quarta-feira, 29 de julho de 2015

Paleobiologia e as descobertas de tecidos moles em dinossauros




Por Everton F. Alves (Web-Book)

A Paleobiologia é um campo científico que se dedica ao estudo dos organismos fósseis sob a ótica da Biologia, utiliza conceitos e ferramentas desta ciência para esclarecer aspectos fundamentais sobre a história e processos evolutivos dos organismos [1]. Nas últimas décadas, paleobiólogos têm descobertos tecidos moles - embora os evolucionistas prefiram o termo ‘tecido não resistente’ − no interior dos ossos de dinossauros fossilizados [2]. Eles parecem tão frescos a ponto de sugerir que os corpos foram enterrados a apenas alguns milhares de anos atrás.

Em 2005, um estudo norte-americano liderado pela Dr. Mary Schweitzer desafiou as evidências de uma cronologia que infere a 65 milhões anos de idade a extinção dos dinossauros. Os autores resolveram quebrar um precioso fóssil um fêmur de Tyrannosaurus rex − ainda que com certa relutância, para estudá-lo por dentro e procurar tecidos moles preservados. Para tanto, eles usaram alguns ossos isolados de um espécime procedente da Formação Hell Creek, em Montana (Estados Unidos), e obtiveram certo sucesso [3]. Os autores descobriram filamentos flexíveis e transparentes que se assemelham a vasos sanguíneos (mantêm elasticidade, são transparentes e ocos). 

Dentro desses supostos vasos sanguíneos havia vestígios do que parecia ser hemácias; e outras que pareciam osteócitos - células que constroem e mantêm o osso. Para os autores, o processo que preservou essas estruturas é diferente da fossilização comum, um meio desconhecido de preservação, que ainda faz os pesquisadores pensar duas vezes antes de dar um palpite a respeito. Embora o material estivesse preservado (confirmado pela elasticidade), apenas as proteínas não poderiam ser utilizadas para dar detalhes do DNA do animal [3]. Os autores forneceram apenas uma vaga explicação de fatores geoquímicos e ambientais que poderiam ter preservado os tecidos, mas acrescentaram que a causa ainda era indeterminada.

Como era de se esperar, o anúncio de Schweitzer foi recebido com grande ceticismo por parte da comunidade evolucionista. Schweitzer, inclusive, teve problemas para publicar os seus resultados. Segundo a pesquisadora: "Eu tive um revisor que me disse que ele não se importava com o que dizia os dados, ele sabia que o que eu tinha encontrado não era possível. Eu escrevi de volta e disse: Bem, quais dados convenceriam você? E ele disse: Nenhum” [4: p.37]. 

A melhor maneira dos evolucionistas descartarem esta forte evidência contra o cenário darwinista era alegar contaminação ou algo do gênero. Foi então que, Jeffrey Bada, um geoquímico orgânico do Instituto Scripps de Oceanografia em San Diego disse: “não posso imaginar tecido mole sobreviver milhões de anos” [5]. Ele acrescentou que o material celular encontrado deveria ser a “contaminação de fontes externas”. Em 2008, um estudo publicado na revista PLoS One interpretou os restos de tecidos moles vasculares (túbulos ramificados e os glóbulos) nos fósseis de T. rex como sendo produtos de biofilmes bacterianos [6]. Mas, mesmo se os vasos sanguíneos fossem produtos do biofilme, este dificilmente poderia ter explicado a presença de proteínas e DNA [7].

Schwetzer, entretanto, buscou levantar objeções contra a interpretação de biofilmes e, em estudos posteriores, acrescentou outros argumentos e mostrou linhas de evidência complementares para corroborar a interpretação de que os restos eram, sim, tecidos biológicos de dinossauros. Foi então que, em 2009, Schwetzer e colaboradores identificaram sinais de vasos sanguíneos e colágeno por meio de uma análise feita em um fêmur de Hadrosaur B. canadenses (Hadrossauro), o dinossauro bico-de-pato, um fóssil de 80 milhões de anos, encontrado na formação do rio Judith, um sítio paleontológico no estado de Montana [8].

Em vez de escavar o fóssil no local, os cientistas removeram a peça juntamente com a camada de arenito que a envolvia. O bloco foi selado e transportado para o laboratório a fim de evitar uma contaminação e degradação do material - a fim de evitar novamente as críticas sobre contaminação [8]. Os pesquisadores, então, usaram análises independentes e distintas como microscopia de tunelamento de elétrons para examinar a aparência e a estrutura dos tecidos, e espectrometria de massa e testes de ligação de anticorpos para identificar proteínas. Os resultados mostraram evidências de colágeno, bem como de laminina e elastina, duas proteínas encontradas em vasos sanguíneos.

Em 2013, Schwetzer e colaboradores testaram uma hipótese anterior de que o ferro poderia desempenhar um papel na preservação de tecidos antigos dentro de fósseis de dinossauros [9, 10]. Os resultados sugeriram que a presença de hemoglobina − a molécula que contém ferro que transporta o oxigênio nas células vermelhas do sangue - pode ser a chave para preservar tecidos antigos dentro de fósseis de dinossauros, mas também pode escondê-los de detecção. Ao morrer, as células liberariam ferro nos tecidos que desencadearia a formação de radicais livres (antioxidante), funcionando como o formaldeído na preservação dos tecidos e proteínas.

No entanto, a experiência realizada em laboratório é pouco representativa em comparação com o mundo real [11]. Eles mergulharam um grupo de vasos sanguíneos em líquido rico em ferro feito de células vermelhas do sangue, isto é, hemoglobina pura; e outro grupo foi mergulhado em água. Eles afirmaram que o grupo que permaneceu na água ficou irreconhecível dentro de dias, e o outro grupo em hemoglobina pura ficou reconhecível durante 2 anos. Será que se a hemoglobina fosse diluída ela agiria da mesma maneira? E a sugestão de que os vasos sanguíneos ficaram 'reconhecível' por dois anos de alguma forma demonstra que estes poderiam durar trinta e cinco milhões de vezes mais?

Em 2012, uma equipe de pesquisadores do grupo Paleocronologia fez uma apresentação no período de 13-17 de agosto em uma reunião anual de Geofísica do Pacífico Ocidental em Cingapura, idealizada pela conferência da União Americana de Geofísica (AGU) e pela Sociedade de Geociências da Oceania Asiática (AOGS) [12]. Os autores descobriram uma razão para a sobrevivência intrigante dos tecidos moles e colágeno em ossos de dinossauros. Segundo eles, os ossos são mais jovens do que tem sido relatado. Para tanto, eles utilizaram o método de datação por radiocarbono (carbono-14) em múltiplas amostras de ossos de 8 dinossauros encontrados no Texas, Alasca, Colorado e Montana. E, pasmem! Eles reportaram a presença do carbono-14 (que decai rapidamente) nos ossos, revelando que eles tinham apenas entre 22.000 a 39.000 anos de idade.

Como era de se esperar, embora o trabalho tivesse sido aceito, os cientistas foram censurados e o resumo foi removido do site da conferência por dois presidentes, porque não podiam aceitar as conclusões. Quando os autores questionaram, eles receberam uma carta. Mas qual seria o motivo para isso? O pressuposto dos presidentes era o de que o carbono-14 não poderia estar presente em tais fósseis "velhos". Negativas como essa é o que tem impedido a realização de testes com a datação por carbono e prejudicado o progresso da ciência. Isso porque os evolucionistas sabem que, se uma análise fosse feita utilizando este método de datação, é altamente provável que mostraria uma "idade de radiocarbono" de milhares de anos, e não a de "milhões de anos” como a da previsão evolutiva.

Em, 2013, um estudo experimental realizado nos Estados Unidos por um cientista da microscopia, criacionista, encontrou tecidos fibrilares moles obtidos da região supraorbital de um chifre de Triceratops horridus (Tricerátopo) coletados na Formação Hell Creek, em Montana, EUA [13]. O tecido mole estava presente no osso pré e pós-descalcificado. Foram retiradas amostras da matriz óssea lamelar onde foram encontradas microestruturas parecidas com osteócitos. Os osteócitos são células derivadas dos osteoblastos que se diferenciam e preenchem a estrutura lamelar compreendendo diversas funções histológicas, como por exemplo, remodelação do esqueleto ou mesmo crescimento ósseo. Os autores notaram que alguns osteócitos apresentavam extensões filipodiais e, segundo ele, não havia nenhuma evidência de permineralização ou cristalização. Mas, o que isso significa? Isso quer dizer que o material ósseo conservou proteínas ativas e, inesperadamente, DNA (que se degrada rapidamente). Ou seja, ele não foi degradado e nem passou por processo de fossilização. Teoricamente, o material continua ileso, íntegro, desde a morte do dinossauro.

Após a publicação do artigo sobre a descoberta de tecidos moles, Mark Armitage foi demitido da Universidade Estadual da Califórnia por inferir que tais estruturas, talvez, tivessem milhares de anos em vez dos supostos milhões de anos [14]. Armitage, é claro, está processando a Universidade por ter sido despedido sem uma justa causa. O caso legal em torno da demissão de Armitage abre muitas questões importantes sobre a liberdade acadêmica. Na verdade, numerosos exemplos de supressão da “liberdade acadêmica” podem ser citados em que os cientistas têm sido discriminados por apresentar pontos de vista conflitantes com as perspectivas tradicionais.

Em 2015, foram encontradas fibras e estruturas celulares preservadas em espécimes de dinossauro de supostos 75 milhões de anos [15]. Os pesquisadores examinaram amostras de oito ossos de dinossauros do Cretáceo. Eles encontraram material consistente com as estruturas de fibra de colágeno endógeno e fragmentos de aminoácidos típicos de fibrilas de colágeno. Também observaram estruturas compatíveis com eritrócitos com espectros semelhantes à do sangue total. Para a equipe, mesmo sem DNA, as células dos tecidos moles e as moléculas poderiam ajudar a aprender muito mais sobre a fisiologia e o comportamento dos dinossauros. Por exemplo, o tamanho das células do sangue pode revelar insights sobre o metabolismo e a suposta transição do sangue frio para o sangue quente. Exames tridimensionais das células do sangue revelaram que elas possuem núcleos, o que significa que as células do sangue humano não podem ter contaminado a amostra, porque não possuem núcleos.

