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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Misteriosas ondas do espaço eram só micro-ondas da Terra



A fonte estava bem aqui

A fonte de explosões de rádio rápido que intrigaram alguns cientistas americanos e levaram a diversas pesquisas profundas no universo na verdade estava mais próxima do que parece. Segundo informações publicadas pela IFL Science, no início deste ano, a Universidade Swinburne Emily Petroff foi a principal autora de um relatório sobre a primeira observação de uma explosão de rádio rápido (FRB) em tempo real. Uma das pistas encontradas pelos cientistas era que o evento só ocorria durante o dia ou no horário comercial. Com pesquisas mais avançadas, começaram a surgir evidências de que o sinal não vinha do espaço, mas sim da Terra. Usando essa informação, os cientistas foram diminuindo a frequência e pegaram sinais que vinham do micro-ondas da sala do café do instituto. Com o estudo e a demonstração em mãos, o Royal Astronomical Society aceitou a origem dos raios. Contudo, a radiação não deve fazer mal para os seres humanos. Os especialistas afirmam que seria necessário um prato de 64 metros para pegar a radiação.

(Terra)

Nota: É mais um banho de água fria sobre o sensacionalismo científico que às vezes toma conta da mídia. Esse fato hilário deveria inspirar mais cautela em certos indivíduos afoitos por aí. [MB]

sábado, 21 de março de 2015

Descobertas 9 galáxias anãs a orbitar a Via Láctea



Astrônomos a analisar dados do Dark Energy Survey descobriram 9 galáxias anãs que orbitam a nossa própria galáxia, a Via Láctea.

Os resultados, publicados em dois estudos disponíveis no arXiv (artigo 1, artigo 2), podem ajudar a explicar alguns dos mistérios sobre a matéria escura, a substância invisível que prende as galáxias.

A matéria escura representa 25 por cento de toda a matéria e energia do universo, e a sua presença só é conhecida através da sua atração gravitacional. As galáxias anãs contêm até 99 por cento de matéria escura, deixando apenas um por cento de matéria observável.

Três desses novos satélites são definitivamente galáxias anãs, e os outros poderão ser galáxias anãs, mas também podem ser aglomerados globulares. Estes aglomerados são semelhantes a galáxias anãs, excepto pelo facto de não estarem colados pela matéria escura.

Estas são as primeiras galáxias anãs a serem descobertas desde 2005 e 2006, quando dezenas foram descobertas no hemisfério norte. Os nove novos satélites foram encontrados num pequeno pedaço de céu acima do hemisfério sul, perto das Grande e Pequena Nuvem de Magalhães, as maiores galáxias anãs em órbita da Via Láctea.

Estes novos objetos são cerca de um milhão de vezes menos massivos e 1.000 milhões de vezes mais fracos do que a Via Láctea, que contém centenas de milhões de estrelas. É por isso que têm sido tão difíceis de encontrar. As distâncias variam de cerca de 95.000 anos-luz a 1,2 milhões de anos-luz da Terra. A mais próxima está localizado na constelação do retículo a meio caminho das Nuvens de Magalhães, e está em vias de ser dilacerado por forças de maré.

O mais distante dos objetos está na constelação de Eridanus (ou do rio) mesmo à margem da Via Láctea, e está prestes a ser puxado para dentro. "Estes resultados são muito intrigantes", diz Wyn Evans, pesquisador no estudo. "Talvez fossem satélites que orbitavam as Nuvens de Magalhães e foram expulsos pela interação da Pequena e Grande Nuvem de Magalhães".

"Ou talvez eles fizessem parte de um grupo gigantesco de galáxias que, juntamente com as Nuvens de Magalhães estão a cair na nossa galáxia, a Via Láctea", acrescentou o pesquisador. O Dark Energy Survey, com sede no Laboratório Nacional do Acelerador Fermi, procura fotografar o céu do hemisfério sul com detalhes sem precedentes usando uma câmera com 570 megapixels.

Montado num telescópio no Observatório Interamericano de Cerro Tololo, na Cordilheira dos Andes, no Chile, a câmera permite ver galáxias a distâncias até 8 mil milhões de anos-luz de distância. Estas novas descobertas foram feitas de forma independente por pesquisadores de Cambridge liderados por Sergey Koposov e por uma equipa liderada por Alex Fermilab Drlica-Wagner.

Via Ciencia Online

quinta-feira, 19 de março de 2015

Conheça a Grande Nuvem de Magalhães (Vídeo)


A Grande Nuvem de Magalhães (LMC) é uma galáxia anã satélite da Via Láctea, que está entre as galáxias mais próximas da Terra.

A cerca de 163 mil anos-luz da Terra, a galáxia anã parece uma nuvem fraca no céu do hemisfério sul. Situa-se na fronteira das constelações Dorado e Mensa.

Tanto a LMC como a sua companheira, a Pequena Nuvem de Magalhães (SMC), têm o nome de Fernão de Magalhães.

