Centenas de pessoas assistiam à cruzada evangelística naquela noite quando, subitamente, uma mulher foi possuída pelo demônio. Os gritos que ela dava eram horríveis. A multidão aterrorizada olhava para mim como se perguntasse: “O que faremos?” Algumas pessoas tentavam segurar a mulher, mas não conseguiam. Sua força era descomunal. Jogou todos que a seguravam para um lado e, levantando um enorme banco, atirou-o na minha direção. Tive que sair de lado para não ser atingido. Depois, ela começou a aproximar-se de mim, rastejando, soltando espuma pela boca, com os olhos vermelhos como sangue e gritando: “Vou te matar! Eu não faço nada contra você e você vive me perseguindo.”
Ameaça? Medo? Perseguição? Não sei. Ao longo da vida tenho visto muitas vezes pessoas serem possuídas pelo demônio. É um quadro deprimente. Dói ver seres humanos completamente dominados pelas forças do mal. Mas estamos em guerra, já vimos. A guerra começou lá no Céu e transferiu-se para a Terra. E, ao longo da história humana, as tentativas e os métodos que o inimigo tem usado para arruinar o ser humano e desvirtuar a adoração e a obediência devidas a Deus, foram os mais variados.
A mulher e o dragão
No capítulo 12 de Apocalipse encontramos profetizada mais uma etapa dessa guerra. “Viu-se grande sinal no céu” – começa relatando o escritor bíblico – “a saber, uma mulher vestida do Sol com a Lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça, que, achando-se grávida, grita com dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz.
Viu-se outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas.” (Apocalipse 12:1 a 3). Quem é essa mulher? O que ela simboliza? E o dragão? De onde vem e o que quer? O relato bíblico continua dizendo que “o dragão se deteve em frente à mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o Filho quando nascesse… mas o Filho foi arrebatado para Deus até ao Seu trono.” (Apocalipse 12:4 e 5)
Para entender essa profecia, precisamos retornar ao Jardim do Éden. Ao momento triste do confronto do ser humano caído com Deus. Naquela ocasião, estavam presentes o casal de seres humanos e a serpente que os enganara. Note o que Deus disse a serpente: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre tua descendência e o seu descendente. Esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gênesis 3:15)
Essa é a primeira profecia bíblica. Ao mencionar nesse verso a “mulher”, Deus não estava se referindo unicamente à mulher ser humano, Ele estava falando de Sua Igreja neste planeta. Na Bíblia, a Igreja de Deus é simbolizada de várias maneiras. Algumas vezes, ela é comparada ao corpo humano (Efésios 4:12). Noutras, a uma mulher pura que espera pelo noivo (II Coríntios 11:12). Esse simbolismo é confirmado no Apocalipse. Uma mulher pura, vestida do sol, é símbolo da Igreja de Deus (Apocalipse 12:1) e uma mulher prostituta, vestida de vermelho, simboliza a igreja que pertence ao inimigo de Deus (Apocalipse 17:1 a 5). Dois comandantes com seus respectivos exércitos.
Assim, quando em Gênesis capítulo 3, verso 15, Deus falou da luta entre a serpente e a mulher, estava profetizando a luta dos séculos entre o diabo e a Igreja de Deus. “Esta” – diz a profecia referindo-se à Igreja – “te ferirá a cabeça e tu [a serpente] lhe ferirás o calcanhar.” Quando Satanás provocou a morte de Cristo no Calvário, feriu a Igreja no calcanhar. Mas Jesus, através da fidelidade de Seu povo, ferirá a diabo na cabeça.
O dragão ataca a criança
No capítulo 12 de Apocalipse vemos outro aspecto da luta entre o diabo e a Igreja de Deus. A mulher está grávida, a ponto de dar à luz um “Varão que regerá as nações”. Este sem dúvida alguma, é Jesus, o Salvador do mundo. O profeta Isaías já o profetizara muitos anos atrás da seguinte maneira: “Porque um menino nos nasceu, um Filho se nos deu; o governo está sobre Seus ombros; e o Seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da eternidade, Príncipe da Paz.” (Isaías 9:6). O salmista Davi O identifica melhor, quando ele diz que Ele regerá as nações com vara de ferro (Salmo 2:7 a 9); do jeito que é revelado em Apocalipse.
A profecia afirma ainda que “a serpente antiga, que se chama diabo e Satanás” tentaria destruir a Criança logo que Ela nascesse. Não é preciso entender muito de História para saber que Herodes decretou a morte de todas as crianças judias quando Jesus nasceu. A profecia diz que o dragão estava a fim de “devorar o Filho”, e a História registra que Herodes decretou a morte das crianças.