Em 2015, pesquisadores norte-americanos publicaram os resultados de seu projeto iDINO (investigation of Dinosaur Intact Natural Osteo-tissue), cujo objetivo é a investigação da permanência de tecidos moles em ossos de dinossauros [16]. Os autores encontraram quantidades mensuráveis de carbono-14 em 16 amostras a partir de 14 espécimes fósseis de peixes, madeira, plantas e animais de toda a coluna geológica, Mioceno a Permiano, de todas as três eras: Cenozóica, Mesozóica e Paleozóica. As amostras vieram do Canadá, Alemanha e Austrália. Cerca de metade eram de ossos de dinossauros (7 espécimes). Todas as amostras foram preparadas por processos padrão para eliminar a contaminação e, em seguida, foram submetidas a um laboratório para espectrometria de massa atômica. As idades variaram entre 17.850 a 49.470 anos de radiocarbono.

Como pode ser visto, parece que está cada vez mais difícil defender o dogma de que os dinossauros viveram há milhões de anos na escala geológica, pois se há tecido mole em fósseis de dinossauros e até mesmo células sanguíneas e DNA, eles não podem ter morrido há tanto tempo, ainda que suposições sobre influências do ambiente e do ferro na preservação das biomoléculas tenham sido levantadas. Fato é que, evidências científicas indicam que biomoléculas em restos fósseis não sobrevivem por até 80 milhões de anos, como algumas pesquisas apontam. Há evidências de que a degradação de biomoléculas ocorre depois da morte em um tempo entre semanas a décadas, com alguns fragmentos moleculares resistentes que poderiam sobreviver até no máximo 100 mil anos [9, 17]. Outra pesquisa sugeriu que o colágeno não deveria aguentar num organismo fóssil por mais de 2,7 milhões de anos, na melhor das hipóteses [18]. 

Além disso, é curioso observar as tentativas de evolucionistas em relacionar muitas destas descobertas com uma suposta contaminação, e também o modo que eles agem para abafar as descobertas ou métodos conflitantes com suas hipóteses de “milhões de anos”. Um pesquisador que segue apenas as evidências deve-se perguntar: Por quê? O público tem o direito de saber a cronologia real dos dinossauros, e a verdade sobre a história da Terra.

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REFERÊNCIAS

[1] Soares LPCM, Kerber BB, Osés GL, Oliveira AM, Pacheco MLAF. Paleobiologia e Evolução: o potencial do registro fossilífero brasileiro. Revista Espinhaço 2013; 2(1): 24-40.

[2] Morell V. Dino DNA: the hunt and the hype. Science. 1993; 261(5118):160-2.

[3] Schweitzer MH, Wittmeyer JL, Horner JR, Toporski JK. Soft-Tissue Vessels and Cellular Preservation in Tyrannosaurus rex. Science. 2005; 307(5717):1952-5. 

[4] Yeoman B. Schweitzer's Dangerous Discovery. Discover magazine 2006; 27(4):37-41. Disponível em: http://discovermagazine.com/2006/apr/dinosaur-dna ou 
ou https://web.archive.org/web/20121020174529/http://discovermagazine.com/2006/apr/dinosaur-dna

[5] Entrevista concedida por Jeffrey Bada. In: Yeoman B. Schweitzer's Dangerous Discovery. Discover magazine 2006; 27(4):37-41. Disponível em: http://discovermagazine.com/2006/apr/dinosaur-dna

[6] Kaye TG, Gaugler G, Sawlowicz Z. Dinosaurian soft tissues interpreted as bacterial biofilms. PLoS One. 2008; 3(7):e2808. 

[7] Wieland C. More confirmation for dinosaur soft tissue and protein. Journal of creation 2009; 23(3):10–11. Disponível em: http://creation.com/images/pdfs/tj/j23_3/j23_3_10-11.pdf

[8] Schweitzer MH, Zheng W, Organ CL, Avci R, Suo Z, Freimark LM, Lebleu VS, Duncan MB, Vander Heiden MG, Neveu JM, Lane WS, Cottrell JS, Horner JR,Cantley LC, Kalluri R, Asara JM. Biomolecular Characterization and Protein Sequences of the Campanian Hadrosaur B. Canadensis. Science. 2009; 324(5927):626-31. 

[9] Schweitzer MH, Wittmeyer JL. Dinosaurian soft tissue taphonomy and implications. In: AAAS Annual meeting, Abstracts with Programs, St. Louis, Missouri, USA, 16-20 de Fevereiro de 2006.

[10] Schweitzer MH, Zheng W, Cleland TP, Goodwin MB, Boatman E, Theil E, Marcus MA, Fakra SC. A role for iron and oxygen chemistry in preserving soft tissues, cells and molecules from deep time. Proc Biol Sci. 2013; 281(1775):20132741.

[11] Smith C. Dinosaur soft tissue. [Jan. 2014]. Creation, 2014. Disponível em: http://creation.com/dinosaur-soft-tissue

[12] Miller H, Owen H, Bennett R, De Pontcharra J, Giertych M, Taylor J, Van Oosterwych MC, Kline O, Wilder D, Dunkel B. A comparison of δ13C & pMC Values for Ten Cretaceous-jurassic Dinosaur Bones from Texas to Alaska, USA, China and Europe. In: AOGS 9th Annual General Meeting. 13 to 17 Aug 2012, Singapore. Disponível em: http://4.static.img-dpreview.com/files/p/E~forums/50713079/dfdc0a3fdc564435bb159bce43a40d77

[13] Armitage MH, Anderson KL. Soft sheets of fibrillar bone from a fossil of the supraorbital horn of the dinosaur Triceratops horridus. Acta Histochem. 2013; 115(6):603-8. 

[14] CBS Los Angeles. Lawsuit: CSUN Scientist Fired After Soft Tissue Found On Dinosaur Fossil. [Jul. 2014]. CBS Los Angeles, 2014. Disponível em: http://losangeles.cbslocal.com/2014/07/24/scientist-alleges-csun-fired-him-for-discovery-of-soft-tissue-on-dinosaur-fossil/

[15] Bertazzo S, Maidment SC, Kallepitis C, Fearn S, Stevens MM, Xie HN. Fibres and cellular structures preserved in 75-million–year-old dinosaur specimens. Nat Commun. 2015; 6:7352.

[16] Thomas B, Nelson V. Radiocarbon in Dinosaur and Other Fossils. Creation Research Society Quarterly 2015; 51(4):299-311.
https://creationresearch.org/index.php/extensions/crs-quarterly/s5-frontpage-display/item/117

[17] Entrevista concedida por Mary Schweitzer. Protein links T. rex to chickens. [Abr. 2007]. Entrevistador: Paul Rincon. BBC News, 2007. Disponível em: http://news.bbc.co.uk/2/hi/6548719.stm

[18] Nielsen-Marsh C. Biomolecules in fossil remains: Multidisciplinary approach to endurance. The Biochemist 2002; 24(3):12-14.


terça-feira, 28 de julho de 2015

O Dilúvio e as Evidências de Águas Subterrâneas




Por Everton F. Alves

Gênesis 7:11 diz: "No dia em que Noé completou seiscentos anos um mês e dezessete dias, precisamente nesse mesmo dia, TODAS AS FONTES DAS GRANDES PROFUNDEZAS JORRARAM, e as comportas do céu se romperam.".

Portanto, a Bíblia diz que primeiro veio água debaixo, e depois água de cima. Mas será que existem evidências que corroboram essa afirmação? Sim, existem evidências técnicas e científicas sobre a origem da água do dilúvio. Em primeiro lugar vamos nos focar nas evidências técnicas. Em 1989, um projeto iniciado na península de Kola, Rússia, perfurou um poço de 12.262km, considerado um dos poços mais profundos já realizados na história. O objetivo era analisar o que havia entre a camada de granito e basalto, mais especificamente na zona intermediária. Eles ficaram surpresos com os achados! Havia água salina e extremamente quente (180 ºC).

Em 1994, outra equipe perfurou um poço na Bavária (Alemanha) e atingiu a profundidade de 9.101km. Eles encontraram água quente e salina com um teor duas vezes maior que as águas de nossos mares aqui na superfície. Como foi parar lá toda essa água salgada? Note que ambos os poços não estavam próximos ao mar, portanto, não teria como as rochas ou as camadas terem prendido água salgada entre elas. Ademais, ambas as profundidades vão muito além de qualquer poço artesiano que captam água de lençóis freáticos. Eles encontraram essa camada de água subterrânea há cerca de 11.500 km de profundidade, com uma espessura de 1 km preenchida por água.

Na busca pela Verdade, baseando-se no relato bíblico e nos achados técnicos de perfuração de poços ultraprofundos, o engenheiro mecânico Dr. Walter Brown, cientista criacionista, propôs em 1980 a Teoria das Hidroplacas atualmente, a teoria mais coerente a respeito do clima na Terra “primitiva” (antes do dilúvio) e de um dilúvio universal que deixou seus rastros no registro fóssil espalhado pelo planeta. De fato, a Bíblia informa de onde veio toda a água do dilúvio. Mas para onde ela foi após o dilúvio? Sabe-se que parte dela está por aí nos oceanos e mares. E a respeito da outra parte? Ao que tudo indica essa outra parte teria voltado ao seu lugar de origem.

Em 2014, um estudo publicado na revista Nature analisou um cristal microscópico de um mineral nunca antes visto em uma rocha terrestre que detém pistas para a presença de uma enorme reserva de água escondida no centro da Terra [1]. A descoberta foi feita a partir de um diamante com peso inferior a um décimo de um grama, encontrado no Brasil. A maioria dos diamantes se formam em profundidades de cerca de 150 a 200 quilômetros, mas diamantes ultraprofundos 'vêm de uma região do manto conhecida como a “zona de transição”, localizada a 410-660 quilômetros abaixo da superfície. Os autores sugerem que a reserva poderia conter o equivalente a todos os oceanos combinados.

Em 2014, outro estudo publicado na revista Science descobriu um vasto reservatório de água a 660 km (400 milhas) abaixo da crosta da Terra, na zona de transição, o suficiente para encher os oceanos da Terra três vezes [2].

A conclusão é esta: a ciência mesmo atrasada acaba confirmando o relato bíblico.

(Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui: https://www.widbook.com/ebook/teoria-do-design-inteligente)

REFERÊNCIAS:

[1] Pearson DG, Brenker FE, Nestola F, McNeill J, Nasdala L, Hutchison MT, Matveev S, Mather K, Silversmit G, Schmitz S, Vekemans B, Vincze L. Hydrous mantle transition zone indicated by ringwoodite included within diamond. Nature. 2014; 507(7491):221-4. http://www.nature.com/nature/journal/v507/n7491/full/nature13080.html

[2] Schmandt B, Jacobsen SD, Becker TW, Liu Z, Dueker KG. Earth's interior. Dehydration melting at the top of the lower mantle. Science. 2014; 344(6189):1265-8. http://www.sciencemag.org/content/344/6189/1265

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Jesus Cristo é Verdadeiramente Deus



Por Wagner Seijo
1. Seus atributos divinos. Ele é onipotente. “toda a autoridade... no Céu e na Terra” (Mat. 28:18; cf. João 17:2). Ele é onisciente. NEle, diz Paulo, “todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos” (Col. 2:3). Onipresente: “Eis que estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos” (Mat. 28:20); ou(Mat. 18:20).

Possui existência própria: Possui vida em Si mesmo (João 5:26); e João testificou: “A vida estava nEle e a vida era a luz dos homens” (João 1:4). “Eu sou a ressurreição e a vida” (João 11:25), deixa claro que nEle a vida é “original, não-emprestada, não-derivada.”

Ele é eterno. Isaías identificou-O como o “Pai da Eternidade” (Isa. 9:6). Miquéias referiu-Se a Ele como Aquele “cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Miq. 5:2). Paulo situa a Sua existência como sendo “antes de todas as coisas” (Col. 1:17) e João declara: “Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dEle, e, sem Ele, nada do que foi feito se fez” (João 1:2 e 3).

2. Seus poderes divinos e prerrogativas. As obras de Deus são atribuídas a Jesus. Ele é identificado tanto como Criador (João 1:3; Col. 1:16) quanto como Sustentador – “nEle, tudo subsiste” (Col. 1:17; Heb. 1:3). Ele é capaz de ressuscitar os mortos com Sua voz (João 5:28 e 29) e julgará o mundo no final de todas as coisas (Mat. 25:31 e 32). Ele perdoou pecados (Mat. 9:6; Mar. 2:5-7).

3. Seus nomes divinos. Seus nomes revelam Sua natureza divina. Emanuel significa “Deus conosco” (Mat. 1:23). Filho de Deus (Mar. 1:1; Mat. 8:29; cf. Mar. 5:7). O sagrado nome divino do Antigo Testamento, Jeová – ou Yahweh – é aplicado a Jesus. O Senhor dos exércitos assentado em Seu trono (Isa. 6:1 e 3; João 12:41).

4. Seu reconhecimento divino. João retratou a Jesus como o divino Verbo que “Se fez carne” (João 1:1 e 14). Tomé reconheceu o ressurreto Cristo como “Senhor meu e Deus meu” (João 20:28). Paulo referiu-se a Ele como Aquele que “é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre” (Rom. 9:5); o livro de Hebreus identifica-O como Deus e Senhor da Criação (Heb. 1:8 e 10).

5. Seu testemunho pessoal. Jesus identificou-Se a Si próprio como o “EU SOU” (João 8:58), o Deus do Antigo Testamento. Ele Se dirigiu a Deus como “Meu Pai” (João 20:17) em vez de “nosso Pai”. Em Sua declaração: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30), Ele deixa claro que era “um em substância” com o Pai, “possuindo os mesmos atributos.”

6. Sua igualdade com Deus Pai acha-se subentendida na fórmula batismal (Mat. 28:19), na bênção apostólica plena (II Cor. 13:13) e em Seus conselhos de despedida (João 14-16). As Escrituras descrevem a Jesus como o resplendor da glória de Deus “e a expressão exata do Seu Ser” (Heb. 1:3). Quando solicitado a revelar a Deus Pai, Jesus replicou: “Quem Me vê a Mim vê o Pai” (João 14:9).

7. Ele é adorado como Deus. As pessoas adoraram-nO (Mat. 28:17; cf. Luc. 14:33); “todos os anjos de Deus O adorem” (Heb. 1:6). Paulo escreveu: “Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos Céus, na Terra e debaixo da Terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor” (Filip. 2:10 e 11).

Jesus Cristo é “um em natureza, caráter, propósito” com Deus Pai. Ele é verdadeiramente Deus.

domingo, 26 de julho de 2015

A Construção da Arca de Noé foi Possível ( e a ciência confirma)



Por Everton F. Alves

O registro da construção da arca de Noé em Gênesis 6:14-22 levanta sérias questões nas mentes dos críticos da Bíblia, entre elas: Como essa pequena arca poderia carregar 70 mil animais? Como um navio de madeira flutuaria numa tempestade tão violenta? Por que uma arca retangular ao invés de uma embarcação redonda como os atuais navios?

Baseados na engenharia de construção naval moderna e nos filmes que Hollywood apresenta, muitos céticos argumentam que não se podiam construir embarcações enormes como a de Noé a partir de madeira, mesmo utilizando a tecnologia avançada de hoje. Porém, argumentos como esse apenas exibem ignorância diante dos achados históricos. Isso porque documentos antigos descrevem embarcações de madeira que se aproximavam do tamanho da especificação do Gênesis, fornecendo uma confirmação acerca da capacidade dos povos antigos para a construção naval [1].

Há centenas de relatos diluvianos espalhados pelo mundo, indicando que muitos povos relembram o dilúvio. Há, inclusive, documentos arqueológicos antigos (Épico de Gilgamesh) contendo a descrição técnica da obra de engenharia naval que foi a construção da arca de Noé [2]. São relatos que reescreveram de forma similar a história original da arca, evidenciando uma fonte comum.

Atualmente, engenheiros, programadores e especialistas em animais selvagens já consideram que a arca era suficiente e segura para a tarefa [3]. A arca era na verdade uma estrutura enorme do tamanho de um navio moderno −, com três níveis de convés (Gn 6:16), que triplicavam seu espaço para mais de 45.000 m. Isso é equivalente a 569 vagões de trem.

A arca era feita de um material forte e flexível madeira de Gofer que hoje seria semelhante ao cedro (Gn 6:14). O cedro cede sem quebrar. A carga pesada dava estabilidade à arca. Além do mais, arquitetos navais relatam que um vagão retangular flutuante, como a arca, é o tipo de embarcação mais estável em águas turbulentas. Em 1971, cálculos preliminares foram feitos pelo Dr. Henry Morris sobre a estabilidade da Arca [4]. Em 1977, cálculos adicionais foram realizados por um arquiteto naval, David Collins, que levou em conta as condições climáticas adversas que a Arca teria encontrado. Collins concluiu: “A arca de Noé era extremamente estável, mais estável, na verdade, que os navios modernos” [5: p.86].

Em relação à carga dentro da arca, cientistas acreditam que a embarcação de Noé teria levado mais de 35.000 mil animais individuais, isto é, mais de 70 mil animais ao considerar o casal de cada espécie [6]. Mas vale lembrar que as espécies diferentes dentro de cada espécie teriam surgido somente nos séculos após o dilúvio (note que o surgimento de novas espécies é devido à variação, a partir de material genético já existente e não teria exigido novas informações genéticas, logo, não dá suporte à ideia de evolução) [7].

Portanto, o conceito atual de “espécies” não significa o mesmo que o termo “tipo” na Bíblia. Mas, ainda que fosse, haveria provavelmente cerca de 70 mil tipos diferentes de animais terrestres que teriam de embarcar. Dentre eles, 58 tipos básicos de dinossauros entraram na arca [8, 9]. Sem contar que as espécies marinhas permaneceram no mar. E muito dos animais que embarcaram seriam filhotes em estado de torpor (hibernação) durante o tempo que ficariam na arca. Assim, “com suas funções corporais reduzidas ao mínimo, a carga de seus cuidados teria sido grandemente aliviada” [4].

Em 2013, cientistas da área de Física da Universidade de Leicester calcularam as dimensões relatadas na Bíblia para construção da arca de Noé e descobriram que ela não poderia navegar, mas poderia flutuar com segurança (assim como a proposta original era apenas flutuar durante o dilúvio) devido sua forma retangular, e acomodaria perfeitamente todas as espécies [10].

Os autores ingleses começaram tomando por base as medidas de côvado usadas pelos hebreus e egípcios. Estabeleceram uma média para tentar descobrir com exatidão o quanto ele mediria. Os hebreus adotavam a medida de 44,5 centímetros, enquanto que o dos egípcios tinha 52,3 centímetros. Os pesquisadores adotaram a média, ou seja, 48,2 centímetros. Segundo eles, a arca teria 144,6 metros de comprimento por 14,1 m de altura e 24,1 m de largura (Gn 6:15). Isso seria semelhante ao tamanho dos grandes navios cargueiros que existem hoje, como Ark Royal. Por fim, os cientistas afirmam que: “o que está relatado [na Bíblia] definitivamente funciona” [11].

CONCLUSÃO: mesmo estando continuamente atrasada e cega (por opção), a ciência moderna acaba confirmando o relato bíblico de Gênesis. Confira por si só e verás que o livro de Gênesis é uma fonte de informações científicas precisa e legítima.

(Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui: https://www.widbook.com/ebook/teoria-do-design-inteligente)

REFERÊNCIAS:

[1] Pierce L. The large ships of antiquity. Journal of Creation 2000; 22(3):46-48. http://creation.com/the-large-ships-of-antiquity

[2] Sarfati J. Noah’s Flood and the Gilgamesh Epic. Journal of Creation 2006; 28(4):12-17. http://creation.com/noahs-flood-and-the-gilgamesh-epic

[3] Hong SW, Na SS, Hyun BS, Hong SY, Gong DS, Kang KJ, Suh SH, Lee KH, Je YG. Safety investigation of Noah’s Ark in a seaway. Journal of Creation 1994; 8(1):26–36. http://creation.com/safety-investigation-of-noahs-ark-in-a-…

[4] Morris HM. The Ark of Noah. Creation Research Society Quarterly 1971; 8:142-4.

[5] Collins DH. Was Noah's Ark stable? Creation Research Society Quarterly 1977; 14:83-7.

