O que seria mais intrigante do que proteína e vasos sanguíneos em ossos de dinossauro de 68 e 80 milhões de anos? Encontrarmos DNA em seres de 419 milhões de anos (419.000.000) (!!!!!!!). Foi isso mesmo que descobriram cientistas Dalhousie University, no Canadá. Eles descobriram trechos de ADN pertencentes a bactérias que eles acreditam terem 419 milhões de anos.
Tu não acreditarias se alguém te mostrasse um pneu de bicicleta cheio de furos, ainda meio cheio de ar, e te dissesse que os furos foram feitos há dezenas de anos, apesar de o pneu ainda estar a perder ar. Não faz sentido. Se ele ainda não esvaziou completamente é porque os furos são recentes. Além do mais, tu já mediste o índice de esvaziamento de um pneu semelhante àquele que te estão a mostrar.
A comparação pode não ser a melhor, mas ilustra bem aquilo que se passa com o facto de se encontrar tecidos orgânicos e moleculares em organismos que os evolucionistas afirmam ter muitos milhões de anos.
Não foi por acaso que a descoberta de Schweitzer originou tanto cepticismo no meio evolucionista [*1]. Eles sabem que este tipo de material orgânico se deteriora rapidamente, não se aguentando muito tempo num organismo morto. E isto não é uma “regra da ciência” arbitrária. Este facto está muito bem documentado através da observação e experimentação em laboratório (1, 2).
Os evolucionistas têm estado silenciosos quanto a este facto. Eles não descartam os milhões de anos necessários à cronologia evolucionista. Não o podem fazer. Eles são um requisito fundamental para a sua teoria poder ter alguma hipótese de sobrevivência. Mas, por outro lado, a experimentação científica está contra a crença que eles afirmam.
A única experimentação científica que eles nos dão para mostrar que é possível proteína e ADN durar 419 milhões de anos num organismo é a sua asseveração. Eles limitam-se a dar por confirmado aquilo que é necessário confirmar. Um evolucionista dir-te-é algo deste género: “Estas bactérias têm 419 milhões de anos. Ainda é possível extrair ADN delas. A ciência diz que o ADN não aguenta mais de 3 milhões de anos, quanto mais 419 milhões. Mas como estas bactérias de 419 milhões de anos ainda tem ADN, então a ciência está errada e a evolução certa".
Uma teoria para ser científica tem de estar sujeita à hipótese da falsificação. O famoso filósofo da ciência Karl Popper escreveu que o facto de uma teoria científica não poder ser falseada não é uma mais-valia, mas sim um defeito.
Se a teoria da evolução se esquiva constantemente à falsificação, é difícil considerá-la científica. Ela é a única teoria “científica” do mundo que acomoda cenários mutuamente exclusivos. Par a evolução ganha, ímpar és tu que perdes.
Mais uma vez vimos a falsificação dos milhões de anos a ocorrer mesmo á frente dos nossos olhos. Claro que isto não vai mudar o pensamento dos evolucionistas. Eles não são evolucionistas por causa das evidências a seu favor, mas sim porque a outra alternativa plausível é impensável.
_______________________________________________________________
REFERÊNCIAS OU NOTAS:
[*1] – A cientista norte-americana recebeu grande cepticismo por parte dos outros evolucionistas quando afirmou que tinha conseguido extrair colagénio e vasos sanguíneos de um dinosssauro velho demais para ainda ter esse material (Ver AQUI).
Para se verem livre dessa dor de cabeça, os evolucionistas alegaram contaminação da amostra. No entanto, a equipa de Schweitzer descobriu algo ainda mais espectacular: vasos sanguíneos, células e a matriz extracelular dos ossos num dinossauro supostamente ainda mais velho (Ver AQUI). Actualmente, mais casos semelhantes foram detectados (1, 2).
Dos evolucionistas resta esperar a mesma atitude que mostraram até agora… o silêncio.
Via Lógica do Sabino
0 comentários:
Postar um comentário