Mostrando postagens com marcador A Lei de Deus e Temas Relacionados. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador A Lei de Deus e Temas Relacionados. Mostrar todas as postagens

domingo, 26 de abril de 2015

Qual o significado da expressão debaixo da lei mencionada em Romanos 6:14?


O texto bíblico de Romanos 6:14 diz: ‘Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça’.

Pelo fato de não estarmos ‘debaixo da lei’ isto não significa que possamos continuar pecando, ou seja, transgredindo abertamente a Lei de Deus. ‘Pecado é a transgressão da lei’ (I João 3:4) e a conseqüência do mesmo é a morte do pecador (Romanos 6:23), pois desobedecer conscientemente à lei de Deus é tornar-se escravo do pecado (I João 3:4) e torna-se seu servo (João 8:34). Se formos servos de obediência ao pecado, iremos morrer; sendo servos de obediência à lei seremos servos para a justiça (Romanos 6:16).

Paulo diz que, ‘uma vez libertos do pecado’ (Romanos 6:18), fomos feitos ‘servos da justiça’. Isto claramente ensina que a graça de Cristo, ao libertar-nos do pecado, não nos dá a liberdade de sermos transgressores conscientes.

Ser servos da justiça significa termos um caráter reto. ‘Os atos de obediência produzem hábitos de obediência, e tais hábitos constituem um caráter reto’ .

‘Muitas pessoas citam a expressão de Paulo ‘não estamos debaixo da lei’ (Romanos 6:14-15; Gálatas 5:18) querendo significar que a lei moral foi abolida.

Nós cremos que ‘debaixo da lei’ significa ‘debaixo da condenação da lei’. Não estar debaixo da lei não quer dizer estar


desobrigado de cumpri-la, mas sim não ser culpado de sua transgressão. A única maneira de não estarmos debaixo da lei é cumpri-la. Se transgredirmos uma lei, incorremos em multa, prisão, ou qualquer punição enfim.

‘A graça divina não erradica a lei dando ao homem licença para pecar. Isto é amplamente expresso em Romanos 6-8′

‘O texto diz que não estamos debaixo da ‘maldição da lei’. Isto quer dizer que não estamos debaixo da ‘condenação’ da mesma, que é a morte eterna. Note que Paulo fala que fomos libertados da maldição (morte) e não da guarda. Devemos obedecer aos mandamentos não para sermos salvos, pois a graça de Jesus nos salvou; mas sim, obedecer por amor, demonstrando que aceitamos tal salvação. A obediência por amor demonstra o tipo de fé que temos, se é uma fé forte e verdadeira (pela obediência) ou se é fraca e falsa (pela desobediência)’.


O próprio Apóstolo Paulo disse que ‘tinha prazer na lei de Deus’ (Romanos 7:22)

Vejamos outro estudo sobre a passagem:


‘Leiamos tal como está escrito, o texto que é chave deste estudo: ‘Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça. E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum!?


(Romanos 6:14-15 RA). Descobrimos imediatamente que, fosse o que fosse que Paulo desejasse compreendêssemos por meio desta passagem, não queria ele que concluíssemos que o reino da graça nos liberta da lei. ‘E daí?’ diz ele; ‘havemos de pecar’, isto é, quebrantaremos a lei, ‘porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça’ De modo nenhum’.


‘O versículo imediato torna claro que estar’debaixo da lei significa estar debaixo da sua condenação, e que estar ‘debaixo da graça’ significa estar vivendo debaixo do plano que Deus ofereceu para salvação do domínio do pecado. Essa é a razão pela qual Paulo assevera: ‘Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça’ E, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça’. (Romanos 6: 16 e 18 RA).

‘O contraste está entre ser servos ‘do pecado0′ e servos ‘da obediência pra justiça’…’


Rádio Novo Tempo

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Existem 20 Mandamentos?



A Bíblia é inerrante, por isso que possamos ter certeza de que não existem verdadeiras contradições nos manuscritos originais. No entanto, alguns tentaram afirmar que a Bíblia registra erroneamente 20 mandamentos em vez de 10. A alegação é que Deus escreveu os Dez Mandamentos, e Moisés escreveu mais dez. Neste caso, no entanto, não há nem mesmo uma contradição entre Êxodo 20 e 34, bem como não há dois conjuntos de dez mandamentos, que são diferentes em termos de conteúdo. Aqui estão os versículos-chave de Êxodo 34.

Deus diz que vai escrever sobre as tábuas de pedra dos Dez Mandamentos de novo:

E o Senhor disse a Moisés: "Corte duas tábuas de pedra, como as primeiras, e eu escreverei nas tábuas as palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste. Então esteja pronto na parte da manhã, e chegar na parte da manhã ao Monte Sinai, e apresenta-te a Mim lá no topo da montanha. E ninguém deve vir para cima com você, e que nenhum homem seja visto por toda a montanha; nem ainda ovelhas nem bois se alimentem defronte aquela montanha ". Então ele cortou duas tábuas de pedra, como as primeiras. Então Moisés levantou-se de manhã cedo e subiu ao monte Sinai, como o Senhor lhe tinha ordenado; e ele tomou nas mãos as duas tábuas de pedra. (Êxodo 34: 1-4)

Deus ordena a Moisés para escrever uma lista de regras:

Então o Senhor disse a Moisés: "Escreve estas palavras, pois de acordo com o teor destas palavras tenho feito aliança contigo e com Israel." Então, ele estava lá com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água. E Ele escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos. Agora era assim, quando Moisés desceu do Monte Sinai (e as duas tábuas do testemunho na mão de Moisés quando desceu do monte), Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, depois que falara com Ele. (Êxodo 34: 27-29)
Em Êxodo 34: 5-26, Deus deu a Moisés mandamentos que ele estava a escrever textualmente. Esses mandamentos foram para não fazer acordos com os habitantes de Canaã, e para destruir os seus ídolos e bosques. Deus também ordena a Moisés para dizer às pessoas para manter as festas sagradas que Ele estabeleceu. Estes mandamentos não são, nem foram suposto ser o mesmo que as "dez palavras" ou o Decálogo. Isso é evidente pelo uso da frase "essas palavras" no versículo 27, que remete para as instruções nos versículos anteriores. Os Dez Mandamentos foram, então, escritos por Deus nas tábuas no segundo momento (Êxodo 34:28; Deuteronômio 10: 2-4).

A Fonte da aparente contradição: Antecedente Ambíguo

Não há contradição aqui. O único problema é que o antecedente para o pronome ele é ambíguo na segunda metade do versículo 28. Por isso, alguns tentaram forçar uma contradição aqui, alegando que era Moisés e não Deus, que escreveu o segundo conjunto dos dez mandamentos. Lembre-se de que foi Deus quem escreveu as primeiras tábuas, e Moisés partiu-os com raiva (Êxodo 31:18, 32: 15-16, 32:19). Embora em Êxodo 34:28 o antecedente não é claro, outras passagens deixam claro que Deus também escreveu o segundo conjunto de tábuas que contêm os dez mandamentos.

A Solução para a aparente contradição: Comparar Escritura com Escritura

Ao lidar com as Escrituras, é um princípio hermenêutico que as passagens obscuras devem ser interpretadas pelas passagens claras, e quando esse procedimento é seguido deve apagar qualquer suposta contradição nestes versículos. Em Êxodo 34: 1 afirma, Deus disse a Moisés: "Corta para si mesmo duas tábuas de pedra, como o primeiro, e eu escreverei nas tábuas as palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste." Então Deus disse que ele iria Ser o único a escrever nas tábuas que Moisés tinha supostamente cortado.

Em Deuteronômio, Moisés narra esses detalhes para a montagem. Ele mencionou que Deus lhe deu o primeiro conjunto de tábuas (Deuteronômio 5:22, 9: 10-11; cf. Êxodo 31: 17-18), que posteriormente ele quebrou quando ele desceu da montanha (Deuteronômio 9: 15- 17). Depois de falar sobre o seu período de jejum e rogando a Deus para não destruir o povo, Moisés disse ao povo sobre a segunda série de escritos.

