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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Resumo da História do Universo Conforme a Bíblia

Cronologia

Passado

A Eternidade no passado
1- A pré-existência de Cristo João 1:1.
2- Cristo é uma unidade com Deus Pai. João 10:30.
3- Cristo cria o Universo e os anjos (Serafins, Querubins etc). Colossenses 1:15-17.
Seres criados antes dos humanos
4- Anjos assistem a criação da Terra, então já existiam antes dos seres humanos. Jó 38:4-7.
5- A parábola em que o pastor deixa 99 ovelhas e vem buscar a ovelha perdida (Terra) MT 18:10-14, a existência de 24 anciões (Apoc 4:10) e líderes celestiais (Jó 1) denota criação vasta.
6- 1/3 dos anjos se rebelam. Um Querubim é o Lider. Eles perdem a guerra e são expulsos do Reino, se dirigindo ao recém criado Planeta Terra (Ezequiel 28:13-19, Apoc 12:4-12, Isaías 14:11-18)

Criação da Terra cerca de 4.221 AC

7- Da Criação ao Dilúvio passam cerca de 1656 anos
ACONTECIMENTOS:
Cristo chega ao nosso planeta, onde já havia água (Gen. 1:2) e o modela em 6 dias, santificando o sábado (Gen 1 e 2:1-3).
Satanás planeja e executa a queda da humanidade. Gen 3:17.
Queda de Adão e Eva. Gn. 3:1-7
Expulsão do Éden. Gn. 3:21-24
Caim mata Abel. Gn. 4
Nascimento de Noé. Gn. 5:28-29
Corrupção e Violência na Terra. Gn. 6:11
Dilúvio Global. Gn. 6:17-24
> Os dinossauros morrem no Dilúvio.
8- Do dilúvio ao Concerto com Abraão = 427 anos
ACONTECIMENTOS:
A Torre de Babel. Gn. 11
Nascimento de Abrão (Abraão). Gn. 11:27
A história de Jó. Jó. 1
9- Do Concerto de Abraão a entrada de Jacó no Egito = 215 anos.
ACONTECIMENTOS:
Nascimento de Isaque, Jacó e José. Gn. 21-30
José é vendido como escravo no Egito. Gn. 37:28
Fome e ida dos Hebreus para o Egito. Gn. 41
10- Da entrada de Jacó ao Exodo do Egito sob Moisés = 430 anos.
ACONTECIMENTOS:
A população de hebreus cresce. Gn. 47:27
A Escravidão e Opressão do povo. Ex. 8
Nascimento de Moisés. Gn. 21-30
A pragas contra o Egito. Ex. 7-11
Os Hebreus são libertos e depois perseguidos. Ex. 12
Atravessando o Mar Vermelho. Ex. 13-15
Recebendo os 10 Mandamentos. Ex. 20
11- Do Exodo a Construção do Templo = 480 anos.
ACONTECIMENTOS:
Israel vagueia pelo deserto por 40 anos. Nm. 14
A conquista e a divisão de Canaã. Js. 6-12
Israel torna-se uma nação .
Nascimento de Sansão. Jz. 13
Saul torna-se o primeiro rei. 1 Sm. 9
Davi mata Golias. 1 Sm. 17
O reinado de Davi 2 Sm 5 – 1 Rs 2 1025 – 985 a.C
Davi torna-se rei. 2 Sm. 5
Davi com Bateseba. 2 Sm. 11
A rebelião de Absalão. 2 Sm. 12
Davi prepara os materiais para o templo. 1 Cr. 22
Salomão torna-se rei. 1 Rs 1
O reinado de Salomão 1 Rs 2 – 1 Rs 11 985 – 945 a.C.
Salomão pede a Deus sabedoria 1 Rs 3
A construção do Templo, uma das maravilhas do mundo. 1 Rs. 6
12- Da edificação do Templo até a destruição de Israel por Babilônia = 407 anos
ACONTECIMENTOS:
Declínio de Salomão. 1 Rs. 11
A nação de Israel divide-se em duas: Judá ao Sul e Israel ao Norte. Neste período há uma sucessão de reis. Muitos eram maus, uns poucos eram louvados. Durante este tempo Elias realizou seu ministério. Jonas pregou em Nínive. Roma foi fundada. O templo foi restaurado.
Tempo dos profetas.
13- Do Cativeiro Babilônico até o nascimento de Cristo = 602 anos
ACONTECIMENTOS:
Nabucodonosor prende o Rei Joaquin de Judá em 606 AC.
Impérios mundiais:
1- Babilônia 608- 538 AC
2- Medos e Persas 538- 331 AC
3- Grécia – 331-63 AC
4- Roma – 63 AC – 476 d.C.
Deus não fala por cerca de 400 anos, se cumprem as profecias de Daniel.
14- Do nascimento de Cristo aos dias de hoje (ano 2009) = 2013 anos
ACONTECIMENTOS:
Cristo nasce por volta de 4 AC.
Matemáticos da Idade Media erraram em aproximadamente 4 anos a contagem.
31 – Morte e Ressurreição do Messias. Jesus sobe aos Céus e entra no Lugar Santo do Santuário Celeste.
476 – Queda do Império Romano.
538-1798 – Tempo da União Igreja-Estado (Daniel 7:25).
Anticristo Papal muda o calendário mundial e os mandamentos da Lei de Deus.
1517- Lutero se rebela contra o anticristo, nasce o protestantismo.
1776- Os Estados Unidos na profecia (Apocalipse 13:11-17).
1844 – Início no Reino do Céu do Juízo Pré-advento. Jesus adentra o Lugar Santíssimo do Santuário Celeste.
1945- Estados Unidos destroem Hiroxima e Nagazaki. Deus por volta de 1945 AC destruiu Sodoma e Gomorra.
1945-2009- Grandes invenções da computação
1991- Queda da URSS – EUA líder global. Profecia cumprida. (Apocalipse 13:11).

Presente

O Espírito Santo e os anjos ajudam na pregação do evangelho ao redor do mundo, guiando homens e mulheres ao serviço.
Jesus trabalha no Santíssimo do Santuário Celestial perdoando pecados confessados.

Futuro

15- Estados Unidos entram em aliança com o anticristo e modificam sua Constituição, acabando com a separação Igreja-Estado. (Apoc 13:11-17). Espíritos do espiritismo (demônios) disfarçados dos apóstolos e de Cristo aparecerem mundialmente e pedem que as pessoas obedeçam o anticristo.
16- Deus lança 7 Pragas sobre o mundo. (Apoc 16) Os cristãos verdadeiros não são machucados por elas. (Salmo 91). As nações são arrasadas.
GUERRA CIVIL
A população invade as igrejas, quebram tudo e matam os sacerdotes.
17- Jesus aparece nas nuvens do Céu com o exército angelical (Apoc 1:7, Mateus 24:31)
18- Santos são ressuscitados e santos vivos são transformados (I Tessalonicenses 4:14-17).
19- Ambas as classes são levadas aos Céus (I Tessalonicenses 4:14-17).
20- A Terra é destruída e fica sem habitantes humanos (Jeremias 25:30-33).
Durante o Milênio
21- Santos julgam o mundo (ímpios e anjos maus) e reinam com Cristo no Céu. (Cor 6:2-3, Apoc 20:6).
22- Satanás e seus anjos ficam presos a Terra desolada que voltou a ser um abismo, (Apoc 20:3) a mesma qualidade que tinha antes da criação. (Gen. 1:2).
Fim do Milênio
23- Nova Jerusalém desce do céu com todos os santos (Zacarias 14:4-6).
24- Jesus ressuscita os ímpios. Esta é a ressurreição da condenação que leva a segunda morte. (João 5:29, Apoc 2:11 e 20:5).
25- Satanás seduz os ímpios ressuscitados para invadir a Nova Jerusalém conquistando o Reino pela força. (Apoc 20:7-8).
26- Eles marcham pela superfície da Terra, fogo desce do céu e são consumidos. Cada um sofrerá de acordo com o julgamento que os santos fizeram durante os mil anos. (Apoc 20:9).
Nova Terra
27- Deus faz a Nova Terra (Apoc 21) após a destruição dos impios, de Satanás e seus anjos.
28- O trono de Deus e de seu Filho estará na Nova Terra que se tornará Capital do Universo.

