “O Senhor me proporcionou uma vista de outros mundos. Foram-me dadas asas, e um anjo me acompanhou da cidade a um lugar fulgurante e glorioso. A relva era de um verde vivo, e os pássaros gorjeavam ali cânticos suaves. Os habitantes do lugar eram de todas as estaturas; nobres, majestosos e formosos. Ostentavam a expressa imagem de Jesus, e seu semblante irradiava santa alegria, que era uma expressão da liberdade e felicidade do lugar”. Primeiros Escritos, p. 39, 40.

Oração é a resposta para cada problema na vida: Um parágrafo concernente ao poder da oração que se inicia da seguinte forma: “A oração é a resposta para todos os problemas da vida”, não é de autoria de Ellen G. White, mas de um autor anônimo citado em um artigo publicado na Review and Herald, de 7 de outubro de 1965. A frase, como tem circulado, é datada incorretamente de 7 de outubro de 1865. Uma declaração de Ellen G. White sobre oração publicada no livro Caminho a Cristo, p. 100 diz o seguinte: ” Conte ao Senhor acerca de suas necessidades, alegrias, tristezas, cuidados e temores…. Não há capítulo demasiado obscuro para que Ele não o possa entender; dificuldade alguma por demais complicada para que a possa resolver. Nenhuma calamidade poderá sobrevir ao mais humilde de Seus filhos, ansiedade alguma que lhe perturbe a paz de espírito, nenhuma alegria que possa ter; nenhuma oração sincera que lhe escape dos lábios, sem que seja observada pelo Pai celeste, ou sem que Lhe atraia o imediato interesse”.

Os adventistas do sétimo dia devem deixar os Estados Unidos: Uma declaração de que “aproxima-se o dia, e não está muito longe em que os adventistas do sétimo dia desejarão … estar fora dos Estados Unidos”, tem sido erroneamente atribuída a Ellen G. White. Mas é parte do sermão de A. T. Jones, publicado no General Conference Bulletin, em 16 de abril de 1901, p. 265-266.

Uso dos escritos de Ellen White nos púlpitos: Uma declaração proposital de Ellen G. White supostamente escrita em “Proper Use of the Testimonies”, p. 4-5 dizendo que os seus escritos não deveriam ser lidos no púlpito, é falso.

Pura ficção

Algumas declarações que se diz serem da pena de Ellen G. White, são ficção.

Apostasia de Igrejas e Associações: A informação de que Ellen G. White predisse a apostasia de igrejas e Associações inteiras não tem apoio. Ler declarações concernentes à sacudidura em Primeiros Escritos, p. 269-273; e em Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 224, as seguintes palavras: “Grupo após grupo do exército do Senhor se juntava ao inimigo e tribo após tribo das fileiras do adversário se unia ao povo de Deus que guarda os mandamentos”.

Atitudes para com os pastores Jones e Waggoner: A declaração atribuída a Ellen G. White comparando a confirmada rejeição dos ensinos dos pastores Jones e Waggoner em 1888 e posteriormente, com a rejeição de Josué e Calebe por parte do povo de Israel não faz parte dos escritos de Ellen G. White. É produto de outro autor, cuja identidade é desconhecida. Várias linhas de raciocínio impressionantes, mas incorretas, têm sido usadas com relação a declaração divulgada.

A mensagem do alto clamor rejeitada: Mesmo havendo certas expressões parecidas as que estão escritas em Testemunhos para Ministros, p. 468-469, não há nos escritos de Ellen G. White uma declaração como a de “Taking up a Reproach”, predizendo que a mensagem do anjo de Apocalipse 18:1 seria “ridicularizada, contrariada e rejeitada pela maioria”.

Partido ou nome do último presidente dos Estados Unidos: Relatos de que Ellen G. White indicou direta ou indiretamente o nome de família ou o partido político de quem seria o presidente dos Estados Unidos por ocasião das cenas finais da Terra, são pura ficção.

França e a liberdade religiosa: Relatos de que Ellen G. White declarou que a França seria o último lugar onde haveria liberdade religiosa não tem apoio algum.

Centro White

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Devemos ter cruzes em nossas igrejas?



A Sra. White nunca se pronunciou sobre esse assunto.  Mas aqui está uma declaração relacionada ao assunto:

“Existia notável semelhança entre a Igreja de Roma e a igreja judaica, ao tempo do primeiro advento de Cristo. Ao passo que os judeus secretamente espezinhavam todos os princípios da lei de Deus, eram exteriormente rigorosos na observância de seus preceitos, sobrecarregando-a com exorbitâncias e tradições que tornavam difícil e penosa a obediência. Assim como os judeus professavam reverenciar a lei, pretendem os romanistas reverenciar a cruz. Exaltam o símbolo dos sofrimentos de Cristo, enquanto no viver negam Aquele a quem ela representa.

Os romanistas colocam cruzes sobre as igrejas, sobre os altares e sobre as vestes. Por toda parte se vê a insígnia da cruz. Por toda parte é ela exteriormente honrada e exaltada. Mas os ensinos de Cristo estão sepultados sob um montão de tradições destituídas de sentido, falsas interpretações e rigorosas exigências. “(O Grande Conflito, p. 568)

A Sra. White não condenou o uso de cruzes em nossas igrejas, contanto que não fossem extravagantes e que acrescentassem beleza e funcionalidade.  A motivação era muito importante para ela.


FAGAL, William. 101 perguntas sobre Ellen White e seus escritos. Tatuí, SP : Casa Publicadora Brasileira, 2013, p. 120 .

sábado, 24 de outubro de 2015

Banho no Sábado



“Na sexta-feira deverá ficar terminada a preparação para o sábado. Tende o cuidado de pôr toda a roupa em ordem e deixar cozido o que houver para cozer. Escovai os sapatos e tomai vosso banho. É possível deixar tudo preparado, se se tomar isto como regra. O sábado não deve ser empregado em consertar roupa, cozer o alimento, nem em divertimentos ou quaisquer outras ocupações mundanas”. Ellen G. White, Testemunhos Seletos 3, 12

“No sexto dia deve-se fazer todos os preparativos necessários para o sábado. Todas as compras devem ter sido feitas, e todo o nosso cozinhar terminado, na sexta-feira. Seja tomado o banho, engraxados os sapatos e preparada a roupa”. EGW, Nos lugares celestiais, 151

Os textos de Ellen White orientam que toda preparação para o sábado deve ser concluída antes do por do sol. As tarefas de preparação dos alimentos, das roupas e a higiene devem ser feitas na sexta-feira evitando sobrecarregar o dia de sábado com afazeres cotidianos. Devemos porém, considerar que o banho na época de Ellen White era uma tarefa exaustiva. Grande parte das residências não possuía água encanada e serviços de esgoto. Era preciso buscar a água em baldes, aquecê-la para o banho e finalmente descartá-la. Muitas pessoas nem mesmo tomavam banho rotineiramente. Foi por isso que ela aconselhou: “Deve ser encarecido o valor do banho diário para promover a saúde e estimular a ação mental.” Educação, 200

As comodidades dos dias atuais permitem que tomemos banho diariamente sem dispender grande tempo. O que precisamos ter em mente é o princípio bíblico. Se for possível tomar o banho antes das horas do sábado e estar pronto ao por do sol, com certeza, a pessoa se sentirá mais confortável para desfrutar das horas sagradas.

