Mostrando postagens com marcador Batismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Batismo. Mostrar todas as postagens

sábado, 28 de janeiro de 2012

Segundo o NT, os conversos ao cristianismo devem ser batizados em nome da Trindade ou apenas em nome de Cristo?


Na grande comissão evangélica de Mateus 28:18-20, Cristo ordenou que o Evangelho fosse pregado a “todas as nações”, e que os conversos dessas nações fossem batizados “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (verso 19). No entanto, eventos registrados no livro de Atos falam de conversos que foram batizados “em nome de Jesus Cristo” (At 2:38; 8:16; 10:48; 19:5). Diante disso surge a indagação: Esses batismos “em nome de Jesus” invalidam a ordem de ministrar-se o batismo em nome da Trindade?


Várias teorias têm sido propostas para explicar essa aparente tensão entre a ordem de Cristo e a prática da igreja apostólica. A mais convincente delas parece ser a de que as referências ao batismo “em nome de Jesus Cristo” não estejam sugerindo uma nova fórmula batismal, mas apenas enfatizando a condição básica para esse rito ser ministrado. Em outras palavras, um judeu étnico ou prosélito, que já cria no verdadeiro Deus, só poderia ser batizado na comunidade cristã se ele cresse também em Jesus de Nazaré como o prometido Messias.


O mesmo Cristo que declarou, em Mateus 28:19, que o rito do batismo deve ser ministrado “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”, também afirmou, em Marcos 16:16, que a submissão a esse rito deve ser precedida pela fé que se centraliza no próprio Cristo (Jo 3:16; Hb 12:2). Por ocasião do Pentecostes, aqueles que, em resposta ao discurso de Pedro, aceitaram a Jesus de Nazaré como o Messias, foram batizados “em nome de Jesus Cristo” (At 2:38) como demonstração pública dessa aceitação.


Mas é importante notar que mesmo os textos que falam do batismo “em nome de Jesus Cristo” estão impregnados pelo conceito da Trindade. Analisando-se o conteúdo desses textos, percebe-se, em primeiro lugar, que aqueles que foram então batizados “em nome de Jesus Cristo” eram pessoas que já criam previamente em Deus o Pai. Além disso, em todas essas ocasiões o batismo “em nome de Jesus Cristo” foi acompanhado pelo recebimento prévio, simultâneo ou posterior do “dom do Espírito Santo” (At 2:38; 8:14-17; 10:44-48; 19:1-6).


Procurando invalidar a fórmula batismal em nome da Trindade, alguns indivíduos alegam que o texto de Mateus 28:19 não aparece no original grego do Novo Testamento. Essa alegação é totalmente infundada, pois não existem quaisquer evidências textuais que a comprovem. Embora hajam discussões significativas a respeito do conteúdo original de Marcos 16:9-20 (ver Bruce M. Metzger, A Textual Commentary on the Greek New Testament, ed. corr. [Londres: United Bible Societies, 1975], pp. 122-128), o mesmo não ocorre com Mateus 28:18-20.


Cremos, portanto, que a ministração do batismo “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito” é parte dos ensinos de Cristo que devem ser observados por Sua igreja “até à consumação do século” (Mt 28:20).


Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, agosto de 1999, p. 29. Via Sétimo Dia

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Só irá para o céu quem for batizado?


Marcos 16:16, diz: “Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado”. Já Lucas 23:42 a 43 diz:  “E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino.  Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso”.
Estudando estes dois versos paralelamente, podemos chegar à conclusão que:
1) O batismo é essencial para a salvação, pois ao ser batizada uma pessoa está demonstrando publicamente que crê no Senhor Jesus. Se a pessoa, por má vontade, não quer aceitar o santo batismo, está demonstrando que ainda não aceitou (ou não entendeu acerca) o sacrifício de Jesus em sua vida. Sendo que ela “não creu”, não será salva.
2) Há casos especiais em que uma pessoa “não batizada” será salva. A história do ladrão na cruz ilustra este fato; ele não tinha condições físicas no momento de evidenciar sua crença no Senhor; se o tivesse, teria aceitado o batismo. Como ele não poderia descer do madeiro onde estava pendurado, mas creu em Jesus e o aceitou, o Senhor lhe deu a salvação. Aliás, sobre esse assunto é bom acrescentar também que este verso aparece erradamente traduzido em nossas Bíblias. No original grego, não está a conjunção que.; também a vírgula foi colocada no lugar errado neste texto. O texto no original grego seria: “Emverdadetedigohojeestaráscomigonoparaíso”. Ou seja,no grego as palavras são escritas juntas; a fim de sabermos onde a vírgula deve ser colocada, precisamos recorrer ao princípio de que “as Escrituras devem ser seu próprio intérprete” (Is 28:10). O verso de João 20:17 deixa claro que Jesus não subiu ao céu naquele dia com o ladrão; na verdade Jesus disse ao malfeitor arrependido: “Em verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso”. Veja que a vírgula, estando no lugar correto, muda o sentido do texto.
Voltando ao assunto do batismo: o caso do ladrão na cruz não quer dizer que nós não precisemos do batismo para a salvação; o ladrão na cruz não tinha condições físicas para ser batizado; já muitos de nós temos. Se tivermos como ir a um tanque batismal ou rio e não o fizermos, não estamos provando que realmente aceitamos a Jesus. (Marcos 16:16 e Mateus 10:32 e 33). Seria o mesmo que um noivo dizer que ama sua noiva e, ao ela pedir para que ele assuma um compromisso (casamento) ele diga: “eu te amo, mas casamento não!”.  Que amor seria este?
O batismo é uma demonstração de fé no Salvador; e a fé evidencia-se pelas obras (Tiago 2:26). Quando não há nenhum empecilho do tipo em que o do ladrão na cruz teve, devemos evidenciar nosso amor pelo Salvador sendo imersos na água. O convite de Deus ainda é:  “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo”. (Apocalipse 3:20).

Nascer de novo não é o mesmo que reencarnação?