Complemento:

1. As datas são aproximadas. A criação da Terra especialmente é dificil de se datar.
2. A Terra como rocha espacial existia antes de 4221 AC. De acordo com Gen. 1:1-2 existia até água nessa rocha espacial. Por volta de 4221 AC Cristo chegou aqui e completou a criação em 6 dias.
3. O método de datação evolucionista (carbono 14) afirma que a vida na Terra tem milhões de anos, mas o Carbono 14 não poderia ser utilizado se a Terra na antiguidade tivesse sido atacada por dezenas ou centenas de explosões de força nuclear. As moléculas do carbono 14 seriam desestruturadas e não serviriam para contagem de tempo.
Ocorre que por volta de 2565 AC houveram explosões fantásticas na crosta terrestre que partiu o continente único (Pangea) e desestruturou as moléculas de carbono 14. Os ossos dos antidiluvianos ficaram preservados nas regiões polares.
OBS: Estamos vivendo entre o Item 14 e o 15. A decadência moral, os desastres naturais e a corrupção política levarão as principais igrejas dos EUA a entrarem com um projeto de lei alterando a primeira emenda da Constituição e acabando com a separação Igreja-Estado, restabelecendo a perseguição às minorias e preparando o caminho para a destruição dos EUA e a segunda vinda de Jesus.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Cam abusou sexualmente de Noé?

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Os anjos antes e depois do dilúvio


O plano da salvação é explicado mais amplamente


Anjos mantiveram comunicação com Adão após a queda, informando-o acerca do plano da salvação, e que a raça humana não se encontrava para além da possibilidade de redenção. — Spiritual Gifts 3:52.


Anjos informaram a Adão que, assim como a sua transgressão tinha produzido morte e infelicidade, vida e imortalidade seriam produzidas mediante o sacrifício de Jesus Cristo. — The Spirit of Prophecy 1:51.


O jardim do Éden permaneceu sobre a Terra muito tempo depois que o homem fora expulso de suas deleitáveis veredas. Gênesis 4:16. Foi permitido à raça decaída por muito tempo contemplar o lar da inocência, estando a sua entrada vedada apenas pelos anjos vigilantes. — Patriarcas e Profetas, 62.


Adoração junto à porta guardada pelos querubins


À porta do Paraíso, guardada pelos querubins, revelava-se a glória de Deus, e para ali vinham os primeiros adoradores. … Foi ali que Caim e Abel trouxeram seus sacrifícios, e Deus condescendeu em comunicar-Se com eles.


O ceticismo não podia negar a existência do Éden enquanto este permanecesse precisamente à vista, com sua entrada vedada pelos anjos vigilantes. A ordem na criação, o objetivo do jardim, a história de suas duas árvores tão intimamente unidas com o destino do homem, eram fatos indiscutíveis. E a existência e suprema autoridade de Deus, a obrigação imposta por Sua lei, eram verdades que os homens foram tardios em pôr em dúvida enquanto Adão esteve entre eles. — Patriarcas e Profetas, 83, 84.


[Caim e Abel] tinham sido instruídos com respeito à provisão feita para a salvação da raça humana. Deles era requerido que praticassem um sistema de humilde obediência, mostrando sua reverência a Deus e sua fé no Redentor prometido, dependendo dEle, mediante a morte dos primogênitos do rebanho e a solene apresentação do sangue como uma oferta queimada a Deus. …


[Caim] não estava disposto a seguir estritamente o plano de obediência e procurar um cordeiro e oferecê-lo com os frutos da terra. Meramente tomou do fruto da terra e desrespeitou as exigências de Deus. … Abel aconselhou seu irmão que não viesse diante do Senhor sem o sangue do sacrifício. Caim, sendo o mais velho, não quis ouvir a seu irmão. …


Abel trouxe dos primogênitos de seu rebanho e do melhor, como Deus havia ordenado; e cheio de fé no Messias por vir, e com humilde reverência, apresentou sua oferta. Deus a aceitou. Uma luz brilhou do Céu e consumiu a oferta de Abel. Caim não observou manifestação de que sua oferta houvesse sido aceita. Irou-se com o Senhor e com seu irmão. Deus condescendeu em enviar um anjo para conversar com ele.


O anjo inquiriu quanto à razão de sua ira, e informou-o de que se ele fizesse o bem e seguisse as orientações dadas por Deus, Ele o aceitaria e estimaria sua oferta. Mas se ele não se submetesse humildemente aos planos divinos, crendo e obedecendo, Deus não poderia aceitar a oferta. O anjo declarou a Caim que isto não era injustiça da parte de Deus, ou parcialidade mostrada para com Abel, mas que era em virtude de seu pecado e desobediência à expressa ordem de Deus, que Ele não aceitaria a oferta — e se ele agisse corretamente, seria aceito por Deus. … Mas mesmo depois de ser assim fielmente instruído, Caim não se arrependeu. … Em sua inveja e orgulho, contendeu com Abel e o reprovou. … Enquanto Abel justificava o plano de Deus, Caim tornou-se enraivecido, e sua ira cresceu e ardeu contra Abel, até levá-lo a matar o irmão. — Spiritual Gifts 3:47-49.


Adão e os anjos instruíram os antediluvianos


As vantagens dos homens daquela época [antes do dilúvio] para adquirirem conhecimento de Deus mediante Suas obras, nunca foram desde então igualadas. E, assim, longe de ser uma era de trevas religiosas, foi ela de grande luz. Todo o mundo teve oportunidade de receber instrução de Adão, e os que temiam ao Senhor tinham também a Cristo e os anjos como seus instrutores. — Patriarcas e Profetas, 83.


Os homens naqueles dias [antes do dilúvio] viviam quase mil anos, e anjos visitavam-nos com instruções provindas diretamente de Cristo. — Mensagens Escolhidas 1:230.


Enoque


Enoque escutou dos lábios de Adão a dolorosa história da queda e a preciosa promessa da condescendente graça de Deus em oferecer o dom de Seu Filho como Redentor do mundo. Creu nela e sobre ela repousou. Enoque era um santo homem. Servia a Deus com singeleza de coração. Compreendeu a corrupção da família humana e separou-se dos descendentes de Caim, reprovando-os por sua grande maldade. … Sua alma se agitava ao testemunhar diariamente como pisavam a autoridade de Deus. … Decidiu separar-se deles e gastar muito de seu tempo em solidão, devotando-se à reflexão e oração. Esperava diante de Deus e orava para conhecer mais perfeitamente a Sua vontade, a fim de poder realizá-la. Deus comunicava-se com Enoque por intermédio de Seus anjos, dando-lhe instrução divina. Fez-lhe saber que não suportaria para sempre a rebelião do homem — que Seu propósito era destruir a raça pecadora pelo derramamento de um dilúvio de água sobre a Terra.


O Senhor abriu mais amplamente para Enoque o plano da salvação, e pelo espírito de profecia transportou-o através de gerações que viveriam depois do dilúvio, e mostrou-lhe os grandes eventos relacionados com o segundo advento de Cristo e o fim do mundo.


Enoque sentira-se perturbado com respeito aos mortos. Parecia-lhe que os justos e os ímpios iriam para o pó juntamente, e que este seria o fim de ambos. Não podia ver claramente a vida do justo além da sepultura. Em visão profética foi instruído com relação ao Filho de Deus, que devia morrer como sacrifício pelo homem, e foi-lhe mostrada a vinda de Cristo nas nuvens do Céu, acompanhado da multidão de anjos, a fim de dar vida aos justos mortos e resgatá-los da sepultura. …


Enoque fielmente transmitiu ao povo tudo o que Deus lhe havia revelado pelo espírito de profecia. Alguns creram em suas palavras e volveram de sua maldade para o temor e adoração a Deus. — The Signs of the Times, 20 de Fevereiro de 1879.


[Enoque] escolhia certos períodos para retiro, não desejando que as pessoas o encontrassem, pois elas interrompiam sua santa meditação e comunhão com Deus. Não se excluía permanentemente do convívio social com os que o amavam e ouviam suas palavras de sabedoria; tampouco se apartava completamente dos corruptos. Encontrava-se com os bons e os infiéis a determinados intervalos, labutando para fazer volver os ímpios de seus maus caminhos. — Spiritual Gifts 3:56.


Enoque continuou a crescer celestialmente enquanto se comunicava com Deus. … O Senhor amava Enoque porque Ele firmemente O seguia, aborrecendo a iniqüidade, e fervorosamente buscava conhecimento celestial, para fazer com perfeição a Sua vontade. Anelava unir-se ainda mais estreitamente a Deus, a quem temia, reverenciava e adorava. O Senhor não permitiria que Enoque morresse como os demais homens. Enviou anjos para levá-lo ao Céu sem provar a morte. Na presença de justos e ímpios, foi Enoque removido deles. Aqueles que o amavam pensaram que Deus pudesse havê-lo deixado em algum de seus lugares de retiro; entretanto, depois de o procurarem diligentemente, não sendo capazes de encontrá-lo, entenderam que ele não mais seria achado, pois Deus o levara. — The Signs of the Times, 20 de Fevereiro de 1879.


