“Mas o que me der ouvidos habitará seguro, tranqüilo e sem temor do mal” (Provérbios 1:33).
Na correria do dia-a-dia reservamos bem pouco tempo para ouvir a Deus. E, contudo, não é Ele nosso Pai? Não somos Seus filhos? Não é Ele nosso Senhor e nós, Seus servos? Não é Ele nosso capitão, o capitão de nossa fé, e não somos nós Seus soldados? Negligenciar escutá-lo não pode garantir a bênção nem a vida.
Para ouvir a Deus é preciso, em primeiro lugar, fazer silêncio diante dele. Em um mundo barulhento, no meio de inúmeras vozes, onde reina a correria, as multidões se agitam e as ondas violentas varrem tudo diante delas, a tranqüilidade de espírito em comunhão com Deus é um segredo divino!
"Mas o que me der ouvidos habitará seguro, tranqüilo e sem temor do mal." Que ênfase o contexto atual dá às duas partes desse versículo! A "febre" e a gritaria da multidão de vozes tornam necessário este retiro para perto de Deus, do silêncio em Sua presença, do tempo para ouvir Sua voz mansa e delicada e para compreender Sua vontade. Para o filho de Deus, esse é o principal ato de cada manhã; negligenciá-lo é sintoma de queda espiritual.
E por que não lhe consagrar pelo menos cinco minutos no meio do dia? E, à noite, que seja também Ele a ter a última palavra, que terminemos o dia com Ele, na nossa qualidade de filhos, servos, soldados. Então a alegria dessa segurança e a tranqüilidade de espírito nascerão da ausência do medo que prende e paralisa os seres humanos.
"Mas o que me der ouvidos..." Nosso Deus sabe tudo. Sua sabedoria infinita e seu amor insondável são parte de nossa herança em Cristo. Ele quer que escutemos a Sua voz.
Nossa obediência é Sua glória e, para nós, é a garantia de vida e força imutáveis. É isso o que dará às orações individuais e coletivas a visão e a inspiração necessárias para que Deus ouça e responda.
- Extraído de H. E. Alexander, Orvalho da Manhã.
0 comentários:
Postar um comentário