Vamos começar lendo João 3:3 e 5: “A isto respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus… Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus”.
A experiência do Novo Nascimento é umas das mais lindas e sobrenaturais que existe. O Espírito Santo de Deus convence e atrai o pecador a Si e transforma-o completamente. Sei de várias pessoas que tiveram suas vidas totalmente modificadas por Deus; inclusive assassinos se tornaram excelentes cristãos e pregadores do evangelho.
A pessoa para nascer de novo precisa fazer duas coisas:
1) NASCER DA ÁGUA (João 3:5).
2) NASCER DO ESPÍRITO (idem).

  • Nascer da água é ser batizado por “imersão”, como Jesus foi batizado. Isto ocorre porque anteriormente a pessoa “creu em Jesus” e “aceitou-o”; em conseqüência disto, foi transformada. Como demonstração pública de seu amor por Cristo e da modificação de seu coração, aceita o batismo por imersão.
  • Nascer do espírito é ser transformado (o caráter) pelo Espírito Santo.

Para nascer de novo, a pessoa primeiramente deve submeter-se às influências do Espírito Santo e permitir que Ele opere em sua vida.
O Novo Nascimento é uma transformação de nosso caráter, temperamento, afeições, gostos, etc… As coisas erradas que gostávamos de fazer não gostamos mais; as coisas certas que não gostávamos de fazer, passamos a gostar, ou seja, nascer de novo é: mudar de vida, ou melhor, morrer para uma vida de pecado e ressuscitar para uma vida santa com Jesus Cristo (Romanos 6:4).
A expressão “nascer de novo” de acordo com o original Bíblico significa “nascer do alto”… Os que são nascidos do alto têm a Deus como seu Pai e se parecem a Ele no caráter … Pela graça de Deus, daqui por diante (do momento em que nasceu de novo, do alto) aspiram a viver superando o pecado (Romanos 6: 12-16) e a não entregar sua vontade para cometer pecados (1 João 3: 9; 5: 18)
O novo nascimento e a conversão são semelhantes; ambos assinalam o começo de uma nova vida.
Esta é a razão de nascermos de novo, pois “… a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus…” (1 Coríntios 15:50), ou seja, uma pessoa não transformada e capacitada para o reino de Deus. Podemos com isto concluir que novo nascimento não é reencarnar; é ser transformado. A Bíblia não ensina a existência da reencarnação ou que esta seja o novo nascimento.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Série Verdades Bíblicas com Cid Moreira - 21 O Batismo

domingo, 2 de outubro de 2011

Batismo pelos Mortos (I Cor 15:29)



"De outra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos? Se absolutamente os mortos não ressuscitam, por que então se batizam por eles?"

