
Escreveu várias cartas, mas apenas a “Epístola aos Filipenses” foi preservada. Ele exorta a igreja de Filipos a buscar a piedade em todas as relações da vida e a se preparar para o segundo advento de Cristo e a ressurreição” (The Conditionalist Faith of Our Fathers, vol. 1, p. 792).
Quando Policarpo soube que o buscavam para levá-lo a Roma, ele escapou, mas foi logo descoberto por uma criança. Após ter dado de comer aos guardas que o prenderam, pediu que lhe permitissem orar por uma hora e foi atendido. Orou com tal fervor que seus guardas sentiram ter que levá-lo ao procônsul. Este apelou a Policarpo para que abjurasse de sua fé cristã, dando vivas a César e declarando-o seu Senhor. Mas ele se negou!
Levaram então Policarpo à praça do mercado para ser queimado vivo. Mais uma vez o procônsul apelou: “Jura e eu te libertarei. Blasfema de Cristo!” Policarpo então respondeu: “Por 86 anos eu tenho servido a Cristo, e Ele nunca me fez nenhum mal. Como, pois, eu blasfemaria contra o meu Rei, que me salvou?” (Fox’s Book of Martyrs, p. 9).
E quando as chamas já estavam acesas, Policarpo orou: “Oh, Senhor Deus Altíssimo, Pai de Teu amado e abençoado Filho Jesus Cristo. Eu Te dou graças por me teres considerado digno deste dia e desta hora, de que eu tenha parte no número de Teus mártires, no cálice do Teu Cristo, para ressurreição da vida eterna, tanto do corpo como da alma, pela incorrupção comunicada pelo Santo Espírito” (The Conditionalist Faith of Our Fathers, p. 795).
As chamas, porém, não o queimavam… circulavam o seu corpo sem o tocar! Então furaram o corpo de Policarpo. Foi tanto sangue que este apagou o fogo! Depois de morto, então o queimaram.
O sangue dos mártires é a semente do Evangelho. Em todos os tempos.
(da série “Tempo de Refletir”)
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