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Postado por
Douglas Zanatta
às
21:14
O cigarro é a maior causa evitável de morte no mundo. É um conceito ético universal de que a prevenção é melhor do que a cura. No que concerne ao fumo, muitos países se defrontam com um paradoxo ético: conquanto muitas décadas de pesquisa tenham apresentado incontestável evidência dos danos causados à saúde pelo cigarro, a indústria do fumo ainda floresce, freqüentemente com apoio tácito ou aberto do governo. A ética do fumar torna-se ainda mais séria pelas alarmantes revelações acerca dos óbitos e riscos à saúde causados pelo fumar indiretamente ou “de segunda mão”. Uma questão séria de ética internacional é a exportação de cigarros para os países em desenvolvimento, principalmente cigarros com mais elevados teores de elementos letais do que o admissível em qualquer outro lugar. Por mais de um século, a Igreja Adventista tem advertido seus jovens e o público em geral quanto à natureza viciante e destruidora da saúde que é própria do cigarro. Os cigarros constituem um risco mundial à saúde por causa da combinação do hábito associado à ganância econômica da indústria do fumo e de outros segmentos do mercado. Os adventistas crêem que a ética da prevenção requer planos públicos de ação que reduzam o fumo, tais como:
1. Proibição uniforme de toda propaganda de cigarro.
2. Leis protegendo as crianças e os jovens que estão sendo alvo da indústria do fumo.
3. Leis mais estritas proibindo fumar em lugares públicos.
4. Uso mais agressivo e sistemático da mídia a fim de educar os jovens quanto aos riscos do cigarro.
5. Impostos substancialmente mais altos sobre cigarros.
6. Regulamentos exigindo que a indústria do fumo pague pelos custos do cuidado da saúde associados ao uso de seus produtos. Iniciativas como estas salvariam milhões de vidas por ano.
Esta declaração foi aprovada e votada pela Comissão Administrativa da Associação Geral para ser divulgada pelo gabinete do então presidente Robert S. Folkenberg durante o Concílio Anual em São José, Costa Rica, de 1o a 10 de outubro de 1996.
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