quarta-feira, 10 de outubro de 2012

No milênio nós julgaremos os anjos? Os anjos não são perfeitos?


No milênio nós julgaremos os anjos? Os anjos não são perfeitos?
O que significa as duas testemunhas descritas em Apoc. 11:3?
O filhos de Deus foram anjos que se uniram sexualmente com humanos?
Quem eram os gigantes citados em Genesis 6?
Segundo Mat. 5:34 não podemos fazer juramento?
As guerras de hoje, no oriente médio ainda são conseqüência do conflito entre os descendentes de Abraão?
Fui batizado nas águas como saberei se fui batizado no espírito?
A maçonaria tem base na Bíblia e está relacionada ao templo de Salomão?

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O que significa Shekinah?


Há pessoas que associam o termo Shekinah a deusas do antigo paganismo oriental. Qual a origem e o significado etimológico e teológico dessa palavra misteriosa? – F. 

A palavra Shekinah está relacionada com o verbo hebraico shakan, que significa “habitar”. É o verbo utilizado em Êxodo 25:8, o texto clássico do santuário israelita. Curiosamente, a palavra Shekinah não é utilizada no Antigo Testamento. Ela aparece na literatura judaica tardia, aquela produzida no período intertestamentário, referindo-se à manifestação da glória de Deus no lugar santíssimo. 

É impossível relacionar a deusa Inana/Ishtar/Ashtaroth com a palavra Shekinah, como alguns sugerem. Inana está relacionada com o sumeriano In-Nana, “Rainha dos Céus”; Ishtar está relacionada com uma palavra acadiana (Jeremy Black, Anthony Green, Tessa Rickards, Gods, Demons, and Symbols of Ancient Mesopotamia, p. 128). Shekinah é uma palavra vinda de outro ramo linguístico. Tentar colocar todos esses nomes/palavras juntos é como misturar água e óleo! 

(Luiz Gustavo Assis é pastor adventista em Caxias do Sul, RS)

Fogo Estranho na Adoração


por: Pr. Paulo Cilas da Silva
Em vista da moderna concepção ocidental sobre a dança, é difícil imaginar a adoração a Deus através dessa prática. Entretanto, por mais paradoxal que pareça, as Escrituras estão repletas de exemplos de pessoas que manifestaram o seu louvor com a dança. Dentre as 28 referências bíblicas a ela, duas se destacam: Primeira, a manifestação de adoração coletiva, liderada por Miriã, que logo após a travessia do Mar Vermelho “… tomou um tamborim, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamborins e com danças” (Êxodo 15:20). Segunda, a adoração individual do rei Davi que extravasou a sua alegria e gratidão ao Senhor, porque a arca do concerto fora levada de Obede-Edom a Jerusalém.
Quando a Bíblia afirma que “Davi dançava com todas as suas forças diante do Senhor; e estava cingido duma estola sacerdotal de linho” (II Samuel 6:14), tem como objetivo demonstrar a expressão de entusiasmo com que o rei adorava ao Senhor naquela ocasião.
Uma das maiores provas bíblicas de que a dança era um componente de adoração foi o apelo do salmista que, por duas vezes, convidou os fiéis a louvarem ao Senhor com dança (Salmos 149:3; 150:4). Embora algumas versões, como, por exemplo, a Revista e Atualizada no Brasil, 2a. edição, traduzam Salmo 149:3 como “louvem-Lhe o nome com flauta; cantem-Lhe Salmos com adufe e harpa”, a tradução correta desse texto é feita por várias outras versões, como a Bíblia na Linguagem de Hoje, a Versão Revisada da Tradução de João Ferreira de Almeida, a Edição Contemporânea de Almeida, publicada pela Editora Vida, entre outras. Nessas versões, ao invés da palavra “flauta” é usado o termo “dança”.

Testemunho Gramatical
Na verdade, a substituição de “dança” por “flauta” provém de uma exegese tendenciosa, realizada por alguns que pretendem rebater o fato de que Davi recomendou a dança como um elemento de adoração. Entretanto, a compreensão correta da expressão hebraica mahôl e da sua correspondente grega corós[1] ratifica o fato bíblico de que “dança”, em muitas ocasiões, já foi usada como expressão de louvor a Deus.
A palavra mahôl é derivada do verbo hûl, que significa “voltear” ou “fazer movimentos circulares”. O sentido dessa raiz inclui as emoções e atitudes associadas ao movimento.[2] Dessa forma, o verdadeiro sentido de mahôl é dança; uma dança que significa alegria em contraste com o luto (Salmo 30:11; Lamentações 5:15), e as alegrias que virão com as bênçãos futuras de Deus (Jeremias 31:4, 13). Portanto, quando o salmista se refere a essa palavra, nos Salmos 149:3 e 15:4, ele tem em mente a dança como uma forma aceitável de louvor a Deus.
Outra palavra derivada do verbo hûl, extensamente usada nas Escrituras, também significando dança, é mehôlâ, que em nada difere semanticamente de mahôl. Ela expressa o júbilo e a celebração por uma vitória militar (Êxodo 15:20; Juízes 11:34; I Samuel 18:6). Também refere-se a uma dança puramente religiosa (Êxodo 32:19; Juízes 21:21). A prova atualmente disponível não permite uma interpretação do que seria a “dança de Maanaim”, mencionada em Cantares 6:13; 7:1.

Religioso Versus Profano
Com base na inegável referência bíblica à dança como uma das formas de adoração, algumas pessoas argumentam que as danças modernas, como as praticadas no mundo ocidental, têm base bíblica e, portanto, não deveriam ser proibidas na igreja. Para responder a esse dilema, necessitamos analisar a diferença entre a dança religiosa (ou litúrgica) e a dança profana, ambas mencionadas nas Escrituras. Uma análise atenta das referências escriturísticas à dança revela que as danças israelitas consideradas apropriadas eram de natureza litúrgica, sendo acompanhadas por hinos de louvor a Deus. Elas eram geralmente praticadas entre grupos de pessoas do mesmo sexo e sem quaisquer conotações sensuais.[3]
As danças aceitáveis eram uma “celebração social de acontecimentos especiais, tais como uma vitória militar, um festival religioso ou uma reunião de família. Eram processionais, envolventes ou extasiantes, e praticadas principalmente por mulheres e crianças, que dançavam separadamente”.[4]
Falando sobre a diferença entre a dança religiosa e a profana, o Seventh day Adventist Bible Dictionary afirma que “a dança na Bíblia está sempre ligada com regozijo. A natureza desse regozijo pode ser religiosa, festiva, ou meramente uma expressão de alegria, que não tem nenhuma semelhança com as danças da moderna civilização ocidental. De acordo com as Escrituras, a dança era geralmente praticada por mulheres, mas em raras ocasiões os homens também participavam. Entretanto, mesmo nessas ocasiões, não há qualquer evidência de contato físico entre ambos os sexos”.[5]
A Bíblia fala de pelo menos duas ocasiões em que pessoas estavam envolvidas em danças inadequadas: por ocasião da dança idolátrica dos israelitas no contexto da adoração do bezerro de ouro (Êxodo 32:19), e quando a filha de Herodias dançou para agradar o rei Herodes e seus convidados, no banquete em que João Batista teve sua execução solicitada (Mateus 14:6; 6:22). Embora os judeus dos dias de Cristo continuassem praticando a dança (Lucas 15:25), não há evidência no Novo Testamento de que a igreja cristã primitiva perpetuasse tal costume. Alguns sugerem que esse rompimento cristão com a dança deve-se à degeneração dessa prática já no tempo de Cristo.[6]

