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O plano da salvação é explicado mais amplamente
Anjos mantiveram comunicação com Adão após a queda, informando-o acerca do plano da salvação, e que a raça humana não se encontrava para além da possibilidade de redenção. — Spiritual Gifts 3:52.
Anjos informaram a Adão que, assim como a sua transgressão tinha produzido morte e infelicidade, vida e imortalidade seriam produzidas mediante o sacrifício de Jesus Cristo. — The Spirit of Prophecy 1:51.
O jardim do Éden permaneceu sobre a Terra muito tempo depois que o homem fora expulso de suas deleitáveis veredas. Gênesis 4:16. Foi permitido à raça decaída por muito tempo contemplar o lar da inocência, estando a sua entrada vedada apenas pelos anjos vigilantes. — Patriarcas e Profetas, 62.
Adoração junto à porta guardada pelos querubins
À porta do Paraíso, guardada pelos querubins, revelava-se a glória de Deus, e para ali vinham os primeiros adoradores. … Foi ali que Caim e Abel trouxeram seus sacrifícios, e Deus condescendeu em comunicar-Se com eles.
O ceticismo não podia negar a existência do Éden enquanto este permanecesse precisamente à vista, com sua entrada vedada pelos anjos vigilantes. A ordem na criação, o objetivo do jardim, a história de suas duas árvores tão intimamente unidas com o destino do homem, eram fatos indiscutíveis. E a existência e suprema autoridade de Deus, a obrigação imposta por Sua lei, eram verdades que os homens foram tardios em pôr em dúvida enquanto Adão esteve entre eles. — Patriarcas e Profetas, 83, 84.
[Caim e Abel] tinham sido instruídos com respeito à provisão feita para a salvação da raça humana. Deles era requerido que praticassem um sistema de humilde obediência, mostrando sua reverência a Deus e sua fé no Redentor prometido, dependendo dEle, mediante a morte dos primogênitos do rebanho e a solene apresentação do sangue como uma oferta queimada a Deus. …
[Caim] não estava disposto a seguir estritamente o plano de obediência e procurar um cordeiro e oferecê-lo com os frutos da terra. Meramente tomou do fruto da terra e desrespeitou as exigências de Deus. … Abel aconselhou seu irmão que não viesse diante do Senhor sem o sangue do sacrifício. Caim, sendo o mais velho, não quis ouvir a seu irmão. …
Abel trouxe dos primogênitos de seu rebanho e do melhor, como Deus havia ordenado; e cheio de fé no Messias por vir, e com humilde reverência, apresentou sua oferta. Deus a aceitou. Uma luz brilhou do Céu e consumiu a oferta de Abel. Caim não observou manifestação de que sua oferta houvesse sido aceita. Irou-se com o Senhor e com seu irmão. Deus condescendeu em enviar um anjo para conversar com ele.
O anjo inquiriu quanto à razão de sua ira, e informou-o de que se ele fizesse o bem e seguisse as orientações dadas por Deus, Ele o aceitaria e estimaria sua oferta. Mas se ele não se submetesse humildemente aos planos divinos, crendo e obedecendo, Deus não poderia aceitar a oferta. O anjo declarou a Caim que isto não era injustiça da parte de Deus, ou parcialidade mostrada para com Abel, mas que era em virtude de seu pecado e desobediência à expressa ordem de Deus, que Ele não aceitaria a oferta — e se ele agisse corretamente, seria aceito por Deus. … Mas mesmo depois de ser assim fielmente instruído, Caim não se arrependeu. … Em sua inveja e orgulho, contendeu com Abel e o reprovou. … Enquanto Abel justificava o plano de Deus, Caim tornou-se enraivecido, e sua ira cresceu e ardeu contra Abel, até levá-lo a matar o irmão. — Spiritual Gifts 3:47-49.
Adão e os anjos instruíram os antediluvianos
As vantagens dos homens daquela época [antes do dilúvio] para adquirirem conhecimento de Deus mediante Suas obras, nunca foram desde então igualadas. E, assim, longe de ser uma era de trevas religiosas, foi ela de grande luz. Todo o mundo teve oportunidade de receber instrução de Adão, e os que temiam ao Senhor tinham também a Cristo e os anjos como seus instrutores. — Patriarcas e Profetas, 83.