[6] Whitcomb JC, Morris HM. The Genesis Flood: The Biblical Record and its Scientific Implications. 50th Anniversary Edition. Phillipsburg, NJ: Presbyterian & Reformed Publishing, 2011.
[7] Wieland C. Darwin’s finches: Evidence supporting rapid post-Flood adaptation. Journal of Creation 1992; 14(3):22-23. http://creation.com/darwins-finches

[8] Czerkas SJ, Czerkas SA. Dinosaurs: A Global View. New York: Bdd Promotional Book Co, 1991, pág. 151.

[9] Norell M. Gaffney ES, Dingus L. Discovering Dinosaurs in the American Museum of Natural History. New York: Knopf, 1995. figure 56, págs. 86–87.

[10] Youle O, Raymer K, Jordan B, Morris T. P2_9 The animals float two by two, hurrah! Journal of Physics Special Topics 2013; 12(1):1-2. http://physics.le.ac.uk/…/index.php/pst/article/view/676/475

[11] Entrevista concedida por Thomas Morris. Noah's Ark would have floated...even with 70,000 animals. [Abr. 2014]. Entrevistadora: Sarah Knapton. Science News. The Telegraph, 2014. http://www.telegraph.co.uk/…/Noahs-Ark-would-have-floated..…

Viemos todos de uma mesma mulher!



Por Everton F. Alves

Mais uma evidência de que a Bíblia é uma fonte de informações científicas precisa: Viemos todos de uma mesma mulher! Todos os povos da Terra são uma única família e têm origem comum. Segundo a Bíblia: “Criou Deus o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gênesis 1:27). “Por intermédio de um só homem entrou o pecado no mundo [...] assim a morte se espalhou a todos os homens” (Romanos 5:12).
Segundo a ciência: em 1987, um estudo norte-americano liderado pela Dra. Rebecca L. Cann fez uma importante pesquisa sobre DNA mitocondrial que é repassado de uma geração para outra pela parte feminina, e não pela parte masculina [1]. Ela e sua equipe selecionaram 147 pessoas do mundo todo e descobriram que essas pessoas, que não tinham ligação sanguínea nenhuma umas com as outras, tinham o mesmo DNA mitocondrial. Isso significa que todos eles vieram de uma mesma mulher. Esse artigo ficou conhecido como a “Eva mitocondrial”.
No entanto, para os evolucionistas, a Eva mitocondrial tinha vivido entre 100 a 200 mil anos na África [2]. Ademais, eles não acreditam que a Eva mitocondrial fosse a única mulher na face da Terra, naquele momento; ela teria sim coexistido com outras mulheres. Porém, ela teria sido a única mulher que conseguiu produzir uma linhagem direta de descendentes até ao presente momento.
Porém, outros estudos genéticos fizeram uma análise diferente do DNA mitocondrial, calibraram os relógios moleculares e descobriram que a Eva mitocondrial deveria ter vivido há 6.000-6.500 anos atrás [3, 4]. Isso porque, baseando-se no DNA de um antigo czar russo, os investigadores descobriram que talvez o DNA mitocondrial sofra mutações 20 vezes mais rápido do que se pensava [3, 4]. Estudos anteriores indicavam uma mutação a cada 600 gerações (uma a cada 12.000 anos). No entanto, as novas análises encontraram uma mutação a cada 40 gerações (uma a cada 800 anos).
Os criacionistas se rejubilaram com esta descoberta científica, pois reforça o que a Bíblia diz acerca da verdadeira história das origens: “Adão pôs na sua mulher o nome de Eva por ser ela a mãe de todos os seres humanos.” (Gênesis 3:20).
No entanto, os autores enfatizaram que “ninguém pensa que esse é o caso” [2]. É claro que eles não afirmariam ser o caso, uma vez que são doutrinadamente evolucionistas e, acima de tudo, espertos. O contrário faria cessar imediatamente as portas da comunidade científica para eles (financiamento de projetos, publicações de artigos em revistas, etc..).
CONCLUSÃO: a Origem do ser humano se deu por meio de outro ser humano, em uma cronologia que condiz com o relato bíblico de Gênesis.
(Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui:https://www.widbook.com/ebook/teoria-do-design-inteligente)

REFERÊNCIAS:
[1] Cann RL, Stoneking M, Wilson AC. Mitochondrial DNA and human evolution. Nature. 1987; 325:31-36.
http://www.nature.com/…/journal/v325/n6099/abs/325031a0.html
[2] Gibbons A. Calibrating the Mitochondrial Clock. Science. 1998; 
279(5347): 28-29. http://www.sciencemag.org/content/279/5347/28.summary
[3] Loewe L, Scherer S. Mitochondrial Eve: the plot thickens. Trends in Ecology & Evolution 1997; 12(11):422-3.
http://www.sciencedirect.com/…/article/pii/S0169534797012044
[4] Parsons TJ, Muniec DS, Sullivan K, Woodyatt N, Alliston-Greiner R, Wilson MR, Berry DL, Holland KA, Weedn VW, Gill P, Holland MM. A high observed substitution rate in the human mitochondrial DNA control region. Nat Genet. 1997; 15(4):363-8.

sábado, 25 de julho de 2015

Descoberto fóssil de serpente com quatro patas


quinta-feira, 23 de julho de 2015

O ser humano está diminuindo por falta de oxigênio!



Por Everton F. Alves

Alguns evolucionistas tendem a acreditar que os seres humanos estão continuamente melhorando, se desenvolvendo, ficando mais inteligentes e mais rápidos. No entanto, cada vez mais as evidências científicas indicam o contrário. O curioso é que a Bíblia, a partir do livro de Gênesis, relata a (in)volução e degeneração humana devido a entrada do pecado no planeta Terra.

A entrada do pecado deu origem não só ao aparecimento de espinhos em plantas, mortes e/ou diminuição de espécies, mas, principalmente, à diminuição de níveis de elementos químicos essenciais para atmosfera como o Oxigênio. A Bíblia afirma que a Terra sempre possuiu oxigênio (a partir do 3º dia da semana da Criação). Antes do dilúvio, o clima era temperado e possuía muito mais oxigênio do que hoje em dia. Isso contribuía para que as espécies de animais e humanos fossem maiores em estatura do que são hoje.

Por outro lado, ainda hoje os evolucionistas acreditam (sem nenhuma evidência) que a Terra primitiva apresentava uma atmosfera redutora, isto é, uma atmosfera sem oxigênio. Essa ideia é baseada no fato de que o oxigênio destrói as moléculas necessárias para a vida. Portanto, segundo o raciocínio evolutivo, não poderia ter existido oxigênio na Terra primitiva. No entanto, evidências contrárias sugerem que a atmosfera terrestre sempre possuiu oxigênio. 

Em 1988, um estudo analisou bolhas de ar microscópicas presas em âmbar (resina fossilizada) por meio de um espectrômetro de massa de quadrupolo, dispositivo que identifica a composição química de uma substância. A análise dos gases nessas bolhas mostrou que a atmosfera da Terra há 67 milhões de anos atrás (correspondendo ao período pós-diluviano) continha 50% mais oxigênio do que os níveis atuais (35% comparado aos atuais 21%) [1]. Em 1991, outro estudo encontrou fluidos presos em âmbar datados de supostos 76-72 milhões de anos atrás com um maior nível de oxigênio (24%) em relação ao encontrado atualmente (21%) [2].

Em 2000, um estudo demonstrou um novo método de cálculo de oxigênio na atmosfera da Terra e confirmou maiores níveis de oxigênio no passado em comparação com os atuais 21%, o que pode ter sido um fator importante no desenvolvimento de insetos gigantes [3]. Em 2009, foram encontrados cristais hematita dentro de rochas sedimentares marinhas preservadas em uma formação de jaspe (vermelho) do Cráton Pilbara, na Austrália. Os autores interpretaram como evidência para a formação dessas rochas em um corpo de água oxigenada há supostos 3,46 bilhões de anos atrás [4].

Em 2010, outro estudo apresentou os resultados de experimentos em que insetos foram expostos a vários níveis de oxigênio atmosférico [5]. Dez das doze variedades de insetos estudados diminuiu em tamanho quando havia pouco oxigênio. Alguns, como as libélulas, cresceram mais rapidamente e tornaram-se maiores em um ambiente enriquecido de oxigênio. Para os autores, esses insetos podem ser representativos daqueles com gigantismos que supostamente viveram no Paleozoico.

As pesquisas apresentadas acima demonstram que a atmosfera que envolvia a terra “primitiva” (período pré e pós-diluviano) era muito diferente do que é hoje. Isso possivelmente forneceu muitas vantagens (estatura e sobrevida) para a vegetação (árvores imensas), grandes insetos, animais de grande porte (dinossauros) e para os seres humanos. Gênesis 5:3 relata que Adão viveu por 930 anos e que em seu tempo havia gigantes (Gênesis 6:4). Em 2010, um livro publicado pelo antropólogo Peter McAllister apresentou pesquisas que sugeriram que os homens de hoje são mais fracos e não seriam páreos para os seus antepassados em uma batalha de força ou velocidade [6]. Além disso, sabe-se que o genoma humano está se deteriorando (diminuindo de tamanho) devido ao acúmulo de mutações deletérias a cada geração [7-9]. 

Nesse sentido, as evidências científicas são claras em demonstrar que tanto o planeta Terra quanto o ser humano estão involuindo (degeneração) ao invés de uma Evolução, como postulado pelo cenário evolutivo. A Bíblia mais uma vez mostra a legitimidade de seu conteúdo científico à frente de seu tempo.

(Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui:https://www.widbook.com/ebook/teoria-do-design-inteligente)

REFERÊNCIAS

[1] Berner RA, Landis GP. Gas bubbles in fossil amber as possible indicators of the major gas composition of ancient air. Science. 1988; 239(4846):1406-9.

[2] Bellis D, Wolberg DL. Analysis of gaseous inclusions in fossil resin from a late cretaceous stratigraphic sequence. Global and Planetary Change 1991; 5(1-2):69-82. 

[3] Berner RA, Petsch ST. The Sulfur Cycle and Atmospheric Oxygen. Science. 2000; 282(5393):1426-7. 

[4] Hoashi M, Bevacqua DC, Otake T, Watanabe Y, Hickman AH, Utsunomiya S, Ohmoto H. Primary haematite formation in an oxygenated sea 3.46 billion years ago. Nat Geosci. 2009; 2:301-306.

[5] Harrison JF, Kaiser A, VanderBrooks JM. Atmospheric oxygen level and the evolution of insect body size. Proc Biol Sci. 2010; 277(1690): 1937–1946.