As flamejantes carruagens de Deus foram enviadas para recolher este santo homem, e ele foi conduzido ao Céu. — The Review and Herald, 19 de Abril de 1870.


O Senhor me proporcionou uma vista de outros mundos. Foram-me dadas asas, e um anjo me acompanhou da cidade a um lugar fulgurante e glorioso. … Então fui levada a um mundo que tinha sete luas. Vi ali o bom e velho Enoque, que tinha sido trasladado. Em sua destra tinha uma palma resplendente, e em cada folha estava escrito: “Vitória.” Pendia-lhe da cabeça uma grinalda branca, deslumbrante, com folhas, e no meio de cada folha estava escrito: “Pureza”, e em redor da grinalda havia pedras de várias cores que resplandeciam mais do que as estrelas, e lançavam um reflexo sobre as letras, realçando-as. Na parte posterior da cabeça havia um arco em que rematava a grinalda, e nele estava escrito: “Santidade.” Sobre a grinalda havia uma linda coroa que brilhava mais do que o Sol. Perguntei-lhe se este era o lugar para onde fora transportado da Terra. Ele disse: “Não é; minha morada é na cidade, e eu vim visitar este lugar.” — Primeiros Escritos, 39, 40.


Enoque representa os que ficarão sobre a Terra e serão trasladados sem experimentarem a morte. Representa o grupo que deverá viver entre os perigos dos últimos dias, aqueles que serão rodeados de toda corrupção, vileza, pecado e iniqüidade, mas ainda assim se manterão imaculados. Podemos proceder como Enoque. Foi tomada provisão em nosso favor. … Anjos de Deus, excelentes em poder, são enviados para ministrar aos herdeiros da salvação. Estes anjos, ao perceberem que estamos fazendo o último esforço possível para sermos vencedores, realizarão a sua parte, e sua luz brilhará em torno de nós, dissipando a influência dos anjos maus que nos rodeiam. Criarão uma fortificação semelhante a muros de fogo à nossa volta. — The Review and Herald, 19 de Abril de 1870.


Noé


Aqueles que viveram nos dias de Noé e Abraão, eram mais semelhantes aos anjos na forma, graça e força. Desde então, cada geração vem se tornando mais fraca. — Spiritual Gifts 1:69. {VA 69.1}
Mais de cem anos antes do dilúvio o Senhor mandou um anjo ao fiel Noé para fazê-lo saber que Ele não mais teria misericórdia da raça corrupta. Mas não queria que ignorassem Seu desígnio. Instruiria a Noé e faria dele um fiel pregador para advertir o mundo da breve destruição, de modo que os habitantes da Terra ficassem sem escusas.


Anjos foram enviados a recolher das florestas e campos os animais que Deus havia criado. — The Spirit of Prophecy 1:69, 72.


Os anjos buscaram esses animais e eles os seguiram, de dois em dois, macho e fêmea, sendo que os animais limpos foram de sete em sete. — Spiritual Gifts 3:67.


Tudo estava pronto para o fechamento da arca, o que não podia ser feito pelo lado de dentro, por Noé. Um anjo foi visto pela multidão escarnecedora, descendo do Céu e revestido de luz deslumbrante, parecida com um relâmpago. Ele fechou a maciça porta, e então tomou outra vez seu caminho em direção ao Céu. — The Spirit of Prophecy 1:72.


Chega o dilúvio


A despeito da solene demonstração do poder de Deus que haviam contemplado, da inusitada presença dos animais que provinham dos bosques e campos em direção à arca, do anjo de Deus que desceu do Céu revestido de terrível majestade e fechou a porta da arca, os antediluvianos endureceram o coração e prosseguiram divertindo-se e zombando das manifestações do poder divino. Entretanto, no oitavo dia os céus se enegreceram. … A chuva jorrou das nuvens situadas acima deles. Era algo que jamais haviam testemunhado. … O temporal aumentou em violência até que as águas pareciam jorrar do Céu em cataratas. … Jatos de água surgiam da terra com indescritível força, lançando maciças rochas a centenas de metros de altura, para em seguida caírem e serem sepultadas nas profundezas da terra.


A violência da tempestade aumentou, e por entre a fúria dos elementos escutavam-se os lamentos das pessoas que haviam desprezado a autoridade de Deus. Árvores, construções, rochas e terra eram arremessados em todas as direções. O terror de homens e animais ultrapassava qualquer descrição. Até mesmo Satanás, obrigado a permanecer em meio aos elementos em fúria, temeu por sua vida.


Anjos excelentes em poder guiaram a arca e a preservaram do perigo. A cada momento, durante o tenebroso temporal de quarenta dias e quarenta noites, a preservação da arca representou um milagre do Todo-poderoso. — The Spirit of Prophecy 1:73, 75.


Após o dilúvio


Noé e sua família esperaram ansiosamente o rebaixamento das águas. Ele desejava retornar à terra. Enviou um corvo para voar ao exterior, e outra vez de volta à arca. Não obteve a informação desejada, de modo que enviou uma pomba. Esta, não encontrando lugar para pousar, retornou à arca. Depois de sete dias a pomba foi novamente solta, e quando se viu em seu bico uma folha de oliveira, houve grande regozijo por parte daquela família de oito pessoas, que por tanto tempo haviam estado fechados na arca. Novamente um anjo desceu e abriu a porta da arca. Noé podia remover a cobertura do barco, mas não era capaz de abrir a porta que Deus fechara. Deus falou a Noé por intermédio do anjo que abriu a porta, e ordenou àquela família que saísse da arca, levando consigo todos os seres vivos que ali haviam permanecido.


Depois de sair da arca, olhou Noé aos fortes animais ferozes que com ele saíram; olhou também para sua família de apenas oito pessoas, e sentiu grande temor de que as feras fossem destruí-los. Mas o Senhor enviou um anjo a Seu servo com esta mensagem: “E será o vosso temor e o vosso pavor sobre todo animal da terra e sobre toda ave dos céus; tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar na vossa mão são entregues. Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento; tudo vos tenho dado, como a erva verde.” Gênesis 9:2, 3. — The Spirit of Prophecy 1:76, 78, 79.


Os construtores da torre de Babel


Alguns dos descendentes de Noé logo começaram a apostatar. … Alguns descriam da existência de Deus. … Outros criam que Deus existia. … Aqueles que eram inimigos de Deus se sentiam diariamente reprovados pela justa conversação e piedosa vida daqueles que amavam, obedeciam e exaltavam a Deus. Os descrentes consultaram entre si e decidiram separar-se dos fiéis. … Viajaram a uma certa distância daqueles, escolhendo uma vasta planície para habitar. Construíram então uma cidade, e conceberam a idéia da edificação de uma grande torre que alcançasse as nuvens, para que pudessem… não mais ser dispersados. … Construiriam sua torre a uma altura muito maior do que as águas haviam alcançado durante o dilúvio… e assim seriam como deuses e governadores do povo. …


Exaltaram-se contra Deus. Ele, porém, não lhes permitiria completar seu trabalho. Tinham construído a torre até grande altura quando o Senhor mandou dois anjos para confundi-los em seu trabalho. … Os anjos confundiram sua linguagem. … Depois disso não houve mais harmonia em seu trabalho. Irados uns com os outros, e sem saber a que atribuir os mal-entendidos e estranhas palavras entre eles, abandonaram a empreitada, separaram-se uns dos outros e se espalharam sobre a Terra. Até aquele tempo os homens haviam falado uma única língua. Raios do céu, como um sinal da ira de Deus, quebraram a porção superior da torre, lançando-a por terra. — The Spirit of Prophecy 1:91-93.


Ellen G.White, A Verdade sobre os Anjos, Capítulo 6.Via Sétimo Dia

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Dilúvio: águas de cima e de baixo

Cientistas encontraram embaixo da Ásia oriental uma reserva de água do tamanho do Oceano Ártico (clique aqui para conferir). Outras evidências de grandes massas de água subterrâneas já foram descobertas no passado (confira)A descoberta do sismólogo 
Michael Wysession, da Washington University, em St. Louis, e de um aluno dele, Jesse Lawrence, será publicada em detalhes pela American Geophysical Union. O livro bíblico de Gênesis (7:11) afirma que “no ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia, se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram”. A descoberta de Wysession, Lawrence e outros parece explicar a água proveniente do “grande abismo”. Mas o que dizer das “janelas do céu”? Alguns criacionistas teorizam que havia um dossel atmosférico de vapor d’água que teria condensado e se precipitado sobre a Terra. Mas seria possível adicionar outro elemento a essa inundação que veio do alto: os meteoritos. 