Os homens naqueles dias [antes do dilúvio] viviam quase mil anos, e anjos visitavam-nos com instruções provindas diretamente de Cristo. — Mensagens Escolhidas 1:230.
Enoque
Enoque escutou dos lábios de Adão a dolorosa história da queda e a preciosa promessa da condescendente graça de Deus em oferecer o dom de Seu Filho como Redentor do mundo. Creu nela e sobre ela repousou. Enoque era um santo homem. Servia a Deus com singeleza de coração. Compreendeu a corrupção da família humana e separou-se dos descendentes de Caim, reprovando-os por sua grande maldade. … Sua alma se agitava ao testemunhar diariamente como pisavam a autoridade de Deus. … Decidiu separar-se deles e gastar muito de seu tempo em solidão, devotando-se à reflexão e oração. Esperava diante de Deus e orava para conhecer mais perfeitamente a Sua vontade, a fim de poder realizá-la. Deus comunicava-se com Enoque por intermédio de Seus anjos, dando-lhe instrução divina. Fez-lhe saber que não suportaria para sempre a rebelião do homem — que Seu propósito era destruir a raça pecadora pelo derramamento de um dilúvio de água sobre a Terra.
O Senhor abriu mais amplamente para Enoque o plano da salvação, e pelo espírito de profecia transportou-o através de gerações que viveriam depois do dilúvio, e mostrou-lhe os grandes eventos relacionados com o segundo advento de Cristo e o fim do mundo.
Enoque sentira-se perturbado com respeito aos mortos. Parecia-lhe que os justos e os ímpios iriam para o pó juntamente, e que este seria o fim de ambos. Não podia ver claramente a vida do justo além da sepultura. Em visão profética foi instruído com relação ao Filho de Deus, que devia morrer como sacrifício pelo homem, e foi-lhe mostrada a vinda de Cristo nas nuvens do Céu, acompanhado da multidão de anjos, a fim de dar vida aos justos mortos e resgatá-los da sepultura. …
Enoque fielmente transmitiu ao povo tudo o que Deus lhe havia revelado pelo espírito de profecia. Alguns creram em suas palavras e volveram de sua maldade para o temor e adoração a Deus. — The Signs of the Times, 20 de Fevereiro de 1879.
[Enoque] escolhia certos períodos para retiro, não desejando que as pessoas o encontrassem, pois elas interrompiam sua santa meditação e comunhão com Deus. Não se excluía permanentemente do convívio social com os que o amavam e ouviam suas palavras de sabedoria; tampouco se apartava completamente dos corruptos. Encontrava-se com os bons e os infiéis a determinados intervalos, labutando para fazer volver os ímpios de seus maus caminhos. — Spiritual Gifts 3:56.
Enoque continuou a crescer celestialmente enquanto se comunicava com Deus. … O Senhor amava Enoque porque Ele firmemente O seguia, aborrecendo a iniqüidade, e fervorosamente buscava conhecimento celestial, para fazer com perfeição a Sua vontade. Anelava unir-se ainda mais estreitamente a Deus, a quem temia, reverenciava e adorava. O Senhor não permitiria que Enoque morresse como os demais homens. Enviou anjos para levá-lo ao Céu sem provar a morte. Na presença de justos e ímpios, foi Enoque removido deles. Aqueles que o amavam pensaram que Deus pudesse havê-lo deixado em algum de seus lugares de retiro; entretanto, depois de o procurarem diligentemente, não sendo capazes de encontrá-lo, entenderam que ele não mais seria achado, pois Deus o levara. — The Signs of the Times, 20 de Fevereiro de 1879.
As flamejantes carruagens de Deus foram enviadas para recolher este santo homem, e ele foi conduzido ao Céu. — The Review and Herald, 19 de Abril de 1870.