Naquela ocasião, o Senhor me disse: "Desbaste para si mesmo duas tábuas de pedra, como as primeiras, e sobe a mim ao monte e fazer-se uma arca de madeira. E eu vou escrever nas tábuas as palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste; e você deve colocá-los na arca ".

Então eu fiz uma arca de madeira de acácia, alisei duas tábuas de pedra, como as primeiras, e subi ao monte com as duas tábuas na minha mão. E Ele escreveu nas tábuas de acordo com a primeira escritura, os dez mandamentos, que o Senhor tinha falado com você no monte, do meio do fogo, no dia da assembléia; e o Senhor me deu. Então eu me virei e desci do monte, e coloquei as tábuas na arca que eu tinha feito; e lá estão elas, assim como o Senhor me ordenou. (Deuteronômio 10: 1-5)

Escritura fornece sua própria Clareza

É claro, então, a partir destas passagens que foi Deus quem escreveu os Dez Mandamentos ou "dez palavras" sobre as tábuas de pedra, e que estes Dez Mandamentos foram os mesmos que Deus havia escrito anteriormente. Portanto, o antecedente ("ele") em Êxodo 34:28 é claro, e que a clareza mostra que Deus é o autor dos Dez Mandamentos, escritos em tábuas de pedra por Seu próprio dedo. A frase "estas palavras" em Êxodo 34:27 remete para as palavras que Deus falou a Moisés em Êxodo 34: 6-26 e Deuteronômio 10: 2-4 diz  que foi Deus quem escreveu os Dez mandamentos na segunda vez.

Artigo Traduzido e adaptado Pelo Site Bíblia e a Ciência do Original Are There 20 Commandments?

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Dr. Rodrigo Silva fala sobre os 10 Mandamentos na TV Aparecida



No dia 18 de setembro, o arqueólogo, teólogo e professor do Centro Universitário Adventista (UNASP), Campus Engenheiro Coelho, Rodrigo Silva, participou do programa O que eu sei sobre a Bíblia, da TV Aparecida, no interior de São Paulo. O programa consiste em uma mesa redonda com convidados especiais, onde a cada programa um tema diferente é abordado. O programa tem foco na família e discute sobre os ensinamentos bíblicos de forma simples e atual.
Nesta edição, o assunto foi a respeito dos dez mandamentos. Silva apresentou a primeira parte do bloco do programa e explicou a parte histórica e teológica da lei e, ao final, falou sobre a validade dos dez mandamentos nos dias de hoje. Também estavam presentes outros dois convidados, uma mestranda teóloga e um advogado leigo, ambos católicos. O programa não tinha um apresentador, o que permitiu aos três convidados ficarem bem à vontade para discutir sobre o tema, que foi apresentado como princípios e leis para a sociedade. Além disso, ainda foi enfatizada a eternidade da lei de Deus, sua validade para os tempos do Novo Testamento e para igreja cristã. O diretor de produções comentou que este assunto pode render outros programas da mesma série e, possivelmente, Silva será convidado em outras vezes.
Para Silva, participar do programa foi uma oportunidade de abordar esse tema importante na Bíblia Sagrada. “Fiquei surpreso com o convite e a natureza do tema. Em um programa de catequese, convidarem um pastor adventista para explicar os dez mandamentos não é algo comum, mas destaco a cordialidade em que fui recebido e a disposição que os produtores tiveram em ouvir uma posição teológica diferente do catolicismo”, conta Silva.
O teólogo também diz que embora a conversa entre os convidados mostraram a diferença entre as duas crenças, adventista e católica, as opiniões foram expostas em um clima de respeito e cordialidade.
O programa foi exibido no dia 30 de setembro.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

A verdade sobre o sábado (em dois minutos)

sábado, 4 de maio de 2013

A lei foi abolida?


Sendo Deus onisciente, como podemos dizer que temos o livre arbítrio?
Quem já conhecia a Deus e se afastou pode ou não voltar a Deus e ser ainda perdoado?
Se o ocultismo é proibido, como 3 Reis foram adorar Jesus?
Se Deus é amor, porque muito são chamados e poucos os escolhidos? se Deus me escolhe,não está rejeitando o outro?
Na Nova Terra, iremos ter uma nova família? Quem não se arrependeu poderá estar no céu?
O que houve com a arca da aliança? Onde ela está? Foi destruída?

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Lembra-te




2Pedro 3:1- Amados, esta é agora a segunda carta que lhes escrevo. Em ambas quero despertar com estas lembranças a sua mente sincera para que vocês se lembrem. (NVI)

Uma das coisas mais importantes em nossa vida é a nossa memória. E então, o apóstolo Pedro se esforça em duas epístolas para trazer as lembranças das verdades que foram proferidas no passado pelos profetas e apóstolos. Muitas vezes nós nos esquecemos de muitas coisas que deveríamos lembrar. Nossa memória parece estar adormecida, mas deve ser constantemente despertada.

A Bíblia nos admoesta sobre muitas coisas de que nos devemos lembrar. Há na Palavra de Deus coisas que jamais deveríamos esquecer, se nós quisermos nos salvar.  Há 5 grandes lembranças para o bem de nossa salvação que eu quero destacar; são 5 grandes coisas que jamais devemos esquecer.

I – LEMBRA-TE DOS TEUS PECADOS

Gên 41:9 - Então o chefe dos copeiros disse ao faraó: "Hoje me lembro de minhas faltas. (NVI)

Faraó, rei do Egito tivera um sonho que lhe perturbara a mente e lhe preocupava o espírito. Ele tivera um sonho estranho e perturbador de 5 vacas magras e famélicas que devoravam outras 5 vacas gordas e formosas. Então, ele mandou chamar a todos os magos e sábios do Egito, contou-lhes o sonho, mas ninguém podia lhe dar a interpretação do sonho. Foi quando o copeiro chefe recordou-se de um jovem que interpretava sonhos difíceis. Falou a Faraó do jovem José e começou dizendo assim: "Lembro-me hoje de minhas ofensas. Lembro-me de meus pecados diante do rei, meu senhor."

O profeta Ezequiel registrou o que disse Deus para o Seu povo: "Então, vos lembrareis dos vossos maus caminhos e dos vossos feitos que não foram bons; tereis nojo de vós mesmos por causa das vossas iniquidades e das vossas abominações." Ez 36:31.

Quando Jacó lutava com o Anjo de Deus, em sua noite de agonia, pôde lembrar-se de seus pecados e do engano com que tratou a seu pai, e da fraude que fizera ao seu irmão Esaú. Um senso de culpa lhe passou pela memória. O seu irmão vinha com um poderoso exército contra ele e a sua família, completamente despreparados para a guerra. Então, Jacó se humilhou diante de Deus e lhe confessou todas as suas culpas. Lembrou-se de todos os seus pecados e enganos. Mas apegou-se a Deus e lutando com o Anjo, e recebendo a revelação de que ali estava o próprio Deus, Jesus Cristo em Pessoa, disse-Lhe: "Não Te deixarei ir, se não me abençoares." E a resposta do Anjo foi esta: "Como príncipe lutaste com Deus e os homens e prevaleceste."

Davi caíra em um pecado terrível e hediondo, mas queria esconder o seu pecado e abafá-lo, a fim de que ninguém descobrisse o que ele tinha feito. Então, como diz a Bíblia, um abismo chama outro abismo e um pecado chama outro pecado, Davi foi mais além de seu adultério com Bate-Seba, que reclamava estar gestante. Davi arquitetou um plano de mandar matar o esposo dela. Chamou-o e deu-lhe uma carta orientando a Joabe, o comandante do exército de Israel, para que ele colocasse a Urias na frente mais perigosa da guerra em que se encontrava o seu exército, sem proteção, a fim de que morresse. Urias inocentemente levou a sua própria condenação, sem saber que haveria de morrer na frente do exército dos inimigos. Mas Deus mandou o profeta Natã a Davi, e lhe disse: "Tu és o homem que deve morrer, porque transgrediste contra os mandamentos de Deus." E Davi se lembrou de seus pecados e disse: “Pequei contra o Senhor.” E Natã respondeu: “Também Deus perdoou a inquidade do seu pecado!”