Perigo Sensual
Em contraste com as danças litúrgicas do período bíblico, as danças modernas ocidentais são praticadas sob o ritmo sensual de músicas profanas, alheias à recomendação do apóstolo Paulo aos filipenses: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4:8).
Portanto, é fácil concluir que as danças de hoje em nada se assemelham às danças litúrgicas mencionadas pela Palavra de Deus, mas sim às danças profanas e sensuais praticadas pelos filhos de Israel em sua adoração ao bezerro de ouro, e pela filha de Herodias diante de Herodes. Em uma leitura descontextualizada da Palavra de Deus, os que defendem a liberalização das danças modernas nas igrejas argumentam que elas se constituem uma recreação social inocente, uma simples manifestação de alegria. Para esses, aqueles irmãos que rejeitam as danças modernas possuem mentalidade fanática e maliciosa.
Em contraposição a esse ponto de vista, é preciso reconhecer que as atuais danças ocidentais são um dos maiores estímulos ao sensualismo. Mesmo não se envolvendo diretamente em relações sexuais explícitas, seus participantes geralmente se entregam ao sensualismo mental (Mateus 15:19 e 20), claramente desaprovado por Jesus: “Ouvistes o que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela” (Mateus 5:27 e 28).[7]
Outra questão relacionada à dança refere-se à existência de algumas pessoas que reconhecem a dissociação entre as danças bíblicas e as modernas e, dizendo-se cientes dos perigos destas, não vêem qualquer problema nas danças particulares entre pessoas casadas. “Embora tais práticas pareçam inocentes à primeira vista, elas representam o primeiro passo rumo a estilos mais avançados de dança, integrando eventualmente o casal a grupos dançantes.”[8]
O cristão deve reconhecer que a prática da adoração através da dança deixou de existir há muito tempo, e um dos princípios mais elementares de interpretação bíblica é que as Escrituras sejam interpretadas de acordo com o tempo e o lugar. Além disso, hoje há muitas outras formas de adoração, bem como de integração e recreação mais condizentes com os princípios bíblicos de conduta, do que a excitação e o sensualismo promovidos pelas modernas danças ocidentais.
Paulo Cilas da Silva, D.Min., é pastor na Associação Paulista Sul.
Notas:
[1] The Analytical Greek Lexicon (Harper & Brothers Publishers, s.d.), pág. 437.
[2] R. Laird Harris, Gleason L. Archer Jr. E Bruce K. Waltke, Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento (São Paulo, SP: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1998), págs. 437-440.
[3] Alberto R. Timm, “A dança na Bíblia”, Sinais dos Tempos, novembro de 1997.
[4] Samuele Bacchiocchi, “A dança na Bíblia”, Diálogo Universitário, vol. 12, no. 3, pág. 25.
[5] Siegfried H. Horn, rev., Seventh day Adventist Bible Dictionary (Washington, DC: Review and Herald, 1979), págs. 262 e 263.
[6] Alberto R. Timm, Op. Cit.
[7] Ibidem.
[8] Ibidem.
Fonte: Publicado originalmente em: http://www.igrejaadventista.org.br/revistaministerio/JA_2005/estudo_biblico.asp


Um presente chamado sexo



Você se lembra de quando era criança e de como a ansiedade tomava conta na época do Natal? Eu não sei se sua família tem o costume de dar presentes nesta época do ano, mas a minha tem. Eu lembro que eu pedia algo de presente para o meu pai, um lego, um par de patins, uma bicicleta ou um video game e ficava sofrendo de ansiedade até o dia do Natal.
Imagina que seus pais, lá para o dia 05 de dezembro, saiam para fazer compras e deixem você em casa, pois não querem que você veja o que eles vão comprar. Depois de horas fora de casa eles retornam, com sacolas contendo caixas envolvidas por lindos papéis de presente.
Os seus pais entram no quarto deles e escondem todas aquelas caixas. Seu coração chega a acelerar ao saber que aquilo que você vem sonhando a meses pode estar dentro da sua casa, porém faltam ainda 20 dias para você poder usufruir do seu presente, vinte dias que mais parecem 20 anos.
Até que um dia seus pais saem e deixam você sozinho em casa. Assim que eles fecham o portão e aceleram o carro, sua mente só consegue focar em uma coisa: “O presente”. Você tenta assistir TV, porém não consegue se concentrar, pois sua cabeça está lá no quarto dos seus pais.
Até que você decide ir lá só para dar uma espiada no presente. Você procura, sobe em uma cadeira, deita no chão para olhar em baixo da cama, até que você acha. Uma caixa com uma etiqueta com o seu nome. É o seu presente.
Você passa a mão nele para tentar descobrir o que é, mas o temor toma conta , a voz da sua consciência berra: “Pare, isso não é correto, espere o tempo certo”. Você devolve o presente ao lugar dele e volta para a sala se sentindo culpado.
Alguns dias depois, uma nova oportunidade surge. Pais fora de casa. Você e o presente sozinhos novamente. Você corre direto para o quarto, desta vez você já sabe onde está. Porém passar a mão já não satisfaz a curiosidade. Dai você pensa: “Vou abrir só um pouquinho para olhar dentro”. Você dá uma olhadinha lá dentro, mas logo pára, pois a voz da consciência novamente te ataca.
Na próxima oportunidade de ficar sozinho com o seu presente, você não aguenta e abre ele, brinca com ele, passam um tempo juntos. Depois de brincar aquela voz vem mais alta e a culpa mais forte do que nunca.
No dia do Natal, quando o seu pai te entrega o seu presente, você é obrigado a forçar uma expressão de surpresa.
Minha querida irmã, será que o seu marido, na noite de núpcias, terá que fingir uma cara de surpresa? Meu querido irmão, será que a sua esposa, na grande noite da vida de vocês, terá que fingir uma expressão de surpresa? Pois o grande presente já está “usado” e com um valor muito menor do que ele deveria ter?
Sexo é um presente de Deus para nossas vidas, é a celebração do amor no casamento. Ele nos abençoou com algo, que além de nos dar a oportunidade de ter uma família (procriação), nos possibilita SER UM com o nosso cônjuge. E a benção maior é que tudo isso foi brilhantemente regado de muito prazer pelo nosso Criador.
Nós poderíamos comparar o Sexo a um remédio, pois ele pode fazer muito bem para sua vida, pode ajudar você a ter saúde, porém, se usado na hora errada e na quantidade errada pode te MATAR. Por isso, escolha esperar pelo tempo de Deus para sua vida. Nunca se esqueça que o tempo dEle é perfeito.
Por Douglas Gonçalves, JesusCopy.

Mostre-me Que o Senhor Existe

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Música Rock Mata Plantas


Na cidade de Denver, Colorado, por mais de dois anos, a Senhora Dorothy Retallack fez uma série de experimentos nos laboratórios da Faculdade Temple Buel. O experimento foi simplesmente colocar plantas diante de um rádio, expondo-as a vários tipos de música. As reações foram quase inacreditáveis. Três horas de música rock por dia, em menos de um mês, murcharam abóbora, milho, etc., recém plantados.

