“Tendo Jesus partido dali, foi para a Sua terra, e os Seus discípulos o acompanharam” (Marcos 6:1).
Para o povo de Nazaré, Jesus era motivo de perturbação, críticas e tropeços. Eles não podiam explicar o segredo daquela vida.
Tratavam Jesus como o último e o mais desprezado dos homens, entretanto o "filho do carpinteiro" os maravilhava, porque era submisso ao Pai em todas as coisas.
Podemos ver Jesus voltar uma última vez a essa cidade onde tinha encontrado tamanha hostilidade.
Cristãos, nós, que trabalhamos com nossas mãos em meio à agitação, ao ruído e às correntes contrárias, será que provocamos a mesma reação que o Filho do homem?
Estamos em comunhão com o Pai, a ponto de nossos companheiros perceberem que nossa vida tem um segredo que não conseguem explicar? Será que cada um de nós é o melhor trabalhador, o melhor empregado, o melhor soldado do regimento?
É preciso que o lado humano de nossa vida e de nosso testemunho cristão manifeste a vida divina que está em nós, pelo Espírito Santo. Devemos dar testemunho de Cristo pelo trabalho bem-feito, por uma vida coerente, cheia de compreensão para com os outros.
Se foi entre os seus que Jesus encontrou fria indiferença, foi também entre eles que, no início, abriu seu coração, manifestando amor insondável pelo mundo. "O Espírito do Senhor está sobre Mim [•••] enviou-me a curar os quebrantados de coração" (cf. Is 61:1).
O texto diz que os discípulos o seguiram. Vamos seguir o exemplo de Jesus: não perder tempo com os que não querem ouvir; porque ao redor de nós há pobres, há corações quebrantados, há cativos, há cegos e oprimidos que esperam a boa-nova e a cura.
Estamos em seu caminho e o acompanharemos aonde Ele for. Hoje ainda é o ano da graça do Senhor e Seu apelo se dirige aos cansados e sobrecarregados.
Se as pessoas de Nazaré se endurecem na incredulidade, somos chamados a buscar os infelizes e os cativos, que dele necessitam.
Para onde seremos conduzidos hoje? Que cada um de nós possa acompanhar Jesus com toda a sinceridade do coração!
- Extraído de H. E. Alexander, Orvalho da Manhã.
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