Por Steve Wohlberg
O autor deste artigo está familiarizado com as muitas diferenças entre protestantes e católicos. Estas diferenças são importantes, pois elas afetam a nossa vida, fé e salvação. Neste breve artigo, vamos examinar as seguintes questões principais: a supremacia das Escrituras, o lugar de Pedro, o lugar de Maria; a confissão aos padres, e o sacrifício da missa.
1. A Supremacia das Escrituras: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e é proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” (2Timóteo 3:16). “Conjuro-te, portanto, diante de Deus e do Senhor Jesus, que julgará os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino: Prega a palavra…” (2 Timóteo 4:1-2). “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo coceira nos ouvidos, cercar-ce-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando às fábulas”. (2 Timóteo 4:3-4). Aqui somos informados de que são as Escrituras que definem a doutrina, não a Igreja. A Escritura nos “corrige” quando estamos perdidos. Através das Escrituras, podemos ser “perfeitos”. À luz da volta de Cristo, nós somos os “Pregadores da palavra de Deus” não de doutrinas de homens. Paulo disse que muitos se desviariam da verdade para as fábulas. Como podemos dizer o que é “verdade” e o que é “fábula”? Pela palavra. Jesus quer “purificar [a Igreja], com a lavagem da água pela palavra”. (Efésios 5:26).
2. O lugar de Pedro: Roma declara que a Igreja de Deus é “construída sobre Pedro” e que “Pedro continuará a ser a rocha inabalável da Igreja” Catecismo da Igreja Católica, p. 141. (1994). Será isto verdade ou fábula? Como podemos descobrir? Pela palavra. A passagem primária utilizada para apoiar a idéia de Roma é Mateus 16:18. O contexto revela que Pedro confessou que Jesus era “o Cristo, o filho do Deus vivo” (verso. 16). Então Jesus disse: “E eu também digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja…” (verso 18). Roma diz que Jesus quis dizer que Pedro era a rocha, mas Cristo não disse isso. Ele não disse: “Tu és Pedro, e sobre ti edificarei a minha Igreja”. Ao contrário, Ele disse: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra …” Os protestantes acreditam que “esta pedra” é o próprio Jesus Cristo, e não Pedro. A Bíblia diz: “… pois bebiam da pedra espiritual que os seguia, e a pedra era Cristo” (1 Coríntios 10:4). Davi disse, “O Senhor é minha rocha”. (Salmo 18:2). “Pois ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo” (1 Coríntios 3:11). Assim, a Palavra diz que devemos construir sobre Cristo, e não sobre Pedro.
Roma diz que Pedro foi o primeiro Papa – isto é, o número 1 entre os apóstolos. No entanto, o próprio Pedro disse que ele era apenas “um companheiro mais velho.” (1 Pedro 5:1). Pedro não deixou que ninguém se curvasse a seus pés em reverência. “Quando Pedro ia entrando na casa, Cornélio dirigiu-se a ele e prostrou-se aos seus pés, adorando-o. Mas Pedro o fez levantar-se, dizendo: “Levante-se, eu sou homem como você””.(Atos 10:25-26). Paulo repreendeu a Pedro (Gálatas 2:11) e foi Tiago quem liderou a Assembléia de Jerusalém, e não Pedro (Atos 15:13-19). Se Pedro foi o primeiro Papa, e Deus destinou a Sua Igreja para acreditar nisto, então por que Paulo não menciona Pedro uma vez sequer em sua carta à Igreja de Roma? A Epístola de Paulo aos Romanos nunca menciona seu nome. Isso é altamente significativo. Na palavra de Deus, nós não encontramos o respaldo para a supremacia de Pedro.