A Sra Retallack e seu orientador, no laboratório

Os experimentos foram feitos com centenas de plantas de uma variedade grande: gerânio, rabanete, milho, abóbora, petúnia, zínia, malmequer, feijão – Todos plantados no mesmo tipo de solo, expostos à mesma quantidade de luz, temperatura e horário de aguagem. As plantas expostas por tempos prolongados ao rock inclinaram-se na direção oposta ao alto-falante e todas morreram dentro de três semanas.
Num dos experimentos, dois conjuntos de plantas foram expostos a duas estações de rádio diferentes. Um grupo foi exposto para KIMN, que toca rock o tempo todo. Um outro grupo escutou KLIR, que oferece música sacra e semi-clássica. As plantas usadas foram petúnias e zínias. As petúnias e zínias ouvindo o rock recusaram-se a brotar, inclinaram-se na direção oposta ao alto-falante, mostraram crescimento errático, e finalmente morreram. As petúnias, ouvindo a estação KLIR, desenvolveram flores bonitas e inclinaram-se na direção do rádio, e as zínias cresceram retas e mais altas.

Plantas mortas ou com crescimento caótico devido à música rock

Estes experimentos foram repetidos para o benefício daqueles que duvidaram. Os resultados foram os mesmos – a música rock matou as plantas, e a música suave ajudou-as a prosperar. Todos os experimentos mostraram que a música rock tinha um efeito negativo nas plantas e a música suave tinha um efeito positivo. A Senhora Retallack ficou curiosa em saber o que a mesma música estaria fazendo com os jovens.
O mesmo tipo de experimento foi realizado no sul do Brasil, com os mesmos resultados. A música preferida pelas plantas foi a de Strauss, Mozart e Beethoven. As plantas cultivadas ao som da música rock cresciam deformadas e sempre buscando o lado oposto do normal, enquanto que as plantas ouvindo música suave cresciam perfeitas e viçosas.
Citado no livro “Os Perigos Traiçoeiros do Rock”, Dan D. Johnson, Imprensa Batista Regular, 1988, p. 21-22

O Transporte da Arca e a Morte de Uza


por: Um comentário judaico
À primeira vista, a tragédia da morte de Uza, registrada em II Samuel 6:1-8, parece ter resultado de um erro muito específico e isolado.
Como lemos, os bois que puxavam o carro que transportava a arca tropeçaram, e Uza cometeu o erro de estender sua mão para segurar a Arca de forma a impedir que ela caísse. Mas se essa fosse toda a história, não haveria qualquer necessidade que Davi instituísse mudanças no procedimento ao tentar transportar a arca pela segunda vez – agora a partir da casa de Obede-Edom – além de advertir os transportadores da Arca para que não a tocassem.
Mas, como revela a narrativa do livro de Samuel, houve de fato diferenças significativas entre as duas tentativas.
Quando a Arca foi levada pela primeira vez, da casa de Abinadabe, nos é dito: “Levaram-no com a arca de Deus, da casa de Abinadabe, que estava no outeiro; e Aiô ia adiante da arca. Davi e toda a casa de Israel alegravam-se perante o SENHOR, com toda sorte de instrumentos de pau de faia, com harpas, com saltérios, com tamboris, com pandeiros e com címbalos” (II Samuel 6:4-5).
Esses versos descrevem uma atmosfera de festividade e celebração – margeando a frivolidade, como expresso pela palavra “alegravam-se” (em hebraico, “mesahakim”. Essa palavra normalmente não é usada com relação a instrumentos musicais; ao invés disso ela se relaciona com outra palavra em português – irresponsabilidade).
Mas, três meses depois, quando a Arca foi levada da casa de Obede-Edom, nos é dito: “foi, pois, Davi e, com alegria, fez subir a arca de Deus da casa de Obede-Edom, à Cidade de Davi. Sucedeu que, quando os que levavam a arca do SENHOR tinham dado seis passos, sacrificava ele bois e carneiros cevados” (Ibidem 12-13).
Reconhecidamente o texto menciona novamente alegria, mas a atmosfera é, inquestionavelmente, mais cautelosa e séria. Após cada seis passos um boi e um carneiro eram oferecidos. Davi e todo o Israel não estavam “alegrando-se perante o SENHOR”, mas portavam a arca “com júbilo e ao som do Shofar”.
Podemos, então, concluir que Davi entendeu que a punição divina contra Uza não resultou de uma falha isolada e única – o fato de que Uza cometeu o erro de levantar sua mão para a Arca. Davi entendeu que tinha ocorrido um problema mais amplo, com relação ao espírito com o qual ele havia tentado transportar a Arca. Carregando-a com sentimentos festivos de “alegrar-se perante o SENHOR” eles haviam perdido de vista a ordem “… a seu cargo estava o santuário, que deviam levar aos ombros” (Números 7:9).
Realmente, no relato paralelo em I Crônicas, descobrimos diversos detalhes omitidos da narrativa em I Samuel:
“Chamou Davi os sacerdotes Zadoque e Abiatar e os levitas Uriel, Asaías, Joel, Semaías, Eliel e Aminadabe e lhes disse: Vós sois os cabeças das famílias dos levitas; santificai-vos, vós e vossos irmãos, para que façais subir a arca do SENHOR, Deus de Israel, ao lugar que lhe preparei. Pois, visto que não a levastes na primeira vez, o SENHOR, nosso Deus, irrompeu contra nós, porque, então, não o buscamos, segundo nos fora ordenado” (I Crônicas 15)
Antes da tragédia de Uza houve uma erupção de emoção espiritual. Após [terem passado por] um período de separação, depois que a Arca foi tomada do povo de Israel, tornou-se possível aproximar-se novamente de Deus e encontrar abrigo na presença Divina. Eles imaginaram presunçosamente que, para o homem, a respeito do qual é declarado “Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus” (Salmos 8:6), o caminho para a revelação da Shequiná não seria longo.
Arrastados pela intoxicação descontrolada dos sentimentos religiosos, acreditaram que alguém que esteja cheio do amor de Deus pode abrir caminho para a Shequiná assim como está. Eles não entenderam, neste estado mental, que “o SENHOR, teu Deus, é fogo que consome” (Deuteronômio 4:24), e que a distância entre o Criador e o homem mortal é infinita. Ao próprio Moisés, que falava com Deus “face a face, como qualquer fala a seu amigo”, foi dito: “homem nenhum verá a minha face e viverá” (Êxodo 33:20).  …
O episódio de Uza ensinou a Davi que Deus deve ser servido com temor e tremor; a alegria experimentada diante dEle deve ser acompanhada de tremor, como está escrito, “Temeu Davi ao SENHOR, naquele dia” (II Samuel 6:9).
Fonte: http://www.learningtorah.org – Cometários sobre a Parashá de Acharê