Mas não haverá nada de errado em tomar um banho logo ao despertar, antes de ir para a igreja. Além disso devemos considerar o clima de cada região. Em locais muito quentes, as pessoas sentirão a necessidade de tomar banho com mais frequência e isso pode incluir as horas do sábado.

Via Centro White

domingo, 18 de outubro de 2015

A PORTA ABERTA E A PORTA FECHADA


Esta é uma expressão derivada de Apoc. 3:7 e 8, onde Cristo é descrito como Aquele que “abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá” (uma alusão a Isa. 22:22), e como Alguém que diz à igreja de Filadélfia: “Eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar”. Os adventistas têm aplicado este texto ao encerramento da primeira fase e a abertura da segunda e final fase do ministério de Cristo no Céu, onde Ele tem sido o sumo sacerdote dos cristãos desde Seu sacrifício na cruz (ver Santuário). O duplo ministério de Cristo foi prefigurado pelo serviço do antigo sumo sacerdote, que servia “em figura e sombra das coisas celestes” (Heb. 8:5). No santuário terrestre ele servia diariamente no lugar santo, o primeiro compartimento do santuário, e uma vez por ano no lugar santíssimo, o compartimento interior onde estava a arca de ouro na qual estavam as tábuas dos dez mandamentos e sobre a qual aparecia a glória visível de Deus. Esta entrada no santo dos santos ocorria no Dia da Expiação na cerimônia de purificação do santuário (Lev. 16).

Ao aplicar o tipo a Cristo, Ellen White declarou: “Então Jesus Se levantou e fechou a porta do lugar santo e abriu a porta que dá para o santíssimo, e passou para dentro do segundo véu, onde permanece agora junto da arca e onde agora chega a fé de Israel. Vi que Jesus havia fechado a porta do lugar santo, e que nenhum homem poderia abri-la; e que Ele havia aberto a porta para o santíssimo, e que homem algum podia fechá-la (Apoc. 3:7 e 8); e que uma vez que Jesus abrira a porta para o santíssimo, onde está a arca, os mandamentos têm estado a brilhar para o povo de Deus, e eles estão sendo testados sobre a questão do sábado” (Present Truth 1:21, agosto de 1849; também Primeiros Escritos, pág. 42).

Esta aplicação corrigiu, não imediatamente mas num prazo mais longo, um conceito errôneo sobre a “porta fechada” da parábola das virgens néscias e prudentes – uma concepção errônea que havia sido derivada do movimento milerita de 1844. Os mileritas haviam baseado sua expectativa da volta de Cristo principalmente na profecia de Daniel sobre a purificação do santuário no final dos 2300 dias proféticos (Dan. 8:14). No clímax do movimento, em 1844, eles especificamente relacionaram esta profecia com a cerimônia de purificação do antigo Dia da Expiação, como se tipificasse o fim da mediação de Cristo (embora vissem a purificação do santuário como a purificação da Terra no fogo final). Ao mesmo tempo deram ênfase crescente e específica à parábola profética das virgens prudentes e néscias (Mat. 25).

Guilherme Miller havia comparado sua mensagem da expectativa do segundo advento ao “clamor da meia-noite” da parábola (“Eis aí o noivo!”), e havia enfatizado o ponto de que as virgens prudentes, que estavam prontas para encontrar o noivo que chegava, entraram com ele para as bodas, e a porta foi fechada, deixando as virgens atrasadas do lado de fora. As virgens ele interpretou como os que foram chamados a encontrar o Senhor que estava voltando; as bodas, como o reino eterno, do qual os despreparados seriam para sempre excluídos. “‘E fechou-se a porta’”, ele disse, “subentende o encerramento do reino mediatório, e o término do período do evangelho” (Guilherme Miller, Evidence … of the Second Coming of Christ [1840], pág. 237). Diferentemente da maioria das outras pessoas que estavam então esperando pelo breve retorno de Cristo (ver Premilenialismo), os mileritas colocavam forte ênfase sobre a doutrina de que na vinda de Cristo todo ser humano ou estaria preparado ou despreparado para encontrá-Lo, e que a oportunidade de salvação então cessaria. Isto em jargão teológico era chamado o encerramento do tempo de graça. Os mileritas ensinavam que “a noção de um tempo de graça após a vinda de Cristo é um chamariz para a destruição, inteiramente contrário à Palavra de Deus, a qual ensina positivamente que quando Cristo vier a porta será fechada, e os que não estiverem prontos nunca poderão entrar” (“Boston Second Advent Conference”, The Signs of the Times 3:69, 1o de junho de 1842; reimpresso em SB, nº 1083). Porque esperavam que Cristo voltasse no fim dos 2300 dias proféticos, haviam enfatizado o encerramento do tempo de graça no final desse período. Portanto, durante um curto tempo após o desapontamento de outubro de 1844, Miller e muitos outros acharam que sua obra pelo mundo estava concluída, que restava apenas um pequeno “tempo de tardança” – talvez alguns dias ou meses – até que Cristo viesse. Em dezembro de 1844 Miller escreveu: “Fizemos nossa obra em advertir os pecadores e em tentar despertar uma igreja formal. Deus em Sua providência fechou a porta. Só podemos nos estimular uns aos outros a ser pacientes e diligentes em confirmar nossa vocação e eleição. Estamos agora vivendo no tempo especificado em Malaquias 8:18 (também Dan. 12:20, Apoc. 22:10-12). Nesta passagem não podemos deixar de ver que um pouco antes de Cristo voltar, haveria uma separação entre os justos e os injustos, entre os justos e os ímpios, entre os que amam a Sua vinda e os que a odeiam. E nunca, desde os dias dos apóstolos, foi traçada tal linha divisória como a que foi traçada em relação ao sétimo mês judaico” (carta de Miller, no Advent Herald, 11 de dezembro de 1844, pág. 142; reimpresso no Western Midnight Cry 4:25, 21 de dezembro de 1844). Outros se expressaram de maneira semelhante a princípio. Mas J. V. Himes, o mais eminente colega de Miller, e outros, sustentavam que, uma vez que Cristo não havia voltado, o período profético dos 2300 dias não devia ter terminado em 1844; que devia se estender a alguma outra data no futuro, e portanto que o cumprimento do “clamor da meia-noite” da parábola das virgens também ainda estava no futuro; e que o movimento de outubro de 1844 (ver Movimento do Sétimo Mês) era um erro, e não o cumprimento da profecia. Na primavera de 1845 o principal grupo milerita, incluindo Miller, tinham tomado esta posição. Este grupo, ainda possuído da idéia de que a “porta” da parábola das virgens não podia ser outra senão a “porta da salvação’, argumentava assim: Uma vez que Cristo não veio, a porta da salvação ainda deve estar aberta; portanto, a parábola das dez virgens ainda não se cumpriu. Concluíram que qualquer pessoa que ensinasse que esta parábola havia se cumprido devia crer que o tempo de graça havia se encerrado, e devia, portanto, ser ipso facto um herege da “não-misericórdia”. A frase “porta fechada” se tornou um epíteto.