Apesar de os astrônomos do hemisfério sul as terem visto antes da viagem de volta ao mundo de Magalhães, em 1519, o explorador e a sua equipa foram os primeiros a trazer esse conhecimento para o mundo ocidental.



quarta-feira, 18 de março de 2015

Descobertos anéis em torno do planeta anão Quíron


Resultado de imagem para anéis em torno do planeta anão Quíron
Após Huygens ter identificado os anéis de Saturno, passaram 322 anos até se descobrir que também Úrano tinha anéis. Logo depois, descobrimos que os outros gigantes gasosos, Júpiter e Neptuno, estão também rodeados por anéis mais suaves e difíceis de perceber.

Mas as descobertas ficam ainda mais surpreendentes, quando se descobriu que também o planeta anão Chariklo tinha anéis. Ainda é um mistério como um objeto com apenas 230 km de diâmetro conta com um sistema de anéis, mas parece que isso pode não ser tão incomum como pensavamos.

Em 2011, o planeta anão Quíron passou em frente a uma estrela. A estrela não só foi escondida quando Quíron passou, mas a sua luz também foi desvanecida antes e depois da passagem do planeta anão, o que indica a presença de algo 300 km de cada lado do centro do planeta anão.

A análise levou mais de três anos a ser concluída e foi agora publicada na Icarus. O padrão de escurecimento que os pesquisadores observaram sugere a presença de dois anéis, com cerca de 3 km e 7 km de largura, e com um intervalo de entre 10 e 14 km entre eles.

Os cientistas afirmam também que a teoria de jatos simétricos continua a ser uma possibilidade, mas que a presença dos anéis é uma explicação mais provável. A confirmação exigirá a passagem na frente de outra estrela, vista de locais diferentes da Terra.

Via Ciência Online

quarta-feira, 11 de março de 2015

Marte já teve um grande oceano de água, revela novo estudo (com vídeo)


Novos mapas de água na atmosfera de Marte revelam que o planeta vermelho pode ter tido um oceano a cobrir até um quinto do planeta, dizem os pesquisadores.


Mais pesquisas para aperfeiçoar esses mapas poderão ajudar a orientar a busca para identificar reservatórios subterrâneos de Marte, acrescentaram os cientistas. Um novo vídeo da NASA, que pode ver mais abaixo, descreve o antigo oceano em Marte.

Embora a superfície de Marte seja agora fria e seca, há uma abundância de evidências que sugerem que rios, lagos e mares cobriam o planeta vermelho há bilhões de anos.

Uma vez que existe vida praticamente onde quer que haja água líquida na Terra, alguns pesquisadores "sugerem que a vida pode ter evoluído" em Marte nessa altura, e ter permanecido lá até agora, escondida em aquíferos subterrâneos.

Muito permanece desconhecido sobre como Marte perdeu a sua água e quanta água líquida pode permanecer em reservatórios subterrâneos. Uma maneira de resolver esses mistérios é analisar os tipos de moléculas de água na atmosfera marciana.

Normalmente, as moléculas de água são cada uma constituídas por dois átomos de hidrogénio e um átomo de oxigénio. No entanto, um, ou ambos os átomos de hidrogénio podem ser substituídos por átomos de deutério para criar água deuterada. (Deutério, como hidrogénio, tem um protão, mas também um neutrão).

A água deuterada é mais pesada do que a água normal, e comporta-se de forma diferente. Por exemplo, pode ser mais fácil para a água normal escapar de Marte, uma vez que pode vaporizar mais facilmente na atmosfera. A radiação solar pode dividir essa água em hidrogénio e oxigénio, e o hidrogénio pode escapar para o espaço.

Ao estudar a relação atual de deutério e hidrogénio na água marciana, os pesquisadores sugeriram que poderiam estimar o total de água que o Planeta Vermelho costumava ter. Eles construíram novos mapas da relação entre o hidrogénio e o deutério na água da atmosfera de Marte usando dados recolhidos entre 2008 e 2014 pelo Very Large Telescope, no Chile, e pelo Observatório Keck, no Havaí.

Eles descobriram a relação entre água deuterada e água normal em algumas regiões de Marte era maior do que se pensava, tipicamente sete vezes maior do que nos oceanos da Terra. Este rácio elevado sugere que Marte perdeu uma grande quantidade de água ao longo do tempo.

"Agora podemos ter uma forte estimativa de quanta água foi perdida no planeta", disse Geronimo Villanueva, cientista planetário da NASA e principal autor do estudo publicado na revista Science. Com base nos seus resultados, os cientistas estimam que Marte pode ter tido água suficiente para cobrir até 20 por cento do planeta há cerca de 4,5 bilhões de anos atrás.

Eles sugerem também que o planeta vermelho ainda pode possuir reservatórios subterrâneos substanciais de água. Mapas mais refinados da água na atmosfera de Marte poderão ajudar a guiar a busca por esses aquíferos profundos, afirma Villanueva.



Via [Space]

segunda-feira, 9 de março de 2015

30 Ari: Planeta com 4 estrelas é descoberto

30 Ari: Planeta com 4 estrelas é descoberto

 A Terra tem apenas uma estrela-mãe, mas existem outros planetas em sistemas muito diferentes do nosso. Sistemas binários de estrelas são mais comuns do que as estrelas individuais, e embora planetas em sistemas triplos de estrelas sejam mais raros, eles não são desconhecidos. No entanto, os pesquisadores agora identificaram um planeta que é apenas o segundo a ser descoberto em um sistema estelar quádruplo. A existência do planeta foi confirmada por meio de observações do Observatório Palomar, na Califórnia. A pesquisa foi descrita no Astronomical Journal.