Arena do Futuro - Diagrama do Juízo





Conheça os alimentos que protegem o coração


Frutas vermelhas, abacate, sardinha, nozes, cacau, feijão . Pode parecer que não, mas existe algo em comum entre eles: esses ingredientes têm o poder de atuar em defesa do coração, minimizando os riscos de males como a angina (dor no peito decorrente de baixa oxigenação), infarto (ataque cardíaco) e insuficiência cardíaca.
Isso porque eles apresentam nutrientes e substâncias poderosas, como o ômega 3, 6 e 9, vitaminas C, E e do complexo B, selênio e fibras, que têm ampla ação protetora no organismo: reduzem os níveis de colesterol e de açúcar no sangue, controlam a pressão arterial, mantêm as veias flexíveis e relaxadas, evitam o acúmulo de gordura e ganho de peso.
Abacate: contém ômega 9, outra gordura do bem, que atua principalmente no controle do colesterol. Ele aumenta o HDL e reduz o LDL (o colesterol maléfico) além de minimizar o risco de infarto e arteriosclerose (endurecimento e espessamento da parede das artérias). Também apresenta vitaminas do complexo B, principalmente folato, que ajudam a reduzir os níveis de homocisteína, um tipo de aminoácido que, em excesso, eleva a chance de um ataque cardíaco. Como incluir na dieta: 2 a 3 vezes por semana, de 50 a 100 gramas, em vitaminas ou em pratos salgados, como na salada e guacamole.
Sardinha: é riquíssima em ômega 3, um tipo de gordura notória por reduzir a formação de coágulos sanguíneos, aumentar o nível de colesterol bom (HDL), e proteger as artérias contra o acúmulo de placas gordurosas. Como incluir na dieta: 1 filé de 100 gramas, 3 vezes por semana, podendo alternar com outros peixes de água fria, como salmão, atum, cavala e truta. Dê preferência ao peixe assado, grelhado ou cozido.
Azeite de oliva: além de ser excelente fonte de ômega 9, esse óleo concentra vitamina E e polifenóis que melhoram a fluidez do sangue, diminuem a formação de coágulos, mantêm os vasos dilatados, ajudando a reduzir a pressão arterial, e baixam o nível de gorduras no sangue que podem provocar entupimentos. Como incluir na dieta: consumo diário de 2 colheres de sopa, de preferência cru, em saladas e nos pratos prontos.
Nozes: elas e todas as frutas oleaginosas, como castanhas, avelãs, amêndoas, fornecem vitamina E, ômegas 3, 6 e 9, e minerais (como selênio, zinco, magnésio, cálcio) que ajudam a regular a pressão sanguínea, os batimentos cardíacos e o colesterol. Possuem ainda fitosteróis, molécula semelhante ao colesterol, que ajudam a reduzir o nível de gordura no sangue. Apesar de muito saudáveis, é preciso moderar na quantidade por conta de seu alto valor calórico. Como incluir na dieta: 1 porção de 30 a 50 gramas diariamente, variando entre castanha-do-brasil, castanha de caju, amêndoas, avelãs, macadâmias. Vale incluí-las in natura, como lanche, ou acrescentá-las às frutas ou em sucos, vitaminas e saladas.
Frutas vermelho-arroxeadas: açaí, jabuticaba, morango, mirtilo, amora, framboesa, uva e cereja concentram diversos bioflavanoides (como resveratrol e antocianidina), substâncias que agem principalmente na proteção dos vasos sanguíneos e no controle da pressão arterial e das taxas de gordura no sangue. Elas também contêm muita vitamina C que defende as células cardíacas da ação dos radicais livres, mantém os vasos sanguíneos íntegros e elásticos, e previne a arteriosclerose. Como incluir na dieta: com exceção do açaí, aqui vale o lema quanto mais melhor. O ideal é consumir pelo menos 3 vezes por semana, na quantia desejada, já que as elas têm pouquíssimas calorias. Já o calórico açaí pode e deve entrar no menu também; ele é considerado uma das frutas mais poderosas para o coração. Inclua-o de 1 a 2 vezes por semana, em uma porção mais moderada, de até 100 gramas.
Frutas cítricas: excelentes fontes de vitamina C, notória por proteger o coração, a laranja, mexerica, limão, lima da pérsia e grapefruit (toranja ou pomelo) apresentam ainda fibras solúveis e insolúveis que atuam na prevenção de doenças coronarianas, diabetes, colesterol alto e obesidade. Como incluir na dieta: pelo menos 1 fruta cítrica por dia. Além disso, sempre que possível, esprema algumas gotas de limão no copo de água e sobre a salada, peixes e outros pratos.
Semente de linhaça e chia: riquíssimas em fibras, também são fontes de ômega 3, vitamina E e fitoestrogênios que diminuem a pressão arterial, reduzem o risco de formação de coágulos e ajudam a baixar o nível do mau colesterol LDL e triglicérides. Também contêm minerais como cálcio, magnésio e manganês, que auxiliam a regular pressão sanguínea e a contração do músculo cardíaco. Como incluir na dieta: 2 colheres de sopa por dia, intercalando a linhaça, a chia e o farelo de aveia, no suco, vitamina ou sopa. Para potencializar o efeito, vale misturar 1 parte de chia em 6 partes de suco de uva (rico em polifenóis), guardando na geladeira. Para consumir, coloque 2 colheres de sopa desse preparo em um copo, acrescente um pouco de água gelada e tome como um suco.
Feijão: essa leguminosa contém fitoestrogênios que diminuem a pressão arterial, reduzem o risco de formação de coágulos e ajudam a baixar o nível do mau colesterol (LDL) e triglicérides. Ainda apresenta fibras solúveis, que colaboram na redução dos níveis de colesterol do sangue, ácido fólico e minerais que auxiliam a regular a pressão sanguínea e a contração do músculo cardíaco. Como incluir na dieta: 1 concha de feijão (de todos os tipos), pelo menos 1 vez por dia, alternando com as outras leguminosas que atuam do mesmo modo protetor como lentilha, ervilha e grão-de-bico.
Brócolis: são fonte de folatos, carotenoides, potássio, magnésio, fibra e polifenóis, que reduzem o colesterol alto e regulam a pressão, além de evitar processos inflamatórios que levam a problemas cardíacos. Como incluir na dieta: 1 xícara do brócolis cozido, 2 vezes por dia, alternando com espinafre, couve, bertalha e agrião.
Chá verde: rico em catequinas e flavonoides, a bebida protege as artérias do coração, mantendo-as flexíveis e relaxadas, mais capazes de suportar os altos e baixos das constantes mudanças na pressão arterial. Sua atividade antioxidante protege ainda o órgão dos danos causados pelos radicais livres. Como incluir na dieta: 2 a 3 xícaras diárias, podendo alternar com chá branco, chá preto e o mate.

domingo, 7 de outubro de 2012

Existe algo de errado em bater palmas nos cultos da Igreja?



Era noite de sexta feira e eu me sentei debaixo de uma grande tenda da reunião campal enquanto ouvia o programa musical que precedia o pregador da noite. Depois de mais de quarenta anos assistindo às reuniões campais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, esta era sem dúvida mais uma experiência familiar e agradável. Era bom estar em comunhão com o povo de Deus.
Mas desta vez fiquei chocado. Assim que os primeiros músicos terminaram a sua apresentação, enquanto saíam da plataforma, o auditório aplaudiu! Novamente, em seguida ao próximo número, e ao próximo. Isto foi inédito para mim, comecei a sentir-me bastante incomodado. Por um momento questionei minha própria consciência. É o santo Sábado, não é? Isto é um culto sagrado, não é? Porquê o aplauso?
Como havia assistido a outras reuniões campais e cultos adventistas durante muitos anos, tentei racionalmente e biblicamente parar e analisar meu desconforto e esforçar-me para responder uma pergunta fundamental: há alguma coisa de errado em bater palmas nos cultos da Igreja?