A explicação deste verso é das mais difíceis do Novo Testamento, porque os expositores ficam quase sempre no terreno das hipóteses.
Uma distintiva doutrina dos Mórmons está baseada em I Cor. 15:29. Afirmam eles: “Sendo que o batismo é essencial para a salvação e que muitos morreram antes da restauração da igreja por Joseph Smith, é essencial que os vivos sejam batizados pelos mortos que faleceram sem o conhecimento do Evangelho. Esse batismo por imersão, realizado pelo morto é creditado em seu registro como se fosse realizado por ele mesmo”.
Os estudiosos têm apresentado muitas explicações tentando solucionar o que Paulo quis dizer nesta passagem, chegando os comentaristas a afirmarem que nenhuma passagem do Novo Testamento tem produzido tantas interpretações.
Para que haja real entendimento do problema é necessário que a análise seja firmada nas doutrinas bíblicas, sem a qual alguns têm chegado a conclusões absurdas.
Antes da exegese do texto é muito útil saber:
a)     quem o pronunciou;
b)    sob que circunstâncias ele foi escrito;
c)     com que objetivo, Paulo escreveu a primeira carta aos coríntios em Éfeso, cerca de 59 AD, perto do fim de seu ministério nesse lugar – Atos 20:31; I Cor. 16:8.
Corinto era uma cidade rica, populosa e muito imoral, situada ao sul da Grécia. Durante 18 meses, Paulo ali esteve estabelecendo uma grande igreja. Depois de partir desta cidade, surgiram múltiplos problemas e a finalidade da carta era ajudá-los na sua solução. O assunto geral da epístola é o modo correto do bom procedimento cristão. Dentro deste objetivo se encontra o tema do capítulo 15, onde ele apresenta de modo leal e franco – a verdade da ressurreição.
Uma leitura atenta de todo o capítulo 15, ou o contexto desta intrigante passagem para exegetas e comentaristas, é muito útil para a sua exata compreensão. Observe especialmente os versos 1 a 6, 12 a 16, 32.
Embora estas afirmações sejam úteis para nossa análise, admitamos com Vincent: “Nenhuma das explicações propostas está livre de contestação.”
O SDABC afirma: dois pontos importantes devem ser considerados para uma boa compreensão da passagem:
1º) Paulo está ainda falando da ressurreição e qualquer solução deve estar intimamente ligada com o tema do capítulo 15.
2º) Uma razoável interpretação deve conformar-se com a correta tradução da frase grega:
HUPER TON NECRON” (pelos mortos), e é geralmente aceito que huper (pelo) aqui significa “em favor de”.
O original, muitas vezes, nos ajuda na resolução do problema. No grego se encontra: BAPTIZOMENDI HUPER TON NECRON.
Desta frase a palavra que nos interessa mais é a preposição hiper. Ela rege o genitivo e o acusativo, estando aqui regendo o genitivo. Neste caso a tradução será: por, em favor de, por causa de.
Das explicações visando solucionar o problema as principais, incluindo as do SDA Bible Commentary, são as seguintes:
1ª) As traduções bíblicas mais comuns para o português são a Edição Revista e Corrigida e a Revista e Atualizada no Brasil. Embora ambas tenham o mesmo autor, o Padre João Ferreira de Almeida, o leitor notará que os comentaristas apresentam pontos de vista diferentes baseados nas duas traduções. A Revista e Atualizada apresenta: “por causa dos mortos e a Edição Revista e corrigida afirma: “pelos mortos’.
“Por causa dos mortos”, isto é, como resultado do testemunho que deram enquanto vivos, ou ao morrerem. Mesmo que esta exegese seja válida, aqueles que se batizavam por causa do testemunho daqueles que já haviam morrido, eles próprios não acreditavam na ressurreição do corpo. Assim sendo, o apóstolo aqui condena este vão procedimento.
2ª) Uma segunda corrente afirma que crentes vivos eram batizados em lugar de crentes mortos, porque estes, por alguma razão não puderam ser batizados. É possível que alguns desses crentes tivessem falecido repentinamente, devido a alguma praga ou outra ocorrência funesta, não tendo assim a oportunidade de se batizarem.
3ª) O Comentário de Adam Clarke sobre esta passagem é mais ou menos o seguinte:
Depois de afirmar que é o verso mais difícil do Novo Testamento e apresentar várias interpretações ele enfatiza esta: Paulo emprega a palavra batismo como sinônimo de dores, de sofrimento, que os apóstolos estavam sofrendo pelo fato de pregarem o evangelho, com a esperança de ressuscitarem um dia, à semelhança de Cristo, para herdarem a vida eterna. A palavra batismo neste verso é usada no mesmo sentido de Mar. 10:39 e Luc. 12:50.
4ª) De acordo com The Pulpit Commentary, batismo, nesta passagem é o batismo do Espírito Santo, referindo-se portanto à conversão da alma pelo Espírito de Deus.
Em outras palavras, devemos compreender a expressão batismo pelos mortos como uma referência àqueles que das trevas pagãs foram convertidos pelo evangelho e admitidos na igreja, a fim de ocuparem o lugar de crentes que pelo martírio ou qualquer outra razão tinham morrido, Assim o batismo ou a conversão compensava as perdas causadas pela morte.
5ª) Ainda uma outra sucinta idéia defendida com ardor por vários estudiosos é que a palavra “mortos” neste passo se refere a Cristo, sendo usado o plural pelo singular (sinédoque) significando – por causa do morto, isto é, Cristo. No original está mortos, e é difícil vermos como Cristo poderia representar uma “categoria” inteira de pessoas. Além disso Cristo não está morto mas bem vivo como a passagem ensina.
6ª) É uma explicação sugerida por aqueles que defendem a tese de que não havendo pontuação no original, ao colocarem esses sinais, houve uma distorção naquilo que Paulo realmente desejou dizer.
O Dr. W. E. Vine apresenta a seguinte solução: “Lembrados de que o original foi escrito sem pontuação, podemos pôr o sinal de interrogação depois da palavra “batizados” e então o versículo adquire sentido de acordo com a doutrina da Escritura. Assim ler-se-á: “Que farão os que são batizados? É para os mortos. Se os mortos não ressuscitam, por que se batizam por causa deles?”
Vejamos agora a interpretação sugerida pelos estudiosos adventistas, de conformidade com o SDABC ao comentarem I Cor. 15:29.
“Paulo neste verso retorna à sua linha principal de raciocínio concernente à ressurreição. Esta é uma das difíceis passagens nos escritos de Paulo para a qual nenhuma explicação inteiramente satisfatória tem sido encontrada. Os estudiosos têm apresentado 36 interpretações procurando solucionar os problemas deste verso. (Estas 36 diferentes explicações apareceram em Junho de 1890, em Newbery House Magazine, apresentadas por J. W. Horsley. Nota de P.A.).
Três interpretações são sugeridas:
1ª) A passagem deveria ser traduzida: “O que então farão os que são batizados? (são eles batizados) por causa dos mortos? Se os mortos não ressuscitam, por que então eles são batizados? Por que então nos expormos sempre ao perigo por eles?” No entanto, esta tradução, embora possível, não explica satisfatoriamente a frase ‘em favor dos mortos’.
2ª) Paulo está se referindo aqui a um costume herético, onde cristãos vivos eram batizados em favor dos mortos; portanto, parentes ou amigos não batizados, poderiam ser salvos por procuração.
Pais da igreja fazem várias referências a uma tal prática citando o costume dos heréticos marcionistas.
Tertuliano se refere ao festival pagão: Kalendae Februare onde os adoradores se submetiam a uma purificação, ou lavagem em favor dos mortos (Contra Marcion Verso 10). Marcion floresceu aproximadamente na metade do segundo século A.D.
Este segundo ponto de vista exige a admissão de que a prática data de dias anteriores a Paulo. A objeção que se levanta é que o apóstolo seria inconsistente em citar uma prática herética ou pagã para sustentar uma doutrina cristã fundamental. Mas Paulo, sem endossar a prática poderia dizer em essência: Se os próprios pagãos e heréticos têm a esperança da ressurreição, quanto mais nós deveríamos alimentar esta sublime esperança. Jesus usou a história do Rico e Lázaro como elemento para uma parábola, embora não endossasse sua aplicação literal.
3ª) É possível interpretar o verso 29, em termos de seu contexto (versos 12-32) como uma outra prova da ressurreição: I – A expressão se refere ao argumento dos versos 12-28 e poderia ser parafraseada, ‘mas se não há ressurreição. . .’ II – A palavra “batizado” é usada figuradamente para perigo ou morte como em Mat. 20:22 e em Luc. 12:50. III – Aqueles que são batizados “refere-se aos apóstolos, constantemente enfrentando a morte, quando eles proclamavam a esperança da ressurreição (I Cor. 4:9-13; conf. Rom. 8:36; II Cor. 4:8-12). IV – Os mortos do verso 29 são os cristãos mortos dos versos 12-18, e potencialmente todos os cristãos vivos, que, de acordo com alguns em Corinto não tinham esperança além da morte (verso 29 poderia ser parafraseado assim: “Mas se não há ressurreição, o que devem fazer os mensageiros do evangelho, se eles continuamente enfrentam a morte em favor dos homens que são destinados a perecer na morte?
Seria tolice (v. 17) para eles, enfrentar a morte pelos outros, “se os mortos não ressuscitam” (versos 16, 32). Portanto, a coragem dos apóstolos, mesmo em face da morte, é uma excelente evidência de sua fé na ressurreição. Que não é possível que os cristãos fossem batizados vicariamente em favor de parentes e amigos mortos como alguns ensinam, é comprovado pelas Escrituras que declaram que um homem deve crer pessoalmente em Cristo, e confessar seus pecados a fim de beneficiar-se com o batismo, e assim ser salvo (Atos 2:38; 8:36-37; conforme Ezeq. 18:20-24; João 3:16; I João 1:9). Mesmo o mais justo dos homens pode livrar apenas a sua própria alma (Ezeq. 14:14, 16). A morte determina o fecho da experiência humana (veja Sal. 49:7-9; Ecl. 9:5, 6, 10; Isa: 38:18, 19; Luc. 16:26; Heb. 9:27, 28)”.
 Conclusão
O livro Consultoria Doutrinária da Casa Publicadora Brasileira, pág, 246 comentando esta passagem conclui:
“Uma das soluções mais razoáveis do texto em lide é o que o apóstolo S. Paulo, ao debater a doutrina da ressurreição, cita um costume pagão ou herético de sua época, se bem que não o aprova”.
Finalizo com a sintética explicação apresentada a este versículo em A Bíblia Vida Nova: “Há umas quarenta interpretações. Seria uma prática sem fundamento bíblico que Paulo aproveita para mostrar a incoerência dos seus oponentes em Corinto”.
Texto de autoria de Pedro Apolinário, extraído da apostila Explicação de Textos Difíceis da Bíblia.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Quando uma criança está em condições de se decidir ao lado de Cristo?