Mas uma minoria continuou a defender que o tempo estava correto; que o erro devia ter sido na natureza do cumprimento profético; que em outubro de 1844 os 2300 dias haviam terminado no Dia da Expiação simbólico e que a parábola havia se cumprido (embora não da maneira que eles esperavam); e portanto que a porta da parábola – o que quer que ela significasse – havia se fechado em cumprimento da profecia. Para eles a frase “porta fechada” era equivalente à afirmação da crença de que o “verdadeiro clamor da meia-noite” havia sido o clímax de uma mensagem dada por Deus, e de que o movimento de 1844 havia sido dirigido e permitido por Deus, em Sua providência, como um teste de sua consagração e de sua disposição para estar prontos a encontrar seu Senhor.

Naturalmente estes consideravam a maioria, que havia renunciado ao “tempo”, como tendo voltado as costas à verdade e negado a direção do Senhor no “clamor da meianoite”. Alguns continuaram a defender – como Miller havia ensinado – que a porta era a da salvação, pois ainda esperavam que Cristo viesse muito em breve. À medida que o tempo passava, alguns passaram a sustentar que era a porta O “acesso” para os ouvintes – os indivíduos obstinados e voluntariosos que haviam fechado os ouvidos à mensagem de Deus para aquela época; em qualquer dos dois casos não havia qualquer chance de sua mensagem ser aceita pelo mundo naquele momento. A infeliz controvérsia sobre a “porta fechada” magnificou indevidamente o assunto e prolongou os mal-entendidos. Como era de esperar, os ânimos se acirraram nesta época de desilusão e confusão.

Os extremistas da doutrina da porta fechada declaravam que Cristo havia vindo, não literalmente, mas “espiritualmente” (ver Espiritualismo [1]). Mas o pequeno grupo que formou o núcleo da futura Igreja Adventista do Sétimo Dia se opôs igualmente aos caprichos daqueles que declaravam que Cristo havia vindo espiritualmente e a posição da maioria que “negava sua experiência passada” no movimento de 1844. Eles conservaram sua confiança no cumprimento de 1844, e concluíram que seu erro estava no evento que haviam esperado.

Eles aceitaram a explicação do Desapontamento que foi primeiro proposta por Hiram Edson no dia seguinte ao Desapontamento, a saber, que o ministério de Cristo como nosso sumo sacerdote no santuário celestial não havia terminado com os 2300 dias, mas havia entrado em outra fase, simbolizada (1) pela entrada do sumo sacerdote no santo dos santos, o início da purificação simbólica do santuário, e (2) pela vinda do noivo às bodas (não à Terra); e que o final desta fase, simbolizada pelo ato de o sacerdote sair do santuário e pelo ato de o noivo voltar das bodas (Lucas 12:36), ainda estava no futuro, e seria seguida pelo Segundo Advento.

O fato de conservarem a crença no término dos 2300 dias em 1844 e de separarem o Segundo Advento desse período profético os salvou do erro ao qual a maioria do grupo foi suscetível – o de procurar datas futuras para o fim. Mas os deixou com o dilema de ou aceitar a doutrina da não-misericórdia ou corrigir seu conceito da “porta fechada” da definição inicial que ela possuía no movimento milerita. Eles gradualmente passaram a ver a abertura da fase final do ministério de Cristo como o fechamento da porta do lugar santo e a abertura da porta do santíssimo – a abertura de uma nova mensagem do sábado, e a abertura de um ministério mais amplo em favor do mundo antes do segundo advento. Mas isso levou tempo.

É interessante traçar os passos pelos quais os pequenos grupos que mais tarde se tornaram os Adventistas do Sétimo Dia saíram do dilema da porta fechada e resolveram o duplo problema: (1) A porta está fechada? e (2) O que é a porta? Ellen G. Harmon (mais tarde White) foi acusada de reivindicar revelação divina para a doutrina da não-misericórdia. Isto ela negou. Ela declarou mais tarde: “Com meus irmãos e irmãs, após a passagem do tempo em quarenta e quatro, acreditei que não mais se converteriam pecadores. Nunca, porém, tive uma visão de que não se converteriam mais pecadores. … Foi-me mostrado que havia uma grande obra a ser feita no mundo por aqueles que não haviam tido a luz e rejeitado. Nossos irmãos não podiam compreender isto em face da fé que tínhamos no imediato aparecimento de Cristo” (Carta 2, 1874, em Mensagens Escolhidas, livro 1, pág. 74).

Sua primeira visão (dezembro de 1844) retratou o “povo do Advento” viajando ao longo de um caminho para a Cidade Santa com a luz do “clamor da meia-noite” atrás deles, e entrando na cidade no Segundo Advento. Esta visão, para aqueles que a aceitaram, significava a certeza de que a mensagem e o movimento de 1844 não havia sido uma ilusão; ou, em outras palavras, que os 2300 dias haviam terminado e a parábola, com sua “porta fechada”, havia se cumprido, e que muito em breve eles veriam seu Senhor, que estava retardando Seu aparecimento para testar-lhes a fé.