“Cometas podem carregar muita água e o impacto de um em nosso planeta pode ter trazido uma grande quantidade, mas não toda ela, dizem especialistas” (fonte). Assim, uma intensa chuva de meteoritos (e há muitas evidências desse grande bombardeamento aqui, na Lua e em outros planetas, como Marte) poderia adicionar grandes quantidades de água, aumentando a inundação que cobriu todos os montes “que havia debaixo de todo o céu” (Gênesis 7:19; e é bom lembrar que, antes da tectonia de placas e do vulcanismo, os montes não eram tão altos como hoje). Além disso, o impacto dos meteoritos poderia causar megatsunamis e mesmo romper a crosta terrestre, liberando imensas quantidades de lava (também há muitas evidências desses imensos derrames) e água sob pressão (as fontes do abismo).

Curiosamente, os cientistas (darwinistas/naturalistas) aceitam a possibilidade de ter havido um dilúvio em Marte (os meteoritos cheios d’água poderiam explicar isso lá também), embora a água pareça ter desparecido do planeta vermelho. Mas se negam a aceitar a ocorrência do dilúvio aqui na Terra. Por quê? Seria por que essa história é mais bem descrita num livro antigo chamado Bíblia, rejeitado como fonte de informações científicas? Seria bom que eles soubessem que a Bíblia não contradiz as observações geológicas.[MB]

sábado, 29 de outubro de 2011

Como é que os dinossauros couberam na arca?

Muitas pessoas pensam que os dinossauros são criaturas enormes que nunca caberiam na Arca. Mas o tamanho médio de um dinossauro (baseado nos esqueletos encontrados por toda a Terra) é cerca do tamanho de uma ovelha.39 Realmente, muitos dinossauros eram relativamente pequenos. Por exemplo, o Struthlomimus era do tamanho de uma ostra e o Compsógnato não era maior que um galo. O Mussauro (‘réptil rato’) não era maior que um rato. Só poucos dinossauros cresciam a tamanhos extremamente grandes (ex. Braquiossauro, Apatossauro), mas não eram tão grandes como o maior animal do mundo actual, a baleia azul. (Os répteis têm o potencial de continuar a crescer ao longo de toda a sua vida. Portanto, os dinossauros maiores eram provavelmente os muito velhos.)
Os dinossauros punham ovos e o maior ovo fóssil de dinossauro que já foi encontrado é do tamanho de uma bola de futebol.40 Mesmo os maiores dinossauros eram muito pequenos quando nasciam. Lembrem-se que os animais que saíram do barco serviam para repovoar a Terra. Portanto, seria quase essencial levar para a Arca os jovens adultos que em breve estariam no início da sua vida reprodutiva. É realista pensar que Deus tenha mandado jovens adultos para a Arca e não criaturas já velhas.
Alguns argumentam que as 600 ou mais espécies de dinossauros não poderiam caber na Arca. Mas Génesis 6:20 declara que espécies representativas de animais terrestres embarcaram na Arca. A questão então é, o que é uma ‘espécie’ (hebraico: min)? Os criacionistas bíblicos explicaram que podem haver muitas sub-espécies derivadas de uma ‘espécie’. Por exemplo, existem muitos tipos de felinos no mundo, mas provavelmente todas as ‘espécies’ de felinos descenderam originalmente de apenas algumas ‘espécies’.41 As variedades de felinos que existem actualmente desenvolveram-se a partir da acção da selecção natural e artificial sobre a variedade original na informação (genes) dos felinos primitivos. Isto produziu combinações diferentes e sub-definições de informação e portanto diferentes tipos de felinos.
As mutações (erros na cópia dos genes durante a reprodução) também podem contribuir para a variedade, mas as mudanças causadas pelas mutações levam ao declínio, a uma perda da informação original.
Até a ‘especiação’ pode ocorrer através destes processos. Esta especiação não é ‘evolução’, dado que é baseada na informação criada já presente e é portanto, um processo de declínio limitado, não envolvendo um aumento na complexidade. Portanto, somente alguns pares de felinos seriam necessários na Arca de Noé.
Os nomes dos dinossauros têm tendência para proliferar, com novos nomes a ser dados a somente alguns pedaços de osso, ou um esqueleto que parece semelhante a outro de um tamanho diferente, ou encontrado num outro país. Talvez tivessem de estar na Arca pouco menos de 50 grupos distintos ou espécies de dinossauros.42
Devemos lembrar também, que a Arca de Noé era extremamente grande e muito capaz de transportar o número de animais que eram necessários, incluindo dinossauros.
Os animais terrestres (incluindo os dinossauros) que não estavam na Arca, afogaram-se. Muitos foram preservados nas camadas formadas pelo Dilúvio – daí os milhões de fósseis. Presumivelmente, muitos dos fósseis de dinossauros foram enterrados nesta altura, à volta de 4500 anos atrás. Depois do Dilúvio também pode ter havido catástrofes consideráveis, incluindo eventos tais como a Idade do Gelo, resultando em algumas formações de fósseis pós-diluvianas.
As formas destes animais nas pedras, a imensa quantidade deles em cemitérios fósseis, a sua distribuição mundial e alguns esqueletos completos, fornecem forte evidência de que eles foram soterrados rapidamente, testemunhando assim uma inundação global.43
Continua.... próximo artigo

Porque é que hoje não vemos dinossauros?

sábado, 13 de agosto de 2011

Quando a crosta da Terra explode


M. Elaine Kennedy, Ph.D.
Você mora na Califórnia e se orgulha de seu belo lar. De lá se tem uma vista das águas azuis do Oceano Pacífico. Numa tarde ensolarada, você está sentado em sua cadeira favorita na varanda, observando as ondas espumosas batendo ritmicamente, ora com gentileza, ora com estrondo. O rádio toca sua música preferida e a vida parece calma, plácida e aprazível. Subitamente, a transmissão é interrompida. Um sistema de aviso de emergência entra em operação. Uma possível erupção vulcânica, acompanhada por um terremoto na borda do oceano parece iminente, e pede-se que você e seus vizinhos se transfiram para um lugar mais seguro.
Ficção? Não mais. O soar de atividade vulcânica e sísmica é sentido em volta do cinturão do Oceano Pacífico. Vulcanologistas, com o auxílio da moderna tecnologia, são capazes de vigiar vulcões adormecidos e ativos na borda do Pacífico, identificar indicadores de atividade maior que possa levar a erupções e alertar em tempo as comunidades que vivem ao longo da costa do Pacífico.
Uma compreensão melhor dos processos abaixo da superfície podem também aumentar a capacidade de previsão dos vulcanologistas. Mas compreender estes processos não responde à crucial pergunta humana: “Por que isso acontece?” São necessárias outras fontes de informação para ajudar-nos a lidar com o problema. A resposta permanece especulativa, mas alguma informação básica sobre os processos que produzem parte da rocha em fusão no interior da Terra pode ajudar. Visto que há um cinturão vulcânico em volta do Pacífico, este artigo começará por um estudo daquela região.

O círculo de fogo

Ao longo das margens do Pacífico há trincheiras profundas. O chão do Oceano Pacífico afunda nestas trincheiras e desliza debaixo das rochas que formam a crosta continental. Este processo é conhecido como subdução,1 e os vulcanologistas sugerem que este processo de subdução produz o material básico para a maior parte do vulcanismo que circunda o Oceano Pacífico, daí a frase “Círculo de Fogo”. A placa oceânica subdutora arrasta água do mar e algum material da crosta. Quanto mais para o fundo esse material é arrastado, tanto mais altas as temperaturas e pressões em volta das rochas. Finalmente, os gases produzidos pela água do mar e o material da crosta provocam a fusão da placa que afundou e do manto superior.2 A rocha fundida ou magma começa então a subir através da crosta continental, gerando novas fraturas e falhas e incorporando material adicional da crosta à medida que desliza.3
Quando as rochas da crosta se derretem, alguns tipos de rocha se decompõem quimicamente e liberam gases como dióxido de carbono e dióxido de enxofre. O magma que sobe pode misturar-se com magmas de outras fontes, que também produzem gases. Os gases aumentam a pressão dentro do magma e diminuem sua densidade, o que ajuda no movimento ascendente das rochas fundidas através das falhas.4 Contudo, rocha derretida movendo-se ao longo de fraturas não indica que um vulcão está para explodir. Os vulcanologistas buscam indicadores específicos de atividade vulcânica iminente.