Lembra-te dos teus pecados. Se hoje nos recusamos a lembrar dos nossos pecados, Deus enviará um de seus instrumentos para nos fazer lembrar dos nossos maus caminhos e dos nossos pecados e de nossas transgressões, e daí, poderá ser tarde demais. Disse Jesus Cristo à Sua Igreja: "Lembra-te, ... de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras." Apocalipse 2:5.

Certa vez, Cristo realizou um poderoso milagre, efetuando uma pesca maravilhosa, tirando um grande cardume de peixes de onde não havia peixes. Ao ver isso, Pedro ficou tão impressionado com a convicção da divindade de Jesus, que se ajoelhou diante dEle e lhe disse: “Retira-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador.” (Lc 5:8). Pedro estava lembrando e reconhecendo os seus pecados.

Mas muitos ainda não querem se lembrar dos seus pecados; só se lembram dos pecados dos outros. Os escribas e fariseus, que levaram a mulher adúltera aos pés de Jesus para que fosse apedrejada, não queriam se lembrar dos seus próprios pecados. Chegando diante de Jesus, lançaram-lhe um dilema judicial: “Senhor, esta mulher foi pega em flagrante adultério e a lei mosaica ordena o apedrejamento sumário. Mas tu, Senhor, o que dizes?” Então Jesus começou a escrever na terra. O que escrevia Ele? Ele escrevia os pecados dos acusadores da mulher. Mas como ainda não tinham percebido o que estava acontecendo, insistiram na pergunta, e Jesus lhes disse: “Aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra!”

Daí, diante dessas palavras penetrantes, e lendo as palavras escritas no chão, lembraram-se de seus pecados e, humilhados, confusos, saíram, um por um, em vergonhosa derrota. Porque os fariseus daquele tempo e de hoje, só se lembram dos pecados dos outros e são prontos em acusar e censurar. “Então, erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém senão a mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais.” (Jo 8:10-11).

Lembre-se dos seus pecados hoje, a fim de se livrar deles, porque amanhã poderá ser tarde demais. No Dia do Juízo final, todos se lembrarão dos seus pecados que não quiseram confessar e corrigir. Sim, todos os que não quiseram se lembrar antes, para serem perdoados. Será suficiente apenas aquele penetrante olhar, um olhar perscrutador do Juiz de toda a terra.

 O reconhecimento do pecado é o efeito do Espírito Santo operando em nossos corações. É o primeiro passo de aceitação. O orgulhoso não alcança o perdão prometido. O orgulho o impede de reconhecer os seus pecados. A promessa é para os humildes que se reconhecem pecadores necessitados da misericórdia divina. O apóstolo Tiago escreveu por inspiração: “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.” (Tiago 4:6).

Jesus Cristo, o nosso Salvador, morreu na Cruz do Calvário, a fim de tirar os nossos pecados, como o “Cordeiro de Deus” (Jo 1:29). Mas a promessa de perdão ainda é condicional, a fim de que Ele possa aplicar o Seu perdão particularmente a cada um de nós. “Se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.” Então, “o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado” (1Jo 1:7, 9).

A ordem divina é esta: “Lembra-te dos teus pecados. Lembra-te de onde caíste. Arrepende-te e volta à prática das primeiras obras." (Ap 2:5). Portanto, a lembrança de nossos erros e faltas, pecados e transgressões é importante para nos arrependermos, confessarmos, alcançarmos o perdão, esquecermos todo o passado pecaminoso e obtermos a vitória sobre todos eles, -  “porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé (1Jo 5:4).

II – LEMBRA-TE DOS MANDAMENTOS DE DEUS

Núm 15:40: “Para que vos lembreis de todos os Meus mandamentos, e os observeis, e sejais santos para com o vosso Deus.”

 O plano de Deus com respeito a nós é para que nos lembremos dos Seus Mandamentos e os guardemos. E Ele diz mais: Para que “sejais santos para com o vosso Deus.” Mas como poderíamos nos tornar santos pela observância dos mandamentos da Lei? Paulo ensinou que isso é impossível: “Porquanto o que era impossível à lei, visto que se achava fraca pela carne, Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e como oferta pelo pecado, na carne condenou o pecado” (Rom 8:3).

Paulo nos diz que pela Lei ninguém pode ser santo, por causa da fraqueza de nossa carne, por causa da natureza pecaminosa. Mas Deus tornou isso possível porque Ele enviou a Jesus Cristo para morrer em nosso lugar, condenando no corpo de Cristo os nossos pecados. Então, ao pagar o preço de nossa redenção, todos agora podem guardar a Lei de Deus. Jesus Cristo morreu “a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm 8:4). Sendo a Lei santa, justa e boa, e transunto da perfeição divina, segue-se que o caráter formado pela obediência a esta lei será santo. Portanto, não há possibilidade de desenvolvermos caráter santo se esquecermos da Lei de Deus.

Certa vez, quando jovem, eu tive a oportunidade de assistir a um conferencista, na cidade de Alagoinhas, BA, onde eu morava na época. Então, ele baseou a sua conferência nas seguintes palavras do evangelho: “Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna!” (Jo 6:68). E qual foi a conclusão do conferencista? Foi esta: “Pedro dissera ao Mestre: Senhor, para onde iremos nós? Iremos nós para a Lei? Não! Iremos nós para os Dez Mandamentos? Não! Iremos nós para a caducidade da letra? Não! Tu tens as palavras da vida eterna!” Mas o próprio Cristo já dissera: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mt 5:17). É impossível aceitar a Cristo e rejeitar a Sua Lei e os Seus Mandamentos. “Se Me amais,” disse o divino Mestre, “guardareis os Meus Mandamentos” (Jo 14:15).

Os líderes religiosos modernos ensinam que você não precisa se lembrar dos mandamentos de Deus. Os teólogos sem teologia afirmam do púlpito sagrado que você não precisa se recordar da lei. Os conferencistas populares dizem hoje que você não precisa mais da lei, que a lei caducou, que ela foi anulada com a velha aliança. Mas a Bíblia ensina que quando nós entramos na nova aliança com Deus, a Sua Lei é gravada em nossos corações:  “Esta é a aliança que farei com eles depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as minhas leis, e sobre a sua mente as inscreverei” (Heb 10:16). Portanto, os mandamentos da Lei foram gravados em nossa mente e em nosso coração a fim de que não nos esqueçamos deles. Disse Deus: “Para que vos lembreis de todos os Meus mandamentos, e os observeis.”

Além de todos os estímulos que temos na Bíblia para nos lembrarmos dos mandamentos de Deus, está o fato inamovível de que a Lei é eterna e imutável. Disse o salmista Davi: Sl 111:7-8: “...fiéis são todos os seus preceitos; firmados estão para todo o sempre.” Mas é interessante como Davi diz que “todos os mandamentos” de Deus são justiça, e acrescenta, em oração ao Senhor: “A Tua justiça é justiça eterna, e a Tua Lei é a própria verdade” (Sl 119:172,142). O apóstolo Paulo, respondendo às questões dos falsos ensinadores, disse: “Anulamos, pois, a lei pela fé? De modo nenhum; antes estabelecemos a lei” (Rom 3:31).

III – LEMBRA-TE DO DIA DO SÁBADO

Êxo 20:8: “Lembra-te do dia do sábado para o santificar.”

Se nos lembrarmos dos Mandamentos de Deus, nós nos lembraremos de santificar o sábado, pois este é o 4º mandamento situado no centro e no coração da eterna lei de Deus.

Mas alguém poderia perguntar: Por que haveríamos de nos lembrar do sábado, quando todo o mundo já o esqueceu? Não deveríamos antes guardar o domingo? Por que nos lembrar do sábado? Por várias razões.

Em primeiro lugar porque o sábado é o memorial da Criação. Diz o mandamento: “porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há.” O sábado nos aponta para a Criação, e quando nós nos lembramos do Sábado, adoramos ao Criador. Adorar significa venerar, respeitar, reverenciar, admirar e louvar. Admirando a Criação de Deus nós O adoramos. E se O adoramos, vamos nos livrar do evolucionismo, ateísmo, materialismo e cepticismo.