A visão dela em 1845 estava em harmonia com a explicação de Edson – o fato de Cristo, o sumo sacerdote, ir do lugar santo para o lugar santíssimo, dentro do véu, explicado como sendo Sua vinda para receber o reino, após o que Ele iria “voltar das bodas” para receber os que O aguardavam no Segundo Advento. Em 1847 ela ligou esta entrada no santo dos santos com o fechamento da porta.

Assim, tanto Hiram Edson quanto Ellen Harmon ensinaram que a obra de Cristo nosantuário não havia terminado, mas estava continuando em outra fase. Contudo, elesacharam que esta fase representaria apenas um breve período. Quando em 1848 ela descreveu uma visão retratando as futuras publicações adventistas do sétimo dia como “correntes de luz que circundavam o globo”, o pequeno grupo não conseguiu compreender que havia ou o tempo ou a possibilidade de levarem uma mensagem para o mundo em geral. Em 1849 Ellen White teve uma visão do santuário celestial que ilustrou ainda mais o significado da “porta aberta e fechada” em conexão com a mensagem do sábado e com Apoc. 3:7 e 8 (ver citação no início deste artigo). O fechamento de uma porta significava a abertura de outra.

Em 1850 Tiago White relatou a conversão de um homem que “não havia feito qualquer profissão pública de religião” antes de 1845. No ano seguinte houve uma notável mudança. Em abril, Tiago White declarou que a porta estava fechada para “aqueles que haviam ouvido a mensagem do evangelho eterno e rejeitado-a”, mas afirmou que as seguintes classes de pessoas podem ser convertidas: (1) “irmãos errantes” da igreja laodiceana (a maioria do grupo dos ex-mileritas), (2) crianças que agora estavam chegando à idade da razão, e (3) “almas ocultas”, comparadas aos “sete mil” da Bíblia que “não se dobraram a Baal” (I Reis 19:18), que se converteriam no futuro “em Seu próprio tempo”, quando ouvissem a mensagem; mas na época, ele disse, a mensagem era para os que estavam na igreja laodiceana (nota editorial na Review and Herald 1:64, 7 de abril de 1851).

Em setembro ele relatou alguns conversos desta terceira classe. Em dezembro G. W. Holt, um companheiro de ministério em Nova Iorque, escreveu que “em alguns lugares onde há apenas alguns meses aparentemente não havia sinal de existir um só filho deDeus, eles agora estão surgindo”. Em fevereiro seguinte, Tiago White relatou “muitos”, e Em maio “uma grande porção” daqueles que não tiveram conexão nenhuma com o movimento de 1844. Estas conversões parecem ter mudado o quadro. Tiago White escreveu em fevereiro, apresentando um novo conceito da “porta fechada”: “Ela contudo representa um importante evento ao qual a igreja está ligada, que devia ocorrer antes da volta de nosso Senhor das bodas. Esse evento não exclui nenhum dos sinceros filhos de Deus, nem aqueles que não rejeitaram impiamente a luz da verdade e a influência do Espírito Santo” (nota editorial no 1 na Review and Herald 2:94, 17 de fevereiro de1852). Depois de citar Isa. 22:22 e Apoc. 3:7 e 8 sobre a porta fechada e aberta, ele continuou: “Ensinamos esta Porta Aberta, e convidamos aqueles que têm ouvidos para ouvir, a virem a ela e encontrarem salvação através de Jesus Cristo. Há uma excelente glória no conceito de que Jesus ABRIU A PORTA do santíssimo. … Se for dito que somos da teoria da PORTA ABERTA e do sábado, não objetaremos; pois esta é nossa fé” (ibid. 95).

Fonte: Seventh-day Adventist Encyclopedia (Enciclopédia Adventista do Sétimo Dia), 2ª edição revisada, Commentary Reference Series vol. 11. Hagerstown, Maryland: Review and Herald Publishing Association, 1996, págs. 249-252.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Haverá sexo e casamento na Nova Terra? Por C. S. Lewis e Ellen White



Com relação ao jejum, penso que nossas atuais perspectivas sejam como as de uma criança que, se lhe contam que o ato sexual representa o mais elevado prazer físico, pergunta prontamente se é possível comer chocolate ao mesmo tempo.A letra e o espírito das Escrituras, e de todo o cristianismo, nos proíbem de supor que a vida na nova criação será sexuada; e isso reduz nossa imaginação a duas alternativas embaraçosas: corpos dificilmente reconhecíveis como humanos, ou um jejum perpétuo.Ao receber uma resposta negativa, quem sabe ela passe a associar a sexualidade basicamente à ausência de chocolate. Seria inútil tentar lhe explicar que, em seu êxtase sexual, os amantes não estão interessados em chocolate, pois têm algo melhor em que pensar.
O menino conhece bem o chocolate, mas nada de positivo que possa excluí-lo. A nossa situação é a mesma. Conhecemos a vida sexual; não conhecemos, exceto por vislumbres, aquilo que, no céu, não deixará espaço para ela. Assim, onde a plenitude nos aguarda, antecipamos o jejum.
Negar que a vida sexual, como a entendemos agora, possa fazer parte da bem-aventurança final, não é necessariamente supor que a distinção entre os sexos irá desaparecer. Supõe-se que tudo que não for mais necessário para propósitos biológicos talvez sobreviva por seu esplendor.
A sexualidade é o instrumento tanto da virgindade como da virtude conjugal; nem homens, nem mulheres terão de lançar fora as armas que vinham empregando com sucesso.
Só os derrotados e fugitivos têm de lançar fora as suas espadas. Os vitoriosos desembainham as suas e as mantêm erguidas.
“Além-do-sexual” seria um termo melhor do que “assexuada” para a vida no céu.