O planeta, que é considerado um “Júpiter quente”, foi apelidado de 30 Ari e existe na constelação de Áries, a 136 anos-luz da Terra. Não é habitável, uma vez que está extremamente próximo da sua principal estrela. Leva apenas três dias para o planeta completar uma órbita.

“Cerca de 4% de estrelas do tipo solar estão em sistemas quádruplos, o que é acima das estimativas anteriores porque as técnicas de observação estão constantemente melhorando”, o co-autor Andrei Tokovinin, do Observatório de Cerro Tololo , disse em um comunicado de imprensa.

Apesar do número de sistemas estelares quádruplos na galáxia, 30 Ari é apenas o segundo exoplaneta em tal sistema a ser confirmado. Segue a descoberta de KIC 4862625 2013, que está a cerca de 5.000 anos-luz de distância. O planeta foi descoberto através de observações do telescópio espacial Kepler, da NASA. Espera-se que mais planetas em sistemas não convencionais sejam descobertos, a fim de aumentar o corpo de conhecimento sobre como os planetas se formam sob uma variedade de condições.


“Os sistemas de estrelas existem em formas diversas. Pode haver estrelas individuais, estrelas binárias, estrelas triplas, até mesmo sistemas estelares quíntuplos”, acrescentou o principal autor Lewis Roberts, do Laboratório de Propulsão a Jato, da NASA. “É incrível a maneira que a gravidade coloca essas coisas juntas.”

Este sistema é bastante estranho, no entanto, porque as estrelas do sistema estão bem longes uma das outras. A estrela primária e secundária estão separadas por 44.000 unidades astronômicas (UA) um do outro. 1 UA é a distância média da Terra ao Sol. A terceira estrela no sistema está mais próxima da primária, a 28.000 UA de distância. A quarta estrela descoberta é mais próxima, a 23.000 UA.

Embora pareça contraditório, acredita-se que a quarta e mais próxima estrela não tenha desempenhado um papel na formação de 30 Ari. No entanto, a atração gravitacional complexa das outras três pode ter influenciado o tamanho do planeta.

“Esse resultado reforça a ligação entre sistemas estelares múltiplos e planetas maciços”, Roberts concluiu. [IFLScience]



quinta-feira, 5 de março de 2015

Conheça as 10 estrelas mais próximas da Terra

1. O Sol
Distância: 8 minutos/luz

Sol
Obviamente, a estrela mais próxima da Terra é a estrela central no nosso sistema solar, nomeadamente o nosso sol. Ele ilumina diretamente a Terra durante o dia e é responsável pelo brilho da Lua durante a noite. Sem o Sol, a vida como a conhecemos não existiria aqui na Terra.

2. Alpha Centauri
Distância: 4,24 anos-luz


Alpha Centauri
Alpha Centauri é na verdade um sistema composto por três estrelas. As estrelas principais no sistema de Alpha Centauri, chamadas de Alpha Centauri A e Alpha Centauri B ficam a cerca de 4,37 anos-luz  da Terra. A terceira estrela, chamada Alpha Centauri C está gravitacionalmente associada à primeiro, mas na verdade está um pouco mais perto da Terra. a 4,24 anos-luz de distância.


3. Estrela de Barnard
Distância: 5,96 anos-luz


Estrela de Barnard
Esta é uma anã vermelha tênue que fica a cerca de 5,96 anos-luz da Terra. No passado os cientistas acreditavam que a estrela de Barnard podia conter planetas ao seu redor, mas as tentativas de detectar tais objetos não resultaram em nenhuma observação. A estrela de Barnard fica situada se na constelação Ophiuchus.

4. Estrela Wolf 359
Distância: 7,78 anos-luz

Estrela Wolf 359

Wolf 359 está muito próxima, localizada a apenas 7,78 anos-luz da Terra, mas é tão fraca que não é visível a olho nu a partir do nosso planeta. É também uma anã vermelha fraca, e está localizada na constelação de Leão. Um fato interessante associado a esta estrela é que ela foi o local de uma batalha épica na série de televisão Star Trek: The Next Generation.


5. Lalande 21185
Distância: 8,29 anos-luz


Lalande 21185

Lalande 21185 fica na constelação da Ursa Maior, e também é uma anã vermelha tênue que, como muitas das estrelas nesta lista, é muito fraca para ser vista a olho nu da Terra. Apesar disso, esta estrela tem suscitado particular interesse nos astrônomos, pois acredita-se que a mesma tem planetas a orbitá-la. No entanto, uma vez que se situa a uma distância de 8,29 anos-luz, não é provável que sejamos capazes de viajar para lá nas nossas vidas.

6. Sirius (α Canis Majoris)
Distância: 8,58 anos-luz


Sirius
O sistema binário de estrelas Sírius, composto por Sirius A e Sirius B está localizado a cerca de 8,58 anos-luz da Terra, nomeadamente na constelação de Canis Major. Mais comumente conhecida como a Estrela do Cão, a produção combinada de ambas as estrelas fazem de Sirius a estrela mais brilhante no céu. No entanto, tecnicamente Sirius B não é uma estrela, mas um remanescente estelar. Especificamente, é uma anã branca.