Em segundo lugar, nós necessitamos de um descanso semanal e o sábado foi feito para que tivéssemos esse descanso. Diz o mandamento que Deus descansou no sétimo dia. Não quer dizer que Deus Se cansa. Disse o profeta Isaías: “Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga?” (Is 40:28). Ele descansou no 7º dia no sentido de cessar as Suas obras nesse dia memorável. E assim, deixou-nos um exemplo de como deveríamos fazer. O sábado nos proporciona um descanso material, porque deixamos nossos trabalhos comuns de nossa profissão. Mas o descanso espiritual nos leva a adorar e louvarmos ao Criador.

Em terceiro lugar, devemos lembrar do sábado porque há nele uma bênção divina. Diz o mandamento: “por isso, o Senhor abençoou o dia do sábado.” Com efeito, preciosas bênçãos há reservadas para os que se lembram do sábado. Bênção bem da palavra “bens”. Bens de saúde, prosperidade e a proteção de Deus são bênçãos prometidas aos Seus filhos obedientes. Deus ainda nos promete por boca do profeta Isaías que nos dará um memorial e um nome eterno (Is 56:5), e isso inclui a vida eterna.

Em quarto lugar, nós nos lembramos do sábado porque ele é um sinal de santificação. “o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êx 20:11). Ele disse por meio do profeta Ezequiel: “Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o SENHOR que os santifica.” (Ez 20:12). O Senhor nos santifica, quando nos lembramos do sábado para o santificar, tornando o sábado um dia para buscarmos a Deus e O adorarmos em espírito e verdade.

Lembremo-nos do santo dia do sábado, pois ele foi feito para o benefício do homem. Disse Jesus Cristo, o Senhor do sábado: “O sábado foi estabelecido por causa do homem” (Mc 2:27). Os grandes benefícios do sábado estão reservados aos fiéis que amam a Deus e guardam os Seus mandamentos.

IV – LEMBRA-TE DO TEU CRIADOR

Ec 12:1: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer.”

Estas palavras não excluem nem crianças nem velhos, porque Jesus Cristo disse: “Vinde a Mim todos”; “Aquele que vem a Mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Mt 11:28; Jo 6:37). Mas há aqui um apelo especial à juventude. Deus sabe que é nessa fase da vida que o jovem enfrenta as maiores tentações diante dos encantos do mundo em suas diversões e prazeres. Deus sabe que é nessa fase da vida que o jovem está mais vulnerável diante das paixões da mocidade.

A Bíblia nos fala de grandes homens que se lembraram de Deus nos dias de sua juventude. José foi um jovem valoroso porque se lembrou de seu Criador, não só nos momentos de alegria, mas também nas suas maiores crises. As tempestades da prova e da tentação sopravam furiosamente contra ele quando já estava no Egito, e ameaçavam derrubá-lo. Lá estava ele como escravo de uma nação pagã, porque fora vendido por seus irmãos invejosos. Distante do seu pai Jacó, sabendo que ele nem sequer sabia do ocorrido, imaginado que ele estivesse morto. Vivendo em uma terra de língua estranha, sendo tratado rudemente, forçado a fazer trabalhos pesados, lembrou-se de Deus e se perguntava: “Por quê?”

Mas José foi prosperando, porque quem se lembra de Deus sempre cresce na vida, e foi parar na casa de Potifar, oficial de Faraó e comandante da guarda. Mas a vida de José que estava mudando para melhor, teve um grande problema, porque a mulher de Potifar, bela e sedutora, colocou os olhos naquele jovem formoso. E se ofereceu para ele. Provavelmente, ela sabia como provocar ao jovem, e pensava que os seus planos dariam certo.

Tentou-o no primeiro dia, no segundo dia, até que, não conseguindo a atenção do jovem, ela foi mais direta e disse: “José, deita-te comigo!” Como se sairia você em tal situação? Mas José permaneceu inabalável, e disse: “Seu esposo me confiou todas as coisas, e só me vedou só a você por ser esposa dele. Como, pois, eu cometeria tamanha maldade e pecaria contra Deus?” (Gn 39:9). Aqui está um jovem que se lembrou de seu Criador nos dias de sua mocidade. Ele sabia que Deus não o abandonaria, mesmo nas mais difíceis situações. Seu primeiro pensamento foi para Deus. Apegou-se a Deus, apoderou-se de sua força, e saiu vitorioso.

Mas há muitos que se esquecem de Deus na sua mocidade. Mas Ele continua dizendo: “Lembra-te do teu Criador!”

O filho de um casal camponês foi estudar na cidade. Passaram-se vários meses, e um dia, o pai sentiu saudades do seu filho e, atrelando o seu cavalo à carroça, saiu de madrugada em direção à cidade, onde o filho estudava. Foi uma viagem penosa, pois a cidade ficava muito longe de sua casa. Depois de alguns dias de viagem, afinal, quase ao anoitecer, contemplou ao longe a cidade. Seu coração bateu mais depressa, pois em poucos momentos abraçaria o seu filho querido. Fustigou novamente o cavalo já cansado, pois a saudade o estimulava a avançar mais rapidamente.

Afinal, estava na última reta, já para entrar na cidade. “Que alegria, que felicidade!”, pensou. Bem perto da cidade, ele viu que três jovens vinham saindo dela, cantarolando, rindo e se divertindo. Ele olhou com mais intensidade, e seus olhos perceberam que o jovem do meio era o seu filho a quem tanto amava. Então, ele parou a carroça, desceu rapidamente, e procurou chegar e abraçar o filho, dizendo: “Ó filho querido, que saudades tenho de ti!”

Mas o moço, envergonhado de seu pai, pois vinha com dois colegas, rapazes da cidade, falou: “Que é isso, velhinho, você deve estar enganado! Eu não sou o seu filho! Onde já se viu, você meu pai?” Então, afastou com uma gargalhada o velho pai que tanto se sacrificara pelo filho. Mas o pai insistiu: “Meu filho, o que é isso? Eu sou o teu pai; não me conheces mais? Eu vim de longe para te ver! Tinha tanta saudade que não aguentei mais e vim te ver. Filho, já esqueceste do teu pai?” Procurou novamente abraçá-lo, mas com desprezo o filho o afasta, dizendo: “Velhinho, creio que você não está regulando bem. Deve estar muito enganado, não sou o seu filho; não me aborreça e deixe-me em paz!” O pai, trêmulo se afasta com o coração quebrantado por um filho que não queria reconhecer nem receber o seu próprio pai!”

Certamente, você diria: “Que filho ingrato! Que filho sem coração!” Eu também diria. No entanto, quantas vezes fazemos a mesma coisa com o nosso Pai celeste! Quantas vezes nós nos esquecemos de nosso Criador! Quantas vezes nós O negamos por nossos pensamentos, palavras e atos. E ainda queremos ser considerados filhos de Deus!

O conselho divino que chega até nós é: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade!” Antes que venham os dias de desgosto para a tua vida. Antes que as doenças batam à porta de sua casa. Antes que cheguem o reumatismo e a pressão alta. Antes que as forças se extingam. Antes que a morte se aproxime, porque a morte não manda cartão de visita, e pode chegar ao velho, mas também chega aos jovens.

V – LEMBRA-TE DE JESUS CRISTO

2Tim 2:8: “Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos, descendente de Davi” (2Tim 2:8).

Lembra-te de Jesus Cristo em sua vida na terra. Foi um verdadeiro Exemplo a todos. Era dotado de sabedoria espiritual de tal modo que aos 12 anos já ensinava no templo, surpreendendo aos doutores da lei. No entanto, era humilde e Se dedicou até para trabalhar como um carpinteiro com o Seu pai terrestre.

Lembra-te de Jesus Cristo em Seu caráter. Era puro e imaculado. Não dava lugar à tentação e quando Satanás se apresentava com os seus enganos e sutis insinuações, Ele lhe mostrava um “Está Escrito!” e saía vitorioso no conflito contra o mal. Preparava o Seu caminho observando a Palavra de Deus. Confiava no Pai com a simplicidade de uma criança.

