Com estreia em 48 salas de cinema espalhadas pelo país, distribuição da Europa Filmes e um elenco que conta com Caio Blat e Solange Couto, "Metanoia" é um longa-metragem gospel sobre o drama de um usuário de crack que chega a pedir à própria mãe para ser "enjaulado", até encontrar Deus (literalmente) e ser salvo da dependência química pela religião.
Quem encabeça o projeto é Caíque Oliveira, ator e diretor da companhia gospel de teatro Nissi, em parceria com a produtora evangélica 4U Films. Além de viver o protagonista do longa, ele assina o roteiro junto com o diretor, Miguel Nagle. "Como sou do teatro, não sabia escrever roteiro para cinema. Foi aí que surgiu a parceria com o Miguel", disse Caíque.
Inspirado, segundo Oliveira, na história real de uma mãe que teve de colocar barras de ferro no quarto do filho para impedir que ele se drogasse --que o ator diz ter ouvido em Santarém, no Pará, para onde viajou com sua companhia de teatro--, o filme é centrado no personagem Eduardo, um jovem do bairro Jardim Ângela, periferia de São Paulo, que tem emprego, amigos, comida na mesa e uma mãe zelosa.
Apesar da boa educação que recebeu de sua mãe, Solange (Einat Falbel), Eduardo se afunda no mundo das drogas e faz a mesma escolha que milhares de dependentes químicos: morar nas ruas da chamada Cracolândia. Localizada na região central da capital paulista, a Cracolândia atrai usuários vindos de diversas partes do Estado de São Paulo em busca da droga encontrada com facilidade nas mãos dos traficantes locais.
“Metanoia” é um drama que relata a luta de milhares de famílias que foram afetadas pelas drogas. “A gente não queria maquiar o problema, essas pessoas são invisíveis”, diz Miguel Nagle durante a coletiva de imprensa. “A gente não queria levar somente o problema, mas também esperança”, explica o diretor. “Eu gosto muito de trabalhar com o que eu acredito, e eu acredito muito que a fé é uma solução para essas pessoas”.
O filme tem alguns objetivos, o primeiro é mostrar que este problema existe e que afeta pobres e ricos de todas as idades. O segundo é falar para as famílias que existe solução e alertar a todos para os perigos que essas substâncias oferecem.
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