Precursores de uma erupção

Os dados sobre vulcões são coletados em todo o mundo porque os cientistas querem saber quando a próxima erupção vai ocorrer. Uma informação que parece muito útil inclui atividade sísmica (terremotos) e os tipos de gases que são emitidos. Gases comuns liberados por rachaduras vulcânicas e crateras incluem dióxido de enxofre, monóxido de carbono, dióxido de carbono, sulfureto de hidrogênio e vapor de água.5 A atividade sísmica aumenta dramaticamente antes de uma erupção. Essa atividade é por volta de 4 graus ou menos na escala Richter; todavia, terremotos de maior intensidade podem ocorrer com bastante barulho, liqüefação, etc.6 À medida que as pressões sobem dentro do magma por causa da incorporação de gases das rochas das costas adjacentes, a probabilidade de que haverá uma erupção aumenta.7

A erupção

A erupcão ocorre quando a pressão no magma excede a pressão exercida pelo peso das rochas superiores. Fortes estrondos e terremotos freqüentemente precedem e acompanham a ejeção de lava, rochas incandescentes, gases e cinza.8 Quando ocorre uma erupção, muitas pessoas estão interessadas não somente no que aconteceu mas também perguntam: “Por que isso aconteceu?”

Perspectiva cristã

Dentro de comunidades religiosas, terremotos e erupções vulcânicas têm despertado interesse visto que eles têm sido considerados como “atos de Deus”. Alguns pensam que, no passado, as pessoas atribuíam a atividade de vulcões e terremotos a Deus ou a maus espíritos por ignorância, mas o Livro de Jó deixa claro que tanto Satanás como Deus operam nos domínios da natureza (Jó 1:6-12). Agora que se sabe mais acerca dos processos envolvidos em erupções, as pessoas não mais consideram tal atividade como uma intervenção divina ou mística. A comunidade cristã reconhece a dificuldade de saber como e quando Deus poderia usar processos naturais em Seu desígnio (ver Mateus 21:18-22; Lucas 13:4, 5). Pensar que sabemos como algo funciona não significa que Deus não esteja envolvido no momento do evento ou processo. O conceito é difícil, já que não conhecemos a mente de Deus. Não sabemos se alguns ou todos os eventos incluem a intervenção divina ou se a maioria é apenas um processo que ocorre ao acaso em nosso mundo. O fato de não termos conhecimento deste tópico deve levar-nos a ser cautelosos com nossos comentários sobre acontecimentos e juízos do fim do mundo (ver Marcos 13:8; Lucas 21:9-11, 25-28).

Vulcanismo durante o dilúvio de Gênesis

Há outro aspecto do vulcanismo que devia ser considerado sob o ponto de vista bíblico, cristão. As rochas continentais e oceânicas contêm evidências de vulcanismo. Os adventistas do sétimo dia crêem que a maior parte desta evidência está relacionada com o dilúvio de Gênesis. A inclusão do vulcanismo no fenômeno do dilúvio aumenta a complexidade e devastação daquele evento. (Ver pág. 15). Fluxos extensos de basalto tais como nos trapes da Sibéria, do Decan na Índia, os basaltos do Paraná, no Brasil, e os basaltos do Rio Colúmbia no noroeste dos Estados Unidos, podem ter começado durante o dilúvio de Gênesis ou perto do seu fim. Além disso, extensas camadas de cinza vulcânica se acham entremeadas em camadas de rochas da crosta terrestre.
Durante as discussões sobre o dilúvio bíblico, os cristãos comentam sobre o poder destruidor das águas do dilúvio, mas raramente fazem referência à devastação relacionada com vulcões e terremotos que acompanharam o acontecimento. À medida que os cientistas cristãos continuam a estudar as evidências geológicas, percebem cada vez mais as complexidades do dilúvio de Gênesis.

Conclusão

Realmente, muito pouco se sabe dos processos profundos que contribuem para o vulcanismo. A maior parte das teorias desenvolve-se a partir de medidas de superfície. Ao tentar estudar estes processos, os vulcanologistas esperam poder explicar por que ocorrem as erupções.
Dentro da comunidade cristã, há o reconhecimento de um poder além dos processos físicos e químicos observados na natureza. A interpretação bíblica de vulcões, terremotos e dilúvios como juízos faz com que os cristãos questionem a natureza aleatória dos acontecimentos. Muitos cristãos consideram a maioria dos desastres naturais como acontecimentos aleatórios, parte de um mundo pecaminoso. A perspectiva bíblica liga esses acontecimentos com o fim do mundo, e sua ocorrência devia fortalecer nossa fé na segunda vinda de Jesus. Um aumento súbito e notável na fre-qüência de calamidades naturais é predito para o período justamente antes da volta de Cristo. Embora amigos e parentes possam perecer durante esses desastres, os cristão têm fé no amor imperecível do Pai por Seus filhos. Esses processos nos fazem lembrar da grandeza do poder de Deus e de Sua capacidade para controlar as forças da natureza.

Ellen G. White escreve sobre vulcanismo e terremotos

Ellen White fez vários comentários sobre atividade vulcânica e terremotos.* Uma das declarações mais completas, incluída num livro publicado em 1890, é esta: “Nesse tempo imensas florestas foram sepultadas. Estas foram depois transformadas em carvão, formando as extensas camadas carboníferas que hoje existem, e também fornecendo grande quantidade de óleo. O carvão e o óleo freqüentemente se acendem e queimam debaixo da superfície da Terra. Assim as rochas são aquecidas, queimada a pedra de cal, e derretido o minério de ferro. A ação da água sobre a cal aumenta a fúria do intenso calor, e determina os terremotos, vulcões e violentas erupções. Vindo o fogo e a água em contato com as camadas de pedra e minério, há violentas explosões subterrâneas, as quais repercutem como soturnos trovões. O ar se acha quente e sufocante. Seguem-se erupções vulcânicas; e, deixando estas muitas vezes de dar vazão suficiente aos elementos aquecidos, a própria terra é agitada, o terreno se ergue e dilata-se como as ondas do mar, aparecem grandes fendas, e algumas vezes cidades, vilas e montanhas a arder são tragadas. Estas assombrosas manifestações serão mais e mais freqüentes e terríveis precisamente antes da segunda vinda de Cristo e do fim do mundo, como sinais de sua imediata destruição” (Patriarcas e Profetas [Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1995], págs. 108, 109).
A descrição de Ellen White dos processos que contribuem para o vulcanismo são muito semelhantes às idéias publicadas por geólogos de seu tempo. Isso explica por que a linguagem usada é mais descritiva que científica. Um século atrás, a teoria das placas tectônicas não tinha sido desenvolvida e os círculos geológicos enfocavam apenas o processo da erupção. Quatro aspectos destas descrições são discutidos abaixo:
1. “O carvão e o óleo freqüentemente se acendem e queimam… [é] queimada a pedra de cal”.
A frase “se acendem e queimam” pode ser uma tentativa de descrever a incorporação de carvão e óleo à rocha em fusão que sobe pela crosta. Este processo ocorre continuamente à medida que o magma sobe dentro da crosta continental. Noutra referência,* White nota que os vulcões não se acham tipicamente perto dos principais depósitos de carvão, óleo e gás. Esta declaração pode indicar sua percepção de que não é a queima do carvão que funde as rochas adjacentes, mas ao contrário, que a rocha em fusão é que inflama o carvão e o óleo. Contudo, ela apóia a idéia de que o carvão e o óleo contribuem para o vulcanismo de algum modo. Ela não especifica o processo que “inflama” o carvão e o óleo, portanto a frase “assim as rochas são aquecidas” pode não referir-se ao carvão e ao óleo que ardem, mas ao processo responsável pela queima, ou seja, o magma que sobe (um conceito desconhecido na época). É interessante notar que ela se refere à cal como queimando e ao minério de ferro como derretendo, indicando de novo a decomposição do calcáreo em seus vários elementos.
2. “A ação da água sobre a cal aumenta a fúria do intenso calor, e determina os terremotos, vulcões e violentas erupções. Vindo o fogo e a água em contato com as camadas de pedra e minério,…”
Em linguagem não científica a autora descreve a importância dos gases dentro da câmara de magma com relação ao processo de erupção. Carvão e óleo produzem primariamente carbono, enxofre e hidrogênio, ao entrarem em contato com as rochas fundidas que sobem. A água está presente como gás e a cal é a fonte de íons de carbonato (CO3=) que se recombinam para formar uma variedade de gases. Estes componentes formam os gases constatados pelos vulcanologistas de hoje.
3. “A própria terra é agitada…”
Aqueles que estavam perto do Monte St. Helens em 18 de maio de 1980 e viveram para contar a história, falaram aos repórteres sobre o “ar quente e sufocante”, bem como sobre as explosões. A atividade sísmica é freqüentemente associada com erupções vulcânicas devido às pressões crescentes sob a superfície, as quais geram algumas das “violentas explosões subterrâneas”, bem como ondas de superfície.
4. Aparecem grandes fendas, e algumas vezes cidades, vilas e montanhas a arder são tragadas”.
A frase “aparecem grandes fendas” parece sugerir que as fendas tragariam cidades, etc. Embora seja verdade que grandes regiões são afetadas, a destruição é devida à lava e cinza que rompem através de novas fissuras, e assim vilas podem ser “tragadas” pelo rio de lava. Esta leitura da passagem é mais consistente com a frase inicial “seguem-se erupções vulcânicas…” e pode-se compreender neste contexto que os terremotos geram as fissuras que podem formar fendas que permitem escapar lava adicional e cinza.
O freqüente relato de atividade vulcânica e de terremotos no noticiário não inclui uma perspectiva cristã. Ellen White menciona vulcões e terremotos como lembretes poderosos de que a destruição catastrófica é uma parte muito real de nosso mundo e que este mundo pode chegar rapidamente ao fim. White também nos assegura de que há um contexto maior e, como é típico em seus escritos, é sua sentença final neste parágrafo que aponta para a segunda vinda de Jesus Cristo.