Uma preocupação que os pais normalmente têm é sobre como conseguir que as crianças tomem decisões relacionadas à experiência religiosa, desde as mais simples, como obedecer, até as mais complexas, como aceitar a  Cristo e pedir o batismo. É justificada esta preocupação? O quanto é possível alcançar neste sentido? Até onde os pais devem orientar os filhos para que tomem  uma decisão?

A VONTADE COMO GERADORA DE DECISÕES

A decisão é um ato da vontade. Aprende-se a decidir quando aprende-se a exercer a vontade. A criança não é uma máquina caça-níquel na qual colocamos moedas e esperamos algum resultado. Não é sempre possível – nem conveniente- contar-lhe uma história e arrancar-lhe uma decisão.

“A vontade é o poder que governa a natureza do homem, colocando todas as outras faculdades sob seu domínio. A vontade não é gosto nem inclinação; é o poder de decidir que atua nos filhos dos homens levando-os a obedecerem a Deus ou a Lhe desobedecerem.”(EGW, 5T, 513) “Toda a criança deveria compreender a verdadeira força da vontade. Ela deveria ser levada a ver quão grande é a responsabilidade envolvida neste dom. A vontade é o poder de decisão ou de escolha.”. (EGW, Ed, 280)

Uma criança só poderá fortalecer sua vontade exercendo- a . Você como pai, mãe ou professor lhe dá a oportunidade de exercê-la? Dificilmente, o infantil poderá escolher bem, se não é educado para isto. É necessário dar-lhe oportunidades para escolher e decidir (que hino quer cantar, se deseja orar, em que classe deseja estar, sobre que tema deseja conversar, etc.).

Não deveríamos confundir decisão com promessa. A decisão é uma resolução a que se chega através de passos progressivos; pode levar um tempo curto ou longo, e está sujeita  a modificações. A promessa é o cumprimento de uma determinada resolução. A decisão tem valor duradouro. A promessa é um compromisso de honra pela da palavra empenhada. A decisão altera condutas. A promessa, tem que ver com a conquista de uma determinada conduta.

A decisão incentiva, embora deva ser modificada. A promessa que não pode ser cumprida, frustra, origina sentimento de culpa ou sensação de inutilidade e de baixa auto estima.

A criança deveria ser incentivada a decidir, não tanto prometer.

IDADE E DECISÕES RELIGIOSAS

1.Até os 3 anos: As decisões têm a ver basicamente com a obediência.
2.De 4 a 6 anos: As decisões giram ao redor dos hábitos, da relação social e do amor a Jesus.
3.De 7 a 9 anos: As decisões estão em relação com o plano da salvação e a incorporação de conceitos abstratos como pecado, perdão, vida eterna e entrega a Cristo.
4.De 10 a 12 anos: As decisões mais importantes têm a ver com a aceitação de Jesus como Salvador pessoal e com o Batismo.

A DECISÃO POR CRISTO: O BATISMO

A decisão por Jesus depende da experiência religiosa da criança, de sua maturidade e do trabalho do Espírito Santo. Algumas crianças fazem sua decisão aos 6 anos, outras, aos 12. Por que a diferença? Vários fatores que influem sobre isto:

1.    Maturidade Espiritual- As crianças intelectualmente mais maduras, geralmente estão prontas para aceitar a Jesus como seu Salvador pessoal mais cedo em suas vidas. Quando este é o caso, deveríamos animá-las a responder ao chamado do Espírito Santo.
2.    Formação religiosa- Se esta formação é sólida, é provável que a criança se decida “precocemente” por Jesus. É necessário descobrir quão consciente está a criança de que Deus realmente a ama. Ela compreende bem o que é o pecado? Sabe que o pecado deve ser castigado? Sabe que Jesus tomou  o lugar dela e pagou  pecados ? Entende a criança que há duas tendências opostas que agem no
mundo e em sua vida pessoal?
3.    Habilidade para amar e confiar- O amor é uma força motivadora da salvação, à qual as crianças respondem também com amor. O amor de Jesus inspira-as e elas responderão de acordo com seu caráter.
4.    Conhecimento da Bíblia- A criança que aprende a conhecer sua Bíblia, que crê na Palavra de Deus e a ama, desejará obedecê-la. Esta confiança nas Escrituras é a base da salvação, mas só será conseguida através de  passos graduais e sucessivos.
5.    O lar e os modelos- A criança que procede de um lar onde há uma vida espiritual rica, sentirá a necessidade de um Salvador antes de outra, que não tenha recebido, no lar, a influência religiosa.( O lar onde não se vive o que é ensinado nele, sufoca, ou  , apaga, a religião)

QUANDO PODEM DECIDIR SUA VIDA RELIGIOSA?

