Por Wagner Seijo
1. Seus atributos divinos. Ele é onipotente. “toda a autoridade... no Céu e na Terra” (Mat. 28:18; cf. João 17:2). Ele é onisciente. NEle, diz Paulo, “todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos” (Col. 2:3). Onipresente: “Eis que estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos” (Mat. 28:20); ou(Mat. 18:20).
Possui existência própria: Possui vida em Si mesmo (João 5:26); e João testificou: “A vida estava nEle e a vida era a luz dos homens” (João 1:4). “Eu sou a ressurreição e a vida” (João 11:25), deixa claro que nEle a vida é “original, não-emprestada, não-derivada.”
Ele é eterno. Isaías identificou-O como o “Pai da Eternidade” (Isa. 9:6). Miquéias referiu-Se a Ele como Aquele “cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Miq. 5:2). Paulo situa a Sua existência como sendo “antes de todas as coisas” (Col. 1:17) e João declara: “Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dEle, e, sem Ele, nada do que foi feito se fez” (João 1:2 e 3).
2. Seus poderes divinos e prerrogativas. As obras de Deus são atribuídas a Jesus. Ele é identificado tanto como Criador (João 1:3; Col. 1:16) quanto como Sustentador – “nEle, tudo subsiste” (Col. 1:17; Heb. 1:3). Ele é capaz de ressuscitar os mortos com Sua voz (João 5:28 e 29) e julgará o mundo no final de todas as coisas (Mat. 25:31 e 32). Ele perdoou pecados (Mat. 9:6; Mar. 2:5-7).
3. Seus nomes divinos. Seus nomes revelam Sua natureza divina. Emanuel significa “Deus conosco” (Mat. 1:23). Filho de Deus (Mar. 1:1; Mat. 8:29; cf. Mar. 5:7). O sagrado nome divino do Antigo Testamento, Jeová – ou Yahweh – é aplicado a Jesus. O Senhor dos exércitos assentado em Seu trono (Isa. 6:1 e 3; João 12:41).
4. Seu reconhecimento divino. João retratou a Jesus como o divino Verbo que “Se fez carne” (João 1:1 e 14). Tomé reconheceu o ressurreto Cristo como “Senhor meu e Deus meu” (João 20:28). Paulo referiu-se a Ele como Aquele que “é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre” (Rom. 9:5); o livro de Hebreus identifica-O como Deus e Senhor da Criação (Heb. 1:8 e 10).
5. Seu testemunho pessoal. Jesus identificou-Se a Si próprio como o “EU SOU” (João 8:58), o Deus do Antigo Testamento. Ele Se dirigiu a Deus como “Meu Pai” (João 20:17) em vez de “nosso Pai”. Em Sua declaração: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30), Ele deixa claro que era “um em substância” com o Pai, “possuindo os mesmos atributos.”
6. Sua igualdade com Deus Pai acha-se subentendida na fórmula batismal (Mat. 28:19), na bênção apostólica plena (II Cor. 13:13) e em Seus conselhos de despedida (João 14-16). As Escrituras descrevem a Jesus como o resplendor da glória de Deus “e a expressão exata do Seu Ser” (Heb. 1:3). Quando solicitado a revelar a Deus Pai, Jesus replicou: “Quem Me vê a Mim vê o Pai” (João 14:9).
7. Ele é adorado como Deus. As pessoas adoraram-nO (Mat. 28:17; cf. Luc. 14:33); “todos os anjos de Deus O adorem” (Heb. 1:6). Paulo escreveu: “Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos Céus, na Terra e debaixo da Terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor” (Filip. 2:10 e 11).
Jesus Cristo é “um em natureza, caráter, propósito” com Deus Pai. Ele é verdadeiramente Deus.
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