Nos últimos dez anos, o número de divórcios no Brasil quase dobrou, passando de 1,7%, em 2000, para 3,1% em 2010. Os números fazem parte de novos dados do Censo 2010, divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ao mesmo tempo, o número de uniões consensuais, aquelas em que não há cerimônia no civil nem no religioso, também aumentou no país.
Segundo análise do instituto, no caso dos divórcios, a flexibilização da legislação colaborou para o aumento, o que já havia sido registrado anteriormente na pesquisa do Registro Civil, feita em 2011. Foi o que aconteceu, por exemplo, a partir de 2007, quando os divórcios puderam ser requeridos por vias administrativas, nos tabelionatos de notas, havendo consenso e inexistindo filhos menores de idade ou incapazes. Além disso, desde 2010 é possível requerer a dissolução do casamento a qualquer tempo, seja o divórcio de natureza consensual ou litigiosa.
Pelo Censo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Distrito Federal são os Estados onde há mais divórcios no país: 4,1%, 4,1% e 4,2%, respectivamente. Por outro lado, o Maranhão é o Estado com menor indicador de pessoas divorciadas –1,2%.
Se por um lado os divórcios aumentaram, houve um crescimento significativo das uniões consensuais entre 2000 e 2010. Essas uniões são aquelas em que a pessoa vive em companhia de cônjuge sem ter casado no civil ou no religioso. A união estável com contrato registrado em cartório também é considerada consensual.
Em todo o país, 36,4% das pessoas declararam viver em união consensual em 2010, número superior ao registrado em 2000, que foi de 28,6%. Os números mostram uma redução no número de casais unidos através do casamento civil e religioso e daquelas unidas apenas no religioso, de 49,2% para 42,9%.
O Estado campeão quando o assunto é a proporção de pessoas vivendo em união consensual é o Amapá, na região Norte: em 2010, 63,5% das pessoas entrevistadas afirmaram viver dessa forma com seus parceiros.
Outros números da pesquisa mostram que, em 2010, houve redução na proporção de pessoas que nunca viveram em união –de 38,6% para 35,4%–, e aumento do número de pessoas que passaram pela dissolução de um casamento –de 11,9% em 2000 para 14,6% em 2010.
Censo 2010
Participaram do Censo 2010 cerca de 190 mil recenseadores, que visitaram os mais de 5.565 municípios brasileiros entre 1º de agosto a 31 de outubro de 2010. Os primeiros dados da pesquisa, que identificou uma população de 190 milhões de brasileiros, foram revelados em abril de 2011. Ao longo de 2012, serão produzidos novos resultados, apresentados em volumes temáticos.
(Fonte: UOL Notícias)
Nota: Jesus assegurou que o casamento deveria ser para toda a vida. ‘“Eu odeio o divórcio”, diz o Senhor, o Deus de Israel, “e também odeio homem que se cobre de violência como se cobre de roupas”, diz o Senhor dos Exércitos. Por isso, tenham bom senso; não sejam infiéis.’(Malaquias 2:16 – NVI) e ‘Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. De modo que já nãosão mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe ohomem.’ Mateus 19:5,6
Deus está disposto a ajudar o casal que, unidos, buscam a Deus através da leitura da Bíblia, oração e freqüência a igreja (Mateus 6:33).
Por outro lado, a banalização do casamento é também um dos sinais da volta de Jesus. “Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem.Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem.” (Mateus 24:37, 38).
Por isso, cuide do seu casamento. Ore com e pelo seu conjuge “porque o SENHOR foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade … Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade.” (Malaquias 2:14,15). Pense nisto!
Pr. Evandro Fávero, Via Sétimo Dia
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