As crianças judias, aos 12 anos, estavam plenamente capacitadas para decidir sua vida religiosa. Por isso, eram levadas à Festa da Páscoa. Recordemos a experiência de Jesus  nessa idade.

A Dra. Donna J. de Habenicht, da Universidade Andrews, em um encontro com uma centena de obreiros, lhes perguntou a que idade sentiram que haviam aceitado a Jesus como Salvador. 30% responderam que o haviam feito ao redor dos 8 anos; 60% o fez antes da adolescência; 9% entre os 13 e os 15 anos, e só 1% aos 18.

Não ensinemos nossos filhos ou alunos a pensarem que em algum tempo futuro terão suficiente idade para arrepender-se e crer na verdade. Se os instruímos devidamente, mesmo os menores, de pouca idade, podem ter opiniões corretas acerca de sua condição pecaminosa e do caminho da salvação por meio de Cristo. “ As crianças de 8, 10 e 12 anos têm já bastante idade para que se lhes fale da religião pessoal”.(EGW, 1 JT, 150[cit. em CN, 464].
COMO SE MANIFESTA A DECISÃO POR CRISTO?

Não deveríamos esperar uma emoção violenta como indicação da conversão de uma criança. Esta não é necessariamente uma evidência de convicção do pecado. Tampouco, é necessário saber o tempo exato  em que se converteu. O importante é fazer o convite, dar ao Espírito Santo a oportunidade de que trabalhe na vida da criança. Para a criança que cresce em uma atmosfera cristã, a conversão é um passo a mais no crescimento espiritual.

A criança que procede de um lar não-cristão ou de um cristianismo  apenas nominal, responderá de  modo mais dramático, menos preciso. Para ela, a salvação é uma notícia. O convite para aceitar a Cristo a induzirá a dar uma resposta definida.

Os pais e professores têm uma grande responsabilidade: levar a criança a Cristo antes que os anos endureçam seu coração. “É provável que com o passar dos anos, diminua sua sensibilidade às coisas divinas e sua susceptibilidade às influências da religião”.

COMO AJUDAR A CRIANÇA A ACEITAR A SALVAÇÃO

1.    Mostrar à criança, com muito amor, que ela é pecadora e que necessita da salvação. Necessário é que se tenha certeza  de que ela se dá conta dessa realidade.
2.    Explicar-lhe o caminho da salvação: Cristo morreu e ressuscitou por cada pecador. Dar-lhe a segurança de que depois de aceitar a Jesus,  receberá o perdão e a
salvação.
3.    Fazer com que compreenda  que receberá a salvação, por ter decidido  fazer de Jesus seu Salvador pessoal.
4.    Levar a criança a sentir a segurança da Salvação. Mostrar-lhe o que deve fazer, se pecar, para que Jesus a perdoe.
5.    Mostrar-lhe como deve crescer em uma nova vida.
Estes passos ajudarão tanto a uma criança como a um não-cristão. A aceitação de Cristo deve manifestar-se nas obras de quem O aceita. Não se deve esperar perfeição dele, mas sim, uma mudança visível em seu estilo de vida.

COMO INDUZIR À DECISÃO POR CRISTO

1.    Ore muito com e pela criança, pedindo a direção do Espírito Santo.
2.    Fale acerca da salvação e da decisão que em algum momento, ela deverá tomar, a favor ou contra Jesus. Não tenha medo  de falar sobre este tema: O Espírito Santo é o responsável pelos resultados.
3.    Não pressione a criança à decisão, pois ela pode responder pelo prêmio ou para agradar ao adulto. Também não é  conveniente oferecer recompensas por essa decisão.
4.    Aproveite situações naturais: relatos, hora de dormir, culto vespertino, caminhadas sozinhos, classe bíblica. Esteja alerta aos sinais de persuasão do Espírito Santo.
5.    Ajude-a a tomar decisões progressivas a favor de Jesus: testemunhar, distribuir folhetos, etc.
6.    Oriente-a para fazer sua decisão, primeiramente em particular, depois em público.
7.    Ajude-a a familiarizar-se com a Bíblia. Entusiasme-a com histórias de jovens e crianças que fizeram decisões importantes: Abel, Caim, Samuel, Sansão, Salomão,
e mostre-lhe os resultados- felizes ou infelizes- de suas decisões.
8.    Dê-lhe oportunidade de compartilhar sua decisão.
9.    Não julgue a genuína conversão da criança por suas emoções, mas pelos resultados.
10.    Lembre-se de que a criança não é uma grande pecadora. Ela deve sentir que necessita reparar suas faltas e, às vezes, não sabe como. Você pode ajudá-la. Assegure-lhe que Deus odeia o pecado mas ama o pecador. A criança deve sentir a paz do perdão e do amor.

CONVERSÃO IGUAL OU DIFERENTE À DO ADULTO?

Igual no sentido da clara consciência dos pecados,  necessidade de Cristo e  evidência de uma mudança de vida.

Diferente porque a criança não tem sido arrastada às profundezas do pecado e não tem as marcas de uma vida pecaminosa. Talvez, em vez de grandes pecados, tenha só erros. Ela tem diante  de si toda uma vida para crescer na graça e no serviço.

QUANDO ESTÁ PRONTA PARA O BATISMO?

1.    Quando compreende os princípios da fé.
2.    Quando conhece o significado do batismo.
3.    Quando aceita o sacrifício de Cristo por ela.
4.    Quando compreende o que significa ser membro da Igreja.
5.    Quando da evidências em sua vida de haver feito um pacto com Deus.
6.    Geralmente, a conversão de uma criança é um processo gradual que culmina quando ela já é um membro ativo da Igreja. Muitas vezes, a criança pode elaborar esse processo sozinha, outras, necessita da dedicação quase exclusiva de um adulto. O importante é pedir que o Espírito Santo trabalhe em sua terna vida, e que os adultos mostrem o caminho até Cristo antes que os anos endureçam seu coração.