[6] McAllister P. Manthropology: The Science of Why the Modern Male Is Not the Man He Used to Be. New York: St. Martin's Press, 2010.

[7]Lynch M. Rate, molecular spectrum, and consequences of human mutation. Proc Natl Acad Sci U S A. 2010; 107(3):961-8.

[8] McLean CY, Reno PL, Pollen AA, Bassan AI, Capellini TD, Guenther C, Indjeian VB, Lim X, Menke DB, Schaar BT, Wenger AM, Bejerano G, Kingsley DM. Human-specific loss of regulatory DNA and the evolution of human-specific traits. Nature. 2011; 471(7337):216-9.

[9] Harjunmaa E, Kallonen A, Voutilainen M, Hämäläinen K, Mikkola ML, Jernvall J. On the difficulty of increasing dental complexity. Nature. 2012; 483(7389):324-7.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Adão e Eva tiveram filhos no Jardim do Éden antes do pecado?


Para responder essa pergunta é preciso que analisemos bem aquilo que o texto bíblico nos dá de informações. Vamos lá:

Em primeiro lugar Deus criou homem e mulher e lhes ordenou que se multiplicassem. Assim, fica evidente que eles poderiam ter filhos a partir daquele momento, pois eram fecundos e tinham a bênção de Deus para fazerem sexo e terem filhos: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a…” (Gn 1.27-28).

Adão e Eva tiveram filhos no Jardim do Éden antes do pecado?


No capítulo 1 e 2 de Genesis não temos a menção de que Adão e Eva tiveram filhos. E no capítulo 3 temos a descrição da queda, da entrada do pecado no mundo. Isso parece indicar que eles não tiveram filhos antes da entrada do pecado no mundo. Alguns usam Gn 3. 16 para afirmar que a mulher já tinha tido filhos antes da entrada do pecado no mundo, afirmando que o texto menciona uma comparação das dores da gravidez e parto antes e depois da queda: “E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos”. Porém, isso é pouco provável, pois Deus apenas diz que multiplicará o sofrimento e as dores, o que não implica em que a mulher já tenha conhecido essas dores antes. Implica apenas em um acentuamento das dores que ela já teria se tivesse filhos.

O fim do capítulo 3 de Gênesis, que narra a expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden, parece demonstrar claramente que só havia os dois ali. Na sequência temos a informação de que Adão e Eva começaram a multiplicação de sua família já fora do Jardim: “Coabitou o homem com Eva, sua mulher. Esta concebeu e deu à luz a Caim; então, disse: Adquiri um varão com o auxílio do SENHOR. Depois, deu à luz a Abel, seu irmão. Abel foi pastor de ovelhas, e Caim, lavrador.” (Gn 4.1)

Outro ponto a favor de que eles não tiveram filhos no Jardim é o pecado. Se eles tivessem um filho antes da entrada do pecado no mundo, não haveria a transmissão da herança do pecado de Adão e Eva a esse filho. Ter um filho antes da entrada do pecado parece contradizer esses textos: (Rm 5. 12, 18; Rm 3. 23).

Assim, Adão e Eva tinham sim a possibilidade de terem filhos antes da queda, porém, o relato bíblico parece apontar para o fato de que eles não tiveram filhos a não ser após a queda e expulsão do Jardim do Éden.

Via Esboçando Ideias

ORIGENS EP12 - Preservar e viver

Em Gênesis 1, Deus forma o homem e a mulher e imediatamente diz a eles: "Frutificai e multiplicai e enchei a terra,e tenham domínio sobre ela". Algumas pessoas pensam que a palavra domínio significa que eles teriam um poder despótico, que poderiam fazer o que quisessem com os animais. Mas não é isso que a palavra domínio significa. Significa cuidar deles. Significa ser responsável por eles. E você coloca esse verso com o verso que está no capítulo 2 de Gênesis e eles explicam um ao outro. "E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar". Primeiro, quando diz jardim aqui esse não é um jardim como o que você pega uma pá e tira as ervas daninhas. Esse é um jardim de pomares é uma floresta, é um habitat cheio de animais, cheio de natureza de todo o tipo; esse é o Jardim do Éden. E Deus diz "eu quero que você vá lá para cuidar e lavrar". Essa não é um boa tradução. Em hebraico as duas palavras são "Shamar" e "Havad" que significa literalmente servir e guardar. Servir e guardar o jardim. Então, nós devemos ser servos. Servir e guardar o jardim. Isso significa que somos servidores, protetores do meio ambiente. Nós não somos regentes déspotas. Somos servos cuidando do nosso ambiente.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Revelações de Plutão

Pastores de Mentirinha - Está Escrito - Ivan Saraiva

domingo, 19 de julho de 2015

Mulheres, maquiem-se menos


Taylor Swift maquiada para um vídeo

É o conselho da maquiadora de Madonna e Taylor Swift

Madonna, Beyoncé, Elizabeth Taylor, Jennifer Lopez, Shakira, Cindy Crawford, Cher. É extensa a lista de celebridades que já passaram pelas mãos da italiana Francesca Tolot. A maquiadora já esteve nos bastidores de tantos clipes que é possível dizer que ela faz parte não só da história da beleza, mas também da música pop internacional - o mais recente vídeo em que seus pincéis fizeram diferença foi em “Bad Blood”, de Taylor Swift, assistido mais de 20 milhões de vezes só nas primeiras 24 horas de seu lançamento, em maio.

“O segredo de beleza das estrelas sou eu”, diz Francesca, rindo, antes de justificar a brincadeira. “Na verdade, não existem segredos, o mais importante é que elas cuidam bem da pele.” Apesar de criar visuais dramáticos para as estrelas da indústria fonográfica, na vida real a expert defende a máxima menos é mais. Para ela, o essencial é cobrir as imperfeições do rosto, aplicar pó apenas nas regiões que precisam ficar sem brilho, usar máscara para cílios, passar um pouco de blush e hidratar os lábios.

“Mantenha tudo simples e natural. Se você gosta de si mesma, para quê por uma máscara?”, questiona. Ela também considera exagerado o destaque dado à técnica do contorno (que usa cores diferente de base e pó para escurecer e disfarçar alguns pontos do rosto). “É muito fácil cometer um erro, pois somos expostas a luzes diferentes durante o dia”, explica. Ou seja, a tática funciona para fotos, em estúdio, mas em uma festa pode ter resultado desastroso. [...]

(Correio do Povo)

Nota: Certa vez, vi uma apresentadora de TV conhecida pela discrição na maquiagem e nos adornos responder da seguinte maneira à pergunta “Por que você se apresenta de modo tão discreto diante das câmeras?”: “Quero chamar atenção para as reportagens que apresento e não para mim mesma.” Grande lição! Ainda mais para pessoas que dizem querer chamar atenção para Jesus... Só não podemos nos esquecer de que não são apenas os adornos pessoais e a maquiagem que desviam recursos e a atenção do que realmente é importante. Bom senso orientado pelo Espírito Santo é tudo. [...]

Via Criacionismo

Bíblia Fácil Apocalipse - A volta de Jesus

sábado, 18 de julho de 2015

Viciados em pornografia perdem o interesse sexual



Superestímulo artificial

Começa com a curiosidade, considerada “inofensiva”. Depois, as atividades do cotidiano dão lugar a sucessivos cliques e horas passadas diante da tela. Até vir o diagnóstico: vício em pornografia online. O assunto ganhou visibilidade com o caso do britânico de 23 anos Daniel Simmons, divulgado [no mês passado]. Dependente em recuperação, ele chegou a perder a capacidade de se relacionar com mulheres do mundo real. A perda de libido pode ser uma consequência do vício, explica Marco de Tubino Scanavino, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Algumas pessoas, diz ele, desenvolvem uma necessidade de estímulos cada vez mais excitantes. “Nesse contexto, o sexo com parceiros habituais deixa de ser estimulante.”

“Eu não conseguia ter ereções com mulheres de verdade porque eu tinha assistido muita pornografia”, revelou Daniel em entrevista à BBC. O rapaz conta que o processo até o vício - que durou seis anos - foi rápido. Aos 15, ele ganhou um laptop dos pais e, meses depois, já era um consumidor diário de sites pornográficos. Eram duas horas conectado por dia.

Sinais específicos e simples de serem identificados apontam a dependência. Segundo Scanavino, os mais comuns são: consumo exagerado de conteúdo pornográfico; dificuldade para controlar o acesso a esse tipo de site; isolamento social; e comprometimento no desenvolvimento de atividades. Já em relação às causas do problema, pesquisas sugerem que histórico de dependência na família, graves problemas familiares na infância e exposição a situações eróticas nessa fase da vida podem favorecer o mal.

“Esse tipo de vício afeta mais homens, provavelmente por razões culturais. Eles acessam a sexualidade de modo mais frequente e menos associado à afetividade”, explica o psiquiatra.

Para Fátima Vasconcellos, da Associação Brasileira de Psiquiatria, os pais precisam ficar atentos ao tempo que os filhos dedicam ao mundo virtual. Evitar sair e preferir ficar recluso no quarto ou no banheiro são sinais que devem alertar os responsáveis. “Os pais precisam ser próximos, fazer pelo menos uma refeição com os filhos. Isso ajuda os jovens a ter uma vida saudável.” 

(O Dia)

Nota: É uma questão de superestímulo. Algo parecido ocorre com o paladar. A pessoa acostumada a alimentos muito condimentados ou substâncias estimulantes terá dificuldades em apreciar alimentos simples como as frutas, por exemplo. Os viciados em pornografia (ou qualquer outro desvio da sexualidade sadia) terão dificuldades em sentir prazer no sexo normal, idealizado por Deus (heterossexual, marital e monogâmico). O cérebro se acostuma a relacionar/sentir prazer com determinadas práticas (dietéticas, sexuais, etc.). A dopamina (neurotransmissor do prazer) não tem capacidade de escolha. Ela existe simplesmente para nos dar prazer. A escolha do que nos dará prazer é nossa, e deve ser feita de maneira consciente e responsável. Se a fonte do prazer for correta, o resultado será bem-estar, saúde. Se for incorreta, a pessoa colherá insatisfação e doenças. [MB]

O Irmão Mais Velho do Filho Pródigo - Está Escrito - Ivan Saraiva

sexta-feira, 17 de julho de 2015

9 anos e 5 bilhões de km para fazer esta foto

plutao a foto com maior resolucao


Depois de nove anos e mais de 5,24 bilhões de quilômetros, a sonda New Horizons fez sua maior aproximação a Plutão hoje cedo, no horário americano.
Supondo que a sonda sobreviveu ao encontro, em seguida já começou a se afastar do planeta anão, conforme se dirige ao Cinturão de Kuiper. Na madrugada de quarta-feira, a NASA recebeu a foto de maior resolução de Plutão que você pode ver acima.
Por enquanto, a agência espacial norte-americana postou apenas a imagem acima, a mais próxima já tirada do planeta recebida em Terra.


