Vamos começar lendo Gênesis 3:6: “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. Gênesis 3:6. Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu”.
Quando foi que Eva pecou? Quando tomou o fruto, ou antes de tomá-lo?
Pense a respeito da seqüência dos fatos em Gênesis 2 e 3. Deus disse a Adão e Eva que evitassem a árvore do conhecimento do bem e do mal (Gênesis 2:17), mas o maligno sugeriu a Eva que não se podia confiar em Deus (Gênesis 3:1-5). Em resultado, Gênesis 3:6 relata que Eva tomou o fruto e comeu.
Ela tomou. Mas observe que algo aconteceu na mente e no coração de Eva antes dela tomar o fruto. Quando tomou o fruto, já havia pecado. Em outras palavras, ela dissera a Deus que Se afastasse, que ela sabia melhor do que Ele o que era bom para si mesma. Eva rejeitou a palavra e a vontade do Senhor Deus, substituindo-as pela própria sabedoria e vontade. Antes de alcançar o fruto, ela já colocara a sua vontade acima da vontade de Deus. Colocara o eu no trono da sua vida, no centro do seu universo, destronando desse modo o próprio Deus. Na realidade, concentrara seu amor em si mesma, em vez de concentrá-lo em Deus. Essa é a essência do pecado.
Eva cometeu pecado no momento em que amou a si mesma e ao desejo próprio mais do que a Deus e a Sua vontade. Ela cometeu pecado em seu coração. E o pecado do coração a levou a tomar o fruto e comer. Pecados íntimos do coração conduzem a pecados por meio de atos.
Essa é a perspectiva que Jesus desenvolve no Sermão do Monte. Pecado é muito mais do que os olhos podem ver. Pecado envolve muito mais do que atos. Só porque evito cometer o ato, não quer dizer que sou reto diante de Deus.
Via Rádio Novo Tempo
1 comentários:
Esse tema é extramente lindo e, ao mesmo tempo, profundamente delicado.
Aos olhos de Deus, o Mundo e tudo nele criado era total e absolutamente perfeito - "muito bom".
O que ou como aconteceu com Eva, do modo explicado, é o nosso modo finito e pecaminoso de explicar. Mas, observado dentro dos critérios divinos, é inexplicado.
Bem, eu não vou entrar no campo da explicação, mas sim o da aplicação:
Sendo a mulher a igreja, e o marido, Cristo, então, cada vez que a igreja se afasta de Cristo, peca.
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