Sua presença levava aos lares uma atmosfera pura e cheia de ânimo e encorajamento. Ajudava aqueles que se achavam desanimados com as lutas e tentações da vida, dirigindo-lhes palavras animosas e reconfortantes. Todos se sentiam felizes em Sua presença. Era bondoso para com todos e compreendia com terna simpatia as fraquezas dos outros.

Lembra-te de Jesus Cristo no Jardim do Getsêmani. Acompanhado dos Seus discípulos, o Salvador caminhava triste e taciturno para o lugar da aflição. As trevas adensavam-se em Sua mente, porque já começava a sentir a suprema angústia da separação do Pai, em consequência de levar sobre Si os pecados de toda a humanidade.

Lembra-te de Jesus Cristo sendo julgado por um tribunal injusto e ímpio formado por líderes cheios de inveja e preconceito. Ali estavam homens cruéis prontos para massacrar a vida do imaculado Filho de Deus. Pensa em Cristo sendo conduzido para o Calvário, arrastado atropeladamente para o martírio como se tivesse sido o pior dos criminosos, sendo batido, cuspido, açoitado, sofrendo pelos nossos pecados. Contempla-O pendendo na Cruz, pendurado entre o céu e a terra, recebendo a ira de Deus sobre Si mesmo, a fim de pagar pelos nossos pecados e entregar a vida a fim de remir a humanidade inteira.

“Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos,” após quebrar poderosamente os grilhões da sepultura e romper com as cadeias da morte, levantando os braços e dizendo: “Eu sou a Ressurreição e a Vida!” Garantiu assim a vitória sobre o mal, deu uma esperança a todos os habitantes deste mundo e nos encheu de alegria por Seu imenso sacrifício pelo qual estamos salvos, confiados em Sua redenção.

Mas muitos se esquecem de Jesus e não poucos os que olvidam o Salvador. A estes o apóstolo Paulo diz: “Lembra-te de Jesus Cristo”.

 Era um lindo dia de sol, quando bateu insistentemente à porta do pastor. Ao ser aberta a porta, uma senhora se precipita para dentro da sala exclamando: “Por que ela me fez isto? Dei-lhe tudo o que desejava, e agora vejo que foi tudo em vão. Por que ela me fez isto?” A história é a seguinte: Possuíam uma filha única que foi educada com todo esmero, recebeu tudo o que desejava e agora, depois de tudo isso, ela vivia um vida irregular, dando muito desgosto aos pais, que tinham feito tudo pela filha única, que era todo o seu orgulho nesta vida. “Demos-lhe tudo”, exclamava repetidamente a mãe, “e agora ela nos fez isto!” O pastor, compenetrado na curta mas tocante história, duma mãe desesperada e aflita, fez então calmamente a seguinte solene pergunta: “Também lhe deste Jesus?” “Não”, respondeu a mãe. “Nós não somos muito religiosos.”

Que tristeza: tinham dado tudo à filha, mas esqueceram o que era mais importante. Lembraram-se de tudo, mas se esqueceram de Jesus Cristo. Tudo, menos Jesus e eis o fracasso. No mundo há apenas duas classes de pessoas: As pessoas que se esquecem de Jesus e as pessoas que se lembram de Jesus. A qual das duas classes você pertence?

Lembremo-nos de que Jesus Cristo morreu para que nós fôssemos salvos. Que Ele ressuscitou a fim de nos desse a vida eterna. Que Ele foi assunto ao Céu a fim de interceder por nós e nos dar força na hora da tentação. E lembremos também que Ele voltará a fim de nos levar ao Paraíso eterno da bem-aventurança. Portanto, lembremo-nos de Jesus Cristo a fim de nos prepararmos para a Sua volta em glória e majestade.

CONCLUSÃO

1. Devemos nos lembrar de nossos pecados, a fim de nos livrar deles, alcançar o perdão e a purificação e a vitória completa.

2. Se nos lembramos de nossos pecados, vamos nos lembrar da Lei de Deus, porque o pecado é a transgressão da lei.

3. Se nos lembramos da Lei, vamos nos lembrar de santificar o sábado, que é o 4º mandamento.

4. Se nos lembramos do sábado, vamos nos lembrar de nosso Criador, especialmente nos dias de nossa força e mocidade.

5. Se nos lembramos de nosso Criador, vamos nos lembrar de Jesus Cristo que nos criou, mas também nos redimiu, razão por que Lhe pertencemos por criação e redenção.

Lembra-te de Jesus Cristo. O meu Deus é um Deus real. O meu Deus é Todo poderoso. Ele é onisciente; Ele é onipresente. Ele é o Princípio e o Fim. Ele é a Estrela da manhã. É o Lírio do Vale. Ele é eterno e imutável. Ele é invencível. Ele é a minha vitória. O Seu nome é Jesus Cristo. Ele abre as portas da morte. Ele é a Ressurreição e a vida. Ele é o Rei dos reis. Ele é o Senhor dos senhores. Ele domina o universo. Ele criou os bilhões de mundos através das centenas de bilhões de galáxias. Ele sabe o nome de cada uma das bilhões de estrelas que existem nas bilhões de galáxias. Ele exalta aos pobres. Ele abate os soberbos. Ele salva os humildes. Ele é justiça. Ele é amor. O Seu caráter é santo. Não existe ninguém igual a Ele em todo o vastíssimo universo. Ele é ímpar.
Ele é chamado de Jeová. O Seu nome está acima de todos os nomes. Ele sempre existiu, e nunca houve um tempo em que Ele não existisse. Ele está aqui do meu lado. Ele está aí do seu lado. Ele quer te levar para o Céu onde Ele mora. Você nunca terá um amigo melhor do que o meu Deus, chamado Jesus Cristo. Ele é o seu Criador. Ele é o meu Salvador. Ele é o meu Redentor. Ele é o meu Advogado. Ele nunca perdeu uma causa. Ele é o meu Sumo Sacerdote. Ele é o meu Intercessor. Ele é o meu Mediador. Ele quer salvar a você também. Você também pode amá-lO. Ele morreu por você numa Cruz. Aceita-O, como o seu poderoso e suficiente Salvador.

PR. ROBERTO BIAGINI
Teólogo, Mestre em Teologia. Realizou vários cursos de Extensão Teológica da Andrews University e do Centro de Educação Contínua da DSA. Trabalhou como distrital de várias igrejas do centro, norte e sul do país. É casado com a Profª. Silvane Luckow Biagini, e tem dois filhos, Ângela e Roberto.

Fonte: Nisto Cremos

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Grávidas e fuga no sábado



Gostaria de saber o significado da frase : “Ai das que estiverem grávidas...” e “orai para que vossa fuga não se dê no inverno nem no sábado”
(Mat. 24:19 e 20). 
Jesus está falando do que sobreviria à cidade de Jerusalém, em 70 a.C.: a cidade seria cercada, invadida e destruí-da pelos romanos, o que realmente aconteceu. Obviamente, mulheres grávidas que desejassem fugir ao cerco teriam tremendas dificuldades para fazê-lo; ou então, pelas circunstâncias, sofreriam ainda mais em todo o contexto do cerco e invasão da cidade. Fugir no inverno traria a dificuldade do rigor do tempo frio.
Orar para que a fuga não acontecesse no sábado foi uma orientação dada por Cristo a Seus discípulos que haveriam de fugir da cidade (como realmente aconteceu, pois entendo que nenhum cristão pereceu na invasão), em consideração à natureza do dia que Deus mandou guardar: os discípulos escapariam da cidade condenada, e o sábado, por ser santo, não seria inteiramente próprio para uma fuga apressada, pois a santidade do dia estaria assim comprometida; para o guardarem devidamente, não deveriam se preocupar com fugas e coisas afins. Jesus aqui reconhece que a guarda do sábado estaria em pleno vigor entre Seus discípulos 40 anos depois de Sua crucifixão, o que derruba a teoria de que o sábado foi abolido na cruz.