O Senhor me proporcionou uma vista de outros mundos. Foram-me dadas asas, e um anjo me acompanhou da cidade a um lugar fulgurante e glorioso. … Então fui levada a um mundo que tinha sete luas. Vi ali o bom e velho Enoque, que tinha sido trasladado. Em sua destra tinha uma palma resplendente, e em cada folha estava escrito: “Vitória.” Pendia-lhe da cabeça uma grinalda branca, deslumbrante, com folhas, e no meio de cada folha estava escrito: “Pureza”, e em redor da grinalda havia pedras de várias cores que resplandeciam mais do que as estrelas, e lançavam um reflexo sobre as letras, realçando-as. Na parte posterior da cabeça havia um arco em que rematava a grinalda, e nele estava escrito: “Santidade.” Sobre a grinalda havia uma linda coroa que brilhava mais do que o Sol. Perguntei-lhe se este era o lugar para onde fora transportado da Terra. Ele disse: “Não é; minha morada é na cidade, e eu vim visitar este lugar.” — Primeiros Escritos, 39, 40.
Enoque representa os que ficarão sobre a Terra e serão trasladados sem experimentarem a morte. Representa o grupo que deverá viver entre os perigos dos últimos dias, aqueles que serão rodeados de toda corrupção, vileza, pecado e iniqüidade, mas ainda assim se manterão imaculados. Podemos proceder como Enoque. Foi tomada provisão em nosso favor. … Anjos de Deus, excelentes em poder, são enviados para ministrar aos herdeiros da salvação. Estes anjos, ao perceberem que estamos fazendo o último esforço possível para sermos vencedores, realizarão a sua parte, e sua luz brilhará em torno de nós, dissipando a influência dos anjos maus que nos rodeiam. Criarão uma fortificação semelhante a muros de fogo à nossa volta. — The Review and Herald, 19 de Abril de 1870.
Noé
Aqueles que viveram nos dias de Noé e Abraão, eram mais semelhantes aos anjos na forma, graça e força. Desde então, cada geração vem se tornando mais fraca. — Spiritual Gifts 1:69. {VA 69.1}
Mais de cem anos antes do dilúvio o Senhor mandou um anjo ao fiel Noé para fazê-lo saber que Ele não mais teria misericórdia da raça corrupta. Mas não queria que ignorassem Seu desígnio. Instruiria a Noé e faria dele um fiel pregador para advertir o mundo da breve destruição, de modo que os habitantes da Terra ficassem sem escusas.
Anjos foram enviados a recolher das florestas e campos os animais que Deus havia criado. — The Spirit of Prophecy 1:69, 72.
Os anjos buscaram esses animais e eles os seguiram, de dois em dois, macho e fêmea, sendo que os animais limpos foram de sete em sete. — Spiritual Gifts 3:67.
Tudo estava pronto para o fechamento da arca, o que não podia ser feito pelo lado de dentro, por Noé. Um anjo foi visto pela multidão escarnecedora, descendo do Céu e revestido de luz deslumbrante, parecida com um relâmpago. Ele fechou a maciça porta, e então tomou outra vez seu caminho em direção ao Céu. — The Spirit of Prophecy 1:72.
Chega o dilúvio
A despeito da solene demonstração do poder de Deus que haviam contemplado, da inusitada presença dos animais que provinham dos bosques e campos em direção à arca, do anjo de Deus que desceu do Céu revestido de terrível majestade e fechou a porta da arca, os antediluvianos endureceram o coração e prosseguiram divertindo-se e zombando das manifestações do poder divino. Entretanto, no oitavo dia os céus se enegreceram. … A chuva jorrou das nuvens situadas acima deles. Era algo que jamais haviam testemunhado. … O temporal aumentou em violência até que as águas pareciam jorrar do Céu em cataratas. … Jatos de água surgiam da terra com indescritível força, lançando maciças rochas a centenas de metros de altura, para em seguida caírem e serem sepultadas nas profundezas da terra.
A violência da tempestade aumentou, e por entre a fúria dos elementos escutavam-se os lamentos das pessoas que haviam desprezado a autoridade de Deus. Árvores, construções, rochas e terra eram arremessados em todas as direções. O terror de homens e animais ultrapassava qualquer descrição. Até mesmo Satanás, obrigado a permanecer em meio aos elementos em fúria, temeu por sua vida.
Anjos excelentes em poder guiaram a arca e a preservaram do perigo. A cada momento, durante o tenebroso temporal de quarenta dias e quarenta noites, a preservação da arca representou um milagre do Todo-poderoso. — The Spirit of Prophecy 1:73, 75.