Extraído do livro "Um ano com C. S. Lewis" - Editora Ultimato

Os remidos não casarão e não se darão em casamento porque o Senhor também o revelou à Sua serva Ellen G. White:

"Homens há hoje que expressam a crença de que haverá casamentos e nascimentos na Nova Terra; os que creem nas Escrituras, porém, não podem admitir tais doutrinas. A doutrina de que nascerão filhos na Nova Terra não constitui parte da “firme palavra da profecia” (2Pe 1:19). As palavras de Cristo são demasiado claras para serem mal compreendidas. Elas esclarecem de uma vez por todas a questão dos casamentos e nascimentos na Nova Terra. Nenhum dos que forem despertados da morte, nem dos que forem trasladados sem ver a morte, casará ou será dado em casamento. Eles serão como os anjos de Deus, membros da família real." Medicina e salvação, 99-100.
Há uma outra declaração de Ellen G. White que contribui para esclarecer a origem das crenças referentes a casamento na nova terra. Em carta endereçada a determinado irmão ela afirmou:
"O inimigo ganha muito quando consegue levar a imaginação de um dos escolhidos servos de Jeová a demorar o pensamento nas possibilidades de associação, no mundo por vir, com uma mulher a quem ama, e ali criar família. Não precisamos desses quadros aprazíveis. Todos esses pontos de vista se originam da mente do tentador. Temos a clara afirmação de Cristo de que no mundo vindouro os redimidos “não se casam, nem se dão em casamento. Pois não podem mais morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição”. (Lc 20:35 e 36). Foi-me apresentado o fato de que as fábulas espirituais estão levando cativos a muitos. Tua mente é sensual e, a menos que venha uma mudança, isso se demonstrará tua ruína. A todos os que condescendem com fantasias profanas, desejo dizer: Parai por amor de Cristo, parai exatamente onde estais. Estais em terreno proibido. Arrependei-vos, eu vos rogo, e convertei-vos." Carta 231, 1903. 
Desse modo, pode-se perceber que os ensinos relacionados com a realização de casamentos, relações sexuais e procriação a terem lugar na nova terra têm sua origem e inspiração com Satanás, o inimigo de Deus.
Como bem se pode constatar, não haverá relacionamento conjugal na vida pós-ressurreição, no sentido de relações íntimas e procriação. Por outro lado, haverá convivência familiar. Em carta escrita a um irmão que perdera sua esposa e ficara só para cuidar dos seus filhos, Ellen White afirmou:

"Oraremos por vós e por vossos preciosos pequeninos, para que possais, mediante paciente continuação em fazer o bem, conservar vossa face e vossos passos sempre em direção do Céu. Oraremos para que tenhais influência e êxito em guiar vossos pequenos, a fim de que, com eles, possais alcançar a coroa da vida, e no lar lá de cima, que agora está sendo preparado para nós, vós e vossa esposa e filhos possais ser uma família reunida, feliz e jubilosa, para nunca mais vos separardes. Com muito amor e simpatia." Carta 143, 1903.

Via Pão Diário

quinta-feira, 4 de junho de 2015

O que o Ellen White escreveu sobre a masturbação?



Abaixo estão alguns textos selecionados, bem práticos e claros, para que o tema tão polêmico e atual, especialmente entre os adolescentes e jovens seja entendido à luz da Revelação divina.


"Nas pessoas viciadas no hábito da masturbação é impossível despertar-lhes as sensibilidades morais para apreciarem as coisas eternas, ou deleitar-se em exercícios espirituais. Pensamentos impuros tomam e controlam a imaginação e fascinam a mente, e segue-se um quase incontrolável desejo para a prática de atos impuros. Se a mente fosse educada a contemplar assuntos elevados, a imaginação ensinada a refletir sobre coisas puras e santas, ela seria fortalecida contra esse vício terrível, degradante, destruidor do espírito e do corpo. Seria, pela disciplina, acostumada a demorar-se nas coisas elevadas, celestiais, puras e sagradas, e não poderia ser atraída para esse vício torpe, corrupto e vil. Testimonies, vol. 2, pág. 470." - Mente, Caráter e Personalidade, vol. 2, pág. 592.

"Alguns que fazem alta profissão de fé, não compreendem o pecado da masturbação e seus seguros resultados. O hábito longamente arraigado lhes tem cegado o entendimento. Eles não avaliam a excessiva malignidade deste degradante pecado. Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 257" - Orientação da Criança, pág. 441.

"Foi-me mostrado o perigo de famílias que são de temperamento irritável, com predomínio das paixões carnais. Seus filhos não devem ter permissão para fazer dos ovos sua alimentação, pois esta espécie de alimento - ovos e a carne de animais provocam as paixões sensuais. Isto torna muito difícil vencerem a tentação para condescender com a pecaminosa prática da masturbação, a qual nesta época quase é praticada universalmente. Este hábito debilita as faculdades físicas, mentais e morais, e obstrui o caminho para a vida eterna" - Mens. Escolhidas, vol. 3, pág. 286.

"Algumas crianças começam a prática da masturbação na infância; e ao avançarem em anos, as paixões concupiscentes crescem com o seu crescimento e fortalecem-se com a sua força. Não têm mente tranqüila. Meninas desejam a companhia de rapazes, e estes a das meninas. Seu comportamento não é reservado e modesto. São ousados e atrevidos, e permitem-se liberdades indecentes. O hábito da masturbação degradou-lhes a mente e manchou-lhes a alma. Testimonies, vol. 2, pág. 481" - Mente, Caráter e Personalidade, vol. 1, pág. 231.

"Geralmente os pais não suspeitam que os filhos compreendem algo a respeito do vício [masturbação]. Em muitíssimos casos, os pais são os verdadeiros pecadores. Têm abusado dos privilégios matrimoniais e, pela condescendência, fortalecido suas paixões sensuais. E ao se fortalecerem estas, têm-se enfraquecido as faculdades morais e intelectuais. O espiritual tem sido superado pelo animalesco. Nascem crianças com tendências animais grandemente desenvolvidas, tendo-lhes sido transmitido o próprio retrato do caráter dos pais. ... Os filhos nascidos desses pais quase que invariavelmente se inclinam aos repulsivos hábitos da masturbação. ... Os pecados dos pais serão visitados sobre seus filhos, pois os pais lhes têm dado o estigma das próprias tendências licenciosas. Testimonies, vol. 2, pág. 391" - Orientação da Criança, pág. 442.

"Tem-me sido mostrado que pessoas de comportamento aparentemente bom, que não tomam injustificável liberdade com o outro sexo, eram culpadas de praticar a masturbação quase todos os dias de sua vida" - Ibidem.

"Há algumas crianças que têm as faculdades morais grandemente desenvolvidas, e que, associando-se com crianças que têm o vício da masturbação, se iniciam na mesma prática. O efeito será com muita freqüência torná-las melancólicas, irritáveis e ciumentas. Apesar disso, elas podem não perder o respeito ao culto religioso nem demonstrar especial infidelidade quanto às coisas espirituais. Às vezes, sofrerão profundamente sentimentos de remorso, e se sentirão degradadas aos próprios olhos, perdendo o respeito próprio. Testimonies, vol. 2, pág. 392" - Idem, pág. 447.