Olhando de perto

A New Horizons fez sua passagem mais próxima por Plutão a 12.552 quilômetros da sua superfície.
A sonda, que está no meio de 22 horas de observações científicas automatizadas, não irá mandar sinais para os controladores da missão por mais algumas horas. Amanhã, terá acabado a fase de coleta de dados da missão, e começará a enviar o tesouro de informações para os cientistas analisarem.


Entre as descobertas feitas até agora estão a medição precisa do diâmetro de Plutão, uma quantidade maior que a esperada de nitrogênio vazando da sua atmosfera para o espaço e a confirmação da presença de nitrogênio e metano congelados na região polar.
Amanhã já devemos ter mais imagens próximas de Plutão, mas vai demorar quase um ano para todos os dados dos instrumentos a bordo da sonda chegarem à Terra.


O gigante indiscutível

As últimas fotos de Plutão tiram a dúvida de uma vez por todas: o planeta anão tem 2.370 quilômetros de diâmetro. Isso o torna indiscutivelmente maior do que Eris, o segundo maior objeto no cinturão de Kuiper, com 2.336 quilômetros (margem de erro de mais ou menos 12 km), terminando um debate de longa data. Para comparação, a Terra tem um diâmetro de 12.742 km. 
[NYTimes, io9, Phys, io92]



Conheça o mais novo “Planeta X” do sistema solar

novo planeta x do sistema solar


Você está vendo aquele pontinho branco se movendo ali do lado direto da imagem acima? Esse é o mais novo “planeta mais distante” do nosso sistema solar. Orbitando entre 12 e 70 bilhões de quilômetros, o 2012 VP113 – nome provisório até que os cientistas tenham mais informações sobre ele – está junto com Sedna e outros planetas anões na Nuvem de Oort.

A descoberta foi feita por Scott Sheppard e Chadwick Trujillo, do Observatório Gemini. Além do 2012 VP113, o trabalho desses cientistas também indica a possível presença de um enorme planeta, talvez com 10 vezes o tamanho da Terra, que estaria influenciando a órbita do recém-descoberto planeta anão.


Entenda melhor o Planeta X

O nosso sistema solar é dividido em três partes: os planetas rochosos, como a Terra, que estão perto do sol; os planetas gigantes de gás, que estão mais longe do sol; e os objetos congelados do cinturão de Kuiper, que se encontram muito além da órbita de Netuno.
Ainda mais além desses objetos está Sedna – que, até então, era considerado “a borda” do sistema solar. O recém-descoberto 2012 VP113 “roubou” esse posto. Segundo as observações de Sheppard e Trujillo, a órbita desse planeta está ainda além, o que é uma descoberta extraordinária.
Para Linda Elkins-Tanton, diretora do Departamento de Magnetismo Terrestre da Instituição Carnegie para Ciência (EUA), essa observação “redefine a nossa compreensão do sistema solar”.

Este é um diagrama de órbita do sistema solar exterior. O sol e os planetas rochosos estão no centro. As órbitas dos quatro planetas gigantes (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) são mostradas pelos círculos roxos. O Cinturão de Kuiper, incluindo Plutão, é mostrado pelo pontilhado verde que fica em volta das órbitas dos planetas gigantes. A órbita de Sedna está representada em laranja e órbita do 2012 VP113 em vermelho

Este é um diagrama de órbita do sistema solar exterior. O sol e os planetas rochosos estão no centro. As órbitas dos quatro planetas gigantes (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) são mostradas pelos círculos roxos. O Cinturão de Kuiper, incluindo Plutão, é mostrado pelo pontilhado verde que fica em volta das órbitas dos planetas gigantes. A órbita de Sedna está representada em laranja e órbita do 2012 VP113 em vermelho.


Equipamento

Os pesquisadores Sheppard e Trujillo usaram a nova câmera Dark Energy (DECAM) no telescópio de 4 metros NOAO, localizado no Chile, para ver o planeta.
DECAM tem campo de visão maior do que qualquer telescópio de 4 metros ou mais, dando-lhe uma capacidade incrível e única de vasculhar grandes áreas do céu a procura de objetos pequenos, como o 2012 VP113.
Para saber mais detalhes sobre a superfície e outras propriedades do planeta, a equipe utilizou o Magellan, telescópio de 6,5 metros do Observatório Las Campanas de Carnegie, em Washington (Estados Unidos).

No que essa descoberta implica

“Alguns desses objetos da Nuvem de Oort podem rivalizar com o tamanho de Marte ou mesmo da Terra. Isso ocorre porque muitos dos objetos na Nuvem de Oort estão tão distantes que mesmo os muito grandes seriam muito fracos para serem detectados com a tecnologia atual”, diz Sheppard. O que significa que não podemos ter uma noção exata de qual é o verdadeiro tamanho desses corpos.

A descoberta também pode render esclarecimentos sobre a Nuvem de Oort, pois existem três teorias concorrentes sobre como ela se formou. Então, à medida que mais objetos forem encontrados, será mais fácil de afinar as hipóteses e dizer qual provavelmente é a mais precisa. [io9, Science Daily]


quinta-feira, 16 de julho de 2015

Novo sistema planetário é descoberto apenas 54 anos-luz da Terra

Impressão artística que mostra a distância da estrela (HD 7924) e seus planetas do sol ("Sun")
Impressão artística que mostra a distância da estrela (HD 7924) e seus planetas do sol (“Sun”)


Astrônomos encontraram uma maneira de acelerar a busca por exoplanetas próximos de nós, o que levou a descoberta de um sistema planetário a apenas 54 anos-luz de distância da Terra.
A maioria dos mundos recém-descobertos estão longe o suficiente para tornar seu estudo difícil. Até agora, a busca por esses mundos tem contado com supervisão humana, o que inevitavelmente retarda o progresso.

Então como poderíamos procurar mais planetas de forma mais rápida a fim de encontrar alguns mais próximos de nós?


A ideia

Essa foi a questão que os astrônomos responderam com o Automated Planet Finder (APF, na sigla inglês, que significa “Procurador de Planeta Automatizado”, em tradução livre).
“Nós inicialmente utilizávamos o APF como um telescópio regular que ficava a noite toda procurando estrelas”, explica o estudante de graduação da Universidade do Havaí (EUA), B. J. Fulton. “Mas a ideia de deixar um computador tomar o turno da noite ficou mais atraente depois de meses de pouco sono. Então, escrevemos um software para nos substituir”.
Uma das estrelas que o APF foi instruído a investigar era a HD 7924. A 54 anos-luz de distância de nós, ela é muito mais próxima que a maioria dos planetas que o Telescópio Kepler, da NASA, já revelou.


Sistema com no mínimo três planetas

Em 2009, o Observatório Keck, no Havaí, encontrou um planeta ao redor de HD 7924 com um período orbital de apenas cinco dias.
Nossas pesquisas anteriores de planetas extra-solares nos ensinaram que, onde há um planeta, geralmente há mais, o que tornou a HD 7924 um alvo natural para um estudo mais aprofundado.

O Observatório Keck continuou a analisá-la, e a combinação de suas observações, bem como as mais recentes feitas pelo APF, mostraram provas de mais dois planetas.
Esses novos planetas também estão muito próximos à estrela, com períodos orbitais de 15 e 24 dias. Em comparação, Mercúrio leva 88 dias para orbitar o sol.
A HD 7924 emite menos de dois quintos da luz que o sol emite, mas esses planetas ainda estão próximos o suficiente da estrela para serem muito quentes para a vida existir em sua superfície.

Potencial enorme

O interesse da nova descoberta vem em parte da demonstração de técnicas que poderiam ser usadas para ajudar os astrônomos a encontrar planetas mais semelhantes ao nosso. O software do APF poderia ser uma ferramenta muito útil.


“Este nível de automação é um divisor de águas na astronomia”, disse o líder da equipe, Dr. Andrew Howard, da Universidade do Havaí. “É um pouco como ter um carro sem motorista que vai a compras por planetas”.
Além disso, as novas descobertas também expandem nosso conhecimento limitado da categoria de planetas conhecidos como “super-Terras”, aqueles com massas entre a do nosso planeta e a de Netuno.

Os três planetas são diferentes de tudo em nosso sistema solar, com massas 7 a 8 vezes a da Terra e órbitas que os levam muito próximos de sua estrela hospedeira. Esse tipo de planeta parece ser muito comum no universo, mas ainda estamos em grande parte apenas especulando sobre sua composição. [IFLS]




Arca de Noé comportaria 70 mil animais



Maravilha náutica

Desde que o filme Noé obteve grande sucesso nos cinemas, a história bíblica da salvação dos animais do dilúvio voltou a ser comentada. Inclusive no meio acadêmico. Estudantes do mestrado de Física e Astronomia na Universidade de Leicester, Inglaterra fizeram um aprofundado estudo sobre as dimensões exatas da grande barca descritas em Gênesis. Sua motivação era descobrir se uma construção tão grande e tão pesada poderia mesmo flutuar. Deus instruiu Noé a construir uma arca com 300 côvados de comprimento por 50 de largura e 30 de altura. Mandou usar madeira de Gofer e revestir com piche [resina, no original, o que pode ter sido uma substância de origem vegetal]. Os estudantes ingleses começaram tomando por base as medidas de côvado usadas pelos hebreus e egípcios. Estabeleceram uma média para tentar descobrir com exatidão o quanto ele mediria. Os hebreus adotavam a medida de 44,5 centímetros, enquanto que o [côvado] dos egípcios tinha 52,3 centímetros. Os pesquisadores adotaram a média, ou seja, 48,2 centímetros.

Feita a multiplicação a partir desse referencial, concluíram que a Arca tinha 144,6 metros de comprimento por 14,1 m de altura e 24,1 m de largura. Isso seria semelhante ao tamanho dos grandes navios cargueiros que existem hoje, como o Ark Royal.