Quem estava por trás de Herodes? Você percebe mais uma vez a astúcia e o método do inimigo? Ele não se mostra como é. Usa as pessoas, esconde-se atrás delas. Controla-as, domina-as e as leva a cumprir seus propósitos escusos.
Marionetes do inimigo
Evidentemente a mulher que foi possuída pelo inimigo, na noite em que eu pregava, e Herodes, ambos não passavam de marionetes nas mãos do antigo enganador. Ele tentou destruir “o Filho da mulher” e tentará, hoje também, destruir os nossos filhos.
Porventura, está você, como pai, sofrendo por causa de algum filho que se encaminha rumo à destruição? Quem você acha que está por trás das sensações alucinantes das drogas? Quem está por trás das idéias de liberdade, que não passa de libertinagem, mas que leva a juventude de hoje a viver sem princípios éticos nem morais? “Tudo é permitido”, dizem. Mas se machucam, ferem-se a si mesmos e destroem seu futuro.
Outro dia, eu falava com um jovem que fugira da casa dos pais para viver uma vida dissoluta. “Você é o sonho de seus pais”, disse para ele, colocando a mão em seu ombro. “Ah, pastor” – respondeu-me – “eu não estou a fim de realizar os sonhos dos meus pai; quero é realizar meus próprios sonhos.” Mas, que tipo de realização é essa que leva o jovem a perambular pelas ruas madrugada adentro, sentindo-se um lixo? Que tipo de sonho é esse que só cria nele vazio, o desespero e a loucura, depois que o efeito da droga passa? Existe uma força oculta por trás de tudo isso. Lares dividido. Filhos desobedientes. Pais ditadores. Ideais desfeitos. Sonhos estraçalhados. Tudo tem um autor: o dragão que tentou devorar o “Filho da mulher”; e que tentará, hoje, devorar os nossos filhos.
Fugindo para o deserto
Apocalipse 12 continua apresentando a luta entre a Igreja de Deus e o dragão: “A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias.” (Apocalipse 12:6). Essa profecia fala de perseguição. “O dragão perseguiu a mulher que dera à luz o Filho varão”(Apocalipse 12:13).
→ Foi a Igreja perseguida em alguma época da História?
Os relatos da História provam que sim. A História registra um período escuro da humanidade. Uma época em que se tentou dominar a consciência das pessoas. Perseguiu-se por causa da fé. A Igreja e o Estado se uniram e, conseqüentemente, começaram a entrar no seio da Igreja costumes pagãos que a Palavra de Deus condenava.
A profecia, porém, indicava que a verdadeira Igreja de Deus não perseguiria, mas seria perseguida e, por isso, fugiria ao deserto por um período de 1260 dias. Já vimos que, profeticamente, um dia equivale a um ano (Ezequiel 4:6 e 7; Números 14:34). O que quer dizer que a Igreja verdadeira de Deus se esconderia no deserto por um período de 1260 anos. Durante esse período, as pessoas que “teimavam” em obedecer à Bíblia, e somente a Bíblia, foram cruelmente perseguidas. Muitos, como os Valdenses, tiveram que se esconder nas cavernas das montanhas para poder sobreviver. Quase literalmente, a terra abriu a boca para esconder a “mulher”.
O que provocava tão furiosa perseguição era a obediência que a verdadeira Igreja prestava à Palavra de Deus. Afinal, aquela mulher é apresentada no capítulo 12 de Apocalipse como “vestida do Sol”. O que significa o Sol? Veja como Davi responde: “Porque o Senhor Deus é Sol e escudo.” (Salmo 84:11) Essa é a Igreja de Deus sem dúvida alguma. E por que tem a Lua sob os pés? Se o Sol é símbolo da justiça de Deus, onde estão refletidos os Seus ensinos e princípios? Outra vez Davi responde: “Lâmpadas para os meus pés é a Tua Palavra, e luz para os meus caminhos.” (Salmo 119:105)
→ A conclusão é clara: a Igreja de Deus fundamenta seus ensinos não em tradições humanas, mas na Bíblia, que é a Palavra de Deus. Esse foi o motivo da grande perseguição religiosa. O poder perseguidor não podia aceitar que seus ensinamentos fossem confrontados com a Bíblia. Esse período de tempo, em que a verdadeira Igreja de Deus foi perseguida por sua fidelidade à Palavra de Deus, encontra-se registrada na Bíblia de várias maneiras:
1. Em Apocalipse 11:3 e 12:6, faz-se menção de 1260 dias.
2. Em Apocalipse 11:2 e 13:5, são mencionados 42 meses, que, multiplicados por 30 dias do mês, resultam também em 1260 dias.