Podemos ver que a masturbação é grandemente reprovada pelo Senhor, e é uma das causas de tanta degradação moral entre adolescentes, jovens e até mesmo adultos casados. Faça sua escolha ao lado de que Deus aprova e seja Feliz!

sábado, 16 de maio de 2015

Os pecados que mais entristecem o Espírito, segundo a Bíblia e os escritos de Ellen G. White

 Grabfigur Jesus
Introdução
A lista a seguir foi lida durante um sermão que apresentei no sábado de 25/4/2015, na Igreja Adventista do 7º Dia (central) de Porto Alegre, RS. O título da mensagem pregada foi “O Pecado Imperdoável”. Ao longo da apresentação, prometi postar estas citações no meu site, para que aqueles que se interessassem pudessem ler e guardar.
Convém destacar algo do que apresentei no sermão: entristecer ao Espírito não significa lutar contra Ele. Você e eu precisamos diferenciar a luta com a Terceira Pessoa da Trindade, para vencermos nossas fraquezas, da batalha contra o Espírito, que consiste numa constante rejeição aos Seus apelos para que reconheçamos a Jesus como Messias (cf. Mt 12:1-32).
Desse modo, essa listagem não tem o objetivo de insinuar que você esteja “pecado contra o Espírito”, mas apenas lhe advertir sobre alguns dos pecados que mais O entristecem. Assim como um pai e uma mãe que, apesar de se entristecerem ou se decepcionarem com um filho, não o abandonam, Deus também não abandona Seus filhos por que estes Lhe causaram tristeza em certos momentos. O Senhor insiste em trazer-nos de volta para perto de Si, como lemos, por exemplo, em Oseias 11:1-12.
A seguir, transcreverei todo o capítulo de Oseias 11 (na Nova Tradução Na Linguagem de Hoje), para que não tenha dúvida alguma do amor de Deus por você e de Seu desejo de buscar inclusive os pecadores mais rebeldes:
“O povo de Israel vive praticando maldades e gasta o dia inteiro fazendo coisas que não têm valor. As mentiras e os crimes continuam a aumentar. Israel faz acordos com a Assíria e manda azeite de presente para o Egito. O SENHOR Deus tem uma acusação contra o povo de Judá e vai castigar o povo de Israel por causa dos seus pecados. Jacó, o antepassado deles, lutou com o seu irmão gêmeo Esaú enquanto os dois ainda estavam na barriga da mãe. Já homem feito, Jacó lutou com Deus; ele lutou com um anjo e venceu. Então chorou e pediu que o anjo o abençoasse. Deus o encontrou em Betel e ali falou com ele. Esse foi o SENHOR, o Deus Todo-Poderoso. O seu nome é SENHOR! Portanto, povo de Israel, volte de novo ao seu Deus, faça o que é bom e certo e confie sempre nele. O SENHOR Deus diz: —Os israelitas são como os cananeus: são desonestos e usam balanças falsas para explorar os outros. Eles dizem: “É verdade que somos ricos, mas ninguém pode nos acusar de termos ajuntado a nossa riqueza por meios desonestos.” Porém eu, o SENHOR, sou o Deus de vocês desde que os tirei do Egito; eu farei com que vocês voltem a morar em barracas, como moravam quando me encontrei com vocês no deserto. —Eu falei com os profetas e lhes dei muitas visões; usei comparações quando falei ao povo por meio dos profetas. Mas o povo de Gileade adora ídolos e por isso vai ser morto. Em Gilgal touros são sacrificados no altar; por isso, os altares vão virar montes de pedras nos campos arados. O nosso antepassado Jacó teve de fugir para a Mesopotâmia e trabalhou como pastor de ovelhas a fim de conseguir uma esposa.” (Oséias 12:1-12)
Se quiser assistir ao sermão apresentado na igreja Central de Porto Alegre, acesse o link a seguir no facebook e solicite maiores informações: https://www.facebook.com/iasd.poa
Se desejar ter uma resposta escrita sobre “o que é o pecado imperdoável”, poderá encontrá-la no livro Na Mira da Verdade, vol.2, disponível em www.leandroquadros.com.br/loja
Listagem (resumida) de pecados que mais entristecem ao Espírito Santo segundo a Bíblia
De acordo com Isaías 63:7-10 e Efésios 4:30, 3, os pecados que mais deixam triste o Espírito divino são estes:
– Ingratidão para com Deus;
– Rebelião contra Ele;
– Amargura;
– Ira (a pecaminosa – ver Efésios 4:26, 27);
– Raiva;
– Gritaria;
– Blasfêmias;
– Malícia.
Poderá contribuir com esta lista se recordar de mais itens. Escreva para livrosnamiradaverdade@gmail.com
Listagem de pecados que mais entristecem ao Espírito segundo os escritos de Ellen White
Divertimentos que são impróprios: “Mais que qualquer outra coisa, estão os divertimentos contribuindo para anular a operação do Espírito Santo, e o Senhor é ofendido” (Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, p. 281).
Cristãos que não são sinceros de coração e não vivem as verdades: “O Espírito de Deus é ofendido porque muitos não têm a vida e o coração retos; sua professa fé não harmoniza com suas obras” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 4, p. 247).
Cobiça: “Depois, Ananias e Safira ofenderam o Espírito Santo cedendo a sentimentos de cobiça […] O mesmo pecado foi muitas vezes repetido na história posterior da igreja, e é cometido por muitos em nosso tempo. Mas, embora, possa não manifestar-se visivelmente o desagrado de Deus, não é menos desprezível a Sua vista agora do que o foi no tempo dos apóstolos” (Atos dos Apóstolos, p.p. 72 e 76).
Duvidar do amor de Deus e desconfiar de Suas promessas: “Quando nos inclinamos a duvidar do amor de Deus, a desconfiar de Suas promessas, nós O desonramos e ofendemos ao Seu Santo Espírito” (Caminha a Cristo, p. 118 – último capítulo da obra).
Não controlar a imaginação: “Você [chamada na obra de “irmã F”, que por seus acessos de raiva mal tratava os membros da família] é capaz de controlar a imaginação e vencer esses acessos nervosos. Você tem força de vontade, e deve trazê-la em seu auxílio. Não tem feito isso, mas tem deixado a imaginação altamente agitada a controlar a razão. Nisso você tem ofendido o Espírito de Deus”. (Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, p. 310).
Temor injustificado e queixas: “Fazem eles bem em ser assim incrédulos? Jesus é seu amigo. Todo o céu se acha empenhado em seu bem-estar, e seu temor e queixas ofendem o Espírito Santo. Não é porque vejamos ou sintamos que Deus nos ouve, que devemos crer. Devemos confiar em Suas promessas. Quando chegamos a Ele com fé, devemos crer que toda petição penetra no coração de Cristo.” (Obreiros Evangélicos, p. 261).
Indolência: “Quando a ignomínia da indolência e preguiça tiver sido afastada da igreja, o Espírito do Senhor se manifestará graciosamente. Revelar-se-á o poder divino. A igreja verá a providencial operação do Senhor dos Exércitos. A luz da verdade brilhará em raios claros, fortes, e, como no tempo dos apóstolos, muitas almas volverão do erro para a verdade. A terra será iluminada com a glória do Senhor”. (Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 219).
Condescendência com o egoísmo e consequente desunião entre irmãos na fé: “O Espírito de Deus não habitará onde há desunião e contenda entre os que creem na verdade. Mesmo que esses sentimentos não sejam expressos, eles tomam posse do coração e expulsam a paz e o amor que deveriam caracterizar a igreja cristã. Eles são resultados do egoísmo no sentido mais pleno […] A condescendência com o egoísmo certamente expulsará o Espírito de Deus do local.” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 4, p. 221).
Falta de cooperação entre obreiros de instituições: “Essas coisas ofendem o Espírito Santo. Deus deseja que aprendamos uns dos outros. A não santificada independência nos coloca no lugar em que Ele não pode trabalhar conosco. Satanás é que muito se agrada com tal estado de coisas”. (Testemunhos Para a Igreja, vol. 7, p. 197).
Relaxamento na observância do Sábado (por parte dos adventistas do sétimo dia que já conhecem a verdade. A repreensão a seguir não se destina aos irmãos evangélicos, católicos ou de outras denominações religiosas que ainda não têm luz sobre o assunto):
“Quando julga que suas circunstâncias temporais requerem atenção, você transgride sem preocupação o quarto mandamento. Você torna a guarda da lei de Deus uma questão de conveniência, obedecendo ou desobedecendo, segundo o indicam suas ocupações ou inclinações. Isto não é honrar o sábado como uma instituição sagrada. Você ofende o Espírito de Deus e desonra seu Redentor, seguindo esse procedimento descuidado.” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 4, p. 248).
Dureza de coração: “Enquanto estava ao lado do leito de morte de meu marido, eu sabia que se houvera outros com quem repartir as cargas dele, teria ele sobrevivido. Então supliquei com agonia que os que estavam ali presentes não mais ofendessem o Espírito do Senhor por sua dureza de coração.” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, p. 67).
Casar-se com uma pessoa descrente (jugo desigual): “Unir-se a um descrente é colocar-se no terreno de Satanás. Você entristece o Espírito de Deus e perde Sua proteção. Será capaz de suportar tão terríveis desvantagens ao travar a luta pela vida eterna?” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, p.p. 364, 365).
Manifestar represália: “Se surgem provações que parecem inexplicáveis, não devemos permitir que nossa paz nos seja roubada. Conquanto sejamos tratados injustamente, não demonstremos paixão. Alimentando o espírito de represália, prejudicamo-nos a nós mesmos. Destruímos nossa confiança em Deus e entristecemos o Espírito Santo”. (Parábolas de Jesus, p.p. 171, 172).
Rivalidade entre instituições da Igreja: “Não deve haver concorrência entre nossas casas publicadoras [editoras de livros adventistas]. Se esse espírito existir, irá crescer e se fortalecer, impedindo o espírito missionário. Entristecerá o Espírito de Deus, e banirá da instituição o ministério dos anjos enviados para cooperar com aqueles que participam da graça de Deus”. (Testemunhos Para a Igreja, vol. 7, p.p. 173, 174).
Observações severas e sarcásticas: “Quando o Salvador em nós habita, as palavras O revelam. Mas o Espírito Santo não habita no coração daquele que se impacienta quando os outros não concordam com suas ideias e planos. Dos lábios de tal homem saem palavras fulminantes, que afugentam o Espírito e desenvolvem atributos satânicos, em vez de divinos. O Senhor deseja que os que estão ligados a Sua obra falem, a todo tempo, com a mansidão de Cristo. Manifestai a brandura de que Cristo nos deu o exemplo em Sua vida.” (Conselhos Sobre Mordomia, p. 115).
Considerações finais
Não se esqueça de que o seu olhar não deve estar voltado para dentro de si. Do contrário, nunca se sentirá salvo(a). Fixe seus olhos em Cristo e não verá possibilidade de perder a vida eterna!
Conservemos os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio dele que a nossa fé começa, e é ele quem a aperfeiçoa. Ele não deixou que a cruz fizesse com que ele desistisse. Pelo contrário, por causa da alegria que lhe foi prometida, ele não se importou com a humilhação de morrer na cruz e agora está sentado do lado direito do trono de Deus.” (Hebreus 12:2 Nova Tradução Na Linguagem de Hoje)
Que a paz do Espírito seja com você,

