Nova pesquisa sugere que o formato do Big Bang pode ser mais complicado do que se pensa. Como há mais galáxias espirais girando em um sentido do que em outro, pode ser que o Universo tenha um eixo central de rotação. Pesquisadores estão levantando dúvidas sobre a pressuposta simetria do Universo. Seus cálculos parecem sugerir que, no seu início, nosso Universo girava sobre um eixo central. E que esse movimento de rotação influenciou a formação das galáxias. Os físicos e astrônomos há muito tempo acreditam que o Universo tem uma simetria de espelho, como uma bola de basquete. A imagem espelhada de uma galáxia girando no sentido horário teria, obviamente, o sentido anti-horário de rotação. Mas se os astrônomos encontrarem um número maior de galáxias girando num sentido do que em outro, isto seria uma evidência de uma quebra de simetria, ou, no jargão da física, uma violação de paridade em escala cósmica.
Para aferir isso, Michael Longo e uma equipe da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, catalogaram o sentido de rotação de dezenas de milhares de galáxias espirais fotografadas pelo projeto Sloan Digital Sky Survey, que faz a catalogação de galáxias e que recentemente divulgou a maior imagem já feita do Universo. E o grupo do Dr. Longo descobriu exatamente isso, que as galáxias têm uma “preferência” para girar em uma direção.
Eles descobriram um excesso de galáxias com rotação anti-horária na parte do céu em direção ao pólo norte da Via Láctea. O efeito se estende por mais de 600 milhões de anos-luz de distância. “O excesso é pequeno, cerca de 7 por cento, mas a chance de que ele possa ser um acidente cósmico é algo como 1 em um 1.000.000”, explica Longo. “Estes resultados são extremamente importantes porque parecem contradizer a noção quase universalmente aceita de que, em escalas suficientemente grandes, o universo é isotrópico, sem nenhuma direção especial.”
O trabalho fornece novos insights sobre a forma do Big Bang. Um Universo simétrico e isotrópico teria começado com uma explosão esfericamente simétrica, em forma de uma bola. Se o Universo nasceu girando, por sua vez, afirma Longo, ele teria um eixo preferencial, e as galáxias teriam mantido esse movimento inicial. Então, será que o nosso Universo ainda está girando, em um movimento de rotação universal? “Pode ser”, diz Longo. “Eu acho que este resultado sugere que é.”
Como o telescópio do projeto Sloan está nos Estados Unidos, os dados que os pesquisadores analisaram vieram na maior parte do hemisfério norte do céu. Um teste importante dos resultados será verificar se há um excesso de galáxias em espiral com sentido horário no hemisfério sul. Essa pesquisa já está em andamento.
(Inovação Tecnológica)
Nota: Há um século, Ellen White escreveu no livro O Grande Conflito, páginas 677 e 678: “Com indizível deleite os filhos da Terra entram de posse da alegria e sabedoria dos seres não caídos. Participam dos tesouros do saber e entendimento adquiridos durante séculos e séculos, na contemplação da obra de Deus. Com visão desanuviada olham para a glória da criação, achando-se sóis, estrelas e sistemas planetários, todos na sua indicada ordem, a circular em redor do trono da Divindade. Em todas as coisas, desde a mínima até à maior, está escrito o nome do Criador, e em todas se manifestam as riquezas de Seu poder.” O Universo tem, sim, um centro gravitacional em torno do qual tudo o mais gira.[MB]
Para aferir isso, Michael Longo e uma equipe da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, catalogaram o sentido de rotação de dezenas de milhares de galáxias espirais fotografadas pelo projeto Sloan Digital Sky Survey, que faz a catalogação de galáxias e que recentemente divulgou a maior imagem já feita do Universo. E o grupo do Dr. Longo descobriu exatamente isso, que as galáxias têm uma “preferência” para girar em uma direção.
Eles descobriram um excesso de galáxias com rotação anti-horária na parte do céu em direção ao pólo norte da Via Láctea. O efeito se estende por mais de 600 milhões de anos-luz de distância. “O excesso é pequeno, cerca de 7 por cento, mas a chance de que ele possa ser um acidente cósmico é algo como 1 em um 1.000.000”, explica Longo. “Estes resultados são extremamente importantes porque parecem contradizer a noção quase universalmente aceita de que, em escalas suficientemente grandes, o universo é isotrópico, sem nenhuma direção especial.”
O trabalho fornece novos insights sobre a forma do Big Bang. Um Universo simétrico e isotrópico teria começado com uma explosão esfericamente simétrica, em forma de uma bola. Se o Universo nasceu girando, por sua vez, afirma Longo, ele teria um eixo preferencial, e as galáxias teriam mantido esse movimento inicial. Então, será que o nosso Universo ainda está girando, em um movimento de rotação universal? “Pode ser”, diz Longo. “Eu acho que este resultado sugere que é.”
Como o telescópio do projeto Sloan está nos Estados Unidos, os dados que os pesquisadores analisaram vieram na maior parte do hemisfério norte do céu. Um teste importante dos resultados será verificar se há um excesso de galáxias em espiral com sentido horário no hemisfério sul. Essa pesquisa já está em andamento.
(Inovação Tecnológica)
Nota: Há um século, Ellen White escreveu no livro O Grande Conflito, páginas 677 e 678: “Com indizível deleite os filhos da Terra entram de posse da alegria e sabedoria dos seres não caídos. Participam dos tesouros do saber e entendimento adquiridos durante séculos e séculos, na contemplação da obra de Deus. Com visão desanuviada olham para a glória da criação, achando-se sóis, estrelas e sistemas planetários, todos na sua indicada ordem, a circular em redor do trono da Divindade. Em todas as coisas, desde a mínima até à maior, está escrito o nome do Criador, e em todas se manifestam as riquezas de Seu poder.” O Universo tem, sim, um centro gravitacional em torno do qual tudo o mais gira.[MB]
Fonte:Criacionismo
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