Um Ambiente Secular
Depois de algum tempo de convivência com o aplauso nos meios cristãos, inevitavelmente adquire-se uma atmosfera secular. Histórica, sua jurisdição foi o teatro, a arena de esportes competitivos, os grandes eventos sociais. Sua intrusão no culto sagrado ofende as sensibilidades espirituais dos que foram criados com outra compreensão. Para eles, o aplauso durante um culto sagrado altera o foco da ligação vertical com Deus para uma linha horizontal.
As luzes neste palco focam o humano enquanto apagam o divino e o mandam para os bastidores. Seculariza-se o sagrado. É um ruído que desconcentra, como um ritmo de música rock em pleno culto de adoração.
Bater palmas ainda é outro indicador de nosso conceito variável da grandeza de Deus. Reinventamos Deus à nossa própria imagem. Falamos d’Ele considerando o que cremos que Ele é ou deveria ser. Sua soberania, onipotência e santidade foram suplantadas por algo com qualidades mais humanas. Afinal nosso novo Deus não leva tão a sério os detalhes, estávamos enganados; mas agora compreendemos isso. Assim pensamos nós.
O serviço israelita do santuário foi planejado para criar respeito pela santidade de Deus. Todo o ritual, todo o utensílio era envolvido com santidade. Quando foram incinerados dois jovens sacerdotes que chegaram intoxicados à porta do tabernáculo, Deus disse a Moisés, “Serei santificado naqueles que se cheguem a mim, e serei glorificado diante de todo o povo.” (Levíticos 10:3).
Nós adoramos o mesmo Deus. O fato de nossas igrejas estarem equipadas com sistemas eletrônicos e instrumentos musicais não faz com que a santidade de Deus diminua, pelo contrário. Temos que aumentar, não diminuir, a diferença entre o santo e o profano, o limpo e o sujo (veja Ezequiel 22:26).
Os Adventistas do Sétimo Dia entendem que, na conclusão do grande conflito, a adoração é o assunto principal. Sempre entendemos que a batalha se travaria em relação a um dia especial; agora sabemos que também incluirá a forma. Bater palmas tem parecido ser inofensivo para alguns, mas na realidade está deixando o “nariz do camelo” da influência secular entrar na igreja. Gritar, assobiar, e ritmar com o pé ainda não chegou (pensa o autor, mas estas práticas já tomaram lugar em várias reuniões adventistas, inclusive em Lisboa no Congresso Jovem), mas podem estar muito distantes? Aqueles que ousam tocar a montanha serão tentados a tocar a arca.

O Quociente do Entretenimento
Na faculdade onde estive como estudante, uma salva de palmas era usada para selecionar os vencedores do prêmio, em programas para jovens amadores. Batíamos palmas com toda a nossa força para assim fazer subir o indicador visual em favor de nosso competidor favorito.
Congregações estão votando agora com aplausos em seus personagens favoritos e os líderes destes cultos os incitam; tudo isso é igual àqueles shows (competições) que eu presenciava na faculdade.
Observei que uma canção “contemporânea” que puxe o fôlego, cantada com balanço e movimentos do corpo, olhos meio fechados, microfone seguro perto dos lábios, pode “derrubar uma casa,” enquanto um violino de qualidade ou solo de um clarinete podem receber uma fraca salva de palmas.
Está claro que a maioria das congregações pode facilmente ignorar o trabalho duro dos músicos e tempo que investiram aprendendo a tocar ou cantar bem; na verdade eles simplesmente aplaudem o que os faz sentir bem. O aplauso é uma medição do valor do entretenimento.
A mensagem transmitida desta forma aos músicos torna-se tanto instrutiva quanto cruel: Dá-nos aquilo a que nossas naturezas carnais foram acostumadas ou seu desempenho não será apreciado.
Além de dar falso testemunho sobre o propósito da música na adoração, se a prática de aplaudir continuar se espalhando pelas nossas igrejas, isto poderá muito bem desencorajar os muitos jovens de possuírem e desenvolverem uma música séria com valor espiritual.
De qualquer forma, esta ainda não é a consideração mais importante com relação ao aplauso em nossos cultos. Mais fundamental é a pergunta: O que estamos tentando conseguir batendo palmas? Será dar elogios e adulação aos artistas? Nesse caso então, perdemos o propósito da adoração que é dar honra e elogiar a Deus.
Estamos acostumados a sermos entretidos. Nossas casas têm centros de entretenimento. Os nossos automóveis são da mesma forma equipados para dar-nos a certeza de que as nossas mentes estarão constantemente distraídas. Não é fácil de achar “um lugar quieto, longe do passo rápido onde Deus pode acalmar minha mente preocupada.” 1, parece no mínimo razoável que a igreja deveria ser aquele lugar, e não um tipo de teatro Sabático.

A Música Fá-los Fazer Isto
Como já mencionei, o surgimento aplauso dinâmico não ocorre somente com os que congregam com o espírito eu-estou-aqui-para-ser-entretido, ou seja, quero participar na escolha da melhor performance, na melhor execução do artista. As pessoas aplaudem o que reconhecem instintivamente como sendo “evangelho de entretenimento” um termo usado sem hesitação por muitos no “ministério” da música hoje.
Ainda pretendo ouvir algum grupo de membros aplaudir o hino “O Pai Nosso” ou “Castelo Forte,” embora não esteja pronto para administrar a minha reação a esta altura.
Sinto-me feliz pelos que aplaudem, pois a maior parte deles, parece ainda ter um pouco de respeito pelas coisas sagradas. Penso que poucas congregações, bateriam palmas de modo selvagem e profano para a apresentação de um harpista tocando o solene hino “Fronte Ensangüentada” assim como fariam para um trio de trombetas numa versão de “Oh! Happy Day.”
Aparentemente supõe-se que a própria música ou encoraja ou reprime a inclinação para aplaudir. Se a música terminar com um floreado e um crescendo, as emoções da congregação sobem com isto, e o aplauso é freqüentemente a resposta. Tal música implora aplauso. Mas a conclusão mais difundida para os hinos sacros tende a deixar o adorador mais meditativo sobre a mensagem. Em outras palavras, quanto mais de perto a música tocada refletir o que os ouvintes estão acostumados a ouvir no mundo do entretenimento, mais vigoroso aplauso será o resultado; mas quanto mais sacra for a música, mais “cortês” será o aplauso ou simplesmente não existirá.