terça-feira, 21 de abril de 2015

Ellen White contra o Crente Ostentação




Um dos principais malefícios que uma sociedade de consumo igual a nossa pode trazer é o desejo incontrolável e insaciável de ostentar. A ostentação nada mais é do que o ato de expor o máximo possível uma situação ou alguma coisa adquirida, o que, dentro da lógica consumista, fútil e alienada da sociedade contemporânea, é visto como natural. Portanto, crente que ostenta posição, bens ou qualquer outro atributo está indo diretamente contra aquilo que o Mestre ensinou. Leia o que Ellen G. White nos diz acerca disso:

"Não obstante, Jesus fugia à ostentação. Durante todos os anos de Sua residência em Nazaré, não fez exibição de Seu miraculoso poder. Não buscou altas posições, nem pretendeu nenhum título. Sua vida quieta e simples, e mesmo o silêncio das Escrituras a respeito dos primeiros anos de Sua vida, ensinam importante lição." O Desejado de Todas as Nações, pág. 43

Segue abaixo, mais alguns dos muitos conselhos que Ellen G. White nos deixou como alerta sobre os perigos da ostentação:

RIQUEZAS ETERNAS
"Que valem a pompa e a ostentação exteriores? Que ganham os homens e mulheres com o orgulho e a condescendência própria? “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” O tesouro terreno é transitório. Somente por Cristo poderemos obter riquezas eternas. A riqueza que Ele dá está acima de toda avaliação.” Conselhos sobre Mordomia, pág. 54

AMOR AOS POBRES
"Os homens se apropriam de dons que lhes haviam sido confiados para com eles abençoar a outros. Os ricos oprimem os pobres e usam os meios assim obtidos para satisfazerem o orgulho e o amor da ostentação até mesmo na casa de Deus. ... Não fora haver o Senhor revelado o Seu amor aos pobres, humildes e contritos de coração, este mundo seria um triste lugar para o pobre." The Review and Herald, 20 de Junho de 1893. 