* Uma lista de fontes adicionais para estes comentários pode ser obtida com a autora no Geoscience Research Institute, Loma Linda University; Loma Linda, Califórnia 92350; E.U.A. Fax: 909-558-4314. E-mail: ekennedy@ccmail.llu.edu ou tendo acesso a EGW database pela Loma Linda University na Internet.
M. Elaine Kennedy (Ph.D., University of Southern California) é geóloga e cientista-assistente no Geoscience Research Institute. Seu endereço: Geoscience Research Institute; Loma Linda, Califórnia 92350; E.U.A. Diálogo publicou outros artigos da Dra. Kennedy: “Deus e a Geologia na Escola de Pós-Graduação” (3:3, “Os Intrigantes Dinossauros” (5:2) e “A Busca dos Antepassados de Adão” (8:1).
Artigos sobre assuntos relacionados, já publicados nesta revista: Harold G. Coffin, “Carvão: Como Se Originou”? (6:1); William H. Shea, “O Dilúvio: apenas uma catástrofe local?” (9:1).

Notas e referências

1.   Ver E. J. Tarbuck e F. K. Lutgens, The Earth: An Introduction to Physical Geology (Columbus, Ohio: Marrill Publishing Company, 1987), págs. 481-496. Também, J. Ruiz, C. Freydier, T. McCandless e R. Bouse, “Isotopic Evidence of Evolving Crust and Mantle Contributions for Base Metal Metallogenesis in Convergent Margins”, Geologic Society of America, Abstracts With Programs 29 (1997): A357.
2.   Ver E. Hegner e T. W. Vennemann, “Role of Fluids in the Origin of Tertiary European Intra Plate Volcanism: Evidence from O, H, and Sr Isotopes in Mililitites”, Geology 25 (1997): 1035-1038. Também V. E. Camp e M. J. Roobol, “New Geologic Maps Describing a Portion of the Arabian Continental Alkali Basalt Province, Kingdom of Saudi Arabia”, Geological Society of America, Abstracts With Programs 23 (1991): 451; G. L. Hart, E. H. Christiansen, M. G. Best e J. R. Bowman, “Oxygen Isotope Investigation of the Indian Peak Volcanic Field, Southern Utah-Nevada: Magma Source Constraints for a Late Oligocene Caldera System”, Geological Society of America, Abstracts With Programs 29 (1997): A87; e S. A. Nelson, “Spatial and Geochemical Characteristics of Basaltic to Andesitic Magmas in the Mexican Volcanic Belt”, Geological Society of America, Abstracts With Programs 29 (1997): A88.
3.   W. A. Duffield e J. Ruiz, “Contaminated Caps on Large Reservoirs of Silicic Magma”, Geological Society of America, Abstracts With Programs 23 (1991): 397.
4.   V. C. Krass, “Magma Mixing as a Source for Pinatubo Sulfur”, Geological Society of America, Abstracts With Programs 29 (1997): A64.
5.   R. S. Harmon e K. Johnson, “H-Isotope Systematics at Augustine Volcano, Alaska”, Geological Society of America, Abstracts With Programs 29 (1997): A164. Também J. Dixon e D. Clague, “Evolving Volcanoes and Degassing Styles in Hawaii”, Geological Society of America, Abstracts With Programs 29 (1997): A191.
6.   W. G. Cordey, ed., “Volcanoes and Earthquakes”, Geology Today 11 (1995): 233-237.
7.   G. B. Arehart, N. C, Sturchio, T. Fischer e S. N. Williams, “Chemical and Isotopic Composition of Fumaroles, Volcan Galeras, Colombia”, Geological Society of America, Abstracts With Programs 25 (1993): A326.
8.   Cordey, págs. 236-239. Também R. B. Smith, C. M. Meertens, A. R. Lowry, R. Palmer e N. M. Ribe, “The Yellowstone Hotspot: Evolution and Its Topographic Deformation, and Earthquake Signature”, Geological Society of America, Abstracts With Programs 29 (1997): A166.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Erupções Vulcânicas e Terremotos

 (1864) — Antes do dilúvio havia imensas florestas. As árvores eram muitas vezes maiores do que as conhecidas atualmente. Eram de grande durabilidade. Elas duravam centenas de anos até entrarem em decomposição. No tempo do dilúvio estas florestas foram arrancadas pela raiz ou derrubadas e soterradas. Em alguns lugares, grandes quantidades dessas imensas árvores foram amontoadas e cobertas com pedras e terra pela agitação do dilúvio. Desde então, foram petrificadas e transformadas em carvão, o que justifica os grandes estratos de carvão encontrados atualmente. Este carvão produziu o petróleo.

Deus criou grandes quantidades de carvão e petróleo para entrarem em ignição e queimarem-se. As rochas eram intensamente aquecidas, a pedra calcária queimada e o minério de ferro derretido. A ação da água sobre a pedra calcária proporciona uma agitação violenta ao intenso calor, provocando terremotos, vulcões e explosões de fogo e faíscas. A ação do fogo e da água sobre as camadas rochosas e do minério de ferro causa explosões estrondosas que soam como um som abafado de trovão. Estas exibições maravilhosas serão mais intensas e terríveis exatamente antes da vinda de Cristo e no fim dos tempos, como sinais de sua destruição arrasadora.

O carvão e o petróleo são geralmente encontrados onde não há montanhas queimando ou explosões de fogo. Quando o fogo e a água se encontram sob a superfície terrestre, as explosões de fogo não dão saída suficiente aos componentes quentes que estão abaixo. A Terra é agitada — o chão treme, desloca-se e ergue-se em forma de morros ou ondulações, havendo sons estrondosos como se houvessem trovões no subsolo. O ar é quente e sufocante. O solo abre-se rapidamente, e eu vi vilarejos, cidades e montanhas sendo engolidas.

Deus controla todos esses elementos; eles são os instrumentos divinos para que seja feita a Sua vontade; Ele os coloca em ação para servir a Seus propósitos. Estas explosões de fogo têm sido e continuarão sendo os agentes do Altíssimo para eliminar da terra todas as cidades pecaminosas. Como Corá, Datã e Abirão, descem vivas ao abismo. Estas são as evidências do poder de Deus. Aqueles que têm observado estas montanhas ficam pasmados de terror com a grandeza da cena torrentes de fogo e chamas explodindo juntamente com grande quantidade de minério de ferro derretido secando os rios e fazendo-os desaparecer. Os homens enchem-se de temor enquanto observam atentamente o infinito poder de Deus.

Estas manifestações ostentam as marcas especiais do poder de Deus e destinam-se a levar as pessoas na Terra a tremerem perante Ele, e a calar aqueles que, como Faraó, dizem orgulhosamente: “Quem é o Senhor a cuja voz devo obedecer?” Isaías faz referência a essas exibições do poder de Deus quando exclama: “Oh, Se fendesses os céus, e descesses! Se os montes se escoassem diante da Tua face! Como quando o fogo inflama a lenha e faz ferver as águas, para fazeres notório o teu nome aos teus adversários, assim as nações tremessem da tua presença! Quando fazias coisas terríveis, que não esperávamos, descias, e os montes se escoavam diante da tua face”. (Isa. 64:1-3).

