O Antigo Testamento menciona que o altar de incenso estava localizado no Lugar Santo, “diante do véu” que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo (Êx 30:6; 40:26; 1 Rs 6:22), para que o sumo sacerdote pudesse queimar sobre ele, cada manhã e cada tarde, “o incenso aromático” ao Senhor (Êx 30:7 e 8). Embora localizado geograficamente no Lugar Santo, esse altar era tido como pertencendo tecnicamente ao Lugar Santíssimo (Hb 9:3 e 4), pois o incenso sobre ele oferecido era tido como penetrando além do véu, “perante o Senhor” (Êx 30:8).
Se o altar estivesse localizado no próprio Lugar Santíssimo, o sumo sacerdote não poderia oferecer sobre ele “incenso contínuo ao Senhor”, cada manhã e cada tarde (Êx 30:7 e 8), pois naquele compartimento o sumo sacerdote só podia entrar “uma vez por ano” (Hb 9:6 e 7), ou seja, no grande Dia da Expiação (ver Lv 16:1-34; 23:26-32). Portanto, mesmo pertencendo ao Lugar Santíssimo, o altar de incenso precisava estar no Lugar Santo para que o sumo sacerdote tivesse acesso diário a ele.
Artigo de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, julho/agosto de 2001. p. 30. Via Sétimo Dia
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