Quando fazemos
qualquer coisa que seja contra os princípios e os mandamentos dados por Deus na
Bíblia, estamos pecando. Porém, Deus faz distinção entre a gravidade do pecado.
Por exemplo, um cônjuge pode ter pensamentos de relações extraconjugais, mas
não chegar a cometer a ação. O “não cometer a ação” não quer dizer que ele não
tenha pecado; ele pecou em pensamento, sim. Mas a gravidade de seu pecado não
foi tão grande como uma traição. Uma pessoa que mata outra pessoa para se
defender (por exemplo, em um assalto), não deixa de cometer pecado. A Lei de Deus diz que não podemos matar (Ex.
20:13), mas é diferente também de uma pessoa que mata pelo prazer de matar, por
vingança, por ódio, raiva.
Veja o que diz Lucas 12:47, 48: “Aquele servo, porém, que conheceu
a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade será
punido com muitos açoites. Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor
e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem
muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito
mais lhe pedirão”. Nesta parábola, Jesus ilustrou a história de dois servos;
ambos cometeram pecado, mas não foram punidos de forma igual. Assim, podemos
entender que há, sim, diferentes graus de gravidade de pecados, mas que o pecado
não deixa de ser pecado por ser pouco grave.
Além
disto, é importante lembrarmos de que assim como um pecado muito grave, um
“pecadinho”, também pode levar o pecador a perder a salvação, se não se
arrepender e se não confessar o seu pecado, por mais insignificante que pareça,
a Jesus, pois cada um de nós seremos julgamos também pelas nossas obras:
“Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e,
então, retribuirá a cada um conforme as suas obras” Mat. 16:27.
Thais Seidel de Souza Conselheira e Instrutora Bíblica
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