“O Senhor é paciente e grande em poder, não deixa impune o culpado. O senhor caminha em meio da tempestade e sobre o vento impetuoso; as nuvens são as poeiras dos seus pés. Ele ameaça ao mar e torna-o seco, e esgota todos os regatos. O Basã e o Carmelo fenecem, as flores do Líbano murcham-se. As montanhas vacilam diante Dele, desaparecem as colinas; a Terra, o mundo e todos os seus habitantes agitam-se diante dele. Quem poderia enfrentar a sua cólera? Quem poderia resistir o ardor de sua ira? Seu furor derrama-se como um fogo, seu aspecto basta para destruir um rochedo.” (Naum 1:3-6).

“Elas falam do brilho esplendoroso de vossa majestade, e publicam as vossas maravilhas. Anunciam o formidável poder de vossas obras e narram as vossas grandezas.” (Sal. 144:5-6).

Grandes maravilhas jamais vistas serão testemunhadas por todos na Terra por um curto período anterior a vinda de Cristo …

As vísceras da Terra são o armamento de Deus, de onde Ele retirou as armas que usou na destruição do mundo antigo. As águas nas veias da Terra jorravam e se uniam com as águas dos céus para completar o trabalho da devastação. Desde o dilúvio, Deus usa tanto a água como o fogo da Terra como Seus agentes para destruir as cidades pecaminosas.

No dia do Senhor, antes da vinda de Cristo, Deus emitirá luzes do céu como sua cólera, na qual irá se unir com o fogo na Terra. As montanhas queimarão como fornalhas e irão jorrar terríveis rios de lava, destruindo jardins e campos, vilarejos e cidades; e conforme eles derramem o minério de ferro derretido, rochas e lama quente dos rios, tudo isso irá ferver como um caldeirão e lançarão rochas maciças, espalhando seus fragmentos por toda a superfície da Terra com extrema violência. Rios inteiros secarão. A Terra se agitará e haverá terríveis erupções e terremotos em toda parte. Deus irá contaminar os habitantes pecaminosos da Terra até que eles sejam exterminados.

Os santos são protegidos na Terra em meio a essa agitação terrível, como Noé foi protegido na arca no tempo do dilúvio. 3 SG, págs. 79-83 (1SP, págs. 81-85).

(1885) Fogos Subterrâneos Incendeiam-se — Para mim, essas montanhas são significantes. Fogos subterrâneos, embora nas profundezas, se incendeiam. Quando o ímpio tiver enchido o seu copo da iniquidade, então o Senhor se levantará do Seu lugar para punir os habitantes da Terra. Ele mostrará a grandeza do Seu poder. O supremo Governador do Universo revelará aos homens que revogaram Sua lei, que a Sua autoridade será mantida. Nem toda a água dos oceanos poderá apagar a chama que Deus acenderá. Os terremotos estremecem a Terra, as rochas movem-se do lugar, as colinas e a terra firme tremem sob os passos do Onipotente. Ainda uma vez mais, Ele fará tremer não só a Terra, mas também os céus. Um mar de fogo arde sob nossos pés e há uma fornalha ardente nessas antigas montanhas rochosas. As montanhas fumegantes anunciam que uma poderosa fornalha está acesa, esperando a ordem de Deus para envolver a Terra em chamas. Não devíamos nós temer e tremer diante dEle? MS 29, 1885.

(1886) Mudanças Causadas pelo Grande Dilúvio — Se tudo nas obras de Deus parece-nos tão perfeito, as montanhas majestosas e as elevadas e antigas rochas nos são atrativas, quanto mais excedia em beleza, grandeza e maravilha o mundo antes do dilúvio, o qual foi destruído por causa da imoralidade humana. Deus cercou a humanidade com as maravilhas da Terra porque a amava. Mas, essas bênçãos se transformaram em maldição, e o homem usufruiu das preciosidades da Terra para satisfazer seu orgulho e glorificar a si mesmo, até que o Senhor o destruiu e também a Terra que foi corrompida pela sua violência e pelas suas obras perversas. Mesmo agora, se a maldição do pecado não estivesse corrompendo a Terra, nosso mundo seria um lugar feliz. Mas todo lugar habitado pelo ser humano está corrompido pelo pecado.

As rochosas montanhas surgem repentinamente e sobem a uma grande altura, atingindo o topo dos céus. À minha esquerda, há um grande e antigo castelo construído no topo de uma montanha; ao longe, surge uma outra montanha acima. Os picos quase alcançam os céus — uma montanha que aos olhos humanos parece inacessível, elevando-se centenas de metros acima do chão — tendo bem no topo uma torre a qual deve servir como observatório. A ambição do homem não tem limites. Chegamos a um cenário que parece indescritível aos nossos sentidos. Um pico montanhoso surge sobre outros picos, as esplêndidas e maciças rochas, curiosamente moldadas, que foram movidas por agentes poderosos e esculpidas pelas intempéries do tempo …

O grande Deus erigiu as Suas poderosas estruturas nas rochas de granito, nas elevadas montanhas, nos penhascos, desfiladeiros, nos precipícios, nas rochas dos castelos e nas cavernas da Terra, e com estas descrições das evidências do poder de Deus, quão ingrato é o coração que necessita de ídolos humanos para adorar …

Os homens podem observar, sob a superfície arruinada da Terra, as evidências do dilúvio. Eles se acham mais sábios do que Deus e no geral inteligentes demais para obedecer à Sua Lei, guarda os Seus mandamentos e obedecer aos estatutos e aos preceitos de Jeová. As riquezas da Terra, dadas por Deus, não os conduziram à obediência, mas levaram-nos a afastarem-se dela, pois fizeram mau uso do privilégio celestial. Transformaram as bênçãos concedidas por Deus em motivos de separação dEle e por terem se tornado maldosos em sua natureza, mais do que praticantes do bem, o Senhor mandou o dilúvio sobre o mundo antigo e os fundamentos do grande abismo se romperam.

Argila, calcário e conchas que Deus havia espalhado no fundo do mar foram levantados e sacudidos de um lado para o outro, e convulsões de fogo e água, terremotos e vulcões enterraram os ricos tesouros de ouro, prata e pedras preciosas para além da vista e do alcance humanos. As montanhas contêm tesouros valiosos. Há lições a serem aprendidas no livro da natureza de Deus …

Observamos na face arruinada da natureza, nas fissuras das rochas, nas montanhas e precipícios, os quais nos fazem saber que grandes erros foram cometidos, que os homens abusaram dos dons divinos, esqueceram-se do Criador, e que o Senhor foi entristecido e puniu ímpios transgressores da Sua Lei. Como resultado, temos os efeitos do pecado na criação. MS 62, 1886.

(1890) — Nesse tempo, imensas florestas foram sepultadas. Estas foram depois transformadas em carvão, for mando as extensas camadas carboníferas que hoje existem, e também fornecendo grande quantidade de óleo. O carvão e o óleo frequentemente se acendem e queimam debaixo da superfície terrestre. Assim, as rochas são aquecidas, queimada a pedra de cal e derretido o minério de ferro. A ação da água sobre a cal aumenta a fúria do intenso calor e determina os terremotos, vulcões e violentas erupções. Vindo o fogo e a água em contato com as camadas de pedra e minério, há violentas explosões subterrâneas, as quais repercutem como soturnos trovões. O ar se acha quente e sufocante. Seguem-se erupções vulcânicas; e, deixando estas muitas vezes de dar vazão suficiente aos elementos aquecidos, a própria Terra é agitada, o terreno se ergue e dilata-se como as ondas do mar, aparecem grandes fendas e, algumas vezes, cidades, vilas, e montanhas a arder são tragadas. Estas assombrosas manifestações serão mais e mais frequentes e terríveis precisamente antes da segunda vinda de Cristo e do fim do mundo, como sinais de sua imediata destruição.

As vísceras da Terra são o armamento de Deus de onde Ele retirou as armas que usou na destruição do mundo antigo. As águas nas veias da Terra jorravam e se uniam com as águas dos céus para completar o trabalho da devastação. Desde o dilúvio, Deus usa tanto a água como o fogo da Terra como Seus agentes para destruir as cidades pecaminosas.

Estes juízos são enviados a fim de que aqueles que consideram levianamente a lei de Deus e menosprezam Sua autoridade, possam ser levados a tremer ante o Seu poder, e confessar Sua justa soberania. Vendo os homens montanhas ardentes a derramar fogo e chamas, e torrentes de minério derretido a secar rios, submergindo cidades populosas, e por toda parte espalhando a ruína e desolação, o mais arrogante coração se encherá de terror, e os incrédulos e blasfemos serão constrangidos a reconhecer o infinito poder de Deus.