3. O Lugar de Maria: Maria foi um vaso escolhido por meio de quem Cristo nasceu. (Mateus 1:20-23). O anjo Gabriel disse que ela era “agraciada” e “bendita entre as mulheres” (Lucas 1:28). Quando Jesus cresceu, ele honrou sua mãe nos evangelhos, mas Ele não exaltou Maria acima das outras mulheres. De fato, Jesus mesmo disse: “Todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse é meu irmão, irmã e mãe” (Mateus 12:50). Assim, qualquer um que faz a vontade de Deus é como sua mãe. O nome de Maria, mal é mencionado no resto do Novo Testamento! Pedro, que supostamente foi o primeiro papa, não disse uma palavra sequer sobre Maria, em suas cartas. E Paulo, em sua carta aos romanos, menciona o nome de Maria, apenas uma vez (Romanos 16:6), mas ele provavelmente não estava falando sobre a mãe de Jesus. Não há absolutamente nenhuma referência a Maria, em qualquer de suas outras epístolas ou nas cartas que foram escritas às igrejas primitivas. Nenhum cristão foi ensinado no Novo Testamento para fazerem orações a Maria. Roma diz que Maria pode nos trazer “os dons da salvação eterna”, e que ela carrega “os títulos de Advogada, Auxiliadora, benfeitora e Mediadora” Catecismo da Igreja Católica, p. 252. No entanto, tais títulos não são aplicados a Maria na Bíblia, além de contradizerem a Palavra, que diz: “Só há um Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”. (1 Timóteo 2:5).
4. Confissão aos padres: Roma diz que devemos confessar nossos pecados aos padres, mas a Palavra de Deus não ensina isso. Tiago escreveu: “Confesse suas faltas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados.”(Tiago 5:16 King James). Isto não é o mesmo que confessar os pecados a um padre, mas significa que devemos confessar nossas culpas uns aos outros, e orar uns pelos outros. Davi escreveu: “Então eu te confessei o meu pecado e não escondi a minha maldade. Resolvi confessar tudo a ti, e tu perdoaste todos os meus pecados” (Salmos 32:5). “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:9). Assim, devemos confessar nossos pecados a Deus o único que pode perdoar. A prática da confissão dos pecados a outro pecador não só é degradante ao confessor, mas prejudicial para o ouvinte. Paulo disse: “Porque aquilo que eles fazem em oculto, até mencionar é vergonhoso.” (Efésios 5:12). Se pecarmos contra alguém, devemos nos acertar com a pessoa, porém não devemos confessar nossos pecados a outro pecador. Se o fizermos, estamos plantando as sementes do mal em outra mente. Paulo escreveu: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, conforme a necessidade, para que beneficie aos que a ouvem” (Efésios 4:29). Se confessarmos os nossos pecados a um padre, estamos desobedecendo esta Palavra e não edificando aquele que nos ouve. Devemos confessar nossos pecados a Jesus Cristo, pois ele pode lidar com isso e nos perdoar.
5. O Sacrifício da Missa: Roma diz que, quando seus padres repartem o pão da comunhão, isto é uma reencenação real do próprio sacrifício de Jesus Cristo. Na Missa, “Cristo é sacrificado novamente.” (The Faith of Millions: The Credentials of the Catholic Church, by Rev. John A. O’Brien. p. 354 (1955)). Será isto verdade ou uma fábula? Como podemos descobrir? Pela palavra. O livro de Hebreus é claro. Paulo escreveu sobre “a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas”. (Hebreus 10:10). “mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, assentou-se para sempre à direita de Deus” (verso 12). “porque, por meio de um único sacrifício, ele aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados” (verso 14). Assim, a Bíblia é clara. Existe apenas um sacrifício, o que ocorreu na cruz. Os cristãos devem depositar sua fé total no que Jesus já fez há dois mil anos atrás. Qualquer ensinamento sobre outro sacrifício é realmente uma negação do que Jesus Cristo já fez “uma vez por todas” (Hebreus 10:10) e representa um desvio para longe do amor de Cristo e da verdade.
Artigo escrito por Steve Wohlberg traduzido diretamente do site White Horse Media
Fonte: Sétimo Dia
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