O terceiro texto bíblico que vai contra o ensino de que o cristão deve buscar primeiramente ser próspero em tudo é Mateus 6:33: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.
Jesus não diz para buscarmos em primeiro lugar o dinheiro. Ele ensina que nossa principal busca deve ser o Céu. A Salvação eterna precisa estar em primeiro lugar na nossa lista de prioridades. Se fizermos isso, as demais coisas que precisamos nos serão acrescentadas.
O quarto texto bíblico que entra em choque com a “teologia capitalista” (outro apelido que tive de criar…) é Mateus 6:19-21: “não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”.
Jesus diz que não devemos acumular tesouros nesse mundo, pois, eles não duram para sempre. O Salvador quer que acumulemos riquezas no Céu, ou seja: quer nos ensinar que, mesmo Deus nos abençoando e tornando-nos prósperos, nosso maior investimento deve ser o preparo para a vida eterna. Do contrário, iremos nos perder eternamente.
Sabe por que Jesus quer que você e eu priorizemos a Salvação, a fim de nos tornarmos livres da morte eterna (Romanos 6:23)? A resposta está no verso 21 de Mateus 6: “porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”. Se nossas maiores esperanças estão nessa vida, seremos os mais infelizes entre os seres humanos, como diz o apóstolo, ao falar sobre a doutrina da ressurreição (ver 1 Coríntios 15:19). O vazio existencial nunca será preenchido porque há um lugar em nosso coração que só Deus pode preencher.
Qual o problema em ser rico?
Nenhum. Vemos em 1ª Timóteo 6:17 que havia pessoas ricas e prósperas na igreja cristã. Só que elas repartiam o que tinham com os necessitados (leia Atos 2:42-47). O problema não está em ser rico e muito menos em querer crescer na vida. A tragédia espiritual começa quando colocamos o coração nas riquezas e só as temos para nós. Isto é o que diz Paulo em 1ª Timóteo 6:17-19:
“Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida”.
O que quero lhe mostrar é a distorção do caráter de Deus feita por aqueles que pregam o amor a esse mundo, pois o Criador é apresentado por eles como um agiota, que empresta dinheiro para ganhar com juros. Mostram um Deus que tem mais interesse em possuir os recursos financeiros que Ele deu aos filhos dEle do que salvá-los do pecado. O Senhor revelado nas Escrituras não faz barganhas do tipo: “Filho: lhe abençoo se me der todo o seu dinheiro…”
Além de desvirtuar o caráter de Deus, os pregadores da prosperidade desviam a atenção das pessoas do grande conflito entre o bem e o mal (Apocalipse 12:7-12). Os cristãos dedicam mais tempo em adquirir bens do que em se preparar para enfrentar aos ataques do inimigo de Deus, Satanás (1 Pedro 5:8; Efésios 6:10-18).
Querido (a) amigo (a): onde está seu coração? Em quem deposita suas esperanças: em Deus ou no dinheiro – num papel?
Que ao mesmo tempo em que você e eu trabalhamos e estudamos para termos uma vida digna, não nos esqueçamos de que nossos olhos devem estar voltados para Jesus e atentos para o que escreveu Paulo em 1ª Timóteo 6:10:
“Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”.
Meu desejo final é que os teólogos da prosperidade tremam – como manifestação de arrependimento e respeito a Deus – ao lerem as palavras inspiradas de 2 Coríntios 2:17:
“Ao contrário de muitos, não negociamos a palavra de Deus visando lucro; antes, em Cristo falamos diante de Deus com sinceridade, como homens enviados por Deus” (Nova Versão Internacional – NVI).
Um abraço a todos,
Leandro Quadros
Jornalista – consultor bíblico
O quarto texto bíblico que entra em choque com a “teologia capitalista” (outro apelido que tive de criar…) é Mateus 6:19-21: “não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”.
Jesus diz que não devemos acumular tesouros nesse mundo, pois, eles não duram para sempre. O Salvador quer que acumulemos riquezas no Céu, ou seja: quer nos ensinar que, mesmo Deus nos abençoando e tornando-nos prósperos, nosso maior investimento deve ser o preparo para a vida eterna. Do contrário, iremos nos perder eternamente.
Sabe por que Jesus quer que você e eu priorizemos a Salvação, a fim de nos tornarmos livres da morte eterna (Romanos 6:23)? A resposta está no verso 21 de Mateus 6: “porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”. Se nossas maiores esperanças estão nessa vida, seremos os mais infelizes entre os seres humanos, como diz o apóstolo, ao falar sobre a doutrina da ressurreição (ver 1 Coríntios 15:19). O vazio existencial nunca será preenchido porque há um lugar em nosso coração que só Deus pode preencher.
Qual o problema em ser rico?
Nenhum. Vemos em 1ª Timóteo 6:17 que havia pessoas ricas e prósperas na igreja cristã. Só que elas repartiam o que tinham com os necessitados (leia Atos 2:42-47). O problema não está em ser rico e muito menos em querer crescer na vida. A tragédia espiritual começa quando colocamos o coração nas riquezas e só as temos para nós. Isto é o que diz Paulo em 1ª Timóteo 6:17-19:
“Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida”.
O que quero lhe mostrar é a distorção do caráter de Deus feita por aqueles que pregam o amor a esse mundo, pois o Criador é apresentado por eles como um agiota, que empresta dinheiro para ganhar com juros. Mostram um Deus que tem mais interesse em possuir os recursos financeiros que Ele deu aos filhos dEle do que salvá-los do pecado. O Senhor revelado nas Escrituras não faz barganhas do tipo: “Filho: lhe abençoo se me der todo o seu dinheiro…”
Além de desvirtuar o caráter de Deus, os pregadores da prosperidade desviam a atenção das pessoas do grande conflito entre o bem e o mal (Apocalipse 12:7-12). Os cristãos dedicam mais tempo em adquirir bens do que em se preparar para enfrentar aos ataques do inimigo de Deus, Satanás (1 Pedro 5:8; Efésios 6:10-18).
Querido (a) amigo (a): onde está seu coração? Em quem deposita suas esperanças: em Deus ou no dinheiro – num papel?
Que ao mesmo tempo em que você e eu trabalhamos e estudamos para termos uma vida digna, não nos esqueçamos de que nossos olhos devem estar voltados para Jesus e atentos para o que escreveu Paulo em 1ª Timóteo 6:10:
“Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”.
Meu desejo final é que os teólogos da prosperidade tremam – como manifestação de arrependimento e respeito a Deus – ao lerem as palavras inspiradas de 2 Coríntios 2:17:
“Ao contrário de muitos, não negociamos a palavra de Deus visando lucro; antes, em Cristo falamos diante de Deus com sinceridade, como homens enviados por Deus” (Nova Versão Internacional – NVI).
Um abraço a todos,
Leandro Quadros
Jornalista – consultor bíblico
Fonte: Eventos Finais
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