7. Luyten 726-8
Distância: 8,73 anos-luz


Luyten 726-8
Localizado na constelação de Cetus, Luyten 726-8 (também conhecida como Gliese 65) é um sistema estelar binário que fica a 8,73 anos-luz da Terra. Luyten 726-8B é também conhecida sob a designação de estrela variável UV Ceti, sendo o arquétipo para a classe de estrelas de flare.

8. Ross 154 (V1216 Sagittarii)
Distância: 9,68 anos-luz


Ross 154
A cerca de 9,68 anos-luz da Terra esta anã vermelha é um estrela que pode aumentar o seu brilho de superfície por toda uma ordem de magnitude, em questão de minutos, e depois reverter rapidamente aos seus níveis normais. Está localizada na constelação de Sagitário é uma vizinha próxima da estrela de Barnard.

9. Ross 248 (HH Andromedae)
Distância: 10,32 anos-luz


Ross 248
Ross 248, fica a cerca de 10,32 anos-luz da Terra, e está realmente movendo-se tão rapidamente que daqui a cerca de 36 mil anos ela vai assumir o título de estrela mais próxima da Terra (além do nosso Sol). No entanto, ele vai começar se afastar-se novamente e abandonar o título cerca de 9000 anos mais tarde. Esta anã vermelha, é alvo de estudo científico intenso, e a sonda Voyager 2 vai passar a cerca de 1,7 anos-luz da estrela daqui a cerca de 40.000 anos. A estrela está localizada na constelação de Andrômeda.


10. Epsilon Eridani (BD-09 ° 697)
Distância: 10,52 anos-luz


Epsilon Eridani
Epsilon Eridani, fica a 10,52 anos-luz da Terra, localizada na constelação Eridanus. Esta é a estrela mais próxima que pode de ter planetas a orbitar em torno de si. Em termos de percepção visual, é a terceira estrela mais próxima que é visível a olho nu da Terra.
Via Ciência Online

quarta-feira, 4 de março de 2015

A segunda lua da Terra



Todos nós conhecemos a lua. Estamos tão certos de que temos apenas uma que nós nem sequer a demos um nome específico. Chamamos ela só de lua. É o objeto mais brilhante no céu noturno, e astrônomos amadores têm um grande prazer em traçar suas crateras e mares. Até o momento, é o único outro corpo celeste fora a Terra com pegadas humanas.

O que você talvez não saiba é que a lua não é o único satélite natural da Terra. Recentemente, em 1997, nós descobrimos que um outro corpo, chamado Cruithne 3753, é um satélite quasi-orbital da Terra. Isto significa simplesmente que Cruithne não gira em torno da Terra em uma bela elipse, da mesma forma como a lua, ou mesmo os satélites artificiais que estão na nossa órbita. Em vez disso, Cruithne transita ao redor do sistema solar interno em uma órbita de “ferradura”.

Nas imagens abaixo podemos ver a órbita de Cruithne. À esquerda, as órbitas de Cruithne e da Terra ao redor do Sol, e à direita, vemos como Cruithne é visto da Terra, em sua órbita conhecida como "ferradura".















Mas por que dizem que a Terra tem duas luas?

A segunda lua da Terra que todos se referem é na verdade o asteróide 3753 Cruithne, que orbita o Sol próximo da Terra. O asteróide 3753 Cruithne tem 5 quilômetros de diâmetro, e foi descoberto em 1986, mas somente no ano de 1997 que sua órbita complexa foi finalmente desvendada.

Como ele tem uma certa interação gravitacional com o nosso planeta, esse asteróide nos acompanha em cada volta ao redor do Sol. O termo técnico de 3753 Cruithne seria "quasi-satelite". Ele tem uma ressonância orbital de 1:1 com a Terra, ou seja, ele leva o mesmo tempo que a Terra leva para completar uma volta ao redor do Sol. Portanto, como ele orbita o Sol e não a Terra, ele não pode ser considerado como lua.




A Terra terá duas luas

Ainda de acordo com simulações de computador, daqui a 5.000 anos, o asteróide Cruithne deverá alterar sua órbita ao redor do Sol e então passará a orbitar o nosso planeta. Ou seja, ao que tudo indica, a Terra terá duas luas daqui a 5.000 anos, mas isso não deve durar muito, uma vez que os modelos de computador também mostram que Cruithne orbitará a Terra por apenas 3.000 anos, e depois, voltará a orbitar o Sol novamente.

As luas temporárias da Terra


Em março de 2012, astrônomos da Universidade de Cornell publicaram um estudo sugerindo que asteróides que orbitam o Sol podem temporariamente orbitar a Terra. Eles também disseram que na verdade, a Terra geralmente tem mais de uma lua, o que chamam de "mini luas". Essas mini-luas têm diâmetros de alguns metros, e geralmente orbitam a terra por um período muito curto, cerca de 1 ano, e depois passam a orbitar o Sol novamente.

No ano de 2006, astrônomos da Universidade do Arizona descobriram uma mini-lua orbitando a Terra. Conhecida como 2006 RH120, ela tinha o tamanho de um carro. Essa mini-lua orbitou a Terra por menos de um ano após sua descoberta, e depois voltou a orbitar o Sol novamente.


Mas não há risco de colisão: a maior aproximação de Cruithne fica a cerca de 40 vezes a distância da Lua.   