Sombras de Pentecostalismo?
Bater palmas, como um exercício religioso, não é um fenômeno que cresce sozinho. Pelo menos, se for, creio que é improvável permanecer deste modo. Na seqüência lógica a fila inclui os braços levantados, corpos se mexendo, e as expressões vocais extáticas tão características do Pentecostalismo.
E nós estivemos lá antes. Cedo no Adventismo achamos vários exemplos de indivíduos que foram além de gritar e bater palmas; eles foram prostrados “pelo Espírito” e mortos pelo poder de Deus (Spiritual Gifts, 2:27, 221). Ellen G. White até mesmo parece ter aprovado estas demonstrações na ocasião. Assim, por que somos tão exigentes com eles hoje?
Mas Deus mostrou a Ellen White a procedência destas práticas e ensinou-a a aplicar barreiras contra isso. Ela escreveu, “Para alguns, os serviços religiosos não significam mais que um tempo agradável. Quando seus sentimentos são despertados, pensam que estão grandemente abençoados. . . A intoxicação do excitamento é o objeto que buscam; e, se o não obtêm, julgam tudo estar errado com eles, ou que algum outro o está.” (II Mensagens Escolhidas, pág. 21).
Não adiantará levantar-se em raiva e dizer que não deveríamos deixar o diabo roubar algo de nós que é bom e direito. É muito tarde para isso, já não funciona. O Pentecostalismo ganhou uma imagem universal de sentimentalismo desenfreado; os Adventistas do Sétimo Dia escolheram historicamente o caminho da razão tranqüila e calma alegria, de forma que o mundo possa nos ver como “um povo inteligente, pensante, cuja fé se acha baseada em fundamento firme e não em confusão” (Idem, pág. 24).
Aqueles que defendem o bater palmas reivindicam que há uma necessidade de mais liberdade e espontaneidade, mais “espírito” e menos estrutura, em nossas reuniões. Ellen White considerou que tal colocação seria como algo perigoso para nosso culto. “Em nosso falar, nosso canto, e em todos os nossos cultos espirituais, devemos revelar a calma e a dignidade e o piedoso temor que atua em todo verdadeiro filho de Deus. Há constante perigo de permitir entrar em nosso meio alguma coisa que consideremos como operação do Espírito Santo, mas que na realidade é fruto de um espírito de fanatismo….Temo isto; temo isso” (Idem, pág. 43).
Ao invés disso, ela sempre ensinou que o povo de Deus deveria “agir de maneira metódica e ordenada”. (Testemunhos para a Igreja, vol. I, pág. 191).

Se Fosse Aceitável…
Até mesmo se o aplauso fosse uma forma aceitável de mostrar apreciação em nossas igrejas, não seria então uma amostra de parcialidade? Se qualquer um deveria ser destacado para uma salva de palmas na maioria das igrejas, seriam então os que cuidam dos bebês. Ou os membros da equipe da cozinha. Ou os professores da escola da igreja.
E mesmo que o Céu aprovasse estes aplausos, a minha suposição seria que estes deveriam ir para a alma que em luta ganhou a vitória sob um pesado pecado, ou alguém que passou por uma grande tribulação, sofrimento e perda com um espírito triunfante. Em tais casos, eu posso ouvir Jesus dizer, “Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida!” (Lucas 15:6).
Penso que destacar as pessoas da linha da frente para semelhantes reconhecimentos envia uma mensagem errada às pessoas nas trincheiras.

Um Vinho Que Intoxica
E envia a mensagem errada aos próprios artistas. Nas várias dúzias de vezes que Ellen White usa a palavra “aplauso”, não achei nenhum exemplo onde seja usada de uma forma positiva. Ela fala das pessoas “que imploram” por aplausos, dos que “buscam mais afincadamente o aplauso dos que estão ao redor deles do que a aprovação de Deus,” de alguns que “recebem aplauso para virtudes que eles não possuem, “e de alguns a quem o aplauso estimula mais do que “a taça de vinho ao bêbado” (Testemunhos para a Igreja, vol. 4, pág. 375; Primeiros Escritos, pág. 107; Testemunhos para a Igreja, vol. 2, pág. 512; vol. 3, pág. 185, 186).
Se não tivéssemos nenhuma outra razão para nos abstermos dos aplausos durante o culto de adoração, também não precisaríamos de nenhuma. Temos inumeráveis advertências na Bíblia e nos escritos da Sra. White contra incentivar o orgulho e auto-adulação aos nossos membros. Até mesmo um gole ou dois desse vinho intoxicado, pode ser viciante.

Todos batem palmas?
Mas e as referências Bíblicas?(*1) Uma análise simples do contexto do Salmo 47 indica que 
não é o povo de Israel que estava sendo chamado a bater palmas, mas sim as nações que haviam sido subjugadas. Ora, será que um povo pagão, que não conhecia Deus, e que acaba de ser vencido em nome dEle, estaria disposto a adorá-Lo?Ou será que o Salmo está dizendo que eles teriam que reconhecer o poder de Deus, porque não teriam outra alternativa? Aliás, é este o contexto da única citação que Ellen White desta passagem, em Review and Herald, 1 
de Janeiro de 1914, quando fala do rei Josafá voltando da batalha. 
Uma análise exegética da expressão "bater palmas" indica que ela é sempre usada em um contexto de admiração e espanto, não necessariamente no contexto de louvor, elogio ou aplauso, como usamos em nossa sociedade hoje. Inclusive há textos onde esta expressão é utilizada no sentido de rejeição ou reprovação, desprezo e até mesmo zombaria (ver Jó 27:23; Lamentações 2:15; Ezequiel 21:14; 22:13).

Existe também o aspecto simbólico e poético da expressão, pois em Salmos 98:8 e Isaías 55:12 os elementos da natureza são convidados a unirem-se em louvor através de palmas. Evidentemente, esta é uma impossibilidade física, o que não tira a beleza poética da 
descrição; porém, dificilmente pode ser tomada como parâmetro para a atitude do adorador pensante durante o culto a Deus. 
Além disso, de acordo com a referência Strong, a palavra hebraica utilizada neste texto (tâqah) também é traduzida como: 
- Soprar, tocar (trombetas) (46 ocorrências) 
- Cravar, afixar (com estacas ou cravos) (5 ocorrências) 
- Golpear (4 ocorrências) 
- Erigir (tendas) (3 ocorrências) 
- Empurrar, enfiar (armas brancas) (2 ocorrências) 
- Lançar (1 ocorrência) 
Portanto, não há justificativa escriturística para utilizar esta expressão como justificativa ao uso de palmas no contexto da adoração a Deus na igreja. Se fosse esta a intenção do Salmo, ou se houvesse uma justificativa coerente para isto, este prática teria sido introduzida no Templo. Porém o relato bíblico nega esta possibilidade.



Um Unificador ou Divisor?
Observei que em qualquer grupo normalmente há um número de pessoas que não aplaude. Os que o fazem e os que não fazem não se agrupam em faixas de idade ou categorias de classe. Tenho visto pessoas de cabelos brancos aplaudindo tão vigorosamente como se estivessem num concerto, o educado tão entusiasticamente quanto o inculto. Mas vejo também jovens sentados com os braços e mãos imóveis.
Bater palmas é um de vários elementos que nos divide na forma de adoração. Precisamos nos unir e solucionar o assunto com oração, estudo e muita humildade de espírito.
Qualquer reforma duradoura terá que incluir as nossas crianças. Infelizmente, temos educado nossas crianças fielmente em nossas escolas e Escola Sabatina, a cantar “canções ativas” que empregam o bater de palmas com um certo ritmo. Talvez, fazendo isto, estejamos sugerindo o que as crianças devem achar do ritmo dos “grandes hinos” da igreja, e que alguns deles são muito enfadonhos e chatos.
Devem ser postas de lado preferências culturais. Se o assunto dos finais dos tempos for adoração, cometemos um erro terrível discutindo acerca de diferenças culturais. É a santidade de Deus que deve ser a medida de nossa adoração.
“Se todos os orgulhosos e vangloriosos, cujos corações estão arquejando para o aplauso de homens e para distinção sobre os seus companheiros, pudessem calcular justamente em contraste o valor da glória terrestre mais alta com o valor do Filho de Deus, rejeitado, menosprezado, cuspido pelos mesmos que Ele veio resgatar, quão insignificante pareceria toda a honra que o homem finito pode proporcionar” (Testemunhos para a Igreja, vol. 4, pág. 375).
Texto de Lee Roy Holmes
(*1)Texto acrescentado pelo Bíblia e a Ciência do site Música e Adoração
Via Música e Adoração