Disseram os antigos profetas, referindo-se a cenas como essas: “Oh! se fendesses os céus, e descesses! E os montes se escoassem diante da Tua face! Como quando o fogo inflama a lenha, e faz ferver as águas, para fazeres notório o Teu nome aos Teus adversários, assim as nações tremessem da Tua presença! Quando fazias coisas terríveis, que não esperávamos, descias, e os montes se escoavam diante da Tua face.” “O Senhor tem o Seu caminho na tormenta, e na tempestade, e as nuvens são o pó dos Seus pés. Ele repreende o mar, e o faz secar, e esgota todos os rios”. (Naum 1:3 e 4).

Manifestações mais terríveis do que as que o mundo jamais viu serão testemunhadas por ocasião do segundo advento de Cristo. “Os montes tremem perante Ele, e os outeiros se derretem; e a Terra se levanta na Sua presença; o mundo e todos os que nele habitam. Quem parará diante do Seu furor? E quem subsistirá diante do ardor da Sua ira?”. (Naum 1:5 e 6). “Abaixa, ó Senhor, os Teus céus, e desce; toca os montes, e fumegarão. Vibra os Teus raios, e dissipa-os; envia as Tuas flechas, e desbarata-os.” (Sal. 144:5 e 6).

Conforme as luzes do céu se unem com o fogo na Terra, as montanhas queimarão como fornalhas e derramarão rios de lava, devastando campos e jardins, vilas e cidades. As massas ferventes arremessadas nos rios irão fazer com que as águas entrem em ebulição, atirando rochas maciças com grande violência e espalhando seus fragmentos sobre a Terra. Os rios serão secados. A Terra se agitará; haverá terríveis terremotos e erupções por toda parte. Assim, Deus destruirá o mal da Terra. PP, págs. 108-110.

(1891) — Terríveis abalos sobrevirão à Terra, e os suntuosos palácios construídos com grandes despesas certamente tornar-se-ão montões de ruínas. A crosta terrestre será dilacerada pelas explosões dos elementos ocultos nas entranhas da Terra. Estes elementos, uma vez desprendidos, arrebatarão os tesouros dos que durante anos têm aumentado sua fortuna pela aquisição de grandes posses a custa de fome dos que estão ao seu serviço. E o mundo religioso também será terrivelmente abalado, pois o fim de todas as coisas está às portas. MS 24, 1981.

(1902) — Nas profundezas da Terra, Deus guardou as armas que Ele irá usar para destruir as cidades pecaminosas; ambos a água e o fogo estão escondidos na Terra. Na sua conflagração final, Deus, na sua ira, emitirá luzes do céu para se unir ao fogo na Terra. As montanhas se queimarão como uma fornalha e derramarão rios de lava. 7BC, págs. 946-947.

(1913) — Quando em dificuldade, os filósofos e homens de ciência buscam satisfazer ao espírito sem recorrer a Deus. Ventilam sua filosofia quanto ao céu e à Terra, atribuindo as pragas, pestes, epidemias, terremotos e fome a motivos expostos por sua suposta ciência. Às perguntas relativas à criação e à providência, tentam responder, dizendo: Essa é uma lei da natureza. CP, pág. 440.

domingo, 7 de agosto de 2011

A Primeira Chuva da História

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Uma Névoa Molhava a Terra Antes do Dilúvio — Depois de sete dias, começou a chover. Antes disso, não tinha havido chuva. Uma névoa erguia-se para molhar a Terra, mas à medida que a chuva começava a cair lentamente e então ia aumentando, o povo começou a se perguntar, de onde vinha aquilo? E, finalmente, os céus foram abertos e a chuva caiu torrencialmente, varrendo tudo que estava na superfície da Terra. MS 32, 1886.

Escarnecedores Antediluvianos Ridicularizaram a Predição de Noé — Escarnecedores apontavam para as coisas da natureza — a sucessão invariável das estações, o céu azul que nunca havia derramado chuva, os campos verdejantes refrescados pelo brando orvalho da noite e exclamavam: “Fala ele parábolas?” Desdenhosamente declaravam ser o pregador da justiça um rematado fanático; e continuavam mais avidamente na busca de prazeres, mais decididos em seus maus caminhos do que nunca dantes. Mas a incredulidade que alimentavam não impediu o acontecimento predito. GC, pág. 338.

Nenhuma Chuva Antes Do Dilúvio — A família de Noé estava há sete dias na arca, antes que a chuva caísse sobre a Terra … Foram dias de blasfêmia e divertimento para a multidão de incrédulos. Conjeturavam que pelo fato de a profecia de Noé não ter se cumprido imediatamente após a entrada na arca, ele estava enganado, pois para eles era impossível que o mundo fosse destruído por uma inundação. Antes disso, não tinha havido chuva sobre a Terra. Um vapor erguia-se das águas, que Deus fazia voltar à noite como orvalho, para reviver a vegetação e levá-la a florescer …

Mas, ao oitavo dia o céu escureceu. O ribombo do trovão e o vívido resplendor dos relâmpagos começaram a terrificar os homens e animais. A chuva caía das nuvens sobre eles. Isto era algo que nunca tinham visto, e seu coração desmaiava de temor. A violência da tempestade aumentou até que a água parecia cair do céu como poderosas cataratas. As margens dos rios se rompiam, e as águas inundavam os vales. Os fundamentos do grande abismo também se partiram. Jatos de água irrompiam da Terra com força indescritível, arremessando pedras maciças a muitos metros para o ar, que ao caírem, sepultavam-se profundamente no solo. 3SG, págs. 68-69 (1 SP, págs. 72-73), HR, pág. 67.

A Primeira Chuva — Mas, ao oitavo dia, nuvens negras se espalharam pelo céu. Seguiram-se o murmúrio do trovão e o lampejo do relâmpago. Logo, grandes gotas de chuva começaram a cair. O mundo nunca havia testemunhado coisa algum a semelhante a isto, e o coração dos homens foi tocado pelo medo. Todos estavam secretamente indagando: “Será que Noé tinha razão e que o mundo está condenado à destruição?” Cada vez mais negros se tornavam os céus, e mais rapidamente vinha a chuva. Os animais estavam vagueando de um lado para outro no mais desenfreado terror, e seus gritos discordantes pareciam lamentar seu próprio destino e a sorte dos homens. Então “ se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas do céu se abriram”. (Gên. 7:11). A água parecia vir das nuvens em grandes cataratas. Os rios romperam os seus limites, e inundaram os vales. Jatos de água irrompiam da Terra, com força indescritível, arremessando pedras maciças a muitos metros para o ar; e ao caírem, sepultavam-se profundamente no solo. PP, pág. 99.

Reação dos Antediluvianos à Primeira Chuva — Ao término dos sete dias, nuvens começaram a se juntar no céu. Esta era uma visão nova porque as pessoas nunca haviam visto nuvens. Até então, nenhuma chuva tinha caído; a Terra era molhada por uma névoa. Foram- se formando mais grossas nuvens e logo a chuva começou a cair. As pessoas ainda tentavam ignorar os acontecimentos, não os considerando alarmantes. Mas logo pareceu como se as janelas do céu tivessem sido abertas, pois a chuva caia torrencialmente. Durante um tempo o solo absorveu a chuva, mas logo a água começou a subir, e a cada dia subia mais e mais alto. A cada manhã, quando as pessoas viam que ainda estava chovendo, entreolhavam-se em desespero, repetindo diariamente as palavras: “Ainda está chovendo!”. As sim era, de manhã e à noite.

Durante quarenta dias e quarenta noites a chuva caiu. A água entrou nas casas, expulsando as pessoas aos templos que tinham erigido para a sua adoração idólatra. Os templos eram também varridos. Os fundamentos do grande abismo se partiram. A água irrompia da Terra e pedras gigantes eram lançadas pelo ar.

Por toda parte viam-se pessoas fugindo à procura de refúgio. A hora chegara, e eles poderiam estar felizes se tivessem aceitado o convite para entrar na arca. Cheios de angústia, clamavam: “Oh, por favor, um lugar seguro!”. Alguns gritavam para Noé, implorando entra da na arca. Mas, em meio às explosões furiosas da tempestade, suas vozes não eram ouvidas. Alguns ficaram agarrados à arca até que fossem lavados pelas fortes ondas. Deus havia fechado as portas com aqueles que acreditaram em Sua Palavra, e nenhum outro poderia entrar.

Pais com seus filhos ainda buscavam abrigo nos galhos mais altos das árvores, mas logo que encontravam refúgio, o vento arremessava as árvores juntamente com as pessoas nas espumosas e inquietas águas. Animais e seres humanos aterrorizados escalavam as montanhas mais altas, mas eram varridos pela fúria do dilúvio. ST, 10 de abril de 1901.

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