(por Marcio)
“Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos de morte.” (Prov. 14.12)
Alguns estudiosos dizem que esta festa surgiu no antigo Egito, outros que foi na Europa medieval. Outros ainda, na sua maioria, convencionam que o carnaval tenha se originado no Império Romano, ainda antes do nascimento de Cristo. Nessa época, celebravam-se as Saturnálias, festas em homenagem ao "deus" do tempo, Saturno. Estas festas tinham como característica grandes momentos de orgias, onde todos os segmentos da sociedade participavam. Dos membros da nobreza aos escravos, todos se misturavam nas ruas para as comemorações, que incluíam muita comida, bebida, música e dança; tudo isso com significados ligados à "liberdade" do homem.
Essas festas eram protegidas por Baco, o "deus" do vinho. Nos dias de folia, tudo se invertia; tudo era feito às avessas. O rei da festa, o rei Momo, era um escravo (da classe mais baixa de Roma) e podia ordenar o que quisesse durante as festividades. Ao participar dessa inversão, as pessoas representavam papéis, e fingiam ser o que não eram. Por isso, com o passar do tempo, veio o costume das máscaras, trazidas do teatro clássico grego. Elas representavam outros personagens, seres diferentes do normal, geralmente relacionados com o sobrenatural, monstros, morte, mistério... tudo aquilo que é inverso ao natural, humano, a vida, ao real.
Mais tarde, porém, essas festividades correram o risco de acabar. Quando tornaram-se mais poderosas, a igreja de roma quis cancelar as Saturnálias. Os excessos das festas (muita comida, bebida e desordem) iam contra suas recomendações de um comportamento moderado. Mas era uma época em que a igreja ainda precisava de fiéis, fazendo assim, "vista grossa", já que o fim destas festas afastaria muitos dos seus fiéis.Deste modo, algo foi feito para que se agradasse os dois lados: no ano 325, foi decidido que os 40 dias antes da páscoa deveriam ser reservados apenas para orações e jejuns, levando os pecadores ao "afastamento" dos prazeres (pecados) que tiveram durante o período desta festa. Este intervalo de tempo, ficou conhecido como Quaresma. Ou seja, as festividades foram movidas para antes do início desse período e ganharam o nome de Carnevale, que no idioma da época significava "adeus à carne". Como entender: O homem traía e ainda trai a Deus conscientemente nesta festa, onde os prazeres da carne imperam deliberadamente para depois lhe pedir perdão... quanta incoerência! Está escrito: “Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia (sensualidade excessiva), a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus” (Gál. 5:19-21).
Você já ouviu falar das cidades de Sodoma e Gomorra? Estas cidades foram destruídas por Deus depois de terem transbordado de longe o cálice de Sua paciência; foram as cidades mais imorais dos tempos bíblicos. Você se lembra da recente destruição da cidade de New Orleans nos Estados Unidos? Pois é, ela é uma das maiores em se tratando de carnaval e imoralidade... tire suas conclusões!
De qualquer forma, esta festa que começou em adoração a um deus falso, protegido por outro deus falso, só terá fim quando tudo terminar. Dependendo do lugar que estivermos nesta fase do ano, poderemos estar envolvidos com muitos ritmos: samba (aliás, nome transliterado de um demônio), forró, funk, pagode, sertanejo, dance, reggae ou rock; não importa, muitos estarão em busca daquela "liberdade" que o mundo lhes oferece; homens e mulheres, feitos como fantoches e objetos, mergulhados num vazio completo, correndo atrás do vento, em busca de uma alegria espúria. Bom é lembrar do que está escrito: “Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo. Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre” (I João 2:15-17).
Sabe, o "mal faz muita propaganda", e nesta propaganda maldosa e mal intencionada que contagia o mundo todo principalmente pelos grandes meios de comunicação, o que é bom quase nunca aparece, pois afinal de contas, não dá lucro. O mal condiciona a muitos a acharem que tudo que é propagado pela mídia é bom, inofensivo, que é impossível haver qualquer mal. Como as pessoas tem necessidade de fazer parte da maioria, muitas vezes passa-se desapercebido que se ao nosso redor todos estão pulando, e neste sentido, pulamos também.
Queremos nos sentir parte do todo, mas nos esquecemos que já somos parte do Todo! Deus nos fez Sua imagem e semelhança, nos deu a possibilidade de sermos chamados de seus filhos, e nos pediu que cuidássemos do nosso corpo, já que é nele que Ele habita. Não precisamos dançar conforme a banda toca, muito menos andar como bois inconscientes para o matadouro. Não troque sua identidade e sua autenticidade pelo que é comum. Você é único, fabricado artesanalmente, fora de série, feito pelas Mãos do próprio Criador. Não viole o que deve ser inviolado; não adultere o que deve permanecer original; não contamine o que é puro. Não use inconscientemente preservativos só porque o governo está distribuindo em abundância, muito menos óleos lubrificantes porque o governo apoia pelos bastidores o desenvolvimento do homossexualismo. Está escrito: "Tendo cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Col. 2:8).
REFLEXÃO: "Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus" (I Cor. 6:9).
Fonte: Meditando em Jesus
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