Texto de José Carlos Ramos extraído da Revista Adventista de  Janeiro de 2002

domingo, 20 de janeiro de 2013

10 Sérias Dificuldades Para os Defensores do Domingo ou Dianenhumismo / Diaqualquerismo / Tododiaísmo


1 – Jesus disse que “o sábado foi feito por causa do homem” sem dar a entender que era instituição provisória, que devia cessar em alguma ocasião. E também não disse ser só para os judeus, e sim para o homem universal (anthropós), que é o mesmo homem-anthropós que deixa o seu pai e a sua mãe e une-se a sua mulher (Mat. 19:5, 6). Logicamente o casamento não foi instituído só para o homem judeu. Como fica com isso essa noção de fim do princípio do sábado para os cristãos?

2 – Se no Novo Testamento consta a total abolição do princípio de um dia de repouso regular, semanal, por que teria Deus mudado de idéia quanto aos benefícios de os homens terem um dia por semana para o seu descanso físico, mental e espiritual e um tempo especial para consagrar-Lhe, ficando daí sujeitos ao risco de trabalharem sem parar todos os dias até o esgotamento físico, mental e espiritual? Afinal, a idéia de o sábado ter sido estabelecido “por causa do homem” demonstrou-se má e negativa?
.
3 – As mais representativas confissões de fé das Igrejas cristãs históricas (como a Confissão de Fé de Westminster, a Confissão Batista de New Hampshire e mesmo as atualíssimas “Declarações Doutrinárias”, tanto da Convenção Batista Nacional quanto da Convenção Batista Brasileira, respectivamente no tópico XV, “Do Sábado Cristão” e X, “O Dia do Senhor”–ver www2.cbn.org.br/INTManual_p1b.asp e www.batistas.org.br) claramente confirmam a posição de ser o sábado um mandamento moral, derivado do Éden, para todos os homens, em todos os tempos, bem como o fazem importantes mestres e instrutores desse meio. O fato de reinterpretarem tal princípio aplicando-o ao domingo não diminui a força de estabelecerem o 4o. mandamento como válido e vigente para os cristãos.

Isso é muito diferente do ambíguo dianenhumismo/diaqualquerismo/tododiaísmo que tem caracterizado o mundo evangélico com a prédica dos teólogos novidadeiros do semi-antinomismo dispensacionalista desde fins do século XIX e início do século XX. Como justificam a mudança radical de mentalidade quanto ao tema do dia de repouso com relação ao pensamento histórico da cristandade protestante?

4 – Os evangélicos não sabem definir onde a Bíblia estabelece que o dia de repouso na era cristã deva ser observado atualmente de modo mais “user friendly”, nele se podendo comprar, vender, ver o futebol na TV, ir ao cinema, teatro, etc., tendo praticamente a única diferença de ser o dia em que se fica mais tempo nas reuniões da Igreja.

Obs.: Para ver o que os leitores contemporâneos de Paulo entendiam com esta linguagem de “mandamentos de Deus” basta ler Romanos 7:7-13 e claramente se percebe que são os mandamentos do Decálogo TAMBÉM. Claro que isso ainda inclui outros deveres, como “pregar o evangelho a todo o mundo”.
6 – Porque João fala da “lei de Deus” e da “lei de Cristo” intercambiavelmente em suas várias epístolas (ver 1 João 2:7; 3:21-24; 4:7-12, 21).
Obs.: Ele não deixa a mínima pista de que haja qualquer contraste entre ambas.
7 – Porque João no Apocalipse diz claramente que os fiéis filhos de Deus se caracterizam como aqueles que “guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus” (Apo. 14:12), em vez de falar dos que “guardam os mandamentos de Cristo”.
Obs.: Claro, são os mesmos, não havendo essa dicotomia artificial que se quer criar entre “mandamentos de Cristo” e “mandamentos de Deus” (ou “lei de Cristo/lei de Deus”).
8 – Porque em Hebreus 8:6-10, ao falar da passagem do Velho para o Novo Concerto, esta importante passagem trata das “Minhas leis” (de Deus), que são escritas nos corações e mentes dos que aceitam esse Novo Concerto [Novo Testamento], e não “leis de Cristo”.
Obs.: Este tópico é importantíssimo pois mostra como no Novo Testamento o cristão terá a “lei de Deus” escrita nos seus corações e mentes, e é aquela que Paulo mesmo ilustrou como estando nos corações de carne dos que são de Cristo (2a. Cor. 3:2-6). Ele usa a mesma ilustração de Ezequiel 36:26, 27, e certamente ao tratar de “tábuas de pedra/tábuas de carne” tinha em mente o CONTEÚDO TODO das tábuas de pedra transferido para as tábuas de carne dos corações. Do contrário, nem faria sentido ele usar a mesma metáfora de Ezequiel que, certamente, tinha em mente 10 preceitos das tábuas de pedra, não somente 9.
9 – Porque Tiago menciona os mandamentos do Decálogo (seria a “lei de Deus”) como normativos aos cristãos, em vez de concentrar-se em falar em “lei de Cristo” (Tiago 2:10-12).
10 – Porque João, num contexto em que fala intercambiavelmente de Deus e de Cristo, quando definindo o pecado diz que é “transgressão da lei” (1 João 3:4), não especificando falar em “lei de Cristo”?
Obs.: Esta definição bíblica de pecado é curiosamente evitada pelos da linha neo-antinomista dispensacionalista. Parece que não gostam nem um pouco do texto como aparece em inúmeras versões internacionais, definindo pecado como “transgressão da lei”. De que lei seria pecado uma transgressão? Da lei da oferta e da procura? Da lei do menor esforço? Da lei da gravidade? Quem souber responder estas perguntas saberá o que está mesmo sendo dito pelo Apóstolo de Cristo.
Fonte: Sétimo Dia

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Podemos ou não aquecer os alimentos no sábado?


Podemos ou não aquecer os alimentos no sábado?
Satanás tem ou não acesso a nossa mente?
As mulheres só podem usar cabelos cumpridos?
O Espírito Santo é uma pessoa ou apenas uma força?
Se Deus é completamente bom, como explicar Isaías 45:7?
Como Samuel escreveram livros que relatam a própria morte?

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A Lei de Deus foi abolida por Cristo?


O texto de Isaías 17 é uma profecia referente à guerra no Oriente Médio?
Se a carne e sangue não herdarão o céu, como afirmar que vamos para o céu com o nosso corpo?
Em Marcos 4:12 diz que Deus não queria que o povo se convertesse?
Mateus 19:12 afirma que Deus é a favor da homossexualidade?
Existe a predestinação? Deus escolhe alguns para salvação e outros para perdição?
Deus mandou entregar o espírito do pecador ao diabo?
Quando pedimos algo a Deus,fazemos jejum e ele nos concede o que pedimos, isso é a vontade de Deus?
Em Mateus 24, o que significa o principio das dores? Isso já está acontecendo atualmente?

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O “dia longo” de Josué mudou o dia de guarda?


Como Deus realizou um milagre em favor de Josué “segurando” o Sol por quase um dia, o sábado passou a ser sexta-feira? – M.

Resposta: 

Primeiramente, é bom lembrar que Jesus, o Filho de Deus, intérprete autorizado das Escrituras, guardou o sábado do sétimo dia quando esteve aqui na Terra. Portanto, qualquer que tenha sido o fenômeno que ocorreu nos dias de Josué, certamente não afetou o ciclo semanal. O dia pode ter sido mais longo, mas não foram dois dias – terminou ao pôr do sol, e só aí veio um novo dia.

Parece não haver relato desse fenômeno nos registros de nenhum outro povo distante, portanto, é possível que talvez tenha se tratado de um fenômeno local.

Via Criacionismo

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

"No Sábado Não Saia do Seu Lugar"



“NO SÁBADO NÃO SAIA DO SEU LUGAR”

Muito bem, o texto é correto. Precisamos só não destacá-lo do contexto. A ordem não é para ficar estático, paralisado em algum lugar enquanto passam as horas sagradas do Sábado. A ordem foi dada para“não sair do lugar” a fim de “apanhar maná”, no Sábado (Êxo. 16:23-29). Isto realça a santidade desse dia. Na sexta-feira Deus enviava o maná em dobro para que no Sábado ninguém o transgredisse saindo aos campos para apanhá-lo. O Sábado é santo, nele a “padaria” do Céu não funcionava.