Fonte: Earthsky / Wikipedia

O dia em que o Universo sorriu pra nós!



Telescópio Hubble avista um grande 'rosto sorridente' no Universo. O que é isso?


O Universo está sorrindo hoje! Ou pelo menos é isso que mostra uma foto recente feita pelo grande Telescópio Hubble. Sabe aquele típico desenho smile que todo mundo conhece? Só faltou a famosa placa com o dizer: "Sorria! Você está sendo filmado". Claro que neste caso, quem foi "filmado" foi esse grande "smile cósmico"!

O Telescópio Espacial Hubble tirou uma foto do aglomerado de galáxias SDSS J1038 + 4849. Dois pontos brilhantes desse aglomerado parecem os olhos, outro o nariz, e as linhas curvas de luz criam a boca e o contorno do suposto rosto. Olhando na direção certa (que é o nosso caso), esse aglomerado de galáxias se apresenta como um grande rosto cósmico sorrindo para as lentes do telescópio espacial mais famoso da história.


Decifrando o smile cósmico

rosto gigante foi visto no Universo

Imagem feita pelo Telescópio espacial Hubble mostra o grande
aglomerado de galáxias SDSS J1038 + 4849, que formam um desenho
muito parecido com o famoso smile, rosto sorridente. Na verdade, é
um fenômeno conhecido como lente gravitacional que criou
esse efeito conhecido como pareidolia.
Créditos: Hubble / NASA / ESO



Na realidade, os dois "olhos" são duas galáxias distantes, e as linhas curvas são luzes dobradas pela gravidade em torno do aglomerado de galáxias, efeito conhecido como lente gravitacional.

A teoria geral da relatividade de Einstein mostrou que objetos massivos podem realmente dobrar o espaço ao seu redor. Quando a luz passa através desta região do espaço, ela faz uma curva, e pode ser redirecionada, ampliada ou distorcida, como se tivesse passado através de uma lente gigantesca.

Os aglomerados de galáxias são objetos de grande massa no Universo, e podem criar fortes efeitos de lentes gravitacionais, segundo um comunicado da equipe de colaboração do Hubble e da Agência Espacial Européia.

Para vermos esse rosto cósmico, o aglomerado de galáxias e as fontes de luz distantes estão perfeitamente alinhadas com o Hubble, e como resultado, podemos observar um "anel de Einstein", em que a luz do objeto mais distante se espalha ao longo de uma trajetória circular, criando esse belo sorriso como sua borda em torno da face.


Fonte: Space / ESO / Hubble / NASA
Imagens: Hubble / NASA / ESO

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Série Origens: Origens do Universo

Série apresentada pelo jornalista Michelson Borges sobre Criacionismo. Programa 1
Produzido pela FADMINAS - Faculdade Adventista de Minas Gerais.



segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Impressionante: Galáxia Andrômeda como nunca vista antes

A maior imagem já feita de Andrômeda, a nossa galáxia vizinha. 1,5 bilhões de pixels, 4,3 GB de imagem e uma estonteante noção de que o universo é imenso. A imagem é tão grande que foi melhor transformá-la em vídeo.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Como seria o nosso céu se Júpiter estivesse na distância em que a Lua está?

Resposta:


Certamente a vida como a conhecemos deixaria de existir.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Universo de Kepler: Há mais planetas do que estrelas em nossa galáxia

Astrônomos estimam que a Via-Láctea contêm mais de 400 bilhões de estrelas e graças à missão Kepler, podemos estimar que todas as estrelas em nossa galáxia tem em média 1,6 planetas em suas órbitas. 

Assista ao vídeo e veja o Novo Universo que a Kepler nos proporcionou.


Com seria ver o Sol em Plutão?


Um artista patrocinado por astrônomos europeus colheu dados do Observatório Astronômico Europeu do Sul (ESO) para compor o que seria um dia ensolarado em Plutão, planeta 40 vezes mais distante do Sol do que a Terra.

Graças à enorme distância, em Plutão o sol seria 1000 vezes menor do que é visto por nós. Sabe-se também que o planeta de um quinto do tamanho do nosso tem a superfície, de -220 ºC, coberta por manchas de metano congelado e é rodeado por uma atmosfera nebulosa também de gás metano.

O artista teve auxílio dos cientistas para estudar cuidadosamente o planeta antes de produzir, em computador, uma paisagem de Plutão. Depois de pronto, o vídeo acabou por deixar os astrônomos surpresos. “É fascinante pensar que somos capazes de medir e reproduzir com precisão os traços de um planeta distante e muito menor do que o nosso”, disse um dos diretores do Observatório, Hans-Ulrich Kaufl.

Confira vídeo abaixo:



terça-feira, 18 de novembro de 2014

Todos os outros planetas do sistema solar caberiam no espaço entre a Terra e a lua



Aqui está um fato interessante que você talvez nunca imaginou ou parou para pensar: dá para colocar todos os 7 outros planetas do sistema solar no espaço que há entre a Terra e a lua.A distância máxima entre a Terra e seu satélite é de 405.500 km. O diâmetro equatorial de Mercúrio é 4.879 km, Vênus tem 12.104 km, Marte 6.792 km, Júpiter 142.984 km, Saturno 120.536 km, Urano 51.118 km e Netuno 49.528 km. Somando tudo, dá 387.941 km.