Após o dilúvio
Noé e sua família esperaram ansiosamente o rebaixamento das águas. Ele desejava retornar à terra. Enviou um corvo para voar ao exterior, e outra vez de volta à arca. Não obteve a informação desejada, de modo que enviou uma pomba. Esta, não encontrando lugar para pousar, retornou à arca. Depois de sete dias a pomba foi novamente solta, e quando se viu em seu bico uma folha de oliveira, houve grande regozijo por parte daquela família de oito pessoas, que por tanto tempo haviam estado fechados na arca. Novamente um anjo desceu e abriu a porta da arca. Noé podia remover a cobertura do barco, mas não era capaz de abrir a porta que Deus fechara. Deus falou a Noé por intermédio do anjo que abriu a porta, e ordenou àquela família que saísse da arca, levando consigo todos os seres vivos que ali haviam permanecido.
Depois de sair da arca, olhou Noé aos fortes animais ferozes que com ele saíram; olhou também para sua família de apenas oito pessoas, e sentiu grande temor de que as feras fossem destruí-los. Mas o Senhor enviou um anjo a Seu servo com esta mensagem: “E será o vosso temor e o vosso pavor sobre todo animal da terra e sobre toda ave dos céus; tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar na vossa mão são entregues. Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento; tudo vos tenho dado, como a erva verde.” Gênesis 9:2, 3. — The Spirit of Prophecy 1:76, 78, 79.
Os construtores da torre de Babel
Alguns dos descendentes de Noé logo começaram a apostatar. … Alguns descriam da existência de Deus. … Outros criam que Deus existia. … Aqueles que eram inimigos de Deus se sentiam diariamente reprovados pela justa conversação e piedosa vida daqueles que amavam, obedeciam e exaltavam a Deus. Os descrentes consultaram entre si e decidiram separar-se dos fiéis. … Viajaram a uma certa distância daqueles, escolhendo uma vasta planície para habitar. Construíram então uma cidade, e conceberam a idéia da edificação de uma grande torre que alcançasse as nuvens, para que pudessem… não mais ser dispersados. … Construiriam sua torre a uma altura muito maior do que as águas haviam alcançado durante o dilúvio… e assim seriam como deuses e governadores do povo. …
Exaltaram-se contra Deus. Ele, porém, não lhes permitiria completar seu trabalho. Tinham construído a torre até grande altura quando o Senhor mandou dois anjos para confundi-los em seu trabalho. … Os anjos confundiram sua linguagem. … Depois disso não houve mais harmonia em seu trabalho. Irados uns com os outros, e sem saber a que atribuir os mal-entendidos e estranhas palavras entre eles, abandonaram a empreitada, separaram-se uns dos outros e se espalharam sobre a Terra. Até aquele tempo os homens haviam falado uma única língua. Raios do céu, como um sinal da ira de Deus, quebraram a porção superior da torre, lançando-a por terra. — The Spirit of Prophecy 1:91-93.
Ellen G.White, A Verdade sobre os Anjos, Capítulo 6.Via Sétimo Dia
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Ellen G. White escreve sobre vulcanismo e terremotosEllen White fez vários comentários sobre atividade vulcânica e terremotos.* Uma das declarações mais completas, incluída num livro publicado em 1890, é esta: “Nesse tempo imensas florestas foram sepultadas. Estas foram depois transformadas em carvão, formando as extensas camadas carboníferas que hoje existem, e também fornecendo grande quantidade de óleo. O carvão e o óleo freqüentemente se acendem e queimam debaixo da superfície da Terra. Assim as rochas são aquecidas, queimada a pedra de cal, e derretido o minério de ferro. A ação da água sobre a cal aumenta a fúria do intenso calor, e determina os terremotos, vulcões e violentas erupções. Vindo o fogo e a água em contato com as camadas de pedra e minério, há violentas explosões subterrâneas, as quais repercutem como soturnos trovões. O ar se acha quente e sufocante. Seguem-se erupções vulcânicas; e, deixando estas muitas vezes de dar vazão suficiente aos elementos aquecidos, a própria terra é agitada, o terreno se ergue e dilata-se como as ondas do mar, aparecem grandes fendas, e algumas vezes cidades, vilas e montanhas a arder são tragadas. Estas assombrosas manifestações serão mais e mais freqüentes e terríveis precisamente antes da