Obs: Este artigo foi escrito por MONICA CASARRAMONA (professora de Ciências da Educação e redatora da ACES, que é a Casa Publicadora da Argentina. 
 Nisto Cremos

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Se existe “um só batismo” (Efés. 4:5), por que rebatizar pessoas já batizadas por imersão?

Algumas pessoas alegam, com base em Efésios 4:5 (“há um só Senhor, uma só fé, um só batismo”), que o batismo por imersão só pode ser ministrado uma única vez a cada indivíduo. Mas essa teoria acaba distorcendo, não apenas o sentido básico do texto bíblico, mas também o significado do rito batismal e o ensino de outros textos inspirados que abordam a questão do rebatismo.
Efésios 4:1-6 fala a respeito da unidade que deveria existir entre todos aqueles que ingressaram na comunidade dos crentes através do mesmo rito batismal. Andrew T. Lincoln esclarece que “o ‘um só batismo’ é o batismo nas águas, o rito público de confissão da única fé no único Senhor. O batismo é único, não por ter uma única forma ou por ser ministrado uma única vez, mas por ser a iniciação em Cristo, no único corpo”. Como todos os crentes se tornaram membros do corpo de Cristo através do batismo, esse rito é um “fator unificador” da igreja (Word Biblical Commentary, vol. 42, pág. 240).
Biblicamente, o batismo não é um sacramento que concede méritos à salvação, e sim um símbolo visível de uma nova aliança salvífica entre Deus e o pecador regenerado pela graça divina. Através desse ato público, a pessoa se compromete a deixar de servir o pecado, passando a viver “em novidade de vida” (Rom. 6:1-7). A nova vida em Cristo implica na aceitação de Cristo como Salvador e Senhor, bem como na vivência prática de Sua vontade revelada nas Escrituras.
O ideal é que o batismo seja ministrado uma única vez aos novos conversos, no início da vida cristã. Mas o Manual da Igreja (rev. 2000), págs. 42 e 43, menciona duas circunstâncias nas quais é aconselhável que a pessoa seja rebatizada.
Uma delas diz respeito aos conversos provenientes de outras comunidades cristãs nas quais já foram batizados por imersão. Mesmo nunca tendo rompido seu relacionamento com Cristo, essas pessoas podem selar publicamente, por um novo batismo, sua aceitação de uma nova plataforma doutrinária, mais ampla e mais comprometida com o conteúdo geral das Escrituras (ver Mat. 4:4; 28:19 e 20; João 16:13).
Que a aceitação de novos componentes doutrinários fundamentais pode justificar o rebatismo de um cristão é evidente nas experiências tanto de um grupo de crentes em Éfeso como de Ellen G. White. Somos informados em Atos 19:1-7 que, em Éfeso, o apóstolo Paulo encontrou “uns doze” discípulos já batizados por João Batista no “batismo de arrependimento” que nem ao menos haviam ouvido falar “que existe o Espírito Santo”. Após compreenderem essa verdade, eles foram rebatizados “em o nome do Senhor Jesus”.
Ellen G. White já havia sido batizada por imersão em Portland, Maine, em 1842, sendo ainda metodista. Mas, após compreender a verdade do sábado em 1846, ela pediu que o seu próprio esposo, Pastor Tiago White, a rebatizasse (Arthur L. White, Ellen G. White, vol. 1 – “The Early Years”, págs. 121 e 122). Tiago White, em seu livro Life Incidents, pág. 273, declara que ela foi tomada em visão após essa experiência. “Ao ser batizada por mim, em um período inicial de sua experiência, quando eu a levantei das águas, ela foi imediatamente tomada em visão”.
Outra circunstância mencionada no Manual da Igreja, na qual é aconselhável que a pessoa seja rebatizada diz respeito a pessoas que já foram adventistas e apostataram da fé. Quando o crente rompe sua aliança com Cristo e volta a uma vida de pecado, ele se torna passível de ter seu nome eliminado do rol de membros da igreja. O seu reingresso na comunidade dos crentes deve ser assinalado por um novo testemunho público de uma mudança de vida, selado pelo rebatismo.
As principais declarações de Ellen G. White sobre a prática do rebatismo aparecem em seu livro Evangelismo, págs. 372-375. Analisando-se essas declarações, pode-se concluir, em primeiro lugar, que adventistas apostatados que se convertem e desejam voltar à comunhão da igreja devem submeter-se ao rebatismo; e, em segundo lugar, que crentes já batizados por imersão em outras denominações seriam aceitos na comunhão da igreja idealmente pelo rebatismo, mas sem jamais coagi-los a se submeterem a esse rito, caso não sintam genuína necessidade dele.
Portanto, Efésios 4:1-6 ratifica a unidade da fé ao mencionar que todos os crentes se tornaram parte do corpo de Cristo através do mesmo rito
público (o batismo) de confissão da única fé no único Senhor. Mas essa realidade não desaprova o rebatismo daqueles que assumem uma nova aliança com Cristo e com Sua Palavra.
Texto de autoria de Alberto R. Timm - (publicado na revista do ancião em out – dez 2004)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ouvindo a Voz de Deus Lição 23 - Por que devo ser batizado

O que é o batismo?
Para que serve?
Como dever ser o batismo?
Posso me batizar em qualquer igreja?
O que é preciso para se batizar?
As crianças podem ser batizadas?
Qual a diferença entre o batismo das águas e o batismo do Espírito Santo?


domingo, 13 de fevereiro de 2011

Pureza e Poder !


Você está cansado de magoar seus entes queridos e ferir sua consciência? Você vive em constante arrependimento por seus erros passados? Alguma vez você já pensou que poderia tomar um banho e sair limpo por dentro e por fora? Então nós temos uma grande notícia para você … você pode! Deus tem um plano que pode lavar completamente todos os seus pecados, absurdo? Não mesmo! Cristo diz: “Fomos sepultados com ele pelo batismo”(Romanos 6:4). Quando você aceita a Cristo, a velha vida morre e, o Senhor promete esquecer todos os nossos pecados! Não só isso, Ele pode ajudá-lo a superar qualquer hábito pecaminoso em sua vida. Você sabia que a cruz é mencionada 28 vezes na Bíblia, mas o batismo é mencionado 97 vezes? Deve ser muito importante, então, e não admira, que ele signifique uma nova vida, deixando o pecaminoso e assombroso passado enterrado e esquecido para sempre. Leia os fatos surpreendentes da Bíblia sobre este assunto incrível … você nunca mais será o mesmo!