Claro que esta conta só funciona perto do apogeu lunar porque, em média, a distância entre a Terra e a lua é de 384.400 km. No perigeu, a lua está a “meros” 363.300 km.Aposto que você não sabia que cabia tanta coisa entre a lua e a Terra.
Via  [Gizmodo, OBA, Nasa]

domingo, 27 de janeiro de 2013

Astrônomos descobrem galáxia retangular



Uma equipe internacional de astrônomos achou algo quase inacreditável: uma galáxia retangular. “No Universo ao nosso redor, a maioria das galáxias tem uma dentre três formas: esferoidal, disco ou irregular”, comentou o professor Alister Graham da Universidade de Tecnologia de Swinburne, na Austrália, membro da equipe que congrega ainda astrônomos da Alemanha, Suíça e Finlândia. Mas descobrir uma galáxia retangular “é como descobrir uma nova espécie que, à primeira vista, parece desafiar as leis da natureza”. “É uma daquelas coisas que só pode fazer você rir, porque ela não deveria existir, ou, pelo menos, nós não esperávamos que existisse”, disse Graham.

A galáxia retangular, que lembra a lapidação típica de uma esmeralda, foi descoberta durante um rastreio feito pelo telescópio japonês Subaru. Serão necessárias observações adicionais para desvendar o mistério, mas os astrônomos afirmam que seja improvável que essa galáxia seja um cubo. O mais provável, acreditam eles, é que ele lembra um disco inflado visto de lado.

Quanto à explicação do seu formato, a hipótese mais plausível é que ela seja fruto de uma colisão entre galáxias, ainda estando em processo de se “ajeitar” - o único problema é que ela é muito pequena, considerada uma galáxia-anã.

A galáxia retangular, batizada de LEDA 074886, está a 700 milhões de anos-luz da Terra.

(Inovação Tecnológica)

Nota: A criação de Deus nunca deixa de nos surpreender.[MB]

domingo, 16 de dezembro de 2012

Plutão, Ceres, Éris, Haumea, Makemake, Ceres

Você deve ter aprendido na escola que existem nove planetas no sistema solar: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão. Pelo menos era isso o que os professores ensinavam desde a década de 1930.
Mas as coisas mudaram há quase cinco anos. O pobre e pequeno Plutão deixou de ser considerado um planeta, e os cientistas juram que não é nada pessoal.
É que em 2006, a União Astronômica Internacional (UAI) rebaixou Plutão a recém-criada categoria de “planeta anão”, depois de terem sido descobertos vários corpos orbitando o sol, tão distantes quanto Plutão – Éris, em particular, que parecia ser maior do que o antigo nono planeta do sistema solar.
Com isso, a UAI criou uma nova definição de “planeta”: um corpo que circunda o sol, sem ser satélite de nenhum outro objeto, grande o suficiente para ser arredondado pela sua própria gravidade (mas não tão grande para sofrer fusões nucleares, como uma estrela) e que tenha expulsado a maioria dos outros corpos que orbitam a vizinhança.
Como Plutão divide seu espaço orbital com muitos outros objetos do Cinturão de Kuiper – o anel de corpos gelados além de Netuno – ele não satisfaz as características de um planeta. Portanto, ele passou a ser recentemente classificado como um planeta anão, que tende a ser menor do que os verdadeiros planetas e não podem “limpar a vizinhança” como eles.
Centenas, ou até milhares, de corpos do sistema solar podem, eventualmente, entrar na lista de planetas anões, mas a UAI reconhece oficialmente apenas cinco: Ceres, Plutão, Haumea, Makemake e Éris. Confira aqui um breve tour espacial sobre esses cinco pequenos planetas anões.
Plutão: o excluído

Plutão foi descoberto em 1930 pelo americano Clyde Tombaugh, como parte da busca pelo mítico “Planeta X”, que imaginavam que estaria perturbando a órbita de Urano.
Embora o planeta anão seja relativamente pequeno, quando ele foi descoberto os astrônomos acreditavam que ele tinha pelo menos o tamanho da Terra. Agora os cientistas sabem que ele tem 2.352 quilômetros de diâmetro – menos de 20% do tamanho de nosso planeta, e apenas 0,2% da massa da Terra.
Plutão tem uma órbita extremamente elíptica que não está no mesmo plano que as órbitas dos oito planetas oficiais. Em média, o planeta anão cruza em torno do sol a uma distância de 5,87 bilhões de quilômetros, e demora 248 anos para completar um circuito.
Como fica muito longe do sol, Plutão é um dos lugares mais frios do sistema solar, com temperaturas da superfície oscilando em torno de -225° C.
Plutão tem quatro luas conhecidas: Caronte, Nix, Hydra e um minúsculo satélite recém-descoberto chamado de P4. Enquanto Nix, Hydra e P4 são relativamente pequenos, Caronte tem cerca de metade do tamanho de Plutão. Por causa do tamanho de Caronte, alguns astrônomos tratam Plutão e Caronte como um planeta anão duplo, ou um sistema binário.
Plutão é um corpo muito difícil de estudar por sua distância, mas os cientistas acreditam que o planeta anão tem cerca de 70% de rocha e 30% de gelo – a superfície é coberta predominantemente por gelo de nitrogênio. O planeta anão tem uma fina atmosfera, composta de nitrogênio, metano e monóxido de carbono.
Os mistérios que guardam Plutão poderão ser desvendados em alguns anos. Isso porque a sonda New Horizons, da NASA, vai fazer um voo rasante lá em julho de 2015.
Éris: o encrenqueiro