3. Em Daniel 7:25; 12:7 e Apocalipse 12:14, mensiona-se “tempo e tempos e metade de um tempo”, ou seja, três tempos e meio, que na verdade, equivalem a três anos e meio. Três anos e meio, multiplicados pelos 12 meses do ano, dão 42 meses, que, multiplicados por 30 dias de cada mês, resultam outra vez em 1260 dias.
Todos esses versos apresentam o mesmo período de tempo no qual se levantou um poder que, usando o nome de Deus e atribuindo-se a prerrogativa de ser a Igreja de Deus, perseguiu a verdadeira Igreja de Deus. E tudo pelo simples motivo de que esta “teimava” em manter a doutrina bíblica, pura, do jeito que Jesus a ensinara quando esteve na Terra.
Acendem-se as fogueiras
Por incrível que pareça, existe na História um período de exatamente 1260 anos de perseguição religiosa, que começa no ano 538, com o edito de Justiniano. Foi Justiniano quem, depois de derrotar os ostrogodos, decretou que o bispo de Roma teria a preeminência sobre os bispos das outras cidades, pelo fato de que Roma era a capital do império e dominava o mundo político daqueles dias.
Esse período abrange os anos em que a Igreja perseguiu aqueles que se negavam a obedecer-lhe cegamente. Como já vimos, nessa época a igreja utilizou um instrumento chamado “Santa” Inquisição e tentou impedir que qualquer pessoa estudasse a Bíblia. Isso para que ninguém percebesse os erros que foram transferidos do paganismo para o cristianismo daqueles dias.
Ler e defender verdades bíblicas era considerado heresia, e a pena para os hereges era a fogueira. Previa ainda a confissão de “delitos” sob torturas terríveis. Instrumentos de torturas usados pela igreja medieval podem ser vistos em vários museus, como o Museu da Inquisição, em Lima, Peru. Esse período de perseguição terminou em 1798, quando o General Berthier levou preso o líder religioso da igreja, Chamado Pio VI. Veja o seguinte diagrama:
Perceba mais uma vez, o método do inimigo. Ele persegue a Igreja de Deus, mas não se identifica. Pelo contrário, o poder que persegue denomina-se a si mesmo Igreja de Deus, enquanto reclama adoração e obediência para si e não para Deus e Sua palavra. Com certeza, muitas pessoas que faziam parte da pretensa igreja de Deus achavam que estavam fazendo um favor a Deus, ao perseguir um “bando hereges” que teimavam em obedecer à Bíblia e não à Igreja. Só que essas pessoas, por sinceras que fossem, não percebiam que estavam sendo usadas pelo inimigo de Deus, na tentativa de destruir a verdadeira Igreja.
Alejandro Bullón, O Terceiro Milênio e as Profecias do Apocalipse, 1.ª ed., 1998, pág. 47.
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O Remanescente Fiel
A Profecia de Apocalipse 12 afirma que a verdadeira Igreja de Deus, embora perseguida, sobreviveria e teria um remanescente em nossos dias. Esse é um remanescente que o demônio odeia e continua perseguindo. É um remanescente que se caracteriza por duas particularidades expressas em Apocalipse: “Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar contra os restantes de sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus.” (Apocalipse 12:17). Essas características se repetem em Apocalipse 14:12, ao citar a perseverança dos santos. Veja o que diz: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.”
Deus declara sem meias tintas, que Ele tem uma Igreja e que esta tem duas características distintas: tem a fé em Jesus e, ao mesmo tempo, acredita na validade dos Seus mandamentos, tal como a Bíblia os registra. Essas foram as características da Igreja de Deus desde o Éden. Lá no jardim, Adão e Eva constituíam a Igreja de Deus. Eles eram Seus filhos, Seu povo. Mas o inimigo estava ali para destruir o povo de Deus e apresentou-se disfarçado de serpente tentando desvirtuar dois pontos básicos do relacionamento com o Criador: adoração e obediência. “Se comerdes da árvore” – disse a serpente – “sereis como Deus. Você não precisa de Deus, pode ser seu próprio Deus. Não tem porque obedecer.”