“PAULO DISSE QUE QUEM NÃO TRABALHA, NÃO DEVE COMER”

Isso é verdadeiro ainda nos dias atuais. Só não devemos esquecer de imitá-lo (Fil. 3:17), já que ele assim exige, ok? Paulo trabalhava durante a semana inteira, mas no Sábado, ele ia sempre à igreja (Atos 18:1-4). Este costume – ir à igreja aos Sábados – era evidente na vida de Paulo (Atos 17:2). Leia o capítulo nº 8.

“ESTAMOS DEBAIXO DA GRAÇA E NÃO DEBAIXO DA LEI”

Esta é mais uma declaração sincera, proferida por todos os evangélicos: leigos, seminaristas, Pastores. Porém, torna-se uma expressão sem o peso que lhe dão quando isolada do contexto bíblico.

Veja bem: O que é um “fora da Lei”?

– É aquele foragido da justiça. O que transgrediu a lei existente para proteger os cidadãos. Se está “fora da lei”, evidentemente está sob sua penalidade.

Da mesma maneira, os cristãos que estão “debaixo da Graça” não podem estar “fora da lei”. A Graça se torna uma dádiva para os que obedecem. Mas Deus também tem uma lei para identificar os obedientes. Por isso dizemos: só se pode estar “debaixo da Graça” estando “dentro da lei”! (Leia o capítulo nº 21).

QUAL O GRANDE MANDAMENTO DA LEI? – Mateus 22:36

Jesus definiu a lei como sendo: Amor a Deus e amor ao próximo. Sábia e divinamente Deus dividiu Seus Dez Mandamentos em duas partes. Assim que, os primeiros quatro mandamentos dizem de nossa obrigação para com Deus, e os seis restantes, de nossa obrigação e respeito ao nosso semelhante. Por conseguinte, destes “dois” mandamentos depende toda a lei.

– Então, qual o grande mandamento da Lei? Resposta: A lei toda!

“EU FUI ARREBATADO NO DIA DO SENHOR” – Apocalipse 1:10

Qual é este Dia do Senhor? Observe:

- Deus chama o Sábado de: “Meu santo dia”. Isa. 58:13.
- Mateus denomina o Sábado de Dia do Senhor. Mat. 12:8.
- Marcos e Lucas fazem o mesmo. Mar. 2:28; Luc. 6:5.
- Deus diz: “Lembra-te do dia de Sábado para o santificar...” Êxo. 20:8-11.
- Paulo, ao implantar o cristianismo na Europa, o fez em um dia de Sábado. Atos 16: 13,11,12.
- Paulo era fabricante de tendas e trabalhava durante a semana, mas no Sábado fechava a oficina e dirigia-se à igreja. Atos 18:1-4.
- Tiago diz que quem quebra um mandamento (certamente esta palavra tem endereço certo – o Sábado) é culpado de todos; transgrediu conscientemente toda a lei. Tiago 2:10.
- João chama de mentiroso quem diz guardar a lei só de boca (I S.João 2:4), e a Lei Moral consigna o Sábado. Êxo. 20:8-11.
- Jesus exortou Seus discípulos a orar para evitar transgredir o Sábado. Mat. 24:20.
- Jesus disse que quem O ama, guarda Seus mandamentos (João 14:15); por isso Ele criou e conservou o Sábado. Êxo. 20:8-11; Luc. 4:16.
- Jesus afirmou que quem O ama deve andar como Ele andou (I S.João 2:6). Ele guardava o Sábado. Luc. 4:16; Mat. 5:17-18.
- Os evangelistas Mateus, Marcos e Lucas escreveram seus evangelhos por volta do ano 61, d.C.; Paulo escreveu suas epístolas em um espaço compreendido entre os anos 51 a 68 d.C., e João escreveu o Apocalipse no ano 97 d.C. Há portanto uma diferença muito pequena entre eles (trinta anos, mais ou menos) em que possa ter acontecido a mudança do dia de repouso e não ficasse definida como tal. É impossível que em tão pouco tempo o mundo tivesse esquecido ou deixado de tomar conhecimento da mudança do Sábado para o domingo.
- Mais impossível ainda é que, em apenas este espaço de tempo, João tenha se referido ao domingo (Apoc. 1:10) e não ao Sábado, levando-se em conta que todos os evangelistas e apóstolos só mencionavam o Sábado como o Dia do Senhor. Mat. 12:8; Mar. 2:28; Luc. 6:5, etc.

DOMINGO – não aparece na Bíblia nenhuma vez.
SÁBADO – só no Novo Testamento, ocorre 59 vezes.

Ademais, não seria tremenda contradição achar que João ensine seja o domingo o Dia do Senhor (Apoc. 1:10), e depois Deus dá-lhe uma visão e nela apresenta a arca que continha os Dez Mandamentos, e ali consigne o Sábado escrito pelo Seu próprio dedo? Apoc. 11:19; Êxo. 31:18: 32:16.

Como coadunar o pseudo domingo de Apocalipse 1:10 com o inexorável Sábado em Apocalipse 11:19? (A Lei de Deus está dentro da Arca e o Sábado é o quarto mandamento da Lei – Êxo.31:18, Deut. 10:4; I Reis 8:9). Se não há contradição na Palavra de Deus, temos então de aceitar o que é mais correto e lógico, estribando-se no conjunto de Escrituras paralelas contextuais, isto é: que o Dia do Senhor mencionado na Bíblia é o Sábado, sempre o será, pois que ele é claro e contundente em toda a Bíblia.

– Então, qual é este Dia do Senhor? – Lógico, o Sábado!

A suposição de o domingo ser o Dia do Senhor tomou grande impulso com o passar dos anos, iniciado pela Igreja Romana e continuado pelas milhares de religiões cristãs espalhadas pelo mundo. O processo foi o mesmo ocorrido com o cruzeiro novo e velho, lembra-se?

Ao ser introduzido o cruzeiro novo, criou-se pequeno embaraço, mas logo passou, e ninguém mais se lembra do cruzeiro velho. Ocorre que, ainda assim, o cruzeiro não deixou de ser cruzeiro. (Em sua época, é claro).

Ainda que o número de religiões cristãs que adote o domingo e o denomine o Dia do Senhor seja quase a totalidade, choca-se com a Bíblia, que é a bigorna da verdade; ela não diz jamais que o domingo é o Dia do Senhor, mas o Sábado, sim. Também a Bíblia não assegura em nenhuma de suas páginas que o Sábado, agora, é o “domingo cristão”. Isso é tradição, e tradição tem que ser submetida enquanto a Escritura Sagrada existir, pois que esta é divina e aquela, humana.

ANTIGO TESTAMENTO – cristãos guardam o Sábado
NOVO TESTAMENTO – cristãos guardam o domingo, será?

Como será na Nova Terra? Isaías 66:23 informa que lá todos guardarão o Sábado. Ora! Então aprende-se a guardar o domingo hoje, para voltar a guardar o Sábado na Nova terra? Isto, para mim, é grande prova a favor do Sábado.

– O Sábado é o grande teste do cristão!

Se Adão ressuscitasse hoje e descobrisse que o domingo é o dia de descanso, muito se surpreenderia, já que ele guardou o primeiro Sábado neste mundo, junto ao próprio Deus (Gên.1:27; 2:2-3). Por isso é inconcebível Deus dar o Sábado a Adão, e o domingo ao cristão.
Evidentemente é tão impossível mudar o dia de repouso do Sábado para o domingo, como é impossível mudar a data de nosso nascimento.

Os homens podem não aceitar o Sábado, mas, negá-lo é impossível, a menos que o retirem da Bíblia, o que será um crime imperdoável. Se isso ocorrer, terão transbordado a “medida do cálice da ira de Deus”. Apoc. 14:10.

“JESUS DISSE QUE O DIA TEM DOZE HORAS, POR ISSO NÃO ACEITO O PÔR-DO-SOL COMO LIMITE PARA O DIA”

Jesus tem absoluta razão ao declinar: “...há doze horas no dia...” (João 11:9). Apenas, é um equívoco achar que por isso o dia agora começa à meia-noite.