1. O batismo é realmente essencial?
“Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado” (Marcos 16:16).
R: Sim, é verdade! Como poderia qualquer linguagem ou palavras tornar isso mais claro?

2. Mas o ladrão na cruz não foi batizado, então porque eu deveria ser?
“Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó” (Salmo 103:14).
R: Tampouco o ladrão devolveu o que ele havia roubado, como o Senhor ordena especificamente em Ezequiel 33:15. Deus nos considera responsáveis por aquilo que podemos fazer, mas Ele também reconhece as limitações de nossa humanidade. Ele não exige algo que seja físicamente impossível. Pudesse o ladrão ter descido da cruz, ele imediatamente teria sido batizado. Este é o único exemplo na Bíblia de uma exceção a esta regra. Deus queria ter certeza de que ninguém seria presunçoso em recusar o batismo.

3. Existem muitas formas de Batismo. Não seria qualquer uma delas aceitável, desde que a pessoa seja sincera e honesta acerca do ritual?
“um só Senhor, uma só fé, um só batismo” (Efésios 4:5).
R: Não! Há apenas um verdadeiro batismo. Todos os demais chamados batismo, são falsificações do verdadeiro.
Nota: O Plano enganoso do diabo acerca do batismo afirma: “Faça a sua escolha, o método do batismo não importa. O Espírito é o que conta”. Mas a Bíblia diz: “Um só Senhor, uma só fé, um só batismo” (Efésios 4:5). Ele também diz: “Ouve, peço-te, a voz do Senhor” (Jeremias 38:20).

4. Como Jesus foi batizado?
“Jesus … foi batizado por João no Jordão. E, logo que saiu da água, viu os céus abertos” (Marcos 1:9, 10).
Resposta: Por imersão! Observe que após o batismo, Ele “saíu da água”. Jesus foi batizado “no Jordão”, e não nas margens do Rio, como muitos acreditam. João sempre procurava um lugar para batizar onde “havia… muitas águas”(João 3:23), que tivessem uma profundidade suficiente. A Bíblia nos ordena a seguir o exemplo de Jesus (1 Pedro 2:21). Qualquer batismo que não seja por imersão viola este mandamento. A palavra “batismo” vem da palavra grega “baptizo”. E significa “mergulhar sob, ou submergir ou imergir”. Há oito diferentes palavras gregas no Novo Testamento usadas para descrever a aplicação de líquidos. Mas entre estas várias palavras – que significam “aspergir”, “derramar” ou “submergir” – somente aquela que quer dizer especificamente “mergulhar” (baptizo) é usada para descrever o batismo.

5. Os discípulos mudaram a forma do batismo?
“e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e Filipe o batizou. Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe” (Atos 8:38-39).
R: Não! Note que Filipe, um líder na igreja primitiva, batizou o tesoureiro da Etiópia por imersão precisamente como João batizou a Jesus. E o apóstolo Paulo advertiu que qualquer que ensinar ao contrário do que Jesus ensinou deve ser “amaldiçoado” (Gálatas 1:8). Nenhuma pessoa - não importa o quão piedosa seja – é autorizada a mudar as palavras e mandamentos de Deus.

6. Uma vez que Jesus e os discípulos batizavam por imersão, quem introduziu essas outras formas de batismo que existem hoje?
“Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15:9).
R: Homens extraviados introduziram outras formas de batismo em contradição direta à Palavra de Deus. Jesus disse: “E vós, por que transgredis o mandamento de Deus por causa da vossa tradição?” “por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus” (Mateus 15:3-6). A adoração que segue o ensino humano é “vã”. Basta pensar nisso! A sagrada ordenança do batismo foi mudada e feita de pouca importância durante a perigosa viagem da verdade através dos séculos. Não admira que a Bíblia nos exorte a “batalhar pela fé que uma vez foi entregue aos santos” (Judas 3).

7. O que uma pessoa deve fazer para se preparar para o batismo?
Resposta:
A. Deve ter conhecimento dos requerimentos de Deus. “ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os…ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mateus 28:19, 20).
B. Deve acreditar na verdade da Palavra de Deus. “Aquele que crer e for batizado será salvo” (Marcos 16:16).
C. Deve arrepender-se, abandonar os seus pecados, e experimentar a conversão. “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados” (Atos 2:38). “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados” (Atos 3:19).

8. Qual é o significado do batismo?
“Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição; sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado” (Romanos 6:4-6).
R: Ele representa o crente seguir a Cristo na Sua morte, sepultamento e ressurreição. O simbolismo é perfeito e cheio de profundo significado. No batismo os olhos estão fechados, as mãos são dobradas, e a respiração fica suspensa como na morte. Em seguida, vem o enterro na água e a ressurreição do sepulcro líquido para uma nova vida em Cristo. Quando levantado da água, os olhos se abrem e o candidato começa a respirar novamente e se reúne com os amigos – uma imagem completa da ressurreição. A grande diferença entre o cristianismo e qualquer outra religião é simplesmente a morte, sepultamento e ressurreição de Cristo. Nestes três atos é feito possível tudo o que Deus deseja fazer por nós. Para manter esses três atos vitais vivos nas mentes dos cristãos até o fim dos tempos, o Senhor instituiu o batismo por imersão como um memorial. Não há simbolismo da morte, sepultamento e ressurreição nas outras formas de batismo. Unicamente o batismo por imersão preenche o significado de Romanos 6:4-6.