Éris foi descoberto em 2005, e foi o corpo que estimulou a UAI a tirar Plutão da lista de “planetas” e criar a categoria “planeta anão”, um ano depois.
A decisão permanece controversa ainda hoje, tornando o nome de Éris mais do que apropriado: Éris é a deusa grega da discórdia, que despertou o ciúme e a inveja entre as deusas, levando à Guerra de Tróia. A única lua conhecida de Éris não deixa por menos: é a Dysnomia, nome da filha da deusa, caracterizada pelo espírito da anarquia.
Éris tem praticamente o mesmo tamanho de Plutão, mas tem 25% mais massa, o que sugere que Éris tenha consideravelmente mais rocha (e menos gelo). No entanto, as superfícies dos dois planetas anões parecem similares, compostas principalmente por gelo de nitrogênio.
Como Plutão, Éris tem uma órbita extremamente elíptica, e é ainda mais distante, ficando em média a 10,1 bilhões de quilômetros de distância do sol – e levando 557 anos para completar uma volta em torno dele.
Haumea: o excêntrico

Haumea – um habitante do Cinturão de Kuiper que orbita um pouco além de Plutão – foi descoberto em 2004 e é um dos mais estranhos objetos do sistema solar.
Haumea tem cerca de 1.931 quilômetros de diâmetro, o que o torna quase tão grande quanto Plutão. Entretanto, ele tem apenas um terço da massa de Plutão, em parte porque não é esférico. Em vez disso, Haumea tem a curiosa forma de uma gigante bola de futebol americano.
O planeta anão completa uma rotação em menos de quatro horas, sendo um dos corpos com maior velocidade de rotação do sistema solar. Essa super rotação é responsável pela forma incomum de Haumea.
Haumea foi nomeado em homenagem a deusa havaiana do parto, e tem duas luas conhecidas: Hi’iaka e Namaka. As luas têm nomes de duas das filhas da deusa.
Os cientistas descobriram recentemente que 75% da superfície de Haumea é coberta por gelo de água cristalina, semelhante ao material que você encontra dentro do seu congelador. Haumea faz uma volta completa em torno do sol a cada 283 anos.
Makemake: o misterioso

Makemake foi descoberto em 2005. O tamanho do planeta anão ainda não é conhecido com clareza pelos astrônomos, mas eles acreditam que deva ter cerca de três quartos do tamanho de Plutão. É, portanto, provável que o Makemake seja o terceiro maior planeta anão, ficando apenas atrás de Éris e Plutão.
Makemake orbita o sol com um pouco mais de distância do que Plutão, a cerca de 6,85 bilhões de quilômetros, e completa uma órbita a cada 310 anos, ou algo próximo a isso.
Makemake é o segundo objeto mais brilhante do Cinturão de Kuiper (depois de Plutão), e pode ser visto de um telescópio amador. Como Haumea, Makemake recebeu o nome de uma divindade polinésia – neste caso, o criador da humanidade e o deus da fertilidade no panteão dos rapanui, o povo nativo da Ilha de Páscoa.
Como Plutão e Éris, Makemake parece ter uma cor avermelhada no espectro de luz visível. Os cientistas acreditam que sua superfície é coberta por uma camada de metano congelado, e ainda não foi observada nenhuma lua no mundo distante.
Ceres: o rei do cinturão de asteróides

Ceres é o único planeta anão não encontrado no frio e distante Cinturão de Kuiper. Em vez disso, ele orbita o cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter, completando uma volta em torno do sol a cada 4,6 anos.
Ceres é de longe o maior objeto no cinturão de asteróides, compondo cerca de um terço da massa do cinturão. Ao mesmo tempo, com 950 quilômetros de diâmetro, é o menor planeta anão conhecido. Ele foi nomeado em homenagem a deusa romana da colheita e do amor materno.
Como Ceres está muito mais perto da Terra do que os outros planetas anões, ele foi descoberto muito antes dos outros, em 1801. Muitos astrônomos consideravam Ceres um planeta de verdade. Isso mudou quando ficou claro que Ceres era apenas um dos muitos corpos zunindo pelo espaço no cinturão de asteroides.
É pensado que Ceres seja diferenciado por abrigar um pouco de água – os cientistas acreditam que ele tem um núcleo rochoso cercado por um manto de gelo. Alguns pesquisadores acreditam que um oceano de água líquida possa existir abaixo da superfície de Ceres.
Os cientistas e o mundo vão passar a compreender o funcionamento de Ceres a partir de quatro anos, quando a sonda Dawn da NASA – que atualmente está orbitando Vesta, o segundo maior habitante do cinturão de asteróides – chegará a Ceres para realizar um estudo detalhado sobre o planeta anão. [LiveScience]

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Via Láctea é um grão de areia perto da maior galáxia encontrada!