Ora, como base escriturística não se pode negar que a contagem bíblica do dia é de uma tarde a outra tarde, um pôr-do-Sol a outro pôr-do-Sol (Gên. 1:5,8,13,19,23, 31). Observe: “E foi a tarde (noite) e a manhã (dia), o primeiro dia.” (Gên. 1:5).

Não é esquisito alguma coisa começar pela metade? (Meia-noite...).
Pela contagem humana, é que nunca serão doze, as horas do dia. Se duvida, faça um gráfico e, começando pela meia-noite, some 12 horas e veja onde irá acabar.


Pela contagem humana, difícil será destacar as doze horas, que são as horas claras do dia. Experimente. (A única solução é começar uma conta de chegar, tirar, aproximar, etc., para conciliar a complicação que se fazem com algo tão simples, como simples são as coisas de Deus!) O dia (ciclo de 24 horas), não há dúvidas, é contado pelo declinar da tarde (pôr-do-Sol). Só isso!

Extraído do livro Assim diz o Senhor, de autoria de Lourenço Gonzales.

sábado, 15 de setembro de 2012

Viagem ao centro do coração


Êxodo 20.17:“Não cobiçarás”.

O que há no centro do coração humano? Qual a maior inclinação do caráter depravado do homem.
Analisar a história de Acã. Josué 7 e Patriarcas e Profetas 523.
- Este mandamento ordena a proteção contra as ambições erradas.

O QUE É A COBIÇA?
§         É possuir no coração uma intenção oculta que mais tarde se manifesta em ações concretas de furto e roubo.
§         Desejos íntimos que se revelam como intrigas para se apoderar dos bens do próximo.
§         Amor desordenado pelo mundo.
§         Quando o mundo é o objeto da cobiça, o ídolo do qual o homem cobiçoso não se pode separar.

QUAL É A NATUREZA DA COBIÇA?
a)      Suas características principais, segundo Gên. 3.6, exemplificadas na vida de Eva, são: boa para se comer, agradável aos olhos, e desejável para o entendimento.
b)      A cobiça estimula o paladar, influencia a vista e afeta a mente humana.
c)      A beleza da árvore foi a isca que levou nossos primeiros pais ao primeiro pecado na Terra.
d)      A cobiça multiplica a maldade. Gên. 6.5.
e)      A cobiça é tão forte na natureza pecaminosa que faz gente grande chorar. Núm. 11.4.
f)       Acabe cobiçou a vinha de Nabote com tanta intensidade que não conseguiu mais comer, de tanto desgosto. A mesma cobiça inflamou Jazabel, causando o assassinato de Nabote. I Reis 21.
g)      Há uma íntima relação entre a cobiça e a quebra do primeiro mandamento. Deut. 7.25.
h)      A cobiça leva à outros pecados também, como o adultério e o homicídio. II Sam. 11.
i)        Para Paulo, a cobiça é a raiz de todos os males. I Tim. 6.10.
j)       Jesus mostra que a cobiça é um vício. Mar. 7.22.
k)      A cobiça é uma característica dos incrédulos, idolatria e prática herética. Efé. 4.19, Colo. 3.5, I Tes. 2.5.
l)        A cobiça já levou a muitos e continuará levando a todos os que a amam à apostasia  e ao tormento desta vida e eterno.
m)    Cobiçar é enganoso, pois nem sempre leva aos resultados desejados. Tia. 4.2. 

ABRANGÊNCIA.
1.     Não Cobiçar a mulher, os empregados, os animais e todos os bens materiais e ideais do próximo.
2.    


 
Não cobiçar a mulher adúltera e sua aparente formosura. Prov. 6.25.
3.     Não cobiçar os finos manjares do governador ou rei. Prov. 23.3,6.
4.     Não invejar os homens malignos e suas vantagens materiais. Prov. 24.1.
5.     A ganância generalizada entre adultos e crianças, e até entre os líderes espirituais levou Judá ao cativeiro. Jer. 6.9. Em resultado deste pecado, as mulheres e os campos foram entregues a outros. Isto ocorreu quando Nabucodonosor invadiu Jerusalém, as mulheres foram violadas e a terra prometida foi tomada. Jer. 22.17.

COMO OBSERVAR ESTE MANDAMENTO?
1.     Encontrar satisfação na Palavra de Deus, em vez de Ter prazer no objeto mundano cobiçado. Sal. 119.36 Em si, o prazer, o desejo e a cobiça não são errados. Tudo depende do objeto do prazer. Qual é o objeto de nossa cobiça? Sal. 1.1-2.
2.     Ser grato a Deus por tudo o que nos tem feito e dado. Sal. 37.4.
3.     Defender e promover o bem-estar social dos pobres, do oprimidos e dos órfãos. Quando alcançamos o equilíbrio sócio-econômico, cortamos pela raiz uma forte tendência para a cobiça. Isto só é alcançado quando repartimos o que temos.
4.     Manter a alma satisfeita. Sal. 116.7. Paulo é nosso grande exemplo. Quando seu sustento não era suficiente, ele trabalhava em sua profissão secular como fabricante de tendas. Ele sabia muito bem viver com pouco ou muito, porque aprendera a estar satisfeito com aquilo que Deus lhe providenciava. Ele vencia a cobiça trabalhando cada dia, socorrendo os necessitados, e dava assistência liberal a quem precisava.
5.     Esperar no Senhor. Sal. 42.5. Muitas vezes cobiçamos porque não queremos esperar pelos planos divinos. Achamos que logo passaremos necessidade e privações. Precisamos aprender a esperar para que Deus aja no tempo que lhe aprouver.
EX- Davi aprendeu a esperar em Deus. Faltando alimento ou proteção, ele nem assim cobiçou a abundância do rei Saul, e nem mesmo tentou tomar o poder e o reinado, apesar de Ter sido ungido para ser o rei. Ele entregou sua vida nas mãos do Senhor e esperou 18 anos, até que se tornou rei de Israel.
* Quem é o objeto de nossa espera, de nossos desejos e ambições íntimas? O Senhor?
6-  Abençoar ao próximo, em vez de cobiçar o que dele é. II Cor. 9.5.
- Assim fez Davi em relação à Saul.
- Assim fez João Batista em relação a Jesus dizendo: “Que Ele cresça e eu diminua”. Por isto foi chamado por Cristo o maior homem nascido de mulher.
7- Pedir a Deus que mude nossa perspectiva da vida.
§         O desafio da cobiça é uma questão de perspectiva, que pode ser antropocêntrica- o homem como solução para tudo, ou teocêntrica- Deus é meu refúgio e fortaleza.
§         A perspectiva humana nos leva a cobiçar as coisas mundanas.
§         A perspectiva divina nos leva a cobiçar as coisas celestiais, espirituais da vida.
8- Crucificar a carne, a natureza pecaminosa que temos. Gál. 5.24.
9- A boa vontade. I Ped. 5.2.
- Pedir a Deus que nos modifique a vontade de fazer o que é mau, para que possamos amar o bem.
10- Orar. Tia. 4.2.
- A oração desvia os pensamentos das coisas terrenas que pertencem ao próximo e abre os olhos para as coisas eternas que vêm do Senhor.
11- Assumir conscientemente a condição de peregrino e forasteiro nesta terra.
- Assim não somos tentados a viver ansiosamente para as coisas deste mundo, e nem desejaremos adotar os princípios deste século.
12- Ter espírito hospitaleiro. Rom. 12.13.
- É um princípio de vida que visa compartilhar com o próximo aquilo que nos é mais caro na vida: nosso conforto pessoal.
Jesus é o nosso maior exemplo de não cobiça. Mat.4. Imitemos Seu exemplo através da convivência.

FONTE: A ética dos 10 mandamentos, H.U.Reifler, Editora Vida Nova 

APELO: O QUE HÁ NO CENTRO DO SEU CORAÇÃO?

Pr. MARCELO CARVALHO DEZEMBRO DE 1997 SP

▲ TOPO DA PÁGINA