Os pesquisadores dizem que Gofer poderia ser cedro, cipreste ou pinheiro. Para efeitos da pesquisa foi utilizado o cipreste, estimando que seria semelhante em densidade. O peso da arca vazia seria cerca de 1,2 milhão de quilos.

Pelas leis da física, para flutuar, um objeto precisa exercer uma força igual ao peso da água deslocada por ele. Portanto, a arca afundaria se sua densidade fosse maior que a da água ao seu redor.

O estudante Benjamin Jordan, 21, explica: “Usando as dimensões da Arca e a densidade da água, fomos capazes de calcular a força de empuxo. Isso, de acordo com o princípio de Arquimedes, é igual ao peso do volume de fluído deslocado pelo objeto. Não há dúvidas que o peso gravitacional superaria a força de empuxo, fazendo com que o ela não afundasse.”

A pesquisa indicou que para abrigar todos os animais que a Bíblia [menciona], seriam necessários 8.454 metros quadrados, com a capacidade de cerca de 34 metros cúbicos de espaço. Seria o equivalente a 445 vagões, ou 10 trens com 44 vagões cada.

Tendo um formato de “caixa”, poderia carregar 51 milhões de quilos, sem afundar. Isso seria o equivalente ao peso de 70 mil animais, levando em conta o tamanho e peso médio de cada espécie. Eles usaram esse referencial a partir de uma pesquisa anterior, a qual estima que havia cerca de 35 mil espécies de animais que precisariam ser salvos por Noé.

Presumindo que todas as espécies marinhas permaneceram no oceano, logo a arca acomodaria perfeitamente todas as espécies que existiam naquele tempo.

A conclusão dos ingleses é que um barco com essas dimensões e peso poderia sim flutuar. O estudante Thomas Morris, 22, esclarece: “Não estamos tentando provar que ela realmente existiu, mas o que está relatado [na Bíblia] definitivamente funciona”. 

(Gospel Prime; com informações do Telegraph)

Encontrado espermatozoide de “50 milhões de anos”



Complexidade registrada em rocha

Especialistas descobriram um espermatozoide animal de 50 milhões de anos, o mais antigo já encontrado. A descoberta foi num casulo na Antártida. O espermatozoide pertence a uma família que inclui minhocas e sanguessugas, segundo os pesquisadores do Museu Sueco de História Nacional. Acredita-se que a descoberta, divulgada na publicação Biology Letters, seja 10 milhões de anos mais velha que o registro anterior. Cientistas dizem que o esperma fóssil Clitellata é muito parecido com o esperma de vermes de lagostas, que se alimentam de matérias encontradas na parte externa do corpo do animal. “Pode parecer que (a amostra) esteja preservada em detalhes perfeitos mas, no final, a estrutura em si está fossilizada”, disse o paleontologista Benjamin Bomfleur, da equipe que fez a descoberta. “Temos a forma exterior e a forma das células do espermatozoide preservadas. Podemos até ter uma formação anatômica interna das células do espermatozoide ainda preservada, mas não temos certeza sobre isso ainda. Mas, mesmo se a anatomia estiver preservada, o material que o compõe está alterado, então não é o material orgânico original que compõe o esperma passado dos animais.”

A descoberta foi feita por acaso por Stephen McLoughlin, que integra a equipe de Bomfleur, enquanto ele analisava amostras de rochas da Antártida. Segundo Bomfleur, ambos já haviam estudado casulos fossilizados e sabiam que eles poderiam conter micro-organismos.

“Analisamos os casulos com cuidado e os analisamos através de diferentes métodos microscópicos para ver se há alguma coisa dentro”, diz. “Mas foi uma surpresa encontrar esperma.”

A equipe quer, agora, analisar mais exames de casulos antigos, na perspectiva de que descobertas semelhantes possam ser feitas. “Acreditamos que levantamentos de casulos antigos podem abrir uma janela única para a [suposta] história evolutiva de uma gama de micro-organismos invertebrados que não têm registro fóssil”, diz o artigo.

(BBC Brasil)

Nota: Além do fato de que a preservação de uma estrutura tão frágil depende de um sepultamento imediato sob lama, fica a questão: Há supostos 50 milhões de anos, os seres vivos já dispunham de “máquinas” ultracomplexas como os espermatozoides? Como já disse inúmeras vezes aqui, mesmo avançando para um passado supostamente remoto, a complexidade da vida está lá, desde sempre. Isso não lhe diz nada? [MB]

Via Criacionismo

ORIGENS EP11 - Biodiversidade

Mutações favoráveis certamente ocorrem, mas a maioria é recessiva. Em escala maior, as mutações cientificamente estudadas são mais degenerativas do que progressivas. Ou seja, em habitats naturais tornaria os organismos menos aptos na sobrevivência. O respeitado zoólogo francês Pierre-Paul-Grassé, doctor honoris causa de universidades como de Madrid, Barcelona, Bruxelas e da USP, de São Paulo, afirmou: “Não importa quão numerosas elas possam ser, as mutações não produzem nenhum tipo de evolução”.


domingo, 12 de julho de 2015

Pictogramas Chineses

Os pictogramas chineses existem há milhares de anos. Pistas nos símbolos pictóricos mostram que as primeiras palavras chinesas devem ter incluído fatos históricos básicos do Gênesis, quando foram inventados.

A Evolução deve ser Rejeitada?

sábado, 11 de julho de 2015

Bíblia Fácil Apocalipse - A Queda da Grande Meretriz


Chegamos ao capítulo 17 do livro de Apocalipse. Este é, sem dúvida, um dos capítulos mais difíceis de interpretar e talvez não tenhamos respostas para tudo que ele revela.
Vamos estuda-los, e que o Senhor Jesus abençoa você.




Um dos vídeos mais poderosos contra o racismo dos últimos tempos!

O racismo é um mal que infelizmente ainda assombra a humanidade. Muitas campanhas já foram feitas para combate-lo, mas nenhuma foi tão impactante como a que você vai ver a seguir.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Microevolução e Macroevolução



Por: Wellington Silva – Biólogo, Mestre em Genética e Evolução da UFSCAR, Doutor em Genética Molecular Humana.

A microevolução e a macroevolução podem ser concebidas como termos vagos, assim como “pequeno” e “grande”, e como os extremos de um contínuo de evolução, da menor escala à escala máxima. Entretanto, alguns biólogos argumentam que a micro e a macroevolução seguem processos distintos. Nesse caso, os termos não são arbitrários: microevolução se referiria aos fenômenos evolutivos dirigidos por um conjunto de processos e macroevolução aos fenômenos evolutivos dirigidos por um conjunto diferente de processos.
Um exemplo de microevolução seriam as mudanças nas frequências gênicas que ocorrem dentro das populações que estão sob influência da seleção natural e da deriva genética. Se tomarmos como exemplo as frequências dos grupos sanguíneos para o sistema ABO, veremos que elas diferem de um grupo étnico para outro.

A microevolução também pode ser definida como sendo a evolução no âmbito de características de organizações já existentes; modificação quantitativa de órgãos, estruturas ou planos de construção já existentes. Um exemplo que se enquadra neste tipo de definição seria o surgimento das diferentes raças de cães a partir de uma forma primitiva, provavelmente o lobo, enquanto que o surgimento dos mamíferos a partir de répteis e de seres vivos de organização mais simples seria considerado macroevolução. O famoso exemplo dos tentilhões de Darwin, das Ilhas Galápagos, também faz parte do âmbito da microevolução.

Sabemos atualmente, através dos mecanismos genéticos, que os organismos sofrem mudanças. Mas a questão é: até que ponto? Na cosmovisão criacionista as variações podem ocorrer, mas dentro dos limites estabelecidos por Deus ao criar os tipos básicos. Portanto, a diferença entre a microevolução e a macroevolução, rejeitada pelos criacionistas, não é o aspecto gradual, mas sim qualitativo. É muito frequente o uso dos termos microevolução e macroevolução sem o devido cuidado em diferenciá-los. Muitas vezes, nem sequer se discute a diferença entre microevolução e macroevolução e assim até se afirma não haver limites definidos entre os dois processos. Com essa definição de “evolução” simplesmente se sugere que a prova de alteração nas frequências gênicas coincide com a prova de uma verdadeira macroevolução, o que absolutamente não acontece.

Referências:
Evolução. Mark Ridley, 3ª edição. Editora Artmed, 2006.
Evolução: um livro texto crítico. Reinhard Junker e Siegfried Scherer. Sociedade Criacionista Brasileira, 2002.

Outra Igreja Evangélica muda a placa para "Adventista do Sétimo Dia"

Além desta: https://www.youtube.com/watch?v=eVF-UgtAPh4..., Deus está chamando os sinceros servos que querem obedecer à Bíblia e sair das tradições dos homens. Os 10 Mandamentos de Deus em vez dos Mandamentos de Homens. Atos 5:29

quinta-feira, 9 de julho de 2015

"Debaixo da Graça"


O que Paulo quer dizer com as palavras de Romanos 6:14, onde declara que os cristãos não estão mais "debaixo da lei", e sim "debaixo da graça"? Será que, com isso, a obediência à lei torna-se desnecessária?


ANTES da expressão "debaixo da graça", o apóstolo das gentes, Paulo, usa a expressão "debaixo da lei", O que significa estar debaixo da lei"?


Quer dizer estar sob a condenação da lei. A pessoa transgrediu a lei e esta o acusa e condena. Isto se verifica com relação a qualquer tipo de lei a que alguém esteja sujeito. As leis do trânsito, por exemplo. Verifica-se a infração: O motorista é passível de condenação. No entanto, ao pagar a multa a que está sujeito (de acordo com o previsto na lei), a culpa deixa de existir. Imediatamente o culpado passa a gozar o direito de continuar dirigindo, sem que as leis do trânsito o condenem, a não ser que venha a reincidir. Não estando "sob as leis do transito", isto é, não sendo transgressor ou Infrator, encontra-se livre para dirigir, OU seja, "debaixo da graça do trânsito".


Não pode ser condenado enquanto for obediente à sinalização.


O mesmo ocorre com o cristão. Paulo, ao escrever o verso em lide, dirigia-se aos cristãos de Roma. Tratava-se de pessoas convertidas. Isto está bem claro ao lermos os versos 2 e 3 do mesmo capítulo: "Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na Sua morte?"