VESTUÁRIO, JÓIAS E ORNAMENTOS
"No professo mundo cristão o que é gasto em extravagante ostentação, em jóias e ornamentos, daria para suprir as necessidades de todos os famintos e vestir todos os nus em nossas cidades; e ainda assim esses professos seguidores do manso e humilde Jesus não precisariam privar-se do necessário alimento nem do vestuário confortável. Que dirão esses membros da igreja quando confrontados no dia de Deus com os pobres dignos, os aflitos, as viúvas e os órfãos, que têm conhecido a pungente carência para as mínimas necessidades da vida, ao passo que foram despendidos por esses professos seguidores de Cristo para vestuário supérfluo e desnecessários ornamentos expressamente proibidos pela Palavra de Deus, recursos suficientes para suprir todas as suas necessidades?" The Review and Herald, 21 de Novembro de 1878. 

"A abnegação no vestir faz parte de nosso dever cristão. Trajar-se com simplicidade e abster-se de ostentação de jóias e ornamentos de toda espécie está em harmonia com nossa fé." Conselhos para a Igreja, pág. 184

"A verdadeira elegância não acha satisfação no adorno do corpo para ostentação." Christian Temperance and Bible Hygiene, 93

ARTIGOS DESNECESSÁRIOS
"O fim de todas as coisas está perto e Deus convida os homens a lançarem fora os seus ídolos, a se separarem de cada desejo extravagante, a não condescenderem com nada que seja simplesmente para ostentação e exibicionismo, e a estudarem meios de economia na aquisição de roupas e mobiliário. Não gasteis um dólar do dinheiro de Deus na aquisição de artigos desnecessários. Vosso dinheiro significa salvação de almas. Não seja ele pois gasto em jóias, ouro ou pedras preciosas." Beneficência Social, pág. 267

"Devemos estar sempre em guarda, e não nos permitir gastar dinheiro com o que não é necessário, simplesmente por ostentação. Não nos devemos permitir condescender com gostos que nos levam a seguir os costumes do mundo, e roubar o tesouro do Senhor." The Review and Herald, 19 de Dezembro de 1893

"Neste século corrompido, tudo se perverte para servir à ostentação e aparência exterior." Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, pág. 270

PARA OS JOVENS
"A vida nas cidades é falsa e artificial. A intensa paixão de ganhar dinheiro, o redemoinho da agitação e da corrida aos prazeres, a sede de ostentação, de luxo e extravagância, tudo são forças que, no que respeita à maioria da humanidade, desviam o espírito do verdadeiro desígnio da vida. Abrem a porta para milhares de males. Essas coisas exercem sobre a juventude uma força quase irresistível." A Ciência do Bom Viver, pág. 364

PARA OS PAIS E FILHOS
"Pais, por amor de Cristo não empreguem o dinheiro do Senhor na condescendência com as fantasias de seus filhos. Não os ensinem a procurar a moda e a ostentação, a fim de alcançarem influência no mundo. Será que isso vai ajudá-los a salvarem as almas por quem Cristo morreu? Não; suscitará inveja, ciúme e más suspeitas. Seus filhos serão induzidos a competir com a ostentação e extravagância do mundo, e a gastar o dinheiro do Senhor no que não é essencial para a saúde ou a felicidade." Conselhos para a Igreja, pág. 288

"Se os pais pudessem ser despertados para o senso da tremenda responsabilidade que pesa sobre eles na obra de educar os filhos, dedicariam mais tempo à oração, e menos à ostentação desnecessária." Conselhos sobre Educação, pág. 15

LARES
"Uma residência dispendiosa, mobília trabalhada, ostentação, luxo e conforto não proporcionam as condições essenciais a uma vida útil e feliz." A Ciência do Bom Viver, pág, 365

"Mesmo na mesa, os arranjos, a moda e a ostentação exercem sua perniciosa influência. O preparo saudável do alimento se torna questão secundária." Orientação da Criança, pág. 241

INSTITUIÇÕES
"Como indivíduos e administradores das instituições do Senhor, teremos de cortar necessariamente tudo quanto vise mera ostentação, pondo as despesas dentro dos estreitos limites de nossas rendas." Conselhos sobre Educação, pág. 195

"Não são numerosas instituições, grandes edifícios ou larga ostentação o que Deus requer, mas a ação harmoniosa de um povo peculiar, um povo escolhido por Deus, e precioso." Conselhos sobre Saúde, pág. 518

"Tem de haver uma aspiração mais elevada, não a procura de sobrepujar no dispêndio com grandes edifícios, e na ostentação, mas nas faculdades, nas aptidões, na capacidade de saber gerir esses grandes empreendimentos." Mensagens Escolhidas 2, pág. 209

TESTEMUNHO
"São servos infiéis os que tentam dirigir outros, tendo a pretensão de guiar almas no caminho da santidade, enquanto sua própria vida revela o orgulho, o amor dos prazeres e da ostentação. Sua vida não está de acordo com sua profissão; sua influência é uma ofensa a Deus." Conselhos sobre a Escola Sabatina, pág. 91

"Que ninguém pense que a ostentação cause boa impressão sobre o povo. Ela não assegurará os melhores nem os mais permanentes resultados. Nossa obra destina-se a dirigir a mente às solenes verdades para este tempo." O Colportor Evangelista, pág. 91

EVANGELISMO
"O bom êxito não depende de ostentação. Alguns ministros cometem o erro de pensar que o sucesso depende de arrastar uma grande congregação pelo aparato exterior, anunciando depois a mensagem da verdade em estilo teatral. Isso, porém, é empregar fogo comum, em lugar de fogo sagrado ateado por Deus. O Senhor não é glorificado por essa maneira de trabalhar." Evangelismo, pág 136

"Nesta época de extravagância e ostentação, em que os homens julgam necessário fazer aparato para conseguir êxito, os escolhidos mensageiros de Deus devem mostrar o erro de gastar meios desnecessariamente, para causar efeito." Evangelismo, pág. 66

"Não é a ostentação, a aparência imponente o que representa de maneira correta a obra que devemos realizar como povo escolhido de Deus." Conselhos sobre Saúde, pág. 274

"O caminho para a edificação e progresso da causa de Deus é bloqueado pelo egoísmo, pelo orgulho, pela cobiça, pela extravagância e amor à ostentação." Conselhos sobre a Escola Sabatina, pág.131

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