Insectos conhecidos como alfaiates ("aranha-d'água" ou "insecto-Jesus" no Brasil, "water strider" nos EUA) passam a sua vida a deslizar suavemente por cima das superfícies das correntes. Cientistas da China descobriram algumas especificações arquitectónicas que se ajustam de modo perfeito nos pêlos que se encontram nas pernas do pequeno insecto e que lhe permitem caminhar sobre a água.
Os insectos são normalmente menores que 15mm, mas a menos que os pêlos nas suas pernas, com o nome de "setae", sigam uma fórmula particular especificando o comprimento, o espaçamento, e o ângulo de colocação, mesmo criaturas assim pequenas afundar-se-iam.
O professor Huiling Duan da Universidade de Pequim, autor-sénior do relatório publicado no "Proceedings of the Royal Society A", disse o seguinte à "ABC Science"
De facto, a repelência de água por parte das superfícies peludas depende do tamanho, do espaçamento, e da orientação dos cabelos à micro-escala. (1,2)
De que forma, portanto, é que as setae das pernas dos alfaiates se comparam com o arranjo ideal? Segundo a "ABC Science":
Eles apuraram que o espaçamento dos pêlos das pernas dos alfaiates, e os pêlos nas asas das moscas, encontram-se optimizadas de modo a que os pêlos fiquem suficientemente juntos uns dos outros para impedir que penetre a superfície aquática durante o impacto, mas não perto o suficiente para se tornem ineficientes. (2)
Agrupar as setae juntas iria causar a que as pernas do insecto se fixassem de maneira demasiado forte na superfície da água quando este as tentasse levantar durante a locomoção. Consequentemente, o espaçamento entre cada setae individual está feito de maneira perfeita - não demasiado longe, o que causaria a que o alfaiate se afundasse, mas também não demasiado perto, o que causaria a que ele não se movimentasse.
O que dizer das outras especificações das setae?
Não só os pêlos se encontram espaçados e maneira perfeita, como têm o ângulo e o tamanho perfeito para balançear os requerimentos da gravidade, a solidez estrutural, e a força capilar. Os pesquisadores escreveram o seguinte no "Proceedings":
A nossa análise deixa bem claro que as setae que se encontram sobre as pernas dos alfaiates ou sobre as asas de alguns insectos encontram-se num estado geométrico optimizado.
Dito de outra forma, não há forma deste design ter sido feito de maneira mais optimizada de acordo com as necessidades funcionais.
Quando tentam explicar o design sem se referirem ao Designer, os evolucionistas têm perante si uma tarefa complicado visto que estas três especificações - tamanho, ângulo e espaçamento - tinham que ocorrer ao mesmo tempo de modo a que o alfaiate não se afundassem e morressem.
Nós somos sempre capazes de ver engenharia intencional sempre que observamos a construção de máquinas com múltiplas especificações simultâneas - tal como no caso dos carros, dos aviões, e dos barcos. Porque é que as coisas têm que ser diferentes no caso destes insectos maravilhosos?
~ http://goo.gl/E3Y4lu
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Como forma de podermos usar o argumento de design de forma cientificamente válida, temos que saber enquadrá-la dentro dum argumento com pressupostos válidos.
1. Todos os sistemas cujas origens tenham sido observadas possuidoras da característica X são obra de design.
2. As formas de vida têm a característica X.
3. Com base no que sabemos, é válido fazer uma inferência para o design para as formas de vida porque a característica X só é encontrada em obras de design.
A força deste argumento pode ser vista nas respostas típicas dos evolucionistas, que tentam desesperadamente mudar o foco de X para o autor de X (embora nada do argumento fale do autor de X e nem faça qualquer alusão a ele ou eles).
Basicamente o que eles dizem é que não se pode fazer uma inferência para o design no que toca as formas de vida porque, segundo eles, primeiro temos que "provar a existência do Designer". Isto é cientificamente falso porque a inferência para o design não depende dos autores (ou do Autor) do design mas sim das propriedades do que se está a analisar.
Conclusão:
A engenharia presente na locomoção de alguns insectos aquáticos claramente aponta para o Designer Supremo (Deus). A interdependência, a mecanização, e o design óptimo destas estruturas claramente refutam o gradualismo evolutivo visto que a afinação do tamanho, do ângulo e do espaçamento tinham que ocorrer simultaneamente - e não gradualmente - para que o sistema funcionasse.
A ciência, quando interpretada longe dos constrangimentos anti-Bíblicos, está claramente do lado do Criacionismo.
Eu [Deus] fiz a terra, o homem e os animais que estão sobre a face da terra, pelo Meu Grande Poder e com o Meu Braço Estendido, e a dou àquele que Me agrada em Meus Olhos. Jeremias 27:5
Referências:
1. Xue, Y., et al. Enhanced load-carrying capacity of hairy surfaces floating on water. Proceedings of the Royal Society A. Published online before print, March 5, 2014.
2. Nogrady, B. Leg hairs hold secret to walking on water. ABC Science. Posted on abc.net on March 5, 2014, accessed March 18, 2014.
Darwinismo
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