Vê-se, claramente, que Paulo endereçava tais palavras a crentes convertidos, para os quais o mundo já havia morrido. Como se não bastassem esses versos citados, leiamos o 17 e o 18: "Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes chamados. E, libertados do pecado, fostes servos da justiça".


Ora a expressão "obedecestes de coração à forma de doutrina" equivale a guardastes a lei de Deus. Sendo assim, os crentes de Roma estavam libertos do pecado, isto é, livres da condenação da lei enquanto obedecessem aos seus reclamos pela graça de Cristo. Ademais, note-se que a própria passagem em lide declara que aqueles a quem Paulo se dirige não estão "debaixo da lei", porque "o pecado [e não a lei] não terá domínio" sobre eles.


Segundo a definição bíblica, pecado "é transgressão da lei" (1 S. João 3:4). Logo, os que não estão sob o domínio do pecado, por terem sido justificados e experimentado o novo nascimento, é que não estão "debaixo da lei". Observe-se o contraste traçado pelo mesmo apóstolo, escrevendo aos gálatas, entre as práticas dos que estão "debaixo da lei", chamadas de "obras da carne", e as dos que são "guiados pelo Espírito" que evidenciam a genuína santificação, "fruto do Espírito" (Gálatas 5:16 a 24).


Diante dessas considerações, o texto poderia ser exegeticamente amplificado para comunicar a seguinte interpretação: "tendo abandonado os vossos pecados, tendo cessado de quebrar "a lei, tendo crido em Cristo e sendo batizados, vós agora não sois mais governados pelo pecado ou pelas paixões, nem sois condenados pela lei, porque achastes graça à vista de Deus, que vos concedeu esse favor imerecido, e os vossos pecados foram perdoados". (cf. Subtilezas do Erro, p. 87).


Quando os cristãos romanos (a quem Paulo se dirigia, repetimos) estavam no pecado, a lei os condenava. Estavam "debaixo da lei". Eram réus de juízo. No entanto, o apóstolo lhes prega o evangelho da graça, e eles o aceitam de coração, convertendo-se. Ao se arrependerem de seus pecados, Deus lhes perdoou as faltas, pela fé que depositavam em Cristo como seu Salvador pessoal, ao mesmo tempo que a lei deixava de condená-los.


Pela graça foram perdoados. O dom do perdão foi obra da graça, que se lhes manifestou na forma de justiça imputada. Deus riscou a culpa que impendia de seus ombros. Assim, os cristãos romanos não eram mais servos do pecado, mas servos de Cristo.


Mediante a graça foram perdoados e por ela mantinham- se obedientes à lei. Esta, não encontrando neles falta alguma, não os condenava. Era tão-somente para eles um padrão de justiça, de conduta. É por isso que o mesmo Paulo diz que a lei é "santa, justa e boa". Isto é, mostra a situação do pecador e lhe aponta o remédio, Cristo Jesus.


Há ainda os que estão "fazendo força" para guardar a lei para, assim, livrar-se da condenação. Ora, essa é a mais lamentável forma de legalismo, pois somente após obter a graça que nos liberta da condenação é que podemos viver em harmonia com os princípios contidos no Decálogo no processo de santificação e vitória sobre o pecado.


A propósito, citemos o seguinte trecho do Comentário Adventista, com referência a Romanos 1:14: "A lei não pode salvar o pecador, nem pode pôr fim ao pecado e seu domínio. A lei revela o pecado (Romanos 3:20), e, em virtude da pecaminosidade do homem, a lei, por assim dizer, faz com que a transgressão aumente (cap. 5:20). A lei não pode perdoar o pecado, nem pode prover qualquer poder para vencê-lo. O pecador que procura ser salvo sob a lei, encontrará somente condenação e profunda sujeição ao pecado. Sempre que se admitir que o homem pode ser salvo mediante os próprios esforços, não haverá barreira eficaz contra o pecado". "O cristão, porém, não busca a salvação legalisticamente, como se pudesse ser salvo pelas próprias obras de obediência (Rom. 3:20, 28). Reconhece que é transgressor da lei divina, que em sua própria força é totalmente incapaz de cumprir seus reclamos . . Quando o homem está "sob a lei", a despeito de seus melhores esforços, o pecado continua a ter domínio sobre ele, porque a lei não pode livrá-lo do poder do pecado. Sob a graça, entretanto, a batalha contra o pecado não é uma empresa arriscada, mas uma vitória certa". - 
Extraído do livro Consultoria Doutrinária.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Delegados votam que divisões não podem autorizar ordenação de mulheres


Delegados tiveram de se registrar antes de votar
Delegados tiveram de se registrar antes de votar

San Antonio, EUA … [ASN] Por 1.381 votos contra 977, os delegados presentes à Assembleia Mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia votaram que as 13 divisões não podem autorizar ordenação de mulheres ao ministério pastoral. O assunto já é debatido oficialmente em reuniões da Igreja desde o ano de 1990. Votaram 2.363 delegados. Houve cinco abstenções.

Antes de iniciar os trabalhos administrativos, o pastor Ted Wilson, presidente mundial da organização, pediu aos delegados que se manifestassem sobre o assunto com muita oração. Ele lembrou que, em 1990, a decisão da Assembleia foi por não ordenar mulheres. Em 2010, na reunião realizada em Atlanta, o assunto foi objeto de uma solicitação para que fosse mais uma vez apresentado. E o pedido foi aceito nessa Assembleia de San Antonio.

O vice-presidente mundial, pastor Michael Ryan, conduziu os trabalhos administrativos e explicou que a votação se daria com cédulas secretas. Todos os delegados tiveram seus registros checados para confirmar o número de presentes. Os registros oficiais dão conta de 2.500 delegados nessa Assembleia.

A pergunta objetiva feita aos delegados, para que respondessem sim ou não, foi se as divisões têm autorização para decidir sobre ordenação de mulheres em seu território.

Comitê de Estudos

Durante dois anos, teólogos de todo o mundo foram chamados para debate o assunto sob o ponto de vista teológico em um comitê chamado TOSC. As conclusões obtidas a partir desse debate foram apresentadas e votadas no Concílio Anual da Associação Geral da Igreja Adventista.

O coordenador desse Comitê, o pastor Artur Stele, um dos vice-presidentes mundiais, esclareceu que pelo menos três posicionamentos ficaram definidos após os estudos.

Segundo o pastor Erton Köhler, presidente da Divisão Sul-Americana, com essa decisão mundial a Igreja, para oito países sul-americanos, seguirá em harmonia com a decisão mundial e avaliará, por diferentes meios, na sua Comissão Diretiva, como ampliar a presença feminina na liderança das congregações locais e da sua própria organização.

 [Equipe ASN, Felipe Lemos]

Igreja Adventista já é a quinta maior comunidade cristã do mundo




Não foi só em termos econômicos que alguns países emergentes do Hemisfério Sul passaram a exercer maior protagonismo no cenário mundial nos últimos anos. O chamado Sul Global também assumiu um papel de destaque no contexto da Igreja Adventista pelo fato de concentrar a maior parte dos membros da denominação. Atualmente, 92% dos 18,5 milhões de adventistas vivem nessa parte do globo. Em 1960, o quadro era praticamente o oposto. Para se ter uma ideia, hoje a África reúne 38% do total de adventistas e a América Latinha, 32%. Os dados que mostram essa inversão histórica fizeram parte do relatório apresentado pelo secretário-executivo da sede mundial da organização, G. T. Ng, nesta sexta-feira, 3, durante a assembleia mundial que acontece em San Antonio, Texas (EUA).

T. Ng, que foi reeleito para continuar na função por mais cinco anos, apresentou estatísticas que mostram um avanço significativo da igreja no número de batismos. Hoje, de acordo com o secretário-executivo, a Igreja Adventista é a quinta maior comunidade cristã do mundo se for levada em conta a sua unidade mundial e o fato de que outras denominações, embora com maior número de membros, não possuem abrangência global ou são fragmentadas.

No ano passado, 1,6 milhão de novos membros foram batizados ou passaram a fazer parte da igreja por profissão de fé, o equivalente a 3.200 novos batismos por dia ou 2,2 batismos por segundo. Outro número recorde foi o plantio de 2.446 igrejas, uma congregação a cada 3 horas e 58 minutos. Esse crescimento chamou a atenção da mais prestigiada publicação evangélica norte-americana, a Christianity Today, que destacou o fato de, em 2014, mais de um milhão de fiéis terem se tornado adventistas pelo décimo ano consecutivo.


No entanto, a liderança da igreja vê as estatísticas com ponderação. Afinal, o número de membros em algumas partes do mundo tem estagnado ou entrado em declínio. Essa realidade é mais acentuada nos países ricos, fortemente influenciados pelo materialismo e o secularismo.

Conforme mostrou David Trim, responsável pela área de estatísticas da Igreja Adventista, em relatório apresentado na assembleia mundial, embora tenha havido crescimento, esse incremento foi lento nos últimos cinco anos. Na opinião dele, não está havendo uma crise de crescimento global, mas os dados emitem um sinal de alerta. Por isso, de acordo com Trim, a igreja está tentando criar mecanismos mais sofisticados para obter diagnósticos que retratem com maior precisão a realidade da organização no mundo.

Não por acaso, G. T. Ng foi reeleito por unanimidade. Sua capacidade analítica, que lhe permite enxergar além dos números, tem ajudado a igreja a lidar com esses desafios. “Sua longa experiência como professor mostra a capacidade analítica que ele tem para questões difíceis e sua prontidão para enfrentar situações positivas e negativas”, avalia Lowell Cooper, vice-presidente da Associação Geral. “A liderança de Ng tem aumentado a consciência da igreja global quanto às oportunidades e desafios da missão”, acrescenta Cooper. Essa opinião também é compartilhada por Geoffrey Mbwana, outro vice-presidente da sede mundial adventista. “Muito além da manutenção e análise de estatísticas, ele tomou medidas concretas para abordar as questões da missão”, analisa. Nos próximos cinco anos, G. T. Ng contará com o apoio de Myron Iseminger, cujo nome também foi votado na última sexta-feira para atuar como secretário associado. [Márcio Tonetti, equipe RA / Com informações de Felipe Lemos, da ASN, e Stephen Chavez, da Adventist Review]

Via Revista Adventista

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