A Música na Antigüidade

Egípcios
A povo egípcio representa a civilização mais antiga de que se tem conhecimento. A Música e os músicos gozavam de grande prestígio dentro da comunidade. Tanto na música religiosa, quanto na de guerra e mesmo na recreativa, os egípcios davam preferência às expressões elevadas e serenas, dando-lhes destaque no culto aos deuses, nos banquetes e cerimônias. A Música era praticada em coletividade, inclusive com a participação feminina.
Tecnicamente, faziam escalas de sete notas e usavam principalmente instrumentos de corda, como a harpa e o alaúde. Usavam também flautas feitas de osso e com o passar do tempo, vieram a fabricá-las também em metal. Como instrumentos de percussão, usavam o os tambores de guerra, címbalos feitos de bronze.
Instrumentos usados pelos egípcios
Instrumentos usados pelos egípcios

Assírios, Babilônios e Caldeus
Por falta de documentação escrita, pouco se sabe sobre a arte musical destes povos. Contudo, vários dos monumentos encontrados, nos mostram a arte sempre ligada à magia. Entre os Assírios e os Babilônios, a Música desempenhava importante papel nas batalhas, animando as tropas e também alegrando os banquetes e festas, em tempos de paz.
Vários eram os instrumentos usados por esses povos, já divididos entre instrumentos de sopro, corda e percussão, entre eles: flautas, tímpanos, gongo e lira.

Árabes
Para os árabes, a Música é indispensável em todas as cerimônias religiosas. O Alcorão, livro sagrado dos árabes, tem seus versículos cantados, sendo esta uma tradição mantida até os nossos dias. Este é um dos motivos que este é um dos povos que mais cultivaram e propagaram a arte musical. Inicialmente, o canto e a execução dos instrumentos eram confiados aos escravos e às mulheres.
Seu sistema musical era composto de 17 notas e os primeiros modelos de ritmo foram os passos do camelo e o galope dos cavalos. Um dos mais velhos instrumentos árabes era a rebeca da poeta e continha apenas uma corda. Servia para acompanhar as declamações dos poetas da tribo. Usavam ainda a harpa e o alaúde. Como percussão tinham o adufe, espécie de tambor coberto com pele. O principal instrumento de sopro era a flauta.

Hebreus
Muito do que se sabe a respeito do povo hebreu, foi transmitido através da Bíblia, onde encontramos várias referências à Música. Os salmos eram os principais cantos sacros, atribuídos a David, musicista e chefe do exército. Quando assumiu o trono, propagou muito a Música entre o povo, principalmente através de grandes reuniões em praça pública, onde convocava os melhores instrumentistas.
Seus instrumentos tiveram origem nas civilizações árabe e egípcia. Um instrumento muito usado nos cultos religiosos era o shofar, um chifre em forma de espiral. Usavam também trompas, flautas, pandeiros e pratos de metal. Sua música era muito rica em instrumentos.
Instrumentos dos antigos hebreus, ainda usados nas sinagogas /
Instrumentos dos antigos hebreus, ainda usados nas sinagogas

Indianos
Muitas civilizações da antiguidade estão extintas, com exceção aos Indianos e Chineses. Os indianos conservam sua tradições através dos tempos, permitindo um grande entendimento de sua visão da arte musical. Consideram a Música como parte formadora do Universo e dos sistema religioso, cultivando-a desde os primórdios de sua história, atingindo considerável estágio musical.
Usam até hoje uma escala de sete notas com os nomes das sete ninfas que acompanham a deusa Svaragrama, designadas em caracteres sânscrito. O principal instrumento indiano, a vina, teria sido dada diretamente pelo deus Brama. É um instrumento de corda. Usam ainda o magoude, semelhante ao alaúde, oravanastrom, que seria a origem do violino, além de címbalos e tambores.

Chineses
As primeiras noções de arte musical na China remontam a cerca de 4000 a.C., quando acreditavam que a Música tinha origem na natureza. Um do primeiros teóricos musicais era o chinês Ling-Lum, estabelecendo o sistema de cinco tons conhecido como escala pentatônica. Mais tarde passou a ter sete notas.
A Música era uma instituição oficial, pois somente imperadores e príncipes podiam criar músicas. O objetivo era orientar o povo e purificar-lhe o pensamento. Seus instrumentos principais eram o king, de percussão, e okin, de cordas.

Grécia
A palavra música vem do grego: mousikê, que significa arte das musas e englobava a poesia, a dança, o canto, a declamação e a matemática. Apurou-se que sua música era essencialmente cantada, cabendo aos instrumentos a função de acompanhar. A finalidade continuava religiosa. O sistema musical apoiava-se numa escala elementar de quatro sons – o tetracorde. Da união de dois tetracordes formaram-se escalas – chamadas de modos – de oito notas, cuja riqueza sonora permitia traçar linhas melódicas e tornaram o sistema musical grego conhecido como modal. A música grega, também monódica, com os instrumentos acompanhando em uníssono, deu origem a melodias de fácil assimilação – os nomoi, que eram acompanhados de cítara e aulo.
Conjunto grego tocando harpa, cítara e lira
Conjunto grego tocando harpa, cítara e lira

Os gregos criaram, ainda, um sistema de notação musical sumário e deixaram muitas de suas letras, que, juntamente com os escritos teóricos, permitem reconstituir um conjunto de músicas que dá uma idéia geral do repertório, que deve ter sido muito rico. A notação musical era alfabética, mas insuficiente: usavam letras em diversas posições para representar os sons.
Os gregos relacionavam intimamente música, psicologia, moral e educação. No âmbito da ética musical, dentre as posturas mais interessantes, destacam-se:
a de Pratinas, rígida e conservadora, extremamente reacionária, condenava o instrumentalismo;
a de Pídaro, mais positiva, expressa uma sincera crença no poder da influência musical no decorrer do processo educativo;
a de Platão, representante máximo da filosofia musical grega, apoiava-se na afirmação da essência psicológica da música. Segundo ele, a música poderia exercer sobre o homem poder maléfico ou benéfico, por imitar a harmonia das esferas celestes, da alma e das ações. Daí, a necessidade de se colocar a música sob a administração e a vigilância do Estado, sempre a serviço da edificação espiritual humana, voltada para o bem da polis, almejada como cidade justa;
e, finalmente, a de Aristóteles, onde se destaca o papel da poesia, da música e do teatro na purgação das paixões.
No período helenístico, a música grega desviara-se para a busca e o culto da virtuosidade, o que representou uma decadência do espírito nacional que a orientara na época áurea. Eram interessantes os diversos instrumentos de sopro utilizados nos exércitos, com variadas finalidades.
Instrumentos usados por músicos da antiga Grécia 1 e 2 - monocórdios; 3 e 4 - guitarras; 5 - cítara heptacorda; 6 - lira; 7 - cítara pentacorda; 8 e 9 - flautas
Instrumentos usados por músicos da antiga Grécia:
1 e 2 – monocórdios; 3 e 4 – guitarras; 5 – cítara heptacorda; 6 – lira; 7 – cítara pentacorda; 8 e 9 – flautas