Não é novidade que a Terra (ou seja, nós) fica em uma galáxia chamada Via Láctea. Também não é novidade que essa galáxia é enorme – precisamente, tem cerca de 100.000 anos-luz de diâmetro.
Caso você esteja se perguntando, um ano-luz equivale a aproximadamente 10 trilhões de quilômetros. Aham. Para colocar os números em perspectiva, pense na Voyager 1, a sonda da NASA com a maior capacidade de viagem espacial que atingiu o ponto mais distante a partir da Terra até hoje: ela viajou um total de 18,19 bilhões de quilômetros nos últimos 35 anos.
É por isso que com certeza nunca visitaremos IC 1101, que fica na constelação de Serpens, uma enorme galáxia lenticular que reside no centro do aglomerado de galáxias Abell 2029, composto de milhares delas. Ela tem nada mais, nada menos que cerca de 5,5 milhões de anos-luz de diâmetro, e está a mais de um bilhão de anos-luz de distância da Terra.
Finalmente, se você acha o sol um troço gigante – e é -, saiba que ele também é apenas uma estrela de cerca de 100 a 200 bilhões na Via Láctea. E quantas existem em IC 1101? 100 trilhões.

Papa galáxias
A IC 1101 não se tornou a maior galáxia conhecida do universo do dia para noite. O processo provavelmente levou bilhões de anos.
Os cientistas afirmam que galáxias menores tornaram-se atraídas umas pelas outras e colidiram. Este processo, apesar de longo e árduo, acabou criando uma galáxia exponencialmente gigante, cheia de novos materiais e estrelas no processo.


Abell 2029. À direita, imagem ótica, à esquerda, imagem de raios-X.

A galáxia foi observada como parte do programa XMM-Newton Slew Survey Programme. O aglomerado Abell 2029 pode ser visto em raios-X porque está envolto em uma gigantesca nuvem de gás quente. Devido a sua elevada temperatura, ela emite fótons de raios-X.
O aglomerado também está envolto em uma quantidade de matéria escura equivalente a mais de uma centena de trilhões de sóis.
Ao medir com precisão a distribuição da temperatura e da intensidade dos raios-X em Abell 2029, os astrônomos tiveram uma ideia da distribuição de matéria escura na região interna do aglomerado de galáxias.
Os dados de raios-X sugerem que a densidade de matéria escura aumenta suavemente conforme se aproxima da gigante galáxia central. Esta descoberta está de acordo com as previsões dos modelos de matéria escura fria, e é contrária a outros modelos de matéria escura que predizem um nivelamento da quantidade de matéria escura no centro do aglomerado.
Se Abell 2029 for uma amostra representativa do universo, os novos dados indicam que 70 a 90% da massa do universo consistem de matéria escura fria – partículas misteriosas, “sobras” de um universo jovem e denso, que interagem umas com as outras e a com matéria “normal” apenas através da gravidade.
A matéria escura fria recebeu o seu nome a partir da suposição de que suas partículas estavam se movendo lentamente quando galáxias e aglomerados de galáxias começaram a se formar. A natureza exata dessas partículas é ainda desconhecida.
Via [Chandra, XMM, Astounde]

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Planeta coberto de diamante é duas vezes maior do que a Terra



O exoplaneta “55 Cancri e” gira em torno de uma estrela, assim como a Terra gira ao redor do sol. Mas, ao invés de água, o planeta é coberto por carbono, na forma de diamante e grafite.
Um diamante nada modesto, por sinal: o raio de 55 Cancri e é o dobro da Terra, e sua massa é oito vezes maior que o nosso planeta. Pelo menos um terço da massa do planeta é feito de diamante.
Essa foi a primeira vez em que astrônomos identificaram um planeta feito de diamantes que está em torno de uma estrela semelhante ao sol (esse não é o único planeta coberto por diamantes conhecido).
A rotação do planeta brilhante é fundamentalmente diferente do nosso, entretanto. Ele completa a volta ao redor de sua estrela em 18 dias, em contraste com os 365 dias da Terra.
Esse exoplaneta fica a 40,3 anos-luz de distância da Terra e orbita a estrela 55 Cancri, que é visível a olho nu, na constelação de Câncer.
Nem se pudéssemos chegar perto desse planeta poderíamos encostar no diamante, pois a temperatura média no local é de 5100 °C. Pesquisadores acreditam que 55 Cancri e não tem nada de água, e parece ser composto de ferro, carboneto de silício e silicatos, além do carbono. 
Via[DailyMail/MSN/Reuters]

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Uma belíssima rosa espacial!


Há cerca de 40 mil anos, a supernova Simeis 147 (também catalogada como Sh2-240) entrou em colapso e deixou esta bela nuvem de gás, fotografada pela NASA usando filtros especiais, já que, a olho nu, é difícil perceber o brilho da “rosa espacial”.


O remanescente de supernova tem uma idade estimada em cerca de 40.000 anos, ou seja, a luz da enorme explosão estelar chegou pela primeira vez na Terra há 40.000 anos. A catástrofe cósmica também deixou para trás uma estrela de nêutrons ou pulsar, tudo o que resta do núcleo da estrela original.
À direita na imagem dá para ver também a brilhante estrela Elnath (Beta Tauri), que fica em direção à fronteira das constelações de Touro e Auriga.

[NASA]

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