A comunidade pós-diluviana desenvolveu-se na região da Mesopotâmia, região dos rios Tigre e Eufrates. Enquanto falavam uma só língua, permaneceram não distantes de onde Noé saíra da arca, que certamente ainda estava vivo por ocasião da construção da Torre de Babel. A geração pós-diluviana quis mostrar-se independente de DEUS. Passaram a desenvolver deuses, surgindo o paganismo, ou seja, os deuses de cada pago, ou região. Eles desprezaram o verdadeiro DEUS Criador, que havia enviado o dilúvio, e destruído os seus antepassados.
Antes do terceiro milênio após a criação, levantou-se Ninrode, neto de Cam, bisneto de Noé. Este tornou-se poderoso, como já sabemos. Josefo escreveu sobre esse homem do passado: "Pouco a pouco, transformou o estado de coisas numa tirania, sustentando que a única maneira de afastar os homens do temor a Deus era fazê-los continuamente dependentes do seu próprio poder. Ele ameaçou vingar-se de Deus, se Este quisesse novamente inundar a terra; porque construiria uma torre mais alta do que poderia ser atingida pela água e vingaria a destruição dos seus antepassados. O povo estava ansioso de seguir este conselho, achando ser escravidão submeter-se a Deus; de modo que empreenderam construir a torre [...] e ela subiu com rapidez além de todas as expectativas." — Jewish Antiquities (Antiguidades Judaicas), I, 114, 115 (iv, 2, 3).
Fontes antigas dizem que esta torre alcançou 212m de altura, ao certo não se sabe. Fato é que a torre era um símbolo de adoração. Por ela Ninrod se fez grande, e se fez carismático, alguém visto como um deus. Ele aliou a si poder político (era líder) militar (era um grande caçador) e místico (era visto como se fosse deus). Esse sistema de poder se espalhou pelo mundo todo, persiste, com algumas variantes, até os nossos dias. Os grandes de hoje ainda buscam o que Ninrode desejava: poder. Daquele império derivaram outros, fragmentados pelas diferentes línguas até os nossos dias.
Desenvolveu-se em Babilônia um sistema de adoração pagão, um culto naturalista, adoravam as forças vitais, veneravam os fenômenos naturais e os astros. Inventaram muitos deuses. Diziam que a monarquia descendia dos deuses do céu. Deuses celestes casaram-se para criar a Terra. A monarquia possuía o poder de interpretar a vontade divina perante os súditos. Cercavam-se de muitos sacerdotes, que lhes aumentavam poder por meio de rituais impressionantes e assustadores. O povo submetia-se aos monarcas porque temiam os deuses, imaginando os monarcas serem amigos desses seres divinos. Assim os monarcas dominavam sobre os súditos. Na verdade, a fertilidade imaginativa dos poderosos em inventar deuses, mitos e rituais era para sujeitar seus súditos, dominar sobre eles, e perpetuarem no poder seus filhos, e toda a sua descendência. Assim se inventou o direito de uma certa família dominar sobre as demais, pois esta era uma família divina. Assim como hoje muitos caem no conto do bilhete, os antigos caíram nessa estória inventada por homens gananciosos por poder, cujo primeiro mais importante depois do dilúvio foi Ninrod. A adoração fora transformada num instrumento de poder e dominação política. Era o que satanás pretendia para separar a humanidade do Deus Criador. Assim ele levou muitos, a maioria, a adorarem por medo e por necessidade de obtenção de favores. E se submetiam a família dos homenso amigos dos deuses. Estes, com seus sacerdotes, tornaram-se supostamente os protetores das pessoas comuns.
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