Roma
Os romanos assimilaram a música grega. É em Roma que a música se torna prosaica: passa a exaltar a glória militar embora no recesso dos lares continuasse a ser praticada a suave música grega. O aperfeiçoamento dos instrumentos de sopro e percussão tiveram importância decisiva no desenvolvimento ulterior da música européia.
Com maior potência sonora, com outro sentido e sem a nobreza inicial conferida pelos gregos, a música desceu às catacumbas, juntamente com os cristãos. Nas catacumbas, os cristãos oravam e exprimiam seus sentimentos de fé, esperança e amor através da música, passando a ser um elemento de elevação espiritual, auxiliar valioso na tarefa de revelar um mundo interior e pessoal. Nos cânticos dos primeiros cristãos estão as sementes da monódia cristã. Sua inspiração eram os salmos, de origem hebraica, que São Pedro havia trazido da Antioquia, no ano de 54. Era um exemplo de perfeição e equilíbrio, exprimindo com requintes as menores graduações dos textos, segundo um ritmo livre e de maravilhoso efeito místico.
A música monódica foi vocal e graças à Igreja Católica ela se desenvolveu. A monódia era só cantada e os instrumentos, considerados diabólicos, eram proibidos. Assim a música acompanha a cristandade e os grandes centros da Igreja – Bizâncio, Roma, Antioquia e Jerusalém – eram os grandes centros da música. Quanto à música monódica, existem dúvidas, pois parece que em Bizâncio, na Síria, e nas sinagogas do Oriente já se praticava a polifonia e até a antífona e o responsório (coros respondendo a solistas).
A música litúrgica é organizada em cada região de forma diferente e própria. Caberia ao Papa Gregório I (Gregório Magno), no século VI, unificar os cânticos religiosos, como recurso para padronizar a liturgia em toda a Europa. Reuniu todos os cantos considerados perfeitos, com indicações sobre o modo de cantá-los, sistematizou-os de acordo com as festas do ano litúrgico e codificou tudo em dois livros que prendeu, simbolicamente, em correntes num altar da Igreja de São Pedro, em Roma. Esses livros eram oAntiphonarium e o Cantatorium.
Gregório Magno reformou ainda a Schola Cantorum, onde os padres aprendiam a música religiosa – símbolo uniforme da fé cristã -, que deveria ser levada a todos os lugares do mundo, expressando a palavra de Deus. O repertório é depurado da influência oriental; a melodia é plana e linear – cantus planus (cantochão), que passou a denominar-se cantos gregorianos, em homenagem ao Papa Gregório Magno, a quem é atribuída sua organização, sendo a música oficial da Igreja e das universidades durante mil anos.

[*] – Nota: Os editores do Música Sacra e Adoração não localizaram informações acerca do autor deste artigo. Qualquer contribuição acerca desta informação será bem-vinda.
Via Música e Adoração

Música na Infância dá Ouvido Mais Apurado Para o Resto da Vida



por: Stephanie D’Ornelas

Muitos dos hobbies que temos quando crianças não dão frutos se a gente os abandona depois de alguns anos. Mas esse parece não ser o caso da música. Pesquisadores da Universidade do Noroeste, em Chicago (Illinois, EUA), apontam que adultos com uma infância regada a notas musicais apresentam audição mais apurada e aprendizado mais fácil.
A razão para isso, conforme explicam os cientistas, é meramente física. Crianças que tiveram treinamento musical tendem a adquirir grande habilidade em identificar a frequência fundamental nos sinais sonoros.

Ouvidos sensíveis
A frequência fundamental é a mais baixa das frequências possíveis em uma onda sonora: 110 Hz e nem um comprimento de onda completo. Quando somos educados com música desde cedo, o cérebro aprende a diferenciar, mesmo que inconscientemente, todos os comprimentos de onda da série harmônica.
A grosso modo, quanto menor a frequência da onda sonora, maior a necessidade de treino que o sistema auditivo precisa ter para captar. O cume desta evolução auditiva, portanto, é a frequência fundamental.
O que os pesquisadores americanos descobriram foi justamente isso: uma familiaridade infantil “afina” natural e permanentemente o ouvido da pessoa.

Quanto mais treino, melhor
Os cientistas de Chicago convocaram 45 jovens adultos e os separaram em três grupos. Aqueles que jamais tiveram qualquer instrução musical na infância, os que tiveram de um a cinco anos de prática, e os que passaram de seis a onze anos estudando música quando crianças.
A “prática na infância” não significa que os bebês já saíram do berço ensaiando um instrumento: a média de idade para o começo da vivência musical, entre os 45 participantes da pesquisa, foi de nove anos de idade.
Os voluntários foram colocados em uma espécie de estúdio, onde eram estimulados a dar resposta a determinados sons. Conforme as emissões sonoras foram ficando mais complexas e difíceis de identificar, os grupos com treinamento musical se mostraram mais rápidos e afiados para dar a resposta.
E quais são as vantagens de se ter uma audição apurada? Bem, em primeiro lugar, nunca se pode descartar a habilidade de ter um sentido superdesenvolvido: com uma audição apurada, por exemplo, uma pessoa pode ouvir sons que passaram despercebidos pela maioria, em determinada situação.
Isso sem falar que nunca é tarde para retomar a prática de um instrumento musical. Aqueles com habilidade já adquirida terão muito mais facilidade para retomar a prática em qualquer ponto da vida. [Live Science/US News/Evanston Now]

Suco de Uva e a Memória



“Assim diz o SENHOR: Como quando se acha MOSTO num CACHO de uvas, dizem: Não o desperdices, pois HÁ BÊNÇÃO NELE... ” (Is 65:8)

Uma pesquisa realizada na Universidade de Cincinnati, em Ohio, nos Estados Unidos, concluiu que pessoas que tomam suco natural de uva têm melhor memória do que as que evitam consumir o produto em seu dia a dia. Os cientistas, que submeteram 12 pessoas ao consumo de suco de uva por 12 semanas, acreditam que os antioxidantes são os principais responsáveis pela notável melhora no grupo submetido à experiência. As enzimas, minerais e vitaminas que podem melhorar a memória podem ser encontradas em grande escala na casca da fruta ou em seu composto. A pesquisa foi liderada pelo médico Robert Krikorian, que apresentou as conclusões durante a conferência International Polyphenols and Health, realizada em Yorkshire, na Inglaterra.

"Enquanto não se notou nenhuma diferença significativa no grupo que não foi submetido ao tratamento, aqueles que tomaram suco de uva natural demostraram uma relevante melhora no aprendizado", disse Krikorian.

Segundo os pesquisadores, o levantamento baseado no consumo da substância sugere um progresso a curto prazo na memória de retenção e espacial, além de um avanço na memória não-verbal.

Krikorian afirma que o suco pode beneficiar, principalmente, idosos, ajudando-os a preservar as funções congnitivas e reverter o quadro de perda de memória, comum na idade avançada.

Um estudo americano realizado em 2006 pela Universidade Vanderbilt indicou que beber sucos de frutas e vegetais pode diminuir os riscos do desenvolvimento do mal de Alzheimer.

Segundo a pesquisa, as chances de adquirir a doença são 76% menores em pacientes que tomam sucos naturais pelo menos três vezes por semana.

REFLEXÃO: “O vinho é ESCARNECEDOR, a bebida forte ALVOROÇADORA; e todo aquele que neles errar NUNCA SERÁ SÁBIO.” (Provérbios 20:1)

(Veja) e (Saúde e Família)

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