Adão e Eva caíram. Mais depois se arrependeram e tornaram a constituir o povo de Deus. Então vieram os filhos: Caim e Abel. Naquela época, Deus pediu o sacrifício de um cordeiro como símbolo de Jesus, o Cordeiro de Deus, que um dia tiraria o pecado do mundo. Abel obedeceu. Levou um cordeiro expressando sua fé no Salvador. Caim desobedeceu. Levou fruto da terra, direcionando a adoração para o fruto de seu trabalho. Ali, naquele momento, originou-se a igreja do inimigo de Deus neste planeta.
Filhos de Deus e filhos dos homens
Os dias passaram e a Bíblia registra a divisão clara destes dois grupos de pessoas: “Vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas…” (Gênesis 6:2). Percebe? Filhos de Deus e filhos dos homens. Aí estão as duas únicas igrejas do mundo, porque só existe dois comandantes.
Antes do Dilúvio, Noé, sua família e muitas pessoas que começaram a construir a arca, faziam parte da Igreja de Deus. Infelizmente, muitos abandonaram as fileiras dos fiéis. Quando o Dilúvio chegou, somente Noé e sua família constituíam o povo de Deus, que Ele salvou. Somente eles adoraram ao verdadeiro Deus e obedeceram à ordem de construir a arca. Depois veio o tempo de Abrão (posteriormente chamado de Abraão), que vivia adorando e obedecendo ao Senhor numa terra cheia de incrédulos. Um dia, Deus o chamou dizendo: “Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome.” (Gênesis 12:1 e 2)
→ Abraão e seus descendentes são claramente identificados na Bíblia como a Igreja de Deus. As duas características daquele povo eram a adoração ao verdadeiro Deus, Criador dos céus e da terra, e a obediência fiel à Sua Palavra, que incluía os mandamentos que Deus escreveu posteriormente em tábuas de pedra, no Sinai. Quando Jesus veio, Israel, que era Seu povo, não O aceitou. Rejeitou-O. Eles disseram que não aceitariam outro, senão César. Mas houve doze israelitas que O aceitaram. Os doze discípulos que Jesus usou para estabelecer a Igreja cristã. Por isso, podemos dizer que o povo de Deus sempre existiu ao longo da História. E sempre teve as duas características.
→ Israel pensava que era o povo de Deus por herança, mas esqueceu que somente seria o povo de Deus se O adorasse como o verdadeiro Deus – o Deus que Se fez carne na pessoa de Jesus – e obedecesse aos Seus mandamentos. A igreja cristã corre o mesmo perigo. Ela não será a Igreja de Deus só porque Jesus estabeleceu no início de sua história. Mas continuará sendo à medida em que adore unicamente ao Deus verdadeiro, na pessoa de Jesus Cristo, e obedeça à Sua palavra, que inclui os mandamentos. Afinal, essas sempre foram as características do povo de Deus ao longo da História.
Qual Igreja?
Características são importantes para identificar pessoas. Em certa ocasião fui ao encontro de alguém que não conhecia. “Ele é alto.” – disseram-me – “Usa barba e tem uma pinta grande na fronte.” Com essas características não dava para se confundir. Quando os passageiros começaram a sair, fui conferindo as características. Havia algumas pessoas altas, mas não usavam barba. Outras usavam barba mas não eram altas. Até que, finalmente, saiu o homem alto, de barba e com a pinta na testa. Foi fácil reconhecê-lo.
Deus sabia que hoje o ser humano andaria confuso diante de tantas igrejas e religiões. Todas pretendem ser a Igreja de Deus e algumas, mais benevolentes ainda, defendem a idéia de que todas as igrejas conduzem a Deus. É muito fácil tomar posições radicais em diferentes aspectos da vida – embora seja pouco prudente fazê-lo – mas quando se trata de vida ou morte e, como já vimos, existe um inimigo que usará qualquer método para enganar o ser humano, vale a pena dar uma olhada no que o apóstolo São Pedro escreveu: “Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fareis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso.” (II Pedro 1:19). E, se prestarmos atenção ao que diz a Bíblia, percebemos que ela afirma contundentemente que Deus tem uma Igreja que conserva duas características: (1) crê em Jesus e (2) guarda os mandamentos de Deus. O dever de toda pessoa sincera é, através do estudo consciencioso da Palavra de Deus, achar essa Igreja e preparar-se, sem medo do futuro.
Alejandro Bullón, O Terceiro Milênio e as Profecias do Apocalipse, 1.ª ed., 1998, pág. 53.
Fonte: Artigo extraído do Livro o Selo de Deus na Lei, no capítulo 25 e 26
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