9. Uma pessoa não deve ser batizada até que esteja certa de que nunca irá tropeçar e cair?
“Porque, se há prontidão de vontade, é aceitável segundo o que alguém tem, e não segundo o que não tem” (2 Coríntios 8:12).
R: Isso é como dizer que um bebê nunca deve tentar caminhar até ter a certeza de que ele nunca irá tropeçar e cair. Um cristão é um “bebê” recém-nascido em Cristo. É por isso que a experiência da conversão é chamada de “o novo nascimento.” O feio e pecaminoso passado não existe mais para um filho de Deus. O passado pecaminoso de uma pessoa é perdoado e esquecido por Deus na conversão. E o batismo simboliza o sepultamento da antiga vida. Começamos a vida cristã como bebês, ao invés de adultos, e Deus nos julga sobre nossa atitude e direção da nossa vida, em vez de alguns escorregões e quedas que podemos ter como cristãos imaturos.

10. Por que o batismo é uma questão urgente para um pecador convertido?
“E agora por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor” (Atos 22:16).
R: O batismo é um testemunho público de que o pecador arrependido, foi perdoado e purificado por Jesus (1 João 1:9) e que o seu passado pecaminoso ficou para trás. Não há provas incriminatórias contra uma pessoa após sua conversão. Os homens e mulheres de hoje lutam para livrarem-se de uma pesada carga de culpa e pecado. Esta contaminação e esta carga é tão devastadora para o ser humano, que a pessoa afetada fará qualquer coisa a fim de experimentar a segurança do perdão e da purificação. Muitos têm sido arrastados para o divã do psiquiatra, onde seres humanos sinceramente tentam ajudar outros seres humanos. Mas a verdadeira ajuda é encontrada em Cristo, que diz a todos que se aproximam dele, “Quero; sê limpo” (Mateus 8:3). Ele não apenas limpa, mas Ele crucifica a velha natureza do pecado dentro de você. O sepultamento na água do batismo simboliza o enterro do horrível cadáver da velha vida pecaminosa. O rito do batismo é de extrema importância, porque representa publicamente as provisões mais estupendas do Evangelho que já foram fornecidas para a humanidade.

11. Quanto tempo demora para se preparar para o Batismo?
R: Isso depende da pessoa. Alguns compreendem as coisas um pouco mais rapidamente do que os outros. Mas na maioria dos casos, a preparação pode ser feita em um curto espaço de tempo. Aqui estão alguns exemplos da Bíblia:
A. O tesoureiro etíope (Atos 8:26-39) – Foi batizado no mesmo dia que ouviu a verdade.
B. O carcereiro de Filipos e sua família (Atos 16:23-34) – Batizados na mesma noite em que ouviram a verdade.
C. Saulo de Tarso (Atos 9:1-18) - Batizado três dias depois que Jesus falou com ele na estrada para Damasco.
D. Cornélio (Atos 10:1-48) - Batizado no mesmo dia em que ele ouviu a verdade.
Na conversão, Deus:
1. Perdoa e esquece o nosso passado.
2. Milagrosamente nos transforma em novos seres espirituais.
3. Adota-nos como seus próprios filhos e filhas.
Certamente nenhuma pessoa verdadeiramente convertida gostaria de adiar o batismo, o qual presta uma homenagem pública a Jesus por operar todos esses milagres.

12. Como Deus se sente sobre o batismo de uma pessoa convertida?
R: Ele disse no batismo de Seu Filho, ”Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3:17). Assim Deus se agrada quando uma pessoa é batizada por imersão em harmonia com o Seu comando. Aqueles que amam o Senhor irão sempre se esforçar para agradar a Deus (1 João 3:22, 1 Tessalonicenses 4:1). Está Deus satisfeito com o seu batismo?

13. Pode uma pessoa verdadeiramente experienciar o batismo sem se tornar um membro da igreja de Deus?
R: Resposta: Não! Deus define claramente isso. Observe os passos:
A. Todos são chamados em um corpo. "Vós sois chamados em um corpo” (Colossenses 3:15).
B. A igreja é o corpo. "Ele é a cabeça do corpo, da igreja” (Colossenses 1:18).
C. Entramos neste corpo através do batismo. ”Pois em um só Espírito fomos todos nós batizados em um só corpo” (1 Coríntios 12:13).
D. As pessoas convertidas à Deus são adicionadas à igreja. "E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos” (Atos 2:47).

14. Observe quatro coisas que o batismo não faz:
Primeiro: O Batismo em si não muda o coração do homem; é um símbolo da mudança que têm ocorrido. Um homem pode ser batizado sem fé, sem arrependimento, e sem um coração novo. Ele até pode ser submergido na água seguindo o exemplo de Jesus, mas sairá dela um pecador molhado, ao invés de um pecador limpo – sem fé, sem arrependimento e sem um novo coração. O batismo não pode fazer uma nova pessoa. Nem pode mudar ou regenerar qualquer um. É o poder transformador do Espírito Santo que muda o coração na conversão. Deve-se nascer do Espírito, assim como nascer da água.
Segundo: O batismo não significa necessariamente fazer uma pessoa se sentir melhor. Não significa necessariamente mudar os seus sentimentos. Algumas pessoas ficam desapontadas porque não se sentem diferentes depois do batismo. A salvação não é uma questão de sentimento, mas de fé e obediência.
Terceiro: O batismo não remove tentações. Mas Jesus é o ajudante de cada crente. Ele diz: ”Eu nunca te deixarei, nem te desampararei” (Hebreus 13:5). Nenhuma tentação virá sem uma maneira de escapar. Esta é a promessa da Escritura (1 Coríntios 10:13).
Quarto: O batismo não garante a salvação. Não é um rito mágico. A salvação vêm somente como um dom de Jesus Cristo, quando alguém experimenta o novo nascimento. O batismo é um símbolo da verdadeira conversão, e a menos que a conversão preceda o batismo, a cerimônia não faz sentido.
15. Jesus pede que você seja batizado(a) como um símbolo de que seus pecados foram lavados. Você gostaria de fazer planos para receber em breve esta sagrada ordenança?
R:_______


Guia de estudo extraído do site Amazing Facts. Crédito da Tradução: Blog Sétimo Dia http://setimodia.wordpress.com/

▲ TOPO DA PÁGINA