segunda vinda de Cristo e do fim do mundo, como sinais de sua imediata destruição” (Patriarcas e Profetas [Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1995], págs. 108, 109).A descrição de Ellen White dos processos que contribuem para o vulcanismo são muito semelhantes às idéias publicadas por geólogos de seu tempo. Isso explica por que a linguagem usada é mais descritiva que científica. Um século atrás, a teoria das placas tectônicas não tinha sido desenvolvida e os círculos geológicos enfocavam apenas o processo da erupção. Quatro aspectos destas descrições são discutidos abaixo: 1. “O carvão e o óleo freqüentemente se acendem e queimam… [é] queimada a pedra de cal”. A frase “se acendem e queimam” pode ser uma tentativa de descrever a incorporação de carvão e óleo à rocha em fusão que sobe pela crosta. Este processo ocorre continuamente à medida que o magma sobe dentro da crosta continental. Noutra referência,* White nota que os vulcões não se acham tipicamente perto dos principais depósitos de carvão, óleo e gás. Esta declaração pode indicar sua percepção de que não é a queima do carvão que funde as rochas adjacentes, mas ao contrário, que a rocha em fusão é que inflama o carvão e o óleo. Contudo, ela apóia a idéia de que o carvão e o óleo contribuem para o vulcanismo de algum modo. Ela não especifica o processo que “inflama” o carvão e o óleo, portanto a frase “assim as rochas são aquecidas” pode não referir-se ao carvão e ao óleo que ardem, mas ao processo responsável pela queima, ou seja, o magma que sobe (um conceito desconhecido na época). É interessante notar que ela se refere à cal como queimando e ao minério de ferro como derretendo, indicando de novo a decomposição do calcáreo em seus vários elementos. 2. “A ação da água sobre a cal aumenta a fúria do intenso calor, e determina os terremotos, vulcões e violentas erupções. Vindo o fogo e a água em contato com as camadas de pedra e minério,…” Em linguagem não científica a autora descreve a importância dos gases dentro da câmara de magma com relação ao processo de erupção. Carvão e óleo produzem primariamente carbono, enxofre e hidrogênio, ao entrarem em contato com as rochas fundidas que sobem. A água está presente como gás e a cal é a fonte de íons de carbonato (CO3=) que se recombinam para formar uma variedade de gases. Estes componentes formam os gases constatados pelos vulcanologistas de hoje. 3. “A própria terra é agitada…” Aqueles que estavam perto do Monte St. Helens em 18 de maio de 1980 e viveram para contar a história, falaram aos repórteres sobre o “ar quente e sufocante”, bem como sobre as explosões. A atividade sísmica é freqüentemente associada com erupções vulcânicas devido às pressões crescentes sob a superfície, as quais geram algumas das “violentas explosões subterrâneas”, bem como ondas de superfície. 4. Aparecem grandes fendas, e algumas vezes cidades, vilas e montanhas a arder são tragadas”. A frase “aparecem grandes fendas” parece sugerir que as fendas tragariam cidades, etc. Embora seja verdade que grandes regiões são afetadas, a destruição é devida à lava e cinza que rompem através de novas fissuras, e assim vilas podem ser “tragadas” pelo rio de lava. Esta leitura da passagem é mais consistente com a frase inicial “seguem-se erupções vulcânicas…” e pode-se compreender neste contexto que os terremotos geram as fissuras que podem formar fendas que permitem escapar lava adicional e cinza. O freqüente relato de atividade vulcânica e de terremotos no noticiário não inclui uma perspectiva cristã. Ellen White menciona vulcões e terremotos como lembretes poderosos de que a destruição catastrófica é uma parte muito real de nosso mundo e que este mundo pode chegar rapidamente ao fim. White também nos assegura de que há um contexto maior e, como é típico em seus escritos, é sua sentença final neste parágrafo que aponta para a segunda vinda de Jesus Cristo. * Uma lista de fontes adicionais para estes comentários pode ser obtida com a autora no Geoscience Research Institute, Loma Linda University; Loma Linda, Califórnia 92350; E.U.A. Fax: 909-558-4314. E-mail: ekennedy@ccmail.llu.edu ou tendo acesso a EGW database pela Loma Linda University na Internet. |
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